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ARQUIVO CONFIDENCIAL DE

INFORMAÇÕES DOS AGENTES:


ANGELO CESARINI

DATA DA PUBLICAÇÃO CONFIDENCIAL: 05/05/2022

Documento oficial pertencente à Ordo Realitas 1


ARQUIVO CONFIDENCIAL DE INFORMAÇÕES DOS
AGENTES: ANGELO CESARINI
DATA DA PUBLICAÇÃO CONFIDENCIAL: 05/05/2022

INFORMAÇÕES PESSOAIS:
Nome: Angelo Cesarini Silveira Gênero: Homem

Idade: 43 anos Nacionalidade: Brasileiro Estado Civil: Viúvo

Aparência e personalidade: Angelo é um homem robusto, grande e intimidador, com ombros largos e
olheiras profundas. Sério na maior parte das vezes, mas consegue ser flexível com sua personalidade muito
bem, agindo de formas diferentes sempre que precisa. Ele é ríspido e direto, mas é sensível a sentir o que o
outro sente. É prático e prestativo, mas péssimo em demonstrar carinho. Mesmo sendo carrancudo, ainda é
frágil em seu interior, pois todos os traumas que percorreram sua vida durante o trabalho na perícia criminal
o deixaram atormentado. Usa óculos quadrados com armação preta, tem cabelos grisalhos e baixos. Na
maior parte das vezes, está de camisa social de cores neutras com as mangas dobradas de forma bem
desleixada até a altura do cotovelo. Tem olhos azuis resplandecentes, que poderiam brilhar se esse brilho não
fosse impedido pela dor. Não usa gravatas, mesmo que goste bastante, pois não sabe dar o nó. Quem fazia
isso era sua esposa, Helena Cavalcante, que morreu de forma trágica.

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HISTÓRIA E ANTECEDÊNCIA
DATA DO RELATÓRIO: 03/05/2022, 17:34.

Documento de relato da vida do agente até o momento do seu primeiro contato com o Paranormal, contado do
ponto de vista do próprio.

Eu, Angelo Cesarini, nasci dia 22 de novembro de 1978, em Florença, na Itália. Minha mãe italiana,
Gaia Cesarini, se casou com meu pai brasileiro, Leonardo Silveira, e juntos me criaram em um subúrbio na
região mais pobre de Florença, num casebre situado em uma das clássicas vielas minúsculas que eram
bastante numerosas naquela época. Isso foi o que aconteceu por mais ou menos três anos, pois quando eu
estava perto de completar quatro anos, me mudei pro Brasil com meu pai, que conseguiu acesso a minha
guarda unilateral por um motivo que até hoje não sei ao certo. O motivo da separação dos meus pais e da
nossa mudança para o Brasil sempre foi um tópico sensível de conversa entre nós dois, e ele jamais passou
falar mais do que um simples “sua mãe não era uma boa pessoa”. Tenho poucas lembranças da minha mãe,
até porque era quase impossível para ela viajar para me visitar, já que era apenas a isso que ela tinha direito.
Cresci numa cidade interiorana no Paraná por grande parte da minha vida, e mesmo meu pai não tendo o
melhor dos empregos e vivendo dia após dia com a luta de ter que cuidar de mim sozinho, tive uma vida
digna e tive acesso a regalias que nunca imaginei que teria. Não éramos ricos, mas meu pai sempre
conseguiu manter uma estabilidade financeira para garantir felicidade a nossa família, até porque éramos
apenas ele e eu. O tempo parece que passou mais depressa aqui. Sinto que vivi a maior parte da minha vida
na Itália, mesmo que apenas 10% dela tenha se passado lá. Cresci, e passei a desejar mais e criar novas
ambições e sonhos. Foi então que, com 19 anos, logo após passar numa faculdade de Ciências Forenses, me
mudei para a capital do estado de São Paulo em busca de emprego, estudo e uma vida grandiosa e cheia de
novidades a cada segundo. Bom, no fim foi isso que eu consegui, mas não da forma que eu esperava.

No dia 22 de novembro do mesmo ano, 1998, alguns amigos que fiz na faculdade me deram uma
festa de 20 anos numa discoteca no centro da cidade, e lá conheci a mulher que no futuro seria minha amada
esposa: Helena Cavalcante. Ela era a mais pura perfeição, o esplendor da obra mais resplandecente que Deus
haveria de criar. Nunca tinha olhado para ninguém da mesma forma que olhava para Helena, e tinha certeza
que uma oportunidade como essa não era um acaso do destino. Conversei com ela aquela noite, e uma
conversa se transformou em horas de ligação no telefone fixo, que se transformaram em encontros
românticos em lanchonetes por toda a cidade, onde ocorriam abraços que evoluíram para beijos e mais tarde,
estávamos namorando. Tudo aconteceu tão rápido e tão certo que não teria como ter mais certeza que era
aquela que eu desejava passar o resto da minha vida ao lado. Namoramos por nove anos, pedi-a em
casamento e concluímos a cerimônia no dia 15 de março de 2008. Aquele definitivamente foi o melhor dia
da minha vida. A essa altura do campeonato, minha vida nunca esteve melhor. Estava casado, com um
relacionamento estável, formado em Ciências Forenses e Perícia Criminal, trabalhando no melhor Instituto
Criminalístico do país e no processo de construção da minha casa dos sonhos. “Não tem como melhorar”,
pensávamos, mas foi quando esse pensamento surgiu que imediatamente pensamos num argumento contrário
a ele: iríamos tentar ter um filho. Foi no início do ano de 2015 que começamos a pensar na possibilidade e
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fazer as tentativas, mas após muito buscar o sucesso da concepção, nos descobrimos inférteis. Aquele foi o
fim do mundo para Helena, mas nunca fui de desistir. Era nosso sonho ter um filho e criar uma família, e não
ia deixar as probabilidades baixas decretadas pela ciência nos desanimar.

Nesse meio tempo, minha vida profissional só ia pra cima. Eram casos e mais casos, seguidos de um
número surpreendente de conclusões bem sucedidas que frequentemente aumentavam minha reputação e
prestígio naquele ramo. Com o tempo necessário e duradouro, acabei me tornando o agente mais
conceituado daquela instituição, sendo assim o líder principal das missões de campo mais importantes e
perigosas. Pelo fato de ser muito procurado para administrar os casos mais pesados e bizarros, muitas vezes
era atormentado pela capacidade do ser humano de fazer o mal, e mesmo vendo de tudo, em cada caso novo
eu ainda conseguia me chocar com a incerteza absurda das atitudes que o homem pode levar a escolher fazer
pelos motivos mais questionáveis possíveis. Isso arruinou o meu psicológico num nível considerável, e
passei a ter problemas em pensar direito depois dos traumas que meu próprio sonho de vida me
proporcionou.

No início de 2021, minha amada descobriu sua gravidez. Ficamos infinitamente felizes, depois de
mais de cinco anos tentando finalmente agora tudo estava caminhando para um resultado. Descobrimos que
era uma menina, que decidimos dar o nome de Sarah, em homenagem a mãe de Helena que foi de suma
importância para o seu desenvolvimento pessoal e a construção da mulher que ela se tornou. Foi uma
gravidez tranquila e saudável, pelo menos pelos primeiros cinco meses.

ORIGEM E EXPERIÊNCIA DETALHADA


DATA DO RELATÓRIO: 03/05/2022, 18:56.

Documento de relato do primeiro contato de Angelo Cesarini com o Paranormal contado do ponto de vista do
próprio.

Como o perito criminal renomado que era, fui chamado para a linha de frente de um caso intrigante:
varias mulheres estavam desaparecendo sem motivo aparente nas ultimas três semanas. Enquanto
investigava o caso, descobri que era uma espécie de culto bizarro que sequestrava mulheres para fazer
experiências estranhas. Fui a fundo e descobri alguns locais onde as mulheres eram levadas, e cheguei a
prender alguns dos malditos que dedicavam suas vidas para cometer essa atrocidade. Mas, ao que tudo
indicou, eles não gostaram muito da minha intervenção. Através da coleta de informações sobre o caso,
cheguei à conclusão que Helena Cavalcante, minha esposa, era uma das mulheres que o culto planejava
capturar como forma de vingança, e isso me atormentou.
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Decidi que iria levar Helena a cidade distante que seus pais moravam, para que sua integridade fosse
preservada. Pois além dela ser a pessoa mais importante da minha vida, ela também continha em si a
segunda pessoa mais importante da minha vida: nossa filha. Não contei pra ela, nem planejava contar pros
seus pais. Inventei uma desculpa: fui promovido a uma missão internacional temporária e iria ter que viajar
com frequência por muitos lugares diferentes, por isso resolvi que seria melhor deixa-la num lugar fixo e
seguro enquanto eu concluía esse caso.

Aluguei um carro diferente, para caso os cultistas estivessem me rastreando de alguma forma, e caí
na estrada. Só que o inesperado aconteceu.

No meio do caminho, de alguma forma nosso carro foi parado por vários homens com capas de chuva
amarelas ensanguentadas que continham em seus rostos feições desvairadas. Eram muitos, uma infinidade.
Enquanto uns batiam no carro com pás e marretas enormes para me atordoar, cinco outros homens
quebraram o vidro do passageiro, cortaram o cinto de segurança e puxaram a minha mulher pela janela,
rasgando suas costas pelos cacos que ficaram presos na moldura. Eu tento puxa-la de volta simultaneamente,
mas são cinco contra um e eu não sou muito forte. Eu obviamente perdi e eles levaram Helena, arrastando-a
pelas árvores e pela grama alta que cercava a estrada escura em que eu me encontrava.

Saí do carro desesperadamente, seguindo o rastro de sangue que ficou marcado na grama, agora
esmagada pelos passos pesados dos homens que tinham acabado de puxar uma mulher grávida a força pela
janela de um carro. Enquanto corria, senti mãos me segurarem pelos ombros e, em um piscar de olhos, me vi
preso a dois homens enormes que me levavam cada vez mais adentro a todo o matagal que nos envoltava.
Tentei escapar, me debatendo, mas parecia que quanto mais eu me esforçava, mais eu me sentia incapaz de
me soltar. Até que, aparentemente eles se cansaram do esforço necessário para me manter atrelado aos seus
braços, e com uma pancada na cabeça, apaguei.

Não faço ideia do quanto andamos nem do quão longe estávamos da estrada, mas despertei quando
chegamos a um lago enorme no meio da floresta, com um grande encanamento de esgoto saindo de um
morro próximo. Provavelmente aquilo provinha do sistema de saneamento básico da nossa cidade, e todo o
lago era escuro e contaminado com a água suja que vinha da metrópole mais próxima. Os dois homens me
levaram a um lugar não muito longe, cuja vista do lago era assustadoramente surpreendente. Eles me
imobilizaram, me segurando com muita força nos dois braços com o auxílio de mais dois homens, que me
seguram pelas pernas. Senti um medo que jamais havia sentido em toda a minha vida, e apenas um
pensamento percorria minha mente com insistência: “onde está Helena?”.

Quando de repente, ouvi um grito de desespero de uma voz conhecida. Era minha amada sendo
levada ao centro do lago, amarrada em uma canoa. Temia com fervor o que iria acontecer com ela, pois
certamente não seria algo bom. Quando eles chegaram ao meio do lago, um dos capangas do qual nunca vou
me esquecer amarrou um saco de pano ensanguentado na cabeça da minha esposa, e submergiu seu rosto na
água do rio, como uma tentativa de afogamento brutal. Ela começou a se debater, lutando pela sua vida,
enquanto o homem que a segurava ria descontroladamente de suas falhas tentativas de se desvencilhar das
ataduras que seguravam seus braços e a impediam de se salvar. Nesse momento, sinto uma chama de
adrenalina me possuir com ferocidade e consigo me desprender dos cultistas que estavam me segurando.
Corri como nunca havia corrido antes em direção a Helena, e pulei no lago na esperança de chegar a tempo
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para salvá-la. Enquanto nadava, vi de relance ela parar de se mexer e cair água a fundo, durante o tempo que
os homens voltam à costa com a canoa, como se estivessem finalmente se deliciando com o doce gosto da
vingança.

Assim que finalmente cheguei ao local que minha esposa estava, a água adquiriu uma coloração
diferenciada. O tom que antes era escurecido e mórbido se tornou um vermelho vibrante e cor de sangue, e a
textura da água ficou cada vez mais espessa. Afastei-me do centro pra enxergar a situação melhor, e vi que
todo o lago passou a ser consumido pelo sangue que uma vez fora da pessoa mais importante da minha vida.
Senti como se estivesse morto por dentro. Alguns segundos depois, emergiu em minha frente algo das
profundezas: um bebê. O meu bebê. A criança com a qual sonhei pelos últimos seis anos agora se encontrava
completamente imersa naquilo que parecia um imenso mar de sangue. Talvez por ser literalmente isso, ou
pelo fato de que antes os gritos de agonia da minha amada pareciam preencher o ambiente e o tornar ainda
mais sombrio. Agora eu não ouvia nada, éramos somente eu e a minha menininha ali. Estava completamente
perdido, não sabia como agir. Então chorei e tentei segurá-la em meus braços como não pude fazer com sua
mãe.

Logo depois, como num espasmo de percepção, consegui reparar no que ocorria em minha volta.
Vários homens armados surgindo de dentro da densa floresta capturando e atirando nos assassinos de capa
de chuva, faróis de carros que pareciam se aproximar com agressividade, luzes de lanternas iluminando a
passagem entre as folhas das árvores, e sons de tiros e gritos de ordens vindo de todos os lados.
Aparentemente, um grupo de agentes da polícia ou do exército havia chegado para imobilizar e acabar de
vez com todo o caos que aqueles psicopatas estavam propagando. De início estranhei, já que não havia
chamado reforços, pois tecnicamente não estava a trabalho, e aquele local ainda não tinha sido localizado por
mim e pela minha equipe de investigação do caso. Até que percebi que aquelas pessoas não eram da polícia
ou do exército.

Foi então que imediatamente me lembrei do rosto do homem que matou a minha esposa, e saí do lago
às pressas com uma fúria inabalável e uma sede de matar movida por um ódio inexplicável. Assim que o
achei, me tornei um monstro. Corri em sua direção mais rápido que leão perseguindo sua presa, e ao mesmo
tempo que me encontrei junto a ele, agarrei seu pescoço com tanta força que levantei seus pés do chão. Girei
seu corpo com um impulso que não consigo saber de onde veio, e o joguei com tudo no chão, golpeando
suas costas contra uma pedra próxima. Lembro-me até hoje do som dos ossos de sua coluna quebrando nesse
momento. Seu grito errante de dor era como música para meus ouvidos. Nunca imaginei que sentiria tanta
satisfação em assassinar um homem. Esmurrei seu rosto por tanto tempo que depois que terminei, meus
punhos estavam tão ensanguentados quanto sua face, agora já desfigurada e irreconhecível. Meu corpo todo
estava respingando o sangue daquele que acabara de matar a minha esposa afogada, e que, como forma de
vingança, eu tinha acabado de estraçalhar em pancadas seu crânio por completo. Aquele homem não tinha
salvação, nem seu corpo e muito menos a sua alma, que agora se encontrava a caminho para o fogo eterno do
inferno.

Segundos depois, ouço gritos de terror. Mas, não eram gritos de um ser humano, ou pelo menos um
ser humano vivo. Foi aí então que vi, surgindo no centro do lago, uma figura aterrorizante: uma espécie de
líquido de sangue viscoso e avermelhado que se assemelhava a figura desfigurada de um corpo feminino nu.

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Sua consistência estranha e seu comportamento faziam o liquido parecer ter vida própria, e a forma que ele
se remexia me dá arrepios até hoje. A figura continha dentes extremamente compridos e afiados em volta de
sua boca, dando-lhe uma grande força de mordida que facilmente deceparia um membro humano, além de no
topo da cabeça possuir tentáculos que se assemelhavam a cabelos trançados feitos de vísceras. Em suas mãos
haviam garras longas que ela provavelmente usaria para retalhar suas vítimas se logo depois aquele monstro
não tivesse fugido para o cano enorme de saneamento básico que levava para a cidade. Foi aí que percebi
que provavelmente aquela criatura era a coisa que minha mulher tinha se transformado. Era toda essa
metamorfose o motivo do rio ter ficado vermelho como uma lua sangrenta. Era aquilo que fez com que o
corpo de Helena expulsasse nossa filha daquela forma.

Por algum motivo inexplicável, senti raiva daquele bicho mesmo sabendo que um dia aquilo foi a
pessoa que eu mais amei em todo o mundo. Mas logo depois a raiva se transformou numa tristeza e numa
aversão tão grandes que sabia que nunca mais conseguiria olhar pro rosto de uma criatura como aquela sem
relacionar a Helena e a seu óbito trágico.

Após o escape repentino da criatura pelo cano do esgoto, após a morte dos homens e a contenção dos
restantes, fui chamado por um dos agentes daquela associação estranha para uma conversa importante em
meio a todo aquele caos. Acho que a partir daqui vocês já sabem o que aconteceu, pois foi nesse momento
que me recrutaram para a Ordo Realitas e me motivaram a usar daquela magia bizarra, mas de infinito poder,
para impedir que o mesmo que aconteceu comigo aconteça com outras pessoas inocentes.

Prometi lealdade a Ordem, e vingança a todos os terroristas que abusam do enfraquecimento da


membrana para espalhar o caos e o medo, e que tem como objetivo de vida quebrar cada vez mais a
resistência da barreira que impede aquelas bestas de adentrarem em nossa Realidade, que deve prevalecer.

Olhos sempre abertos, a realidade prevalecerá.

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INFORMAÇÕES DE AGENTE:
Classe: Ocultista Origem: Investigador

Patente: Recruta Exposição Paranormal: 5% Limite de Crédito: Baixo

INFORMAÇÕES DA FICHA:
Atributos:
 Intelecto. Mede seu raciocínio, memória e educação geral. Uma pessoa com Intelecto elevado tem
raciocínio rápido e afiado, conhecimento amplo sobre diversos assuntos e habilidades que envolvem
estudo, como conhecimento científico.
 Força. Determina sua potência muscular e habilidade atlética. Um personagem com Força alta tem
grande capacidade física, seja por predisposição genética, treinamento constante ou modificação
paranormal.
 Agilidade. Define sua coordenação motora, velocidade de reação e destreza manual. Uma pessoa
com Agilidade elevada é rápida e tem movimentos precisos, como um ginasta ou dançarino.
 Presença. Define seus sentidos, força de vontade e habilidades sociais. Um personagem com
Presença alta é atento, determinado e possui boa lábia ou aparência. Pode ser uma figura agradável e
descolada, ou séria e imponente.
 Vigor. Determina mede sua saúde e resistência física. Uma pessoa com Vigor elevado pode ser
grande e robusta, ou simplesmente ter bom fôlego e disposição.

Perícias:

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Habilidades:
 Faro Para Pistas. (poder de origem) Uma vez por cena, quando fizer um teste para procurar pistas,
você pode gastar 1 PE para receber +5 nesse teste.
 Escolhido pelo Outro Lado. (habilidade de ocultista) Você tem o conhecimento e poder
necessários para realizar rituais. Você começa com três rituais de 1º círculo. Sempre que avança de
NEX, aprende um ritual de qualquer círculo que possa lançar.

Armas:
 Faca: Uma lâmina longa e afiada, como uma navalha, uma faca de churrasco ou uma faca militar
(facas de cozinha pequenas causam apenas 1d3 pontos de dano). É uma arma ágil e pode ser
arremessada.
 Bastão: Um cilindro de madeira maciça. Pode ser um taco de beisebol, um cassetete da polícia, uma
tonfa ou apenas uma clava envolta em pregos ou arame farpado. Você pode empunhar um bastão
com uma mão (dano 1d6) ou com as duas (dano 1d8).
 Revólver: A arma de fogo mais comum, e uma das mais confiáveis.
 Cajado: Um cabo de madeira ou barra de ferro longo. Inclui cajado o Bo usado em artes marciais. É
uma arma ágil. Além disso, pode ser usado com Combater com Duas Armas (e poderes similares)
para fazer ataques adicionais, como se fosse uma arma de uma mão e uma arma leve.

Tipo: Indica o tipo de dano causado pela arma. Armas tipicamente causam dano por corte (C), impacto (I),
perfuração (P) ou balístico (B). Certos seres são resistentes ou imunes a certos tipos de dano.

Itens:
 Componentes Ritualísticos de Morte: Ossos, dentes, cinzas, fios de cabelo, cristais pretos,
relógios, galhos secos, folhas secas, plantas mortas, raízes, areia, poeira, Lodo...
 Pé de Cabra: Esta barra de ferro fornece +5 em testes de Força para arrombar portas. Pode ser
usada em combate como um bastão.
 Guia de Investigação (Utensílio): Um livro antigo que foi usado nas primeiras missões da
perícia criminal, que dá dicas e fundamentos básicos sobre investigação. Esse item concede +2 em
testes de Investigação.
 Arpéu: Um gancho de aço amarrado na ponta de uma corda para se fixar em muros, janelas,
parapeitos de prédios... Prender um arpéu exige um teste de Pontaria (DT 15). Subir um muro com a
ajuda de uma corda fornece +5 no teste de Atletismo.
 Balas Curtas: Munição básica, usada em pistolas, revólveres e submetralhadoras. Um pacote de
balas longas dura uma cena.

Limite de Crédito: Baixo. Você tem aprovação para comprar mantimentos básicos como comida, roupas
e remédios. Também pode comprar passagens de transporte público, como ônibus, metrô ou trem, alugar
veículos comuns e usar serviços particulares de transporte, como táxi. Pode se hospedar em acomodações
simples (descanso normal), como pensões e hotéis com três estrelas ou menos. Por fim, pode utilizar
serviços emergenciais como mecânicos ou socorro médico.

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Rituais:

Assinatura do Agente

Assinatura do Jogador

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