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Compreender, tanto em separado quanto em conjunto, como as

tecnologias atuais funcionam:

O papel de cada uma delas é bem específico, mas utilizam a


mesma matéria-prima: os dados. Podemos traçar um fluxo de
análise, onde inicialmente as tecnologias em nuvem são
utilizadas para coletar, processar e armazenar os dados. Em
seguida, com esses mesmos dados, podemos avaliar uma aplicação
de machine learning para que a máquina possa ter a capacidade
de tomar decisões e atitudes automatizadas, porém inteligentes.
Porém, apesar desses dados serem úteis e disponíveis, temos que
nos preocupar com duas questões: a segurança desses dados e as
implicações legais que o uso deles pode trazer.
Avaliar como usar cada um dos recursos disponíveis:

Apesar de ser considerada uma 'nuvem de oportunidades', a


computação em nuvem tem regras, métricas, modos, tipos e formas
de operação, leis e regras que condicionam o usuário a
selecionar, não somente o serviço que precisa, mas a forma de
utilização. Por exemplo, caso o cliente seja um usuário sem
conhecimentos de programação, ele geralmente será um consumidor
de SaaS (Software como Serviço); porém, se ele for um
desenvolvedor, há a possibilidade de uso de serviços de
infraestrutura ou plataformas de desenvolvimento (IaaS ou
PaaS).

Considerar os ganhos e os riscos de utilização de dados:

Com as possibilidades que a nuvem tem de captar os dados e as


capacidades do Machine Learning, a evolução de processos pode
ganhar proporções nunca antes imaginadas. Aplicações podem ser
pensadas em praticamente todos os setores da indústria. Porém,
há a necessidade de cálculos de riscos, pois a LGPD tem o
objetivo de proteger os direitos daqueles que são os
proprietários dos dados.

Entender a relevância das tecnologias vigentes e vindouras:

É um fato: em linhas gerais, podemos acessar nossos dados e


serviços onde estivermos e quando quisermos. Esse fato foi
impulsionado com as tecnologias que demonstramos neste curso,
onde os últimos 20 anos foram de ampla utilização e expansão
das mesmas. O que vem impulsionando outras tecnologias que
conectam com as que foram discutidas no curso, como IoT
(Internet of Things), por exemplo (explicado na sequência).
Onde apresentamos alguns exemplos da utilização desta
tecnologia que já domina o cenário empresarial.
Internet das Coisas (IoT) é um conceito que se refere à
interconexão de dispositivos físicos, objetos e sistemas por
meio da internet, permitindo que eles coletem e troquem dados,
tomem decisões e interajam com o ambiente ou outros
dispositivos sem intervenção humana direta. Em essência, a IoT
envolve a criação de uma rede de objetos 'inteligentes' que
podem coletar, processar e transmitir informações para melhorar
a eficiência, a automação e a tomada de decisões em diversas
áreas da vida cotidiana e em várias indústrias.

Aqui estão alguns exemplos de aplicação da IoT:

1. Casa Inteligente (Smart Home): Dispositivos como


termostatos, lâmpadas, eletrodomésticos e sistemas
de segurança podem ser conectados à internet e
controlados remotamente por meio de aplicativos
móveis. Por exemplo, um termostato inteligente pode
ajustar automaticamente a temperatura da casa com
base nas preferências do usuário e nas condições
climáticas locais.

2. Saúde e Bem-Estar: Dispositivos de monitoramento de


saúde, como smartwatches e sensores vestíveis, podem
coletar dados vitais, como frequência cardíaca e
nível de atividade física, e enviá-los para
aplicativos que auxiliam no acompanhamento da saúde
pessoal.

3. Agricultura de Precisão: Sensores em máquinas


agrícolas e no solo podem coletar informações sobre
umidade, temperatura e nutrientes, permitindo que os
agricultores tomem decisões informadas sobre
irrigação, plantio e colheita.

4. Cidades Inteligentes: Sensores de tráfego,


iluminação pública e gerenciamento de resíduos podem
ser implantados nas cidades para melhorar o tráfego,
economizar energia e otimizar a coleta de lixo.

5. Manufatura Inteligente: A IoT é amplamente usada na


indústria para monitorar máquinas e processos de
fabricação em tempo real, detectar falhas antes que
ocorram e otimizar a produção.

6. Logística e Cadeia de Suprimentos: Sensores em


contêineres de transporte podem rastrear a
localização, a temperatura e a umidade das
mercadorias durante todo o processo de envio,
proporcionando visibilidade e segurança.
7. Setor de Energia: Medidores inteligentes permitem
que empresas de serviços públicos coletem dados
precisos de consumo de energia e melhorem a
distribuição de eletricidade.

8. Ambiente: Sensores ambientais podem ser usados para


monitorar a qualidade do ar e da água, detectar
incêndios florestais e avaliar a poluição.

9. Varejo: Lojas podem usar sensores para rastrear o


comportamento dos clientes e otimizar a disposição
de produtos nas prateleiras com base nas tendências
de compra.

10. Transporte Inteligente: Veículos conectados podem


trocar informações com infraestruturas de tráfego e
outros veículos para melhorar a segurança e a
eficiência nas estradas.

Esses exemplos ilustram como a IoT está transformando uma


variedade de setores, proporcionando benefícios como automação,
eficiência energética, melhorias na qualidade de vida e maior
visibilidade e controle sobre os processos e sistemas. A IoT
tem o potencial de continuar a revolucionar a forma como
vivemos e trabalhamos à medida que mais dispositivos e objetos
se tornam 'inteligentes' e conectados

Conhecer a realidade por trás do serviço:

A nuvem é dita como 'onipotente', contudo não é bem assim. São


necessários datacenters, padronizações, otimizações e
investimentos para que os serviços consigam estar disponíveis,
com o devido foco (seja SaaS, PaaS ou IaaS), acessíveis,
eficazes e eficientes. Vimos que há estudos de uptime que,
quanto mais alto for, mais rigoroso será o processo de projeção
do datacenter (a saber, a evolução de tiers com a norma TIA-
942).

Agora foi possível entender que as estruturas que mantêm o


serviço. Enfim, é uma temática que merece dedicação e estudo
para estar atualizado.

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