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O RAPTO DO PAPAI NOEL

PERSONAGENS:
PAPAI NOEL:
MAMÃE NOELY: (Mamãe Noel)
CHARLOTTE: (Duende)
DILA: (Duende)
FIG: (Duende)
LUNA: (Duende)
SCROGEE: (Vilão)

Dança 1 Abertura
CENA I
DILA: -Ihhh, só ficou eu. Eu e todos vocês né! Oi!!! Sou A duende Dila. Eu sou assistente do papai Noel. Sabe como
é... Isso aqui é uma loucura. Trabalhamos o ano inteirinho, na maior correria aqui na fábrica de brinquedos do papai
Noel, para que no natal, não falte o presente de ninguém. IH! Olha, que são milhares de pedidos todos os dias. E isso
tudo resulta em milhões de cartas todos os meses até o natal. São cartas que chegam de todas as partes do mundo.
Agora mesmo acabaram de chegar mais um montão. Estão vendo? E olha que o papai Noel lê todas as cartas, uma a
uma, com todo carinho e atenção pra não errar nos pedidos. Pois é... É muito trabalho. E olha que os pedidos este
ano triplicaram. Que saber? A nossa satisfação é ver o sorriso de todos na noite de Natal. (Pega o malote de cartas) É
hora de organizar as correspondências... (Separando) Olha! Essa veio dos Estados Unidos... Essa da Alemanha... Essa
da Inglaterra... Essa do Chile... Essa da China... Essa da Índia... Essa do Brasil... São cartas de todas as partes do
mundo. Por acaso... Vocês conhecem a história do papai Noel? Não? Não acredito. Pois bem, então contarei a vocês.
(Entra Mamãe Noel)
MAMÃE NOELY: - Duende Dila!
DILA: - Mamãe Noel!
MAMÃE NOELY: - Que faz aqui? Não vai me dizer que estava fugindo do trabalho...
DILA: - Não. Jamais! Isso nunca, mamãe Noel.
MAMÃE NOELY: - Então o que faz aqui. Não deveria estar na maravilhosa fábrica de brinquedos do papai Noel?
DILA: - Sabe o que é…
MAMÃE NOELY: - O que?
DILA: - É que eu estava aqui separando as correspondências para o papai Noel. Olha só quantas entregaram (Começa
a citar nomes possíveis de crianças)
MAMÃE NOELY: - Menos mal!
DILA: - E também estava aqui conversando com meus novos amiguinhos...
MAMÃE NOELY: - Não é hora de conversa duende Dila...
DILA: - É que era uma conversa muito importante.
MAMÃE NOELY: - Luna e os outros duendes precisam de sua ajuda. A produção na fábrica de brinquedos não pode
parar.
DILA: - Eu sei mamãe Noel.
MAMÃE NOELY: - Temos que trabalhar dia e noite, ou o Natal das crianças este ano será menos alegre. E você não
que quer isso aconteça, quer?
DILA: - Claro que não. Seria muito triste. Nestas cartas estão depositados muitos sonhos.
MAMÃE NOELY: - E por falar em cartas, pode deixar que eu separo. Quanto a você duende Dila, pode voltar a seu
trabalho.
DILA: - Há mamãe Noel...
MAMÃE NOELY: - Que foi dessa vez duende Dila?
DILA: - É o que eu descobri…
MAMÃE NOELY: - O que você descobriu Dila?
DILA: - Que por incrível que pareça todos conhecem o papai Noel.
MAMÃE NOELY: - Mas isso já sabido.
DILA: - Pois é… Conhecem o papai Noel, mas desconhecem a sua história verdadeira e afundo.
MAMÃE NOELY: - Isso é verdade? Mas como isso é possível? Não pode ser...
DILA: - Pois é… Então eu estava aqui pra começar a contra a estes novos amiguinhos a história do papai Noel. Não é
mesmo pessoal?
MAMÃE NOELY: - Temos que dar um jeito nisso!
DILA: - Obá! (Mamãe Noely pega um livro dourado) Mamãe Noel é a melhor contadora de história do mundo.
MAMÃE NOELY: - Pode deixar que eu resolvo esse probleminha... (Mamãe Noel senta-se em uma cadeira, Dila) senta-
se ao chão ao seu lado direito) Dila. (A repreende)
DILA: - Ah, que peninha! É tão bom ouvi-la contra histórias. Mas o trabalho me espera. Tchau! (Sai)
MAMÃE NOELY: - Esse duende!
MAMÃE NOELY: - Então... Vamos a história. A verdadeira história do papai Noel.
- Nicolau... Este é o verdadeiro nome do papai Noel, nasceu na cidade de Patara, na Ásia Menor, ele era muito rico,
filho de nobres e com coração generoso.
Um certo dia um pai que tinha três filhas, não tendo dinheiro para fazer seus casamentos resolveu mandá-las para
uma casa de meninas órfãs, e Nicolau sabendo disso, ficou muito compadecido, então para salvá-las do abandono,
secretamente colocou em três diferentes sacolinhas algumas moedas de ouro, e durante três noites seguidas, foi a
porta da casa daquele pobre pai e lá deixou os saquinhos com as moedas de ouros, um para cada uma. E depois
desse dia, este ato se tornou um gesto de bondade e sempre que alguém precisassem ele sempre estava disposto a
ajudar. E assim foi por muitos anos, até os dias de hoje. E se você acreditar os seus sonhos vão se realizar. É só crer
pra ver!

DANÇA 2
CENA II
(Aparece na janela Fig)
FIG: - Mamãe Noel!
MAMÃE NOELY: - Calma... Fig... Respira.
FIG: - Ufa!
MAMÃE NOELY: - Agora fale.
FIG: - Corri tanto! Que mal consigo falar.
MAMÃE NOELY: - O Que houve Fig?
FIG: - Mamãe Noel acabaram de chegar muitas cartas, são cartas e mais cartas... Um mundo inteiro de cartas.
MAMÃE NOELY: - Que maravilha! Isso é ótimo. É um bom sinal Fig. Isto é a confirmação que muitos ainda acreditam
no papai Noel.
FIG:: - Pois é... São muitas crianças escrevendo para o papai Noel... Veja essa carta... Diz assim no envelope... Olha!
Veio de Santa Claus!
MAMÃE NOELY: - Hei, calma... Deixa eu ver. Não Fig. Santa Claus é o endereço do papai Noel, aqui no Pólo Norte. O
endereço de quem mandou esta carta está aqui atrás. Essa veio do Japão. Vocês desculpem... É que o minha amiga é
muito atrapalhada.
FIG: - É que me confundi mamãe Noel.
MAMÃE NOELY: - Sei. Confusão é consigo mesmo. Há Fig você não está sendo mal-educado?
FIG: - Eu?
MAMÃE NOELY: - É.
FIG: - Por que?
MAMÃE NOELY: - Você chegou... E não disse olá a nossos pequenos amigos.
FIG: - Olá! (Rápido)
MAMÃE NOELY: - Não, assim não. Fig seja mais delicado.
FIG: - É que eu to com vergonha!
MAMÃE NOELY: - Você com vergonha?
FIG: - Pois é, Pois é... Sou tão tímida!
MAMÃE NOELY: - Deixa disso. Somos todos amigos. Vamos Fig... Cumprimente.
FIG: - Então está bem.
MAMÃE NOELY: - Estamos esperando.
FIG: - OOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLÁAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!
MAMÃE NOELY: - Muito bem Fig!
FIG: - Ô, Ô!!!
MAMÃE NOELY: - Que foi?
FIG: - Olha quem vem lá... Vou me mandar! Antes que ela me derrube com suas loucuras

CENA III
(Entra Charlote toda atrapalhada carregando um monte de caixas de presentes de todo o tamanho).
MAMÃE NOELY: - Ai, ai! Charlote é muito atrapalhada. Olha só... Deixou cair todos os presentes.
CHARLOTE: - Deixa que eu arrumo. (Bagunça mais ainda)
MAMÃE NOELY: - Desse jeito não vai sobrar um só presente. Deixa que eu arrumo.
(O telefone toca Charlote não atende)
MAMÃE NOELY: - Atende o telefone (Fala alto)
CHARLOTE: - Hein?!
MAMÃE NOELY: - O telefone...
CHARLOTE: - Ah! Charlote... O telefone! Arô... O que? Comigo ô... (Passa o telefone no rosto) Viu? Sou euzinha, nem
tão linda, nem tão loira... Mas completamente absoluta! Há... Não é comigo que quer falar? Magôo! Ai... Perai...
Deixa eu tirar os óculos escuros que se não, não consigo te ouvir direito. Prontinho! Fala de novo. Sou toda ouvidos.
Adorável como nunca! Ah, sou tão maravilhosa... Mamãe sempre dizia. Ah, desculpe... Me empolguei. Também não
precisa ficar brava. Que falar com quem mesmo? Com quem? Ah entendi... Você que falar com ela... Sei... Mas não
serve eu? Não. Ah... Olha, não tem ninguém aqui com este nome não. Tenta de novo...
MAMÃE NOELY: - Quem era?
CHARLOTE: - Foi engano.
MAMÃE NOELY: - Quem era Charlote?
CHARLOTE: - Era um bruxo.
MAMÃE NOELY: - Bruxo?
CHARLOTE: - Um desses bruxos do mundo desencantado querendo falar com uma tal de mamãe Noel, mas eu como
sou muito sabida fui logo dizendo: que era engano. Aqui não tem ninguém com esse nome... Onde já se viu... Só
pode ser uma dessas bruxas desmiolada com mais de trezentos anos. Ela que tente outra vez, ou pegue sua vassoura
e sai voando a procura...
MAMÃE NOELY: - Charlote...
CHARLOTE: - Aqui!
MAMÃE NOELY: - O que você está vendo a sua frente?
CHARLOTE: - Peraí... Deixa eu pensar! Cadê meu óculos de grau 10, fundo de garrafa. (Pego um óculos) Deixa eu vê...
(Com dificuldades) Não soprem... Há! Já sei. Crianças. Viu como sou muito inteligente e observadora! Um monte de
criancinhas
MAMÃE NOELY: - Não.
CHARLOTE: - Não?
MAMÃE NOELY: - Aqui. Na sua frente.
CHARLOTE: - Há... Bom, já sei... Está de vermelho... Branca de neve!
MAMÃE NOELY: - Charlote...
CHARLOTE: - Chapeuzinho vermelho!
MAMÃE NOELY: - Charlote.
CHARLOTE: - Hei, calma, mais não se irrite. Já sei... Já sei... Você é você. Estou vendo você. (Risos) Crianças aplausos
para mim! Eu mereço.
MAMÃE NOELY: - Todo mundo sabe quem sou eu.
CHARLOTE: - Já disse que você é você.
MAMÃE NOELY: - Crianças digam pra ela quem sou eu. (T) Viu.
CHARLOTE: - Não. Ouvi!
MAMÃE NOELY: - Sou a mamãe Noel.
CHARLOTE: - Eu sei que você é a mamãe Noel. Qualquer um sabe disso. Está vestida como mamãe Noel, fala como
mamãe Noel, é boazinha, e está arrumando os presentes no trenó que está lá fora pro papai Noel entregar. Então
não há dúvida que você seja a mamãe Noel.
MAMÃE NOELY: - Então por que disse que era engano se o telefonema era para mim?
CHARLOTE: - Calma ai... Deixa eu pensar... É que... que... Desculpa...
MAMÃE NOELY: - Você é a confusão em pessoa.
(O telefone toca novamente Charlote corre para atender)
- Alô! Fabrica dos sonhos, residência oficial do Papai Noel! Aqui? É a ajudante inteligentíssima, mega, ultra esperta do
papai Noel! Exatamente! Charlote... Ontem, hoje e sempre, eternamente eficiente e bonita, é claro! Diga... O que
manda! Oh! Ah, sim... A bruxo... Qual sua graça? Não é graça... Sei... Desgraça. Ai credo! Manda... Sei... Foi você que
ligou a pouco. Hellô! Queridinha eu sou atrapalhada, não demente. É lógico que sei. Queria falar com a mamãe Noel.
O que? Quer parar de gritar que está babando no meu ouvido. Há, que nojo! (Pega um lencinho) Continue... Não!
Que disse? Não... Meu Deus!! Meu Deus! Não pode ser. E as criancinhas? Não, não... Hei, moço, menino, homem...
Bruxo! Desligou.
MAMÃE NOELY: - Que foi Charlote? Está pálida feito uma cera.
CHARLOTE: - Meu Deus! Por todas as fadas do reino encantado! E agora, que vamos fazer?
MAMÃE NOELY: - Se não me disser quem estava no telefone...
CHARLOTE: - Eu, mamãe Noel.
MAMÃE NOELY: - Do outro lado.
CHARLOTE: - Você.
MAMÃE NOELY: - Da linha falando com você.
CHARLOTE: - Ah! O bruxo Scrogee.
MAMÃE NOELY: - Bruxo Scrogee?
CHARLOTE: - Pois é... Ele disse que é o mais malvado de todos. Ele sequestrou o papai Noel.
MAMÃE NOELY: - Pelo espírito do Natal! E agora o que faremos?
CHARLOTE: - Não sei! Eu estou sentindo uma falta de ar! Ai meu Deus!
MAMÃE NOELY: - É sua asma! Cadê sua bombinha? (Pega a bombinha) Está melhor?
CHARLOTE: - Agora tô! E agora mamãe Noel?
MAMÃE NOELY: - Já sei... Vou pedir ajuda para a assistente do papai Noel.
CHARLOTE: - Qual?
MAMÃE NOELY: - A duende Luna.
CHARLOTE: - Ah!
MAMÃE NOELY: - Preciso que me ajudem com a frase mágica! Duende Luna!..., “Tenho esperança e sonhar me dá
confiança”!

CENA IV

LUNA: - Alguém me chamou? Aqui estou.


MAMÃE NOELY: - Que bom Duende Luna...
LUNA: - Só que não posso demorar. Tenho que meu trabalho terminar.
CHARLOTE: - Que duende mais apressada!
LUNA: - Sabe o que é?
CHARLOTE: - Como fossemos adivinhar!
LUNA: - É que o papai Noel me pediu pra fazer um brinquedo novo, e está dando um trabalho.
MAMÃE NOELY: - Temos um grande problema para resolver, e precisamos da sua ajuda.
LUNA: - O que foi mamãe Noel? A senhora parece tão triste.
MAMÃE NOELY: - E estou.
LUNA: - Que aconteceu?
CHARLOTE: - Algo terrível!
LUNA: - Então é grave...
MAMÃE NOELY: -
CHARLOTE: - Gravíssimo! Tipo assim...
MAMÃE NOELY: - Deixa que eu explico.
CHARLOTE: - Tudo bem.
LUNA: - Estou curiosa!
MAMÃE NOELY: - O bruxo Scrogee raptou o papai Noel.
LUNA: - E agora mamãe Noel o que faremos?
MAMÃE NOELY: - Precisamos de um plano.
CHARLOTE: - Plano é comigo mesmo! Com sua força e minha inteligência, resgataremos o papai Noel.
LUNA: - Agora seja!
MAMÃE NOELY: - Chega Charlote. O caso é sério, Seríssimo!
LUNA: - Temos que pensar em algo...
(Todos andam de um lado pro outro pensativos)
LUNA: - Ah! (Grita)
MAMÃE NOELY: - Que foi Luna? Alguma idéia?
LUNA: - Não... É minha unha encravada que está doendo!
CHARLOTE: - Ih! (Exageradamente)
MAMÃE NOELY: - Tem um plano?
CHARLOTE: - Calma... Vou lembrar. É que penso tão rápido! Xiiiiiiiiiii... Esqueci.
MAMÃE NOELY: - Temos que pensar em algo... O natal depende disso, e todas as crianças do mundo. Temos que
salvar o papai Noel das garras do terrível Bruxo Scrogee.
LUNA: - Ah! (Grita) (Balança a cabeça) Acho que não dará certo! (Andam de um lado pro outro) Ah! Já sei... Agora
sim. Isso que é plano.
MAMÃE NOELY: - Então diga Luna.
LUNA: - Cheguem mais perto.
CHARLOTE: - Porque todo esse mistério por causa de um planinho...
LUNA: - Do jeito que o bruxo scrogee é maquiavélico, pode ter instalado escuta por aqui.
MAMÃE NOELY: - Tem razão Luna. É bom não facilitar.
(Se juntam e cochicham)
MAMÃE NOELY: - E você acha que não é arriscado fazer isso sozinho Luna?
LUNA: - Sozinho sim, mas unidos não!.
MAMÃE NOELY: - Eu adoraria ajudar... Mas tenho que ir a incrível fábrica de brinquedos ajudar os outros duendes a
terminarem os brinquedos. Eles não podem desconfiarem de nada. Já pensou se todos sabem do que está
acontecendo? Vão ficar apavorados.
CHARLOTE: - Também com um bruxo rondando o polo Norte! A terra do Natal jamais seria a mesma.
LUNA: - Por isso temos que expulsar esse bruxo scrogee pra bem longe daqui.
CHARLOTE: - Eu posso ajudar....
LUNA: - Então está bem.... Mas primeiro vamos chamar as nossas amigas Luna, Fig e Dila pra ajudar também! (saem
e voltam com as outras)

CENA V
DILA: Santo Papai Noel não consigo acreditar nisso. O papai noel raptado? E os presentes e as crianças?
FIG: - Santo Espírito do Natal, não teremos natal? Como podemos ajudar?
LUNA: - Precisamos atrair a bruxa Eca até aqui.
FIG: - Bem pessoal... Tenho um plano. Aqui todo mundo sabe que o bruxo Scrogee detesta crianças... Então, vocês
vão nos ajudar a atrair o bruxo Scrogee, até aqui, certo? (T) Quando ele chegar. Vocês gritam. Está bem? (T) Então
vou ensinar a música para atrair o bruxo... Mas quando ele aparecer vocês gritam... Olha vou confiar em lá hein vou
confiar em vocês.
CHARLOTE - Está bom Fig. Eles já entenderam. Vão gritar. Ensina a música.
FIG: - É assim: Bonito, não é não... Tem cara de sabão! Bruxo feio, aparece que dou um besliscão! Ai, ele aparece. E
vocês...
DILA: - Gritam!
FIG: - Agora todos juntos: Bonito, não é não... Tem cara de sabão! Bruxo feio, aparece que dou um besliscão!

CENA VI
(cena entrada do bruxo)
SCROGEE: - O que é isso? Quem se atreve a me chamar?
LUNA: - Fomos nós! Sou a duende Luna.
SCROGEE: - Nunca a vi nem mais gorda ou magra! In-si-gni-fi-can-te ser!
DAIMON: - Somos assistentes do papai Noel.
SCROGEE: - Assistente? (Risos de Bruxo)
CHARLOTE: - Queremos saber onde prendeu o papai Noel.
SCROGEE: - Vai ficar querendo... Nunca vou dizer! Nunca... (Risos) Só saberá no dia de São Nunca! (Risos)
LUNA: - Seu bruxo horroroso!
SCROGEE: - Obrigada pela parte que me toca.
CHARLOTE: - Você vai vê.
SCROGEE: - Claro! Não sou cego! (Riso) Mas você pode ficar. (Dila corre e sai de cena) Covarde! Ninguém pode
comigo! (Risos)
FIG: - Ela não é covarde. Isso posso garantir.
SCROGEE: - Olha gnoma! Cuidado mocinha posso lhe transformar numa largatixa!
FIG: - Por que não tenta?
SCROGEE: - Não me desafie sua duende asquerosa...
FIG: - Duvido muito que consiga.
SCROGEE: - Nunca desafie um bruxo! (Pega a varinha e aponta para o sapo) Scrim, escrablim, blim,blim, blum!
Transforme-se em... (Nesse momento Luna entra com Dila e joga uma rede em cima do bruxo)
DILA: - Tome isso!
LUNA: - Peguei a varinha.
FIG: - Conheceu papudo!
SCROGEE: - Me solte... Suas paspalhonas, atrapalhadas e bobocas!
DILA: - Não soltaremos enquanto não disser onde se encontra o papai Noel.
SCROGEE: - Nunca vou dizer. Nunca!
CHARLOTE: - Então ficará presa.
SCROGEE: - Tudo bem. Também não terá natal. (Risos)
LUNA: - Mas por que você está fazendo isto?
FIG: - Só por maldade.
DILA: - Não pode ser. Tem que haver uma explicação.
SCROGEE: - Eu odeio o Natal. Odeio crianças! Odeio festas! Tenho horror por músicas natalinas. Detesto duendes...
Não suporto mamãe Noel, e sinto repulsa por papai Noel. Me dá enjoo ver tanta bondade.
DILA: - Mas por quê? Nós nunca fizemos nada contra você.
SCROGEE: - Não? Pois vou contar uma história... Quando eu era bem novinho, tentei ser ajudante do papai Noel e
auxiliá-lo na entrega dos presentes, mas NENHUMA criança, nunca me abraçou! Sempre eu corria para ajudar,
carregava os presentes, e as crianças só abraçavam o papai Noel! Ele levava todo o crédito e principalmente, todo os
abraços! Fiquei tão irritado que não quis mais saber de Natal.
DILA: - Como você pode não gostar da mamãe Noel, dos duendes e de crianças...
SCROGEE: - Porque são todos insuportáveis. E as crianças são chatas, feias, barulhentas, remelentas e vivem fazendo
travessuras. Elas gritam e correm por todo o lado. Por isso adoro quando caem e se machucam, abre o maior
berreiro... Sabiam que lágrimas de crianças, é um dos melhores ingredientes para meu caldeirão de maldades? Então
eu decidi... De hoje em diante não mais haverá natal.
FIG: - Isso não pode acontecer.
DILA: - Você não pode fazer isso.
LUNA: - Não vamos permitir.
SCROGEE: - Tolinhos! Acha mesmo que essa rede pode me segurar? (Risos)
FIG: - Quebra a varinha mágica dela.
SCROGEE: - Nãaaaaaaaaooooooooo! (Desespero) Isso não. Não faça isso!
DILA: - Então diga onde prendeu o papai Noel.
SCROGEE: - Faço qualquer coisa. Mas não quebre minha varinha mágica. Recebi quando me formei na escola de
bruxos.
LUNA: - Se não disser vai ficar sem ela.
SCROGEE: - Tudo. Menos isso.
LUNA: - Dou-lhe uma... Dou-lhe duas...
SCROGEE: - Eu levo vocês até ele.
DILA: - Como saberemos que está dizendo a verdade?
SCROGEE: - Lhe dou minha palavra de bruxo...
LUNA: - Então faremos assim... Você nos leva até o papai Noel e nós lhe devolvemos a varinha.
SCROGEE: - Combinado. Mas vou assim? Não da pra andar
CHARLOTE: Deixa que eu solto vai
TODOS: Nãoooooooo
SCROGEE: Hahahahahahahaha agora estou solto, e vou acabar com o Natal, nenhuma criança quis me abraçar por
que sou feio? Agora nenhuma terá natal!
MAMÃE NOELY: (Entrando) Calma Bruxo Scrogee, temos uma chance de fazer tudo diferente. Eu ouvi seu relato, e
ouvi que um dia você deixou de sonhar. Perdeu a esperança... Nos de a chance de mudar essa história e ser feliz.
SCROGEE: – Que jeito?
MAMÃE NOEL: Tenho certeza de que no meio de tantas crianças, sem dúvida deve haver uma de coração grande que
tem compaixão e empatia com os outros e lhe daria um abraço!
DILA: - Só depende de você...
SCROGEE: - Não sei... Não acho que nenhum criança me abraçaria por vontade e sem me achar feio...
LUNA: Eu acho que várias fariam isso sim...
MAMÃE NOEL: Alguma criança aqui tem um coração puro e conseguiria dar um abraço em um bruxo sem julgá-lo?
(chama uma ou mais criança e abraça)
SCROGEE: Não acredito, eu recebi um abraço de uma criança! Santo Papai Noel, como isso foi bom! Gostaria de ter
recebido isso antes. De onde vem tanto amor?
DILA: É a magia do Natal!!!

DANÇA 3
Cena VII
SCROGEE: Nossa, agora me bateu uma preocupação, nunca fiz nada na minha vida ao não ser, bruxaria, o que vou
fazer da minha vida agora?
MAMÃE NOELY: - Poderia trabalhar na maravilhosa fábrica de brinquedos do papai Noel.
SCROGEE: - Mas eu não sei fazer brinquedos...
LUNA: - Eu posso lhe ensinar.
SCROGEE: - Faria isso? Mas sou má.
DILA: - Você não é má. Apenas nunca teve uma chance pra demonstrar o seu lado bom.
CHARLOTE: - Agora está tendo uma grande oportunidade.
MAMÃE NOELY: - Só depende você.
FIG: - Solte o papai Noel e comemore o Natal conosco.
SCROGEE: - Eu... eu... (Com dúvida)
MAMÃE NOELY: - Faça a coisa certa. Tente!
(Eca puxa a varinha aponta para o fundo do palco)
SCROGEE: - Scrim, escrablim, blim,blim, blum! Que o papai Noel apareça aqui.
CHARLOTE: - È o papai Noel!
FIG: - Viva!
DILA: - O Natal está salvo!
LUNA: - A festa vai começar...
PAPAI NOEL: - Hohoho, Feliz Natal Pessoal.... Como é bom estar aqui e saber que esse ano teremos sim Natal!
Você fez a escolha certa Sr. Bruxo, É seu primeiro ato de bondade. Por isso lhe nomeio meu assistente. E receberá
muitos abraços!!!. Que a magia do Natal renasça nos corações de todos e que a paz, a esperança e a solidariedade
sejam o presente mais valioso que todos possam receber!!! Agora temos muito trabalho pela frente!!! Vamos
pessoal???... Que estão esperando? A todos um feliz natal.

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