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História - Sermões - Profecias cumpridas e não-cumpridas - Promessas - Cativeiros - Juízos sobre as nações

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SUMÁRIO
D ata e l o c a l : O livro foi escrito na Palestina em aproximadamente 685-616 a.C.
A u t o r : Jeremias (1.1,11; 7.1; 11.1; 14.1; 18.1; 19,14; 20.Í-3; 21.1-3; 25.1,2,13; 26.7-12,20-24; 27.1; 28.5-15; 29.1,27-30; 30.1; 32.1-6,26;
33.1,19-23; 34.1-12; 35.1-18; 36.1-32; 37.2-21; 38.1-28; 39.11-15; 40.1-6; 42.2-7; 43.1-8; 44.1,15-24; 45.1;46.1,13; 47.1; 49.23; 50.1; 51.59-64; 52.1).
P r o v a d e a u t o r ia : O s textos bíblicos ao longo do livro de Jeremias provam que foi ele o autor. Este é o primeiro livro da Bíblia
que os críticos não contestaram quanto à autoria.
T e m a : A profecia de Jeremias poderia ser considerada o maior livro sobre rebeldia e os perigos da apostasia. Com exceção.dele,
somente outro livro menciona o termo apostasia (Os 4.16; 11.7; 14.4, no sentido de rebelar-se, desviar-se, ser infiel). Jeremias usa esse
termo e suas variações por 13 vezes (2.19; 3.6-22; 5.6; 8.5; 14.7; 31.22; 49.4). Ele foi o primeiro profeta a fazer uma constante guerra
aberta com seu povo. Seu tema parece ser o do juízo sem misericórdia para aqueles que se tom aram apóstatas e desprezaram a Deus.
Várias vezes suas mensagens referem-se ao cativeiro imediato na Babilônia, à volta de Israel após 70 anos, à outra dispersão por todo
o mundo, a um novo ajuntamento final de Israel no fim desta era e ao reinado do Messias sobre Israel para sempre (3.14-25; 7.1-7;
16.14-21; 17.21-26; 23.3-8; 30.1-31.40; 32.37-33.26). '
O b j e t i v o : Deixar cláro para Israel as consequências do pecado e da apostasia; revelar-lhe o seu próprio futuro no plano de Deus
para o hom em e enfatizar o fato de que o destino de cada homem está determinado por sua conformidade ou falta de conformidade
com Deus e com o plano divino.
E s t a t ís t i c a s : 24 olivro da Bíblia; 52 capítulos; 1.364 versículos; 680 versículos sobre história; 1.002 profecias; 6 66 versiculos.de
profecias cumpridas; 180 versículos de profecias não cumpridas; 779 profecias cumpridas; 223 profecias não cumpridas; 194 perguntas;
303 ordenanças; 16 promessas; 62 mensagens de Deus (1.4,11,13; 2.1; 3.6; 7.1; 11.1; 13.1,3,6,8; 14.1; 16.1; 17.19; 18.1,5; 19.1,14; 20.1;
21.1; 22.1; 23.1; 24.1; 25.1; 26.1; 27.1; 28.1; 29.1,30; 30.1; 32.1,6,26; 33.1,19; 34.1,8; 35.1,12,18; 36.1,27; 37.6; 38.17,20; 39.15; 40.1; 42.9;
43.8; 44.1,24; 45.1; 46.1,13; 47.1; 48.1; 49.1,7,23,28,34; 50.1).

I. A com issão d e Jerem ias (Jr 1.1-19) de Josias, rei de Judá, até que Jerusalém foi levada em cativeiro
1. Título, au tor e con texto histórico (2Rs 2 2 -2 5 ; 2 C r 3 4 -3 6 ) “no quinto mês.
“PALAVRAS de ‘Jeremias, filho de Tíilquias, um “d os sacerdotes
1 que estavam em 'Anatote, na terra de Benjam im ,
2 ao qual veio “a palavra do Senhor, snos dias de Josias, filho
2.
*■ 4 Assim veio a mim “a palavra do Senhor:
P rim eira com issão d e Jerem ias

5 Antes que “te form asse no ventre, te conheci; e ‘antes que


de Am om , rei de Judá, no ‘décim o terceiro ano do seu reinado; saísses da madre, ífe santifiquei; às nações te dei por profeta. •
3 e lhe veio tam bém nos dias de Jeoaquim , filho de Josias, rei 6 Então eu disse: Ah! Senhor Deus! Eu “não sei falar, porque
de Judá, até o fim do décim o prim eiro ano de Zedequias, filho sou ainda um ‘m enino.

1.1a Palavras - profecias de Jeremias. O termo das vezes em jerem ias e E ze q u iel. O s auto­ zem . Em alguns casos esp eciais, p arece que
palavra no singular, no plural e em suas varia­ res desses livros eram sacerdotes e usaram o D eus exerceu um controle m ais e sp ecífico,
ções é usado 181 vezes neste livro comparado term o, com sua variações, cerca de 76 vezes. com o no nascimento d e Jeremias, Josias e Ciro
às 45 vezes em Is; 79 vezes em Ez e 76 vezes 1.2b Cinco reis sob os quais jeremias profetizou: (v. 5 ; 1 Rs 1 3 .2 ; Is 4 4 .2 8 - 4 5 .1 ).
nos 12 profetas m enores. É usado 8 6 6 vezes 1 Josias (31 anos, 2R s 2 2 .1 ). ■ 1.5b Eu te con heci (aprovei) e te santifiquei
no restante da Bíblia e quase sem pre se refere 2 Jo acaz (três m eses, 2Rs 23.31 -33). (separei), e te dei (com ission ei) antes que
à Palavra de D eus c o m o algo receb id o ou 3 Jeoíaquim (11 anos, 2R s 2 3 .3 6 ). nasceste (v. 5).
declarado por homens em sermões e ensinos. 4 Joaquim (três m eses, 2R s 24 .6 -1 6 ). 1.5c Seis homens separados para Deus desde
1.1b Veja Jeremias, p. 1 1 5 4 , 5 Zed equias (11 anos, 2R s 2 4 .1 8 ). n nascim ento: ., .
1 .1 c U m dos seis homens cham ado H ilq u ia s: 1.2c D o 13“ ano do reinado de Josias ao c a ­ 1 Sa n sã o Ü z 13-2-25). .
um sacerdote de Anatote, na terra de Be n ja ­ tiveiro de Z ed equias passaram-se 4 0 anos. O 2 Sam uel (IS m 1 .1 7 -1 9 ,2 7 ,2 8 ).
m im (v. 1). Era da linhagem de Itam ar (1 Cr profeta viveu durante o cativeiro. Com eçou a 3 Jerem ias (Jr 1.5-10).
2 4 .1 -19) e não era o princip al sacerdote da profetizar no ano seguinte à reforma de Josias 4 João Batista (Lc 1.15-17).
linhagem de Ele azar (1 C r 6.1-1 3). (2C r 3 4 .3 ) e cerca de 66 anos depois de Isaías. 5 Jesus C risto (M t 1.18-25).
1.1 d Q uatro profetas eram sacerdotes: 1.3a O mês em que Jerusalém foi destruída 6 Paulo (C l 1.15 ,1 6 ).
1 Jerem ias (v. 1). (5 2 .1 2 ; 2R s 2 5 .3 -8 ). D epois disso, Jerem ias 1.5d San tificar aq u i, com o em outra passa­
2 Natã (1 Rs 4 .5 ). con tin uou a profetizar (4 0 .1 ; 4 2 .7 ; 4 3 .1 - gem , sig n ifica separar do uso profano para
3 Ezequiel (Ez 1.3). 4 4 .3 0 ). o sagrado. N ão se refere a se p u rific a r do
4 Z acarias (Z c 1.1). 1.4a 1a profecia em Ir (1.4-12, cumprida). Próxi­ pecado, pois Jerem ias não experim entara e
1.1e Anatote. cerca de c in c o quilôm etros a ma, v. 13. Veja 1‘ profecia em Jeremias, p. 1154. não podia ter experim entado a salvação do
nordeste de Jerusalém (1 .1 ; 1 1 .2 1-23 ; 2 9 .2 7 ; 1.5a O sentido em que Deus forma os nomens pecado neste m om ento (v. 5).
32 .7 -9; J s 2 1 .1 8 ; 1 R s 2 .2 6 ; I C r 6 .6 0 ; 7 .8 ; Ed no ventre é sendo o autor da natu reza e o 1.6a C p . Êx 4 .1 0 ; Is 6 .5 .
2 .2 3 ; Ne 7 .2 7 ; 1 0 .1 9 ; 11 .3 2 ). criado r da lei de reprodução pela qual todas 1.6b Significa um jovem - entre a adolescên­
1.2a Esta expressão é encontrada na m aioria as criaturas e coisas na natureza se reprodu­ c ia aos 25 ou 3 0 anos (v. 6).
•7 O Senhor, porém, me disse: Não digas: Sou apenas um 18 H oje eu “te ponho por cidade forte, por coluna de ferro e por
m enino; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quan­ muros de bronze 'co n tra toda a terra, contra os reis de Judá,
to te mandar, dirás. contra seus príncipes, contra seus sacerdotes e contra o povo
•8 “Não temas diante deles, porque estou ''contigo para te livrar, da terra.
diz o Senhor . a 19 Eles pelejarão contra ti, “mas não prevalecerão, porque eu
9 O Senhor estendeu a mão, “tocou-me na boca e disse-me: estou contigo para te livrar, diz o Senhor.
Tonho minhas palavras na tua boca.
II. O c aso d e D eus con tra Ju d á (Jr 2 .1 -1 0 .2 5 ; cp. Is 1.2, refs.)
10 Olha, “neste dia, eu te ''ponho sobre as nações e os reinos,
1. P rim eira m en sagem p a r a Ju d á (Jr 2 .1 -3 .5 )
'para arrancares, derribares, destruíres e arrumares; e também
(1) Sete itens d a virgin dade
‘para edificares e plantares.
* ■ “V EIO a m im a palavra do Senhor :
3. Sinal d a vara d e am en doeira: significado; cum prim ento rápido •2 “Vai e clam a aos ouvidos de Jerusalém: Assim diz o Sen ­
■ 11 Ainda veio a m im a palavra do Senhor : O “que vês, Jer­ hor: 'Lem bro-m e de ti, de que eras fiel na tua mocidade e do
emias? Respondí: Vejo um ''ramo de amendoeira. amor dos teus desposórios, quando andavas após m im no de­
12 Disse-m e o Senhor : Viste bem ; porque eu velo sobre a m in­ serto, numa terra onde não se semeava.
ha palavra para a cumprir. 3 Então Israel era santidade para o Senhor, prim ícias da sua
colheita; todos os que o devoravam eram tidos por culpados; o
4. Sinal d a p a n e la a fe r v er : significado; in vasão babilôn ica mal vinha sobre eles, diz o Senhor.
*■ 1 3 “Veio a mim a palavra do Senhor, segunda vez: O ‘que vês? Re­
spondí: ‘Vejo uma panela fervente, cuja face está para a banda do norte. (2) D ez p e c a d o s d e Ju d á (Is 1.4)
14 D isse-m e o Senhor : Do N orte se descobrirá o “mal sobre •4 Ouvi a palavra do Senhor , ó casa de Jacó, "e todas as fam íl­
todos os habitantes da terra. ias da casa de Israel:
15 Porque eis que convoco todas as famílias dos reinos do 5 Assim “diz o Senhor : Que injustiça acharam vossos pais em
Norte, diz o Senhor ; e virão, e cada um “porá o seu trono à en ­ m im, 'para se afastarem de m im , indo após a vaidade e se to r­
trada das portas de Jerusalém e contra todas as cidades de ''Judá. nando levianos?
16 Eu pronunciarei contra eles meus juízos, "por causa de toda 6 Não disseram: Onde está o Senhor, que nos fez subir da terra
do Egito? Que nos guiou através do deserto, por uma terra de
a sua malícia; pois me abandonaram, queimaram incenso a de­
charnecas e de covas, por uma terra de sequidão e sombra de
uses estranhos e se encurvaram diante das obras das suas mãos.
morte, por uma terra pela qual ninguém passava e hom em nen­
5. S egu n da com issão d e Jerem ias hum morava nela?
• 17 Tu, pois, “cinge os lombos, levanta-te e dize-lhes tudo 7 Eu vos introduzí "numa terra fértil, para com erdes seu fruto e
quanto eu te ordenar. Não te assombres diante deles, porque eu seu bem. Mas, quando nela entrastes, a ''contaminastes e fizestes
farei que não temas na sua presença. da m inha herança uma abominação.

1.8a Êx 3 .1 2 ; D t3 1 .6 ; Ez 2 .6 ; A t2 6 .1 7 . de Israel 129 vezes. Sião é usada 32 vezes e 2.2a C in c o ordenanças em Ir ? :


1.8b Foi-lhe provado mais tarde (1 9 .14-2 0.18; lerusalám 115 vezes, enquanto Samaria é usada 1 Vai, e clam a aos ouvidos de Jerusalém (2.2).
3 2 .1 -2 5 ; 3 7 .1 -3 8 .2 8 ). somente três vezes, o que mostra que as dez 2 O u v i a palavra do Senhor (2.4 ).
1.9 a C p . Is 6 .6 ,7 ; Ez 2 .8 ,9 ; D n 10 .1 6. tribos não são o tema deste livro. 3 Espantai-vos (2.1 2).
1.9b Trata-se de inspiração (v. 9; At 3.1 2 ; 2Tm 1.16a Deus sempre d eixa claro as razões para 4 H orrorizai-vos.
3 .1 6 ,1 7 ; 2Pe 1.21). os seus ju ízo s, e o faz em tempo para que os 5 Ficai verdadeiram ente desolados.
1.10a Veja 14 coisas que aconteceram "neste hom ens os evitem se derem ouvidos (v. 16). 2.2b Cinco coisas que Deus se lembra sobre Israel:
dia", p. 1154. Q uatro razões para o ju íz o a q u i: 1 Lembro-me da piedade da tua mocidade (v. 2).
1.10b Designado e colocad o (v. 10). 1 M a líc ia . 2 D o am or do teu noivado.
1.10c Rara declarar estas coisas (v. 10). 2 Por deixarem Deus. 3 Q uand o me seguias no deserto, num a terra
I.IO d D iz respeito princip alm ente ao futuro 3 Por queim arem incenso a deuses estranhos. em que não se sem eava:
(3 1 .2 8 ; 3 2 .4 1 ; 4 2 .1 0 ; Ez 1 7 .2 2 -2 4 ; 3 4 .2 9 ; 4 Por se encurvarem diante das obras das 4 Israel era santidade para o Senhor (v. 3).
3 6 .3 6 ; At 15.13-18). suas mãos. 5 As p rim ícias da sua novidade.
1 .1 1 a Pergunta 1. P róxim a, v. 13. 1.17a C in c o ordenanças na co m issão de 2.4a Todas as fam ílias de Israel, e não som en­
1.11 b U m a vara de bater, feita de uma am en­ lerem ias: te as dez tribos, são consideradas aqui (v. 4).
doeira, com o em 4 6 .1 7 ; G n 30 .3 7 -4 1 . Com o 1 N ão digas: Eu sou um m enino (v. 7). Também são cham adas de casa de lacó (v. 4) e
o galo da m anhã entre as aves, uma am en­ 2 Não temas diante deles (v. 8). ludá (v. 28). H avia muitos m ilhares de todas as
doeira é uma das prim eiras a mostrar vida na 3 Cinge os teus lom bos, e levanta-te (v. 17). 13 tribos em Judá, e essa é a razão por que elas
prim avera. Aqui ela sim b oliza um vigia, um 4 D ize-lhes tudo quanto eu te mandar. poderiam ser consideradas todas as fam ílias
oficial em alerta, esperando Judá ser invadi­ 5 Não te espantes diante deles. de Israel. O reino das d ez tribos havia sido
da pela Bab ilôn ia, com o nos v. seguintes (v. 1.18a Três sím bolos de lerem ias (v. 18 ): totalmente destruído cerca de 93 anos antes
13-16). A ideia é a de que Deus anteciparia 1 C id ad e forte. disso e não foi considerado nestas profecias.
a invasão (v. 12). 2 C o lun a de ferro. 2.5a Perguntas 3-4. Próxim a, v. 8.
1.13a 2a profecia em Ir (1 .1 3-19, cumprida). Pró­ 3 M uros de bronze. 2.5b D e z pecados de lud á:
xim a, 2.1. Veja 2 'profecia em Jeremias, p. 1154. 1.1 8b C in c o itens do tem a da profecia de 1 Afastaram -se de mim (v. 5).
1.13b Pergunta 2 . Próxim a, 2 .5 . 2 Foram após a vaidade.
1.13c Aqui a invasão de Judá pela Babilônia é 1 Contra toda a terra (v. 18). 3 Tornaram -se levianos.
descrita sob o símbolo de uma grande panela a 2 Contra os reis de Judá. 4 N ão me indagaram (v. 6).
ferver com a face para o lado ao norte, im p li­ 3 Contra os príncip es de Judá. 5 Contam inaram a terra (v. 7).
cando que a invasão viria daquela direção (v. 4 Contra os sacerdotes. 6 Fizeram da herança de Deus uma abominação.
13 ,1 4). A Bab ilôn ia ficava a leste, mas a rota 5 Contra o povo da terra. 7 O s sacerdotes não indagaram o Senhor (v. 8).
com um era pelo deserto e depois descendo 1.19a Três itens da prom essa feita a lerem ias 8 O s pastores prevaricaram .
do norte rum o à Palestina. iv . 1 9 1 : 9 O s profetas profetizaram por Baal.
1.14a U m a calam id ade ou ju ízo . 1 Eles não prevalecerão contra ti. 10 Andaram após o que é de nenhum proveito.
1.15a Cum prida literalm ente com o em 3 9 .3 . 2 Eu sou contigo. 2.6a Refere-se ao terrível deserto pelo qual
1.15b Com o no livro de Is, Judá é o tema da 3 Eu te livrarei. Israel passou quando saiu da terra do Egito
profecia, e não Sam aria ou as dez tribos, pois 2.1a 3“ profecia em Ir (2.1 -3 , cum prid a). (v. 6; Nm 1 4 .2 5-35 ; Dt 1.19 ; 2.7 ).
elas foram levadas cativas cerca de 93 anos Próxim a, v. 9 . Esta in icia a p rim eira longa 2.7a U m a terra fértil em contraste com o
antes da profecia de Jeremias (v. 15). Jeremias m ensagem de 2.1-35 para Judá. deserto do v. anterior. A Palestina era uma
usou o termo Judá 188 vezes, 74 vezes mais do D uas profecias - cum prid as: terra m aravilhosa - cheia da glória de todas
que todos os outros profetas de Isaías a Mala- 1 Todos os que devoram serão tidos por c u l­ as terras (v. 7; Ez 2 0 .6 ,1 5 ).
uias. Portanto, os judeus são o tema principal pados (2.3 ). 2.7b Israel fez com que a glória de todas as
o livro. O s m esmos judeus são cham ados 2 O mal virá sobre eles. terras fosse contam inada e ficasse estéril por
8 Os “sacerdotes não disseram: ‘Onde está o Senhor? cOs que D. Seus p e c a d o s g era is (cp. Is 5.7, refs.)
tratavam da lei não m e conheceram , os pastores prevaricavam 19 Tua m alícia “te castigará, e tuas apostasias te repreenderão.
contra m im , e os profetas profetizaram por Baal e andaram Sabe, pois, e vê quão mau e amargo é deixares o Senhor, teu
após do que de nada aproveita. Deus, e não teres tem er de m im , diz o Senhor, o Senhor dos
Exércitos.
(3) A con ten d a d e D eus ten do em vista:
A. M u d ar seu s deuses E. Suas ações no p a s s a d o
* 9 “Portanto, ainda contenderei convosco, diz o Senhor, e até 2 0 Quando eu já “há muito quebrava o teu jugo e rompia as
com os filhos de vossos filhos contenderei. tuas ataduras, dizias: ‘Nunca mais transgredirei! Contudo, ‘em
10 Ide “às ilhas de Q uitim e vede; enviai emissários a Quedar e todo m onte elevado e debaixo de toda árvore verde te deitavas
atentai bem ; vede se jam ais sucedeu coisa semelhante. e prostituías.
11 “Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, ainda que 21 Eu mesm o te plantei “com o vide excelente, uma sem ente in ­
não sejam deuses? Todavia, o meu povo ‘trocou sua glória pelo teiramente fiel. Com o, ‘pois, te tornaste para m im um a planta
que de nada aproveita. degenerada, de vide estranha?

B. C om eten d o d ois m ales F. Sua d esesp eran ça


• 12 Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai grande­ 22 Pelo que, ainda que te laves com salitre e utilizes m uito sa­
mente desolados, diz o Senhor. bão, “a mancha da tua iniquidade perm anecerá diante de m im ,
13 Porque o meu povo fez “duas maldades: a m im me deixaram, diz o Senhor Deus.
o m anancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas fen­ 23 “Logo, com o podes afirmar: Não estou contam inado nem
didas, que já não retêm as águas. andei após os baalins? Vê teu cam inho no vale, conhece o
que fizeste; és ‘drom edária ligeira, que anda torcendo os seus
C. O cativeiro vindouro
caminhos.
* 1 4 “Acaso é Israel um servo? Ou um escravo nascido em casa?
24 Jumenta selvagem, acostum ada ao deserto, que, conform e o
Por que, pois, veio a ser presa?
desejo da sua alma, sorve o vento; quem im pediría seu en con ­
15 “Os ‘leões rugiram contra ele, levantaram a voz; fizeram da
tro? Todos os que a buscarem não se cansarão; “no mês dela, a
terra dele uma desolação. Suas cidades foram queimadas, e n in ­
acharão.
guém habita nelas.
25 “Evite que o teu pé ande descalço e que a tua garganta tenha
16 Até os “filhos de Nofe e de Tafnes te quebraram o alto da
sede. Mas tu dizes: Não há esperança, porque am o os estranhos
cabeça.
e após eles andarei.
17 “Por acaso isto não aconteceu por teres deixado o Senhor,
teu Deus, quando ele te guiava pelo caminho? G. S ua id olatria
18 Agora, pois, que te im porta o cam inho do Egito, para b e­ * 2 6 Com o fica confundido o ladrão quando o apanham, assim
beres as águas do Nilo? Que te im porta o cam inho da Assíria, se confundem os da casa de Israel; eles, “seus reis, seus prín ci­
para beberes as águas do Eufrates? pes, seus sacerdotes e seus profetas,

causa do pecado. Isto aconteceu para cum prir fosse necessário arm azenar a água das chuvas 16; 2R s 2 3 .2 9 -3 7 ). Portanto, isto se mostrou
a profecia (v. 7; Lv 26 ; Dt 28). em cisternas. Era um hábito arm azenar água profético, bem com o o v. 15, que se refere
2.8a Três classes responsáveis pela apostasia durante as estações de chuva. As cisternas ou a eventos que se cum priram quase 40 anos
(v. 8 ): eram cavadas na terra ou talhadas em uma m ais tarde, e não ao cativeiro das d ez tribos
1 O s sacerdotes - os responsáveis por ensinar pedra ca lc á ria lisa. Por vezes uma cuba era da A ssíria cerca de 93 anos antes disso.
e propagar a lei de D eus e prom over a vida m ergulhada com o um p oço, com o fundo 2.17a Perguntas 10-12. Próxim a, v. 21 .
religiosa de Israel. alargado na form a de um ja rro . Escavações 2.19a Q uatro fatos sobre a apostasia (v. 19):
2 O s pastores - os governantes civis que eram deste tipo eram com b in açõ es de cisternas e 1 Traz castigo.
os pastores do rebanho. poços, que retinham a água das chuvas bem 2 Traz repreensão.
3 O s profetas - os pregadores da justiça que com o aquela drenada pela pedra c a lc á ria . 3 É um m al.
deveriam repreender, corrigir e instruir o povo Vários outros tipos de cisterna tam bém eram 4 É am arga.
guando os sacerdotes e os governantes c ivis feitos, alguns abertos na parte de cim a , cu ja 2.20a C erca de 1.03 4 anos desde o êxodo.
falhassem , e que eram os porta-vozes im e­ entrada era feita de degraus. Jerusalém estava 2.20b Veia 19 .8 ; 2 4 .3 ,7 .
diatos de Deus para entregar a sua revelação bem abastecida de água e, durante os longos 2.20c Idolatria e adultério eram comuns nestes
e m anifestar a vontade d ivina para o povo e e terríveis cercos, não sofria falta de abasteci­ lugares de adoração pagã (v. 20).
seus líderes. m ento. A água das cisternas não é tão fresca 2.21a D eus frequentem ente descreve Israel
2.8b Pergunta 5. P róxim a, v. 11. e pura quanto à de um m anancial de águas com o uma vid e ou um a árvore que cre sce na
2.8c A lei era bem con hecid a e os sacerdotes vivas e, a qualquer momento, é provável que a terra (v. 21 ; Dt 3 2 .3 2 ; Jz 9 .1 2 ,1 3 ; SI 8 0 .8 ,1 4 ;
eram os que zelavam por ela, para ensiná-la e cisterna rompa e escoe, com o é m encionado Is 5.1-7 ; Ez 15 .2 -6; 17.6-8; O s 10 .1 ; Rm 11).
transm iti-la às próxim as gerações (v. 8). aq ui. Veja 2R s 18 .3 1; Is 3 6 .1 6 . 2.21b Pergunta 13. P róxim a, v. 23.
2.9a 4 “ p rofecia em Ir (2 .9 -1 1 , cum prid a). 2.14a Perguntas 7-9. P róxim a, v. 17. 2.22a Nenhum sabão ou salitre (um sal a lc a ­
P róxim a, v. 14. 2.15a 5a proferia em Ir (2.1 4 -1 9 . cum prida). lino usado com o sabão) pode lavar pecados
D uas profecias - cum prid as: Próxim a, v. 26. (v. 2 2 ); faz-se necessário o sangue de Jesus
1 Contenderei convo sco (v. 9). Seis profecias - cum prid as: Cristo (M t 2 6 .2 8 ; H b 9 .2 2 ; 1Jo 1 .7; Ap 1.5).
2 Contenderei com os filhos de vossos filhos 1 O s filhos de leão (A ssíria e Bab ilôn ia) rugi­ 2.23a Perguntas 14-15. Próxim a, v. 28 .
- gerações futuras. ram sobre ele, levantaram a sua voz (2.15-18). 2.23b Es um a d rom edária lig eira corren do
2.10a Q ue d ar e as ilhas de Q u itim eram ter­ 2 Fizeram da sua terra um a desolação (2.1 5). em direção ao pecado e uma jum enta montês
mos que indicavam o O rien te e o O cid e n te . 3 As suas cidades se queim aram e ninguém cedendo à sua tem erária natureza (v. 2 3 ,2 4 ).
Aqui Deus desafiou os judeus para que fossem habita nelas. 2.24a Na época do acasalam ento.
a todas as terras e vissem com os próprios 4 O s filhos do Egito te quebraram o alto da 2.25a Aqui Deus adverte Israel para que não
olhos se era possível encontrar algum outro cab e ça (2.1 6-18 ). ande d escalça e com a garganta seca com o
povo que havia trocado seus deuses com o 5 A tua m a lícia te castigará (2.1 9). uma adúltera im pudente que corre atrás de
fizera Israel (v. 10 ,1 1). 6 A s tuas apostasias te repreenderão. estranhos (v. 25).
2.11a Pergunta 6. P róxim a, v. 14. O profeta fala de eventos futuros no tempo 2.26a A casa de Israel é encontrada 20 ve­
2.11b Este era o pecado de Rm 1.21-28. passado e presente, mas levou quase 40 anos zes no livro de Jerem ias (v. 4 ,2 6 ; 3 .1 8 ,2 0 ;
2.13a D uas grandes maldades de ludá (v. 13): para a A ssíria e a B ab ilônia destruírem Judá e 5 .1 1 ,1 5 ; 9 .2 6 ; 10 .1 ; 1 1 .1 0 ,1 7 ; 1 3 .1 1 ; 18 .6 ;
1 D e ixaram o m anancial de águas vivas. Jerusalém, conforme a profecia aqui iv. 14-19). 23 .8 ; 3 1 .2 7 ,3 1 ,3 3 ; 3 3 .1 4 ,1 7 ; 48 .1 3 ). O te rm o
2 Cavaram cisternas que não retêm águas. 2.15b U m sím bolo da A ssíria e aa B ab ilônia a casa de ludá é usado somente nove vezes
A seca dos m eses de verão na Palestina e (v. 15; 5 0 .1 7 ,1 8 ; D n 7.4). (3 .1 8 ; 5 .1 1 ; 1 1 .1 0 ,1 7 ; 1 2 .1 4 ; 1 3 .1 1 ; 2 7 .6 ;
a falta de rios largos, além da escassez das 2.16a O Egito cumpriu este v. cerca de 18 anos 3 1 .2 7 ,3 1 ; 3 3 .1 4 ; 3 6 .3 ), mas ludá e homens
fontes em m uitos lugares, faziam com que depois de Jerem ias co m e çar a profetizar (v. de ludá são usados muito m ais vezes do que
2 7 “que dizem '“à madeira: Tu és meu pai; e à pedra: Tu m e ger­ 36 'P o r que ‘te desvias tanto, mudando teu cam inho? Também
aste. Porque me viraram as costas, e não o rosto; mas no tempo do Egito serás envergonhada, com o “foste envergonhada da As­
do seu aperto dirão: Levanta-te e livra-nos. síria.
2 8 “O nde, pois, estão os teus deuses, que fizeste para ti? “Que 37 Também “daquele sairás com as '“m ãos sobre a cabeça,
se levantem , caso te possam livrar no tem po da tua aflição; porque o Senhor rejeitou aqueles nos quais confiavas, e não
porque teus deuses, ó Judá, são tão num erosos com o tuas prosperarás com eles.
cidades.
* ELES dizem: Se um hom em repudiar sua mulher, e ela se
(4) A p ergu n ta d e Israel: resposta
2 9 “Por que contendeis comigo? Todos vós transgredistes con­ 3 separar dele e se unir a outro hom em , “porventura aquele
voltará para ela? Aquela terra não ficaria totalmente contaminada?
tra mim, diz o Senhor .
' Ora, tu te m aculaste com m uitos am antes, “mas, ainda assim,
3 0 “Em vão castiguei vossos filhos; ''eles não aceitaram a co r­
volta para mim , diz o S enhor .
reção. Vossa espada devorou vossos profetas com o um leão
•2 Levanta os olhos para os lugares altos e vê: Onde “não te
destruidor.
prostituíste? Nos cam inhos te assentavas, esperando-os, com o
31 Ó “geração! Considerai a palavra do Senhor . “Porventura
|,o arábio no deserto. Assim, m aculaste a terra com tuas de­
“tenho sido um deserto para Israel? Ou uma terra da mais densa
vassidões e com tua malícia.
escuridão? Por que, pois, meu povo diz: D esligam o-nos de ti;
3 Pelo que "foram retidas as chuvas, e não houve chuva tardia;
nunca mais retornaremos a ti?
mas tu tens a testa de uma prostituta e não queres ter vergonha.
3 2 Porventura a virgem se esquece dos seus adornos, ou a n oi­
4 “Ao m enos desde agora não me invocarás, dizendo: Pai meu,
va, dos seus cendais? Todavia, “meu povo se esqueceu de mim
tu és o guia da m inha mocidade?
por inumeráveis dias.
5 Conservará ele para sempre a sua ira? Ou a guardará co n ­
3 3 “Com o ornam entas teu cam inho para buscares o amor! De
tinuamente? “Eis que tens dito e praticado coisas más e nelas
sorte que até bàs malignas ensinaste os teus caminhos.
permaneces.
3 4 Até nas “orlas de tuas vestes se achou o sangue da alma dos
inocentes e necessitados; que não cavei para o achar, pois se vê 2. Segunda m en sagem p a r a Ju d á (Jr 3 .6 -6 .3 0 )
em todas !’estas coisas. (1) Três itens d o fr a c a s s o
35 E ainda “dizes: Eu estou inocente; certam ente sua ira se des­ ■ 6 Disse “mais o Senhor '’nos dias do rei Josias: Viste o que fez
viou de m im . Eis que entrarei em juízo contigo, porque dizes: a rebelde Israel? Ela se foi a todo m onte alto e debaixo de toda
Não pequei. árvore verde e ali andou prostituindo-se.

Israel neste livro . M esm o quando os termos havia sido tão repulsivo que eles não conse­ com sua co n fiança no Egito e sairás d ele (v.
a casa de Israel e a casa de Indá são usados guiam suportá-lo? Será que Ele havia sido tão 37).
ao m esm o tem po, em geral, é para exp res­ terrível em seu modo de agir com eles a ponto 2.37b As mãos sobre a cabeça eram um sinal
sar a ideia de que toda a casa de Israel está de serem forçados a rebelar-se contra Ele e de lam entação e choro, ou uma expressão de
em Judá, ou para falar das duas casas sendo od iá-lo , ou ju ra r que não se re la cio n aria m dor. Esta dor seria fruto da re je içã o sofrida
reunidas na Palestina nos últim os dias com o m ais com Ele (v. 31)? pelos judeus por interm édio dos egípcios -
uma nação novam ente, com o pode ser visto 2.32a O sentido aqui é que D eus deveria ser eles fica ria m frustrados com todos aqueles
nas passagens anteriores. tão m aravilho so para eles com o os enfeites em quem con fiaram que não fossem Jeová
2.27a 6a profecia em Ir (2 .2 6 ,2 7 , cum prida). para um a virgem ou os adornos para um a (v. 37; 2Sm 1 3 .1 9 ; 15 .3 2).
P ró xim a, v. 3 5 . M uitas v ezes, depois dessa noiva (v. 32). 3.1a Perguntas 24-25. Próxim a, v. 4. Esta volta
profecia, eles serviram a ídolos e invocaram 2.33a Por que usas todo tipo de esquem a para o com p anheiro d ivo rciad o era proibida
ao Senhor para que os livrasse em tem pos para con segu ir a lia n ç a s com nações idó la­ pela lei de M oisés (D t 2 4 .1 -4 ). No N.T. não
difíceis. Além disso, agiram assim muitas vezes tras (v. 33)? temos esta restrição.
antes disso, com o está registrado nos livros 2.33b Instruíram ím pios em sua própria per­ 3.1b Veja Pecados de Judá, p. 1156.
de Jz, 1 e 2R s e 1 e 2Cr. versidade e, consequentem ente, continuaram 3.1c Deus ainda está fazendo tudo o que está
2.27b e pedra aqui se referem às imagens a pecar e a rebelar-se contra D eus (v. 34). ao seu a lca n ce aqui para fazer com que os
de deuses aos quais Israel atribuía suas bên­ 2.34a U m termo para assassinato e crim es. judeus tornem a voltar para Ele. Este é o seu
çãos e m esm o sua origem (v. 27 ; Is 4 4 .1 9 ). O 2.34b Estas coisas referem-se às orlas m ancha­ único apelo nestes prim eiros capítulo s de Je­
termo pau (m adeira) e usado em um sentido das de sangue que sim bolizavam o assassinato rem ias. M ais tarde, o apelo se transforma em
diferente em Jr 1 0 .8 e não faz referên cia a dos pobres inocentes do v. 34. ju íz o sem m isericó rd ia (25 .1-38 ).
um ídolo, mas refere-se m ais ao produto ou 2.35a N ão som ente eram assassinos, mas 3.2a Em outras palavras: Mostra-me onde não
fruto da religião. m entirosos q uand o se declaravam in o ce n ­ com eteste pecado; tu te sentaste pelos c a m i­
2.28a Pergunta 16. P róxim a, v. 29. tes. Pensavam em d esviar a ira de D eus, mas nhos à espera de teus amantes e daqueles com
2.28b Aqui Deus fala a Judá de modo incerto esta m esm a justificativa de in o cê n cia levou quem com eteste pecado; tu contam inaste a
que, um a v e z que servem a paus e pedras Deus a tratar com eles de modo ainda m ais terra com as tuas fo rnicações (v. 2).
com o deuses, eles deveriam invocá-los nos severo (v. 35). 3.2b O árabe tornou-se m ai-afam ado no
m om entos d ifíce is, em vez de voltar-se para 2.36a 7a profecia em Ir (2.3 5-37 , não cu m ­ O riente, pois sempre é ávido por lucro, com o
Ele quando seus deuses se provassem im po­ prida). P róxim a, 3 .1 4 . Judá era pela idolatria (v. 2).
tentes para fazer-lhes algo. Tinham m uitos C in co profecias - cum prid as: 3.3a As chuvas retidas havia muito eram um
deuses, de acord o com o núm ero de suas 1 Entrarei em ju íz o contigo (2 .3 5 ). método usado por Deus para castigar Israel
cidades; por isso, essa ajuda deveria ser su­ 2 Do Egito serás envergonhada, com o foste por causa do pecado e para trazê-lo de volta
ficiente sem Ele (v. 28). envergonhada da A ssíria (2.3 6). para Ele (v. 3; Dt 11.17; 28 .2 4; 1 Rs 8.3 5 ; 17.1-
2.29a Pergunta 1 7. P róxim a, v. 31. 3 D aq uele sairás (2 .3 7 ). 14). M esm o no M ilê n io este será o método
2.29b Veja Pecados de Judá, p. 1156. 4 Com as mãos sobre a tua cabeça. usado por Deus para castigar aqueles que não
2.30a O método usado por Deus para castigar 5 N ão prosperarás com aqueles em quem virão para Jerusalém a fim de celebrar a festa
Israel mostrou-se inútil, por isso Ele teve de confiaste. dos tabernáculos (Z c 14.16-21).
tom ar m edidas mais drásticas (v. 30). 2.36b Pergunta 2 3 . Próxim a 3 .1 . 3.4a Perguntas 2 6 -29. Próxim a, v. 19.
2.30b Deus os repreende por i nterm édio dos 2.36c Retere-se aos diferentes partidos po­ 3.5a Deus explica aqui por que se recusou a
profetas, mas eles eram tão infiéis que od ia­ líticos em Judá, passando de um poder para protegê-los como seus filhos, por que Ele se irou
vam e matavam os homens que procuravam outro, buscando segurança contra seus inim i­ e por que perm itia que juízo s viessem sobre
ajudá-los e que eram o sal da nação. Não gos. Um deles foi para o Egito à procura de eles. A razão era que eles haviam feito, e ainda
somente eram cruéis para matar os profetas, ajuda e, não obstante, nenhum a ajuda veio faziam, todo o mal sempre que podiam (v. 5).
m as, com o um leão, não se preocupavam da A ssíria nem ajud a algum a v iria do Egito 3.6a A lém da m ensagem anterior de Jr 2 .1 -
com o que matavam (v. 30). no futuro, o que os envergonhou <\. 3 6 c O 3 .5 , esta foi dada para adverti-los do pecado
2.31a Vos, o povo desta geração em particular. Egito derrotou Judá, o rei Josias foi morto e o e de suas con sequências (3 .6 -6 .3 0 ).
2.31 h Perguntas 18-22. Próxim a, v. 36. povo foi op rim ido 1 2 Rs 23 .2 8 -3 7 . 3.6b N ão se esp ecifica o m om ento em que
2.31c A idéia aqui é a seguinte: será que Deus 2.37a D o Fgitn: ou seja, tu ficarás frustrada esta mensagem foi dada durante o reinado
7 Eu disse, depois que ela fez tudo isto: Volta para m im ; mas ela Senhor ; Ela não mais lhes virá à mente, não se recordarão dela,
não voltou. Sua aleivosa "irmã Judá viu isto. nem a visitarão, nem se fará outra.
8 Quando, por causa de tudo isto, por haver a rebelde Israel 17 "Naquele tempo, cham arão Jerusalém o trono do S enhor,
com etido adultério, lhe dei cárta de divórcio e a despedi, vi que e todas as nações acorrerão a ela, ao nom e do S enhor , a Je­
Judá, sua aleivosa irm ã, não temeu; antes, foi tam bém e se en ­ rusalém, e nunca mais andarão conform e o propósito do seu
tregou à prostituição. coração maligno.
9 Sucedeu que, pela fama da sua prostituição, contam inou a 18 :Naqueíes dias, andará a casa de Judá com a casa de Israel;' e
terra, porque "prostituiu-se com a pedra e còm o lenho. "virão juntas da terra do Norte, para a terra que dei em herança
10 Contudo, nem por tudo isso sua aleivosa irmã voltou para a vossos pais.
m im com coração sincero, "mas falsamente, diz o S enhor. 19 Mas eu dizia: "Com o te porei entre os filhos e te darei a terra
1 1 0 S enhor m e disse: Já a "rebelde Israel justificou mais a sua desejável, a excelente herança dós exércitos das nações? E eu
alma do que a aleivosa Judá. disse: Pai me cham arás e de m im não te desviarás.
20 Deveras, com o a m ulher se aparta aleivosamente do seu
(2) C ham ado: razão - a misericórdia de Deus; companheiro, assim aleivosamente procedeste com igo, ó casa
condição - arrepender-se tão-somente de Israel, diz o S enhor .
a « 12 "Vai, pois, e apregoa estas palavras para &a banda do Norte: 21 Nos lugares altos se ouviu uma voz, pranto e súplicas dos fil­
Volta, ó rebelde Israel, diz o S enhor', è não farei cair a minha hos de Israel, pois perverteram o seu cam inho e se esqueceram
ira sobre ti; sou benigno, diz o Senhor , e não conservarei para do S enhor, seu Deus.
sempre a m inha ira.
13 Contudo, tão somente reconhece tua iniquidade, porque (4) C ham ado: confissão futura
contra o Senhor , teu Deus, transgrediste e estendeste os teus a »22 Voltai, ó filhos rebeldes, e eu curarei vossas rebeliões.
cam inhos aos estranhos, debaixo de toda árvore verde, e não "Aqui estam os, vim os a ti; porque tu és o S enhor , nosso Deus.
deste ouvidos à m inha voz, diz o Senhor . 23 "Certam ente em vão se confia nos outeiros e na multidão das
montanhas; deveras,-no S enhor , nosso Deus, está a salvação
(3) C ham ado: razão - casamento; 14 bênçãos de Israel.
★ 1 4 "Convertei-vos, ó filhos rebeldes, diz o S enhor; bporque eu 2 4 Porque a confusão devorou o trabalho de nossos pais desde
vos desposarei e vos tomarei, um de cada cidade e dois de cada a nossa mocidade: suas ovelhas, suas vacas, seus filhos e suas
geração, e vos levarei a cSião, filhas.
15 Eu vos darei "pastores segundo o meu coração, que vos apas­ 2 5 "Jazemos na nossa vergonha e estamos cobertos da nossa
centem com ciência e inteligência. confusão, porque peçamos contra o Senhor , nosso Deus, nós
16 Quando vos multiplicardes e frutificardes na terra naqueles e nossos pais, desde a nossa mocidade até o dia de hoje; e não
dias, diz o Senhor , "nunca mais dirão: A arca da aliança do demos ouvidos à voz do S enhor, nosso Deus.

de Josias, mas Jerem ias com eçou a profetizar agora adverte Judá a esperar o mesmo ju ízo , do Senhor, e todas as nações v irã o até eia
no 13° ano de seu reinado (1 .2 ). A Jerem ias caso persista no c am inh o que está seguindo. para adorá-lo (v. 1 7; Is 2.2 -4 ; Z c 14.16-21).
foi feita esta pergunta sobre os pecados do 3.12a Aqui Deus intenta restituir a Siâo (não 3.1 8a N aqueles dias, as duas casas de Israel
reino do norte no passado - pecados que a Samaria com o um reino separado) todos os voltarão a ser uma nação na Palestina (v. 18;
levaram o reino a ser destruído cerca de 93 israelitas que foram cativos para a Assíria, se eles. 3 0 .1 - 3 1 .3 4 ; Ez 37; Is 12.1 0-12 , notas).
anos antes disso. D eus e xp lic o u com o eles tão somente se arrependerem e se voltarem para 3.18b A grande preocupação de Deus agora
haviam pecad o da m esm a form a que Judá o Senhor (v. 12,13). é trazer novamente Israel ao arrependimento
estava pecando agora (v. 6), com o os havia 3.12b Q lado norte onde as dez tribos foram para que Ele possa cum prir as alianças eternas
cham ado a voltar para Ele depois desses peca­ estabelecidas pela Assíria durante os cativeiros que fez com eles e dar-Ines a terra que lhes foi
dos e com o eles se recusaram a se arrepender, (2Rs 17). A ira de Deus não continuaria para originalmente prometida (v. 19). Isso se dará por
sendo destruídos com o uma nação por causa sempre se eles reconhecessem seus pecados (v. meio da tribulação futura; terríveis sofrimentos
de sua rebelião (v. 7,8 ). Judá testemunhou to­ 13-15). Isso também se referia ao reino do norte e a próxima exterminação levarão Israel, final­
dos estes acontecimentos, mas, em vez de tirar de Israel, ainda que tivesse deixado de existir mente, ao arrependimento (30.1-9; Z c 13.9; Ap
algum proveito com sua destruição, cometeu cerca de 93 anos antes desta época. 12.6,14, notas).
os m esm os pecados e tam bém se recusou a 3.14a 8a profecia em Ir (3 .1 4 -2 5 , não c u m ­ 3.19a Pergunta .30. Próxim a, 4 .1 4 .
se arrepender (v. 8-11). p rida). P ró xim a, 4 .1 . V e ja 8 a profecia em 3.22a A confissão de pecados no futuro e o
3.7a Os dois reinos de Israel são representados Jeremias , p. 1155. retorno de Israel para Deus (v. 22 ; Z c 1 2 .1 0 -
pelo sím bolo de duas irm ãs. O caráter de 3.14b Aqui está a declaração mais próxim a a 13 .1 ; Rm 1 1.25-29).
ambos é claramente descrito. Samaria foi infiel isso que é a expressão eu m e desposei com 3.23a Israel deveria aprender no futuro, como
e proibiu toda a verdadeira adoração a Jeová os rebeldes muitas vezes citada. Isso confirm a claramente descobriu muitas vezes no passado,
(1 Rs 1 2 ,2 5 -1 3 .3 4 ). Judá m antinha somente que D eus se considerava desposado com o que a salvação ou a libertação da nação não
a form a e xterna de ad oração ; no co ração , povo de sua alia n ça , Israel, tendo prometido vinha por meio dos ídolos e as respectivas orgias
na prática e no desejo, estava determ inado a trazê-lo de volta para Ele novamente (v. 14,15; sexuais praticadas nos montes e outeiros, mas do
praticar todas as orgias da adoração pagã (v. 3 0 .1 - 3 1 .4 0 ; Ez 37 ; O s 1.2; Z c 1 2 .1 0 -1 3 .1 ; At Deus de Israel (v. 23). Essas práticas idólatras,
6-11). Judá não tirou proveito da exp eriencia 15.13-18; Rm 11.25-29). Quanto aos rebeldes consideradas como vãs no v. 23, são tidas como
de destruição de Sam aria, mas contam inou a na igreja de hoje, Deus irá perdoá-los e tornar uma vergonha nos v. 24,25. A desobediência de
própria terra com as suas idolatrias a ídolos a recebê-los quando eles se arrependerem, as­ todas as gerações nesta adoração inútil e vergo­
(v. 8,9). sim com o recebería Israel em qualquer época, nhosa, desde os tempos primitivos, arruinou as
3.9a A única m aneira pela qual Judá podería pois Ele prometeu perdoar todos os pecados nações. A adoração a Jeová por meio de sacrifí­
com eter a d u ltério com paus e pedras seria (Mt 1 2 .3 1 ,3 2 ) e irá perdoá-los se forem co n ­ cios de animais não levava ao excesso. Contudo,
p artic ip a n d o d e o rg ias s e x u a is p ra tica d a s fessados (1 jo 1.9). Veja O novo nascimento , a adoração a ídolos feita pelo povo, que envol­
p elos ad o rad o res d esses íd o lo s. Todos os p. 16 86, do N .T. via com ida, bebida e festança, consumia tanto
deuses falsos tinham seus próprios sacerd o­ 3.14c Sião será o princip al lugar do ajunta­ a saúde auanto a substância material (v. 24). A
tes, que m an tin h am m u lheres con sag rad as mento de toda a Israel no futuro, não Samaria menção de filhos e filhas aqui sugere sacrifícios
com o servas d esses íd o lo s, in d u z in d o os ou algum outro lugar (v. 14; Is 5 9 .2 0 ,2 1 ; Rm humanos aos ídolos, de acordo com afirmações
hom ens a se c o n ve rte re m à id o latria por 11.25-29). explícitas em outras passagens (v. 26; 32.35; Lv
m eio de p ráticas s e x u a is asso ciad a s a essa 3.15a Veja Pastores de Israel, p. 1155. 18.21; 20.2-5; 2Rs 23.10).
ad oração (v. 9). 3 .1 6a A arca iam ais será um sím bolo da pre­ 3.25a Revela o total desespero do povo em
3.10a Fingiu voltar-se para Deus de coração, sença pessoal de D eus entre os israelitas do sua impotência e condenação por causa dos
mas, na realidade, superou Samaria (v. 10,11). futuro, pois o próprio Deus estará no meio pecados praticados na adoração aos ídolos.
3.11a Em co m p aração , Judá foi aind a m ais deles para sempre (Ez 34.7; Zc 14.9; Ap 11.15; Eles estavam prontos para se lançar ao chão
pecam inosa do que Sam aria, que foi destru­ 2 1 .3 -6 ; 2 2 .4 ,5 ). em sinal de vergonha e confusão por causa de
ída por causa do pecado (2 Rs 17). Jerem ias 3.17a Naquele tempo. Jerusalém será a capital seus pecados (v. 25).
(5) Sete con dições d o retorn o o coração dos príncipes; os sacerdotes pasmarão, e os profetas
* a » SE “voltares, ó '"Israel, diz o Senhor , para mim ‘voltarás. se maravilharão.
4 E, se tirares tuas abominações de diante de mim, ‘'não ‘andarás
mais vagueando,
10 “Então eu disse: Ah! Senhor Deus! Verdadeiramente enga­
naste grandem ente este povo e Jerusalém , dizendo: Tereis paz;
2 e jurarás: Vive o Senhor na verdade, no juízo e na justiça; e pois a espada lhe penetra até a alma.
nele se bendirão as gentes e se gloriarão. 11 “Naquele tempo, se dirá a este povo e a Jerusalém: Um vento
•3 Porque assim diz o Senhor aos “homens de Judá e a Je­ seco das alturas do deserto veio ao cam inho da filha do m eu
rusalém: '‘Lavrai ‘para vós o cam po de lavoura e não semeeis povo; não para peneirar, nem para limpar.
entre espinhos. 12 Mas um vento mais forte que este virá da m inha parte; agora
•4 “Circuncidai-vos para o Senhor, removei o prepúcio do tam bém pronunciarei juízos contra eles.
vosso coração, '‘homens de Judá e habitantes de Jerusalém, para 13 Eis que “virá subindo com o nuvens, e seus carros, com o a
que a m inha indignação não venha a sair com o o fogo e arda, torm enta; seus cavalos serão mais ligeiros do que as águias. Ai
de m odo que não haja quem a apague, por causa da m alícia das de nós, que som os assolados!
vossas obras.
(8) C h a m a d o : d e z razões
(6) A lerta: 14 itens d a r azão •14 “Lava o teu coração da m alícia, ó Jerusalém , para que sejas
•5 Anunciai em “Judá, fazei ouvir em Jerusalém e dizei: T o ca i salva. '‘Até quando perm anecerão no meio de ti os teus maus
a trom beta na terra e gritai em alta voz: Ajuntai-vos e entremos pensamentos?
nas cidades fortes. 15 Porque uma voz anuncia desde Dã e faz ouvir a calamidade
•6 Arvorai a bandeira para Sião; fugi para vossa salvação, não desde o m onte de Efraim .
vos detenhais; porque trago um mal do Norte, uma grande • 16 Proclamai isto às nações; anunciai-o “contra Jerusalém:
destruição. Vigias vêm de uma terra rem ota e levantarão a voz contra as
7 Já um leão subiu da sua ramada, e “um destruidor das nações. cidades de Judá.
Ele já partiu e saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma des­ 17 Com o os guardas de um campo, eles a rodeiam , porque ela
olação, a fim de que tuas cidades sejam destruídas, e ninguém se rebelou contra m im , diz o Senhor.
habite nelas. 18 Teu cam inho e tuas obras te trouxeram estas coisas; esta é
tua iniquidade, que, de tão amargosa, “te chega até o coração.
(7) C h a m a d o : razão ; n ove ju íz o s (cp. Is 5.5, refs.)
8 “Por isto, cingi-vos de pano de saco, lamentai e uivai, porque (9) A larm e: 14 itens d a r azão
o ardor da ira do Senhor não se desviou de nós. 19 Ah! “Entranhas m inhas, entranhas minhas! Estou com dores
9 “Naquele tempo, diz o Senhor, se desfará o coração do ‘rei e no coração! Ruge em m im o coração, já não me posso calar;

4.1 a 9a profecia em Ir (4.1-31, cumprida). Próxi­ lavoura é encontrada duas vezes (v. 3; O s 10.12). sor conquistasse Judá, estas coisas se cum pri­
ma, 5.6. Veja 9‘ profecia em Jeremias, p. 1154. Cam po de lavoura significa cam po inútil, não ríam (v. 9-13; 2 Rs 25 ; 2 C r 36).
4.1bO termo Israel aqui e e m muitas centenas cultivado, improdutivo, não plantado. Não so­ 4.9b C in co classes que pereceriam na guerra:
de outras passagens refere-se a todas as tribos, mente se ordenou aos judeus que preparassem 1 O rei (v. 9).
e não som ente às d ez tribos (v. 1). o campo de lavoura do seu coração, mas que 2 O s príncipes.
4.1 c Sete ordenanças no sentido de vo lta r: tirassem os espinhos que cresciam nele para que 3 O s sacerdotes.
1 Torna para m im (3.1 ). pudessem se preparar para receber a Fhlavra de 4 O s profetas.
2 Volta, rebelde Israel (3.1 2). Deus e produzir a justiça, e não o pecado. A 5 O povo (v. 10,11 22).
3 V o ltai, filhos rebeldes (3 .2 2 ). ordem era: Não semeeis sementes de arrepen­ 4 .1 0 a Je re m ia s, d e sa p ro v a n d o c o m p le ta ­
4 Volta para m im (4.1 ). dimento em solo impróprio; preparai o cam po m ente as intenções de Jeová com re la çã o a
5 Convertei-vos cada um do seu mau c a m i­ adequadamente antes de semeá-las; considerai Judá e Je ru sa lé m , a cu so u D e u s de eng ano
nho (1 8 .1 1 ). o arrependimento com o uma questão séria que (v. 10 ). E le , c o m o m uito s h o je , ob servo u
6 Convertam -se a m im de todo o seu co ra­ exige disposição prévia e trabalho cuidadoso. as p rom essas e não as c o n d iç õ e s que d e­
ção (2 4 .7 ). 4.4a Esta é a segunda v ez que Deus ordena a v e ría m ser c u m p rid a s em p rim e iro lug ar
7 Convertei-vos, agora, cada um e fazei bom c ircu n cisã o do coração (v. 4 ; Dt 10 .1 6). Sig­ para que os b e n e fíc io s fossem re c e b id o s.
0 vosso cam inh o (35 .15). nifica rem over toda a resistência da natureza D e u s p ro m e teu p a z co m a c o n d iç ã o de
O b serve a rejeição dessas ordenanças (5 .3 ; contra D eus, d e ixa r de se opor a Ele e não q ue o povo se v o lta sse para Ele (v. 1 ,4 ).
8 .5 ; 15.7). m ais ser obstinado (D t 10 .1 6). 4 .1 1a N a q u e le tem po - quando a invasão
4.1 d D uas condições para evitar o c ative iro : 4.4b Esta é a segunda vez que se faz referên­ de Judá aconteceria (v. 5-7). É descrito aqui
1 S s voltares (v. 1). c ia aos homens de Judá e cie Jerusalém aqui, sob a figura de um vento seco, um vento do
2 Se tirares as tuas abominações de diante de mim. com o objetivo de e nfatizar os judeus com o a deserto, não para refrescar ou purificar, mas
4.1e D uas bênçãos se Israel voltasse: classe que está sendo tratada - aqueles sobre para trazer ju íz o e d estru ição . A ssim , logo
1 Não andarás m ais vagueando (v. 1). os quais v iria todo o furor de D eus se não depois de se manifestar contrário à mensagem
2 Jurarás que v ive o Senhor na verdade, no obedecessem (v. 3,4 ). de Deus (v. 10), o profeta voltou para entregar
ju íz o e na ju stiça; e nele e em sua glória as 4.5a A repetição contínua de ludá e lerusalém a m ensagem de ju íz o de Deus (v. 11-13).
nações serão benditas (v. 2). nos livros dos profetas é uma evidência clara de 4 .1 3 a E le (N a b u c o d o n o so r, o d e stru id o r
4.3a Estes hom ens de Judá são considerados que o Israel de Isaías, de Jeremias, de Ezequiel dos g en tio s m e n c io n a d o no v. 7) v ir á su ­
0 Israel no v. 1. e de outros livros incluía esta trib o -Ju d á . Veja b in d o co m o n u ve n s c a rre g a d a s . O s seus
4.3b D e z ordenanças para lud á: A teoria anglo-saxônica, p. 516. c a rro s serã o c o m o a to rm en ta e os seus
1 Preparai para vós o cam po de lavoura (v. 3). 4.5b Toda esta linguagem expressa sinal de pe­ c a v a lo s m a is lig e iro s d o q u e as á g u ia s
2 Não sem eeis entre espinhos. rigo em vista de uma iminente guerra - tocai a p ara tra z e r d e sg ra ç a so b re Ju d á (v. 13 ).
3 C ircuncid ai-vo s ao Senhor (v. 4). trombeta; gritai em alta voz; ajuntai-vos; entre­ 4 .1 4a Esta foi a segunda vez que Deus ordenou
4 Tirai os prepúcios do vosso coração . mos nas cidades fortificadas; arvorai a bandeira; a Judá que se purificasse da mal ícia. Ao fazê-lo,
5 A nun ciai em Judá, e fazei o u vir em Jerusa­ fugi para as cidades; não fiqueis do lado de eles poderiam ser salvos (v. 14; Is 1.16).
lém , e d ize i: Tocai a trombeta (v. 5). fora; um destruidor dos gentios já saiu do seu 4.14b Pergunta 31 . Próxim a, v. 21 .
6 Gritai em alta vo z, d izend o: Ajuntai-vos. lugar para fazer da terra uma desolação (v. 5,6). 4.16a O ju ízo determ inado era contra Jeru­
7 A rvorai a bandeira rum o a Sião (v. 6). . 4 .7 a O destruidor dos gentios era Nahu- salém e Judá, por causa do pecado. O instru­
8 Fugi para as cidades fortificadas, não ficai codonosor. que conquistou m uitas nações, mento de punição deveria ser a vinda da Babi­
do lado de fora. levou cativos os judeus e fundou o im pério lônia do norte (1 .1 3,14; 3 .1 2 ,1 8 ; 4.6,7,16-18).
9 Lava o teu coração da m a lícia (v. 14). babilônico de Dn 2 .3 7 ,3 8 ; 7 .4. 4 .1 8 a ludá era corrupto e mau no coração , e
10 Lembrai isto às nações; fazei ouvir contra 4.8a Este jejum e lam entação eram porque não se voltou para Deus sem esforço especial
Jerusalém, que vigias vêm de uma terra remota, Israel se recusara a voltar-se para D eus e a de sua parte (v. 17 ,1 8).
e levantarão a sua voz contra as cidades de ira de Deus ainda estava sobre eles (v. 8; 5 .3 ; 4.19a Jeremias estoura desta v ez com grande
Judá (v. 16). 8 .5 ; 15 .7 ; 2 3 .1 4 ). aflição e dor no coração por causa da calam i­
4.3c A expressão preparai para vós o cam po de 4.9a Naquele tempo - quando Nabucodono- dade que viria sobre Judá (v. 19-22).
porque tu, ó m inha alma, ouviste o som da trom beta e o alarido parto, uma angústia com o da que dá à luz ao prim eiro filho;
da guerra. a voz da filha de Sião, ofegante, que estende as mãos, dizendo:
2 0 Um desastre sobre outro se anuncia, porque já toda a terra Oh! Ai de mim agora, porque já m inha alma desmaia por causa
está destruída. D e repente foram destruídas minhas tendas, e dos matadores!
m inhas cortinas, num momento.
(12) D ez p ec a d o s d e Ju d á (Is 1.4)
21 “Até quando verei a bandeira e ouvirei a voz da trombeta?
* “DAI voltas às ruas de Jerusalém e vede agora. Inform ai-vos
2 2 Deveras o meu povo está “louco, já não me conhece. São
filhos néscios, sem entendimento. São sábios para fazer o mal,
5 e buscai pelas suas praças um só hom em ‘que pratique a justiça
ou busque a verdade; e eu perdoarei a cidade.
mas não sabem fazer o bem.
2 Ainda que digam: Vive o Senhor, certamente juram falsamente.
(10) O ito itens d o caos d a terra original 3 “Ah! Senhor, porventura teus olhos não atentam para a ver­
(Gn 1.2; Is 14.12-14; 2Pe 3.5-8) dade? Feriste-os, e não lhes doeu; consum iste-os, e não quis­
23 “Observei a terra, e estava assolada e vazia; e os céus, e não eram receber castigo. Endureceram o rosto m ais do que uma
tinham luz. rocha e não quiseram voltar.
2 4 “Observei os m ontes, e estavam tremendo; todos os outeiros 4 Eu, porém, disse: Deveras, estes são uns pobres; estão en ­
estrem eciam . louquecidos, pois não conhecem o cam inho do Senhor, o juízo
25 Observei e vi que não havia hom em algum, e todas as aves do seu Deus.
do céu haviam fugido. 5 Irei aos “grandes e falarei com eles, porque eles conhecem o
2 6 Observei tam bém que a terra fértil era um deserto; todas as cam inho do Senhor, o juízo do seu Deus. Mas estes, de com um
suas cidades estavam destruídas diante do Senhor, por causa acordo, quebraram o jugo e rom peram as ataduras.
do furor da sua ira. (13) Três itens d o ju íz o fig u rativ o (cp. Is 7.18-20)
(11) Seis itens d a ap licação d a terra c aótica a o ju íz o im ed iato de * 6 “Por isso, um leão do bosque os feriu, ‘um lobo dos desertos
Ju d á p e la B a bilôn ia os assolará, um leopardo vigia contra suas cidades; qualquer
T I Porque assim diz o Senhor : “Toda esta terra será assolada; que sair delas será despedaçado, porque suas transgressões se
mas não a consum irei totalmente. multiplicaram, “m ultiplicaram -se suas apostasias.
2 8 Por isto, lam entará a terra, e os céus em cim a se enegrecerão;
(14) Cinco p e c a d o s d e Ju d á (Is 1.4)
porque assim o disse, “assim o propus, não m e arrependí nem
7 “Como, vendo isto, te perdoaria? ‘Teus filhos me abandonaram
me desviarei disso.
e juraram pelos que não são deuses. Depois de eu os ter fartado,
29 “Ao clamor dos cavaleiros e dos flecheiros, fugiram todos os mo­
adulteraram e juntaram -se em bandos em casas de meretrizes.
radores das cidades. Entraram pelas matas e escalaram os penhascos.
8 Com o garanhões bem fartos, levantam -se pela m anhã, relin-
Todas as cidades ficaram desamparadas, e já ninguém habita nelas.
chando cada um para a m ulher do seu companheiro.
3 0 “Agora, pois, que farás, ó assolada? ‘Ainda que te vistas de
carm esim , ainda que te adornes com enfeites de ouro, ainda que (15) Ju ízo p arcial: n ão c om o a total d eso lação d a terra original
te pintes em volta dos olhos com o antimônio, em vão te em ­ (Jr 4.27; Gn 1.2; 2P e 3.5-8)
belezas. Os amantes te desprezam e procuram tirar-te a vida. * 9 “D eixaria ‘eu “de punir estas coisas, diz o Senhor, ou “'não
31 Pois ouço uma voz, com o de uma m ulher em trabalho de me vingaria de uma nação com o esta?

4.21a Pergunta 32 . P róxim a, v. 30. de um invasor (v. 29), enquanto todas as cidades xim a , v. 9. A q ui temos um ju íz o figurativo de
4.22a Seis razões para o juízo sobre ludá (v. 22 ): do mundo pré-adâmico foram derrubadas por três itens consistindo em um leão, um lobo dos
1 O meu povo está louco. Deus e pelo furor da sua ira (v. 26). desertos e um leopardo que devoram o povo
2 )á não me con hece (reconhece). 5 As pessoas simplesmente fugirão das cidades por causa de suas fraquezas, fruto do pecado
3 São filhos néscios (tolos). de lud á (v. 29 ), enquanto no m undo pré-adâ­ (v. 6). A ideia é que o povo, em vez de ser forte
4 N ão são entendidos. m ico todas elas foram destruídas (v. 2 5 ,2 6 ). e vitorioso sobre seus inimigos com o sobre os
5 São sábios para fazer m al. 6 As pessoas ficarão em pranto por causa da anim ais selvagens, ficaria tão impotente que
6 N ão sabem fazer o bem. destruição de Judá (v. 3 0 ,3 1 ), enquanto não até as bestas do cam po teriam p od er sobre
4.23a O ito itens do caos da terra o rig in a l: restou homem algum para prantear pela des­ e le , bem com o seus inim igos descritos por
1 Era sem forma e vazia (desolada e despo­ truição das cidades pré-adâm icas (v. 2 5 ,2 6 ). m eio delas. Esses anim ais representavam o
voada; v. 23). 4.28a R evela o fim a a m isericó rd ia de Deus caráter dos b abilônios que julgariam Judá.
2 O s céus não a ilu m inavam . e das ofertas desprezadas de arrependim en­ 5.6b Um lobo dos desertos literalm ente sig­
3 O s montes trem iam (v. 24). to. Ele agora estava determ inado e não se nifica um lobo que v ive nos desertos (v. 6).
4 O s outeiros estrem eciam . arrependeria nem se d esviaria disso (v. 28). 5 .6 c A lguém não som ente pode se rebelar,
5 N ão havia homem algum (v. 25). 4.29a Cum priu-se literalm ente (v. 29; 2 R s 2 5 ; mas essas rebeldias também podem m ultipli­
6 Todas as aves tinham fu gid o. 2C r 36). car-se até virem a ser uma apostasia e a pessoa
7 A s terras férteis eram um deserto. 4.30a Pergunta 33 . P róxim a, 5 .3 . d eixa r de ter a fé em Deus e na verdade. É
8 A s cid ad es estavam derrubadas diante do 4.30b Israel é descrita aqui sob a figura de uma 0 que d izem as Escrituras. Veja 21 exem plos
Senhor, diante do furor da sua ira (v. 26). mulher que tenta se embelezar, vestindo-se de d e seres caíd os d a graça, p. 1809, do N .T.
4.24a Veja Cinco evidências de que esta era carmesim, adornando-se com enfeites de ouro e 5.7a Pergunta 35. Próxim a, v. 9.
a terra original, p. 1155. pintando-se em torno dos olhos (com antimônio, 5.7b Veja C inco p e c a d o s d e Judá, p. 1156.
4.27a Seis itens da ap licação da terra caótica: 2Rs 9.30) para seduzir seus amantes - mas em 5.9a 11“ profecia em Ir (5 .9 ,1 0 , cum prida).
1 Toda esta terra ficara assolada; de todo, porém, vão. Eles a desprezam e procuram tirar-lhe a vida P róxim a, v. 13.
não a consumirei como fiz com o sistema social (v. 30), e ela lamenta e chora de dor com o a que Q uatro profecias - cum prid as:
na terra antes do tempo de Adão (no caos de Gn dá à luz seu primeiro filho (v. 31). 1 Castigarei por estas coisas (5.9 ).
1.2). A comparação aqui (v. 2 7) é que Deus faria 5.1a Foi dito a Jeremias que desse voltas por 2 Irei vingar-me desta nação.
a terra de Judá assolada e vazia como fizera com toda a cid ad e de Jerusalém para ver se a cha­ 3 Destruirei, porém não farei um a destruição
a terra original, uma vez habitada, por meio do va um homem que fosse justo e buscasse a final (5.1 0).
caos de G n 1.2, mas não a consum iría de todo verdade; esse homem seria perdoado (v. 1). 4 O s seus ramos serão tirados.
com o na m aldição do mundo pré-adâmico. 5.1 b Veja Dez p e c a d o s d e Judá, p. 1079. 5.9h Perguntas 36-37. Próxim a, v. 19. Veja as
2 Toda esta terra lam entará (v. 28). 5.3a Pergunta 34 . Próxim a, v. 7. mesmas palavras no v. 29.
3 O s céus enegrecerão, mas não haverá total 5.5a Homens que liam e interpretavam as Escritu­ 5.9c Deus seria infiel à sua palavra se não cas­
escurid ão com o em G n 1.2, quando o sol, a ras, e aprendiam com elas a natureza dos juízos tigasse por estes pecados, pois disse repetidas
lua e as estrelas retiraram a sua lu z da terra. de Deus, embora eles mesmos também tivessem vezes que agiria desta form a. O m esmo está
Aqui eles deverão enegrecer somente por um uebrado a lei e rompido as ataduras (v. 5). Isto claram ente afirm ado no N.T. (M c 7.19-22; Rm
instante, com o a noite. Isto acontecerá c in co eixa o povo sem ajuda da parte de profetas e sa­ 1.18 -32; 8 .1 2 ,1 3 ; 1C o 6.9-1 1; G l 5.19 -21).
vezes no futuro (nota c , Ap 6.1 2 ). cerdotes, que deviam conhecer a lei e respeitá-la. 5.9d Deus se vingou de Judá por causa destes
4 As cidades serão assoladas na tentativa de fuga 5.6a 10“ profecia em Ir (5.6 , c u m p r id a P r ó ­ pecados (2 Rs 25 ; 2 C r 36).
• 10 Subi aos seus m uros e destru í-os (“n ão façais, porém , astes e servistes a deuses estranhos na vossa terra, 'assim ser­
um a destruição fin al). T irai as suas am eias, porque ‘ não são vireis a estrangeiros, em terra que não é vossa.
do Senhor .
(18) 2 0 p e c a d o s d e Ju d á (Jr 5.1)
(16) C inco p e c a d o s d e Ju d á (Is 1.4) • 20 “A nunciai isto à casa de Jacó e fazei-o co n hecid o em
11 Porque “aleivosissimamente se houveram contra m im a casa Judá:
de Israel e a casa de Judá, diz o Senhor. •21 Ouvi agora isto, ó “povo louco e sem coração, que tendes
12 “Negam o Senhor e dizem: Não é ele; e: Nenhum mal nos ‘olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis.
sobrevirá, nem veremos espada ou fome. •22 “Não tem ereis a m im ? - diz o Senhor ; ‘não tem ereis di­
(17) N ove itens d o ju íz o p a r c ia l (Is 5.5, refs.) ante de m im , que pus a areia por lim ite ao mar, por ordenança
* 1 3 “Até os profetas se farão com o ‘Vento, porque a palavra não eterna, que ele não traspassará? Ainda que 'se levantem suas
está com eles; assim lhes sucederá a eles mesmos. ondas, ‘‘não prevalecerão; ainda que bram em , não a trespas­
14 Portanto, assim diz o Senhor , o Deus dos Exércitos: Visto sarão.
que disseste tal palavra, converterei as m inhas palavras na tua 23 Mas este povo é “de coração rebelde e obstinado; rebelaram-se
boca em fogo, e este povo, em lenha, e ele será consumido. e se foram.
15 Trarei sobre vós uma “nação de longe, ó ‘'casa de Israel, diz 24 Não dizem no coração: Temamos agora o Senhor, nosso
o Senhor , uma 'nação robusta, antiquíssima, uma nação cuja Deus, que dá chuva, a tem porã e a tardia, a seu tempo; e as "se­
língua ignorarás; e não entenderás o que ela falar. manas determ inadas da sega ‘nos conserva.
16 “Sua aljava é com o um a sepultura aberta; todos eles são 25 Vossas iniquidades “desviam estas coisas, e vossos pecados
valentes. afastam de vós o bem.
17 Com erão tua sega e teu pão, que haviam de com er teus filhos 26 Porque “ímpios se acham entre o m eu povo; cada um anda
e tuas filhas; com erão tuas ovelhas e tuas vacas; com erão tua espiando, com o se acaçapam os passarinheiros; arm am laços
vide e tua figueira; tuas cidades fortes, em que confiavas, serão perniciosos, com que prendem os homens.
destruídas pela espada. 27 Com o uma gaiola cheia de pássaros, são suas casas cheias de
18 Contudo, ainda naqueles dias, diz o Senhor, “não farei de engano; por isso, se engrandeceram e enriqueceram .
vós uma destruição final. 28 “Engordam -se, alisam -se e sobrepujam até os feitos dos ‘m a­
19 Quando disserdes: “Por que nos fez o Senhor, nosso Deus, lignos. Não julgam a causa do órfão, para que prosperem , nem
todas estas coisas? Então lhes responderás: Com o ‘Vós m e deix­ julgam o direito dos necessitados.

5 .1 0 a A segunda v e z que D e u s d isse que 16 Servireis a estrangeiros em terra que não 5.22a Perguntas 3 9 -40. P róxim a, v. 29 .
não d e s tru iría Ju d á d e to d o c o m o fiz e ra é vossa. 5.22b C in c o coisas que devem ser tem idas:
co m o sistem a s o c ia l p ré -a d â m ico (v. 10; 5.13b Este v. deve se referir aos falsos profetas 1 A presença de D eus(v. 22; S111 4.7; Is 64.2).
4 .2 6 ,2 7 ). sendo com o o vento e não tendo autoridade. 2 O s m andam entos (Ed 10.3).
5.10 b Deus ficou tão cansado de advertir Judá Alguns traduzem esta tormenta com a ideia de 3 A Palavra de Deus (Ed 9 .4 ; Is 66 .2 -5).
que, por fim , a rejeitou, considerando-a como confusão (v. 13). Em com p aração com estes 4 O governo de Deus (SI 99 .1 ).
não sendo do Senhor (v. 10). falsos profetas e suas palavras de confusão, 5 A existência de Deus (Tg 2.19 ).
5 .1 1 a Q uatro pecados de ludá e de Israel: a palavra de Jerem ias se convertería em fogo, 5.22c O m ar - em sua força indom ável co n ­
1 Elas aleivosissim am ente se houveram contra que con sum iría o povo, que foi com parado tra toda resistência, despedaçando as obras
mim (v. 11). à lenha (v. 14). Veja 12 símbolos da Palavra do homem que se esforça para conter a sua
2 Negaram (agiram fraudulentam ente contra) de Deus, nota a, H b 4 .1 2 . fúria e força - é um verd ad eiro retrato da
ao Senhor (v. 12). 5.15a O s babilônios cum priram esta palavra inquietação dos ímpios. Com o indicado aqui,
3 D isse ram : N ão é e le; ou seja, Jeová não (2 Rs 25 ; 2 C r 36). Deus impôs leis sobre o m ar que devem ser
falou por m eio dos profetas. 5.15b C o n firm a novam ente o fato de que obedecidas. Ele o mantém em seu determ i­
4 Negaram a sua palavra dizend o que o mal Judá era con sid erad o a casa de Israel após nado lugar por uma faixa de areia em vez de
não v iria sobre eles e que não veriam espada a destruição do reino das dez tribos, pois foi barreiras de ferro. D iz-se que a resistência da
nem fome. contra Judá que vieram os b abilônios. Judá areia é enorm e; uma onda que destruiría um
5 .1 2 a Houveram -se aleivosissim am ente sig­ é m encionado neste capítu lo , junto com Je­ navio e racharia rochas quebra sem força na
nifica dar uma imagem falsa a algum a coisa; rusalém , com o o tema aa profecia (v. 1,20). areia (v. 22 ; Is 57 .2 0).
contradizer. 5.15c A Bab ilôn ia era uma das nações m ais 5.22d O s oceanos, as obras mais poderosas de
5 .1 3 a 12a profecia em Ir (5.13-19. cum prida). antigas da terra, tendo sido fundada cerca de Deus, não podem prevalecer nem transgredir
P róxim a, v. 29 . 100 anos após o d ilú v io (C n 10.9-11). as leis de Deus porque não têm livre-arbítrio.
16 p rofec ia s - c u mp rid as; 5.16a A q u i, nos v. 16,1 7, está um a d e sc ri­ O hom em , em bora im potente fisicam en te,
1 O s falsos profetas serão descobertos - irá sa­ ção da consequência da invasão de Judá pela pode p revalece r contra as leis de D eus e
ber-se que a sua palavra não é verdadeira (5.13). B ab ilôn ia. O invasor destruiría o povo, a c o ­ transgredi-ias por causa dos plenos poderes
2 Converterei as tuas palavras em fogo (5.14). lheita, o pão, as ovelhas, as vacas, as vides e morais - sendo criado com poderes e atributos
3 Converterei o povo em lenha, e eles serão as figueiras e abatería as cidades fortificadas para agir de acordo com a própria vontade
consum idos. dos judeus. (v. 2 2 ,2 3 ).
4Trarei sobre vós uma nação de longe (5.15). 5.18a A terceira vez que Deus e nfatiza o fato 5.23a Um coração rebelde e pertinaz é com o
5 Será uma nação robusta. de que Ele não destruiría de todo Judá (v. 0 mar - agitado e impetuoso, e resistindo ao
6 Será uma nação antiquíssim a. 1 0 ,1 8 ; 4.2 7 ). am or e poder de Deus (v. 23 ; Is 5 7 .2 0 ,2 1 ).
7 Será uma nação cuja língua ignorarás; não 5.19a Pergunta 38 . P róxim a, v. 22. 5.24a Q uatro grandes obras de D e u s:
entenderás o que ela falar. 5.19b Serem acusados de d eixar Deus indica 1 Faz o m ar obedecer e ficar dentro de seus
8 As suas flechas consum irão com o uma se­ que eles antes eram consid erad o s povo de próprios lim ites (v. 22).
pultura aberta (5.1 6). D eus, mas, agora, foram repudiados porque 2 D á chuva no devido tempo (v. 24).
9 Com erão a tua sega e o teu pão que teus se afastaram dele. Neste estado, qualquer pes­ 3 Conserva ao homem as sem anas da sega.
filhos e filhas haviam de com er (5 .1 7 1. soa - uma nação ou um ind ivíduo, judeu ou 4 Castiga com justiça os rebeldes (v. 29).
10 Com erão as tuas ovelhas e vacas. gentio - perde todos os direitos aos benefícios 5.24b A s estações são eternas e im utáveis,
11 Com erão as tuas uvas e figos. prometidos aos obedientes. Veja 21 exemplos e foram feitas assim conform e o decreto de
12 As tuas cidades fortificadas, em que co n ­ de seres caídos da graça. p. 18 09, do N .T., e Deus (C n 8.2 2 ).
fiavas, abaté-las-ão à espada. apostasia, na C o ncord ância. 5.25a O s pecados sempre afastam do homem
13 Não farei de vós uma destruição final (5.18; 5.19c Uma vez que deixaram Deus e serviram as bênçãos de Deus (v. 25 ; C l 6 .7 ,8 ).
cp. v. 10; 4.2 7 ). a ídolos, eles iriam para o cativeiro e serviríam 5.26a V e ja 20 pecados de Judá, p. 1153,
14 Perguntareis ao Senhor por que ele fez a estrangeiros em uma terra estrangeira (v. 19). para obter as caracte rísticas dos ím pios.
todas estas coisas (5.1 9). 5.20a Veja 20 pecados de Judá, p. 1153. Israel tolerava esses hom ens em seu m eio,
15 A resposta será: Porque vós m e d e ixa s­ 5.21a H eb. c a k a l. tolo, insensato, néscio. contrariando a lei.
tes e servistes a deuses estranhos na vossa Traduzido com o néscio em 4 .2 2 . 5.28a No O riente, a obesidade era sempre vis­
própria terra. 5.21b Veja Is 6 .9 ,1 0 ; Mt 13.1 3-16 . ta com o um sinal de riqueza e prosperidade.
(19) Ju ízo g aran tid o (21) ‘O ito p e ca d o s d e Ju d á (Is 1.4)
* 29 "■ ‘Não puniria eu estas coisas, diz o Senhor, ou não me 10 “A quem falarei e testemunharei, para que ouça? Eis que seus
vingaria de um a nação com o esta? ‘ouvidos estão incircuncisos e “não podem ouvir; a palavra do
3 0 “Coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra. Senhor é para “eles coisa vergonhosa; não gostam dela.
31 Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam 11 Pelo que “estou ‘cheio do furor do Senhor e cansado de con­
pelas m ãos deles, e “meu povo assim o deseja. ‘Mas que fareis tê-lo. Eu o derram arei sobre eos m eninos pelas ruas e tam bém
ao fim disto? nas reuniões dos jovens; porque até o m arido com a mulher
serão presos, e o idoso, com o que está cheio de dias.
(20) A lerta: oito itens d a razão
12 “Suas casas passarão a outros, herdades e mulheres ju n ta­
* « FU G I, “filhos de Benjam im , do m eio de Jerusalém! Tocai
6 a buzina em Tecoa e levantai o facho sobre Bete-H aquerem ;
porque da banda ‘do norte aparece um mal, sim, uma grande
mente, porque estenderei a m ão contra os habitantes desta
terra, diz o Senhor.
13 Porque desde o m enor deles até o m aior, cada um se dá
destruição.
à avareza; e desde o profeta até o sacerdote, cada um usa de
2 D eixarei desolada a “filha de Sião, a formosa e delicada.
falsidade.
3 A ela virão “pastores com seus rebanhos; levantarão contra ela
14 “Curam a ferida da filha do m eu povo levianamente, dizen­
tendas em redor, e cada um apascentará no seu lugar.
do: Paz, paz; quando não há paz.
•4 Preparai a guerra contra ela, levantai-vos, e “subamos ao
15 “Porventura envergonham -se de com eter abom inação? A n ­
pino do m eio-dia: Ai de nós, que já declina o dia, que já se vão
tes, de m aneira nenhum a se envergonham, tam pouco sabem
estendendo as sombras da tarde!
que coisa é envergonhar-se. Portanto, cairão entre os que caem ;
5 Levantai-vos, subamos de noite e destruamos seus palácios.
no tempo em que eu vos visitar, tropeçarão, diz o Senhor .
•6 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: “Cortai árvores e
a * 16 Assim diz o Senhor : Ponde-vos nos cam inhos, vede e
levantai tranqueiras contra Jerusalém. ‘Esta é a cidade que há de
perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom cam inho, e andai
ser visitada; só opressão há no m eio dela.
por ele. E "achareis descanso para a vossa alma. Mas eles dizem:
7 Com o a fonte produz suas águas, assim ela “produz sua m alí­
Não andaremos nele.
cia; violência e estrago se ouvem nela; ‘enfermidade e feridas há
• 17 Também pus atalaias sobre vós, dizendo: Estai atentos à voz
diante de m im continuamente.
da buzina; mas dizem: Não escutaremos.
•8 “Corrige-te, ó Jerusalém, para que a minha ‘alma não se apar­
te de ti, para que não te torne em assolação e terra inabitada. (22) 12 itens d o ju íz o
•9 Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Diligentemente res- • 18 “Portanto, ouvi, vós, nações; e inform a-te, ó congregação,
pigarão o rem anescente de Israel com o uma vinha. Torna tua do que se fez entre eles!
mão, com o o vindimador, aos cestos. • 19 Ouve, ó terra! Trarei o mal sobre este povo, a saber, o fruto

5.28b Chegavam a exagerar na m aldade. para que fosse m elhor a escalada do m uro de que não o u via m ; desta form a, era im possível
5.29a 13a p rofecia em Ir (5 .2 9 , cum prid a). uma cid ad e. Se um exército pudesse escalar o u vir a Deus (v. 10; M t 13.13-15).
P róxim a, 6 .1 . uma trincheira contra o muro alto, o suficiente 6 .1 0 c Eles não podiam o u vir porque não o u­
D uas profecias - cum prid as: para atacar o interior de uma cidade, era mais viam , e não ouviam porque isto os condenaria
1 Castigarei eu por causa destas coisas (5.29). fácil tomá-la (v. 6). em seus pecados (v. 10).
2 Eu me vingarei desta nação. 6.6b Veja 19 pecados - Por que Jerusalém 6.1 Od Sete itens que mostram que a Palavra
5.29b Perguntas 41-42. P róxim a, v. 31 . Veja foi destruída, p. 1154. de Deus era d esprezada:
as m esm as palavras no v. 9. 6.7a Era grande a m alícia em Jerusalém, vindo 1 Coisa vergonhosa (v. 10).
5.30a A coisa terrível e horrenda era que os pro­ de dentro, do co raçã o , com o um a fonte a 2 N ão gostam dela.
fetas que se levantavam para falar em nome de jorrar (v. 7; M c 7.20 -23). 3 Recusam -se a andar nela (v. 16).
Deus quando os sacerdotes não cum priam seu 6.7b H e b . c h o li. m oléstia, c a la m id a d e , e n ­ 4 Recusam -se a ouví-la (v. 17,19).
dever agora estavam de acordo com os sacerdo­ fe rm id a d e , dor, d o e n ç a . O m esm o term o 5 Rejeitam -na (v. 19; 8.9).
tes, entregando falsas profecias, e os sacerdotes tra d u zid o c o m o p a d e c e r em Is 5 3 .3 , que 6 Zom bam dela (1 7 .1 5 ).
regiam de acordo com tais profecias (v. 30,31). re ve la o M essias c o m o a q u e le que carreg a 7Torcem -na (23 .36).
5.31a Falsos ensinos sempre rebaixam os pa­ as nossas d o e n ça s e d ores. A q u i, a id e ia é 6 .1 1 a O profeta estava ch e io do furor do
drões de uma vida em retidão, aliviam o peso ue a cid a d e de Je ru sa lém estava c h e ia de Senhor por m eio do Espírito Santo e estava
das leis de Deus, retiram o tem or da alm a, o e n ç a s e fe rid a s (h e b . m a k k e h . a ç o ite s, cansado de conter a mensagem de D eus, ou
cauterizam a consciência e tiram a responsabi­ c a r n ific in a , p e s tilê n c ia , e sp a n c a m e n to s, de mantê-la em segredo (v. 11).
lidade do homem para com Deus e o próximo. m a ssa c re s, p a n c a d a s , c h ic o ta d a s , v. 7). 6.11 b Três fatos aqui (v. 11 ):
Neste ponto, a pessoa parece perfeitamente 6.8a Seis o rd e n a n ç a s q u e , se o b e d e c id a s, 1 Estou cheio do furor de Jeová.
satisfeita com sua nova religião; mas qual será a n u la ria m o ju íz o : 2 Estou cansado de o conter.
o final (Mt 2 4 .2 4 ; 2Ts 2.8-12)? 1 Corrige-te (conform a-te a m im , v. 8). 3 Derram á-lo-ei.
5.31 h Pergunta 43 . P róxim a, 6 .1 0 .. 2 Ponde-vos nos cam inhos, e vede (v. 16). 6.11 c C in c o grupos sobre os quais o furor
6.1 a 14a profecia em Ir (6.1-30, cumprida). Próxi­3 Perguntai pelas veredas antigas, o bom c a ­ seria derram ado ív. 11 ):
ma, 7.1. Veja 14'profecia em Jeremias, p. 1154. m inho, e andai por ele. 1 O s m eninos pelas ruas.
6 .1 b O s exércitos babilônios vieram do norte 4 Estai atentos - procurai evitar a guerra por 2 A reunião de todos os jovens.
para a Palestina (v. 1 ,2 2 ; 1 .1 3 -1 5 ; 3 .1 2 ,1 8 ; ob ediência a D eus (v. 17,19). 3 O s m aridos.
4 .6 ; 1 0 .2 2 ; 1 3 .2 0 ; 3 5 .9 ,2 6 ; 4 6 .6 ,1 0 ,2 0 ,2 4 ; 5 Cinge-te de saco, e revolve-te na c in za (v. 4 A s m ulheres.
4 7 .2 ; 5 0 .3 ,9 ,4 1 ; 5 1 .4 8 ). 26). 5 O s velhos com o que estão cheios de dias.
6.2a Israel, Jerusalém , Sião, Judá e o povo 6 Pranteia e com pranto de am argura. 6 .1 2 a 20 itens do ju ízo sobre Judá, p. 1153.
judeu são com parados - ou sim bolizados - a 6.8b O utra passagem b íb lica provando que 6 .1 4 a O s p rofetas e sace rd o tes tentaram
uma m ulher; mas a igreja nunca é com parada Deus se apartará aos homens tanto na alm a c u ra r (ou c o n so la r) o meu povo e o fizeram
a uma m ulher, nem pronom es fem ininos são com o de outras form as - passará da graça su p e rfic ia lm e n te , prom etendo p az q uand o
usados para se referir à igreja. Veja O "e le "d e para o ju íz o (v. 8). não h avia p a z. Esta e xp ressão - curam sn-
2Ts 2.7, p. 1724, do N.T. Veja 22 comparações 6.9a O s invasores b abilônios (dos v. 3-6) p erficialm ente a ferida aa filha do Meu povo
de Israel, p. 11 53. destruirão Judá com o aquele que ceifa uma - é encontrad a três v e ze s (v. 14; 8.1 1,2 1 ).
6.3a O s b abilônios são descritos aqui com o vinha (v. 9). 6 .1 5 a Pergunta 45 . P róxim a, v. 20.
pastores que guiam seus rebanhos (exércitos) Título 1 O ito pecados de Judá nos v. 10-17, 6 .1 6 a C p . Mt 11.2 8-30 .
em torno de Jerusalém (v. 3-9). e outros 11 pecados nos v. 6 .7 ,1 9 -3 0 (nota 6 .1 8 a Portanto (d ia n te d o fato de q u e o
6.4a Ataq uem o s no calo r do m eio do d ia, а, anterior). m eu povo re je ito u a m im e à M in h a p a ­
quando os hom ens descansam (v. 4 ; 15 .8 ; б . 10a Pergunta 4 4 . P róxim a, \. 16. A d ifi­la vra , e são eternos p e c a d o re s), c o n v o co
2Sm 4 .5 ; Ct 1.7; Is 32 .2 ). Esta ação foi adiada culdad e de Deus aqui era conseguir alguém a to d as as n a ç õ e s da te rra a o u v ire m e
para a noite (v. 5). em Judá que o ouvisse e, consequentem ente, inform arem -se do mal que trarei sobre Judá
6.6a Nos cerco s, árvores e terra eram usadas evitasse o julgam ento. ív. 1 6 -1 9 ; v eja 19 peca d os - P or qu e J e ­
para fazer as m ais altas trincheiras possíveis 6.10b O u v id o s in circu n ciso s eram aqueles rusalém fo i destru íd a , p. 1 1 5 4 ).
dos seus pensamentos; porque não estão atentos às minhas pa­ 3. Terceira m en sagem p a r a Ju d á (Jr 7 .1 -1 0 .2 5 )
lavras e “rejeitam a minha lei. (1) Sete con dições d e b ên ç ã o (Is 1.16, refs.)
2 0 “Para que, pois, m e virá o incenso de Sabá e a m elhor cana *m “PALAVRA que foi dita a Jeremias pelo Senhor :
arom ática de terras remotas? Vossos holocaustos “não me agr­ •2 “Põe-te à porta da casa do Senhor e proclam a ali esta pa­
adam, nem me são suaves vossos sacrifícios. lavra: ''Ouvi a palavra do Senhor, todos de ‘Judá, os que entrais
21 Portanto, assim diz o Senhor: Armarei tropeços a este povo, por estas portas, para adorardes o Senhor .
e tropeçarão neles tanto pais quanto filhos; o vizinho e o seu a * 3 Assim diz “o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: M el­
com panheiro perecerão. horai vossos cam inhos e vossas obras, be vos farei habitar neste
22 Assim diz o Senhor: Um povo “vem da terra do N orte, e lugar.
uma grande nação se levantará das bandas da terra. 4 Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor,
2 3 Arco e “lança trarão; eles são ''cruéis e não usarão de m iser­ templo do Senhor, templo do Senhor é este.
icórdia; sua voz rugirá com o o mar, e em cavalos virão m onta­ 5 Mas, se deveras melhorardes vossos cam inhos e vossas obras,
dos, dispostos com o homens de guerra contra ti, ó filha de Sião. se deveras fizerdes juízo entre um hom em e entre o seu co m ­
2 4 “Ouvimos a sua fama, e afrouxaram -se nossas mãos. Angús­ panheiro,
tia se apossou de nós, e dores com o da mulher em trabalho de 6 se não oprim irdes o estrangeiro, o órfão e a viúva, nem derra­
parto. mardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros
• 25 Não saiais ao campo, nem andeis pelo cam inho; porque deuses para vosso mal,
espada do inimigo e espanto há ao redor. * 7 eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais,
• 26 Ó filha do meu povo, cinge-te de pano de saco “e revolve-te “de século em século.
na cinza; pranteia com o por um filho único, pranto de amargu­
(2) O ito p e c a d o s d e Ju d á (Is 1.4)
ras; porque presto virá o destruidor sobre nós.
8 Eis que “vós confiais nas ^palavras falsas, que para nada são
(23) Terceira com issão d e Jerem ias (Jr 1.4-10,17-19; 11.1-6) proveitosas.
27 “Por torre de guarda te pus entre o meu povo, por fortaleza, 9 Porventura ‘'furtareis, matareis, adulterareis, jurareis falsa­
para que soubesses e examinasses seu caminho. mente, queim areis incenso a Baal e andareis após outros deuses
28 Todos eles são os mais rebeldes e andam murmurando; são que não conhecestes?
duros com o bronze e ferro; todos eles andam corruptamente. 10 Então vireis, e vos poreis diante de m im nesta casa, que se
29 Já o “fole se queimou, o chum bo se consum iu com o fogo; em cham a pelo meu nom e, e “direis: Som os livres, podem os prati­
vão vai fundindo o fundidor tão diligentemente, pois os maus car todas estas abom inações.
não são arrancados. 11 É, pois, esta casa, que se cham a pelo meu nom e, uma caverna
30 “Serão chamados de prata refugada, porque o Senhor os de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu m esm o, vi isto,
rejeitou. diz o Senhor .

6.19a V eja nota d, v. 10. 6.26b O destruidor era o m esmo destruidor 7.2c Estes jud aico s foram cham ados de meu
6.20a Pergunta 4 6 . P róxim a, 7 .9 . dos gentios de 4 .7 - Nabucodonosor (v. 26 ). povo Israel e casa de Israel nesta mesma m en­
6.20b Q uatro coisas que Deus rejeita (v. 2 0 ): Veja 12 títulos e símbolos de Nabucodono­ sagem (v. 2 ; 9 .2 6 ; 10.1).
1 O incenso de Sabá do sul da A ráb ia. sor , p. 1153. 7.3a Este título ocorre 32 vezes em Jr (7 .3 ,2 1 ;
2 A m elhor cana arom ática de terras remotas. 6.27a Jeremias foi colocado por Deus para ser 9.1 5; 1 6 .9 :1 9 .3 ,1 5 ; 2 5 .2 7 ; 2 7 .4 ,2 1 ; 2 8 .2 ,1 4 ;
3 Holocaustos de todos os tipos. uma torre e uma fortaleza entre os judeus, para 2 9 .4 ,8 ,2 1 ,2 5 ; 3 1 .2 3 ; 3 2 .1 4 ,1 5 ; 35.1 3 ,1 8 ,1 9 ;
4 Sacrifício s - ofertas suaves. que soubesse e exam inasse o seu cam inh o (v. 3 9 .1 6 ; 4 2 .1 5 ,1 8 ; 4 3 .1 0 ; 4 4 .2 ,1 1 ,2 5 ; 4 6 .2 5 ;
A ra z ã o p or q ue D e u s re je ita v a ritu a is , sá ­ 27 ). Refere-se à terceira com issão de Jeremias 4 8 .1 ; 5 0 .1 8 ; 5 1 .3 3 ).
b ad o s, lu a s n o vas e o u tras fo rm as de a d o ­ (cp . 1.4-1 0 ,1 7 -1 9 ; 11.1-6). 7.3b Esta é outra profecia co n d icio n a l, e se
ração e xte rio r, c o m o d e scritas aq u i e em Is 6.29a O fo le era usado no O rie n te p or ho­ cum p rirá som ente no M ilê n io , pois será a
1 .1 3 ,1 4 ; 5 8 .1 -5 , era que elas sub stitu íam a m en s q ue tra b a lh a v a m co m m eta is, para p rim eira v ez que eles cum prirão as co n d i­
sa n tid a d e e m o ra lid a d e p e sso a l; c p . 1Sm a te a r as c h a m a s q ue fa z ia m a fu n d iç ã o . ções exigidas.
1 5 .2 2 ; Is 1 .1 3 - 2 0 ; M q 6 .6 - 8 . Era ta m a n h a C o n sis tia em um s a co d e co u ro em um a Sete con dições para o cum prim ento:
a fo nte de c o n fia n ç a p or ju s tific a ç ã o que estrutura de m adeira com um b ocal de cana 1 M elhorai os vossos cam inh os e as vossas
D e u s p ro fe tiz a ra c e s s a r c o m to d as e la s e um a ponta de m etal. O trab alhad o r ficava obras (v. 3).
(O s 2 .1 1 ), e assim o fe z p or m eio da nova co m um fo le d e b a ix o d e ca d a pé e um a 2 Não vos fieis em palavras falsas (v. 4).
a lia n ç a . V e ja 85 co ntrastes entre a antiga co rd a em ca d a m ão, que estava presa ao 3 Se deveras m elhorardes os vossos cam inhos
e a nova aliança, p. 1 6 7 5 , do N .T. in stru m e n to . Q u a n d o o sa co fica v a v a z io e as vossas obras (v. 5).
6.22a O s b abilônios rodearam o deserto da por causa da pressão do pé, o trab a lh a d o r 4 Se deveras praticardes o ju ízo .
Síria, vindos do norte, e foram para a Palestina leva n ta va -o co m a c o rd a p ara q ue se e n ­ 5 Sfi não oprim irdes o estrangeiro, e o órfão,
(nota b, v. 1). Eram cham ados de uma grande ch e sse de a r no vam ente. Por m eio do fo le , e a viú va (v. 6).
nação, crue l e sem m isericó rd ia (v. 2 2 ,2 3 ). 0 re fin ad o r refinava o m etal, m as Judá não 6 Se não derram ardes sangue inocente.
6.23a Um dardo que era arremessado contra o foi p u rific a d o nem se ap arto u dos ím p ios 7 N em andardes após outros deuses para
inimigo. Era uma arma com um dos babilônios que estavam no m eio d ele (v. 2 9 ). vosso próprio mal (v. 6). Então eu vos darei a
(v. 2 3 ; 1 Sm 17 .6 ). 6.30a O s hom ens cham ariam Judá de prata terra que dei a vossos pais (v. 3,7).
6.23b No sentido de brutais e desumanos. Nos rejeitada, porque o Senhor o havia rejeitado. 7.7a A terra de Canaã foi dada a A braão e à
monumentos assírios, os guerreiros apareciam 7.1a 15a profecia em Ir (7.1-7. não cum prida). sua descendência com o um bem eterno (v. 7;
com o aqueles que colocavam à morte os co n ­ Próxim a, v. 13. O utra profecia c o n d icio n a l. Gn 17.18). Eles a herdarão para sempre quan­
quistados, co m filas de vítim as em p aladas, Q uas-p rofe c Las- n.ão,£umpddas: do as condições m encionadas anteriormente
penduradas nos muros das cid ad es sitiadas, 1 M elhorai os vossos cam inh o s e as vossas forem cum pridas sob a autoridade do Messias.
e com as mãos dos conquistados cortadas e obras, e vos farei habitar neste lugar (7.3 ). 7.8a Veja 22 pecados de Judá, p. 1155.
am ontoadas feito p ilhas. 2 Se assim o fizerdes, eu vos farei habitar neste 7.8b As palavras falsas nas quais eles confia­
6.24a Estes v. m ostram o efeito da a p ro xi­ lugar, na terra que dei a vossos pais, desde os vam não eram proveitosas; a e acordo com o
m ação de N abucodonosor de Judá. A s mãos tempos antigos e para sem pre (7.5-7). v. 4, eram reivind icações p o r m eio das quais,
da nação trem iam d e m edo, e a angústia 7.2a Veja D ez ordenanças para Jerem ias e por m anterem a ad oraçao no tem plo, eles
apoderou-se d ela. H avia medo por todos os Judá, p. 1156. seriam protegidos de todo o m al.
lados (v. 2 4 ,2 5 ). 7.2b A terceira longa m ensagem de Jerem ias 7.9a Perguntas 47-48. P róxim a, v. 1 7.
6.26a Este v. revela a terrível angústia e a para Judá nos dez prim eiros capítulos, apre­ 7.10a Jeremias acusou os judeus de irem ao
insuportável dor de Jerusalém durante o cerco sentando suas razões contra os jud eus de templo para se purificar dos pecados, dizendo
com andado por Nabucodonosor. Cingir-se de todo o Israel: toda vez que acab ava o c u lto no tem ploi;
saco, revolver-se nas c in za s e prantear com 1 Prim eira mensagem (2 .1 - 3 .5 ). Fomos libertados dos pecados do passado e
pranto de am argura era sem pre um sinal de 2 Segunda mensagem (3 .6 -6 .3 0 ). agora estamos prontos para com eçar a pecar
grande angústia (v. 26). 3 Terceira m ensagem (7 .1 -1 0 .2 5 ). novam ente (v. 10).
• 12 Mas “ide agora ao meu lugar, que estava em Siló, onde fiz animais, sobre as árvores do cam po e sobre os frutos da terra;
habitar meu nom e no princípio, e vede o que lhe fiz, por causa ela se acenderá e não se apagará.
da maldade do m eu povo Israel.
(6) D ez itens d a ex o rta ç ã o
*13 “Agora, ‘pois, visto que praticais todas estas obras, diz o
•21 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: “Ajun-
Senhor, e 'eu vos falei, começando de ‘'madrugada, e não me
tai vossos holocaustos aos vossos sacrifícios e com ei carne.
ouvistes, chamei-vos, e não me respondestes,
22 Porque “nunca falei a vossos pais, no dia em que vos tirei
(3) D ois itens d o ju íz o da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca dos
14 farei também a esta casa, que se chama pelo meu nome, em que holocaustos ou sacrifícios.
confiais, e a este lugar, que dei a vós e a vossos pais, como fiz a Siló. * • 2 3 Mas isto lhes ordenei: Dai ouvidos à m inha voz, e eu serei
15 Eu vos lançarei de diante da m inha presença, com o o fiz com vosso Deus, e vós sereis m eu povo; e andai em todo o cam inho
todos os vossos irmãos, “toda a descendência de Efraim. que eu vos mandar, para que vos vá bem.
24 Mas não ouviram, nem inclinaram os ouvidos; antes, andar­
(4) A id o latria d e Ju d á
am nos seus próprios conselhos, no propósito do seu coração
• 16 Tu, “pois, não ores por este povo, nem levantes por ele
malvado; e “andaram para trás, e não para a frente.
clam or ou oração, nem me im portunes, porque não te ouvirei.
25 “Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito
17 “Não vês o que andam fazendo nas cidades de Judá e ‘nas
até o dia de hoje, ‘enviei-vos todos os meus servos, os profetas,
ruas de Jerusalém?
todos os dias madrugando e enviando-os;
18 Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo e as m ul­
2 6 mas “não m e deram ouvidos, nem inclinaram os ouvidos
heres amassam a farinha, para “fazerem bolos à rainha dos céus
para m im; antes, endureceram a cerviz e fizeram ‘pior do que
e oferecem libações a outros deuses, para m e provocarem à ira.
seus pais.
19 Acaso é a mim que eles provocam à ira, diz o Senhor, e não
2 7 “Falarás a eles, pois, todas estas palavras, mas ‘não te darão
a si m esm os, para confusão do seu rosto?
ouvidos; tu os chamarás, mas não responderão.
(5) C inco itens d o ju íz o 28 E lhes dirás: Esta é gente que não dá ouvidos à voz do Sen ­
* 2 0 “Portanto, assim diz o Senhor Deus: M inha ira e meu fu­ hor, seu Deus, e não aceita correção; já “pereceu a verdade e se
ror se derram arão sobre este lugar, sobre os homens e sobre os arrancou da sua boca.

7.12a Deus deu a eles um exem p lo de com o simbolizava os poderes generativos da natureza; época de Jeremias - eles haviam andado para
Ele julga pecados contínuos e repetidos. Ele daí a introdução da prostituição em conexão a trás, e não para frente (v. 25 ).
os incentivou a ir a Siló onde o tab em áculo essa adoração. O s babilônios adoravam a deusa 7.25b O s profetas eram os m eios usados por
estava a p rin cíp io para que vissem a total Milita (generativa). A lua tornou-se o símbolo da D eus, no período de rebeldia de Israel, para
destruição do local por causa do pecado (v. fertilidade feminina, e todas as mulheres conver­ trazê-los ae volta para Ele, se obedecessem
12). Esta d estru ição aconteceu nos dias de tidas tinham de se submeter à imoralidade nessa a Ele (v. 25 ). Na realidade, antes disto, desde
Eli e Sam uel (1 Sm 4 .1 1 ,1 7 ,2 2 ). Siló era para adoração, pelo menos uma vez. 0 in ício da rebelião da raça hum ana, Deus
Israel, durante os ju ize s, o que Jerusalém era 7.20a 1 7a p ro feria pm Ir (7 .2 0 , cu m p rid a). envio u profetas (At 3 .2 1 ). V e ja M ais de 78
para eles durante os reis. Próxim a, v. 27. profetas e profetisas, p. 1039. O termo m a­
7.13a 16a profecia em Ir (7.13-15, cum prida). D uas profecias - cum prid as: drugando. e suas va ria çõ es, é encontrado
Próxim a, v. 20. 1 Portanto (diante do fato de que meu povo 11 vezes em Jr (v. 13 ,2 5 ; 11 .7 ; 2 5 .3 ,4 ; 2 6 .5 ;
D uas profecias - cum p rid as: me provoca continuam ente por causa de seus 2 9 .1 9 ; 3 2 .3 3 ; 3 5 .1 4 ,1 5 ; 4 4 .4 ). A expressão
1 Farei a este tem plo de Salom ão o que fiz a pecados), a m inha ira se derramará sobre este levantar-se pela manhã cedo, e suas variações,
Siló (v. 14; IS m 4). lugar, sobre os homens, sobre os anim ais, so­ é encontrada 35 vezes nas Escrituras; e há ou­
2 Lançar-vos-ei (Judá) de diante de m inha face, bre as árvores e sobre os frutos da terra (7.20). tras que usam o termo ced o. O s personagens
com o lancei ao reino de d ez tribos de Efraim 2 Eu a acenderei e não se apagará. b íb lico s costum avam levantar-se cedo. Veja
(v. 15; 2 Rs 17). 7.21a A ideia aqui é que eles aumentassem cedo, na C o ncord ância.
7.13b Veja 22 pecados de Judá, p. 1155, pelos seus sacrifícios e juntassem os holocaustos às 7.26a Sete itens dos efeitos em re la çã o ao
quais D eus destruiu o tem plo e perm itiu que ofertas de paz que com iam , mas tudo seria com portam ento de D eus:
Judá fosse levado para a Bab ilôn ia (v. 13). em vão, uma vez que se recusavam a obede­ 1 Não deram ouvidos a Deus (v. 26).
7 .1 3c D eus envio u profetas para Israe l; des­ cer a Deus e à sua lei. O s ofertantes com iam 2 Não inclinaram os seus ouvidos.
de o in íc io , para entregar-lhes a sua m en­ parte das ofertas, e parte era usada em rituais, 3 Endureceram a sua ce rviz.
sagem ; m as eles não puderam o u vi-lo nem mostrando que tanto Deus quanto o homem 4 Fizeram pior do que seus pais.
ob edecer-lhe, por isso caíram em rebeldia participavam do mesmo sacrifício, desta forma, 5 N ão responderam ao cham ad o de D eus
e d estru ição (v. 13-15). reconciliando-se e tornando-se amigos (v. 21). (v. 27).
7.13d Esta expressão e suas variações são en­ 7.22a N ão falei com vossos pais p rim eiro so­ 6 N ão obedeceram (v. 28).
contradas 11 vezes em Jeremias (v. 13,25; 11.7; bre os holocaustos quando os tirei do Egito, 7 Nem sequer aceitaram a correção.
2 5 .3 ,4 ; 2 6 .5 ; 2 9 .1 9 ; 3 2 .3 3 ; 3 5 .1 4 ,1 5 ; 44 .4 ). mas ordenei-lhes: Dai ouvidos à m inha voz, 7.26b Im p lica que cada geração ficou pior
O corre em outro texto somente em 2 C r 36.15. e eu serei o vosso D eus, e vós sereis o meu do que a anterior, de modo que D eus teve de
7.15a Este term o é usado com referência a povo; andai em todo o cam inh o que eu vos agir e julgá-los m uitas vezes com o intento
todo o reino de d ez tribos que foi destruído m andar, para que vos vá bem . M as não me de corrigi-los e im pedir a tendência de anda­
cerca de 93 anos antes disso. ouviram nem obedeceram ; andaram nos seus rem para trás, temporariamente. Eles pareciam
7.16a Pois - diante do abandono do povo à próprios conselhos e nos propósitos do seu determ inados a rebelar-se. Por fim , em 616
d estruição sem outra alternativa - D eus or­ co ração m alvado, andando para trás, e não a .C ., D eus perm itiu que fossem para o c a ti­
denou que Jerem ias não fizesse três coisas: para frente (v. 22-24). E foi o que aconteceu, veiro; então, em 70 d .C ., depois de prová-los
1 N ão ores por Judá (v. 16). pois vem os em Êx 13 -1 9 que, em toda a jor­ novam ente com o uma nação por 500 anos,
2 N ão levantes por ele clam o r (ou oração). nada do Egito para o Sinai, nada foi dito sobre Ele perm itiu que fossem dispersos por toda a
3 N ão supliques por ele. holocaustos, mas m uita coisa foi dita sobre terra, onde têm estado por quase 1.90 0 anos.
Em 1 4 .7 -9 tem os um a oração intercessória ob ediência a Deus (Êx 15 .2 6 ; 16 .4 ; 19.5-8). 7.27a 18a p rofecia em Ir (7 .2 7 , cum prid a).
oferecida por Jerem ias, mas ela não foi res­ 7.24a Um a das menores sínteses sobre a his­ P róxim a, v. 32.
pondida. tória d ç Israel nas Escrituras - andaram para D uas profecias - cum prid as:
7.17a Perguntas 49-51. P róxim a, 8 .4 . trás, e não para d ian te. Nestas sete palavras, 1 Não te darão ouvidos (7 .2 7 ).
7.17b Pecado e idolatria eram cometidos bem m uitos sé cu lo s de e xp e riê n c ia s num anas 2 Não te responderão.
nas ruas de Jerusalém por todos os m embros podem ser encontrad os. A te nd ência geral 7.27b Deus sabia que Israel não o u viria Jere­
de uma fam ília (v. 17-18). era and ar para trás, e não para frente, até m ias quando Ele enviou o profeta; também
7.18a Faziam-se bolos com mel, farinha fina e que a p a ciê n c ia de Deus chegasse ao fim , sabia que eles não responderíam ao seu cha­
outros ingredientes, e com o formato da lua à e a n a ção , finalm ente, fosse abandonada à m ado por m eio deste servo, mas intentou, em
qual eram oferecidos. O s fenícios chamavam a e sc ra v id ã o e à d isp ersão en‘ re as nações, sua paciência, dar-lhes todas as oportunidades
lua de Astarote ou Astarte, a mulher de Baal ou onde estão ho je (Lc 2 4 .2 0 '. possíveis para que fossem salvos (v. 27).
Moloque, que era cham ado de rei do céu. O 7.25a A acusação feita por Deus é que, desde 7.28a A verdade pereceu e foi cortada da boca
casal de divi ndades, formado por macho e fêmea, o dia em que Israel saiu do Egito até hoje - a de Israel porque eles não obedeceram a ela
(7) L am en tação: razão ' desta raça maligna que ficar nos lugares onde os lancei, diz o
• 29 “Corta o cabelo da cabeça e lança-o fora e levanta teu pran­ Senhor dos Exércitos.
to sobre as alturas; porque já o Senhor rejeitou e desamparou
(9) 12 p e c a d o s d e Ju d á (Is 1.4)
a geração do seu furor.
4 D ize-lhes mais: “Assim diz o Senhor : ‘Cairão os hom ens e
3 0 Porque os filhos de luda fizeram o que era mau perante os
não se tornarão a levantar? D esviar-se-ão e não voltarão?
meus olhos, diz o Senhor ; puseram suas abom inações na casa
5 Por que, pois, “se desvia este povo de Jerusalém com uma
que se chama pelo meu nome, para contam iná-la.
apostasia contínua? Retém o ‘engano, ‘não quer voltar.
31 Edificaram os altos de Tofete, que está no vale do filho de
6 Eu escutei e ouvi; não falam o que é reto, “ninguém há que
Hinom, para queimarem no fogo seus filhos e suas filhas, o que
se arrependa da sua maldade, dizendo; Que fiz eu? Cada um
nunca ordenei, nem me subiu ao coração.
se desvia na sua carreira, ''como um cavalo que arrem ete com
(8) 18 itens d o ju íz o ímpeto na batalha.
*32 Portanto, “eis que vêm dias, diz o Senhor, em que nunca 7 Até “a cegonha no céu conhece os seus tempos determ inados;
se cham ará mais Tofete, nem vale do filho de H inom , mas vale e a rola, o grou e a andorinha atentam para o tempo da sua ar-
da m atança; e enterrarão em 'Tofete, por não haver mais lugar. ribação; mas o m eu povo não conhece o juízo do Senhor.
33 Os cadáveres deste povo servirão de pasto às aves dos céus e 8 “Como, pois, dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está
aos anim ais da terra; ninguém os espantará. conosco? Eis que em vão tem trabalhado a falsa pena dos ‘escribas.
3 4 Farei cessar das cidades de Judá e das “ruas de Jerusalém a 9 “Os sábios foram envergonhados, foram espantados e presos;
voz de folguedo e a voz de alegria, a voz do noivo e a voz da eis que rejeitaram a palavra do Senhor . Que sabedoria, pois,
noiva, porque a terra se tornará em desolação. teriam?
(10) N ove itens d o ju íz o (cp. Is 5.5, refs.)
“N AQUELE tempo, diz o Senhor, tirarão das suas sepulturas
8 os ossos dos reis de Judá, dos seus príncipes, dos sacerdotes,
dos profetas e os dos habitantes de Jerusalém.
* 1 0 “Portanto, darei suas mulheres a outros, e suas herdades, a
quem as possua; ''porque desde o m enor até o maior, cada um
deles se dá à avareza; desde o profeta até o sacerdote, cada um
2 E os exporão ao sol, à lua, a todo o exército do céu, a quem deles usa de falsidade.
tinham "amado, a quem tinham servido, após quem tinham ido, 11 “Curam a ferida da filha do m eu povo levianamente, dizen­
a quem tinham buscado e diante de quem se tinham prostrado. do: Paz, paz; quando não há paz.
Não serão recolhidos nem sepultados; serão com o esterco sobre * 1 2 “Porventura, envergonham -se de com eterem abom i-
a face da terra. nação? Antes, de m aneira nenhum a se envergonham , nem
3 “Escolherão antes a morte do que a vida todos os que restarem sabem que coisa é envergonhar-se. ‘'Portanto, cairão entre os

nem a seguiram (v. 28 ). Isto som ente pode 8.4a O argumento aqui é que, quando caem m enção de um escrib a foi nos dias de Davi
acontecer por m eio de atos pessoais; nenhum no chão, os homens se levantam novamente e, (2Sm 8 .1 7 ; 2 0 .2 5 ).
homem pode cortar a verdade de outro que quando se perdem, não insistem em perder-se 8.9a A razão de os hom ens sábios estarem
se d edicou a obedecer a ela. ainda mais; eles se viram e procuram seu cam i­ envergonhados e atem orizados era por causa
7.29a Cortar o cabelo era um sinal de desonra nho de volta para casa. Israel, portanto, estaria dos ju ízo s que estavam vindo sobre o povo
e ruína (Ed 9 .3 ; Ne 1 3 .2 5 ; Ez 5 .1 ; 16 .7 ). Até agindo normalmente se deixasse de fazer o que que tinha a Palavra de Deus, que lhe garantia
cortar a barba era uma grande desonra para os estava causando a sua ruína (v. 4-9). proteção divina (v. 9). Eles não reconheceram,
hom ens em Israel (4 1 .5 ; 2Sm 1 0 .4 ,5 ). 8.4b Perguntas 52-57. P róxim a, v. 12. com o m uitos hoje, que os hom ens podem
7.32a 19a profecia em Ir (7 .3 2 -8 .4 , cumprida). 8.5a A m esm a ideia de desviar-se e voltar do rejeitar a Palavra de D eus e ser am a ld iço a ­
Próxim a, 8 .1 0 . v. 4 . A interpretação d everia ser desviar-se dos. N ão consideraram as m uitas condições
7.32b Veja Tofete, p. 1153. co m um a volta e tern a . A s razões por que relacionadas às bênçãos - condições que não
7.32c Tantas pessoas seriam mortas em Tofete co n tin uavam afastados de D eus são dadas cum priram nem guardaram .
que não haveria lugar para mais cadáveres (v. 32). - e les persistem no engano e não querem 8.10a 2 0 a p rofecia em Ir (8 .1 0 , cum prid al.
7.34a Veja Casamentos orientais, p. 1153. voltar-se para Jeová (v. 5). Próxim a, v. 12.
8.1a Naquele tem po, quando Nabucodono- 8.5b Engano aqui se refere à idolatria; nisto, D uas profecias - cum prid as:
sor destruiu Jerusalém , não somente os vivos os homens adoram o que é falso. 1 Darei suas m ulheres a outros (8.1 0).
seriam mortos e deixados em Tofete até não 8.5c Por que não querem voltar? Por causa 2 D arei os seus cam pos a seus inim igos, que
haver m ais lugarpara os corpos (v. 32), com o de um sentim ento de aversão, pois Satanás os herdarão.
também os babilônios saqueariam os túmulos engana o mundo todo e eles estão no m aligno 8.10b Isto novamente mostra a causa do juízo
dos reis, príncipes e pessoas abastadas dejudá, (1 Jo 5 .1 9 ; A p 12.9). sobre Judá - era por causa de seus constantes
deixando seus ossos expostos para serem dis­ 8.6a V eja 22 pecados de judá, p. 1155. pecados (veja 22 pecados de Judá, p. 1155.
persos diante do sol, da lua e de vários outros 8.6b Não somente pecaram , mas lançaram-se 8.11a Veja nota a, 6 .1 4 .
planetas aos quais eles haviam adorado (v. 2). no pecado, com o um cavalo que segue para 8.12a Pergunta 58. P róxim a, v. 14.
8.2a C in co itens da intensidade com que se a batalha (v. 6). 8.12b 2 I a profecia em Ir (8.12-22. cum prida .
adoravam os planetas: 8.7a Toda a natureza está consciente de seus Próxim a, 9 .7 .
1 Eles os am avam (v. 2). instintos naturais e rende-se a eles, mas Israel 18 profecias - cum prid as:
2 Eles os serviam . não sabe reconhecer que aquilo que o homem 1 Cairão entre os que caem (8.1 2).
3 Iam após eles. sem ear, e le tam bém co lhe rá. Todas as aves 2 Tropeçarão no tempo em que eu os visita'
4 Eles os buscavam . reconhecem a época de regresso na prim a­ 3 Certam ente os apanharei (8.13).
5 Prostravam-se diante deles. vera, mas Israel não reconhece o tempo de 4 Não haverá uvas na vide, nem figos na fi­
Tivesse Israel som ente am ado, servid o, ido voltar para Deus a fim de e vita i o ju ízo (v. 7). gueira, e até a folha ca irá .
após, buscado e prostrado-se diante de Deus, 8.8a O s judeus orgulhavam -se de ser a na­ 5 O que lhes dei passará deles.
teria sido abençoado para sempre. Seu fracas­ ção m ais sábia da terra porque tinham a lei, 6 Fugireis para cidades fortificadas e perece­
so nisto tem a ver com a grande controvérsia mas, do ponto de vista de Deus, isto era em rão, esperando pela guerra (8.1 4).
entre Ele e seu povo; foi a causa da destruição vão; e as m uitas cóp ias feitas com a pena 7 Deus irá destinar-nos a perecer e nos da^a
de Israel e a razão por que se tornou com o dos escrib as tam bém eram em vão se eles a beber água de fel.
esterco sobre a face da terra \. 1.2 . não obedeciam a elas nem se beneficiavam 8 Esperaremos a paz e a cura, mas veremos
8.3a O s que restaram na terra, bem com o dela <v. 8). o terror (8.1 5).
aqueles que foram para o cativeiro, entraram 8.8b Mostra que havia certa classe de homens 9 A invasão virá de D ã, no norte (8.16).
em desespero e preferiram a morte à vida, em cham ada escribas que se dedicasa ao estudo 10 Toda a terra tremerá por causa deles «des
razão de sua m iséria (v. 3). e à transm issão da lei de M oisés e prova que invasores).
8.3b Toda a raça de judeus é cham ada aqui a lei exist a e -tã e com o um m anual o ficia l. 11 Eles devorarão toda a terra.
esta rara m aligna, por causa de sua constante Escribas, e suas .a n a ç c e s são m encionados 12 Eles devorarão a cid ad e e os que habita—
rebeldia (v. 3,5 ). 56 vezes no A .T. e 66 \eze> no V T . A primeira nela.
que caem e tropeçarão cno tem po em que eu os visitar, diz o AH , se m inha cabeça se tornasse em águas, e meus olhos,
Senhor .
13 C ertam ente os apanharei, diz o Senhor; já não há uvas na
9 numa fonte de lágrimas! Então eu choraria de dia e de noite
os m ortos da filha do meu povo.
vide, nem figos na figueira, e até as folha caíram; e até mesm o o
(13) R azões p a r a a tristeza: 15 p e c a d o s d e Ju d á
que lhes dei será tirado deles.
2 Ah, se eu tivesse no deserto uma “estalagem de caminhantes!
(11) A in vasão d e Ju d á p e la B a bilôn ia p ren u n ciad a Então deixaria o m eu povo e me apartaria dele, porque ‘todos
14 "Por que nos assentamos aqui? Juntai-vos, e entrem os nas eles são adúlteros, um bando de aleivosos.
cidades fortes e ali estejam os calados; pois já o Senhor, nosso 3 Estendem a língua, com o se fosse seu arco, para a m entira;
Deus, nos fez calar e nos deu a beber água de fel, ‘porque peca­ fortalecem -se na terra, m as não para a verdade; porque avan­
m os contra o Senhor. çam de m alícia em m alícia e a m im não conhecem , diz o Sen ­
15 Espera-se a paz, mas não há bem ; o tempo da cura, e eis o hor .
terror. •4 “Guardai-vos cada um do seu amigo e não confieis em n en ­
16 Já desde Dã se ouve "o resfolegar dos seus cavalos; toda a hum irmão; porque todo irm ão não faz m ais do que ‘enganar, e
terra trem e ao relinchar dos seus garanhões. Vêm, devoram a todo amigo anda caluniando.
terra e sua abundância, a cidade e os que nela habitam. 5 Zombará cada um do seu próxim o, e não falam a verdade;
17 Eis que enviarei entre vós serpentes e "basiliscos, contra os ensinam sua língua a falar a mentira; andam -se cansando em
quais não há encantam ento, e vos morderão, diz o Senhor . praticar a perversidade.
6 Tua habitação está no meio do engano; pelo engano recusam
(12) A tristeza d e Jerem ias
conhecer-me, diz o Senhor.
18 Oh, se eu pudesse consolar-m e na m inha tristeza! Meu
*7 “Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu os fundirei
coração desfalece em mim!
e os provarei; ‘por que de que outra m aneira procedería com a
19 Eis a voz do clamor da filha do meu povo de terra mui re­
filha do meu povo?
mota: Não está o Senhor em Sião? "Não está nela seu rei? Por
8 Uma flecha m ortífera é a língua deles; fala enganos. Cada um
que me provocaram à ira com suas imagens de escultura, com
fala palavras de paz com o seu com panheiro, mas no seu inte­
vaidades estranhas?
rior arm a-lhe ciladas.
2 0 "Passou a sega, acabou o verão, e nós não estamos salvos.
21 Estou aflito pela ferida da filha do meu povo; ando de “luto; (14) Sete itens d o ju íz o
o espanto se apoderou de mim. 9 “Porventura por estas coisas não os visitaria?, diz o Senhor.
2 2 “Porventura não há unguento em G ileade? O u não há Ou não me vingaria de gente tal com o esta?
lá m éd ico? Por que, p ois, não teve lugar a cu ra da filha do 10 Pelos m ontes levantarei choro e pranto, e pelas pastagens
m eu povo? do deserto, lam entação; porque já estão queimadas, e ninguém

13 Enviarei entre vós serpentes e b asiliscos b a ra ; não h a v ia re m éd io para a a p o sta sia ; 2 D e irm ão nenhum vos fieis.
(8 .1 7 ). por isso, h a v eria de v ir o ju íz o , e sem falta 3 C o nsiderai e cham ai carp id eiras (v. 17).
14 Co ntra eles (serpentes e b asiliscos) não (v. 2 2 ). 4 M andai procurar m ulheres hábeis para que
haverá encantam ento. 9.2a U m a estalag em no deserto ta lv e z se venham .
15 Eles vos m orderão. refira aos alojam ento s tem porários para v ia ­ 5 Fazei com que elas se apressem (v. 18).
16 Povo de terra m ui remota fará o meu povo jantes no cam po aberto, que um a carid a d e 6 Levantem o seu lamento sobre nós.
chorar (8 .1 9 ). p rivad a ou lei m u n icip a l por vezes oferecia 7 O u v i, vós, m ulheres, a palavra do Senhor
17 Passará a sega e, não obstante, eles não no O rie n te ; ou à ho sp ita lid a d e tem po rária (v. 20).
estarão salvos (8.2 0). estend ida aos estrang eiro s com o um d ever 8 O s vossos ouvid os recebam a p alavra da
18 N ão haverá rem édio para o ju íz o que virá re lig io so . A id e ia de Je re m ia s era q ue tal sua boca.
sobre Judá (8.2 2). lugar era m elhor do que os lugares onde seu 9 Ensinai o pranto a vossas filhas.
8 .1 2 c No tem po em q ue eu os v is ita r é o povo v iv ia , e que a ho sp italid ad e de estran­ 10 Ensinai lam entações a vossas vizin h a s.
m esm o que a sega e o verão do v. 2 0 . Este geiros era m einor do que a da sociedade dos 11 Falai (v. 22).
tempo ou a n a é encontrado oito vezes (v. 12: ím p io s. Ele exp ressou um desejo de d e ixa r 12 N ão se g lo rie o sábio na sua sabedoria
1 0 .1 5 ; 1 1 .2 3 ; 2 3 .1 2 ; 4 6 .2 1 ; 4 8 .4 4 ; 5 0 .2 7 ; seu povo para fic a r em um a estalagem no (v. 23).
5 1 .1 8 ). Em outra passagem tal v isita ç ã o so- deserto onde pudesse fic a r em p az e onde 13 Não se glorie o forte na sua força.
m ente é e ncontrad a em Is 1 0 .3 ; O s 9 .7 ; Mq os hom ens não estivessem em total rebelião 14 Não se glorie o rico nas suas riquezas.
7 .4 ; Lc 1 9 .4 4 ; 1 Pe 2 .1 2 . D e u s deu a eles contra Jeová (v. 2). 15 O que se gloriar, glorie-se nisto: em me
um tem po d efin id o para se arrep end erem , 9.2b 20 pecados-de lud á: entender e me co n hecer (v. 24).
e e le s não o fiz e ra m ; co n se q u en tem e n te , 1 Todos eles são adúlteros (v. 2). 9.4b Literalm ente, todo o irm ão é um perfei­
o ju íz o teve de vir. Se ria o tem po em que 2 U m bando de aleivosos. to Jacó - um trapaceiro (v. 4; G n 2 5 .2 6 ,3 3 ;
todas as uvas seriam c o lh id as e não restaria 3 Encurvam a língua com o se fosse um arco 2 7 .3 6 ).
nada na v id e , em que não haveria figos nas para contar ou lançar m entiras (v. 3). 9.7a 27a p ro feria em Ir >9.7-12, cum prida).
figueiras por causa da m ultidão de invasores. 4 Não se fortalecem para a verdade. P róxim a, v. 15.
Tudo o q ue D eus h av ia d ad o a e le s seria 5 Com etem um a m a lícia após outra. D ez profecias - cum prid as:
levad o (v. 13). 6 Não con hecem a Deus. 1 Eu os fundire' e os provarei '9 .7 ).
8.14a Pergunta 59 . P róxim a, v. 19. 7 Todos os hom ens são trapaceiros iv. 4). 2 Eu os castigarei oor seus pecados (9.9 ).
8.14b Esta é a causa de toda confusão e c a ­ 8 A ndam calu niand o. 3 Eu me vingarei desta nação.
lam idade na terra (v. 14 ,1 5). 9 Todos enganam uns aos outros iv. 5). 4 Levantarei cno ro e pranto pelos montes
8.16a U m retrato do exército invasor de Na- 10 Ninguém falará a verdade. 9 .1 0 .
b ucodonosor vin do do norte para tornar a 11 Ensinam outros a mentir. 5 Le. a orarei lam entações pelas pastagens do
terra em desolação (v. 16 ,1 7). 12 Todos os esforços são voltados para c aeseno, porque já estão queim adas.
8.17a O s invasores são descritos aqui com o pecado. o O gado, os a n im a is do cam po e as aves
cobras e b asiliscos contra os q uais não ha­ 13 Recusam -se a conhecer Deus \. 6 . serão destruídos.
verá encantam ento, mas que destruirão com 14 Falam engano (v. 8). 7 Farei de Jerusalém montões de pedras, mo­
m ordidas venenosas (v. 17). 15 Conspiram contra o próxim o. rada de cha ca is (9.1 1).
8.19a Perguntas 60-64. Próxim a, 9 .7 . 16 D eixaram a lei (v. 13). 8 D a s cid ad es de Judá farei a sso lação , de
8.20a A oportunidade de salvarem -se da B a­ 1 7 Não deram ouvidos à voz de Deus. sorte que não haja habitante.
bilôn ia foi-se, já se faz o inverno do ju ízo , e 18 Não andaram nos cam inhos de Deus. 9 Perecerá a terra e se queim ará com o de­
não estamos libertos (v. 20). 19 A ndaram após o propósito do seu próprio serto (9.1 2).
8.21 a Refere-se ao pranto com roupas de saco co ração (v. 14). 10 Ninguém passará por ela.
e cin za s; não significa que Jerem ias andava 20 A ndaram após os baalins. 9.7b Perguntas 65-67. Próxim a, v. 12.
de luto (v. 21). 9.4a 1 5 ordenanças em Ir 9 : 9.9a Terceira v ez em que esta expressão é
8.22 a A m is e ric ó rd ia para co m Judá a c a ­ 1 G u ard ai-vos do seu próxim o (v. 4). encontrada (v. 9; 5 .9 ,2 9 ).
passa por elas; nem se ouve mugido de gado; desde as aves dos arruinados! Estam os mui envergonhados, porque deixamos a
céus até os animais andaram vagueando e fugiram. terra, e eles transtornaram nossas moradas.
11 Farei de Jerusalém montões de pedras, morada de dragões, e •20 Ouvi, pois, vós, mulheres, a palavra do Senhor, e vossos
das cidades de Judá farei uma desolação, de sorte que não haja ouvidos recebam a palavra da sua boca; e ensinai o pranto a
habitante. vossas filhas, e cada uma, à sua com panheira, a lamentação.
12 “Quem é o homem sábio, que entenda isto? A quem falou 21 Porque a m orte subiu pelas nossas janelas e entrou em nos­
a boca do Senhor, para que o possa anunciar? Por que razão sos palácios, para exterm inar das ruas as crianças, e os jovens,
pereceu a terra e se queimou com o deserto, sem que ninguém das praças.
passe por ela? •22 Fala: Assim diz o Senhor: Até os cadáveres dos hom ens
jazerão com o esterco sobre a face do campo, e com o “gavela
(15) C inco p e c a d o s d e Ju d á (Is 1.4)
atrás do segador, e não há quem a recolha.
13 Disse o Senhor: “Porque deixaram a m inha lei, que pub-
liquei perante sua face, e não deram ouvidos à m inha voz, nem (18) O d eleite d e D eus expresso
andaram de acordo com ela; •23 “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedo­
14 antes, andaram segundo o propósito do seu coração e após ria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas
os “baalins, o que lhes ensinaram seus pais. suas riquezas.
•24 Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em “me conhecer e
(16) Cinco itens d o ju íz o
saber que eu sou o Senhor, que -faço beneficência, juízo e
*15 “Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Is­
justiça na terra, 'porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.
rael: Darei de com er ‘alosna a este povo e lhe darei a beber água
‘d e fel. (19) Tanto Israel c om o os g en tios são igu alm ente p u n id os
16 E “os espalharei entre nações que não conheceram , nem 25 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que castigarei “todo cir-
eles nem seus pais, e m andarei a espada contra eles, 6até co n ­ cuncidado com o incircunciso:
sum i-los. 26 o Egito, Judá, Edom, os filhos de Am om , M oabe, todos os
que cortam os cantos do cabelo e habitam no deserto; porque
(17) C h a m a d o à la m en ta çã o: sete itens d a r azão
todas as nações são incircuncisas, e toda a casa de Israel é incir-
• 17 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai e “chamai
cuncisa de coração.
carpideiras, para que venham; e mandai procurar mulheres
sábias, para que venham também. (20) O ito itens d a v aid ad e d os ídolos
•18 E se apressem e levantem seu lam ento sobre nós; e desfa­ • “O U V I a palavra que o Senhor V os fala, ó casa de Israel.
çam -se os nossos olhos em lágrimas, e nossas pálpebras des­ •2 Assim diz o Senhor: Não aprendais o “cam inho das
tilem águas. nações, nem vos espanteis com os ^sinais dos céus; porque com
19 Porque um a voz de pranto se ouviu de Sião: Com o estamos eles se atemorizam as nações.

9.12a Perguntas 68-69. Próxim a, 10 .7 . vamente amargo, secretado pelo fígado. Faz-se 3 Em saber que estas coisas agradam a Deus,
9.13a M ais uma vez, Deus apresenta a razão alusão a ele em jó 16 .1 3; 2 0 .1 4 ,2 5 ; Lm 2 .1 1 . e não a sabedoria, o poder e as riquezas do
para os juízo s que estão p orvir. Cinco pecados Também é considerado com o a extração de homem .
são listados aqui (nota b, anterior). uma erva m uito amarga (nota c , Dt 2 9 .1 8 ). 9 .2 4 a C o n h e c e r a D e u s é a b a se de to ­
9.14a Baalins e plural de Baal e expressa seus 9.16a Muitas são as profecias de Deus que se das as b ên çã o s da v id a , aq u i e no m undo
poderes supostam ente m últiplos (v. 14; 2 .2 3 ; referem à dispersão de Israel entre as nações, v in d o u ro . E a c o n d iç ã o de c o n fia n ç a em
Jz 2 .1 1 ; 3 .7 ; 8 .3 3 ; 1 0 .6 ,1 0 ; 1Sm 7 .4 ; 12 .1 0; mesmo antes da divisão de Israel em dois reinos D eus; não se pode co n fia r naq uele que não
1 Rs 1 8 .1 8 ; 2 C r 17 .3 ; 2 4 .7 ; 2 8 .2 ; 3 3 .3 ; 34 .4 ; (Lv 26 .2 3; Dt 4.2 7 ; 28 .6 4; 30 .3 ; 32.26), bem
se c o n h e c e . A fa lta d este c o n h e c im e n to
O s 2 .1 3 ,1 7 ; 11 .2 ). com o após essa divisão (v. 16; 13.24; 18.17; leva à co rru p çã o u n iv ersa l dos gentios (Rm
9.15a 23a profecia em Ir (9.15-26, cum prida). 23 .1 ; 30.11; 4 9 .3 2,36; Ez 11.16,17; 12.14,15;1 .2 8 ) e à q ueda e à d isp e rsã o a e Israel (Is
Próxim a, 10 .1 0. 2 0 .2 3 ,2 4 ,4 1 ; 22 .1 5 ; 28 .2 5; 29 .1 3; 34.5-12;
1 .3 ; Lc 1 9 .4 2 ,4 3 ). A s b ê n çã o s fu turas dos
D e z profecias - cum prid as: 36 .1 9; Jl 3.2). Vemos, então, que todas as 13 ho m ens d ep en d erã o do c o n h e c e r a D eus
1 Darei de com er losna a este povo (9 .1 5 ). tribos seriam dispersas, e não somente Judát (3 1 .3 4 ; Is 1 .9 ; 5 4 .1 3 ). Esta é a ra zã o por
2 Eu lhe darei a beber água de fel. 9.16b Judá seria julgad o até que fosse con su­ q ue nos foi dada a Palavra de D e u s e scrita
3 Eu os espalharei entre gentios (9 .1 6 ). m ido da terra de seus pais (v. 16). (2T m 3 .1 5 - 1 7 ).
4 Mandarei a espada após eles, até que venha 9.17a Veja Chamado ao pranto, p. 1154. 9.24b Três coisas que Q eus exerce na terra:
a consum i-los. 9.22a A gavela refere-se a um pequeno feixe 1 B e neficê ncia (v. 2 4 ; Êx 3 4 .6 ).
5 U m a voz de pranto se o u virá em Sião, por­ de trigo que o ceifeiro junta com alguns gol­ 2 Juízo.
que a terra será asso lad a, e nós, lançados pes de sua fo ice e co lo ca no chão. Atrás do 3 Justiça.
fora (9.17-19). 9.24c A alegria e o p razer de D eus na terra
ceife iro vin h a aq ue le c u jo d ever era ju n ta r
6 A morte subirá pelas nossas janelas e en­ vários destes pequenos feixes e am arra-los a estão no hom em e xe rcen d o as três coisas
trará em nossos p alácios, para exterm inar as um m aior. A morte esp alh aria os cadáveres anteriores (v. 24).
pessoas nas ruas (9 .2 0 ,2 1 ). pelo chão de form a tão densa quanto estas 9.25a C in c o nações devem ser juntam ente
7 O s cad áveres dos hom ens ja ze rã o com o gavelas de grão que eram ceifadas e colocadas julgadas (v. 2 5 ,2 6 ).
esterco sobre a face do cam po (9 .2 2 ; 8.1-4). no chão (v. 22) 10.1 a C in c o ordenanças em Ir 10:
8 Não haverá quem os recolha. 9.23a Esta lição que segue a profecia em que a 1 O u v i a Palavra (v. 1).
9 Castigarei a todo o circuncid ad o (os judeus) morte ceifaria a terra é de ap licação universal.2 Não aprendais o cam inho dos gentios (v. 2).
com o in circu n ciso (os gentios, 9.2 5 ). A m orte provará ao homem quão inútil ele 3 Não vos espanteis dos sinais dos céus, como
10 Castigarei ao Egito, e a Edom, e a A m om , foi em suas buscas terrenas. fazem os gentios.
e a M oabe (os incircu ncisos) que cortam os Três coisas das quais os homens se gloriam 4 Assim lhes direis (v. 11).
cantos do seu cabelo e habitam no deserto, (v. 2 3 ): 5 A junta da terra a tua m ercadoria (v. 1 7).
com Judá (os jud eus, 9.2 6 ). 1 O sábio gloria-se na sua sabedoria. 10 .1 b Faz-se m enção aqui ao reino de judá,
9.15b Losna - uma planta da qual há várias 2 O forte gloria-se na sua força. cham ada casa de Israel, por ter restado toda
espécies, todas sendo distintas por seu terrível 3 O rico gloria-se nas suas riquezas. a casa de Israel. O reino de d ez tribos fora
amargor e, algumas, por serem muito nocivas. Ninguém em nenhuma destas três classes deve destruído has ia m ais de 93 anos; e, um a vez
O termo é usado várias vezes com o mesmo se gabar nem se g lo riar em suas b ênção s; que o reino de Judá era form ado por grande
sentido de fel e erva venenosa - para denotar todos devem gloriar-se em coisas essenciais parte das 13 tribos, e le foi justam ente cha­
o que é ofensivo e insultuoso (v. 15; 2 3 .1 5 ; e eternas. m ado de casa de Israel (v. 1).
D t 2 9 .1 8 ; Pv 5 .4 ; Lm 3 .1 5 ,1 9 ; Am 5 .7 ; A p Três co isas das quais os hom ens deviam 10.2a Veja 11 fatos sobre os gentios, p. 1155.
8.11 ). Ser forçado a usar losna com o alim ento 10.2b Estes sin ais eram aparições extraordi­
expressa extrem o sofrim ento (v. 15; 2 3 .1 5 ; f ^Em %ntendere co n h ece r a D eus. nárias, tais com o eclipses ou com etas, e eram
Lm 3 .1 5 ,1 9 ). 2 Em D eus, que faz b en e ficên cia , ju íz o e considerados pelos gentios com o ind icações
9 .1 5 c £ê 1 - um fluido anim al de gosto excessi­ justiça na terra. de calam idades sobre a terra (v. 2).
3 Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do gonha-se todo fundidor da sua imagem de escultura; porque as
bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado. imagens que funde são m entira, e não há espirito nelas.
4 “Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelo 15 Vaidade são, obra de enganos; no tempo da sua visitação,
o firm am , para que não se mova. virão a perecer.
5 São com o um espantalho num a plantação de pepinos, não 16 Não é sem elhante a estes a porção de Jacó; porque ele é o
podem falar e necessitam de quem os carregue. Não tenhais criador de todas as coisas, e Israel é a vara da sua herança. Sent
medo deles, pois não podem fazer o mal, tampouco têm poder hor dos Exércitos é seu nome.
de fazer o bem.
(23) 12 ju íz os: razões (cp. Is 1.28, refs.)
(21) 18 p rov as d e D eus ★ • 17 “Ajunta da terra tua ^mercadoria, ó m oradora da fortaleza.
6 Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor ; tu és grande, e grande 18 Porque assim diz o Senhor : Eis que Mesta vez dançarei,
é o teu nom e em força. com o se fora com um a funda, os m oradores da terra e co s an­
7 “Quem não te tem eria, bó Rei das nações? Pois isto só a ti pert­ gustiarei, para que venham a senti-lo, dizendo:
ence; porquanto, entre todos os sábios das nações e em todo o 19 “A i de m im , pois estou ferido, e m inha chaga m e causa
seu reino, ninguém há semelhante a ti. grande dor; e eu havia dito: Certam ente isto é enferm idade que
8 Mas eles todos se em bruteceram e se tornaram loucos; vieram poderei suportar.
a enlouquecer; “ensino de vaidades é o ‘madeiro. 20 M inha tenda "está destruída, e todas as m inhas cordas se
9 Trazem prata estendida de “Társis e ouro de ‘Ufaz; a obra do rom peram ; meus filhos foram -se de m im e já não existem ; não
artífice e do fundidor é vestida de azul-celeste e púrpura; obra há mais ninguém que estenda m inha tenda, nem que levante
de sábios são todos eles. m inhas cortinas.
* 1 0 “Mas o Senhor Deus bé a verdade; ele mesm o é o Deus 21 Porque os “pastores se em bruteceram e não buscaram o
vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não Senhor , por isso não prosperaram , e todos os seus gados se
podem suportar a sua indignação. espalharam.
•11 Assim lhes direis: Os deuses que não fizeram os céus e a
22 Eis que vem uma voz de “fama, grande tumulto da terra do
terra desaparecerão da terra e de debaixo deste céu. Norte, para fazer das cidades de Judá uma devastação, uma m o­
rada de Mragões.
12 Ele fez a terra pelo seu poder; ele estabeleceu o mundo por
sua sabedoria e, com sua inteligência, estendeu os céus.
23 Bem sei, ó Senhor , que não é do hom em seu cam inho, “nem
do hom em que cam inha, o dirigir seus passos.
13 Fazendo ele soar sua voz, logo há ruído de águas no céu, e
24 “Castiga-m e, ó Senhor , mas com medida, não na tua ira,
sobem vapores da extremidade da terra; ele faz os relâmpagos
para que não me reduzas a nada.
para a chuva e faz sair o vento dos seus tesouros.
25 “Derrama tua indignação sobre as nações que não te conhecem
(22) A estu pidez dos idólatras e sobre as gerações que não invocam teu nome; porque devoraram
14 “Todo hom em se 'em bruteceu e não tem ciência; enver­ Jacó; devoraram-no, consumiram-no e assolaram sua morada.

10.4a Eles cobriam o madeiro com objetos de 6 N ão pode ser com parado a um ídolo feito 9 Ninguém há mais que estenda a m inha tenda
prata e de ouro e o prendiam com pregos para por mãos (v. 8-10). e levante as m inhas cortinas.
que não caísse quando levantado (v. 4). Esta 7 Ele é o verdadeiro D eus (v. 10). 10 O s pastores não prosperarão (10 .21).
cria çã o de um ídolo é a m esm a descrita em 8 Ele é o D eus vivo. 11 O s seus rebanhos se espalharão.
Is 4 1 .7 ; 44.13-1 7, onde se afirm a claram ente 9 Ele é o Rei eterno (v. 10 ,2 4). 12 Eis que vem um a voz de rum or (1 0 .2 2 ).
que eles faziam deuses com os troncos de 10 Ele é o Ju iz da nação (v. 10). 13 G rand e tem or vem da terra do norte.
árvores. N ada sem elhante a um a árvore de 11 Criad or dos céus e da terra (v. 11 ,1 2). 14 Eles (os invasores) farão das cid a d es de
Natal é descrito aqui. 12 Estabeleceu a terra (v. 12). Judá uma assoiação e uma morada de chacais.
10.7a Pergunta 70 . P róxim a, 11 .1 5. 13 Estabeleceu o sistem a so cia l. 10.17b S ig n ific a a ju n ta r alg u n s iten s ne­
10.7b Jeová não é som ente o Deus da nação 14 Regula tempos e estações (v. 13). c e s s á rio s para serem leva d o s na m ão para
dos judeus, mas também o Soberano dos gen­ 15 Ele é o Senhor dos Exércitos (v. 16). o e x ílio . O s m oradores do lugar sitia d o (Je­
tios (v. 7; SI 2 2 .2 8 ). Ele é o Rei eterno (v. 10). 1 0 .1 4a O s v. 14-16 mostram o contraste entre ru sa lém ) seria m levad os ca tivo s e fic a ria m
10.8a O ensino era que o ídolo feito com um ídolos e seus criadores (dos v .“2 -5 ,8 ,9), e Deus em g rand e a n g ú stia (v. 1 7 ,1 8 ).
tronco de árvore e coberto com prata e ouro era o e seus atos, com o na nota a , anterior. 10.18a Desta vez, ou neste momento. Invasões
deus verdadeiro e aquele que protegeria a nação. 12 fatos sobre ídolos: anteriores terminaram em libertação ou somen­
Era um ensino de vaidade, pois todos os detalhes 1 A obra das m ãos de hom ens (v. 3). te em uma adversidade temporária, mas, agora,
do ensino sobre o ídolo eram em vão (v. 8). 2 M adeiro cortado por um m achado. a p aciência de Deus chegara ao fim , e Judá
10.8b O tronco de árvore, nos v. 2-5, trans­ 3 C h a p e a d o com prata e co m o u ro (v. 4 ). seria destruído, cum prindo as muitas profecias
form ado em um a co luna, era um deus ereto, 4 Preso para evitar que ca ia . que haviam sido feitas desde os dias de Moisés
a im agem de um hom em e ntalhad a nele e 5 N ão podem se m over (v. 5). até a época de Jeremias (nota a, 9.16 ).
coberta com objetos de prata e de ouro (v. 6 N ão podem talar. 10.18b Uma expressão figurativa que denota vio­
2 -5 ,8 ,9 ; Is 4 1 .7 ; 44 .1 3 -1 7 ). 7 P recisam ser carregados pelo homem . lenta expulsão ao povo da terra (v. 18; Is 22.18).
10.9a V e ja 1Rs 10 .2 1 -2 3 e A s riquezas de 8 N ão podem fazer o bem nem o m al. 10.18c Eu os ang ustiarei co m um c e rco e
Salomão , p. 562 . 9 Im ag ens - e n ta lh a d a s e fu n d id a s (v. 14). eles saberão que determ inei este sofrim ento
10.9b U fa z (v. 9; D n 1 0 .5 ). T alvez o mesmo 10 N ão têm fôlego de vid a. por cau sa de seus p ecad os (v. 18).
q u e Q íir (G n 10 .2 9; 1 Rs 9 .2 8 ; 1 0 .1 1 ; 2 2 .4 8 ; 11 São vaid ad e (v. 8 ,1 5 ). 1 0 .1 9 a Jerem ias p arecia assu m ir o clam o r
1 C r 1 .2 3 ; 2 9 .4 ; 2 C r 8 .1 8 ; 9 .1 0 ; Jó 2 2 .2 4 ; 12 U m a obra de muitos enganos (v. 15). do espírito de Judá, que sofreria esta grande
2 8 .1 6 ; SI 4 5 .9 ; Is 13.12). 10 .1 4b Veja nota a, anterior. angústia, ferida, chaga e dor (1 0 .1 9 ).
10.10a 2 4 a p rofecia em Ir (1 0 .1 0 ,1 1 , não 1 0 .1 7a 25a profecia em Ir (10.1 7-25, cum pri­ 10.20a V e ja nota a, anterior, para ter ideia
cum prid a). Próxim a, v. 17. da). P róxim a, 11 .8 . da extensão do ju íz o que estava sobre Judá.
Três profecias - não cum prid as: 14 profecias - cum prid as: 10.21 a O s pastores ou governantes de Judá (v. 21).
1 A o seu furor tremerá a terra (1 0 .1 0 ). 1 A junta da terra a tua m ercadoria (1 0 .1 7>. 10.22a Rum or, boato (v. 22).
2 A s nações não poderão suportar a sua in­ 2 Exp ulsarei os m oradores da terra de uma 10.22b C h a c a is , adibes (v. 22).
dignação. vez (10 .18). 10.23a Não é do homem o dirigir seus passos,
3 O s falsos deuses d esap arecerão da terra 3 Eu os angustiarei. ou o estabelecer seus cam inhos (v. 23).
( 10 . 11 ). 4 A i de m im por cau sa do meu quebranta- 10.24a Castiga-me com juízo, mas não na tua ira,
10.10b 15 fatos sobre Deus em Ir 10: m ento (1 0 .1 9 ). para que não me reduzas a nada. O termo juízo aqui
1 Instrutor de Israel (v. 1-5). 5 A m inha chaga me causa grande dor. significa medida, por isso a súplica é: Castiga-me
2 Ninguém há sem elhante a Ele (v. 6,7). 6 A m inha tenda está destruída (10 .20). com medida, mas não totalmente, e não na tua ira,
3 Ele e grande (v. 6). 7 Todas as m inhas cordas se romperam . para que eu possa ser poupado (v. 24).
4 G rand e o teu nom e em poder (v. 7). 8 O s m eus filh o s foram -se de m im para o 10.25a Pede-se aq u i que o ju íz o v enh a so­
5 Rei das nações (v. 7). cativeiro. bre os inim igos de Judá, que o d estruiríam e
III. Sinais - p rofecias (Jr 11.1 -1 9 .1 5 ) 3. D ez itens d o ju íz o sob re Ju d á (cp. Is 1.28, refs.)
1. Q u arta com issão d e Jerem ias (Jr 1.4-10,17-19; 6.27-30) 11 Portanto, assim diz o Senhor : Eis que trarei o mal sobre
m “PALAVRA que veio a Jeremias, da parte do Senhor: eles, de que não poderão escapar; clam arão a m im , e eu não
•2 “Ouvi as palavras desta aliança, falai aos hom ens de os ouvirei.
Judá e ''aos habitantes de Jerusalém, 12 Então, irão as cidades de Judá e os habitantes de Jerusalém
•3 Dize-lhes: Assim diz “o Senhor, o Deus de Israel: ‘Maldito o e clamarão aos deuses a quem eles queim aram incenso; eles,
hom em que não escutar as palavras ‘desta aliança, porém, de nenhum a sorte os livrarão no tempo do seu mal.
a«4 que “ordenei a vossos pais no dia em que os tirei da terra do 13 Porque, “segundo o núm ero das tuas cidades, foram teus
Egito, da ‘fornalha de ferro, dizendo: Dai ouvidos à m inha voz deuses, ó Judá! E, segundo o núm ero das ruas de Jerusalém,
e fazei conform e tudo quanto vos ordeno; vós sereis meu povo, levantaste altares à impudência, altares para queimares incenso
e eu serei vosso Deus; a Baal.
a 5 para que co n firm e o ju ram en to que fiz a vossos pais de 14 Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por eles
dar-lhes um a “terra que m anasse leite e m el, com o se vê neste clam or ou oração; porque não os ouvirei no tem po em que eles
dia. Então eu respondí: ‘ Am ém , ó Senhor . clamarem a m im , por causa do seu mal.
•6 D isse-m e o Senhor : Anuncia todas estas palavras nas c i­ 15 ‘ Que tem o meu ‘amado que fazer na minha casa, visto que
dades de Judá e nas ruas de Jerusalém, dizendo: Ouvi as pala­ muitos nela com etem grande abom inação e as carnes santas se
vras desta aliança e “cumpri-as. ‘desviaram de ti? Quando tu fazes o mal, então andas saltando
•7 Porque, deveras, protestei a vossos pais, no dia em que os de prazer?
tirei da terra do Egito, até o dia de hoje, madrugando, protes­ 16 D enom inou-te o Senhor “oliveira verde, form osa por seus
tando e dizendo: Dai ouvidos à m inha voz. deliciosos frutos; mas, agora, à voz de um grande tumulto,
acendeu fogo ao redor dela, e se quebraram seus ramos.
2. O ito p ec a d o s d e Ju d á (Is 1.4)
17 Porque o Senhor dos Exércitos, que te plantou, pronunciou
* 8 “Mas ‘não ouviram, nem inclinaram os ouvidos; antes,
contra ti o mal, pela maldade da casa de Israel e da casa de Judá,
andaram cada um conform e o propósito do seu coração m al­
que para si m esmos fizeram, pois me provocaram à ira, quei­
vado; pelo que trouxe sobre eles todas as palavras desta aliança
mando incenso a Baal.
que lhes ordenei que cumprissem, mas não o fizeram.
9 D isse-m e mais o Senhor : Uma conjuração se achou entre os 4. P rim eira con sp iração con tra Jerem ias:
hom ens de Judá, entre os habitantes de Jerusalém. p o r seus p róp rios irm ã os (cp. Jr 18.18; 20.1; 26.8; 37.11)
10 Tornaram às maldades de seus prim eiros pais, que não quis­ 18 O Senhor “me informou, e eu o soube; ‘então me fizeste ver
eram ouvir minhas palavras; e eles andaram após deuses estra­ suas ações.
nhos para os servir. A casa de Israel e a casa de Judá violaram a 19 “Eu era ‘com o um cordeiro manso, que levam à matança;
aliança que eu tinha feito com seus pais. porque não sabia que maquinavam contra m im , dizendo:

asso lariam sua terra (v. 2 5 ). D eus prom eteu 11.4c Veja Lv 2 6 .1 -1 2 ; Dt 7.12 -26. 13 Têm prazer na iniquidade.
fa z ê -lo d e p o is de tê-lo s usad o c o m o um 11,5a Este term o, e suas variaçõ es, é e n co n ­14. Provocaram Deus à ira (v. 17).
m eio de c a stig ar os ju d e u s (25.1 1 -2 9). trad o 15 v e z e s no Pentateu co (E x 3 .8 ,1 7 ;
15 M aquinavam propósitos contra Jerem ias
1 1 .1 a Q u arta c o m issão de Ir (1 1 .1 - 7 ; cp . 1 3 .5 ; 3 3 .3 ; L v 2 0 .2 4 ; N m 1 3 .2 7 ; 1 4 .8 ;
para levá-lo à morte (v. 19-21).
I . 4 -1 0 ,1 7 -1 9 ; 6 .2 7 -3 0 ). 1 6 .1 3 ,1 4 ; Dt 6 .3 ; 11 .9 ; 2 6 .9 ,1 5 ; 2 7 .3 ; 3 1 .2 0)
16 Im pediram que a mensagem de Deus fosse
I I . 2a O ito o rdenanças em Ir 1 1 : e som ente c in c o vezes em outras passagens entregue a eles (v. 21).
1 O u v i as palavras da alian ça (v. 2). (v. 5; 3 2 .2 2 ; Js 5 .6 ; Ez 2 0 .6 ,1 5 ). 11.13a Outra forma de dizer que toda a nação
2 Falai a Judá e a Jerusalém . 11.5b Q u e assim seja (D t 2 7 .1 5-26 ). havia se rendido à idolatria e que, em todas as ruas
3 D ize-lhes pois (v. 3). 11.6a Cum pri-as é a parte m ais importante. delerusalém, os homens adoravam a Baal (v. 13).
4 D ai ouvidos à m inha voz (v. 4). D eus fala duas vezes aqui sobre seu pacto 11.15a Pergunta 71. P róxim a, 12 .1 .
5 Cum pri os meus mandamentos. com Israel no Sinai, sendo a responsabilidade 11.15b Aqui, mais uma vez, há uma referência
6 Apregoa todas estas palavras (v. 6). deles: D ai ouvidos à m inha voz (v. 4 ,7 ). a Judá com o a am ada esposa de D eus, mas
7 O u v i as palavras da alia n ç a , e cum pri-as. 11.Ba 76“ profpria em Ir |1 1.8-14, cum prida). e la havia com etido grande lascívia no tem ­
8 D ai ouvidos à m inha voz (v. 7). P róxim a, v. 21. plo com m uitos am antes (outros deuses, Ez
11.2b O s homens de Judá e de Jerusalém eram 1 6 .2 5) e não era digna de com er das carnes
os únicos judeus ou israelitas que restaram na santificadas (v. 15).
terra; portanto, um a vez que Jerem ias estava alia n ça (1 1 .8 ; Lv 26 ; Dt 28). 11.15c Saltas de p razer quando oferece sa­
com issionado a profetizar-lhes, eles eram o 2 Trarei mal sobre eles, de que não poderão crifício s aos ídolos, mas eles não a libertarão
Israel dessas profecias (v. 2 ,6 ,9 ,1 0 ,1 2 ,1 3 ,1 7 ). escapar (1 1 .1 1 ). no dia de sua calam id ad e (v. 15).
1 1 .3 a Este título, e suas variações, ocorre 14 3 Eu não os ouvirei quando clam arem a mim. 11.16a A o live ira sim b o liza Israel em Rm
vezes em Jr (1 1 .3 ; 1 3 .1 2 ; 2 1 .4 ; 2 3 .2 ; 2 4 .5 ; 4 Em seu desespero, eles clam arão aos seus 1 1 .1 7 ; e aq u i a o liv e ira v e rd e s im b o liz a
25 .1 5; 3 0 .2 ; 3 2 .3 6 ; 33 .4 ; 3 4 .2 ,1 3 ; 3 7 .7 ; 42 .9 ; deuses para que os livrem (11 .12). Judá send o q ue b rad o e ju lg a d o (v. 1 6 ,1 7 ).
45 .2 ). O termo Israel ainda é usado com o re­ 5 Seus deuses não os livrarão no tempo do 1 1 .1 8a Aqui está o registro aa revelação dos
ferência a )udá, que representa todo o Israel. seu mal. pecados de Judá que foi dada a Jeremias, onde
Veja A teoria anglo-saxônica, p. 516. 6 Não os ouvirei no tempo em que eles c la ­ se tornou notório que o povo conspirava co n ­
11.3b Seis m aldições em Ir: m arem a m im , por causa do seu mal (11 .14). tra Jeová e seu profeta (v. 18-20).
1 M aldito o homem que não escutar as p ala­ 1 1 ,8b 16 pecados de lud á: 11.18b Deu-se pelo Espírito Santo ao reve­
vras desta alia n ç a (1 1 .3 ). 1 Não ou viram (v. 8). lar os fatos do m esm o modo com o as outras
2 M aldito o homem que confia no homem , 2 Não inclinaram os seus ouvidos. revelaçõ es vieram aos profetas. Poderia ter
e faz da carne o seu braço (17 .5). 3 A nd aram cada um conform e o propósito sido por m eio de uma visão ou por transm itir
3 M aldito o dia em que nasci (20 .14). do seu coração m alvado. o verdadeiro con hecim ento ao seu coração
4 M aldito o homem que deu as novas a meu 4 N ão cum priram as palavras da alia n ça . e mente (v. 18).
pai (20 .15). 5 Conspiraram contra Deus (v. 9). 11.19a Em vez de se engrandecer por ter rece­
5 M aldito aquele que fizer a obra do Senhor 6 Tornaram às m aldades de seus p rim eiros bido uma revelação sobre os pecados de Judá,
fraudulosam ente (48 .10). pais (v. 10). ele, com o todos os outros homens de Deus,
6 M aldito aquele que retém a sua espada do 7 A ndaram após outros deuses para os servir. sentiu uma profunda hum ildade e com paixão
sangue (4 8 .1 0 ;. 8 Q uebraram a alia n ça de Deus. pelo povo - até por seus inim igos (v. 19).
11 .3 c A alian ça em questão aqui é a m osaica 9 Q ueim aram incenso a outros deuses (v. 12). 11.19b Jeremias era com o um dócil cordeiro
- a a lia n ç a feita no Sinai (v. 3-5). Foi reno­ 10 Levantaram deuses em todas as cidades (v. 13). que tem permissão para ficar perto da casa, sem
vada com Judá nos dias de losias e Jerem ias 11 Levantaram altares em todas as ruas de suspeitar de que chegaria o tempo em que seria
(2Rs 23 .1 -3). Jerusalém para queim arem incenso a Baal. morto. Foi levado a Anatote com o um m em ­
11 .4 a Veja Êx 2 0 .1 - 2 4 .8 ; nota b, Êx 17 .1 4. 12 Com muitos têm com etido grande lascívia bro da fam ília e, agora, descobre que haviam
11.4b Refere-se ao cativeiro no Egito (Dt 4.20). (v . 15 ). m aquinado propósitos para matá-lo (v. 19).
Destruam os a árvore com seu fruto e cortem o-lo da terra dos poderás com petir com cavalos? Se não te sentes seguro numa
viventes, e não haja mais m em ória do seu nome. terra de paz, com o farás na enchente do Jordão?
20 Mas, ó Senhor dos Exércitos, “justo Juiz, que provas os rins 6 “Porque até teus irm ãos e a casa de teu pai, estes m esmos pro­
e o coração, 'veja eu tua vingança sobre eles, pois a ti entreguei cedem deslealmente contra ti; eles m esm os gritam contra ti em
m inha causa. voz alta: Não confies neles, quando te falarem coisas boas.
7 Desamparei m inha casa, “abandonei m inha herança; en ­
5. Ju ízo sob re os con spiradores
treguei a amada da m inha alma nas m ãos de seus inimigos.
*21 “Portanto, assim diz o Senhor acerca dos homens de
8 Tornou-se m inha herança para m im com o leão em uma flo­
Anatote, que procuram tua m orte, dizendo: Não profetizes em
resta; levantou sua voz contra m im ; por isso, eu a aborrecí.
nom e do Senhor , para que não morras em nossas mãos.
9 M inha herança é para m im “ave de várias cores? Andam as
22 Sim, assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu os punirei: os
aves de rapina contra ela em redor? Vinde, pois, ajuntai-vos,
jovens morrerão à espada, e seus filhos e suas filhas morrerão
todos os animais do campo, vinde e devorai-a.
de fome.
10 M uitos “pastores destruíram m inha vinha, pisaram meu
2 3 Deles não haverá remanescente, porque farei vir o mal sobre
campo, tornaram em desolado deserto meu cam po desejado.
os hom ens de Anatote, no ano da sua visitação.
11 Em desolação o tornaram , e a m im clama em sua desolação;
6. A o r a ç ã o d e Jerem ias (Jr 18.19-23) toda a terra está assolada, porque não há ninguém que tome
“JU STO serias, ó Senhor, ainda que eu contendesse contigo. isso a peito.
Contudo, falarei contigo dos teus juízos. ‘Por que prospera 12 Sobre todos os lugares altos do deserto vieram “destruidores;
o cam inho dos ímpios e vivem em paz todos os que com etem o porque a ''espada do Senhor devora desde um extrem o da terra
mal aleivosamente? a outro; não há paz para nenhum a carne.
2 Plantaste-os, e eles arraigaram-se; avançam e dão também 13 Semearam trigo e colheram espinhos; cansaram -se, mas de
fruto; chegado estás à sua boca, mas longe dos seus rins. nada se aproveitaram. Estais envergonhados das vossas colhei­
3 Mas tu, ó Senhor, me conheces, tu me vês e provas o meu tas, por causa do ardor da ira do Senhor.
coração para contigo; impele-os como ovelhas para o mata­
8. O ju íz o e a restau ração con d icion al d os inim igos d e Ju d á
douro e prepara-os para o dia da matança.
14 Assim diz o Senhor, acerca de todos os “meus maus viz­
4 Até quando lamentará a terra e se secará a erva de todo o
inhos, que tocam em m inha herança, que fiz m eu povo Israel
campo? Pela maldade dos que habitam nela, perecem os ani­
herdar: Eis que os arrancarei da sua terra, e a casa de Judá ar­
mais e as aves; porque dizem: Ele não verá nosso fim.
rancarei do meio deles.
7. A resposta d e D eus: Jerem ias advertiu ; sete itens d o ju íz o 15 Depois de “os haver arrancado, voltarei, me com padecerei
* 5 “Se 'te fatigas correndo com hom ens que vão a pé, como deles e farei ''tornar cada um à sua herança, cada um à sua terra.

11,20a Duas obras de Deus no dia a dia (v. 20 ): em nome de Deus? Jeremias não parecia con­ 15 O s hom ens maus que tocam a m inha he­
1 Julga com justiça. cilia r este fato com sua fé na justiça de Deus rança, eu os arrancarei da sua terra (12 .14).
2 Prova os intuitos do co ração ; cp. 1 1 .2 0 ; (v. 1,2). Ele não duvidou da justiça suprem a e 16 A casa de Judá a rran carei do m eio deles.
1 7 .1 0 ; 2 0 .1 2 ; SI 7 .9 ; 2 6 .2 . do castigo dos ímpios, mas queria uma ação 17 D epo is de os haver arran cad o , tornarei,
11.20b Veja Oração debaixo da lei de M oi­ imediata que tratasse de seus inimigos (v. 1-3). e me com padecerei deles, e os farei voltar à
sés, p. 1155. Eles eram aparentemente plantados por Deus, sua herança (12 .15).
11.21a 27a profecia em Ir 111.21-23, cum pri­ e não am aldiçoados por Ele (v. 2), enquanto o 18 Se aqueles que voltarem diligentem ente
da). Próxim a, 12 .5 . profeta parecia desarraigadoe banido (v. 3-13). aprenderem os meus cam inhos, jurando pelo
C in c o profecias - cum p rid as: 4 Até quando a terra seria saqueada e rouba­ m eu nom e, com o ensinaram os hom ens a
1 Eu os castigarei (1 1 .2 1 ,2 2 ). da pelos ímpios (v. 4)? Parecia que tudo isto jurar por B aal, então edificar-se-ão no meio
2 O s jovens m orrerão à espada (11 .22). poderia ser corrigido por m eio de um ju íz o do meu povo (12 .16).
3 O s seus filhos e suas filhas morrerão de fome. e sp ecial de D eus. O Senhor repreendeu o 19 Se não quiserem ouvir, totalmente arran­
4 Não haverá deles um remanescente (11.23). profeta por seguir esta linha de ra cio cín io e carei a tal nação e a farei perecer (12 .17).
5 Farei v ir o mal sobre eles, no ano da sua m ostrou-lhe, por m eio de dois provérbios, 12.5b Veja Dois provérbios para repreensão
visitação. que aind a haveria p rovações m aiores para de Jeremias, p. 1155.
12.1 a Jeová é justo, e todos os seus cam inhosele pela frente (v. 5-13). 12.6a Aqui Deus explica que os irmãos do pro­
são justiça e verdade. O profeta, após atribuir 12.1 b Perguntas 72-76. P róxim a, 13 .1 2. feta procedem deslealmente com ele, levando
a justiça a D eus, fez algum as perguntas sur­ 12.5a 28a profecia em Ir (12 .5-17 , cum prida). uma m ultidão a voltar-se contra ele; por isso,
preendentes diante desta co lo cação : Próxim a, 13.1. ele não deve fiar-se neles, ainda que digam
1 Por que os ímpios prosperam (v. 1)? Este é 19 profecias - cum p rid as: coisas boas, tentando im pedi-lo de profetizar.
de fato um problema difícil para aqueles que 1 Tu (Jerem ias) logo terás p rovações e so­ 12.7a Veja Jeová é quem fala, p. 1153.
estão sob a impressão de que Deus rege a terra frim entos m aiores vin do s aos hom ens em 12.9a Heb. tsahua. listras coloridas, m ancha­
e de que tudo o que acontece vem dele. Asa- Jerusalém (12 .5 ). Veja Dois provérbios para da, de diversas cores (v. 9). Som ente aqui.
te ficou surpreso com a mesma coisa em sua repreensão de Jeremias, p. 1155. 12.10a Pastores eram governantes civis (v. 10;
época (SI 73.2-17). A resposta é que Satanás é 2 Desam parei a m inha casa (12 .7). 2 .8 ; 3.15 ; 10.21; 17.16; 22 .2 2 ; 23 .1 ,2 ). Usado
o deus deste sistema mundano, o príncipe das 3 A bandonei a m inha herança. no N .T. um a v ez (Ef 4 .1 1 ).
potestades do ar, o espírito que opera nos filhos 4 Entreguei Judá aos seus inim igos. 12.12a O s invasores - os b abilônios (v. 12;
da desobediência (2 C o 4 .4 ; Ef 2.1-3; Ap 12.9). 5 Tornou-se a m inha herança para mim com o 6.26; 15.8; 48 .8 ,1 8 ,3 2 ; 51.4 8,53,5 6). A espada
Muitas vezes, ele ajuda os ímpios a prosperar leão numa floresta, levantando a sua voz con­ do invasor era cham ada espada do Senhor,
e impede os justos, que ainda não aprenderam, tra mim (12 .8). porque era Ele quem os estava enviando para
de buscar e obter a ajuda de Deus neste sentido. 6 A m inha herança é ave de rapina de várias castigar Judá (v. 12).
Portanto, se um ímpio prosperar, o cristão não cores com as outras aves de rapina andando 12.12b Veja espada, na Co ncord ância.
deve se surpreender com esse fato. Ele pode­ contra ela em redor (12 .9). 12.14a Meus maus vizin h o s, neste caso, eram
ría prosperar mais do que todos os ímpios se 7 O s anim ais do cam po se ajuntarão para as nações vizin h a s, muitas das quais também
apenas tosse guiado por Deus e se apropriasse devorarem o meu povo. estavam indo para o cativeiro, jud á seria ar­
das promessas para sua própria vida. 8 Toda a terra será desolada (1 2 .1 0 ,1 1 ). rancada do m eio delas v. 14).
2 Por que todos os que procedem aleivo sa­ 9 Sobre todos os lugares altos do deserto virão 12.15a Deus havia arrancado e expulsado os
mente vivem em paz? A resposta é que o con­ destruidores (12 .12). homens muitas vezes e promete fazê-lo todas
tentamento deles está na m aldade e no ganho 10 A espada devorará toda a terra. as vezes em que não ouvirem à sua vo z. Veja
m aterial, que obtêm por m eio do engano e 11 Nennum homem terá paz. notas c , d, Dt 28 .6 3 .
de transações perversas (v. 1). 12 Semearam trigo, e segarão espinhos (12.13). 12.15b O prim eiro ajuntam ento dos judeus
3 Por que os conspiradores de Anatote estavam 13 Cansaram-se, mas de nada se aproveitarão. vindos do cativeiro (v. 15). O segundo a ju n ­
prosperando na trama contra a vida do profeta 14 Envergonhados sereis das vossas colheitas, tam ento será nos últim os d ias. Veja S o v o
uma vez que ele havia sido fiel ao profetizar por causa do ardor da m inha ira. ajuntamento de Israel no futuro, p. 1065.
16 Se diligentemente aprenderem os cam inhos do “meu povo, 10 Este mesm o povo maligno, que “recusa ouvir minhas pala­
jurando pelo meu nome, dizendo: Vive o Senhor, com o ensi­ vras, que cam inha segundo o propósito do seu coração e anda
naram meu povo a jurar por Baal, então se edificarão no meio após deuses alheios para servi-los e inclinar-se diante deles,
do meu povo. será tal com o este cinto, que para nada presta.
17 Mas, “se não quiserem ouvir, arrancarei totalmente tal nação 11 Porque, com o o cinto se apega à cintura do hom em , assim eu
e a farei perecer, diz o Senhor. . fiz apegar-se a m im toda a casa de Israel e toda a casa de Judá,
9.
Sinal do cinto d e linho diz o Senhor, para me serem por povo, por nom e, por louvor e
(1) O cinto com p rad o por glória, porém não me deram ouvidos.
A SSIM me “disse o Senhor : ‘Vai, compra um cinto 11. Sinal d os odres
de linho e põe-no na cintura, mas ‘não o ponhas na água. •12 Pelo que dize-lhes esta palavra: Assim diz o Senhor, Deus
2 Comprei o cinto, conform e a palavra do Senhor, e o pus na de Israel: “Todo odre se encherá de vinho. E te dirão: Porventu­
cintura. ra ‘não sabemos mui bem que todo odre se encherá de vinho?
(2) O cin to escon dido 12. A p licação a Ju d á
■ 3 Então veio a palavra do Senhor a m im, "segunda vez, d i­ • 13 Então lhes dirás: Assim diz o Senhor: Encherei de em ­
zendo: briaguez todos os habitantes desta terra e os reis da estirpe de
• 4 Toma o “cinto que compraste e trazes na cintura, levanta-te,
Davi, que estão assentados sobre seu trono, os sacerdotes, os
“Vai ao Eufrates e esconde-o ali na ‘fenda de uma rocha. profetas e todos os habitantes de Jerusalém.
(3) O cinto ap o d recid o 14 Eu os farei em pedaços uns contra os outros, os pais contra
5 Eu fui e escondi-o junto ao Eufrates, com o o Senhor me os filhos, diz o Senhor. Não perdoarei, nem pouparei, nem me
havia ordenado. apiedarei deles para não destruí-los.
•■ 6 "Ao cabo de muitos dias, disse-me o Senhor: Levanta-te, vai 13. A d v ertên cia ao s sob erbo s
ao Eufrates e busca o cinto que te ordenei que o escondesses ali.
• 15 “Escutai e inclinai os ouvidos; não vos ensoberbeçais,
7 Fui ao Eufrates, cavei e apanhei o cinto do lugar onde o havia
porque o Senhor disse.
escondido, e eis que ele havia apodrecido e para nada prestava.
•16 Dai glória ao Senhor, vosso Deus, antes que venha a escu­
10. A plicação a Israel ridão e antes que tropecem vossos pés nos m ontes tenebrosos;
■ 8 Então veio a mim a palavra do Senhor: antes que, esperando vós a luz, ele a mude em som bra de m orte
9 Assim diz o Senhor: “Do mesm o modo farei apodrecer a so­ e a reduza à escuridão.
berba de Judá, com o tam bém a grandiosa soberba de Jerusalém. 17 “E, se isto não ouvirdes, m inha alma chorará em lugares

1 2 .1 6a Meu povo é o povo de Israel e de ludá. razão por que ele deveria fazer a longa jornada 4 Andava após deuses alheios, para servi-los,
n o v . 14 (v. 15 ,1 6). até este rio era que o juízo sobre Judá viria além e inclinar-se diante deles.
12 .1 7 a Aqui está outra profecia con d icio n a l: dele. A viagem toda, desde Jerusalém até o Eu­ 5 Não se interessava em tornar-se m ais o povo
ela se cum priu , pois Judá e outras nações fo­ frates, de ida e volta, seria de aproximadamente de Deus (v. 11).
ram totalmente arrancadas e destruídas com o 950 km a 1.300 km (v. 4-7). Acredita-se que 6 Em briaguez (v. 13).
nações (v. 1 -7 :4 6 .1 -5 1 .6 4 ). Jeremias tenha partido de Jerusalém e ficado 7 M al natural e eterno (v. 23).
13.1 a 29“ profecia em Ir (13.1-27. cum prida). distante por sete anos, tornando a aparecer nos 8 Esquecia-se de Deus (v. 25).
Próxim a, 14 .1 . últimos dias de Jeoiaquim (ou cerca de 12 anos 9 C onfiava em m entiras (ídolos).
12 profecias - cum p rid as: antes da destruição final de Jerusalém), usando 10 A dultérios (v. 27).
1 A soberba de ludá e de lerusalém apodrecerá sua túnica preta de pelo de cam elo, mofada e 11 C o b iça pelo sexo oposto.
com o um cinto (13 .1-11 ). m anchada por causa da água com o um sím ­ 12 Enorm idade da prostituição.
2 Encherei de em b riag uez a todos os hab i­ bolo do estado deplorável de Judá, que havia 13 A bom inações idólatras sobre os outeiros
tantes desta terra (1 3 .1 3 ,1 4 ). sido rejeitada por Deus. Se for verdade, então no cam po.
3 Fá-los-ei em pedaços atirando uns contra os seu lugar de refúgio poderia ter sido perto do 13.12a Aqui temos um segundo símbolo - todo
outros, e juntamente os pais com os filhos (13.14). Eufrates, e ele poderia ter ficado al i enquanto o o odre cheio de vinho (v. 12). A aplicação para
4 N ão p erd o arei, nem p oup arei, nem terei cinto apodrecia. O registro não afirm a que ele Judá era que Deus permitiría que a embriaguez
deles com p aixão, para que não os destrua. fez duas viagens com pletas de Jerusalém até o viesse sobre todos os habitantes da terra, como
5 Se não ou vird es, a m inha alm a chorará por rio, por isso, os v. 6,7 poderiam sim plesmente cada um dos odres enchendo-se de vinho -
causa da vossa soberba e porque Judá foi le­ significar que ele saiu de seu lugar próxim o ao embriaguez viria até sobre os reis, sacerdotes e
vada cativa (13 .15-1 7). Eufrates para desenterrar o cinto. profetas, Jaem como sobre as outras classes de
6 Já caiu todo o ornato de vossas cabeças, a 13.4c Este seria o m elhor lugar para esconder homens (v. 13,14). Esta é a embriaguez simJaólica,
coroa da vossa glória (1 3 .1 8 ). o cinto para que ele apodrecesse normalmente 0 povo sendo comparado a odres, e o vinho como
7 As cidades do sul serão fechadas, e ninguém com o tempo e não por causa da água ou por símbolo da ira de Deus contra eles. É óbvio que
há que as abrirá (13 .19). estar enterrado na sujeira (v. 4). se refere a algo para confundi-los, enchê-los de
8 Judá será levada cativa, sim , inteiramente 13.6a Não se salae a duração destes muitos planos de defesa e levá-los a guerrear entre si,
cativa. dias, mas o tempo foi longo o suficiente para cambaleando e empurrando uns aos outros como
9 O s invasores virão do norte (13 .20). apodrecer o cinto, de modo que não prestasse muitos homens embriagados. É impossível a ideia
10 As dores te tom arão com o à m ulher que para nada. O termo muitos dias, conforme usado de Deus tê-los dei iJjeraaamente deixado embria­
está de parto (13 .21). em O s 3.4,5 , significa um período muito maior, gados, pois Ele não participa de tal pecado. Q ue
11 Eu os esp alh arei com o o restolho, que pois já se haviam passado m ais de 2 .60 0 anos. se refira à confusão parece muito claro, pois a
passa com o vento (1 3 .2 4 ). 13.9a Esta era a lição a ser aprendida ao se le­ passagem (v. 15-17) fala dos mesmos soláerbos
12 Eu levantarei as tuas fraldas para que ap a­ var o cinto de linho para o Eufrates, escondê-lo com o quem tropeça na escuridão.
reça a tua ignom ínia (13 .26). e tornar a buscá-lo novam ente. Assim com o 1 3 .1 2b Pergunta 77. Próxim a, v. 20.
1 3 .1 b Veja 72 ordenanças em Jeremias 73, o cinto apodreceu ao ficar m uito tempo no 1 3 .1 5 a A q ui D eus ordena a Israel o u v ir e
p. 1153. buraco da pedra, Deus apodrecería a soberba d ar-lhe g ló ria ; do co n trá rio , certos ju íz o s
13.1c N ão o coloques na água, para que a de Judá e de Jerusalém (v. 8,9 ); e assim com o v iria m (v. 15-17):
causa do estrago não seja confundida (v. 1). 0 cinto se apegaria ao homem que o co lo c a ­ 1 Ele fará v ir a escurid ão (v. 16).
13.3a A segunda das quatro mensagens refe­ ria, Deus intentava levar os filhos de Israel a 2 Seus pés tropeçarão nos montes tenebrosos.
rentes ao cinto (v. 1 ,2 ,3 -5 ,6 ,7 ,8 -1 1 ). apegar-se a Ele (v. 11) 3 Enquanto esperam luz, Ele m udará a escu­
1 3 .4 a Cintos m acios feitos de linho ou seda 13.10a 13 pecados de ludá em Ir 13: ridão em som bra de morte.
eram usados pelas classes m ais altas. Alguns 1 M uita soberba (v. 9). 4 Ele a reduzirá à escuridão.
eram bordados (D n 10 .5 ; Ap 1.13 ; 15.6). 2 Recusava-se a o u vir as p alavras de Deus 5 Israel irá para o cativeiro, para outra terra
13 .4 b Na estrada para a Babilônia, o Eufrates (v. 10). (v. 17).
seria alcançado prim eiro em Carquem is, que 3 Cam in hava segundo a dureza do seu c o ­ 1 3 .1 7 a D e u s foi m uito c la r o ao trata r com
era, então, ocupada pelos egípcios (46 .2). A ração. seu p ovo, d e c la ra n d o , em alto e bom som ,
ocultos, por causa da vossa soberba; e amargamente chorarão 2 Judá anda chorando, e suas portas estão enfraquecidas; an ­
meus olhos e se desfarão em lágrimas, porque o rebanho do dam de luto até o chão, e o clam or de Jerusalém vai subindo.
Senhor foi levado cativo. 3 Seus mais ilustres mandam seus pequenos buscar água; eles
vão às cisternas e não a encontram ; voltam, com seus cântaros
14. A dvertên cias aos governantes
vazios; decepcionados e confusos, cobrem a cabeça.
• 18 Dize ao “rei e à rainha: Humilhai-vos e assentai-vos no
4 Por causa do solo “ressequido, porque não há chuva sobre a
chão, porque já caiu todo o ornato de vossa cabeça, a coroa de
terra, os ‘lavradores se decepcionam e cobrem a cabeça.
vossa glória.
5 Até as corças no cam po têm suas crias e as abandonam,
19 As cidades do Sul estão fechadas, e ninguém há que as abra;
porque não há erva.
todo o “Judá foi levado cativo; sim, inteiramente foi levado
6 Os jum entos selvagens se põem nos lugares altos, sorvem o
cativo.
vento com o os dragões; seus olhos desfalecem, porque não há
2 0 Levantai os olhos e vede “os que vém do Norte; ‘onde está o
rebanho que te foi dado, as ovelhas da tua glória? erva.
21 Que dirás quando ele puser como cabeça sobre ti aqueles (2) A con fissão d e Jerem ias
a quem ensinaste a ser amigos? Porventura não te tornarão as 7 Ainda que “nossa maldade testifique contra nós, ó Senhor ,
dores, com o à m ulher parturiente? age por am or do teu nom e; porque nossas ‘rebeldias se m ulti­
2 2 Q uando, pois, disseres no teu co ração : Por que m e so ­ plicaram; contra ti pecamos.
brevieram estas coisas? Pela m ultidão das tuas m aldades se 8 Ó “Esperança de Israel e seu Redentor no tem po da angústia!
descobriram tuas fraldas, e teus calcanhares sofrem v iolen ­ ‘Por que serias com o um estrangeiro na terra? E com o o via­
tam ente. jante que se desvia para passar a noite?
2 3 Pode o etíope mudar sua pele, ou o leopardo, suas manchas? 9 Por que serias com o hom em cansado, com o valoroso que não
“Nesse caso tam bém vós podereis fazer o bem , sendo ensinados pode livrar? Mas tu estás no m eio de nós, ó Senhor , e nós so­
a fazer o mal. mos chamados pelo teu nom e; não nos desampares.
2 4 Pelo que os espalharei com o o restolho, restolho que passa
com o vento do deserto. (3) A resposta d e D eus: o ju íz o
25 Esta será tua sorte, a porção que te será medida por mim , diz *10 “Assim diz o Senhor acerca deste povo: Eles gostam de
o Senhor ; pois te esqueceste de mim e confiaste em mentiras. vaguear e não retiveram os pés, por isso o Senhor não se agra­
2 6 Assim tam bém eu descobrirei tuas fraldas até o rosto, e da deles, mas agora se lembrará da sua maldade e visitará seus
aparecerá tua ignomínia. pecados.
2 7 Já vi tuas abom inações, teus adultérios, teus relinchos e a •11 Disse-me mais o Senhor: “Não rogues pelo bem deste povo.
enorm idade da tua prostituição sobre os outeiros no campo. Ai * 1 2 “Quando jejuarem , não ouvirei seu clamor, e, quando ofer­
de ti, Jerusalém! Não te purificarás? Até quando permanecerás ecerem holocaustos e ofertas de m anjares, não m e agradarei
impura? deles; antes, os consum irei pela espada, pela fome e pela peste.

15. A m en sagem sobre a seca (4) A q u eix a d e Jerem ias


(1) D ez itens d a d eso la ç ã o d e Ju d á 13 Então eu disse: Ah, Senhor Deus, eis que “os profetas lhes
* ■ PALAVRA do Senhor, que “veio a Jeremias, acerca da dizem: Não vereis espada nem tereis fome; antes, vos darei paz
‘grande seca. verdadeira neste lugar.

q u e , se e le s lh e o b e d e c e s s e m , seria m e sp alh ad a entre as n a ções, c o m o restolho confissão de pecados. Não orou ou intercedeu
a b e n ço ad o s e p roteg ido s, e q ue, do c o n ­ e p a lh a q ue p assam co m um v en to forte para que Deus os livrasse da destruição, pois
trá rio , seriam p u n id o s. C a p ítu lo s in te iro s (v. 2 4 ). Esta foi a sorte da n a çã o , porque se já lhe havia sido ordenado não orar neste
d e d ic am -s e aos d e ta lh e s d as b ê n ç ã o s e e sq ue cera de D eus e co n fia ra em m entiras sentido (v. 7-9 ,1 1; 7.1 6 ; 11 .1 4 ).
m a ld iç õ e s; não há ju s tific a tiv a s para m al- (v. 2 5 ); eles tinham de ser p unid o s por seus 14.7b Esta é a p rova, não som ente do fato
-entendidos (Lv 2 6 ; Dt 2 8 ). A q u i, m ais uma p ecad os (v. 2 6 ,2 7 ). de que os hom ens podem se rebelar, mas
v e z , repete-se claram e nte : Se não ouvird es, 1 4 .1 a 30“ p roferia em Ir (14 .1-6, cum prida). de que suas re b e ld ia s podem se m u ltip li­
ire is p ara o c a tiv e iro (v. 1 7 -1 9 ). M u ito s, P róxim a, v. 10. c a r (v. 7).
h o je , c o m o Judá nos tem pos de Je re m ia s, D ez profecias - cum prid as: 14.8a Jeová é a esperança de Israel e dos
estão sen d o e m b a la d o s p ara a d o rm e c e r 1 A nd a chorando Judá, os hom ens andam de gentios (o mundo todo), seu Salvador em todos
c o m a id e ia d e q ue D e u s não p ode - e luto até o chão, e eles clam am a Deus (14.2). os tempos de angústia (v. 8).
não irá - a m a ld iç o a r e co n d e n ar a alm a da­ 2 N ão há água nas cisternas, por isso voltam 14.8b Perguntas 85-86. P róxim a, v. 19.
q u e le que se rebela e v iv e no p ecad o . Para com os seus cântaros va zio s (v. 3). 14.10a 31a profecia em Ir (1 4 .1 0 . cum prida).
p ro var que esta é um a fa lá c ia ao e xtrem o . 3 Envergonham -se e confundem -se. P róxim a, v. 12.
13.18a Eram Jeoiaq uim e a rainha m ãe, que 4 Cobrem as suas cabeças (v. 3). Três profec ia s - cum pridas:
se assentariam no ch ão e c a ir ia m . até a re­ 5 A terra está seca (1 4 .4 ). 1 Ele não se agrada deles (1 4 .1 0 ).
n ú n c ia da coroa de sua g ló ria (v. 18 ). Esta 6 Não há chuva. 2 Agora se lem brará da iniquid ad e deles.
linguagem d escre ve e scrav id ão e c ative iro , 7 O s lavradores se envergonham . 3 Ele visitará os seus pecados
e tal a c o n tecim e n to cu m p riu -se neles (2 Rs 8 O s lavradores cobrem as suas cabeças. 14.11a Veja 7 .1 6 ; 11 .4 .
2 4 .1 2 -1 5 ). 9 O s anim ais abandonam seus filhos no cam ­ 14.12a 3 2 a profecia em Ir (1 4 .1 2 . cum prida).
13.19a Indá. o único reino de Israel que res­ po, porquanto não há erva (14 .5). P róxim a, v. 15.
tava, iria para o cativeiro; tal fato cum priu-se 10 O s jum entos monteses sorvem o ar com o Três profecias - cum prid as:
cerca de 12 anos depois disto lv. 19). os c h a c a is (adibes), porquanto não há erva 1 N ão os ouvirei (14 .12).
13.20a O s b abilônios viriam do norte para a (14 .6). 2 Não me agradarei deles.
Palestina (v. 20 ; 1.13-15; 3 .1 2 ,1 8 ; 4 .6 ; 6 .1 ,2 2 ; 14.1b M uitas vezes, a seca tem sido o m eio 3 Eu os consum irei pela espada, e pela fome
1 0 .2 2 ; 1 3 .2 0 ; 1 6 .1 5 ; 2 3 .8 ; 2 5 .9 ,2 6 ; 3 1 .8 ; usado por Deus para fazer os homens recobra­ e pela peste.
4 6 .6 -2 4 ; 4 7 .2 ; 5 0 .3 -9 ,4 1 ; 5 1 .4 8 ). rem o ju ízo . Essa seca veio sobre Judá, com o 14.13a O s falsos profetas p rofetizaram que
13.20h Perguntas 78-84. Próxim a, 14 .8 . havia sido prom etido muitos séculos antes, e le s n ã o v e ria m a e sp a d a nem a fo m e,
13.23a Exp ressa a id e ia d e que Judá fora SE Israel pecasse (Lv 2 6 .1 9 ; Dt 2 8 .2 3 ). Foi a m as a p a z em Je ru sa lé m (v. 1 3 ). Esta era
tão longe em sua ap ostasia que agora era cau sa de um a das 13 fom es nas Escrituras a a firm a ç ã o d ireta m e n te c o n trá ria ao que
im possível d esistir do pecado e, consequ en­ (veja nota a, C n 12.10). o v e rd a d e iro profeta de D e u s , Je re m ia s ,
tem ente, im p o ssív e l fa z e r o bem - assim 14.4a Lascou-se; estalou-se; rachou-se (v. 4). d iz ia , c o n fo rm e registro no v. 12 e em o u ­
co m o era im p o ssív e l a um e tío p e m ud ar Somente aqui. tras p assa g en s, por isso, o c o n flito entre
a sua p ele ou ao leo p ard o m udar as suas 14.4b Lavradores, nobres, pessoas em geral, o profeta v e rd a d e iro e os fa lso s h a v ia c o ­
m anchas (v. 23 ). U m a vez que não é possível erva e todas as outras coisas viventes toram m e ç a d o . Isto fic a ca d a v e z m ais e vid e n te
para Judá m udar ou faze r o que é certo, por afetados (v. 1 -6). ao longo do livro (v. 13 ; 20.1 -18 ; 2 3 .1 - 4 0 ;
causa de sua teim osia, e la, então, deveria ser 14.7a Jeremias identificou-se com seu povo na 2 7 .1 - 2 8 .1 7 ).
(5) A resposta d e D eus: o ju íz o (7) A resposta d e D eus: o ju íz o
14 “O Senhor m e respondeu: Os profetas profetizam falsa­ * “D ISSE -M E , porém , o Senhor : Ainda que “M oisés e
mente em meu nome. Nunca os enviei, nem lhes dei ordem, Samuel se pusessem diante de m im , não seria m inha alma
nem lhes falei. Eles profetizam visão falsa, adivinhação, vaidade com este povo. Lança-os de diante da m inha face, e saiam!
e o engano do seu coração. 2 Quando te perguntarem: “Para onde sairemos?, responderás:
*15 “Portanto, assim diz o Senhor acerca dos profetas que Assim diz o Senhor : O s que para a m orte, para a m orte; os que
profetizam em meu nome, sem que eu os tenha mandado e, para a espada, para a espada; os que para a fom e, para a fome;
contudo, dizem: Nem espada nem fome haverá nesta terra. Pela os que para o cativeiro, para o cativeiro.
espada e pela fome esses profetas serão consumidos. 3 Porque os visitarei com quatro gêneros de males, diz o Sen ­
16 O povo a quem eles profetizam será lançado nas ruas de Je­ hor: Com espada para matar, com cães para os arrastarem,
rusalém por causa da fome e da espada; não haverá quem en ­ com as aves dos céus e com os anim ais da terra para os de­
terre suas mulheres, seus filhos e suas filhas; assim, derramarei vorarem e destruírem.
sobre eles a sua maldade. 4 Eu os entregarei ao desterro em todos os reinos da terra, “por
17 Portanto, lhes dirás esta palavra: Que “meus olhos derramem causa de Manassés, filho de Ezequias, rei de Judá, pelo que fez
lágrimas de noite e de dia e não cessem; porque a virgem, filha em Jerusalém.
do meu povo, está gravemente ferida, de chaga mui dolorosa. 5 Por que quem se com padecería de ti, ó Jerusalém? Quem se
18 Se eu saio ao campo, eis os m ortos à espada; e, se entro na entristecería por ti? Quem se desviaria do cam inho para per­
cidade, eis os enfraquecidos pela fome. Até os profetas e os sac­ guntar pela tua paz?
erdotes correram em redor da terra e não sabem nada. 6 Tu “me deixaste, diz o Senhor, retrocedeste; por isso, estenderei
a mão contra ti e te destruirei; já “estou cansado de me arrepender.
(6) A con fissão d e Jerem ias
7 Eu os espalhei com a pá nas portas das cidades da terra; tirei-lhe
19 “Porventura rejeitaste Judá completamente? Ou “aborrece
os filhos, destruí meu povo; mas “não desistiram de seus caminhos.
tua alma a Sião? Por que nos feriste de tal modo que já não
8 Suas “viúvas se multiplicaram com o a areia dos mares; trouxe
há cura para nós? ‘Aguardamos a paz, e não aparece o bem ; o
ao m eio-dia um destruidor sobre a mãe dos jovens; fiz que
tem po da cura, e eis que vemos turbação!
caísse de repente sobre ela e enchesse a cidade de terrores.
20 Ah, Senhor ! Reconhecemos nossa impiedade e a maldade
9 A que dava à luz se enfraqueceu; sua alma expirou; seu sol se
de nossos pais; porque pecamos contra ti.
pôs sendo ainda de dia; ela confundiu-se e envergonhou-se; e
21 “Não nos rejeites por amor do teu nome; não abatas o trono
os que ficarem dela, eu os entregarei à espada, diante dos seus
da tua glória; lem bra-te e não anules tua aliança conosco.
inimigos, diz o Senhor.
22 Haverá, porventura, entre “as vaidades dos gentios, quem
faça chover? Ou podem os céus dar chuvas? Não és tu somente, (8) A q u eix a de Jerem ias
ó Senhor, nosso Deus? Portanto, em ti esperaremos, pois tu 10 “Ai de m im , m inha mãe! Por que m e deste à luz hom em
fazes “todas estas coisas. de rixa e hom em de contendas para toda a terra? Nunca lhes

1 4 .1 4a O ito itens da avaliação de D eus com cap . - não estam os a lca n ça n d o aq uilo que 21 M orrerá diante da escurid ão.
relação aos falsos profetas: aguardam os (v. 19); conhecem o s os nossos 22 O s que ficarem dela entregarei à espada
1 Profetizam falsamente no meu nome (v. 14). pecados (v. 20); concede-nos o teu favor (v. de seus inim igos.
2 Nunca os enviei (v. 14). 21 , 22 ). 15.1b Sugere que tanto Moisés quanto Samuel
3 Não lhes dei ordem para profetizar (v. 14). 1 4 .2 1 a Q uatro súp licas feitas a leová (v. 2 1 ): im pediram Deus de destruir o povo. Agora,
4 Não lhes falei. 1 Não nos rejeites. entretanto, Deus toma sua decisão - o povo
5 Profetizam visões falsas e ad ivinhações. 2 Não abatas o trono da tua glória. seria lançado de sua presença, e até M oisés
6 Profetizam a vaidade. 3 Lembra-te da tua a lia n ça . e Sam ue l, se p erm anecessem diante dele,
7 Profetizam o engano do seu próprio coração. 4 N ão anules a tua a lia n ça conosco. procurando poupar o povo, não m udariam
8 Eles me contradizem (v. 15 com v. 13). 1 4 .2 2 a O s ídolos dos gentios. os planos de Deus (v. 1).
1 4 .1 5a 3 3“ profecia em Ir (14 .15-1 8. cum pri­ 1 4 .2 2 b Foi Deus quem fez a chuva, os céus 15.2a Perguntas 93-96. P róxim a, v. 12.
da). P róxim a, 15 .1 . e todas as coisas (v. 22). 15.4a Esta é a razão por que, m ais uma vez,
Oito profecias - cumpridas: 1 5 .1 a 34“ profecia em Ir (15.1-14, cum prida). Deus está determ inado a destruir Judá (v. 4).
1 O s falsos profetas m orrerão à espada e à P róxim a, v. 19. 15.6a Três pecados de ludá em Ir 1 5 :
fom e, uma v ez que o que profetizam não se 22 profecias - cu m p ridas: 1 Tu me deixaste (v. 6).
cum prirá (14 .15). 1 Lança-os de diante da m inha face, e saiam 2 Tornaste-te para trás.
2 O povo a quem eles profetizam será lançado (1 5 .1 ). 3 N ão te voltaste para mim (v. 7).
nas ruas de Jerusalém , por causa da fom e e 2 Alguns serão apontados para a morte (1 5.2). O s vários pecados de M anassés são con sid e­
da espada (14 .16). 3 Alguns serão apontados para a espada. rados com o a causa do ju íz o vindo uro , em
3 Não haverá quem os sepultem . 4 Alguns serão apontados para a fom e. 2 Rs 2 1 .1 -1 6 . Veja 76 pecados de Manassés,
4 Derram arei sobre eles a sua m aldade - c e i­ 5 Alguns serão apontados para o cativeiro. nota a, 2R s 2 1 .2 .
farão o que sem earam . 6 Visitá-los-ei com quatro gêneros de des­ 15.6b Estou cansado de m udar de ideia com
5 Meu povo será ferido de chaga mui d olo­ truidores (15 .3). relação a Judá; está decid id o, e ela deve ser
rosa (14.1 7). 7 Com a espada para matar. julgada (v. 9).
6 O s mortos serão espalhados pelos cam pos 8 Com cães para os arrastarem . 15.7a Deus não falhou em deixar claro que
abertos (14 .18). 9 Com aves para os devorarem . o ju íz o v iria por causa do pecado e porque o
7 Haverá na cidade os debilitados pela fome. 10 Com anim ais para os destruírem . povo se recusara a voltar-se dos seus caminhos
8 Todos os profetas e sacerdotes serão levados 11 Entregá-los-ei ao desterro em todos os e a converter-se (v. 7).
cativos, para uma terra que não conhecem . reinos da terra (1 5 .4 ). 15.8a As viúvas se m ultiplicariam m ais porque
14 .1 7 a Foi ordenado a Jeremias entregar esta 12 Estenderei a m in ha m ão contra ti para os maridos seriam mortos na iminente guerra.
mensagem a Judá - que se perm itiría que os destruir-te (15 .6). As m ães seriam julgadas ao perderem seus
seus olhos derram assem lágrim as de noite e 13 Padejá-los-ei com a pá nas portas da terra filhos na guerra (v. 8). Um a m ulher com sete
de dia, sem cessar, por causa da calam id ade (15 .7). filhos guerreiros se enfraquecería - não esca­
que v iria sobre eles (v. 1 7). Para todo lugar 14 Eu os d esfilharei. paria da calam idade (v. 9). Inúmeros guerreiros
que fosse, ele veria os m ortos nos cam pos 15 Destruirei o meu povo. jovens e corajosos não salvariam a nação do
abertos, e a debilidade provocada pela fome 16 As suas viúvas mais se m ultiplicarão (15.8). ju ízo ; até os guerreiros que restassem seriam
na cid ad e (v. 18). O s profetas e sacerdotes 1 7 Trarei ao m eio-dia um destruidor sobre a entregues à espada de seus inimigos.
seriam levados cativo s, para um a terra que mãe dos jovens. 15.10a Jerem ias lamenta-se por estar no cen­
não con heciam . 18 Farei que caia de repente sobre ela, e encha tro da rixa , por causa de suas profecias; não
1 4 .1 9a Perguntas 87-92. Próxim a, 15.2. a cid ad e de terrores. m erecia o odio que dem onstravam por ele,
14 .1 9b Lança fora com o algo sem valor. 19 Ela se enfraquecerá (1 5 .9 ). pois acordos desonestos ou mal-intencionados
1 4 .1 9c A segunda confissão de Jeremias neste 20 Expirará a sua alm a. de sua parte não haviam sido feitos (v. 10).
emprestei com usura, nem eles emprestaram a m im com usura, serás com o minha boca. Tornem -se eles para ti, 'm as não voltes
todavia cada um deles me amaldiçoa. para eles.
20 E -eu te porei contra este povo como um muro forte de
(9) A resposta d e D eus: rem an escente p o u p a d o ;
bronze; e pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti;
os ím pios castigados (cp. Is 1.9, refs.)
porque eu estou contigo para te guardar, para te livrar deles,
11 Disse o Senhor: "Decerto que te fortalecerei para o bem e,
diz o Senhor.
no tempo da calamidade e da angústia, farei que o inimigo te
21 Eu te arrebatarei da mão dos malignos e te livrarei da mão
dirija súplicas.
dos fortes.
12 “Pode alguém 'quebrar o ferro, o ferro do Norte, ou o aço?
13 Tua “fazenda e teus tesouros entregarei sem preço ao saque; e 16. Sinal d o p rofeta solteiro (Jr 16.1-18)
isso p or todos os teus pecados, mesm o em todos os teus limites. (1) C inco p roib ições; d ez razões
14 Eu te levarei com teus inimigos para a terra que não con hec­ * ■ “V E IO a mim a palavra do Senhor :
es; porque o fogo se acendeu em m inha ira e sobre vós arderá. •2 “Não tomarás para ti mulher, nem terás filhos nem fil­
has neste lugar. ,
(10) A intercessão d e Jerem ias
3 Porque assim diz o Senhor acerca dos filhos e das filhas que
15 Tu, “ó Senhor, o sabes; lembra-te de mim, visita-me e vinga-
nascerem neste lugar, acerca das mães que os tiverem e dos pais
me dos meus perseguidores. Não me arrebates, por tua longanimi-
que os gerarem nesta terra:
dade; sabe que, por amor de ti, tenho sofrido afronta.
4 M orrerão de enferm idades dolorosas, e não serão pranteados
16 “Achando-se tuas palavras, logo as comi, e tua palavra foi
nem sepultados; servirão de esterco sobre a terra; pela espada
para m im alegria e regozijo do meu coração; porque ''pelo teu
e pela fome serão consum idos, e seus cadáveres servirão de ali­
nom e me chamo, ó Senhor, Deus dos Exércitos.
m ento para as aves do céu e os animais da terra.
17 N unca me assentei na roda dos “escarnecedores, nem me
•5 Porque assim diz o Senhor: Não entres na casa do luto, nem vás
regozijei. Por causa da tua mão, me assentei solitário, pois me
para lamentá-los, nem te compadeças deles, “porque deste povo,
encheste de indignação.
diz o Senhor, retirei minha paz, benignidade e misericórdia.
18 “Por que minha dor dura continuamente, e m inha ferida me
6 Grandes e pequenos m orrerão nesta terra e “não serão sepul­
dói e não admite cura? Serias tu para mim com o um ilusório
tados; e não os prantearão, nem se farão por eles incisões, nem
ribeiro e com o águas inconstantes?
por eles se raparão os cabelos.
(11) A resposta d e D eus: Jerem ias será p reserv a d o na d ificu ld ad e 7 Nada se lhes dará por dó, para consolá-los por causa da
* 1 9 “Portanto, assim diz o Senhor: Se voltares, então te trarei, m orte; nem lhes darão a beber do copo de consolação, pelo pai
e estarás diante da m inha face; e, se apartares o precioso do vil, ou pela mãe de alguém.

15.11a O rem anescente aqui não seria do 6 Arrebatar-te-ei da mão dos m alignos e da 12 Então lhes dirás que foi porque vossos pais
e xército, mas os pobres da terra que seriam mão dos fortes (15 .21). me d eixaram , se foram após outros deuses,
deixados após os outros terem sido destruídos Estas declarações foram feitas a Jerem ias, as- os serviram , se in clin aram d iante deles e a
ou levados cativos (v. 11; 3 9 .1 -1 8 ; 4 1 .1 -18; segurando-lhe que ele seria protegido contra m inha lei não a guardaram (16 .11).
2Rs 25 .2 2 -2 6 ). seus inimigos e prometendo que seria poupa­ 13 Portanto lançar-vos-ei fora desta terra, para
15.12a Pergunta 97 . P róxim a, v. 18. do ao passar por tudo o que teria de suportar uma terra que não conhecestes (16 .13).
1 5 .1 2 b O terro aqui é, sem d úvid a, um sím ­ por am or a Jeová. 14 A li servireis a deuses alheios de dia e de
bolo da fraqueza de Judá ao procurar destruir 15.19b Deus, finalm ente, aconselha o profeta noite, e não usarei de m isericó rd ia convosco
0 poder da Bab ilôn ia, que é com parada ao a deixar que eles venham a ele, se quiserem (16 .13).
aço (v. 12). o u vir algum a coisa a m ais sobre a verdade, e O ito profecias - não cum prid as:
15.13a As riquezas de )udá seriam dadas aos diz-lhe para não voltar para eles e impor-lhes 1 Eis que dias vêm em que nunca m ais se dirá:
b abilônios, por causa dos pecados em todas sua m ensagem (v. 19). O Senhor previu uma Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel
as partes da terra. Judá também seria levada contenda entre Jerem ias e os governantes e da terra do Egito, mas: Vive o Senhor, que fez
cativa para a terra de seus inimigos (v. 13,14). 0 povo, na qual e le seria com o um m uro de subir os filhos de Israel de todas as terras para
15.15a Jerem ias orou pedindo que D eus v in ­ bronze que eles não conseguiriam transpor. onde os tinha dispersado (16 .14-1 6).
gasse seus perseguidores, lem brando a leová A lém disso, Ele prometeu livrar seu servo de 2 Eu os farei voltar à sua terra, a qual dei a
que era por am or a Ele que estava sofrendo todos os hom ens maus e fortes que fossem seus pais (16 .15).
(v. 15). seus inim igos (v. 2 0 ,2 1 ). 3 M andarei pescadores e caçadores, os quais
15.16a O profeta aqui revela seu am or pelas 16.1a 36a profecia em Ir (1 6 .1 -2 1 ; v. 1-13, os caçarão de todos os lugares da terra (16.16).
palavras de Deus. Ele as come, por assim dizer, cu m p rid a ; v. 14-21, não cum p rid a). P ró x i­ 4 P rim eiram ente pagarei em dobro a sua
com o uma deliciosa com ida, e alegra o seu ma, 17 .1 . m aldade e o seu pecado >16.18).
coração por causa delas (v. 16). 14 profecias - cum prid as: 5 A ti virão os gentios desde os fins da terra
1 5 .1 6 b Sim plesm ente significa que Jeremias 1 Pais, mães, filhos e filhas m orrerão de en­ (16 .19).
estava consagrado para a obra de Deus, sendo ferm idades dolorosas (16.1-4). 6 Eles confessarão que seus pais herdaram
ordenado profeta pelo nome de Jeová (v. 16). 2 Eles não serão pranteados (1 6 .4 ,6 ). só m entiras, e vaid ad e, em que não havia
15.17a As profecias de Jerem ias eram entre­ 3 Não serão sepultados, mas servirão de es­ proveito.
gues no meio de uma assembléia de zombado- terco sobre a face da terra. 7 Eu lhes farei c o n h ece r a m inha m ão e o
res; e quando ele viu que zom bavam daquilo 4 Pela espada e pela fom e serão consum idos meu poder 1 16,21 >.
que lhe havia sido revelado com relação aos (16 .4). 8 Saberão que o meu nome é o Senhor.
pecados de seu povo, ele se enche de indig­ 5 O s seus cadáveres servirão de m antim ento 16.2a Foi dito a Jerem ias para não se casar
nação contra eles, por não darem ouvidos as para as aves do céu e para os anim ais da terra. e ter filhos em Jerusalém , pois a cid ad e não
palavras de Deus (v. 17). 6 M orrerão grandes e pequenos nesta terra duraria o suficiente para que ele criasse uma
15 .1 8 a Perguntas 98-99. Próxim a, 16 .1 0. (16 .6). família nela iv. 2-4).
1.5.19a 35“ profecia em Ir (15 .19-2 1. cum pri­ 7 O s hom ens não prantearão a morte deles, 1 6.5a Deus já havia levado a paz de Jerusa-
da). P róxim a, 16 .1 . nem se farão por eles incisões, nem por eles iém. bem com o a sua bondade e suas m iseri­
Seis profecias - cum p rid as: se raparão os cabelos e não se partirá pão córdias, por isso, a destruição logo viria sobre
1 Se tu voltares para mim, eu te trarei, e estarás para consolá-los (1 6 .6 ,7 ). toda a terra por parte dos b abilônios, que
diante de mim (15 .19). 8 N ão darão a beber do copo de consolação, cum priríam todos os detalhes desta terrível
2 Se apartares o precioso do v il, serás com o pelo pai ou pela mãe de alguém (16. . profecia dos v. 1-13.
a m inha boca. 9 Não entrarão na casa do banquete, para se 16.6a Seis práticas na morte dos entes que­
3 Eu te porei contra este povo com o um muro assentarem com eles a com er e a beber (16.8) ridos:
fortificado (15.201. 10 Farei cessar, neste lugar, perante os vossos 1 Lam entar (9.1 7; veja Chamado ao pranto,
4 Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão olho s, e em vossos dias, a voz de gozo e a p. 1154).
contra ti. voz de alegria (16 .9). 2 Fazer incisões (v. 6; Lv 19 .2 8). Era costum e
5 Eu serei contigo, te guardarei e te livrarei 11 O s homens interrogar-te-ão quanto à tua arranhar os braços, as mãos e o rosto com o
deles. terrível profecia (16 .10). um sinal de luto pelos mortos.
•8 Nem entres na casa do banquete, para te assentares com eles 18 “Prim eiram ente retribuirei em dobro sua m aldade e seu pec­
para com er e beber. ado, porque profanaram m inha terra com os cadáveres das suas
9 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: coisas detestáveis, e com suas abom inações encheram m inha
Farei cessar neste lugar, perante vossos olhos e em vossos dias, a herança.
voz de alegria e a voz de regozijo, a voz do noivo e a voz da noiva. 19 Ó Senhor, “fortaleza m inha, força m inha e refúgio m eu no
dia da angústia! A ti virão ^as nações desde os confins da terra
(2) A plicação a Ju dá: d e z p ec ad os; ju íz o (Is 1.4) e dirão: “Nossos pais herdaram só m entiras e vaidade, em que
10 Quando anunciares a este povo todas estas palavras e eles te não havia proveito.
disserem: “Por que fala o Senhor sobre nós todo este grande 20 “Fará um hom em para si deuses que, na verdade, não são
mal? Qual é nossa iniquidade e qual é nosso pecado, que com ­ deuses?
etem os contra o Senhor , nosso Deus? 21 Portanto, eis que lhes farei conhecer, desta vez lhes farei co n ­
1 1 Então lhes dirás: “Porque vossos pais ‘me deixaram, diz o Sen ­ hecer m inha m ão e meu poder; e saberão que meu nom e é o
hor, e se foram após deuses alheios, os serviram, se inclinaram Senhor.
diante deles, me abandonaram e não guardaram minha lei.
12 Fizestes pior do que vossos pais; porque cada um de vós (3) O p e c a d o in delével d e Ju d á
anda segundo o propósito do seu malvado coração, para não * “O '-PECADO de Judá está escrito com um “ponteiro de
me dar ouvidos. ferro, lícom ponta de diamante, gravado na tábua do seu
13 Eu vos lançarei fora desta terra, para uma terra que não con­ coração e nos ângulos dos seus “altares.
hecestes, nem vós nem vossos pais. “Ali servireis a deuses estranhos 2 Com o tam bém seus filhos “se lem bram dos seus altares, dos
de dia e de noite, porque não usarei de misericórdia convosco. ''seus bosques junto às árvores verdes, sobre os altos outeiros.
* 1 4 Portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que nunca
3 Ó “minha montanha no campo, tua riqueza e todos os teus
mais se dirá: Vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da
tesouros darei por presa, como também teus altos, por causa do
pecado, em todos os teus termos.
terra do Egito.
4 Assim, por ti m esm o te privarás da tua herança que te dei,
15 Mas: Vive o Senhor, “que fez subir os filhos de Israel da
e “te farei servir aos teus inimigos, na terra que não conheces;
terra do Norte e de todas as terras para onde os tinha lançado;
porque ''o fogo que acendeste na m inha ira arderá para sempre.
porque eu os farei voltar à sua terra, que dei a seus pais.
16 Eis que mandarei muitos “pescadores, diz o Senhor, os quais os (4) C renças fa ls a s e v erd ad eiras (Is 8.9,13, refs.)
pescarão, e depois enviarei muitos caçadores, os quais os caçarão 5 Assim diz o Senhor: “Maldito o homem ‘que confia no
sobre todo monte, sobre todo outeiro e até nas fendas das rochas. homem, faz da carne seu braço e aparta seu coração do Senhor!
17 Porque meus olhos estão sobre todos os seus cam inhos; não a 6 Porque “será como a tamargueira no deserto e não sentirá
se escondem perante m inha face, nem sua maldade é encoberta quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto,
diante dos meus olhos. na terra salgada e inabitável.

3 Rapar os cabelos (v. 6; Dt 14 .1 ). Também 24 .3 1; Is 66.19-21) encontrarão todos os judeus 5 Darei a cada um segundo o fruto das suas
era costum e cortar os cabelos. na terra e irão enviá-los de volta para sua própria ações (17 .10).
4 Partir pão (v. 7), ou m utilar o corpo de a l­ terra para que se tornem uma nação eterna sob a 17 .1 b O pecado de Judá estava entalhado e
gum modo. autoridade do Messias (v. 16; Is 11.10-12, notas). gravado, com o que com um ponteiro de ferro
5 Fhssar o copo de consolação (v. 7). Na mor­ 1 6 .18a A primeira obra de Deus na restauração e com ponta de diam ante, sobre dois lugares:
te de um parente, os que pranteavam por ele do Israel eterno é puni-lo em dobro por seus 1 Na tábua do coração (v. 1).
jejuavam ; então, após um tempo, os amigos e pecados, enfastiando-o, para que esteja dis­ 2 Nas pontas dos altares.
vizinhos vinham para confortá-los e encorajá-los posto a voltar-se para Ele ae todo o coração (v. 1 7 .1 c U m c in ze l de ferro usado para cortar
a com er e a beber. 18). Isto se cum prirá totalmente na tribulação inscriçõ es sobre tábuas de pedra, indicando
6 Banquetear depois de alguns dias de jejum futura, quando dois terços serão destruídos, o co ração de pedra do povo (v. 1).
e pranto (v. 8). d eixando um terço disposto a aceitar Cristo 17.1 d Mostra que os anciões conheciam muito
16.10a Psrgunlas 100-102. Próxim a, v. 20 . com o o M essias, a arrepender-se e a voltar- bem o poder ae corte do diam ante.
16.11a M ais uma vez, Deus apresenta a razão -se para Deus (Z c 1 2 .1 0 -1 3 .1 ,9 ; 14.1-15; Rm 1 7 .1 e N ão se refere ao altar de Jeová, mas
para o ju íz o (v. 11 ,1 2). 11.25-29). aos muitos altares aos ídolos. Josias destruiu
16.11 b V eja Nove pecados de Judá em Jere­16.19a Três coisas que Deus é no dia da an ­ todos estes altares, mas Jeoiaquim perm itiu
mias 16, p. 1153 gústia: que fossem construídos novamente durante os
16.13a U m a vez que estais tão determ inados 1 M in ha força (v. 19). 11 anos de seu reinado (1 Rs 2 3 .3 7 ).
a servir a deuses alheios, eu vos forçarei a ir 2 M inha fortaleza. 17.2a T a lvez estes filhos fazem lem brar-se
para o cativeiro e, então, a servir tais deuses 3 Meu refúgio. dos terríveis sacrifício s de outras crianças no
de dia e de noite, sem m isericó rd ia (v. 13). 16.19b Nota-se que, em seus livros, muitos fogo oferecido a M oloque - algo que ficaria
O ob jetivo aqui parece ter sido enfastiá-los dos profetas falaram dos gentios com o aqueles perm anentem ente gravado em sua m em ória.
de deuses que não poderiam ajudá-los para que eram abençoados com Israel no dia ae sua 17.2b Veja Asera, p. 168.
que fossem libertos de tal idolatria. F u n cio ­ restauração final sob a autoridade do Messias 17.3a U m a referência a Jerusalém ; cp. 2 1 .1 3 ,
nou desta form a em grande parte, pois não (v. 19; Is 1 1 .1 0 ; 4 2 .1 ,6 ; 4 9 .6 ,2 2 ; 5 4 .3 ; 60.3- e o v. 3 com Is 39 .4 -7.
temos, com o antes, tantas m enções ae ídolos 5 ,1 1 ,1 6 ; 61 .6 -9; 6 2 .2 ; 6 6 .1 2 ,1 9 ; Ml 1.11 ). 17.4a Por cau sa do p ecad o, Israel voltou à
em Israel após os cativeiros. Eles não foram 16.19c O s gentios, bem com o os israelitas, co n d içã o de escravo, da qual havia sido li­
mencionados uma única vez por Cristo em seu finalm ente terão de re co nh ecer que seus berto ao sair do Egito (v. 4).
ministério (nos quatro evangelhos), nem pelos pais os desviaram do cam inh o com respeito 17.4b O b se rv e que D eus acusou Israel de
apóstolos em conexão com o povo judeu (em a coisas em que não há proveito e aos cultos acender a cham a do inferno que queim aria
At e nas epístolas); a única referência a eles aos ídolos (v. 19; Rm 1.18 -32). Eles virã o a eternam ente (v. 4 ; Dt 3 2 .2 2 ; Is 3 3 .1 4 ). Todos
tem a ver com a prática entre os gentios (At conhecer Jeová juntam ente com Israel (v. 21). os ím pios, Satanás e os anjos caídos vão para
15.29; 17.16; R m 2 .2 2 ; 1C o 5.11 ; 6 .9 ; 8.1-10; 16.20a Pergunta 103. P róxim a. 17 .9 . 0 lugar que eles m esmos escolheram - o in­
1 0 .7 ,1 4 ,1 9 ,2 8 ; 18 .2 ; 1Ts 1.9). 17.1a 37“ profecia em Ir (1 7.1-12, cum prida). ferno, que está preparado para os rebeldes
16.15a Este novo ajuntam ento se refere ao Próxim a, v. 21. (Mt 2 5 .4 1 ). Veja inferno, na C o nco rd ância.
tem po presente e futuro em que todo o Is­ 17.5a Veja nota b, 11 .3 .
rael será trazido de volta à sua própria terra. 17.5b Três cara cte rística s d aq uele que é
Isto acontecerá, p rincip alm ente, no segundo por presa (17 .3). m aldito:
advento de Cristo (M t 2 4 .3 1 ). Veja Is 11.10- 2 D arei por presa os teus altos, por causa do 1 C onfia no homem (v. 5).
12, notas. pecado, em todo o Israel. 2 Faz da carne o seu b raço (poder ou c o n ­
16.16a Assim como não demora para que muitos 3 Tu te privarás da tua herança que te dei fiança).
pescadores fisguem todos os peixes, e muitos ca­ (17.4). 3 Aparta o seu coração de D eus.
çadores matem todos os animais, nos lugares que 4 Far-te-ei servir os teus inim igos, na terra 17.6a Três con sequências quando se coloca
não voltaram a encher, os anjos e os gentios (Mt que não conheces. a co nfiança no hom em :
7 “Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é 16 Mas eu “não me apressei em ser o pastor após ti. Tampouco
o Senhor. desejei o dia de aflição, tu o sabes; o que saiu dos meus lábios
a 8 Porque “será com o a árvore plantada junto às águas, que es­ está diante da tua face.
tende as raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, 17 Não me sejas por espanto; meu refúgio és tu no dia do mal.
mas sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se afadiga 18 “Envergonhem -se os que me perSeguem, e não m e enver­
nem deixa de dar fruto. gonhe eu; assom brem -se eles. e não me assombre eu; traze so­
9 “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e per­ bre eles o dia do mal e destroi-os com duplicada destruição.
verso; ' quem o conhecerá?
10 “Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins; e 17.M ensagem sobre os sáb ad os
isto para dar a cada um segundo os seus cam inhos e segundo o (1) C inco m an d am en tos
fruto das suas ações. • ■ 19 Assim me disse o Senhor : -Vai e pòe-te à porta dos fil­
11 “Com o a perdiz, que choca ovos que não são dela, assim é o hos do povo, pela qual entram os reis de íuda e pela qual saem,
que acumula riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias com o tam bém a ‘todas as portas de Jerusalem.
as deixará, e no seu fim se fará um insensato. • 20 Dize-lhes: Ouvi a palavra do Senhor, vos, -reis de Judá e
12 Um trono de glória, posto bem alto desde o princípio, é o todo o Judá, e todos os m oradores de Jerusalém, que entrais por
lugar do nosso santuário. estas portas.
*• 2 1 “Assim diz o Senhor: ''Guardai vossa alma e não leveis
(5) A o r a ç ã o d e Jerem ias
cargas no dia de sábado, nem as introduzais pelas portas de Je­
13 “Ó Senhor, Esperança de Israel! T o d o s aqueles que te
deixam serão envergonhados; ‘os que se apartam de m im terão rusalém;
seus nom es escritos no solo; porque abandonam o Senhor, o • 22 nem tireis cargas de casa no dia de sábado, nem façais obra
m anancial das águas vivas. alguma; antes, santificai o dia de sábado, “com o eu ordenei a
14 “Sara-m e, Senhor, e sararei; salva-me, e serei salvo; porque vossos pais.
tu és o meu louvor. 23 Mas “não quiseram ouvir, não inclinaram os ouvidos; mas
15 Eis que eles me dizem: “Onde está apolavra do Senhor? Venha agora. ''endureceram a cerviz, para não ouvirem e receberem correção.

1 Ele é com o a tam argueira no deserto (v. 6). 1 C ura física - Cura-m e, e sararei. cu m p rid a ; v. 2 1 -2 6 , não cu m p rid a). P ró x i­
2 Ele não vê quando vem o bem. 2 S alvação - Salva-m e, e serei salvo; cp. Mt ma, 18 .1 .
3 Ele morará nos lugares secos do deserto. 1 3 .1 3-15 ; Tg 5 .1 4 -1 6 . D uas profecias - cum prid as:
1 7 .7 a D uas caracte rísticas d aq uele que é 17.15a Pergunta 105. Próxim a, 18 .6 . 1 A cen d e re i fogo nas portas de Jerusalém
bendito: 17.16a Q uatro itens do testem unho pessoal: (17 .27).
1 C o nfia no Senhor (v. 7). 1 Eu não me apressei em ser o pastor seguin- 2 O fogo consum irá os p alácios da cid ad e.
2 Espera no Senhor. do-te (v. 16). Q uatro profecias - não cum p rid as:
17 .8 a Seis consequências quando se coloca 2 Eu não desejei o d ia da a fliçã o do ju íz o 1 Entrarão pelas portas de Jerusalém reis e
a co nfiança em leová: sobre Judá. p ríncip es, que se assentem sobre o trono de
1 E com o uma árvore plantada junto às águas 3 Tu sabes o que os meus lábios dizem diante D avi (17 .25).
(v. 8). de ti. 2 O tráfego será norm al e a paz reinará no
2 Estende as raízes para o ribeiro. 4 Meu refúgio és tu no dia do mal (v. 17). m eio de todo o povo.
3 N ão receia quando vem o calor. 17.18a N ove súplicas a leová: 3 Esta cid ad e será habitada para sem pre.
4 A s folhas ficam verdes. 1 Cura-m e (v. 14). 4 Trarão holocaustos de todas as partes da
5 No ano de sequidão não se afadiga. 2 Salva-m e. nação para adorar-m e no m eu tem plo em
6 Não d eixa de dar fruto. 3 Não me sejas por espanto (v. 17). Jerusalem (17 .26).
1 7 .9 a D ois fatos sobre o coração natural: 4 Envergonhem-se os que me perseguem (v. Esta é outra profecia claramente condicional)
1 É enganoso, m ais do que todas as coisas 18). as bênçãos estão baseadas no cumprimento de
(v. 9). 5 N ão me envergonhe eu. certas condições (v. 24-26), e o juízo vem sobre
2 Perverso. 6 Assom brem -se eles. Jerusalém, se não obedecer (v. 27). Este último
17 .9 h Pergunta 104. P róxim a, v. 15. 7 Não me assom bre eu. v. se cum priu por causa da desobediência;
1 7 .1 0 a Esta é a resposta para a pergunta do 8 Traze sobre eles o dia do m al. os v. 24-26 ainda se cum prirão quando Israel
v. 9. Deus tão som ente co n h ece o coração 9 Destrói-os com dobrada destruição. arrepender-se debaixo da autoridade do Messias
porque: 17.19a O ito ordenanças em Ir 1 7 : (Is 9 .6 ,7 ; 59.20-31 ;Z c 1 2 .1 0-13 .1 ; 14.1-21; At
1 Ele o esquadrinha (v. 10). 1 V ai, põe-te à porta e apregoa (v. 19). 15.13-18; Rm 11.25-29; Ap 11.15; 20.1-10).
2 Ele prova os rins com o intuito de distribuir 2 O u v i a p alavra do Senhor todos os reis e 17.21b Veja nota a, n o v . 19, que fala destas
recompensas segundo os cam inhos e as ações o povo (v. 20). ordenanças.^
de cada homem . 3 G uardai as vossas alm as (v. 21). 17.22a D e Êx 16; 20 , passando pela lei de
1 7 .1 1 a A p e rd iz constrói seu ninho no chão, 4 Não tragais cargas no dia de sábado. M oisés, ordenou-se a Israel guardar o sábado,
onde e le tica à vista para ser pisoteado e des­ 5 N ão tragais cargas para Jerusalém no dia e, de tem po em tem po, novas referências a
truído: deste modo, seus ovos, por vezes, não de sábado. ele tinham de ser feitas, mesmo pelos profetas
são chocados. Assim o homem que acum ula 6 Não tireis cargas de vossas casas no dia de (v. 2 1 -27; Is 5 8 .2 ,6 ,1 3 ; Ez 20 .1 2 -2 4 ; 2 2 .8 ,2 6 ;
riquezas por m eios desonestos irá deixá-las sábado (v. 22). 2 3 .3 8 ). Finalm ente, Deus d ecide pôr fim em
no m eio de seus d ias e term inará sua vida 7 Não façais obra algum a no dia de sábado. todos os sábados (Os 2.11 . Esta é a razão por
com o um insensato (v. 11). 8 Santificai o dia de sábado. que não há passagem no \ .T. exigindo que se
1 7 .1 3a A segunda v ez que Deus é cham ado 17.19b Esta talvez fosse a porta princip al da guarde qualquer sábado em particular; cada
de esperança de Israel (v. 13; 14 .8 ; cp. 50 .7 ). cidade que levava às entradas do tem plo; ou pessoa poderia fazer o que Dem entendesse
1 7 .1 3b O ito pecados de ludá em Ir 17: podería ter sido a entrada principal que levava sobre esta questão (Rm 1 4 .5 ,6 ; G l 4 .9 ,1 0 ;
1 D e ixa Deus (v. 13). ao átrio do tem plo, onde havia sem pre muito Cl 2.14-1 ' .
2 Q uestiona a Palavra de Deus (v. 15). tráfego, com o na época de Cristo (v. 19). 17.23a \ eja nota b, no v. 13, que fala desses
3 Persegue os profetas de Deus (v. 18). 17.19c Q uanto às portas, havia 12 que leva­ pecados.
4 Traz cargas no dia de sábado (v. 21). vam à cidade após o cativeiro, e acreditam os 17.23b Endureceram a sua c e rv iz e sin ô n i­
5 Recusa-se a escutar a D eus (v. 23). que elas tenham sido restauradas de modo a mos são encontrados três vezes em relação a
6 N ão in clin a os ouvidos para o u vir Deus. ter o m esmo núm ero que antes. Neste caso Israel (v. 23 ; Dt 3 1 .2 7 ; SI 75 .5 ). Endurecido é
7 Endurece a ce rviz. 0 dever de Jeremias era ir a cada uma das 12 encontrado uma v ez (2C r 3 6 .1 3 ), obstinado
8 Recusa-se a o u vir e a receber instrução. portas e profetizar, talvez em dias diferentes de co raçã o é encontrado um a v ez (Ez 2 .4)
1 7 .1 3c O s que cometem deslizes são conside­ (v. 19). V eja nota a, Ne 2 .1 3 . e e nd urecer a c e r v iz . e suas variaçõ es, são
rados com o aqueles que têm o nome escrito 17.20a Três classes de pessoas aqui o . 20): encontrados nove vezes (Êx 3 2 .9 ; 3 3 .3 -5;
sobre a terra, em contraste com tê-lo escrito 1 Reis e governantes. 3 4 .9 ; Dt 9 .6 -1 3 ; 10 .1 6; 2 C r 3 0 .8 ; At 7.31 ).
sobre o céu. Escrito sohre a terra significa que 2 Todo o Judá que v iv ia fora de lerusalém . Esta característica de Israel m anifestou-se no
seu nome logo desaparecerá (v. 13). 3 M oradores de Jerusalém . pecador com um de todas as raças em todas
1 7 .1 4a D uas bênçãos do evangelho (v. 14 ): 17.21a 3 8 “ profecia em Ir (17 .2 1 -2 7 ; v. 27, as épocas.
(2) Seis b ên çãos con dicion ais (cp. Is 1.19, refs.) 6 “Não poderei eu fazer de vós com o este oleiro, ó casa de Is­
2 4 No entanto, “se diligentemente me ouvirdes, diz o Senhor , rael?, diz o Senhor: Eis que, com o o barro na m ão do oleiro,
não introduzindo cargas pelas portas desta cidade no dia de assim sois vós na m inha mão, ó ‘'casa de Israel.
sábado e santificardes o dia de sábado, não fazendo nele obra 7 No mom ento em que eu falar contra uma nação e contra um
alguma, reino, para arrancar, derribar e destruir,
25 “então reis e príncipes entrarão pelas portas desta cidade, as­ 8 “se tal nação, contra a qual falar, se converter da sua maldade,
sentados sobre o trono de Davi, andando em carros e montados tam bém eu me arrependerei do mal que intentava fazer a ela.
em cavalos, eles e seus príncipes, os hom ens de Juda e os m o­ 9 No mom ento em que eu falar de uma gente e de um reino,
radores de Jerusalém; be esta cidade será para sempre habitada. para edificar e plantar,
2 6 “Virão das cidades de Judá, dos contornos de Jerusalém, 10 se fizer o mal diante dos meus olhos, não dando ouvidos à
da terra de Benjam im , das planícies, das m ontanhas e do Sul, minha voz, então me arrependerei do bem que tinha dito lhe faria.
trazen d o à casa Senhor holocaustos, sacrifícios, ofertas de
B. O p ortu n id ad e d e ev itar o ju íz o
manjares e incenso, bem com o oferecendo sacrifícios de ação
11 Ora, pois, fala agora aos homens de Judá e aos moradores de
de graças.
Jerusalém: “Assim diz o Senhor: Estou forjando um mal e pro­
(3) Três itens d o ju íz o jetando um plano contra vós; convertei-vos, pois, agora, cada um,
* 2 7 “Mas, se não me derdes ouxidos, para santificardes o dia de do seu mau caminho e melhorai vossos caminhos e vossas ações.
sábado e para não trazerdes carga alguma, quando entrardes pelas
portas de Jerusalém no dia de sábado, então incendiarei suas por­ C. R ecusa: o ju íz o
tas, e o fogo consumirá os palácios de Jerusalém e não se apagará. 12 Mas eles dizem: Não há esperança, porque após nossas im ­
aginações andaremos; e fará cada um segundo o propósito do
18.
Sinal d a casa d o oleiro seu malvado coração.
(1) A o b ra d o oleiro • 13 Portanto, assim diz o Senhor : Perguntai agora entre os
* ■ “PALAVRA do Senhor , que veio a Jeremias: gentios quem ouviu tal coisa? Coisa mui horrenda fez a virgem
2 Levanta-te e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir
de Israel!
minhas palavras. 14 “Porventura se deixará a neve do Líbano por uma rocha do
3 D esci à “casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo sua obra campo? Ou se deixarão as águas estranhas, frias e correntes?
sobre as ''rodas. * 1 5 “Contudo, m eu povo se tem ‘esquecido de m im , quei­
4 O vaso, porém, que ele fazia de barro “quebrou-se em suas mando incenso à vaidade; e fizeram -nos tropeçar nos seus
mãos; então tornou a fazer dele outro vaso, conform e o que cam inhos e nas veredas antigas, para que andassem por veredas
pareceu bem aos seus olhos fazer.
afastadas, não aplainadas;
(2) A p licação a Ju d á 16 para fazerem da sua terra um espanto e objeto de perpétuo
A. A sob eran ia d e D eus assobio; todo aquele que passa por ela se espantará e m eneará
■ 5 Então veio a mim a palavra do Senhor : a cabeça.

17.24a Q uatro condições para a bênção (v. d isco ou prato plano de m adeira no qual ele 18.6b Casa de Israel. neste ca so , refere-se
241: colocava o barro para ser m oldado com seus ao reino de ju d á , para o qual Jerem ias estava
1 Se vós diligentemente me ouvirdes (a Deus). dedos enquanto a roda girava rapidam ente. profetizando. A s d ez tribos tinham sido des­
2 Se não introduzirdes cargas pelas portas da 18.4a Q uando um vaso quebrava, ele não era truídas havia m ais de 100 anos e não eram
cidade no dia de sábado. jogado fora; o barro era am assado e voltava m ais um a nação. G rand e parte das 13 tribos
3 Se santificardes o dia de sábado. para a roda, e a obra era novam ente iniciad a. estava em Judá e ajud ava a form ar o ú n ico
4 Se não fizerdes obra alguma no dia de sábado. Era assim até que o barro assum isse a forma rein o de Israel - o assunto desta profecia;
17.25a Fntão. quando todas as condições fo­ ue o oleiro tinha em mente. É isso que Deus cp . v. 6 com o v. 11, onde a casa de Israel é
rem cum prid as e Israel for uma nação reta, eclara ter poder para fazer com Israel (v. 4-6). enam ada de hom ens de Judá.
em v ez de uma nação de idólatras e rebel­ 18.6a Pergunta 106. Próxim a, v. 14. Na pro­ 18.8a Aqui Deus revela suas m isericórdias e
des contra D eus, haverá reis, p ríncip es, paz, fecia anterior, foi oferecida à nação a oportu­ juízo s sobre todas as nações, com o o Soberano
prosperidade e vid a norm al para sem pre (v. nidade de evitar o ju ízo , possuir um a longa de toda a terra - não somente de Israel (v. 7,8).
2 5 ,2 6 ; Is 2.2 -4 ; 9 .6 ,7 ; 5 9 .2 0 ,2 1 ; D n 2 .4 4 ,4 5 ; linhagem de reis reinando em Jerusalém e ter 18.11a A liç ã o a p re n d id a na o la ria era
7 .1 3 ,1 4 ,1 8 ,2 7 ; Z c 14; Lc 1 .3 2 ,3 3 ; A p 11 .1 5; a cidade habitada para sempre (17.24-26). Esta agora a p lic a d a aos hom ens d e Judá e aos
2 0 .1 -1 0 ; 2 2 .4 ,5 ). m isericórdia era oferecida desde que houvesse m orad o res d e Je ru sa lém . D e u s d ecla ro u o
17.25b Jerusalém será um a cid ad e eterna uma possibilidade de restauração sob as ordens m al co n tra e le s e os c o n v id o u a voltar-se
uando for e d ificad a no segundo advento de losias; mas, quando Jeoiaquim tornou-se rei para Ele para que evitasse m o m al (v. 11).
e Cristo com o a capital de toda a terra (v. e cometeu todos os tipos de pecado que haviam C o n tu d o , Israel d e c id iu não se arrep end er
25 ; Is 2.2-4 ; Ez 4 8 .3 0-35 ). sido praticados antes dele (2Rs 23 .3 7 ), ao que e não se co n ve rte r dos seus c a m in h o s, por
17.26a Veja Seis itens da fonte de adoradores, parece, foi isso que determinou o destino da isso era n e cessá rio o ju íz o (v. 12 ; 1 9 .1 -1 3 )
p. 1153. nação. A profecia em questão (18.1 -11) ainda - um a d e cisã o que era d e sco n h e cid a entre
17.26b Sacrifícios e ofertas serão trazidos para oferecia misericórdia com o uma última oportu­ os gentios. D eus cham ou a escolha de coisa
Deus no M ilê n io (v. 26 ; Is 5 6 .7 ; Ez 4 5 .1 7 ; Z c nidade, se aceita de acordo com os termos de m ui horrenda (v. 13).
14.16-21) e até no período da nova terra (Is Jeová para m oldar a nação novamente, com o 18.14a Perguntas 107-108. Próxim a, v. 2 0 . A
66 .2 2 -2 4 ; Ez 4 6 .1 4 ). um oleiro a m oldar o vaso quebrado em suas ideia aqui é que seria insensato d eixar uma
17.27a Aqui estão as razões para am ald içoar m ãos; entretanto, Israel não a aceito u. Eles terra tão abençoada pelas neves e águas do
Israel, em vez de abençoá-la. Se me obedeces­ alegaram que não havia esperança e afirm a­ Líbano por uma rocha árida; assim , era uma
se, então seria abençoada (v. 24-26); mas se ram que andariam segundo as suas próprias insensatez de Judá abandonar o Deus vivo pela
não me obedecesse, então viria o ju ízo (v. 27). imaginações e segundo o propósito do seu mau adoração de ídolos feitos por mãos (v. 14-17).
18.1a 39“ profecia em Ir (1 8.1-11, cum prida). coração (v. 12). Deste modo, tizeram sua última 18.15a 40a profecia em Ir (1 8 .15-1 7, cum pri­
Próxim a, v. 15. A única profecia era: Eis que escolha, e a profecia que veio a seguir era a da). Próxim a, 19 .1 .
estou forjando mal contra vós; e projeto um da botija sendo quebrada a fim de descrever o Q uatro profecias - cum prid as:
plano contra vós (v. 11). ju ízo e a destruição da nação (19.1 -15). Nes­ 1 A terra será um perpétuo assobio (18 .16).
18.3a O la ria . O cam po de barro onde os ta mensagem, na casa do oleiro, Jeremias foi 2 Todo aquele que passar por ela se espantará
oleiros e xe rciam sua arte ficava no sul de cham ado, primeiramente, a observar o oleiro e meneará a sua cabeça.
Jerusalém , além do vale de H inom (v. 2 ; Z c enquanto e le fazia sua obra nas rodas e a ver 3 Com vento oriental os espalharei diante do
11 .1 3 ; Mt 2 7 .1 0 ). com o um vaso era quebrado e refeito. Então, a inim igo j1 8 .1 7).
18.3b D uas rodas eram usadas pelo oleiro descrição foi aplicada a Judá, assegurando-lhe 4 Mostrar-!hes-ei as costas e não o rosto, no
enquanto fa z ia sua c erâm ica. A que ficava que ainda não era tarde para que voltasse a dia da perdição.
em baixo era trabalhada com os pés para dar ser uma m aravilhosa nação, mas ela teria de 18.15b Veja Dez pecados de Judá em Jeremias
m ovim ento à que ficava acim a, que era um ser com o barro nas mãos de Jeová (v. 6-11 . 18, p. 1153.
17 Com vento oriental os espalharei diante da face do inimigo. •2 \ái ao vale do filho de Hinom. que está à entrada da porta do
Eu lhes mostrarei as costas, e não o rosto, no dia da sua perdição. sol, e anuncia aii as palavras que eu te disser.
3 Dize: Ouvi a palavra do Senhor, o reis de ludá e moradores
19. Segunda conspiração contra Jeremias: p o r Judá (cp. Jr 11.18, rets.)
de Jerusalém. Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Is­
18 Então disseram: Vinde e maquinemos planos contra Jer­
rael: Trarei um mal sobre este lugar, que fará retinir os ouvidos
em ias; porque não perecerá a lei do sacerdote, nem o conselho
de quem dele ouvir falar.
do sábio, nem a palavra do profeta; “vinde, e firam o-lo com a
4 “Porque me deixaram e profanaram este lugar, queimando
língua e não escutemos nenhuma das suas palavras.
nele incenso a outros deuses, que nunca conheceram , nem eles,
20. A o r a ç ã o d e Jerem ias (Jr 12.1-4) nem seus pais, nem os reis de Judá; e encheram este lugar de
19 “Olha para mim, Senhor , e ouve a voz dos que contendem sangue de inocentes.
comigo. 5 Porque edificaram os altos de Baal, para queim arem seus fil­
20 “Porventura se pagará mal por bem? Porque cavaram uma hos no fogo em holocausto a Baal, o que nunca lhes ordenei,
cova para m inha alma. ‘Lem bra-te de que eu me apresentei na nem falei, nem subiu ao meu coração.
tua presença, para falar por seu bem , para desviar deles a tua 6 Por isso, vêm dias, diz o Senhor, em que este lugar não "se
indignação. cham ará mais Tofete, nem vale do filho de Hinom , mas vale da
•21 Portanto, entrega seus filhos à fome e ao poder da espada; matança.
sejam suas mulheres roubadas dos filhos e fiquem viúvas; seus 7 Porque dissiparei o conselho de Judá e de Jerusalém neste lu­
m aridos sejam feridos de m orte, e seus jovens, feridos à espada gar e os farei cair à espada diante de seus inim igos e pela mão
na peleja. dos que buscam tirar-lhes a vida. Entregarei seus cadáveres por
22 Ouça-se o clam or de suas casas, quando trouxeres esquad­ pasto às aves dos céus e aos animais da terra.
rões sobre eles de repente. Porquanto cavaram uma cova para 8 Porei esta cidade em espanto e por assobio; todo aquele que
prender-m e e arm aram laços para os meus pés. passar por ela se espantará e assobiará, por causa de todas as
23 Mas tu, ó Senhor, conheces todo o seu conselho contra suas pragas.
m im para m atar-me. Não perdoes sua maldade, nem apagues 9 E lhes farei com er a carne de seus filhos e a de suas filhas, e cada
seu pecado de diante da tua face, mas tropecem diante de ti; um comerá a carne do seu próximo, no cerco e na angústia em
trata-os assim no tempo da tua ira. que os apertarão seus inimigos, os que buscam tirar-lhes a vida.
10 “Então quebrarás a botija aos olhos dos hom ens que forem
21. Sinal d a b otija d e oleiro
contigo.
(1) O sinal: seis p ec a d o s; d ez itens d o ju íz o
q u e está sob re Ju d á (cp. Is 1.28, refs.) (2) A p licação a Ju d á: cinco itens d o ju íz o ; razões
*• ■ ASSIM “diz o Senhor: ‘Vai, compra uma botija de oleiro 11 E dirás a eles: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Deste
e leva contigo os anciãos do povo e os anciãos dos sacerdotes. modo quebrarei este povo e esta cidade, com o se quebra o vaso

18.18a Este foi o segundo p lano contra Je­ o ração aq ui (v. 9-13) é m ais um a co n firm a ­ 3 Apregoa ali as palavras que eu te disser (v. 2).
rem ias conspirado por seus inim igos (v. 18). ç ã o da in sp ira ç ã o q ue D e u s lh e dera em 4 D irás: O u v i a palavra do Senhor (v. 3).
18.19a Jerem ias apresentou seu caso a Jeová suas profecias do que uma expressão de seu 5 Q uebrarás a botija à vista d aqueles que
e fez com que Ele se lem brasse de que ele ód io porque eles eram con trários a e le . Era estiverem contigo (v. 10).
tão som ente lhe havia ob edecid o quanto a com o d iz e r Am ém para as d ecisões d ivin a s. 6 Dir-lhes-ás: Deste modo quebrarei eu a este
procurar desviar deles a indignação do Senhor, 19.1a 4 1 a profecia em Ir (19.1 -15. cum prida). povo, e a esta cid ad e (v. 11).
e agora que ele recebia o m al, e não o bem, P róxim a, 2 0 .3 . 19.4a Nove pecados de ludá em Ir 1 9 :
com o recom pensa, eles deveriam ser julg a­ 14 profecias - cum prid as: 1 D eixaram Deus (v. 4).
dos de acordo com a atitude deles (v. 19 ,2 0). 1 Trarei um mal sobre este lugar, e quem quer 2 A lienaram este lugar.
18.20a Pergunta 109. Próxim a, 2 0 .1 8 . que dele o u vir retinir-lhe-ão os ouvidos (19.3). 3 Q ueim aram incenso a outros deuses.
18.20b 14 súp licas de lerem ias: 2 Este lugar não se cham ará m aisTofete, nem 4 Encheram este lugar de sangue de crianças
1 O lh a para mim (v. 19). 0 V ale do Filho de H ino m , m as o Vale da inocentes (v. 4).
2 O u v e as am eaças deles. M atança (19 .6). 5 Edificaram os altos de Baal (v. 5).
3 Lembra-te de que eu com parecí à tua pre­ 3 Dissiparei o conselho de Judá e de Jerusalém 6 Q ueim aram seus filhos no fogo em holo-
sença, para falar a favor deles, para desviar neste lugar (19 .7). caustos a Baal.
deles a tua indignação (v. 20). 4 Eu os farei cair à espada diante de seus inim i­ 7 Q ueim aram incenso sobre terraços de todas
4 Portanto entrega seus filhos à fome (v. 21). gos, e pela mão dos que buscam a vida deles. as casas em Jerusalém a todo o exército dos
5 Entrega-os à espada. 5 D arei os seus cadáveres para pasto às aves céus (v. 13).
6 Sejam suas m ulheres roubadas dos filhos. dos céus e aos anim ais da terra. 8 O fereceram libações a deuses estranhos.
7 Fiquem viú vas. 6 Farei esta cid a d e objeto de espanto e de 9 Endureceram a sua cerviz, para não ouvirem
8 Seus m aridos sejam feridos de morte. assobio (1 9 .8 ). as palavras de Deus (v. 15).
9 O s seus jovens sejam feridos à espada na 7 Todo aquele que passar por ela se espantará 19.6a Veja nota b, 7 .3 2 ; nota a, Is 3 0 .3 3 .
peleja. e assobiará por causa de todas as suas pragas. 19.10a Então - depois de teres ido a Tofete e
10 Ouça-se o clam or de suas casas, quando de 8 Eu lhes farei com er os seus próprios filhos ao Vale do Filho de Hinom , e profetizado para
repente trouxeres uma tropa sobre eles (v. 22). e filhas, e seus m elhores amigos por causa do os anciãos e sacerdotes (v. 1,2), quebrarás a
11 Não perdoes a sua m aldade (v. 23). aperto do cerco de Jerusalém (19 .9). botija à vista deles e farás a aplicação a eles e
12 Nem apagues o seu pecado de diante da 9 Q uebrarei eu a este povo, e a esta cidade, a Judá (v. 10-13). Sendo esta uma botija feita de
tua face. com o se quebra o vaso do o le iro , que não terra que foi quebrada mostra que nem todas as
13 Tropecem diante de ti. pode m ais refazer-se (19 .11). botijas do O riente, nos tempos antigos, eram
14 Trata-os assim no tempo da tua ira. 10 Eles os enterrarão em Tofete, porque não feitas de peles. H avia botijas de ceram ica de
A im pressão que se tem é que Jerem ias era haverá mais lugar para os enterrar. diversos tamanhos e formas, com o vemos em
um nom em m uito cru e l a ponto de faze r 11 A ssim farei a este lugar e aos seus mora­ museus hoje. A ação sim bólica de quebrar a
esta o ração de d estru ição para seu povo, dores (19 .12). botija descrevia a total destruição de Judá como
m as este não é o ca so . Ele sim p lesm ente 12 Porei a esta cid ad e com o a Tofete. uma nação e de Jerusalém com o uma cid a­
sabia m uito bem quão apóstatas eles eram 13 As casas de Jerusalém serão imundas como de. Naquela época, era costume quebrar uma
e quão im possível era livrá-los do ju íz o que Tofete (19 .13). jarra se alguém quisesse demonstrar o maior
ele v in h a p rofetizand o para eles. Ele vin h a 14 Trarei sobre esta cidade, e sobre todas as ódio pelo outro. A pessoa vinha por trás ou
orando, fazend o intercessões em nom e do vila s de Israel, o mal que pronunciei contra aproximava-se da pessoa desprezada e quebrava
povo, sofrendo dores no co ração para que ela (1 9 .1 5 ). o vaso em pedaços, imprecando, assim, a ele
eles fossem salvos e chorando muito por eles 19.1 b Seis ordenanças em Ir 19: uma ruína exatamente irremediável. A aplica­
(4 .1 0 ,1 9 ; 9 .1 8 ,2 1 ; 10 .1 0 ). Agora ele sim p les­ 1 V a i, e com pra um a botija de oleiro (v. 1). ção a Judá é simplesmente articulada nos v.
m ente se subm eteu à vontade de Jeová, que 2 Leva os a nciãos e sacerdotes para o Vale 11-13. Deus quebraria este povo e esta cidade
era de trazer ju íz o sobre estes rebeldes. A do Filho de H inom . com o a botija feita de terra que foi quebrada
do oleiro, que não pode mais refazer-se, e os enterrarão em 4 Porque assim diz o Senhor: Farei de ti um espanto para ti mes­
Tofete, porque não haverá outro lugar onde enterrá-los. mo e para todos os teus amigos; eles cairão à espada de seus inimi­
12 Assim farei a este lugar, diz o Senhor , e aos seus moradores; gos, e teus olhos o verão; entregarei todo o Judá na mão “do rei da
sim, para pôr esta cidade com o Tofete. Babilônia; ele os levará presos para a Babilônia e os ferirá à espada.
13 As casas de Jerusalém e as casas dos reis de Judá serão im un­ 5 Também entregarei toda a fazenda desta cidade, todo o seu
das com o o lugar de Tofete, com o também todas as casas, sobre trabalho, todas as suas coisas preciosas e todos os “tesouros dos
cujo terraço queimaram incenso a todo o exército dos céus e reis de Judá na m ão dos seus inim igos, que os saquearão, os
ofereceram libações a deuses estranhos. tom arão e os levarão para a Babilônia.
6 E tu, Pasur, e todos os m oradores da tua casa irão para o cati­
22. M en sagem no átrio d o tem plo veiro. Irás para a Babilônia e ali m orrerás e serás sepultado, tu e
■ 1 4 “Vindo, pois, Jeremias de Tofete, para onde o tinha enviado todos os teus amigos, aos quais profetizaste falsamente.
o Senhor a profetizar, se pôs em pé no átrio da casa do Senhor
e disse a todo o povo: (3) D ez itens d a q u eix a d e Jerem ias
15 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Trarei 7 “Persuadiste-m e, hó Senhor , e persuadido fiquei; m ais forte
sobre esta cidade e todas as suas cidades todo o mal que pro­ foste do que eu e prevaleceste; sirvo de escárnio todo o dia; cada
nunciei contra ela, porquanto endureceram a cerviz, para não um deles zomba de mim.
8 Porque desde que falo, grito e clamo: Violência e destruição!
ouvirem as minhas palavras.
Porque se tornou a palavra do Senhor em opróbrio e ludibrio
IV. P rofecias con tra os líderes d e Israel (Jr 2 0 .1 -2 3 .4 0 ) todo o dia.
1. C on tra P asu r (Jr 20.1-18) 9 Então eu disse: Não me lembrarei dele e não falarei mais no
(1) Terceira p erseg u ição d e Jerem ias: p o r P asu r (Jr 11.18) seu nome; mas isso foi no meu coração com o fogo ardente, en ­
m “PASUR, filho de Imer, o sacerdote, que havia sido n o ­ cerrado nos meus ossos; já desfaleço de sofrer e não posso mais.
meado presidente na casa do Senhor, ouviu Jeremias, que 10 Porque ouvi a “murmuração de muitos acerca de M agor-M iss­
profetizava estas coisas. abibe, que diziam: Denunciai, e o denunciaremos! Todos os que
2 Pasur “feriu o profeta Jeremias e o prendeu no cepo que está têm paz comigo aguardam o meu manquejar, dizendo: Bem pode
na porta superior de Benjam im , a qual está na casa do Senhor . ser que se deixará persuadir; então prevaleceremos contra ele e
nos vingaremos dele.
(2) 20 itens d a p rofecia con tra Pasur e Ju d á
* 3 “No dia seguinte, Pasur soltou Jeremias do cepo. Então (4) N ove itens d a con fian ça d e Jerem ias
disse-lhe Jeremias: O Senhor não chama teu nome Pasur, ''mas 11 “Mas o Senhor está com igo com o um valente terrível; por
M agor-M issabibe. isso, tropeçarão meus perseguidores e não prevalecerão; ficarão

por Jeremias. A quebra seria tão completa que Jeremias para ser açoitado com 40 chicotadas 7). O termo heb. pathah para persuadido aqui
eles não poderiam formar o todo novamente: legítimas menos uma e para passar a noite no poderia significar induzido, ou convencido, em
a destruição seria tão com pleta que eles seriam cepo, exposto aos escárnios de zom badores, um melhor sentido do que persuasão. E tradu­
enterrados em Tofete até não haver m ais lugar na porta m ais p ú b lica do tem plo (v. 2 ). C er­ zido por persuadir em FV 2 5 .1 5 : e ohsequiosa
para enterrar ninguém. A cidade seria com o tam ente esta foi a últim a profecia p úb lica de em O s 2 .1 5 . A impressão de Jeremias era de
Tofete, com todas as casas dos reis e do povo Jerem ias no reinado de Jeoiaq uim ; e foi essa que havia fracassado por com pleto e que seu
ficando imundas. A razão dada era o incenso profecia talvez que fez com que fosse arrisca­ trabalho havia sido em vão, por isso, ficou
queimado sobre os terraços a todo o exército dos do para ele visitar o tem plo outra v ez (3 6 .5 ). frustrado por consum ir a sua vid a por nada.
céus e as libações oferecidas a deuses estranhos. 20.3a 4 2 a p rofecia em Ir (20.3-6, cum prida). Decidiu parar de falar a palavra do Senhor; mas
19.14a P o li- d e p o is de ter levado os anciãos P róxim a, 2 1 .3 . foi com o um fogo ardente, encerrado nos seus
e sacerdotes para Tofete, e profetizado para D ez profecias - cum p rid as: ossos, e ele ficou cansado de guardá-la (v. 9).
eles, Jerem ias d eixo u aq uele lugar, voltou 1 Farei de ti um terror para ti mesm o, e para 20.7b D e z itens da q ueixa de lerem ias:
para Jerusalém e se pôs em pé no átrio da todos os teus amigos (20 .4). 1 Persuadiste-m e, ó Senhor, e persuadido
casa do Senhor, preparando a últim a profecia 2 Teus am igos ca irã o à espada de seus in i­ fiquei (v. 7).
desta série referente à d estruição de Judá e migos. 2 M ais forte foste do que eu, e prevaleceste.
de Jerusalém (v. 1 4 ,1 5 ). A razão dada para 3 Teus olhos o verão. 3 Sirvo de escárnio todo o dia.
ju stificar esta últim a profecia era que o povo 4 Entregarei Judá na m ão do rei de Bab ilôn ia. 4 Cada um deles zom ba de m im .
havia endurecido sua cerviz e se rebelado para 5 Ele os levará presos a B ab ilôn ia. 5 D esde que falo, grito, clam o : V io lê n c ia e
não guardar as palavras de D eus. 6 Feri-los-á à espada. destruição (v. 8).
20.1a Pasur. perm anecendo. Q uatro homens 7 Entregarei toda a riq ueza desta cid a d e, e 6 Tornou-se a palavra do Senhor um opróbrio
cham ados Pasur: todo o seu trabalho, e todas as suas coisas pre­ e ludibrio todo o dia.
1 Filho de Imer, o sacerdote (20.1-6). ciosas, sim , todos os tesouros dos reis de Judá 7 D eterm inei não fa la r m ais a p alavra do
2 Filho de M alquias, p ríncip e de Judá (2 1 .1 ; entregarei na m ão de seus inim igos (20 .5). Senhor no seu nom e; mas isso foi no meu
3 8 .1 ). 8 Saqueá-los-ão, e tomá-los-ão e levá-los-ão co ração com o fogo ardente, encerrado nos
3 Filho de M alq u ias, chefe de um a fam ília a B ab ilôn ia. meus ossos; e não pude d eixar de falar (v. 9c
de sacerdotes (1 C r 9 .1 2 ; E d 2 .3 8 ; 1 0 .2 2 ; Ne 9 Tu (Pasur) e todos os m oradores da tua casa 8 O u v i a m urm uração de muitos (v. 10).
7 .4 1 ; 11 .1 2 ). ireis para o cativeiro (20 .6 ). 9 Terror de todos os lados.
4 Um sacerdote que selou a aliança (Ne 10.3). 10 Tu virás a B ab ilôn ia, e ali m orrerás, e ali 10 Todos os que têm paz com igo aguardam
Fhsuré a primeira pessoa m encionada no livro serás sepultado, tu, e todos os teus am igos. que eu pare de falar, pensando que prevale­
de Jerem ias depois de Jeoiaquim e o próprio 20.3b Mostra que Jerem ias ficou no cepo a ceríam contra m im e se vingariam .
profeta. Este não é o Pasur de Jr 21 , na última noite toda (v. 2,3 ). 20.10a M urm uração aqui se refere aos mur­
parte do reinado de Zed equ ias, que veio 19 20.3c M apor-m issahihe. terror por todos os m úrios de duas ou três pessoas tram ando
anos depois deste Pasur, que era o principal lados, m eao por todos os lados (v. 3). contra e le. O povo estava d eterm inad o a
overnador ab aixo de Jeoiaq uim . Este inci- 20.4a A prim eira das 80 vezes em que ocorre denunciá-lo ao rei e a vingar-se d ele (v. 10c
ente aconteceu por volta do terceiro ano de rei de Bab ilôn ia em Jr. 20.11 a Nove itens da con fiança de lerem ias:
Jeoiaquim , pouco antes de Nabucodonosor 20.5a Prim eira profecia em Is 39. 1 O Senhor está com igo com o um valente
atacar Jerusalém pela prim eira vez (2 Rs 24.1). 20.7a Jeremias, com o muitos outros homens terrível (v. 11).
20.2a Esta foi a te rceira p ersegu ição de que foram testados pelo sofrimento, falhou com 2 Tropeçarão os m eus perseguidores.
Jerem ias e a p rim eira v e z que sofreu dano Deus e colocou a culpa noTodo-Poderoso pe­ 3 Não prevalecerão.
físico (v. 1,2). A profecia em Tofete e a volta los insultosesofrimentos físicos que sofrerá. Foi 4 Ficarão muito confundidos.
a Jerusalém (de Jr 19) e n raive ceu tanto os açoitado com 39 chicotadas e ficou no cepo 5 Não se haverão prudentemente.
governantes a ponto de não poderem m ais por uma noite, rid icularizado pela multidão. 6 Terão um a con fusão perpétua que nunca
suportar as profecias de Jerem ias. C h e io de U m a vez que não lhe foi dito que isto aconte­ será esquecida.
raiva ao ver as m ultidões de ouvintes, Pasur, ceria ao ser cham ado pelo Senhor, ele, conse­ 7 O Senhor prova o justo e vê os rins e o
o representante do sum o sacerd ote, levou quentemente, acusou Jeová de persuadi-lo iv. coração (v. 12).
mui confundidos. Com o não se houveram prudentemente, armas de guerra que estão nas vossas m ãos, com as quais pele-
terão uma confusão perpétua, que nunca se esquecerá. lais contra o rei da Babilônia e contra os caldeus, que vos cer­
12 Tu, pois, ó Senhor dos Exércitos, que provas o justo e vês os cam ao redor dos muros, e os ajuntarei no meio desta cidade.
rins e o coração, veja eu tua vingança sobre eles, pois a ti confiei 5 Eu pelejarei contra vós com m ão estendida, com braço forte,
m inha causa. com ira, indignação e grande furor.
•13 Cantai ao Senhor, louvai o Senhor; pois livrou a alma do 6 Ferirei os habitantes desta cidade, tanto hom ens com o ani­
necessitado da mão dos malfeitores. mais; de grande pestilência morrerão.
7 Depois disto, diz o Senhor, entregarei Zedequias, rei de Judá,
(5) D ez itens d a m a ld ição d e Jerem ias (cp. Is 1.28, refs.)
seus servos, o povo e os que desta cidade restarem da pestilên­
14 “Maldito o dia em que nasci; não seja bendito o dia em que
cia, da espada e da fome, na m ão de Nabucodonosor, rei da
m inha m ãe m e deu à luz.
Babilônia, na m ão de seus inim igos e na mão dos que buscam
15 Maldito o hom em “que deu a notícia ao meu pai, dizendo:
tirar-lhes a vida. Ele os ferirá ao fio da espada; não os poupará,
Nasceu-te um filho!, alegrando-o grandemente.
nem se com padecerá, nem terá misericórdia.
16 Seja esse hom em com o as cidades que o Senhor destruiu
sem que se arrependesse; e ouça ele clamor pela m anhã e alar­ B. O m o d o d e v id a e m orte
ido ao meio-dia. 8 “A este povo dirás: Assim diz o Senhor: Ponho diante de vós
17 Por que Deus não m e matou desde a madre? Ou m inha mãe o cam inho da vida e o cam inho da morte.
não foi m inha sepultura? Ou não ficou grávida perpetuamente? 9 O que ficar nesta cidade há de “m orrer à espada, ou de fome,
18 “Por que saí da madre? Para ver trabalho e tristeza e para que ou da pestilência; mas o que sair e se render aos caldeus, que vos
se consum am meus dias na confusão? têm cercado, ‘Viverá e terá a sua vida por despojo.
2.C on tra Z ed eq u ias (Jr 2 1 .1 -2 2 .9 ) 10 Porque pus o meu rosto contra esta cidade para fazer-lhe o
(1) Z ed eq u ias é in terrogado mal, e não o bem , diz o Senhor . Ela será entregue nas m ãos do
m “PALAVRA que veio a Jerem ias da parte do Senhor , rei da Babilônia, e ele a incendiará.
quando o rei Zedequias tlhe enviou Pasur, filho de Malquias, C. O rdens p a r a Z ed equ ias
e Sofonias, filho de Maaseias, o sacerdote; 11 E à casa “do rei de Judá dirás: Ouvi a palavra do Senhor:
2 Pergunta agora por nós ao Senhor, porque Nabucodonosor, rei 12 Ó casa de Davi, assim diz o Senhor: “Julgai pela m anhã ju s­
da Babilônia, guerreia contra nós; bem pode ser que o Senhor aja
tam ente e livrai o espoliado da m ão do opressor; para que não
conosco segundo todas as suas maravilhas e o faça retirar-se de nós.
saia o meu furor com o fogo e se acenda, sem que haja quem o
(2) Três itens d a resposta apague, por causa da maldade de vossas ações.
A. 16 itens d o ju íz o 13 Eis que eu sou contra ti, ó m oradora do vale, ó rocha da
* 3 “Então Jeremias lhes disse: ''Assim direis a Zedequias: campina, diz o Senhor; contra vós que dizeis: “Quem descerá
4 Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: V irarei contra vós as contra nós? Ou: Quem entrará nas nossas moradas?

8 Já te revelei a m inha causa. tru iç ã o da cid a d e e da nação (2 4 .1 -1 0 ). Em na mão de Nabucodonosor, e na mão de seus
9 C antai ao Senhor, pois livro u a alm a do seus escrito s o profeta então registra o que inim igos (2 1 .7 ).
necessitado da m ão dos m alfeitores (v. 13). h avia re ceb id o de D eus a c e rca da d estru i­ 6 Feri-los-á ele ao fio da espada.
20.14a D ez itens da m ald ição de lerem ias: çã o nos d ias de Je o iaq u im (2 5 .1 - 2 7 .1 1). A 7 Ele não os poupará, nem se com padecerá,
1 M aldito o dia em que nasci (v. 14). ordem é a seg uinte: p rim e iro , o re in ad o de nem terá m isericó rd ia.
2 Não seja bendito esse dia. Je o ia q u im e o de Z ed e q u ia s (2 1 .1 - 1 4 ); em 8 Ponho diante de vós o c a m in h o da vid a
3 M aldito o homem que deu as novas acerca seg uid a, os rein ado s dos d o is reis ante ces­ e da morte. O que fica r nesta cid ad e há de
do meu nascim ento a meu pai (v. 15). sores (2 2 .1 -2 0 ). A seguir, há um a referên cia morrer à espada, ou de fome, ou de pestilên­
4 Seja esse homem com o as cid ad es que o ao re in ad o de Jeoiaq uim (cap . 2 5 - 2 7 ), e de c ia ; mas o que sair, e se render aos caldeus,
Senhor destruiu e não se arrependeu (v. 16). Z e d e q u ia s no vam ente, e do co m p le to fim viverá (2 1 .8 ,9 ).
5 O u ça ele clam o r pela m anhã. de Je rusalém (ca p . 2 8 ). A ordem e lóg ica e 9 Pus o m eu rosto contra esta cid a d e para
6 O uça ele, ao tempo do meio-dia, um alarido. m ais im p o rtante do que cro n o ló g ic a , pois m al. Na m ão do rei de B a b ilô n ia se entre­
7 Por que não me matou na madre? (v. 17). a se rie d a d e do c a p . 21 é ju s tific a d a nos gará (2 1 .1 0 ).
8 Por que não morri no ventre da m inha mãe? c a p ítu lo s seguintes. 10 Ele queim a-la-á a fogo.
(v. 1 7). 21.1 b Não se trata de Fhsur do cap. 20, cerca de 11 Eu vos castigarei segundo o fruto das vossas
9 Por que saí da madre, para ver trabalho e 19 anos antes disto, no terceiro ano de Jeoiaquim. ações (21 .14).
tristeza? (v. 18). Estes mensageiros de Zedequias foram a Jeremias 12 Acenderei o fogo no seu bosque, que co n ­
10 Para ver os meus dias se consum irem na pedindo-lhe que orasse para que fossem libertos sum irá a tudo.
vergonha? de Nabucodonosor (v. 1,2). A menção de Sofonias U m a p ro fe c ia o u sad a co m o esta n a tu ra l­
20.15a O nascim ento de um filho no O rie n ­ aqui se refere a 29.25; 37.3; 52.24. m ente c o lo c a ria os ju d eu s contra Jerem ias;
te era considerado uma razão esp ecial para 21.3a Fntão - depois que os m ensageiros seria considerada uma traição e uma falta de
cum p rim e ntar o p ai; isso o d eixava m uito de Z ed equias foram a Jerem ias pedindo-lhe atriotism o, para d ize r o m ín im o, mas Deus
alegre. Na Pérsia, estava asso ciad o a certas o ração , o profeta apresentou suas razões, avia dito e o decreto d ivino seria cum prido.
cerim ôn ias, e aquele que trazia esta notícia m ostrando por que não poderia interceder 21.8a Veja nota b, no v. 3, para obter uma
devia receber um presente esp ecial do pai. pela vitó ria e por que Judá seria destruída lista destas profecias mencionadas nos v. 8-14.
20.18a Pergunta 110. Próxim a, 2 1 .1 3 . (2 1 .3 - 2 3 .4 0 ). 21.9a Três m aneiras pelas quais ludá seria
21.1 a C o m o ú ltim o v. d e Jr 2 0 , tem os o 21 -3h 4 3 “ profecia em Ir (21.3-14. cum prida). destruída (v. 9 ):
fim das p ro fecias no rein ado de Jeoiaq uim P róxim a, 2 2 .1 . 1 Pela espada.
até o c a p . 2 5 . O que tem os nos cap . 2 1 - 2 4 12 profecias - cum prid as: 2 D e fom e.
foi p roferid o a Z e d e q u ias, o últim o rei de 1 V irarei contra vós as arm as de guerra, que 3 D e p estilência.
Judá antes dos c a tive iro s, no seu nono ano estão nas vossas m ãos, com que vós pelejais 21.9b A q ui D eus oferece ao povo a ú n ica
- c e rc a d e três ano s antes da d e stru içã o contra o rei de Bab ilôn ia (21 .4). m aneira ae salvar sua vid a - render-se aos
final de Jerusalém e de Judá por N a b u co ­ 2 Ajuntá-los-ei no m eio desta cidade. caldeus (v. 9,10 ).
d ono sor. A razão p ara estas p ro fecia s foi 3 Eu pelejarei contra vós com braço estendido, 21.11a Zedequias era rei de Judá nesta época
os e m b aixad o re s e n viad o s a Je re m ias por e com ira, e com indignação e com grande (v. 1,11 -14; 2 Rs 2 4 .1 7-30 ).
Z e d e q u ia s para lhe p ed irem suas oraçõ es furor (21 .5). 21.12a Parece que, neste últim o dia, a m iseri­
no m om en to em que os b a b ilô n io s esta­ 4 Ferirei os habitantes desta cidade, assim os córdia continuaria a ser oferecida se o rei e o
vam vin d o con tra Je ru salém . Jerem ias não hom ens com o os anim ais; de grande pesti­ povo se voltassem para a justiça . Deus orde­
p od eria o ferecer nenhu m a esp erança para lência m orrerão (21.6). nou que julgassem e livrassem os oprim idos
Z e d e q u ia s por co n ta da co n d u ta da casa 5 Depois disto, entregarei Zedequias, e seus ppla m anhã, mas isto jam ais aconteceu, por
real (2 1 .1 -2 2 .2 0 ) e dos profetas e sacerdotes servos, e o povo, e os que desta cid ad e res­ isso prevaleceu o ju íz o (v. 12-14).
de Judá (2 3 .1 -4 0 ), por isso fa la sobre a d es­ tarem da pestilência, e cia espada, e da fom e, 21.13a Perguntas 111-112. Próxim a, 2 2 .8 .
14 Eu vos visitarei segundo o fruto das vossas ações, diz o Sen ­ 9 Então responderão: “Porque abandonaram a aliança do Senhor,
hor; “e acenderei o fogo no seu bosque, que consum irá tudo o seu Deus, e se inclinaram diante de deuses alheios e os serviram.
que está em redor dela.
3. C ontra Salum (Jeoacaz, 2Rs 23.30-34; lC r 3.15)
(3) D eus a in d a p o u p a r á Ju dá: oito con dições a serem cu m pridas • 10 Não choreis o m orto, nem o lastim eis; chorai abundante­
(cp. Is 1.19, refs.) mente “aquele que sai, porque nunca mais voltará, nem verá a
ASSIM “diz o Senhor: D esce à casa do rei de Judá e terra onde nasceu.
anuncia ali esta palavra. 11 Porque assim diz o Senhor acerca de Salum, filho de Josias,
•2 Dize: Ouve a palavra do Senhor, ó rei de ludá, que te as­ rei de Judá, que reinou em lugar de Josias, seu pai, e que saiu
sentas no trono de Davi; tu, teus servos e teu povo, que entrais deste lugar: Nunca mais voltará para ali.
por estas portas. 12 Mas no lugar para onde o levaram cativo ali m orrerá e nunca
•3 Assim diz o Senhor: “Exercei o juízo e a justiça e livrai o mais verá esta terra.
roubado da mão do opressor. Não oprimais o estrangeiro, nem
4. C ontra Jeoia q u im (2Rs 2 3 .3 4 -2 4 .5 ; 2C r 3 6.5-8)
o órfão, nem a viúva. Não façais violência, nem derrameis
13 “Ai daquele que edifica sua casa com injustiça e seus aposen­
sangue inocente neste lugar.
tos sem direito; que se serve do serviço do seu próxim o sem
4 Porque, “se deveras cumprirdes esta palavra, entrarão pelas
rem unerá-lo e não lhe dá o salário do seu trabalho.
portas desta casa os reis que se assentam no lugar de Davi, sobre
14 Que diz: Edificarei para m im uma casa espaçosa e aposen­
seu. trono, em carros e montados em cavalos, eles, seus servos
tos largos; ela terá janelas, será forrada de cedro e pintada de
e seu povo.
vermelho.
(4) D o contrário, sete ju íz os 15 “Porventura reinarás por teres acumulado cedro? ‘Acaso teu
5 Mas, se não derdes ouvidos a estas palavras, por mim mesmo pai não com eu e bebeu e não usou de juízo e justiça? Por esta
tenho jurado, diz o Senhor, que esta casa se tornará em des­ razão, tudo lhe sucedeu bem.
olação. 16 Julgou a causa do aflito e do necessitado; então lhe sucedeu
6 Porque assim diz o Senhor acerca da casa do rei de Judá: Tu bem. Porventura não é isto conhecer-m e?, diz o Senhor.
és para m im Gileade e a cabeça do Líbano; mas por certo que 17 “Mas teus olhos e teu coração não atentam senão para a tua
farei de ti um deserto e cidades desabitadas. avareza e para o sangue inocente, a fim de derram á-lo, e para a
7 Prepararei contra ti “destruidores, cada um com suas armas; opressão e a violência, a fim de levar isso a efeito.
eles cortarão teus cedros escolhidos e os lançarão no fogo. 18 “Portanto, assim diz o Senhor acerca de Jeoaquim , filho de
8 Muitas nações passarão por esta cidade, e “dirá cada um Josias, rei de Judá: Não lam entarão por ele, dizendo: Ai, irm ão
ao seu com panheiro: Por que agiu o Senhor assim com esta meu! Ou: ‘Ai, m inha irm ã! Nem lam entarão por ele, dizendo:
grande cidade? Ai, senhor! Ou: Ai, sua majestade!

21.14a Cum priu-se em 5 2 .1 3 . 18 Entregar-te-ei na m ão de seus inim igos 3 Serve-se do serviço do seu p ró xim o sem
22.1 a 44a profecia em Ir (22.1-30. cum prida). (22 .25). rem unerá-lo.
P róxim a, 2 3 .1 . 19 Lançar-te-ei, a ti e à tua mãe, para uma terra 4 Retém o salário do trabalhador.
21 p ro fe c ia s -c u m p rid a s : estranha (B ab ilô nia), e ali m orrereis (22 .26). 5 P la n e ja com orgulho e d ific a r um a casa
1 Se obedecerdes, os reis continuarão no trono 2 0 Eles (o rei e sua mãe) não voltarão para espaçosa.
de Davi em Jerusalém ; mas, se não obedecer­ sua terra outra v ez (2 2 .2 7 ). 6 A b re as jan ela s, forra sua casa de cedro e
des, por m im m esm o tenho jurado que esta 21 Nenhum da sua geração prosperará, para a pinta de verm elh ão. N ão havia erro nestas
casa (a casa do rei) se tornará em assolação se assentar no trono de D a v i, e reinar ainda coisas; o erro estava no orgulho com o qual
em Judá (22 .30).
(22 .1-5). Esta é outra profecia co n d icio n a l, e a casa foi p lanejada. Era costum e fazer tetos
a últim a parte se cum priu. 22.3a C in c o ordenanças para os reis de ludá com belos modelos entrelaçados, muitas vezes
2 Farei de ti um deserto (22 .6). (v. 31: pintados com cores b rilhan tes - verm elho,
3 As cidades serão assoladas. 1 Exercei o ju íz o e a justiça. a z u l, ouro e verde. Painéis e portas também
4 Preparei contra ti destruidores, cad a um 2 Livrai o espoliado da m ão do opressor. eram bem pintados.
com as suas arm as (22 .7). 3 N ão oprim ais. 22.15a Perguntas 11 4-116. P róxim a, v. 28.
5 Eles cortarão os teus cedros escolhidos, e 4 N ão façais v io lê n c ia ao estrangeiro, nem 22.15b Josias, um rei que tem ia a Deus (2Rs
lançá-los-ão no fogo. ao órfão, nem à viú va. 2 2 .1 - 2 3 .3 4 ).
6 Muitas nações passarão por esta cidade, e in­ 5 Não derrameis sangue inocente neste lugar. 22.17a O bserve o contraste entre pai (Josias)
dagarão por que Jeová procedeu assim (22.8). O utras nove ordenanças em Ir 2 2 : e filho (Jeoiaquim ) nos v. 15 a 17:
1 D esce à casa do rei e anun cia ali esta pa­ D uas boas ações de losias. o p a i:
7 A resposta d elas será: Porque os judeus
lavra (v. 1). 1 Praticou o ju ízo e a justiça (v. 15 ,1 6).
quebraram sua a lia n ç a com o Senhor, e se
2 O u v e a palavra do Senhor (v. 2). 2 Julgou a causa do aflito e necessitado.
inclinaram diante de outros deuses, e os ser­
3 Não choreis o morto (v. 10). Q uatro pecados de leoiaquim o filh o -
viram (22 .9).
4 Nem o lastim eis. 1 O s olhos e o coração rião atentam senão
8 A q uele que sai (o rei Jeoacaz) nunca mais
5 Chorai abundantem ente pelos cativos. para a avareza (v. 1 7).
retornará nem verá a terra onde nasceu no­
6 Sobe ao Líbano, e clam a (v. 20). 2 Derram ou sangue inocente.
vam ente (2 2 .1 0 ,1 1 ).
7 Levanta a tua voz em Basã. 3 O p rim ia o povo (v. 3 ,1 3 ,1 7 ).
9 No lugar para onde o levaram cativo ali 8 C la m a desde A b arim . 4 Praticava a v io lê n c ia contra seus súditos
morrerá (2 2 .1 2 ; 2R s 23 .3 0 -3 4 ). 9 Escrevei que este homem está privado de (v. 3,1 7 ).
10 N ão lam entarão por Jeoiaquim (2 2 .1 8 ). filhos (v. 30). 22.18a A q u i tem os a d e c la ra ç ã o do ju íz o
11 Em sepultura de jum ento será sepultado, 22.4a A obediência traria paz contínua, pros­ sob re Je o ia q u im p or ca u sa dos p ecad os
sendo lançado para bem longe, fora das portas peridade e reis para Judá, mas a desobediencia m en cio n a d o s nos v. 3 ,1 3 - 1 7 . O s hom ens
de Jerusalém (22 .19). tornaria a casa do rei em assolação (v. 4,5 ). não lam entariam por e le com o fa zia m por
12 Estão destruídos todos os teus nam orados 22.7a O s destruidores eram os caldeus (2 1 .4). um rei am a d o . Seus p ecad os eram tantos
( 22 . 2 0 '. 22.8a Pergunta 113. P róxim a, v. 15. q ue o p ovo se a leg ra ria com a sua m or­
13 O vento apascentará a todos os teus pas­ 22.9a D uas razões por que ludá seria des­ te. Ele m orrería com o um ju m en to , sendo
tores (22 .22'. truíd a: lançad o ao cam po aberto para ser com ido
14 O s teus namorados irão para o cativeiro. 1 D eixaram a a lia n ça do Senhor (v. 9). pelos a n im a is selvagens. Nada foi dito com
15 Então te confundirás, e te envergonharás 2 Inclinaram -se d iante de outros deuses, e re la çã o ao cum prim ento desta p alavra, mas
por causa da tua maldade. os serviram . é im portante relatar que ele foi o ú n ico rei
16 O s ais com o da que está de parto virão 22.10a Salum ou Jeoacaz (2Rs 2 3 .3 0-34 ). de Judá cu jo sepultam ento não foi registrado
sobre tu, que habitas no Líbano (22 .23). 22.13a Seis itens da cau sa da desgraça de (v. 1 8 ,1 9 ; 3 6 .2 9 ,3 0 ; 2R s 2 4 .6 ). A p ro fecia
17 Eu dali te arran caria, ainda que C o nias leoiaquim (v. 1 3 .1 4 ): cum priu -se clara e literalm ente.
(Jeconias ou Joaquim , rei de Judá) fosse o anel 1 Edifica a sua casa com injustiça. 22.18b Estas palavras eram repetidas várias
do selo na m inha mão direita (22 .24). 2 Edifica os seus aposentos sem direito. vezes em lam entações por um irm ão, ou por
19 Em sepultura de jum ento, será sepultado, arrastando-o e de que ninguém se agrada? Por que razão foram arremessados fora,
lançando-o para bem longe, fora das portas de Jerusalém. ele e sua geração, e arrojados para uma terra que não conhecem?
29 Ó “terra, terra, terra! Ouve a palavra do Senhor.
5. Contra Conias (Jeconias ou Joaquim , 2Rs 24.6-16; 25.27; 2C r 36.9)
•30 Assim diz o Senhor: “Escrevei que este hom em está pri­
• 20 “Sobe ao Líbano e clama; levanta tua voz em Basã e clama
vado de filhos e é hom em que não prosperará nos seus dias;
desde Abarim, porque estão quebrantados os teus ‘namorados.
nem prosperará ninguém da sua geração, para se assentar no
21 Falei contigo na tua prosperidade, porém tu disseste: “Não
trono de Davi e reinar em Juda.
ouvirei. Este é o teu cam inho, desde a tua mocidade, que nunca
deste ouvidos à m inha voz. 6. C ontra os p astores (Ez 13: 22: 34; Dt 13)
2 2 O vento apascentará todos os teus “pastores, e teus nam ora­ (1) Ai dos p astores infiéis: qu atro pecados
dos irão para o cativeiro; certam ente ‘então te confundirás e te * ■ “AI dos ‘pastores que “destroem e dispersam as ovelhas
envergonharás, por causa de toda a tua maldade. do meu pasto, diz o Senhor.
23 Ó tu, que habitas no Líbano e fazes teu ninho nos cedros, 2 Portanto, assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca dos
quão lastimada serás quando te vierem as dores e os ais como pastores que apascentam meu povo: Vós dispersastes minhas
os da que está em trabalho de parto! ovelhas, as afugentastes e não as visitastes; eis que visitarei sobre
2 4 Vivo eu, diz o Senhor, que ainda que “Jeconias, filho de Jeo- vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor.
aquim, rei de Judá, fosse o anel de selar na m inha mão direita, (2) 14 itens d a restauração d o restante sob o Messias (cp. Is 1.9, refs.)
que dali te arrancaria. * 3 Eu mesm o “recolherei o resto das minhas ovelhas, de todas
2 5 Eu te entregarei na m ão dos que buscam ceifar tua vida e as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus
na m ão daqueles diante de quem tu temes, a saber, na mão de apriscos. Elas frutificarão e se multiplicarão.
Nabucodonosor, rei da Babilônia, e na mão dos caldeus. 4 Levantarei sobre elas “pastores que as apascentem, e nunca
2 6 Eu o lançarei e à tua mãe, que te deu à luz, em uma terra mais temerão, nem se assombrarão, e nenhuma delas faltará,
estranha, em que não nasceste; e ali morrereis. diz o Senhor .
2 7 Mas à terra, para a qual eles levantam sua alma, para ali 5 Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um “R eno­
tornarem , a ela não tornarão. vo justo; e, sendo ‘rei, reinará e prosperará; e praticará o juízo
28 “É, pois, este homem Conias um *Vil vaso quebrado? Ou um vaso e a justiça na terra.

uma irm ã, ou por um parente que havia mor­ filh o para re in a r sob re o tro no d e D a v i. 13 Vêm dias em que dirão: V ive o Senhor, que
rido; m as, no caso de le o iaq u im , nem um N e n h u m hom em da su a g era çã o re in a ria fez subir Israel de todas as terras para onde o
parente sequer tez tal lam entação. m ais em Judá. Portanto, a linhagem davíd ica tinha dispersado, e não: V ive o Senhor, que
22.20a Três lugares onde se deveria ir e pro­ de reis chegara ao fim com e le ; e, c o n tu ­ fez subir Israel do Egito (2 3 .8 ).
fetizar (v. 2 0 ): d o, o M essia s, o rei eterno da sem ente de 14 Eles (todas as 13 tribos de Israel) habitarão
1 Líbano, no norte da Palestina. D a v i e da fa m ília re a l, v e io a ser Rei dos na sua terra.
2 Basã, ao oriente do Jordão. ju d eu s e será rei no seu segundo advento. 23.1b O s governantes de vários tipos.
3 A b arim , cad eia de m ontanhas ao oriente C o m o C risto su ce d e ría Je co n ia s com o Rei 2 3 .1 c Q u a tro pecados dos governantes ou
do Jordão que acabava no sul de M oabe (Nm da lin hag em real se nenhum hom em dessa pastores (v. 1 .2 ):
2 7 .1 2 ; 3 3 .3 7 ,3 8 ; Dt 3 2 .4 9 ). g eração re in a ria m a is em Je ru sa lém e em 1 Destroem as ovelhas.
22.20b A s nações nas quais eles confiavam Judá? A resposta é sim p le s: José, o m arido 2 Dispersam as ovelhas.
para serem protegidos contra a Babilônia, em d e M a ria , a e q uem C ris to n a sc e u , era da 3 Afugentam as ovelhas.
v ez de confiarem em Deus. d e s c e n d ê n c ia de C o n ia s ou Jo a q u im , e o 4 N ão visitam as ovelhas.
22.21a Veja Dez pecados de Judá em Jeremias he rd eiro d ireto do trono de D a v i, o qual o 23.3a O novo ajuntam ento de todo o Israel,
22, p. 1153. filh o de sua p ró p ria g era çã o não p oderia não somente de Judá, é o tem a de inúm eras
22.22a Pastores ou governantes de todos os o cu par, por causa da m a ld iç ã o . Entretanto, passagens bíblicas. Eles serão trazidos de todas
tipos. O vento do ju íz o iria levá-los, e a seus C ris to , q ue não foi g erado por Jo sé, mas as terras onde estão dispersos hoje. Veja Novo
nam orados ou nações nas quais confiavam , por D e u s, por m eio de M a ria (a u e era de ajuntamento de Israel no futuro, p. 1065.
ao cativeiro. ou tra lin h a g em de D a v i - a lin h a g em de 23.4a O s pastores aqui são os m esmos do v.
22.22b Judá seria confundida por causa de N atã), p o d eria , por d ire ito , o cu p a r o trono 22 - os governantes do povo. O s próxim os
sua m aldade depois que a calam id ade viesse (M t 1.1 -18; Lc 1 .23 -38). V eja nota a, Mt 1.6. governantes de todo o Israel no M ilênio serão:
sobre e la, e o Líbano sofreria as dores com o C o nias tinha sete filhos e seus descendentes 1 Jesus C risto, Rei dos reis (v. 5-8; SI 2 ; Is
da que está de parto (v. 22). c o n tin u a ra m até que José, o pai ad otivo de 9 .6 ,7 ; 32 .1 -5; 4 2 .1 -6 ; Ez 4 3 .7 ; D n 2 .4 4 ,4 5 ;
22.24a Conias era Joaquim (que significa Jeová C risto , nasceu e, tam bém , sucessivam ente 7 .1 3 ,1 4 ; Z c 6 .1 2 ,1 3 ; 14 .9 ; Mt 2 5 .3 1 -4 6 ; Lc
estab elece); tam bém cham ad o de Jeconias (1 C r 3.1 7 ,1 8 ; M t 1 .1 - 1 8 ). A s sim , p riva d o I . 3 2 ,3 3 ; A p 1 1 .1 5 :2 0 .1 - 1 0 ).
(1 C r 3 .1 6 ; Mt 1 .1 1 ,1 2 ). Reinou em Judá por de filh o s aqui só tinha sentid o no que d izia 2 D a v i, abaixo de Cristo, sobre todas as tribos
apenas três meses antes de Nabucodonosor vir respeito ao trono. (3 0 .9 ; Ez 3 4 .2 4 ; 3 7 .2 4 -2 8 ; O s 3 .4 ,5 ).
contra Jerusalém e levá-lo, a ele e às classes 23.1a 4 5 “ profecia em Ir (23.1 -8: v. 1,2, cum ­ 3 Cada um dos 12 apóstolos sobre cada uma
altas da terra, para o cativeiro (2 Rs 24 .3 -16). prida; v. 3-8, não cum prida). P róxim a, v. 12. das tribos (Mt 19 .2 8; Lc 2 2 .2 9 ,3 0 ).
Zedequias foi co lo cad o , então, com o rei por Um a proferia - cum p rid a: 4 Reis naturais e terrenos também governarão
Nabucodonosor (2Rs 24.1 7-20). O abandono 1 Visitarei sobre vós a m aldade das vossas Israel, ab aixo dos governantes ressurretos (Ez
de Jê (abreviação do nome de leová) mostrava ações (2 3 .1 ,2 ). 4 3 .7 ; Ap 2 1 .2 4 ).
que Deus havia d eixad o C o nias (Jeconias) e 14 profecias - não cum p rid as: 5 O s santos ressurretos reinarão eternam en­
que ele seria destruído. A ind a que fosse "o 1 Recolherei o restante das m inhas ovelhas, te sobre todas as nações d e gentios (D n
anel do selo na m inha m ão d ire ita", Deus de todas as terras para onde as tiver afugen­ 7.18 ,2 2 ,2 7 ; SI 149.4-9; 1 C o 4 .8 ;6 .2 ; R m 8 .1 7 ;
declarou que Ele o arran caria (v. 24). O rei e tado (23 .3). Ef 2 .7 ; 2Tm 2 .1 2 ; A p 1 .6 ; 2 .2 5 -2 7 ; 5 .9 ,1 0 ;
sua m ãe seriam levados cativos e m orreríam 2 Eu as farei voltar aos seus apriscos. I I . 18; 1 2 .5 :2 0 .4 - 6 ; 2 2 .4 ,5 ).
na Bab ilô n ia (v. 25-27). 3 Elas frutificarão, e se m ultiplicarão . 6 Reis naturais e terrenos tam bém governa­
22.28a Perguntas 117-119. Próxim a, 2 3 .1 8 . 4 Levantarei sobre elas pastores que as apas­ rão as nações de gentios, ab aixo dos santos
2 2 .2 R h H efi. esteh. um vaso de barro. É ele centem (23 .4). ressurretos (Ap 2 1 .2 4 ).
um vaso de barro desprezado no qual o oleiro 5 Elas nunca m ais tem erão. 23.5a U m Renovo da raiz de D a v i, não de
não tem prazer e, portanto, o quebra? Esta é 6 Elas não se assom brarão. algum outro renovo (v. 5; 3 3 .1 5 ; Is 11 .1 ; 53 .2 ;
uma lam entação pelo destino de Jeoiaquim 7 Nem uma delas faltará. Z c 3 .8 ; 6.12 ).
e de sua geração (v. 28). 8 Levantarei a D avi um Renovo justo (23 .5). 23.5b A fa m ília de D a v i se ria destro nad a
22.29a O termo terra aqui aparece três vezes 9 U m Rei reinará e agirá sabiam ente. te m p o rariam e nte, e a lin hag em real d eco r­
para dar grande ênfase ao que aconteceria 10 Ele praticará o ju íz o e a justiça na terra. rente de C o n ia s ja m a is teria um hom em no
com relação a Joaquim (v. 29). 11 Nos seus dias Judá será salvo, e Israel ha­ tro no desd e os tem pos d e C o n ia s . C risto
22.30a A m a ld iç ã o que estava sobre Joa- bitará seguro (2 3 .6 ). h e rd o u os d ire ito s ao tro n o p or m eio de
uim ou C o n ia s era que e le seria p rivad o 12 Ele será cham ado pelo nom e: O Senhor Jo sé , seu p ai a d o tiv o , m as não c o m o o
e filh o s no q ue d iz ia resp eito a ter um justiça nossa. descendente de D a v i, por m eio de Salom ão
6 Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este 17 “Dizem continuamente aos que me desprezam: O Senhor
será o “nom e com que será chamado: O Senhor , Justiça Nossa. disse: Paz tereis; e a qualquer que anda segundo o propósito do
7 Portanto, vêm dias, diz o Senhor, que nunca mais dirão: Vive seu coração, dizem: Não virá o mal sobre vós.
o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito; 18 “Porque quem esteve no conselho do Senhor, viu e ouviu a
8 mas: Vive o Senhor, que fez subir e que trouxe a geração da sua palavra? Quem esteve atento à sua palavra e ouviu?
casa de Israel da terra do N orte e de todas as terras para onde os 19 “Eis que saiu com indignação a tem pestade do Senhor ;
tinha arrojado; e habitarão na sua terra. e uma tem pestade penosa cairá cruelm en te sobre a cabeça
dos ím pios.
(3) Oito p e c a d o s dos p r o fetas
*20 Não se desviará a ira do Senhor, até que ele execute e cu m ­
9 Quanto aos profetas, “meu coração está quebrantado den­
pra os pensam entos do seu coração. No “fim dos dias entend­
tro de m im ; todos os meus ossos estrem ecem; sou com o um
ereis isso claramente.
hom em em briagado e com o um hom em vencido de vinho, por
causa do Senhor e por causa das palavras da sua santidade. (5) Seis p e c a d o s dos p rofetas
10 “Porque a terra está cheia de adúlteros e chora por causa da 21 Eu não enviei esses profetas, contudo eles foram correndo;
maldição; os pastos do deserto se secam, porque sua carreira é não falei a eles, contudo eles profetizaram.
má, e sua força não é reta. 22 “Mas, se estivessem no meu conselho, então fariam ouvir
11 Porque tanto o profeta com o o sacerdote estão contam ina­ minhas palavras ao m eu povo e o fariam voltar do seu mau
dos; até na m inha casa achei sua maldade, diz o Senhor. cam inho e da maldade das suas ações.
* 1 2 “Portanto, seu cam inho lhes será com o lugares escorre­ 23 “Sou apenas Deus de perto, diz o Senhor, e não tam bém
gadios na escuridão; serão empurrados, e cairão nele; porque Deus de longe?
trarei sobre eles calamidade no ano mesm o da sua visitação, 24 Pode alguém esconder-se em esconderijos sem que eu não
diz o Senhor . o veja?, diz o Senhor. Porventura não encho os céus e a terra?,
13 Nos profetas de Samaria, bem vi eu loucura; profetizavam da diz o Senhor .
parte de Baal e faziam errar o meu povo Israel. 25 Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, “profetizando
14 Mas, nos profetas de Jerusalém, vejo uma coisa horrenda: m entiras em meu nom e, dizendo: ^Sonhei, sonhei.
com etem adultérios e andam com falsidade e esforçam as mãos 26 Até quando sucederá isto no coração dos profetas que pro­
dos m alfeitores, para que não se convertam da sua maldade; fetizam m entiras e que são profetas do engano do seu próprio
têm -se tornado para m im com o Sodoma, e os moradores dela, coração?
com o G om orra. 27 Os quais cuidam em fazer que meu povo se esqueça do meu
nome pelos sonhos que cada um conta ao seu companheiro, assim
(4) Ju ízo sobre os p rofetas
como seus pais se esqueceram do meu nome por causa de Baal.
* 1 5 “Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos acerca dos
profetas: Eis que lhes darei a com er alosna e lhes farei beber (6) Ju ízo sob re os p rofetas
águas de fel, porque dos profetas de Jerusalém saiu a contam i­ 28 O profeta que tem um sonho, conte o sonho; e aquele em
nação sobre toda a terra. quem está m inha palavra, fale m inha palavra, com verdade.
16 Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Não deis ouvidos às pa­ Q ue tem a palha a ver com o trigo?, diz o Senhor .
lavras dos profetas que entre vós profetizam; ensinam -vos vai- 29 “Não é minha palavra como o fogo, diz o Senhor, e como
dades; falam a V isão do seu coração, “não da boca do Senhor. um martelo que esmiúça a penha?

execu te e cum pra os desígnios do seu cora­


e C o n ia s ; E le fo i g erado por D e u s co m o a cabeça dos ímpios; portanto, a promessa de
a Sem ente da m u lh e r (M a ria , que era de ção (23 .20). paz e prosperidade aos ímpios foi diretamente
2 Nos últim os d ias entendereis isso c la ra ­
ou tra lin h ag em de D a v i - a lin h ag em de negada (v. 17-20).
mente.
N atã). Era, p o rtanto , o h e rd e iro leg ítim o 23.20a Veja 14 expressões do fim dos tempos,
23.16a Esta é a ú n ica ordenança em Jr 23 .
do tro n o d e D a v i e re in a rá e te rn a m e n te р. 1 734, do N.T.
Nos capítu lo s anteriores houve de 8 a 26
sob re seu re in o q u a n d o v o lta r o u tra v e z 23.22a O b serve a p o ssib ilid a d e de ensinar
ordenanças.
- no seg und o a d ve n to (v. 5 ,6 ; Is 9 .6 ,7 ; corretam ente. O ju ízo teria sido evitado por­
23.16b Três fontes de re ve la çã o :
3 2 .1 ; E z 4 3 .7 ; D n 7 .1 3 ,1 4 ; Z c 6 .1 2 ,1 3 ; que o povo teria seguido a ju stiça (v. 23).
1 O espírito hum ano (v. 1 6 ,1 7 ,2 0 ,2 6 ,2 3 ; Is
1 4 .9 ; Lc 1 .3 2 ,3 3 ; A t 1 5 .1 3 -1 8 ; A p 1 1 .1 5 ; 23.23a Perguntas 122-128. P róxim a, v. 33 .
2 0 .1 - 1 0 ; 2 2 .4 ,5 ). 4 4 .2 0 ; Ez 1 3 .1 7 ; Hb 3.1 0 ). 23.25a O s falsos profetas profetizavam mentiras
23.6a Veja 16 nomes de Jeová, p. 62. 2 O diabo e os espíritos satânicos (1 Sm 18.8- no nome de Jeová, alegando terem tido um so­
2 3 .9 a Refere-se ao efeito que o pecado de 10; 1 Rs 2 2 .2 1 -2 4 ; At 1 6 .1 6 ; 1Tm 4 .1 ; 1Jo nho (v. 25). Deus muitas vezes usava sonhos, e,
)udá tinha sobre a alm a sensível e santa de 4.1-6 ). uma vez que era fácil imitá-lo, seria facilmente
jerem ias, que era ch e io do Senhor e das pa­ 3 O Espírito Santo (At 3 .2 1 ; IC o 1 2 .1 -11; usado por nomens maus que procuravam públi­
lavras de sua santidade (v. 9-14). 2Tm 3 .1 5 -1 7 ; 2Pe 1.21 ). co em uma tentativa de levá-los a se esquecer de
23.16c A o detectar falsos espíritos do verda­
2 3 .1 0 a V e ja 18 pecados dos profetas em Je­ Deus. A superstição que dá importância a todos
remias 23, p. 1153. deiro espírito, deve-se perceber que qualquer os sonhos mantém Deus o mais distante possível
23.12a 4 6 a proferia em Ir (2 3 .1 2 . cum prida).
doutrina que nega ou, de algum modo, c a u ­ da mente dos homens com o idolatria, conforme
Próxim a, v. 15. sa dúvida e descrença no que d iz respeito a ilustrado aqui pelos pais que se esqueceram de
D uas profecias - cum prid as: algum ensino das Escrituras é inspirada por Deus e seguiram a Baal (v. 26,27). O s sonhos
1 O cam inh o dos falsos profetas e sacerdotesdem ônios. A lém disso, qualqu er poder, in­ deveriam ser testados para provar se eram ins­
sempre será escorregadio; eles serão em pur­ fluência ou doutrina que levam uma pessoa pirados por Deus, bem como as profecias (veja
rados, e cairão nele (23 .12). a se tornar passiva, inativa, submissa e sem 1Co 14.29; 1Jo 4.1).
2 Trarei sobre eles m al, no ano da sua v i­ resistência a todas as obras sobrenaturais que 23.25b U m sonho pode não passar de um
sitação. procuram controlar a vid a, contrárias às Es­ sonho e ser contado com o tal, mas deve-se
23.15a 4 7 a profecia em Ir (23 .1 5 -2 2 ; v. 15-
crituras, não é de Deus. falar da Palavra de Deus com o a verdade certa
23.17a Um dos principais testes pelos quais um
1 9 ,2 1 ,2 2 , cum p rid a; v. 2 0 , não cum prid a). e absoluta (v. 28).
Próxim a, v. 30. falso profeta pode ser detectado é determinar 23.29a Dois símbolos da Palavra de Deus
Duas profecias - cumpridas: se suas profecias violam as leis da moralidade. Iv. 29):
1 Eu lhes darei a co m e r losna, e lhes farei Aqui, os profetas estavam prometendo paz aos 1 Co m o o fogo, um grande p urificador que
beber águas de fel (23 .15). ímpios e que nenhum mal viria sobre aqueles destrói tudo que é falso e d eixa som ente o
2 Saiu a tempestade do Senhor; e uma tem­ que andavam segundo a dureza do seu co ­ metal genuíno.
pestade penosa ca irá sobre a cab e ça dos ração (v. 1 7). 2 Com o um m artelo, que desperta e fortalece
ímpios (23 .19). 23.18a Perguntas 120-121. Próxim a, v. 23. a v id a e a co n sc iê n c ia , esm agando todo o
Duas p ro fe c ia s- não cum prid as: 23.19a Aqui Jerem ias d eclara que já saiu o m al que está dentro do co raçã o . Veja nota
1 N ão se d esviará a ira do Senhor, até que juízo de Deus e que ele cairá cruelmente sobre с , Hb 4 .1 2 .
* 30 Portanto, “sou contra os profetas, ‘diz o Senhor, que ‘fur­ * ■ FEZ-M E o “Senhor ver, e vi Mois cestos de figos, postos
tam minhas palavras, cada um ao seu companheiro. diante do templo do Senhor, depois que Nabucodonosor,
31 Sou contra os profetas, diz o Senhor, que usam de sua lín­ rei da Babilônia, ‘levou em cativeiro Jeconias, filho de Jeoaquim,
gua e dizem: Ele disse. rei de Judá, os príncipes de Judá, os carpinteiros, os ferreiros de
32 Sou contra os que profetizam sonhos falsos, diz o Senhor, Jerusalém, e os trouxe a Babilônia.
e os contam , fazendo errar meu povo com “suas mentiras e le­ 2 Um cesto tinha figos m uito bons, com o os figos temporãos;
viandades. Eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e rnão troux­ mas o outro cesto tinha figos muito ruins, que não se podiam
eram proveito nenhum a este povo, diz o Senhor . comer, de tão ruins que eram.
33 Quando, pois, te perguntar este povo, ou qualquer profeta, 3 D isse-m e o Senhor: “Q ue vês, Jeremias? Respondí: Figos; os
ou sacerdote: “Qual é bo peso do Senhor?, então lhe dirás: Vós figos bons, muito bons, e os ruins, m uito ruins, que não se po­
sois o peso, e eu vos deixarei, diz o Senhor. dem comer, de tão ruins que são.
34 Quanto ao profeta, ao sacerdote e ao povo que disser: Peso (2) A p licação d os fig o s bon s
do Senhor, eu castigarei tal hom em e sua casa. 4 Então veio a mim a palavra do Senhor:
35 Assim direis, cada um ao seu com panheiro e cada um ao 5 Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: “Com o estes figos bons,
seu irm ão: Que respondeu o Senhor? E que falou o Senhor ? assim ^conhecerei os de Judá, levados em cativeiro, os quais en ­
36 Mas nunca mais vos lembrareis do peso do Senhor, porque a viei deste lugar para a terra dos caldeus, para seu bem.
cada um servirá de peso a própria palavra que proferir; pois torceis 6 Porei meus olhos sobre eles, para seu bem , e os farei retornar
as palavras do Deus vivo, do Senhor dos Exércitos, nosso Deus. a esta terra; eu os edificarei e não os destruirei; os plantarei e
37 Assim dirás ao profeta: Que te respondeu o Senhor? Que não os arrancarei.
falou o Senhor ? 7 E lhes darei coração para que m e conheçam , porque eu sou
38 Mas, porque dizeis: Peso do Senhor, assim o diz o Senhor: o Senhor . Eles me serão por povo, e eu lhes serei por Deus;
Porque dizeis estas palavras: Peso do Senhor (havendo-vos or­ porque se converterão a m im de todo o coração.
denado a não dizer estas palavras: Peso do Senhor ),
(3) A p licação dos fig o s ruins
39 por isso tam bém m e esquecerei totalm ente de vós e vos ar­
* 8 Com o os figos ruins, que não se podem com er, de tão ru ­
rojarei de diante da m inha face, vós e a cidade que dei a vós e
ins que são, assim diz o Senhor : “Do m esm o m odo, tratarei
a vossos pais.
Zedequias, rei de Judá, seus príncipes e os sobreviventes de
40 Porei sobre vós perpétuo opróbrio e eterna vergonha, que
Jerusalém , que restarem na terra, e l’os que habitam na terra
não será esquecida.
do Egito.
V. Profecias sob re o cativeiro n a B a bilôn ia (Jr 2 4 .1 -2 9 .3 2 ) 9 Eu os entregarei para que sejam objeto de terror e um mal
1. Sinais dos fig os para todos os reinos da terra. Em todos os lugares para onde eu
(1) D ois cestos d e fig o s - bons e ruins os arrojar, serão “um provérbio, objeto de escárnio e maldição.

23.30a Três coisas contra as quais Deus é : Jeremias, transformando realidades solenes em radas e abençoadas (v. 5-7), enquanto os ímpios
1 Eu sou contra os profetas que furtam as m i­ zombarias (v. 33). Por esta razão Deus prometeu seriam destruídos (v. 8-10). A profecia era de fato
nhas palavras, cada um ao seu próxim o (v. 30). castigar os profetas, os sacerdotes e o povo (v. 34). a consequência do que havia acontecido antes.
2 Eu sou contra os falsos profetas que usam Eles seriam julgados com um grande castigo até Q uando Jeconias foi levado para a Babilônia,
de sua própria linguagem para d ize r que eu que suas próprias palavras se tornassem um peso Zedequias e aqueles que restaram com ele se
disse por m eio deles (v. 31). para eles (v. 35,36) - elas seriam um peso para cumprimentaram uns aos outros por terem sido
3 Eu sou contra os profetas que profetizam eles por terem distorcido as palavras de Deus. Eles poupados de tal destino, mas, na realidade, era
sonhos m entirosos e fazem errar o meu povo seriam enviados para o cativeiro e teriam perpétua um testemunho de que eles não mereciam ser
com as suas leviandades (v. 32). vergonha e desonra (v. 37-40). levados; e jamais teriam sido levados mais tarde
23.30b 4 8 “ p rofecia em Ir (2 3 .3 0 -4 0 , c u m ­ 24.1a 49“ profecia em Ir (24 .1 -1 0 : v. 5-7, não se não tivessem se rebelado.
prida). Próxim a, 2 4 .1 . cum prida; v. 8-10, cum prida). Próxim a, 25 .8 . 24.1 c Quatro classes deportadas para a Babilônia
Sete profecias - cum p rid as: D ez profecias - não cum p rid as: (v. 1):
1 Eu vos deixarei (2 3 .3 3 ,3 9 ). 1 Co nhecerei aos de Judá, levados em cati­ 1 O rei de Judá.
2 Eu castigarei o tal hom em e a sua casa veiro (24 .5 ). 2 O s príncip es de Judá.
(23 .34). 2 Porei os m eus olhos sobre eles, para o seu 3 O s carp inteiro s.
3 A cada um lhe servirá de peso a sua própria bem (2 4 .6 ). 4 O s ferreiros.
palavra (23 .36). 3 Eu os farei voltar a esta terra. 24.3a Pergunta 135. Próxim a, 2 5 .2 9 .
4 Eu me esquecerei totalmente de vós (23.39). 4 Edificá-los-ei. 24.5a A ssim com o alguém reco n h ecería e
5 Tirarei da m inha presença a vossa cidade. 5 N ão os destruirei. ad m iraria figos m uito b o n s, Jeová, por fim ,
6 Tirarei da m inha presença a vós. 6 Plantá-los-ei. reconheceu as pessoas boas dentre os cativos
7 Porei sobre vós perpétuo opróbrio, e eterna 7 N ão os arrancarei. de Judá, trouxe-as de volta para a própria terra
vergonha, que não será esquecida (2 3 .4 0 ). 8 Dar-lhes-ei co raçã o para que m e c o n h e ­ e abençoou-as eternam ente (v. 5-7).
23.30c Três p rin cip ais características dos çam (24 .7). 24.5b Veja D e z coisas boas que Deus p ro ­
falsos profetas: 9 Ser-m e-ão por povo, e eu lhes serei por meteu para Judá, p. 1156.
1 Furtam do povo - eles o privam da verdade, Deus. 24.8a Assim com o os figos ruins tinham de
substituindo-a por p alavras falsas com o se 10 Eles se converterão a m im de todo o seu ser rejeitados, por estarem m uito podres e
fossem de Deus (v. 30). coração . estragados para o uso, Z ed e q u ias, os seus
2 U sam mal a sua própria linguagem em D uas profecias - cum p rid as: p rín cip es, os que restaram de Jerusalém e
blasfêm ias e falsos ensino s, gabando-se do 1 Entregarei Z edequias, seus príncip es e ou­ os jud eus que fugiram para o Egito seriam
cham ado d ivino (v. 31). tros de Jerusalém que perm anecem na terra, e rejeitados pelo Senhor, entregues na m ão de
3 Leviand ades, vaid ad e, d iscursos va zio s e aqueles que habitam no Egito, para que sejam N abucodonosor e dispersos entre os reinos
banais, ostentação (v. 32). um p rejuízo para todos os reinos da terra, um da terra (v. 9).
23.32a Heb. p ach azu th. frivolid ad e, le v ia n ­ opróbrio e um provérbio, e um escárnio , e 24.8b Refere-se aos poucos judeus que foram
dade, ostentação im prudente (v. 32). uma m aldição em todos os lugares para onde levados para o Egito Com Jeoacaz (2 Rs 23.31-
23.32b A q uele que não é enviado por Deus eu os arrojar (2 4 .9 ). 34). Nem eles nem os que foram levados para
não trará proveito algum , p rincipalm ente se 2 Enviarei entre eles a espada, a fome, e a peste, a Bab ilôn ia com partilhariam as bênçãos dos
praticar e ensinar o que estes falsos profetas até que se consumam de sobre a terra que lhes v. 5-7 nos últim os dias.
praticam e ensinam (v. 32). dei a eles e a seus pais (24.10). 24.9a Q uatro coisas que Israel seria entre os
23.33a Perguntas 12 9-134. Próxim a, 2 4 .3 . 24.1 b Depois que os melhores habitantes da terra
23.33b O termo peso foi usado muitas vezes por foram para o cativeiro, Jeremias viu dois cestos
Isaías, mas não por Jeremias em suas profecias. de frutas. Um cesto tinha figos muito bons, mas o 2 U m provérbio.
Significa um oráculo do juízo, algo pesado. O outro tinha figos muito ruins. A aplicação a Judá 3 U m escárnio.
falsos profetas usavam o termo das profecias de era que as pessoas boas, por fim, seriam restau­ 4 U m a mald ção
10 E enviarei entre eles a espada, a fome e a peste, “até que se (2) 12 itens d o ju íz o
consum am de sobre a terra que dei a eles e a seus pais. * 8 “Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos: Visto que não
escutastes m inhas palavras,
2. Profecia sobre os 70 anos de cativeiro (Jr 29.10; Dn 9.2;Zc 1.12; 7.5)
9 mandarei buscar todas as nações do N orte, diz o Senhor ,
(1) Sete itens d a reb elião d e Ju d á (cp. Is 1.2, refs.)
com o tam bém Nabucodonosor, rei da Babilônia, “meu servo,
m PALAVRA que veio a Jeremias acerca de todo o povo
e os trarei sobre esta terra, sobre seus m oradores, sobre todas
de Judá no “quarto ano de Jeoaquim , filho de Josias, rei
estas nações em redor; eu os destruirei totalm ente e os farei ob­
de Judá, no primeiro ano de Nabucodonosor, rei da Babilônia.
jeto de espanto, de assobio e de perpétua desolação.
2 a qual anunciou o profeta Jeremias a todo o povo de Judá e a
10 “Farei cessar entre eles a voz de folguedo e a voz de alegria,
todos os habitantes de Jerusalém, dizendo:
a voz do noivo e a voz da noiva, com o tam bém o som das mós
3 “D urante vinte e três anos, desde o décimo terceiro ano de
e a luz do candeeiro.
Josias, filho de Am om , rei de Judá, até este dia. tem vindo a mim
11 Toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto. Estas
a palavra do Senhor e a anunciei a vós, madrugando e falando:
nações servirão ao rei da Babilônia durante “setenta anos.
mas não destes ouvidos.
4 Também o Senhor vos enviou todos os seus servos, os pro­ (3) Ju ízo sob re a B a b ilô n ia (Is 13.1)
fetas, madrugando e enviando-os; mas vós não escutastes, nem 12 Quando, porém , se “cum prirem os setenta anos, visitarei so­
inclinastes os ouvidos para ouvir, bre o rei da Babilônia e esta nação, diz o Senhor , castigando
•5 quando vos diziam: “Convertei-vos agora, cada um, do seu sua iniquidade, e a da terra dos caldeus; farei bdeles uma des­
mau caminho e da maldade das suas ações e habitai na terra que olação perpétua.
o Senhor deu a vós e a vossos pais, de século em século; 13 Trarei sobre esta terra todas as minhas palavras, que falei
•6 “não andeis após deuses alheios para os servirdes e para vos contra ela, tudo quanto está escrito neste livro, que profetizou
inclinardes diante deles, nem me provoqueis à ira com a obra de Jeremias contra todas estas nações.
vossas m ãos, bpara que não vos faça nenhum mal. 14 Porque tam bém deles se servirão muitas nações e grandes
7 “Contudo, não me destes ouvidos, diz o Senhor, mas me pro­ reis; assim lhes retribuirei segundo seus feitos e as obras das
vocastes à ira com a obra de vossas mãos, para vosso mal. suas mãos.

2 4.10a Três métodos para o ju íz o de lu d á: 38, cum prid a; v. 30-33, não cum prida). Pró­ 21 Voz de grito dos pastores, e uivos dos prin­
1 A espada. xim a, 2 6 .1 . cip ais do rebanho (25 .36).
2 A fom e. 74 profecias - cum prid as: 22 As suas m alhadas p acíficas serão desar-
3 A peste. 1 Eu e n v ia re i, e to m arei a todas as fa m ília s raigadas (25 .37).
25.1a O q u arto an o d e Je o ia q u im era o do norte, com o tam bém a N abucodonosor, 23 Ele (o Senhor) d eixo u a sua tenda, com o
p rim e iro de N ab u co d o n o so r (v. 1). Em D n rei d e B a b ilô n ia , e os tra re i s o b re esta 0 filho de leão (25 .38).
1.1 d iz -se q u e é o te rc e iro an o d e Je o ia ­ te rra , e sob re os seus m o ra d o res, e sob re 24 A terra será posta em desolação, por causa
q u im . A d is c re p â n c ia d e sa p a re ce q uand o to d as as n a çõ e s em redor, e os d e stru ire i do furor do opressor, e por causa do furor
re co n h ecem o s que N ab u co d o n o so r partiu to ta lm e n te , e fa re i q ue se ja m o b je to de da sua ira.
da B a b ilô n ia no te rce iro ano de Je o ia q u im , e sp a n to , e de a sso b io , e de p erp é tu a s d e ­ 12 profecias - não cum prid as:
m as não chegou à Palestina antes do quarto s o la ç õ e s (2 5 .9 ). 1 O Senhor desde o alto b ram irá, e fa rá ouvir
ano do reinado d ele. Jerem ias não profetizou 2 Farei desaparecer dentre eles a voz de gozo a sua voz desde a m orada da sua santidade
0 q ue está registrado neste c a p ítu lo antes e de alegria, com o tam bém o som das mós, (25 .30).
da chegad a de N ab ucod o nosor à P alestina. e a lu z a o ca n d ee iro ; e toda esta terra virá 2 Ele terrivelm ente bram irá contra a sua ha­
Je o iaq u im foi d errotad o e D a n ie l foi le v a ­ a ser um deserto e um espanto (2 5 .1 0 ,1 1 ). bitação.
do c a tiv o . O rei g overnou a B a b ilô n ia por 3 Estas nações servirão ao rei de B ab ilô n ia 3 Ele b ram irá, com grito de aleg ria, com o
três anos e , en tão , rebelou-se (2 Rs 2 4 .1 - 7 ). 70 anos (25 .11). dos que pisam as uvas, contra toaos os mo­
N ab ucod o nosor, estando o cu p a d o co m as 4 A o final dos 70 anos, visitarei o rei de B a­ radores da terra.
uerras, não avançou contra Jeoiaquim antes b ilô n ia , e esta nação, castigando a sua in i­ 4 Chegará o estrondo até a.extrem id ad e da
o 11o ano de seu reinado (2 Rs 2 3 .3 6 - 2 4 .7 ). quidade (25 .12). terra, porque o Senhor tem contenda com as
Judá foi novam ente derrotado, e m uitos o u­ 5 Farei da terra dos caldeus ruínas perpétuas. nações (25 .31).
tros iu d eu s fo ram levad o s c a tiv o s para a 6 Trarei sobre aq uela terra todas as m inhas 5 Ele entrará em ju íz o com toda a carne.
B a b ilô n ia (2 4 .1 ). Je o iaq u im rein o u por três palavras, que disse contra ela (25 .13). 6 O s ím pios entregará à espada.
m eses, enq uanto Z ed e q u ias reinou por 11 7 Dos b abilônios se servirão m uitas nações 7 O mal passará de nação para nação (25.32).
anos antes da d ep o rtação final (2 4 .8 ; 2 Rs e grandes reis (25 .14). 8 G rand e tormenta se levantará aos confins
2 5 ; 2 C r 36). 8 Eu lhes retribuirei segundo os seus feitos. da terra.
25.3a Jerem ias h avia sid o um profeta do 13 o 9 Todas as nações, às quais eu te e n via re i, 9 Serão os m ortos do Senhor, naq uele dia,
ano de Jo sias (1 .2 ; 2 5 .3 ) até agora, ce rca de beberão da m inha mão o meu furor (25 .15). desde uma extrem idade da terra até a outra
23 anos (v. 3). D eclaro u que havia m adruga­ 10 Beberão e trem erão, e enlo uq uecerão , (25 .33).
do ao longo dos anos e, não obstante, Judá por causa da espada, que eu enviarei entre 10 Não serão pranteados.
não e scu tava. Fez Je o iaq u im lem brar-se de eles (2 5 .1 6 ). 11 Não serão sepultados.
que D eus tam bém h avia e n via d o seus ser­ 11 Jerusalém , as cidades de Judá, seus reis, 12 Serão por esterco sobre a face da terra.
vo s, os profetas, m as e les e suas m ensagens etc. (20 ou m ais nações ao todo) beberão do 25.9a Nabucodonosor era servo de Deus, co­
haviam sid o re je itad o s. Todos p regaram a copo do meu furor (25.18-26). m issionado para punir Judá e m uitas outras
m esm a m ensagem que d iz ia para que e les 12 Jerusalém será uma desolação, um espanto, nações no mesmo sentido que C iro foi pastor
se voltassem novam ente para D eus, pois, ao um assobio, e uma m aldição (25 .18). de Deus para punir a Babilônia e perm itir que
procederem assim , perm aneceríam na terra. 13 O rei de Sesaque (Babilônia) beberá depois Israel voltasse para sua própria terra após os
D o co n trá rio , e le s iriam para o c a tiv e iro , e dos outros (25 .26). 70 anos (v. 8; Is 4 5 .1 ).
a nação seria totalm ente destruída (v. 4-11). 14 N ão tornareis a levantar-vos, por causa da 25.10a Citado em A p 18 .2 3; cp. 7 .3 4 ; 16.9;
25.5a Foram muitas as vezes em que Deus lhes espada que eu vos enviarei (25 .27). 3 3 .1 1 . Portanto, esta profecia d eve ter um
revelou, com franqueza, os termos para que 15 Certam ente bebereis (25 .28). cumprimento duplo - uma vez, nas nações an­
continuassem na terra para sem pre (v. 5-11). 16 C o m eçarei a castigar Jerusalém , pois não teriores, e m ais uma v ez, na B ab ilônia futura.
25.6a Veja Cinco ordenanças em Jeremias ficareis im punes (25 .29). 25.11a Era toda a duração do cativeiro dos
25, p. 1155. 17 Eu cham o a espada sobre todos os mora­ judeus até a B a b ilô n ia . D epo is disso, a B ab i­
25.6b É Deus quem castiga (v. 6t; os homens dores da terra. lô nia seria derrubada e os judeus voltariam
fazem coisas para seu próprio mal (v. 7; C l 18 Já se cum priram os vossos dias para serdes para a própria terra (v. 11 ,1 2; 2 9 .1 0 ; Dn 9 .2 ;
6 .7 ,8 ). mortos, e dispersos (25 .34). Z c 7.5). Veja nota b, Is 2 3 .1 5 .
25.7a Três pecados em Ir 2.5: 19 Vós, pastores, caireis com o um vaso pre­ 25.12a Veja cum prim ento em Dn 5.
1 Não escutava nem obedecia (v. 3-8). cioso. 25.12b A Babilônia ficara em ruínas por muito
2 Seu cam inh o norm alm ente era mal {v. 5). 20 N ão haverá refúgio para os pastores, nem tempo, mas será reedificada temporariamente
3 Provocava a ira de Deus (v. 7). salvam ento para os p rincip ais do rebanho e destruída de novo, e então perm anecerá de­
25.8a 5O3 profecia em Ir (25.8-38: v. 8-29,34- (25 .35). solada para sempre (v. 12; Is 13.19-21, notas).
3. Sinal d o co p o d e vin ho d o fu r o r a levantar-vos, por causa da espada que eu enviarei entre vós.
(1) Todas as n ações devem b eb er dele 28 Se não quiserem tom ar o copo da tua m ão para beber, en ­
• 15 Porque assim me disse o Senhor, o Deus de Israel: Toma tão lhes dirás: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Certam ente
da m inha m ão este “copo do vinho do meu furor e darás a beber bebereis.
dele a ‘todas as nações, às quais eu te enviar. 2 9 Porque eis que, na cidade que “se cham a pelo m eu nom e
16 Para que bebam e tremam, e enlouqueçam por causa da es­ com eço a castigar, e ficareis vós totalm ente impunes? Não, não
pada, que eu enviarei entre elas. ‘ficareis impunes, porque eu chamo a espada sobre todos os
17 Tom ei o copo da mão do Senhor e dei a beber a todas as moradores da terra, diz o Senhor dos Exércitos.
nações às quais o Senhor m e havia enviado:
(4) Todas as n ações d ep ois d e Ju dá
(2)
20 n ações b eb em * 3 0 Tu, pois, lhes profetizarás todas estas palavras e lhes dirás:
d a ira d e D eus “O Senhor, desde o alto, bram ará e fará ouvir sua voz desde
18 “Jerusalém, as cidades de Judá, seus reis e príncipes, para a morada da sua santidade; terrivelmente bram ará contra sua
fazer deles desolação e objeto de espanto, assobio e maldição, habitação, com grito de alegria, ‘com o dos que pisam as uvas,
‘com o hoje se vê; contra todos os moradores da terra.
19 “Faraó, rei do Egito, seus servos, seus príncipes e todo o seu 31 Chegará o estrondo até a extrem idade da terra, porque o
povo; Senhor tem “contenda com as nações, entrará em juízo com
20 toda a mistura de gente, todos os reis “da terra de Uz, todos toda a carne. Entregará os ímpios à espada, diz o Senhor .
os reis da terra dos filisteus, Asquelom, Gaza, Ecrom e o resto 32 Assim diz o Senhor dos Exércitos: O mal sai de nação para
de Asdode; nação, e grande torm enta se levantará dos confins da terra.
21 Edom , M oabe e os filhos de Amom; 33 E serão os “mortos do Senhor , naquele dia, desde uma ex­
22 todos os reis de Tiro, todos os reis de Sidom e os reis das tremidade ‘da terra à outra; não serão pranteados, nem recol­
“ilhas dalém do mar; hidos, ‘nem sepultados, mas serão como esterco sobre a face
23 “Dedã, ‘Tema, Buz ‘e todos os que habitam nos últim os can ­ da terra.
tos da terra;
(5) Os líderes d as n ações d ev em b eb er em p articu lar
24 todos os reis da Arábia e todos os reis do misturado povo
• 34 Uivai, “pastores, clam ai e revolvei-vos na cinza, ‘principais
que habita no deserto;
do rebanho, porque já se cum priram vossos dias para serdes
25 todos os reis de “Zinri, todos os reis de ‘Elão e todos os reis
m ortos, e eu vos quebrantarei, e vós então ‘caireis com o um
da Média;
vaso precioso.
26 todos os reis do N orte, os de perto e os de longe, cada um
35 Não haverá fuga para os “pastores, nem salvamento para os
deles, e todos os reinos da terra, que estão sobre a face da terra;
principais do rebanho.
e o rei de “Sesaque beberá depois deles.
3 6 Aí está o grito dos pastores e o uivo dos principais do re­
(3) Ju d á d eve b eb er p rim eiro banho! Porque o Senhor está “destruindo o pasto deles.
•27 Pois lhes dirás: “Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus 37 Porque suas malhadas pacíficas serão desarraigadas, por
de Israel: Bebei e embebedai-vos, vomitai e caí, e não torneis causa do furor da ira do Senhor .

25.15a O ju íz o de Deus sobre as nações da 19 Todos os reis do norte (v. 26). 2 5 .2 9 h Pergunta 136. Próxim a, 2 6 .9 .
época de Jeremias é sim bolizado por um copo 20 O rei de Sesaque (B ab ilô nia). 25.30a Jeová deixou a sua tenda com o o filho
de vin ho , cham ado o copo do vin ho do furor. Jerem ias com eço u com Judá, depois co n ti­ de leão (v. 38) e, ao seu rugido, toda a terra se
Todas as nações beberiam dele e trem eriam , nuou com o Egito, no su l; U z , no sudeste; enche de medo e confusão (v. 30-33).
enlouquecidas, por causa da espada que viria Filístia, no sudoeste; Edom, Moabe, Am om , no 25.30b Veja Is 6 3 .1 -6 ; A p 14 .1 4 -2 0 ; 19 .1 5.
para o m eio delas (v. 15-17). oriente; Tiro e Sidom , no ocidente; as ilhas do 25.31a Is 3 4 .8 ; Joel 3; Z c 14; A p 19.
25.15b Veja a lista de 2 0 ou m ais nações na M editerrâneo, no ocidente; extrem o oriente 25.33a Is 6 6 .1 6 ; Jl 3 .1 4 ; Z c 14; A p 19.
nota 63 7, v. 19, da A ráb ia; M édia e Elão; os reis do extrem o 25.33b A terra é um termo usado, às vezes,
25.18a Prim eiro, Jerusalém e as cid ad es de norte e oriente; e, por fim , a própria Babilônia, para se referir à Palestina ou a uma parte da
iud á seriam uma d esolação, um espanto, um que seria a últim a a beber a o cop o da ira de terra (v. 33; Ed 1.2). Aqui se refere à Palestina,
assobio e um a m ald ição (v. 1 8 ,2 7 -2 9 ); em Deus após ser usada por Ele para castigar as onde será travado o Arm agedom .
seguida, as outras nações tam bém seriam outras nações (v. 18-26). 25.33c No Arm agedom , os cadáveres serão
punidas (v. 19-26). 25.20a Era a terra de Jó (v. 20 ; Jó 1.1). deixad o s por toda a Palestina, e serão ne­
25.18b C o m o hoje se vê prova que Jerusa- 25.22a Sem dúvida, C h ip re e outras ilhas do cessários sete meses para lim p ar a terra (Ed
lém já havia sido destruída quando Jeremias M editerrâneo (v. 22). 3 9 .1 2-21 ).
acrescentou esta afirm ação (v. 18). 25.23a Na fronteira de Edom (49 ,8; Ez 25.13). 25.34a G o v e rn a n te s de todos os tip os c la ­
25.19a 20 ou m ais nações que beberam da 25.23b Tem a, a terra de E liía z m a ria m , la m e n ta ria m e se re v o lv e ría m na
ira de D e u s: (JÓ 2 .1 1 ). c in z a , p ois a m orte e a d isp ersão se a p ro x i­
1 Judá e todas as suas cid ad es (v. 18). 2 5 .2 3 c B u z, de onde veio Eliú (Jó 3 2 .2 ). m avam (v. 3 4 ). O s últim os três governantes
2 Faraó e o Egito - seus servos, p ríncip es e 25.25a A te rra d e Z in rã , filho de A braão com de Judá tiv era m um te rrív e l fim ;
povo (v. 19). Q uetura IG n 2 5 .2 ). Talvez lo calizad a entre a 1 leoiaquim m orreu e não teve quem o se­
3 Toda a mistura de povo de U z (v. 20). A rábia e a Pérsia. pultasse ou lamentasse por ele (2 2 .1 8 ; 36 .3 0;
4 O s filisteus, in clu in d o A sca lo m , G a z a , 25.25b Elão era a Pérsia. M édia ficava no 2 Rs 2 3 .3 4 - 2 4 .6 ).
Ecrom e Asdode. norte. 2 loaquim foi levado cativo para a Bab ilôn ia
5 Edom (v. 21). 25.26a O u tro nom e da B a b ilô n ia (v. 26 ; (2 Rs 2 4 .6 -16).
6 M oabe. 51 .4 1 ). 3 Z ed equ ias teve seus filhos m ortos diante
7 Am om . 2 5 .2 7 a D e u s o rd e n o u q ue to d as estas dos seus olhos, os seus próprios olhos foram
8 O s reis de Tiro (v. 22). n a ç õ e s b eb essem do c o p o do v in h o do vazad o s e ele foi levado para a B a b ilô n ia
9 O s reis de Sidom . seu fu ror. Se não q u ise sse m , e la s seria m (2 Rs 25 .7 ),
10 O s reis das ilhas que estão além do m ar fo rç a d a s a b eb ê-lo ; p o is, se Judá tin h a de 25.34b O s fortes; os nobres; os ricos da na­
- C hip re. ser p u n id a por seus p eca d o s, e ntão todas ção (v. 34).
11 D edã (v. 23). as na çõ e s q ue h aviam p eca d o co m e la e 25.34c Eles serão feitos em pedaços com o
12 Tem a. c u jo s d eu se s fiz e ra m -n a co n sta n te m e n te um vaso de va lo r e perderão o va lo r com o
13 Buz. afastar-se de Jeová tam bém seriam p unidas tal quando forem destruídos (v. 34).
14 O s reis da A rábia (v. 24). (v. 2 7 - 2 9 ). Porque fiz e ra m Judá p ecar, elas 25.35a O s governantes e nobres não escapa­
15 Todo o povo misto do deserto. eram ig u a lm e n te cu lp a d a s e m e re c ia m o rão, mas serão [regos e levados para a B ab i­
16 Todos os reis de Z in ri (v. 25). ca stig o . lônia (v. 35; 2 Rs 24-25).
17 Todos os reis de Elão. 25.29a A cid ad e na qual se cham a pelo meu 25.36a Destruiu a cid ad e, a prosperidade e
18 Todos os reis da M édia. nome. o povo de Judá (v. 36).
38 Saiu de sua morada “com o o filho de leão; porque sua terra 9 “porque profetizaste em nom e do Senhor , dizendo: Com o
foi posta em assolação, por causa do furor do opressor e do fu­ Siló, será esta casa, e esta cidade será assolada, de sorte que não
ror da ira do Senhor. reste m orador nela, E ajuntou-se todo o povo contra Jeremias,
na casa do Senhor .
4. M en sagem n o á trio d o tem plo
10 Quando os príncipes de Judá “ouviram estas coisas, subiram
(1) M isericórdia con d icio n a l o ferecid a (cp. Is 1.19, refs.)
da casa do rei à casa do Senhor e se assentaram à entrada da
"NO ^princípio do reinado de Jeoaquim, filho de Josias,
porta nova do Senhor.
rei de Judá, cveio esta dpalavra do Senhor :
11 Então disseram os sacerdotes e os profetas aos príncipes e
•2 Assim diz o Senhor: “Põe-te no átrio da casa do Senhor
a todo o povo: Este hom em é réu de m orte, porque profetizou
e dize a todas as cidades de Judá, que vêm adorar na casa do
contra esta cidade, com o o ouvistes com vossos ouvidos.
Senhor, todas as palavras que ordenei que lhes dissesses; não
esqueças nenhum a delas. (4) A resposta d e Jerem ias
3 “Bem pode ser que ouçam e se convertam cada um do seu 12 Jerem ias “falou a todos os príncipes e a todo o povo: O Sen ­
mau cam inho, be eu me arrependa do mal que intento fazer-lhes hor m e enviou para profetizar contra esta casa e esta cidade
por causa da maldade das suas ações. todas as palavras que ouvistes.
4 D ize-lhes, pois: Assim diz o Senhor: “Se não m e derdes ouvi­ •13 Agora, pois, m elhorai vossos cam inhos e vossas ações e
dos para andardes na m inha lei, que pus diante de vós, ouvi a voz do Senhor, vosso Deus, e o Senhor se arrependerá
5 para que ouvisseis as palavras dos meus servos, os profetas, do mal que falou contra vós.
que eu vos envio, madrugando e enviando, “mas não ouvistes, 14 “Quanto a m im , estou nas vossas m ãos; fazei de m im o que
6 afarei que esta casa seja com o Siló, e desta cidade, uma parecer reto aos vossos olhos.
15 Sabei, porém , por certo que, se me matardes, trareis sangue
m aldição para todas as nações da terra.
inocente sobre vós, esta cidade e seus habitantes. Porque, na
(2) O p ú b lico d e Jerem ias verdade, o Senhor m e enviou a vós para dizer aos vossos ouvi­
7 O s “sacerdotes, os profetas e todo o povo ouviram Jeremias dos todas estas palavras.
dizer estas palavras bm . “casa do Senhor .
(5) D iscussão sobre Jerem ias
(3) M en sagem rejeitad a: a q u a rta p erseg u ição d e Jerem ias: p o r 16 “Então disseram os príncipes e todo o povo aos sacerdotes e
sacerdotes e p e lo p o v o (cp. Jr 11.18, refs.) aos profetas: Este hom em não é réu de m orte, porque em nom e
8 Acabando Jeremias de dizer tudo quanto o Senhor lhe havia do Senhor, nosso Deus, nos falou.
ordenado que dissesse a todo o povo, os sacerdotes, os profetas e 17 “Também se levantaram alguns hom ens dentre os anciãos da
todo o povo lançaram mão dele, “dizendo: Certamente morrerás, terra e falaram a toda a congregação do povo:

25.38a D eus é d escrito aqui com o um leão 26.4a Se não m e derdes ouvidos, então virá o destruir no último templo, neste mesmo local,
que ruge sobre sua presa, e xe cu tan d o ju íz o juízo , mas, se me derdes ouvidos, então haverá foram Jesus Cristo e os 12 apóstolos.
sobre os ím pios e tornando a terra uma deso­ m isericórdia (v. 3-6,13). O s homens de todas 26.7c O tem plo era m uito m ais cham ad o a
la çã o , por causa do fu ro r da sua ira (v. 38 ). as idades eram abençoados e am aldiçoados, casa do Senhor e a casa de D eus do que o
26.1 a 5 1 a p rofecia em Ir (26 .1-6, cum prida). dependendo de sua escolha em obedecer ou templo, porque se supunha que Deus habitava
P róxim a, v. 18. desobedecer a D eus; e assim será. Veja 210 no lugar santíssim o.
D uas profecias - cum prid as: claras leis e alertas, p. 1810, do N.T. 26.8a Jeremias havia sido perseguido antes por
1 Se não me derdes ouvidos para andardes na 26.5a Sete pecados a e ludá em Ir 2 6 : sacerdotes e profetas, mas agora o povo, em
m inha le i... nas palavras dos profetas, então 1 M aus cam inh os (v. 3). geral, levantara-se contra ele para matá-lo por
farei que este tem plo seja com o Siló (26.4-6). 2 Recusa-se a o u vir Deus (v. 4). causa das profecias contra o templo e sua amada
2 Farei desta cidade uma m aldição para todas 3 Recusa-se a and ar na lei de D eus. Jerusalém (v. 8). A o chegar a este estágio, o povo
as nações da terra (26 .6). 4 Rejeita profetas (v. 5-8). mostra a total corrupção de uma nação; o juízo
26.1 b R em ete-nos a 22 ano s antes do c a ti­ 5 In justiça (v. 13). está prestes a vir.
ve iro na B a b ilô n ia (v. 1; 2R s 2 3 .3 6 ; 2 4 .1 8 ). 6 D eso bed iência a Deus. 26.9a Pergunta 137. P róxim a, v. 19.
26.1c Toda profecia nãoé, necessariamente, uma 7 M ata profetas (v. 23). 26.10a Era tão grande a multidão que era contra
predição de eventos futuros, pois 1C o 14.3 define 26.6a Fazer que o tem plo seia c o m o S iló Jeremias que os príncipes tiveram de intervir
profetizar com o falar aos homens "para edifica­ sig nifica que e le seria destruído com o foi o e o u vir a razão para aq uele m otim . Eles se
ção, exortação e consolação". Esta profecia talvez tab ernáculo d e M oisés (em Siló ), por m eio sentaram próxim os à porta nova para o u vir as
nunca tenha o elemento profético aa predição de da invasão dos filisteus. Veja nota a, 7 .1 2 . acusações contra o profeta (v. 10,11).
algum modo definido. Geralmente, no entanto, 26.7a Q uatro classes que ou viam lerem ias: 26.12a E - quando Jeremias foi acusado pelos
os sermões dos profetas tinham esse elemento, 1 Sacerdotes (v. 7). sacerdotes,, pelos falsos profetas e pelo povo de
revelando ao povo os juízos e bênçãos de Deus 2 Profetas. profetizar juízo contra o templo e Jerusalém, ele
para o futuro, de acordo com sua obediência 3 O povo. se defendeu afirmando que o Senhor o havia en­
ou desobediência à vontade de Deus (v. 2-4). 4 P ríncip es e governantes (v. 10-16). viado para profetizar e que havia falado somente
26.1 d Veja Palavra, na C o nco rd ância. 26.7b A casa do Senhor - o templo de Salomão aquilo que Deus lhe havia inspirado a talar contra
26.2a Q uatro ordenanças em Ir 2 6 : testemunhou muitas mudanças em Israel, mui­ a cidade e o templo (v. 12). A isto acrescentou
1 Põe-te no átrio do tem plo (v. 2). tos profetas falando no nome do Senhor, muitas ordenanças para que eles melhorassem os seus
2 D iz e a todas as cid ad es de Judá, que vêm rebeliões no coração dos homens, conspirações cam inhos e ouvissem a voz de Deus, pois Ele
adorar. contra os servos de Deus, apostasias e muitos ainda se arrependería e afastaria os juízos que
3 M elho rai os vossos cam inh o s e as vossas avivamentos da antiga fé. Foi nesse templo que ha\ ia pronunciado contra eles (v. 13).
ações (v. 13). Jeremias sofreu suas provações mais difíceis em 26.14a Jeremias submeteu-se ao ju ízo do povo
4 O u v i a voz de Jeová. sua busca por ser fiel a Deus, entregando a ver­ para fazer com e le aq uilo que eles julgavam
26.3a Deus sabia que eles não o uviriam , mas dade ao povo. Aqui os sacerdotes, outros profetas adequado, mas eles saberíam , com certeza,
estava desejoso para oferecer m ise ricó rd ia , e o povo, em geral, maquinavam tirar-lhe a vida. que se o matassem estariam cometendo assas-
uma vez que poderia reverter o prazo final do Entretanto, os príncipes, que recebiam as acusa­ sinato e iriam além nos pecados pelos quais
ju íz o (v. 3-6). Aos hom ens, ho je, oferece-se ções deles, ouviram a mensagem do profeta e havia o risco do ju íz o (v. 14 ,1 5).
m isericó rd ia uma vez que estejam vivos. No concluíram que ele não merecia a morte »v. 8-16, 26.16a Então - quando Jeremias deixou de de­
ca so d eles, o p razo final é a m orte e, depois considerando o passado em que alguns profetas fender suas ações e sua afirmação de que Deus
d e la , segue o ju íz o , sem nenhu m tip o de foram mortos - e outros, não - por entregarem o havia enviado para entregar estas profecias,
m ise ricó rd ia (Hb 9 .2 7 ). mensagens no nome do Senhor (v. 16-24 . A os príncipes declararam que ele não havia feito
26.3b Prova que Deus transform aria, no úl­ atitude mais recente era matar os profetas que coisa alguma para merecer a morte, pois havia
tim o m om ento, o ju ízo em m isericórdia se o entregavam profecias contra o templo e a amada falado a eles no nome do Senhor, seu Deus (v. 16).
povo se arrependesse e se voltasse para Ele cidade. Jeoiaquim, recentemente, nav ia manda­ 26.17a Tam bém - d epois que os príncip es
(v. 3). A ú n ica e xig ê ncia era se arrepender, do matar um profeta por esta razão v. 20-24). ino ce ntaram je re m ia s de q u a lq u er d elito ,
d eixar de pecar e obedecer a Deus (v. 3,1 3 ). O s últimos profetas que os judeus procuraram certos a n ciã o s da terra falaram à m ultidão
* 1 8 “Miqueias, o m orastita, profetizou nos dias de Ezequias, rei 5. Sinal d os ju g os
de Judá, e disse a todo o povo de Judá: ‘Assim diz o Senhor (1) Jugos en v iad os a sete n ações: p rofecia
dos Exércitos: Sião será lavrada com o um campo, e Jerusalém *m “NO ‘princípio do reinado de Zedequias, filho de Josias,
se tornará em montões de pedras, e o m onte desta casa, com o rei de Judá, veio esta palavra a Jeremias, da parte do Senhor:
os altos de um bosque. •2 Assim m e disse o Senhor: “Faze para ti um jugo com cordas
19 “M ataram -no, porventura, Ezequias, rei de Judá, e todo o e madeira e coloca-o sobre teu pescoço.
Judá? Antes, não temeu ele o Senhor e não suplicou o favor do •3 Depois “envie outros ao rei de Edom, ao rei de Moabe, ao rei dos
Senhor? E o Senhor se arrependeu do mal que dissera contra filhos de Amom, ao rei de Tiro e ao rei de Sidom, por intermédio dos
eles; e ‘nós fazemos um grande mal contra nossa alma. mensageiros que vieram a Jerusalém ter com Zedequias, rei de Judá.
2 0 Também houve um hom em que profetizava em nom e do 4 E lhes darás uma mensagem para seus senhores, dizendo: As­
Senhor: “Urias, filho de Semaías, de Q uiriate-Jearim , o qual sim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: “Assim direis
profetizou contra esta cidade e esta terra, conform e todas as a vossos senhores:
palavras de Jeremias. 5 Eu fiz a terra, o hom em e os animais que estão sobre a face da
21 Ouvindo o rei Jeoaquim, todos os seus valentes e todos os terra, pelo meu grande poder e com m eu braço estendido, e os
príncipes as suas palavras, procurou o rei m atá-lo; ao saber dou àquele a quem quiser dar.
•6 Agora eu entreguei todas estas terras nas mãos de Nabuco-
disso, Urias temeu e fugiu, “indo para o Egito.
donosor, rei da Babilônia, meu servo; e até os animais do campo
2 2 Mas o rei Jeoaquim enviou uns hom ens ao Egito: Elnatã,
lhe dei, para que o sirvam.
filho de Acbor, e outros hom ens com ele,
2 3 os quais tiraram Urias do Egito e o trouxeram ao rei Jeo­ (2) Todas as n ações d ev em servir à B a bilôn ia p o r três g era çõ es
aquim, que o feriu à espada, e “lançou seu cadáver nas sepul­ (Jr 25.11; Dn 5.2,7,11,13,16,18,29)
turas dos filhos do povo. 7 Todas as nações “servirão a ele, a seu filho e ao filho de seu
2 4 A mão, pois, “de Aicã, filho de Safa, foi com Jeremias, para filho, até que tam bém venha o tem po da sua própria terra,
que não o entregassem nas mãos do povo, para ser morto. ‘quando muitas nações e grandes reis se servirão dele.

sobre a profecia de M iqueias nos dias de Eze­ 1 Rs 2 3 .3 4 - 2 4 .5 ). Jeoiaquim estava sujeito ao e stivessem d is c u tin d o um a defesa com um
quias, quando Israel se arrependeu, e Deus Egito e pôde facilm ente obter a rend ição de com Judá con tra a q u ilo que, segundo e le s,
afastou sua ira (v. 17-19); e tam bém sobre U rias (2 Rs 23 .3 1 -3 7 ). seria um a in va sã o da B a b ilô n ia .
a p rofecia de U ria s, em sua própria épo ca, 26.24a A ic ã o . um confidente de Josias (2Rs 27.2 a D e z o rd e n a n ç a s em Ir 2 7 :
q uand o Je o iaq uim e Israel se recusaram a 2 2 .1 2 ), e pai de G e d alias, que foi governa­ 1 Faze uns grilhões e jugos (v. 2).
arrepender-se e o mataram (v. 20-23). Depois dor nom eado por Nabucodonosor (4 0 .6 ). Ele 2 Põe-nos ao teu pescoço.
disso, Jerem ias foi salvo graças à influência ajudou Jerem ias a sair das mãos da m ultidão. 3 Envia-os a Edom , M oabe, A m om , Tiro, Si­
de A icã o (v. 24). D e que m odo ou o que foi feito não está dom e Judá (v. 3).
26.18a O profeta cujo livro leva o seu nome. registrado. 4 O rdena-lhes que digam aos seus senhores:
Ele era um contemporâneo de O seias e Amós, 27.1a 53“ profecia em Ir (27 .1-22 . cum prida). Eu entreguei todas estas terras a N ab ucod o­
em Israel, e de Isaías, em Judá (v. 18: Mq 1.1). P róxim a, 2 8 .1 2 . nosor (v. 6).
26.18h 82a profecia em Ir 126.18. cum prida). 12 profecias - cum prid as; 5 Não deis ouvidos aos vossos profetas, e aos
P róxim a, 2 7 .1 . 1 Entreguei Edom , M oabe, A m o m , Tiro e vossos ad ivinho s, e aos vossos sonhos, e aos
Três profecias - cum prid as: Sidom à m ão de N abucodonosor (27.1-6). vossos agoureiros, e aos vossos encantadores,
1 Sião será lavrada com o um cam po (26 .1 8 ; 2 O s a n im a is do cam po entreguei na sua que vos talam que o rei de Babi lônia não vos
Mq 3 .1 2 , nota a). mão (2 7 .6 ). conquistará (v. 9).
2 Jerusalém se tornará em m ontões (2 6 .1 8 ). 3 Todas as nações servirão a ele, e a seu filho, 6 C o lo ca i os vossos p escoços no jugo da
3 O monte da casa do templo se tornará com o e ao filho de seu filho, até o dia da libertação Bab ilôn ia (v. 12).
os altos de um bosque. da Palestina (27 .7). 7 Servi-a, a ela e ao seu povo.
26.19a Perguntas 138-139. P róxim a, 2 7 .1 3 . 4 D epois disso, muitas nações e grandes reis 8 N ão d eis o u vid os às palavras dos falsos
26.19b Esses anciãos c o n clu íram que, se se servirão dele. profetas, que d ize m : N ão servire is à B a b i­
m atassem Jerem ias, trariam ju íz o contra si 5 As nações que não o servirem (N ab uco do­ lônia (v. 14).
mesm os (v. 20). nosor), castigarei (27 .8). 9 N ão d eis o u vid os às p alavras dos vossos
26.20a Este in c id e n te não está reg istrad o 6 A nação que se submeter a ele e o servir profetas, que d izem que os utensílios do Se­
em lug ar algu m nas E sc ritu ra s; tudo o que perm anecerá na sua terra (2 7 .1 1 ). nhor, que foram levados para a B a b ilô n ia ,
tem os é o q ue está a firm a d o a q u i. Em bora 7 Colocai os vossos (dejudá) pescoços no jugo cedo voltarão da B ab ilô n ia (v. 16).
p o uco seja d ito , está c la ro que este profeta da B ab ilô n ia e vivereis (27 .12-1 5). 10 N ão lhes d eis ou vid os, servi a o rei de
e stava em p e rfe ito a c o rd o c o m Je re m ia s8 Vossos profetas profetizam falsam ente em Bab ilôn ia (v. 17).
no sen tid o de que o ju íz o v ir ia sob re Judá m eu nom e; para que eu vos la n ce fora, e 27.3a Seis nações que receberam os jugos
e Je ru salé m (v. 2 0 ). D e u s sem p re entrega pereçais com os falsos profetas, que vos pro­ (v. 3 ):
suas m ensagens por m eio s de d uas ou tres fetizam (2 7 .1 4 ,1 5 ). 1 Edom.
9 Servi ao rei de Babi lônia, e vivereis; por que 2 M oabe.
te ste m u n h a s, p ara q u e as p ro fe c ia s p o s­
se tornaria esta cidade em desolação? (27.17). 3 A m om .
sam ser e sta b e le c id a s co m o p a la v ra s que
vêm d e le e não do h o m e m . O tem a da 10 O s utensílios do tem plo que o rei da B a­ 4 Tiro.
p ro fe c ia d e U ria s era esta c id a d e e esta bilôn ia aind a não levou serão levados para 5 Sidom .
terra - o m esm o q ue o de Je re m ia s . N ão a Bab ilôn ia (27.18-22). 6 Judá.
se sabe q u an d o essa p ro fe c ia se cu m p riu 11 A li ficarão até o dia em que eu os visitarei 27.4a Seria interessante saber de que modo
(27 .22).
no re in a d o de Je o ia q u im , e x c e to q ue foi tal m ensagem foi re ceb id a p or estes reis
no in íc io de seu governo. 12 Então os farei subir, e os tornarei a trazer pagãos - a q u e la q ue foi dita ter v in d o de
26.21a D e z e xem p los de quem foi para o a este lugar. Jeová. Q uanto à própria m ensagem , estava
Egila: 27.1b Este c a p ítu lo , co m o o c a p . 2 6 , foi suficientem ente claro que suas nações seriam
1 A braão (G n 12.10-20). dado a Jerem ias no p rin c íp io do rein ado de derrotadas pela B a b ilô n ia , e se algum a delas
2 José (G n 3 7 .3 6 -4 1 .4 5 ). Je o ia q u im , m as a p rofecia não foi a n u n c ia ­ não se subm etesse a N abucodonosor, seria
3 O s irm ãos de José (G n 4 2 .1 - 4 4 .3 4 ). da a Z e d e q u ia s antes do seu nono ano de destruída (v. 4-8).
4 Israel com o nação (Êx 2 -1 2 ). reinado, pois d izia respeito, neste m om ento 27.7a Três reis da Bab ilôn ia aqui (v. 7):
5 H ad ad e(1 Rs 11.17-40). e sp e c ífic o , ao seu cu m p rim e n to , que era 1 N abucodonosor (v. 6 ,8 ,2 0 ).
6 Jeroboão (1 Rs 12.2-20). c e rc a d e 2 0 ano s d ep o is de ser re c e b id a 2 Evil-M erodaque, filho de Nabucodonosor.
7 Jo acaz (2 Rs 2 3 .3 4 ). p or Je re m ia s (2 Rs 2 3 .3 6 ; 2 5 .1 ). O s jug os 3 Nabonido, filno de Evil-M erodaque. No 1 7°
8 0 s judeus (Jr 4 2 .1 4 -4 3 .1 3 ). fo ram fe ito s e e n v ia d o s a v á ria s n a çõ e s ano de seu reinado, a Babilônia foi levada por
9 U rias (Jr 2 6 .2 3 ). p or m e n sa g e iro s dessas n a çõ e s q ue v ie ­ Ciro e D ario (D n 5).
10 Jesus C risto (M t 2 .13 -19). ram v is ita r Z e d e q u ia s no novo ano de seu 27.7b Significa que, depois de ser usada para
26.23a Sua morte aind a foi m elho r do que rein ado , q uand o e le se rebelou contra o rei castigar outras nações, a Babilônia seria subju­
a de Jeoiaquim , que o matou (2 2 .1 8 ; 3 6 .3 0 ; da B a b ilô n ia (v. 2 -4 ). Esses visitante s ta lv ez gada pelos grandes reis da Medo-Pérsia (v. 7).
(3) A lerta às n ações ficaram na casa do Senhor, na casa do rei de Judá e em Je­
8 Punirei “com espada, fome e peste a nação ou reino que não se rusalém não vão para a Babilônia.
sujeitara Nabucodonosor, rei da Babilônia, e não puser o pescoço 19 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos “acerca das colu­
sob seu jugo, diz o Senhor, até que a consuma pela sua mão. nas, do mar, das bases e do resto dos vasos que ficaram na c i­
dade,
(4) A lerta p a r a Ju d á
20 os quais Nabucodonosor, rei da Babilônia, não tomou,
•9 Portanto, não deis ouvidos aos vossos “profetas, adivinhos,
quando transportou Jeconias, filho de Jeoaquim , rei de Judá,
sonhadores, agoureiros e encantadores, que dizem: Não ser­
de Jerusalém para Babilônia, com o tam bém todos os nobres de
vireis ao rei da Babilônia.
Jerusalém.
10 Porque “m entiras vos profetizam, para vos mandarem para
21 Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Is­
longe da vossa terra, para que eu vos lance dela, e pereçais.
rael, acerca dos vasos que ficaram na casa do Senhor, na casa
(5) B ên ção con d icio n a l (cp. Is 1.19, refs.) do rei de Judá e em Jerusalém:
11 “Mas a nação que colocar o pescoço sob o jugo do rei da 22 À Babilônia serão levados e ali ficarão até o dia em que eu
Babilônia e o servir, eu a deixarei na sua terra, diz o Senhor, e os visitar, diz o Senhor . Então os farei subir e os trarei de volta
a lavrará e habitará nela. a este lugar.

6. O sin al dos ju g os con tin u a com Z edequ ias 7. Uma p e le ja p rofética


( I) Ordens (1) A fa ls a p rofecia d e H an an ias
•12 “Falei com Zedequias, rei de Judá, conform e todas estas m “NO m esm o ano, no início do reinado de Zedequias, rei
palavras: Colocai o pescoço sob o jugo do rei da Babilônia e de Judá, no quarto ano, no quinto mês, Hananias, filho de
sujeitai-vos a ele e ao seu povo, para que vivais. Azur, o profeta de Gibeão, m e falou na casa do Senhor, perante
13 “Por que tu e teu povo m orrerieis pela espada, pela fome e os olhos dos sacerdotes e de todo o povo:
pela peste, com o o Senhor já disse a respeito dos que não ser­ 2 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: “Quebrei
virem ao rei da Babilônia? o jugo do rei da Babilônia.
• 14 Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que vos dizem: 3 Transcorridos dois anos completos, trarei de volta a este lugar
Não servireis ao rei da Babilônia; porque profetizam mentiras. todos os vasos da casa do Senhor, que daqui tom ou N abuco­
15 Eu não os enviei, diz o Senhor , e profetizam em meu nome donosor, rei da Babilônia, levando-os para a Babilônia.
falsamente, para que eu vos lance fora, e pereçais, vós e os pro­ 4 Também Joaquim , filho de Jeoaquim , rei de Judá, e todos
fetas que vos profetizam. os do cativeiro de Judá, que entraram na Babilônia, tornarei a
trazer a este lugar, diz o Senhor; porque quebrarei o jugo do
(2) O rdens p a r a tod a a Ju d á rei da Babilônia.
• 16 Também falei aos sacerdotes e a todo este povo: Assim diz
(2) A resposta d e Jerem ias
o Senhor : Não deis ouvidos às palavras dos vossos profetas,
5 “Então falou o profeta Jeremias ao profeta Hananias, aos olhos
que vos profetizam, dizendo: “Os vasos da casa do Senhor logo
dos sacerdotes e olhos de todo o povo que estava na casa do
voltarão da Babilônia; porque vos profetizam mentiras.
Senhor.
•17 “Não lhes deis ouvidos; servi ao rei da Babilônia, e vivereis.
6 Disse o profeta Jeremias: Am ém ! Assim faça o Senhor ! O
Por que se tornaria esta cidade um deserto?
Senhor confirm e tuas palavras, com que profetizaste, que
(3) As riqu ezas restantes d o tem plo dev em ir p a r a a B a bilôn ia torne a trazer os vasos da casa do Senhor e todos os do cati­
(Jr 52.17) veiro da Babilônia a este lugar.
18 Mas, se são profetas e se há palavras do Senhor com eles, •7 Mas ouve agora esta palavra, que eu falo aos teus ouvidos e
“orem agora ao Senhor dos Exércitos, para que os vasos que aos ouvidos de todo o povo:

27.8a O s três métodos para castigar as nações 1.1,2). O s falsos profetas estavam profetizando Zedequias, o ano em que ele se rebelou contra
eram pela espada, pela fome e pela peste (v. 8). que esses utensílios logo voltariam da B ab i­ Nabucodonosor, rei da Bab ilôn ia (v. 1). Esta
27.9a C in c o classes de enganadores em Indá lônia, assim , não havia necessidade de temer rebelião aconteceu por duas razões principais;
(v. 9 ): que o restante de Judá fosse levad o para o 1 Judá provocou a ira do Senhor a ponto de
1 Falsos profetas. cativeiro (v. 16). Ele ter de destruí-la (2 Rs 2 4 .2 0 ).
2 A d ivinho s. 2 7.17a Pergunta 141. Próxim a, 2 9 .2 7 . 2 O s falsos profetas profetizaram que Judá não
3 Sonhadores. 27.18a O próprio Deus lançou o desafio da seria derrotada e que aqueles que já haviam
4 Agoureiros. oração respondida para provar se um homem sid o levados para a B a b ilô n ia retornariam
5 Encantadores. era dele ou não (v. 18). Este é um bom teste dentro de dois anos (28 .1-4). Isto encorajou
Isto mostra quão distantes estavam os judeus para todas as gerações. Se Deus é por alguém, Zedequias e Judá a se rebelarem .
de obedecer à lei, que colocava sob pena de essa pessoa será abençoada e receberá respos­ 28.2a Esta profecia m ostrou-se falsa dentro
morte quem praticasse o encantam ento, a fei­ tas. Jesus, os apóstolos e outros confirm aram de dois anos - este era o tempo em que ela
tiçaria e coisas do tipo (veja nota b, Lc 12.29). seu cham ado e com issão por m eio de m ila ­ deveria se cum prir (v. 2-4). O cum prim ento é
27.10a A o ou virem as m entiras dos falsos gres; havia m uitas m anifestações divinas (Lc o teste de qualquer profecia. Nenhum detalhe
profetas, eles estavam ajud and o a destruir 4.16-21; Jo 2 .11 ; 3 .2 ; 5.30-47; 14 .1 1; At 2.4 3 ; desta profecia se cum priu - em geral, foi uma
a nação, pois Deus havia prom etido que as 5 .1 2 ,1 3 ; 8 .6 ; 1 5 .4 ,1 2 ; Rm 1.11 ; 1 5 .1 8 ,1 9 ,2 9 ; péssim a ad ivinhação .
nações que não servissem a Nabucodonosor Hb 2 .3 ,4 ). 28.5a Então - ao o u vir a falsa p rofecia de
seriam destruídas (v. 8 ,1 1 ,1 5 ). 27.19a Mostra quais partes do tem plo e uten- H anan ias, Jerem ias respondeu dizend o que,
27.11a Perm anecer na terra seria o p rivilégio sílios não foram levadas para a B a b ilô n ia . As em sua op in iã o , aq uela era um a profecia
de q ualquer nação, contanto que se subm e­ colunas, o m ar de b ronze, as bases e outros verdadeira (v. 5-9). Ele estava m ais do que
tesse a N ab ucod o nosor e não se rebelasse ornamentos foram deixados quando Jeconias disposto a vê-la cum prir-se, se tal coisa fosse
(v. 11). Judá rebelou-se e teve de ir para o foi levado cativo com todos os nobres e pode­ possível; ele e todo o Judá teriam alegria se
cativeiro (2 Rs 2 5 .1 ). rosos de Judá (v. 19 ,2 0). Agora a profecia era aquilo que foi profetizado viesse a se cum prir
27.12a Aqui temos o sinal dos jugos a p lic a ­ que todos os utensílios seriam levados para a (v. 6). Fez referência aos profetas da antigui­
dos a Judá. Se eles se colocassem sob o jugo Babilônia para que permanecessem ali até que dade que haviam profetizado contra reinos,
de Nabucodonosor, viveriam ; mas se eles se Deus visitasse os judeus e os trouxesse de volta profetizando guerra, mal e peste, e que haviam
rebelassem , com o outras nações, pereceríam para a Palestina (v. 2 1 ,2 2 ). Isto aconteceria ao sido confrontados por falsos profetas que pre-
pela espada, pela fome e pela peste (v. 12,13). final dos 70 anos, quando Nabucodonosor. v iam paz; e fez o povo lembrar-se de que, se
27.13a Pergunta 140. Próxim a, v. 17. seu filho Evil-Merodaque e seu neto Nabonido suas profecias viessem a cumprir-se, ele ficaria
27.16a O s utensílios que foram levados por tivessem reinado na Babilônia (v. 7; 25.11 -14). conhecido com o o profeta enviado por Deus
Nabucodonosor durante os reinados de Jeoia- 28.1a Esta controvérsia entre falsos e verda­ (v. 8,9 ). Estas palavras, no entanto, não puse­
quim e Joaquim (2Rs 2 4 .1 3 ; 2 C r 3 6 .7 -1 0 ; Dn deiros profetas aconteceu no quarto ano de ram fim à controvérsia; simplesmente levaram
8 Os profetas que já houve antes de mim e antes de ti, desde (5) A p rov a d a v erd ad eira p rofecia
a antiguidade, profetizaram contra muitas terras, e contra 17 “E m orreu o profeta Hananias no mesm o ano, no sétim o
grandes reinos, guerra, mal e peste. mês.
9 O profeta que profetizar paz, quando se cum prir a palavra
8.
U m a carta a o s ju d e u s d o p rim eiro cativeiro
desse profeta, será conhecido com o aquele que o S enhor, na
(1) A ssentar-se: d e z itens d a ex o rta ç ã o
verdade, enviou.
"ESTAS são as palavras Ma carta que Jeremias, o profeta,
(3) A fa ls a p ro fecia de H an an ias enviou de Jerusalém , cao resto dos anciãos do cativeiro,
10 “Então Hananias, o profeta, ''tomou o jugo do pescoço do com o também aos sacerdotes, aos profetas e a todo o povo que
profeta Jeremias e o quebrou. Nabucodonosor havia transportado de Jerusalém para a Babilônia,
11 E falou Hananias aos olhos de todo o povo: Assim diz o 2 depois que saíram o rei Jeconias, a rainha, os eunucos, os
Senhor : Quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei da Babilônia, príncipes de Judá e Jerusalém , os carpinteiros e ferreiros de Je­
depois de passados dois anos completos, de sobre o pescoço de rusalém,
todas as nações. E Jeremias, o profeta, se foi em seu caminho. 3 "pela mão de Elasa, filho de Safã, e de G em arias, filho de
H ilquias, os quais enviou Zedequias, rei de Judá, à Babilônia,
(4) A verdadeira p r o fe c ia d e Jerem ias
a N abucodonosor, rei da Babilônia, dizendo:
* 1 2 “Mas veio ka palavra do Senhor a Jeremias, depois que
4 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos
Hananias, o profeta, quebrou o jugo de sobre o pescoço de Jer­
os que foram transportados, que eu fiz transportar de Jerusalém
emias, dizendo:
para a Babilônia:
• 13 Vai e fala a Hananias: Assim diz o S enhor : Jugos de m a­
•5 "Edificai casas e habitai nelas; plantai pomares e com ei do
deira quebraste, mas, em vez deles, farás jugos de ferro.
seu fruto.
14 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel:
•6 Tomai mulheres e gerai filhos e filhas; tomai mulheres para
Jugo de ferro pus sobre o pescoço de todas estas nações, para
vossos filhos e dai vossas filhas em casam ento para que gerem
servirem a Nabucodonosor, rei da Babilônia, e o servirão; e até
filhos e filhas; "multiplicai-vos ali, e não vos diminuais.
os animais do campo lhe dei.
• 7 "Procurai a paz da cidade para onde vos fiz transportar e orai
• 15 “D isse o profeta Jeremias ao profeta Hananias: Ouve agora,
por ela ao Senhor ; porque, na sua paz, tereis paz.
Hananias: O Senhor não te enviou, mas tu fazes este povo
acreditar em mentiras. (2) N ã o con fiar em fa ls o s p rofetas
16 Pelo que assim diz o Senhor : E u te lançarei de sobre a face •8 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não
da terra. Este ano morrerás, porque falaste em rebeldia contra vos deixeis enganar pelos profetas e adivinhos que estão no meió
o Senhor . de vós, nem deis ouvidos aos sonhos que eles sonham por vós.

H anan ias a persistir em sua falsa p rofecia, e 29.1 a 55a profecia em Ir (29 .1-14 , cum prida). na B a b ilô n ia que até d esejavam c a u s a r re­
Jerem ias a entregar outra profecia verdadeira Próxim a, v. 17. b e liã o a li, em v e z de subm eter-se às regras
a cerca do m aio r sucesso da B ab ilô n ia e da estrangeiras. Jeremias procurou convencê-los
morte de H anan ias naquele ano - e foi o que 1 E d ificai casas na B a b ilô n ia e habitai-as; d e que esta não era a p o siç ã o c erta a ser
aconteceu (v. 10-17). plan tai ja rd in s e com ei o seu fruto; tom ai to m ad a. A firm o u q u e se orassem e trab a ­
28.10a Então - quando jerem ias deu sua res­ m ulheres e gerai filh o s e filh a s; tom ai m u­ lhassem em favo r da p a z na B a b ilô n ia , e les
posta para ele acerca de sua profecia de paz lheres para vossos filhos e dai vossas filhas a teriam p a z, m as se p rocurassem guerra, era
para Judá, Hananias tomou o jugo do pescoço m aridos; tende netos; procurai a paz da terra 0 q ue e le s teriam (v. 7 ). A ad m o estação de
de Jeremias e o quebrou, profetizando pela de vosso cativeiro; orai p or ela, porque na sua Jerem ias, por fim , seria observada, pois, den­
segunda vez que o jugo de N abucodonosor p az vós tereis p az - vos ficareis 70 anos no tro de d o is an o s, todos puderam ve r que a
seria quebrado de sobre o pescoço de todas as cativeiro (29 .4-10 ). p ro fecia de H a n a n ia s era fa lsa .
nações, passados dois anos completos (v. 10,11). 2 Passados 70 anos de cativeiro, vos visitarei, e 29.1 c O ito tipos de carta foram enviados por
28.10b É cla ro que Jerem ias pôs um jugo cum prirei sobre vós a m inha boa palavra, tor­ lerem ias aos:
sobre o p róprio p escoço ao entregar a pro­ nando a trazer-vos à vossa terra natal (29 .10). 1 A ncião s.
fe c ia a cerca dos jugos de N ab ucod o nosor 3 Então m e invocareis, e eu ouvirei as vossas 2 Sacerdotes.
que estavam sendo co lo cad o s sobre todas orações (2 9 .1 2 ). 3 Profetas.
as nações (27 .1-8). 4 Buscar-m e-eis, e m e achareis, quando me 4 Rei e rainha.
2 8 .1 2a M as - q uand o H a n a n ia s q uebrou o buscardes com todo o vosso coração (29 .13). 5 Príncipes.
jugo que estava sobre o p escoço de Jerem ias 5 Serei achad o de vós (29 .14). 6 Eunucos.
e entregou sua segunda p ro fe c ia d e q u e o 6 Farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei 7 Carpinteiros.
jugo de N ab u co d o n o so r seria q u e b ra ao de de todas as nações. 8 Ferreiros.
sob re o p e sco ço d e todas as naçõ e s dentro 7 Tornarei a trazer-vos à vossa terra. 29.3a A carta de Jerem ias foi enviad a à B ab i­
de d o is anos c o m p le to s, Je re m ias entregou 29.1 b Jerem ias e scre ve u um a carta aos c a ­ lônia pela m ão destes dois em baixadores de
sua p rim e ira e ú n ic a p ro fecia nesta co n tro ­ tivo s na B a b ilô n ia aco nse lh and o -o s q u a n ­ Judá (v. 3 ). N ão se sabe que tipo de negócio
vé rsia p ro fé tic a (v. 1 2 -17). to ao q ue fa z e r d ia n te do longo c a tiv e iro eles tinham com N abucodonosor, senão que
2 8.12 d 5 4 a p ro fe c ia em Ir (2 8 .1 2 -1 6 , cu m ­ de 70 an o s. Eles não fic a ria m d eslo ca d o s esse negócio tinha relação com o fato de Z e ­
prida). P róxim a, 2 9 .1 . na B a b ilô n ia , na esp erança de vo lta r logo dequias e Judá não pretenderem se submeter
Q u atro profecias ^ c u m p ridas: para a P alestin a, um a v e z que falsos profe­ m ais à B a b ilô n ia . Isto aconteceu no quarto
1 Jugos de m adeira quebraste, m as em v ez tas p ro fetiza va m em Je ru sa lém . N ã o seria ano de Z edequias, cerca de sete anos aepois
deles farás jugos de ferro, pois jugo de ferro p rud ente p e rm a n e ce r na in certeza e levar da destruição de Jerusalém (2 8 .1 ).
pus sobre o p escoço de todas as nações, para um a v id a passageira d iante dos 70 anos a li. 29.5a Veja 12 ordenanças aos cativos, p. 11 55.
servirem a N abucodonosor, rei de B ab ilôn ia Eles poderiam e a ific a r casas, plantar jard in s, 29.6a Deus queria que eles se m ultiplicassem
(2 8 .1 3 ,1 4 ). con stitu ir suas próprias fam ílias e as ram ílias enquanto estavam no c a tive iro , e não que
2 Servi-lo-ão (28 .14). de seus filhos antes de terem perm issão para d im inuíssem (v. 6). Ele aind a tinha de usar a
3 Até os anim ais do cam po lhe d ei. vo lta r para sua terra natal (v. 4-~ . Tudo isto n a çã o ,p o r isso ela não podia ser exterm inada.
4 Eu te lançarei (H an an ias) de sobre a face Je re m ias e scre ve u para os c a tivo s na B a b i­ 29.7a Era a vontade de Deus que os cativos
da terra. Este ano morrerás, porque falaste em lô n ia , m as su a s p a la v ra s c o n tra ria v a m as fizessem parte da nação onde estavam a lo ja ­
rebeldia contra o Senhor (2 8 .1 5 ,1 6 ). outras c a rta s q ue eram e n via d a s por falsos dos, colaborando para o bem-estar público ao
28.15a £ - ao entregar sua p rofecia acerca profetas; assim , eles ficaram confusos q uan­ orarem e b uscarem a p az, pois era somente
da B ab ilô n ia, Jerem ias profetizou acerca da to a que cu rso d everiam seguir. H a n a n ia s, por m eio da paz da nação que eles poderiam
morte de H anan ias (v. 15 ,1 6 ). por e xe m p lo , h a v ia profetizad o que todos ter p a z. Esta é a vontade de Deus para q u al­
28.17a Com a morte de H anan ias, a profecia os c a tivo s retornariam dentro de d ois anos quer nação. O Cristianism o exige que todo
de Jerem ias (v. 12-16) mostrou-se verdadeira, co m p le to s, a ssim , m uitos não tinham v o n ­ cristão colab ore para o avanço a a sociedade
e as palavras de H anan ias dos v. 1-11 mos­ tade de e d ific a r ca sa s e co m é rcio s em um a em que v iv e , para que faça do m undo um
traram-se falsas (v. 17). base p erm an e n te (28 .1-11 >. Hav ia alguns lugar m elhor (v. 7; Rm 13).
9 Porque eles vos profetizam falsamente em meu nome; eu “não (5) ju íz o sob re os fa ls o s p rofetas n a B a bilôn ia: r a z ã o
os enviei, diz o Senhor . ★ •20 "Ouvi, pois, a palavra do Senhor, todos os do cativeiro
que enviei de Jerusalém para a Babilônia.
(3) N ove itens d a restau ração após os 70 an os (Jr 25.11, refs.)
21 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, acerca
10 Assim diz o Senhor: Certam ente que, “passados setenta
aá e Acabe, filho de Colaías, e de Zedequias, filho de Maaseias,
anos na Babilônia, V os visitarei e cumprirei para convosco
que vos profetizam falsamente em meu nome: Eis que os en ­
m inha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar.
tregarei nas m ãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, e ele os
11 Porque bem sei os pensamentos que tenho acerca de vós,
ferirá diante dos vossos olhos.
diz o Senhor ; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar
o fim que esperais.
22 Tomarão deles uma maldição todos os transportados de Judá,
12 Então me invocareis, passareis a orar a mim , e eu os ouvirei. que estão na Babilônia, dizendo: O Senhor te faça com o a Zed­
13 Vós m e buscareis e me achareis, quando me buscardes de equias e com o a Acabe, os quais o rei da Babilônia assou no fogo.
todo o vosso coração. 23 "Porque fizeram um a lo u cu ra em Israel, com eteram adulté­
14 Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar vossa sorte; rio com as mulheres de seus com panheiros e anunciaram falsa­
eu vos congregarei de todas as nações e de todos os lugares para m ente em m eu nom e palavras que não lhes mandei dizer; e eu
onde vos lancei, diz o Senhor , e vos trarei de volta ao lugar de o sei e sou testem unha disso, diz o Senhor .
onde vos transportei. (6) O p e c a d o d e S em aías
(4) N ove itens d o ju íz o d e seus irm ãos em Ju dá: razões •24 A "Semaías, o neelamita, dirás:
15 “Vós dizeis: bO Senhor nos levantou profetas na Babilônia. 25 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Visto
16 Mas assim diz o Senhor acerca do rei que se assenta no que enviaste em teu nom e cartas a todo o povo que está em
trono de Davi e de todo o povo que habita nesta cidade, vossos Jerusalém , com o tam bém a Sofonias, filho de M aaseias, o sacer­
irm ãos, que não saíram convosco para o cativeiro. dote, e a todos os sacerdotes, dizendo:
* 17 “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Enviarei entre eles a 26 O Senhor te pôs por sacerdote em lugar de Joiada, o sac­
espada, a fome e a peste e farei deles como a figos ruins, que não erdote, para que sejas encarregado da casa do Senhor sobre
se podem comer, de tão ruins que são. todo hom em obsesso e que "profetiza, para o lançares na prisão
18 E os perseguirei com a espada, a fome e a peste. Farei deles ob­ e no tronco.
jeto de horror, maldição, assobio e opróbrio para todos os reinos 27 Agora, pois, "por que não repreendeste Jerem ias, de Anatote,
da terra e entre todas as nações para onde os tiver lançado. que vos profetiza?
1 9 "Pois bnão deram ouvidos às m inhas palavras, diz o Senhor, 28 Porque nos enviou mensageiros à Babilônia, dizendo: "O cat­
que enviei-lhes, madrugando, por interm édio de meus servos, iveiro muito há de durar; edificai casas e habitai nelas; plantai
os profetas. Mas vós não escutastes, diz o Senhor . pomares e comei do seu fruto.

29.9a Deus não envia falsos profetas, engana­ profetas na Palestina, bem c o m o no e x ílio . 4 Recusar-se a o u vir as palavras de D eus (v.
dores e cidadãos infiéis para nenhuma nação. Eles confiavam m ais nesses profetas do que 19).
Ele espera que seu povo se consagre para o nos verdadeiros profetas, porque tinham espe­ 5 Profetizar m entiras em meu nom e (v. 21).
bem de todas as coisas em todo o lugar que rança de que os cativos a a B ab ilô n ia fossem 6 Fazer loucura (v. 23).
esteja - para os bons assuntos do governo imediatamente restaurados e d eclaravam que 7 Com eter adultério.
(v. 9; Rm 13). 0 resto de Judá não teria de ir para o cativeiro. 8 En viar cartas contendo declarações falsas
29.10a Passados - e não antes - 70 anos. Ha na n ias era um desses profetas, porém men­ (v. 25 ).
Este era o tem po d eterm inad o para q ue os cio nad o em p articular no ca p . 2 8 por causa 9 Levar o povo a fiar-se em m entiras (v. 31).
jud eus ficassem na Bab ilô n ia antes de serem de sua ousada o p o sição con tra Jerem ias, o 10 Ensinar a rebelião (v. 32).
restabelecidos em sua própria terra novamente verd ad eiro profeta em Judá. N a B a b ilô n ia , 29.20a 57a profecia em Ir (2 9 .20-2 2. cum pri­
(v. 10; 2 5 .1 1-14 ). onde Eze q u iel p rofetizava para os cativo s da). P róxim a, v. 32.
29.10b N ove itens da restauração após os c o m o um verd ad eiro profeta d e D e u s, 'os Três profecias - cum prid as:
70 anos: falsos profetas procuravam neutralizar o que 1 Eu os entregarei (A ca b e e Z ed e q u ia s, os
1 Eu vos visitarei (v. 10). ele também d izia. Jeremias e Ezequiel estavam falsos profetas) na m ão de N abucodonosor
2 Cum p rirei sobre vós a m inha boa palavra. em perfeito acordo em tudo que profetizavam, (29 .21).
3 Tornarei a trazer-vos à vossa própria terra apesar de estarem separados - m orando em 2 Ele os ferirá diante dos vossos olhos.
e lugar. terras distantes um do outro. Eles profetizaram 3 Eles serão uma m aldição por todos os cativos
4 Tenho bons pensam entos a vosso respeito, ao m esm o tem po e sobre as m esm as coisas. na B ab ilô n ia (29 .22).
pensam entos ae p az, e não de m al, para vos O s falsos profetas são m en cio n ad o s em Jr 29.21a Este não era o rei A c a b e (de muitos
dar o fim que esperais (v. 11). 2 .8 ,2 6 ,3 0 ; 4 .9 ; 5 .1 3 ,3 1 ; 1 3 .1 3 ; 1 4 .1 3 -1 5 ; anos antes da é p o ca d e Jerem ias), m as um
5 Vós m e invocareis e orareis á m im , e eu vos 2 3 .9 -2 1 ; 2 6 .1 1 ,1 6 ; 2 7 .9 -1 8 ; 2 9 .1 ,8 ; 3 7 .1 9 ; falso profeta que, com outro falso profeta
ouvirei (v. 12). Ez 1 3 .2 -1 6 ;.2 2 .2 5 ,2 8 . cham ad o Z ed e q u ias (não o rei Z ed equias),
6 Buscar-m e-eis, e me achareis, quando me 29.17a 56a p rofecia em Ir (2 9 .1 7 .1 8 . cum pri­ foi q ueim ad o no fogo por N ab ucod o nosor
buscardes com todo o vosso co ração (v. 13). da). P róxim a, v. 20. (v. 2 1 ,2 2 ).
7 Serei achad o de vós (v. 14). Q uatro profecias - cum prid as: 29.23a Neste v. tem os referên cia a alguns
8 Farei v o lta r os v o sso s c a tiv o s e con gre- 1 Enviarei entre eles a espada, a fom e e a outros pecados que fizeram com que o ju í­
gar-vos-ei de to d as as n a ç õ e s p ara on de peste (29.1 7). zo viesse sobre lu d á. cham ada de Israel aqui
v o s la n c e i. 2 Fá-los-ei com o a figos podres que não se (v. 23).
9 Tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos podem com er. 29.23b Estupidez, no sentido de im pudícia, ou
transportei. 3 Persegui-los-ei com a espada, com a fom e depravação ao adorarem ídolos, com eterem
29.15a C in c o "p orq u ês" alternados com o e com a peste (29 .18). ad ultério e profetizarem m entiras no nom e
ju íz o : 4 Dá-los-ei para deslocarem -se por todos os de Deus (v. 23).
1 Porque d ize is: O Senhor nos levantou pro­ reinos da terra, para serem um a m ald ição, e 29.24a Este homem parece ter sido o líder dos
fetas em Bab ilô n ia (v. 15-18). um espanto, e um assobio, e um opróbrio. falsos profetas. Foi punido por seus pecados
2 Porquanto não deram o u vid os às m inhas 29.19a Porquanto - dand o, m ais um a vez, e por enviar cartas da Bab ilôn ia na tentativa
palavras (v. 19-22). razões para a im inente destruição de Judá e de lançar Jerem ias na prisão e no tronco (v.
3 Porquanto fizeram lo u cu ra, com eteram de Jerusalém (v. 19). 25-2 7 1. É cham ado de neelam ita. que poderia
adultério e anunciaram falsam ente em meu 29.19b D e z pecados de ludá em Ir 2 9 : sig nificar sim plesm ente um sonhador (v. 24).
nom e em Israel (v. 23). 1 Tolerar falsos profetas e ad ivinho s, contra­ 29.26a Este falso profeta alegava que Jeremias
4 Porque tu (Sem aías) falou em rebeldia (v. riando a lei (v. 8; nota b, Lc 12 .2 9). estava se passando por profeta, e afirm ava
25-32). 2 P rofetizar falsam ente em nom e de D eus que, por esta razão, ele d everia ser lançado
5 Porquanto Sem aías vos profetizou, e eu não (v. 9). na prisão (v. 2 6 ,2 7 ).
o enviei (v. 31 ,3 2). 3 C o n fiar em falsos profetas com o se tossem 29.27a Pergunta 142. P róxim a, 3 0 .6 .
2 9 .1 5b Judá estava sendo enganada por falsos levantados por D eus (v. 15). 29.28a Esta foi uma profecia de Jeremias (v. 5).
2 9 Leu Sofonias, o sacerdote, esta “carta aos ouvidos de Jer­ 5 Portanto, assim diz o Senhor: Ouvimos “um a voz de tremor,
emias, o profeta. de temor, mas não de paz.
6 “Perguntai, pois, e vede se um ''homem tem dores de parto.
(7) Ju ízo sob re S em aías
Por que, pois, vejo cada hom em com as mãos sobre os lom bos
■ 30 Veio a palavra do Senhor a Jerem ias, dizendo:
com o a que está em trabalho de parto? Por que se têm tornado
•31 Envia esta mensagem a todos os do cativeiro: Assim diz o
pálidos todos os rostos?
S enhor acerca de Semaías, o neelamita: Visto que Semaias vos
7 Ah! Porque aquele dia é tão grande que não houve outro
profetizou, sem que eu o tivesse enviado, e vos fez acreditar em
semelhante! É tempo de “angústia para Jacó; ele, porém, será
m entiras,
livrado dela.
* 3 2 “assim diz o Senhor : Visitarei Semaías, o neelamita, e sua
descendência; ele não terá ninguém que habite entre este povo 3. 15 itens d o ajun tam en to d e Israel sob o M essias (Is 11.11, refs.)
e não verá o bem que hei de fazer ao meu povo, diz o Senhor , 8 Porque será “naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, que eu
porque falou em rebelião contra o Senhor . quebrarei o jugo de sobre teu pescoço e rom perei tuas ataduras;
nunca mais se servirão dele os estranhos.
VI. P rofecias sob re a restau ração d o cativeiro (Jr 3 0 .1 -3 3 .2 6 )
9 "Mas servirão ao Senhor, seu Deus, com o tam bém a Davi,
1. A ju ntam ento d e Ju d á e Israel na Palestina
seu rei, que lhes levantarei.
* ■ “PALAVRA que, do Senhor , veio a Jeremias:
•10 Não temas, pois, tu, meu servo “Jacó, diz o Senhor, nem te
•2 Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Escreve num
espantes, ó Israel; porque te livrarei de terras de longe, com o tam ­
livro todas as palavras que te falei.
bém tua descendência, bda terra do seu cativeiro; e Jacó voltará,
3 Porque vêm dias, diz o Senhor, em que “farei voltar do cati­
descansará, ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize.
veiro m eu povo Israel e Judá, diz o Senhor ; be os trarei de volta
11 Porque eu sou contigo, diz o Senhor, para te salvar, “por
à terra que dei a seus pais, e eles a possuirão.
isto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti,
2. A g ran d e tribu tação (Dn 9.27; 12.1-7; M t 24.15-31; Ap 1 2 .1 - porém, não darei fim, 6mas te castigarei com medida e de todo
20.6; E z 20.33; 22.17; 3 6 -3 7 ) não te terei por inocente.
4 Estas são as palavras que disse o Senhor “acerca de Israel e 12 Porque assim diz o Senhor: Teu quebrantamento é mortal;
Judá. e tua chaga é dolorosa.

29.29a A carta de Sem aías na Bab ilô n ia foi que será trazido de volta de todas as nações 3 Ezequiel 3 4 .2 3 d iz: Suscitarei sobre elas um
recebida e lida para Jerem ias pelo sacerdote, nos últim os dias. O s dois termos são, às ve­ só pastor, e ele as apascentará; o meu servo
Sofonias (v. 29). Isto deu a Deus a oportunida­ zes, usados em con jun to e, em outras, ludá é D avi é que as apascentará. Deus cham a Davi
de de profetizar por m eio de Jeremias sobre o usada à parte, mas am bos são usados com o de seu servo muitas v ezes; entretanto, Cristo
ju íz o que v iria sobre o autor da carta. Deus referência ao m esmo povo (3 1 .2 3 ,2 4 ). não é cham ado nem um a vez de meu servo
não p erm itiría que restasse um hom em de 30.5a U m a voz de guerra, não de paz (v. 5). D a v i: portanto, é ó liv io que se d iz aqui que é
toda a sua descen dência para habitar entre 30.6a Perguntas 14 3-144. P róxim a, v. 15. 0 rei D avi que será levantado com o o pastor
os judeus ou ver o bem que o Senhor havia 30.6b Hom ens com as mãos sobre os lombos de Israel sob a autoridade do M essias, assim
intentado para o povo de Deus (v. 30-32). com o a que está dando à luz sempre descreve com o os 12 apóstolos serão pastores sobre as
29.32a 58a profecia em Ir (2 9 .3 2 , cum prida). a m ais terrível tribulação sobre uma nação (v. 12 tribos, um apóstolo para cada tribo, sob a
P róxim a, 3 0 .1 . 6 ,7 ; 4 .3 1 ; 6 .2 4 ; 1 3 .2 1 ; 2 2 .2 3 ; 4 9 .2 4 ; 5 0 .4 3 ; autoridade do M essias (Mt 19 .2 7 ; Lc 2 2 .3 0 ).
Mq 4 .9 ,1 0 ; 5 .3 ; SI 4 8 .6 ; Is 13 .8 ; 2 1 .3 ; 4 2 .1 4 ; 4 Meu servo Davi será p ríncipe no m eio delas
1 Castigarei a Sem aías e a sua descendência 6 6 .7 ,8 ; A p 12 .2 ). G ra n d e parte destas pas­ (Ez 3 4 .2 4 ). Cristo será Rei dos reis e Senhor
(29 .32). sagens se refere ao sofrim ento de Israel na dos senhores - não sob as ordens de outros,
2 Ele não terá homem por herdeiro. tribulação futura ou em alguma outra angústia ou com o aquele que está no m eio de outros,
3 Ele não vive rá para ver o bem que hei de no passado. A s dores são as m esm as que as mas sobre todos os outros.
fazer ao meu povo. m encionadas em Mt 2 4 .8 . H averá dois sofri­ 5 Meu servo Davi será o rei sobre e les; e eles
30.1a 59a profecia em Ir (3 0 .1 -3 1 .4 0 : v. 15, mentos de Israel no futuro: terão um pastor (Ez 3 7 .2 4 ).
p arcialm ente cum prid a; os outros v. não se 1 Q uand o o filho do homem nascer (v. 6 ,7 ; 6 M eu servo Davi será seu p ríncipe para sem ­
cum priram ). Próxim a, 32.1 .V e ja 59‘ profecia Is 6 6 .7 ,8 ; Dn 12 .1 ; M q 5 .3 ; Ap 12 .2 -6,14). pre (Ez 3 7 .2 5 ).
em Jerem ias, p. 1156. 2 Quando a nação nascer em um dia no segundo 7 M ais tarde, os filhos de Israel retornarão e
30.3a Não menos do que 16 vezes nesta profecia advento de Cristo, quando for liberta da extinção buscarão ao Senhor, seu Deus, e ao seu rei
Deus fala do último e total ajuntamento de todas quase inesperada (v. 6 ,7; Is 66 .7 ,8; Z c 12.10— D a v i: e tem erão ao Senhor e à sua bondade
as tribos de Israel vindas de todas as outras ter­ 13.1; 14.1-15; M t24 .1 5-22 ; Rm 11.25-29). nos últim os d ias (O s 3 .4 ,5 ). A p lic a r esta e
ras para sua própria terra onde se tornarão uma 30.7a O tempo de angústia de Jacó será nos outras passagens bíblicas deste genero a Cristo
nação eterna debaixo da autoridade do Messias últim os três anos e m eio desta época, na úl­ é um a v io la ç ã o da verdade e uma interpre­
(v. 3,1 0 ,1 8 ; 31.4-6,8-10 ,12,16 ,1 7.23 ,2 8). Veja tima metade da 70a sem ana de D aniel e no tação forçada.
Novo ajuntamento de Israel no futuro, p. 1065. tempo em que o Anticristo entrar na Palestina, 8 Cristo nunca é cham ado de D avi, mas sem­
30.3b Não somente está claro que Israel será reu­ assum ir o tem plo com o seu princip al m onu­ pre de o filho de Davi (Mt 1 .1; 9 .2 7 ; 12 .2 3 ;
nida de todas as outras terras, mas que eles serão mento e ser adorado ali com o Deus (Dn 7.27 ; 1 5 .2 2 ; 2 0 .3 0 ,3 1 ; 2 1 .9 ,1 5 ; 2 2 .4 2 ); Senhor de
reunidos em sua própria terra, a qual Deus deu a 11.4 0-45 ; 12 .1 -7; Mt 2 4 .1 5 -3 1 ; 2Ts 2.1-1 2; Davi (Mt 2 2 .4 5 ); a descendência de Davi (Rm
seus pais - a Fhlestina (v. 3-5; 32 .1 7,23; Ez 37). A p 1 2 .1 -2 0 .6 ). 1 .3; 2Tm 2.8 ): a R aiz de Davi (Ap 5.5) e a raiz
30.4a Israel e ludá são dois term os usados 30.8a Naquele d ia , no segundo advento de e a geração de Davi (Ap 2 2 .1 6 ).
com o referência às duas partes do reino en­ Cristo, D eus quebrará o jugo do A nticristo 30.10a O s termos la có . Israel e ludá são usa­
quanto ele estava d ivid id o e, tam bém , desde de sobre o p esco ço de Israel e ele chegará dos alternadam ente ao longo desta profecia
os cativeiros, às v ezes, para d eixar claro que ao fim (v. 8). (v. 3 ,4 ,7 ,1 0 ; 3 1 .2 ,7 ,1 0 ,2 1 ,2 3 ).
se faz referên cia a toda a casa de Israel e 30.9a Oito provas de que Davi reinará como rei: 30.10b O s jud eus serão reunidos de todas
não somente a uma parte, com o é ensinado 1 Isto é o que se d iz em cada passagem sobre as terras para onde foram dispersos; então,
por alguns que dizem que a profecia está se o assunto. Aqui Jerem ias d iz : D a v i, seu re i, encontrarão d escanso, tran q uilidad e, segu­
cum prindo noje na Inglaterra e nos Estados não Cristo, seu rei. Cristo nunca reinou com o rança, restauração e outras bênçãos eternas
Unidos. Deve-se lembrar que esta profecia de rei de Israel e nunca irá fazê-lo até que venha em sua própria terra (v. 10 ,1 1).
Jerem ias foi dada depois que o reino de dez novamente para restaurar o trono e o reino de 30.11 a Deus não diz aqui que daria fim a todas
tribos foi destruído há m ais de 100 anos (na D avi e governe sobre ele e Israel (Is 9 .6 .7 ; Lc as nações, e sim que, se tivesse de fazê-lo, Ele
realidade, 133 anos na época da derrota final 1 .3 2 ,3 3 ; At 16.13-18; Ap 11.15). O rei D avi é não o faria a Israel. Todas as nações são eternas
de Judá nos tempos de Zedequias), e os dois a ún ica pessoa que, no entender dos judeus, e serão regidas por Deus e por Cristo por toda
termos eram usados para m ostrar que todas cum priría a sim ples profecia aqui. a eternidade (Dn 2 .4 4 ,4 5 ; 7 .1 3 ,1 4 ,1 8 ,2 2 ,2 7 ;
as tribos estarão envo lvid as no cum prim en­ 2 Jerem ias d iz que Deus lhes levantará D avi A p 11 .1 5; 2 1 .2 4 ; 2 2 .4 ,5 ).
to destas profecias nos últim os d ias. A q u i, para governar (v. 9). Se esta palavra deve se 30.11b Deus jam ais intentou dar fim a Israel,
Jerem ias profetizou coisas que acontecerão cum prir, significa levantar por m eio da ressur­ mas somente corrigi-la o suficiente para levá-la
a todo o Israel nos dias da trib ulação futura; reição, com o acontecerá com todos os mortos ao arrependimento e à submissão eterna (v. 11).
nenhum a tribo será e xclu íd a d aq uele povo (Dn 1 2 .2 ; Jo 5 .2 8 ,2 9 ). A presente geração dos dias de Jeremias não
13 Não há quem defenda a tua causa, nem remédio ou cura 24 Não retrocederá o furor da ira do Senhor, até que ele tenha
para a tua ferida. executado e cum prido os desígnios do seu coração. No fim dos
14 Todos os teus amantes já se esqueceram de ti e não pergun­ dias, entendereis isto.
tam por ti; porque te feri com ferida de inimigo e com castigo
7. A con v ersão d e Israel (Rm 11.26-29; Is 66.7-9; 59.20)
de cruel, pela grandeza da tua maldade e multidão dos teus
“NAQUELE tempo, diz o Senhor , serei o Deus de todas
pecados.
as gerações de Israel, e elas serão meu povo.
15 “Porque gritas por causa de teu quebrantamento? Tua dor é
m ortal. ‘Pela grandeza de tua maldade e multidão de teus peca­ 8. 14 itens d a restau ração
dos, eu fiz estas coisas. 2 “Assim diz o Senhor: O povo que escapou da espada achou
16 Mas tam bém “todos os que te devoram serão devorados; to ­ graça no deserto; Israel mesmo, quando eu o fizer descansar.
dos os teus adversários irão para o cativeiro; os que te roubam 3 Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Com amor
serão roubados; e todos os que te despojam entregarei ao saque. eterno te amei; por isso, com amorável benignidade te atraí.
17 Porque "restaurarei tua saúde e curarei tuas chagas, diz o 4 Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda
Senhor; pois te chamam a enjeitada Sião, dizendo; Ninguém serás adornada com teus adufes e sairás com o coro dos que
mais procura por ela. dançam.
5 Ainda plantarás vinhas nos m ontes de “Samaria; os plantado­
4. A recon strução d e Jeru salém
res as plantarão e gozarão dos frutos.
18 Assim diz o Senhor: D arei fim ao cativeiro das tendas de
6 Porque “haverá um dia em que gritarão os vigias sobre o monte de
Jacó e me apiedarei das suas moradas. “A cidade será reedifi-
Efraim: Levantai-vos, e ‘subamos a Sião, ao Senhor, nosso Deus.
cada sobre suas ruínas, e o palácio, no seu devido lugar.
•7 Porque assim diz o Senhor: Cantai sobre Jacó com alegria
5. A s 12 b ên çãos d e Israel e exultai por causa do Chefe das gentes; proclamai, cantai lou­
19 Sairá “deles o louvor e a voz de júbilo; eu os ''multiplicarei, e vores e dizei: Salva, Senhor, teu povo, o rem anescente de Israel.
não serão diminuídos; e os glorificarei, e não serão acanhados. 8 Eu “os trarei da terra do Norte e os congregarei das extrem i­
2 0 Seus filhos serão com o na antiguidade, e sua congregação dades da terra; entre os quais haverá cegos e aleijados, grávidas
será confirm ada perante meu rosto; e “punirei todos os seus e as que tiverem para dar à luz. Um a grande multidão voltará.
opressores. 9 Virão com choro, e com súplicas os levarei. Eu os guiarei aos
21 Seu “príncipe será deles; e seu governador sairá do meio ribeiros de águas, por cam inho direito, em que não tropeçarão,
deles, e o farei aproximar, e ele se achegará a mim . ‘Por que porque sou um pai para Israel, e Efraim é meu primogênito.
quem é aquele que tenha empenhado o coração para se achegar
9. As d ez bên çãos d e Israel
a mim ?, diz o Senhor.
•10 “Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai-a nas ilhas
2 2 E m e sereis por povo, e eu vos serei por Deus.
de longe: Aquele que espalhou Israel o congregará e o guardará,
6. A g ran d e trib u lação com o o pastor, ao rebanho.
23 Eis que a “tormenta do Senhor, sua indignação, saiu, uma 11 Porque o Senhor “resgatou Jacó e o livrou ‘da mão do mais
torm enta varredora; cairá cruelmente sobre a cabeça dos ímpios. forte do que ele.

aceitara a correção e não havia remédio para presença e ele se chegará a m im ; pois quem também é m encionado aq ui, e isto confirm a
sua rebelião (v. 12-15); mas, nas outras gerações tem ousadia, por iniciativa própria, desecnegar 0 m esmo fato, pois este era o nome do reino
que estavam por vir, seria diferente (v. 16,17). a mim? Então serás meu povo, e eu serei vosso do norte, conforme se vê em muitas passagens
30.15a Pergunta 145. P róxim a, v. 21. Deus (v. 21 ,2 2). Isso ou se refere a Davi, do v. b íb licas (v. 6 ,9 ; 7 .1 5 ; Is 7 .8 ,9 ,1 7 ; 11 .1 3).
30.15b M ais uma vez D eus sim plesm ente 9, ou ao Messias que será sobre Davi e sobre 31.6a H averá um dia em q ue:
expressa suas razões para o castigo (v. 15). todos os santos ressurretos nas eras vindouras. 1 G ritarão os vigias em Efraim : Levantai-vos,
30.16a Por fim, com o em muitas vezes durante 30.21b Pergunta 146. Próxim a, 3 1 .2 0 . e subamos ao monte Sião (em Judá), ao Se­
o passado, os devoradores de Israel sèrão devo­ 30.23a A tem pestade em passag ens com o nhor nosso Deus (v. 6). Isto indica a presença
rados; seus adversários serão capturados; seus essa sem pre d escreve o ju ízo d ivin o (v. 23 ; pessoal e visíve l de D eus no m eio deles (Is
ladrões serão roubados; aqueles que os despo­ 2 3 .1 9 ; 2 5 .3 2 ; SI 5 8 .9 ; Pv 1.27 ; Is 6 6 .1 5 ; Z c 2.2 -4 ; 5 2 .7 ; Ez 4 3 .7 ; Z c 14 .1 6-21 ).
jam serão saqueados; e Israel será restaurada à 7 .1 4 ; 9 .1 4 '. A qui o ju íz o sobre os ím pios 2 O s hom ens cantarão sobre Jacó com a le ­
sua própria terra, será remida e curada (v. 16,17). está re la cio n ad o à batalha do A rm ageaom gria (v. 7).
30.17a Isto será literal (v. 17; Is 3 0 .2 6 ; 3 3 .2 4 ; no segundo advento de C risto (v. 2 3 ,2 4 ; Is 3 O s hom ens exultarão entre as nações.
3 5 .5 ,6 ). 63 .1 -6; Ez 3 8 - 3 9 ; Jl 2 - 3 ; Z c 14; 2Ts 1.7-10; 4 O louvor a Deus será proclam ado.
30.18a Isto não somente previa a destruição Jd 14 ,1 5; A p 1 9 .1 1-21 ). Ele v iria no fim dos 5 O povo de Deus será salvo, até o restante
de Jerusalém , com o também a reconstrução d ia s, quando eles o entenderíam (v. 24). de Israel.
da cid ad e sobre o seu m ontão, ou lugar o ri­ 31.1a N aq uele tem po - no tem po em que 6 O restante de Israel será reunido de todas
ginal - m esm o antes da d estru ição (v. 18; Israel for reunida iv. 3 -5 1, a grande trib ulação as terras (v. 8).
31 .3 8 ,3 9 ). Refere-se à reconstrução da cidade chegar ao fim (v. 6,7), o jugo do Anticristo tiver 7 Virão com choro e com súplicas a Sião (v. 9).
no segundo advento de Cristo, com o também sido quebrado de sobre o p escoço de Israel 31.6b Esta é a prova de que, quando Deus
está escrito em Ez 48 .3 0 -3 5 . (v. 8), Israel servir a Deus e Davi for levantado reinar em Sião, todas as tribos de Israel serão
30.19a Sairá de Jerusalém e da fortaleza do com o seu rei novam ente (v. 9), quando Israel unidas com o uma nação novamente. Q uando
v. 18 alegria e regozijo (v. 19). for salva e abençoada (v. 10 ,1 1 ), Jerusalém o povo de Efraim (o reino das dez tribos) gritar
30.19b Deus m ultiplicará Israel em todas as for reconstruíd a e restaurada (v. 18-20), as com alegria para sub ir a Sião, não haverá
eras futuras, irá glorificá-la com o uma grande nações tiverem um rei que sairá do m eio do m ais d ivisã o de Israel; todos reconhecerão
nação, e seu povo não será m ais dim inuído, seu povo (v. 21) e o Arm agedom chegar ao Jerusalém com o a capital de todo o Israel.
desprezado e hum ilhado (v. 19). Seus filhos fim (v. 2 1 ,2 2 ) - serei o Deus das fam ílias de 31.8a D escreve todas as classes dos que res­
serão abençoados, com o nos dias passados, e Israel, e elas serão o meu povo (v. 1; 3 0 .2 2 ). tarem em Israel retornando à Palestina (v. 8).
a congregação estará eternamente confirm ada 31.2a Nos v. 2,3 Deus cham a a atenção para Eles virão com choro e com arrependim ento,
diante de Deus (v. 20). Israel e para o modo com o aqueles que não se buscando ao Senhor, seu D eus, e a D avi, seu
30.20a Trata-se da m esm a a lia n ç a original rebelaram encontraram graça aos seus olhos e rei (v. 9; 3 0 .9 ; O s 3 .4 ,5i.
feita com Abraão (v. 20 com C n 12.1-3). foram abençoados. Ele promete (nos v. 4-9) ree- 31.10a Aqui está o convite a todos os gentios
30.21a Os nobres das nações, seu governador e dif icá-los novamente quando vierem a obedecer. para que participem do novo ajuntam ento de
outros grandes homens sairão do meio deles e 31,5a Sam aria era a capital do reino do norte Israel (v. 10; Is 66.1 9-21 ).
não dos gentios que se assenhorearam deles por ou das dez tribos; é m encionada novam en­ 31.11 a Refere-se à redenção futura de Israel, quan­
muitos séculos. O tempo dos gentios chegara ao te aqui com o parte do reino de Israel sob a do esta profecia se cumprir; portanto, fala-se como
fim (v. 21; Lc 21.24; Rm 11.25-29). O hebraico autoridade do M essias. Isto prova, m ais uma se ela já houvesse se cumprido (v. 11).
aqui poderia ser traduzido com o: Seu Príncipe v e z , que todas as 13 tribos de Israel serão 31.11b O que era m ais forte do que Jacó pode
será do m eio deles, seu Regente nascerá em reunidas de todas as nações para se tornarem se referir a duas pessoas que estarão, então,
sua nação. Concederei a ele acesso à m inha novam ente um a nação eterna (v. 5). Ffraim unidas uma a outra para destruir Jacó:
1 2 “Assim, virão, exultarão na altura de Sião e correrão aos moveram por ele; deveras me compadecerei dele, diz o Senhor.
bens do Senhor: o trigo, o mosto e o azeite, os cordeiros e os •21 Ergue "m arcos e põe sinais que te guiem, aplica teu coração
bezerros; sua alma será como um jardim regado, e nunca mais à vereda, ao cam inho em que andaste; volta, ó virgem de Israel,
andarão tristes. volta a estas tuas cidades.
13 Então a virgem se alegrará na dança, com o tam bém os 22 "Até quando andarás errante, ó filha rebelde? Porque o Sen ­
jovens e os velhos; tornarei seu pranto em alegria, os consolarei hor criou uma &coisa nova na terra: uma cmulher dprotegerá
e transform arei em regozijo sua tristeza. um ehomem.
14 Saciarei a alma dos sacerdotes com gordura, e meu povo se
12. A s d ez b ên çãos d e Israel
fartará dos meus bens, diz o Senhor .
23 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ainda
10. Q u atro itens d a e x o r ta ç ã o p a r a q u e cesse o choro dirão esta palavra na terra de Judá e nas suas cidades, "quando
15 Assim diz o Senhor : “Uma voz se ouviu em Ramá, lam en­ eu restaurar a sorte deles: O Senhor te abençoe, ó m orada de
tação, choro amargo. Raquel chora seus filhos e não quer ser justiça, ó m onte de santidade!
consolada, porque eles já não existem. 24 Nela habitarão Judá com todas as suas cidades, com o tam ­
• 16 Assim diz o Senhor : Reprim e tua voz de choro e as lágri­ bém os lavradores e os que andam com o rebanho.
mas de teus olhos, porque há galardão para teu trabalho, pois 25 Porque satisfiz a alma cansada e saciei toda alma entriste­
eles voltarão da terra do inimigo. cida.
17 Há esperança para teu futuro, pois teus filhos voltarão para 26 Sobre isto despertei e olhei, e meu sono foi doce para m im .
seus territórios. 27 Vêm "dias, diz o Senhor, em que semearei a casa de Israel e a
casa de Judá com a semente de homens e com a semente de animais.
1 1 . 0 arrep en d im en to d e Israel
28 Assim com o velei sobre eles, para arrancar e derribar, para
18 Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me,
transtornar, destruir e afligir, assim velarei sobre eles para edifi-
e fui castigado, como novilho ainda não domado; converte-me, e
car e plantar, diz o Senhor.
me converterei, porque tu és o Senhor, meu Deus.
2 9 Naqueles dias, nunca mais dirão: Os pais com eram uvas
19 Na verdade, depois que m e convertí, tive arrependimento;
verdes, e os dentes dos filhos se em botaram .
depois que m e dei a conhecer a mim mesmo, bati na coxa.
3 0 Mas cada um m orrerá pela sua iniquidade; os dentes de todo
Fiquei confuso e m e envergonhei, porque suportei o opróbrio
hom em que com er as uvas verdes se em botarão.
da m inha mocidade.
2 0 “Não é Efraim para m im um filho precioso? Criança das 13. A s d e z b ên çãos d a n ov a alian ça (Is 59.20, refs.)
m inhas delícias? Porque, depois que falo contra ele, ainda me 31 Vêm "dias, diz o Senhor, em que farei uma nova ^aliança
lem bro dele solicitamente; por isso, minhas entranhas se c o ­ com a casa de Israel e com a casa de Judá.

1 Satanás, que concederá seu poder ao Anti- sob a auto rid ad e do M essia s. Sua d e sc e n ­ um a b ênção sobre sua terra e sobre as na­
cristo na tentativa de destruir com pletam en­ d ên cia está para vo lta r da terra do inim ig o ções - cham ada morada de justiça e monte
te todos os judeus da terra (Ap 13 .1 -1 8 ; Dn e todos terão esp era n ça no fin a l, q uand o de santidade aq ui (v. 2 3 ). Neste tem po, os
8 .2 4 ,2 5 ; 11.40-45). Israel voltar para sua própria terra (v. 15-1 7). lavradores levarão os rebanhos para as cidades
2 A n ticristo . que receberá poder de Satanás, Nos v. seguintes, Efraim , que é descendente de Judá e haverá descanso e alegria para toda
exp ulsará Israel de sua terra por três anos e de Raquel por m eio de José e c u jo nom e é alm a (v. 2 4 ,2 5 ).
m eio e cercará Jerusalém em um a batalha no usado com o referência ao reino do norte das 31.27a D ias vêm em q ue:
dia em que Cristo vier à terra para estabelecer d ez tribos, é visto q ueixand o-se e orando a 1 Sem earei a casa de Israel, e a casa de Judá,
o reino d ivino (D n 8 .2 4 ; 11.37-39; Z c 14; 2Ts Deus pela restauração, envergonhando-se da com a sem ente de hom ens, e com a sem ente
2.8-1 2; Ap 13 .2 ; 16.13-16; 19.11-21; 20.1-3). vid a de p ecado no passado (v. 1 8 ,1 9 ). Então, de anim ais (v. 27 ); ou seja, homens e anim ais
31.12a D epo is que se livrarem de Satanás e nos v. 2 0 ,2 1 , vem os o desejo d e D eus por se m ultiplicarão m uito.
do Anticristo, no Arm agedom , os judeus virão Efraim c o m o um pai que deseja pelo filn o . 2 Deus velará sobre eles, para e d ifica r e para
e e xu ltarão em Sião, correrão aos bens do Em toda a m a ld iç ã o q ue fa z a Efraim por plantar, com o velou sobre eles, para arrancar,
Senhor e serão abençoados m aterial e esp iri­ causa de seus pecados, Deus ainda tem ternas para derrubar, para transtornar, para destruir,
tualm ente. Na realidade, sua alm a será com o lem branças dele, e prometeu ter m isericórdia para afligir, por causa do pecado (v. 28).
um jard im regado, que nu n ca m ais andará d ele novam ente (v. 20 ). 3 N unca m ais d irão: O s pais com eram uvas
triste. O s joven s e os velho s v ive rão felizes 31.20a Perguntas 147-148. P ró xim a, v. 22. verdes, e os dentes dos filhos se em botaram .
junto s. A alm a dos sacerdotes será saciad a 31.21a O s sin ais e altos m arcos são p lacas M as cad a um m orrerá pelo seu pecado - de
com gordura e todos os povos se fartarão dos ou co lunas para apontar a d ireção em uma todo o homem que com er as uvas verdes os
bens de D eus (v. 12-14). rodovia por onde os hom ens viajam (v. 21). dentes se em botarão (v. 2 9 ,3 0 ).
31.15a Este v. é citad o em M t 2 .1 8 sobre a 31.22a Pergunta 149. Próxim a, 3 2 .2 7 . Estes dias que estão por v ir são claram ente os
lam entação dos p ais pelos filh o s q ue foram 31.22b Q u a lq u er interpretação deste v. deve do M ilênio , em que Deus enviará Jesus Cristo
m ortos p or H erod es em sua tentativa de estar de acord o com esta c o n d iç ã o de ser para edificar Sião e reinar com o intento de pôr
e n co n trar o m en in o Jesu s; entretanto, terá coisa nova (v. 22 ). fim a toda rebelião (1 Co 15.24-28). O pecado
um cum prim ento diferente e m ais com pleto 31.22c A m ulher m encionada aqui é a filha continuará juntam ente com outras condições,
no ch o ro e na lam entação futuros de Israel, virgem de Israel, com o no v. anterior (v. 21). mas será julgad o , e os hom ens pagarão por
quando dois terços da nação forem destruídos Israel m uitas vezes é cham ada de m ulher (Is seus próprios pecad os; seus pais ou outros
na tribulação vindoura (Is 6 6 .7 ,8 ; D n 12 .1 ; Z c 5 4 .6 ; A p 12), virgem (v. 21 ), filha (v. 22 ), e não serão culpados por eles. A morte será o
1 2 .1 0 - 1 3 .1 ,9 ; Rm 1 1 .2 5 -2 9 ). A q ui Raquel, m encionada com o a esposa de Deus (Is 54 .4 ), castigo por causa do pecado (v. 2 9 ,3 0 ).
a m ãe de três tribos - B e n jam im , M anassés por isso a identificação desta m ulher é clara. 31.31a D ias vêm em q ue:
e Efraim - poderia ser consid erad a a m ãe de 31.22d Heb. cabab. revolver, cercar, estar em 1 Farei uma alia n ça nova com a casa de Israel
todo o Israel co m Benjam im representando todos os lados, sitiar, trazer à tona,^ circundar, e com a casa de Judá (v. 3 1 ; H b 8.6-1 3).
o rein o do sul, e Efraim . o reino do norte. A rodear, confinar, encerrar, virar. E traduzido 2 D epo is d aqueles d ias, porei a m inha lei no
obra de Raquel era a de dar à lu z filh o s e, por c e rca r (v. 2 2 ; 5 2 .2 1 ; Js 6.3 -7 , Jz 1 9 .2 2 ; seu interior, e a escreverei no seu co ração
pela m orte, e la fosse privada da aleg ria pela 2 0 .5 ; O s 7.2 ); virar-se (v. 39) e v ira r (1Sm (v. 33).
qual havia dado à lu z; m as, na ressurreição 2 2 .1 7 ,1 8 ). 3 Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
com seus filh o s restaurados a e la, ela re ce ­ 31.22e H eb. geber. um homem corajoso, um 4 N ão ensinará m ais cad a um a seu próxim o,
berá sua recom pensa. Ela desejou ter filhos guerreiro, um homem poderoso. A verdade é nem cada um a seu irm ão, d izendo: C o nhe­
d urante toda a sua v id a e m orreu q uand o que um a m ulher (Israel) cercará (circund ará; cei ao Senhor; porque todos me conhecerão,
Benjam im nasceu; por isso, e la o cham ou de retornará; voltar-se-á p ara; sitiará) um homem desde o m enor até o m aior deles; porque lhes
B e n o n i. o filh o da m in ha dor (G n 3 5 .1 8 ,1 9 ). Oesus Cristo, o esperado Guerreiro e poderoso perdoarei a sua m aldade, e nunca m ais me
Foi enterrada em Ram á (1 Sm 1 0 .2 ). A q ui ela H o m em de D eus a quem Ele enviará para lem brarei dos seus pecados (v. 34).
é representada com o aq uela que cho ra por libertá-los e rein ar sobre eles, v. 22). 3 1 .3 1 b A nova a lia n ç a é o que cham am o s
seus filh o s, send o , então, co n so lad a pela 31.23a Q uand o Israel estiver com pletam ente de o N ovo Testam ento da B íb lia , feita por
prom essa d e re stau ração d e todo o Israel reunida na Palestina, então eles proclam arão Cristo para substituir a lei de M oisés (Is 4 2 .6 ;
3 2 "Não igual à aliança que fiz com seus pais, no dia em que 4 0 Todo o vale dos cadáveres e da cinza e todos os cam pos até
os tom ei pela mão para os tirar da terra do Egito; porque eles o ribeiro de Cedrom , até a esquina da porta dos cavalos para o
anularam m inha aliança, ainda que m e tivesse desposado deles, oriente, serão "consagrados ao Senhor ; não se arrancarão fcnem
diz o Senhor. se derribarão m ais eternam ente.
3 3 Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois
16.
Sin al d a red en ção d o resg atad or
daqueles dias, diz o Senhor : Porei m inha lei no seu interior
(1) Pergunta d e Z ed eq u ias
e a escreverei no seu coração; e eu serei seu Deus, e eles serão
PALAVRA que veio a Jeremias "da parte do Senhor , no
m eu povo.
décim o ^ano de Zedequias, rei de Judá; este foi o décim o
3 4 Não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um
oitavo ano de Nabucodonosor.
a seu irm ão, dizendo: C onhecei o Senhor; porque todos me
2 Naquele tempo, o exército do rei da Babilônia cercava Je­
conhecerão, desde o m enor deles até o maior, diz o Senhor;
rusalém, e "Jeremias, o profeta, estava preso no pátio da guarda
porque lhes perdoarei sua maldade e nunca mais me lembrarei
da casa real de Judá.
dos seus pecados.
3 Zedequias, rei de Judá, o havia aprisionado, dizendo: Por que
14. Israel con firm ad a tão etern a qu an to o sistem a sola r profetizas que o Senhor "declarou que entregará esta cidade
(Sl 72.5; 89.29,36,37) nas mãos do rei da Babilônia, que a conquistará?
35 Assim diz o Senhor, que ;dá o sol para luz do dia e as orde­ 4 Zedequias, rei de Judá, não escapará das m ãos dos caldeus,
nanças da lua e das estrelas para luz da noite, que fende o m ar mas certam ente será entregue nas m ãos do rei da Babilônia;
e faz bram ir suas ondas; o Senhor dos Exércitos é o seu nome. com ele falará face a face, e seus olhos verão os dele.
3 6 Se estas ordenanças deixarem de funcionar diante de mim , 5 E que "o rei da Babilônia levará Zedequias para a Babilônia,
diz o Senhor, deixará "também a semente de Israel de ser uma que ali permanecerá até que eu o visite, diz o Senhor? E, ainda
nação diante de mim para sempre. que pelejeis contra os caldeus, não sereis vitoriosos?
37 Assim diz o Senhor: "Se puderem ser medidos os céus para
(2) A red en ção d o resg atad or cu m p rid a
cim a e ^sondados os fundamentos da terra para baixo, tam bém
(Lv 2 5.25-34; Rt 3 -4 )
eu rejeitarei toda a semente de Israel, por tudo quanto fizeram,
★ ■ 6 "Jeremias respondeu: Veio a mim a palavra do Senhor :
diz o Senhor .
7 Hanameel, filho de Salum, teu tio, virá a ti, dizendo: Com pra
15. Jeru salém con firm ad a c om o u m a cid a d e etern a para ti m inha herdade que está em Anatote, pois tens o direito
38 "Vêm dias, diz o Senhor, em que esta ^cidade será reedificada de resgate para com prá-la.
para o Senhor, desde a torre de Hananel até a porta da esquina. 8 Veio, pois, a m im H anameel, filho de m eu tio, segundo a pa­
3 9 A corda de medir sairá e se estenderá para diante, até o lavra do Senhor , ao pátio da guarda e m e disse: Com pra agora
outeiro de Garebe, e de lá virará na direção de Goa. m inha herdade que está em Anatote, na terra de Benjam im ,

4 9 .8 ; 5 5 .3 ; 5 9 .2 1 ; 6 1 .8 ; Hb 8 .6 -1 3 ; 1 0 .1 6 ; certam ente se refere à nação eterna do futuro 31.40b M uitas passagens b íb lica s falam de
12 .2 4 ; 13 .2 0). sob a autoridade do M essias. Jerusalém com o um a cid a d e eterna (v. 40).
31.32a A n o va a lia n ç a n ão era para ser 31.37a Veja O sistema solar, p. 8 6 7 . 32.1a 6 0 a profecia em Ir (32 .1-5. cum prida).
co m o a v e lh a , m as um ac o rd o co m p le ta ­ 31.37b N ão há método para sondar os fun­ P róxim a, v. 6.
m ente novo que substituísse a lei de M oisés. damentos da terra ou m edir o vasto céu ; co n ­ Sete profecias - cum prid as:
D iz e r q ue a no va a lia n ç a é igual à v e lh a tudo, não há com o D eus rejeitar Israel por 1 Entregarei esta cid a d e na m ão do rei de
a lia n ç a , send o a ú n ica d ife re n ç a que um a causa de seus pecados, pois, naqueles dias, B ab ilô n ia, e ele a tomará (3 2 .3 ).
foi e scrita nas táb uas de pedra en q u a n to a não haverá pecado neles (v. 3 7 ; Is 6 6 .7 ,8 ; Z c 2 O rei Z ed e q u ia s não e scap ará das mãos
outra foi e sc rita nas tábuas do c o ra ç ã o , é 1 2 .1 0 - 13 .1 ; Rm 11.2 5-29 ; Hb 10 .1 7 ). dos cald eus (3 2 .4 ).
um v erd ad eiro e q u ív o co . U m v elh o acord o 31.38a Vêm dias em q ue: 3 Ele certam ente será entregue na m ão do
e scrito novam ente em algum outro m aterial 1 A cidade de Jerusalém será reedificada para rei de B ab ilô n ia.
não fa z d ele um novo aco rd o . É o conteúdo o Senhor, desde Hanam eel {a extrem idade ao 4 Ele falará b oca a boca, e os seus olhos ve­
q ue fa z a d ife re n ç a , não o lugar o n de e le é nordeste) até a porta da esquina (a e xtrem i­ rão os dele.
e sc rito . A q u i e le afirm a claram e n te que o dade ao noroeste), em seguida, até o outeiro 5 Ele levará Zedequias para Bab ilôn ia (32 .5).
novo acord o não seria igual ao velho acordo de G areb e; e virar-se-á para G o a (em direção 6 A li estará, até que eu o visite.
feito por M oisés - "N ã o con form e a a lia n ç a ao sudoeste, cham ada a co lin a dos leprosos). 7 A ind a que p elejeis contra os cald eus, não
q u e tiz co m seus p ais, no d ia em q ue os O cup ará todo o vale dos cadáveres e todos os ganhareis.
to m ei p e la m ão , p ara os tira r d a terra do campos até o ribeiro de Cedrom , e até a esqui­ 32.1b Por volta de um ano antes da queda
Egito" (v. 3 2 ). O s ao is a cord o s ja m a is pode­ na a a porta dos cavalos para o oriente. Tudo de Jerusalém e do cativeiro final dos judeus
ríam ser iguais por cau sa das d iferen ça s em isto será consagrado ao Senhor (v. 38-40). na Bab ilôn ia (v. 1; 2Rs 2 5 :1 ,2 ).
seus term os, co n d iç õ e s e b ên ção s. V e ja 85 2 N unca m ais será arrancada novam ente ou 32.2a Não se sabe por quanto tempo Jeremias
contrastes entre a antiga e a nova aliança, destruída e derrubada (v. 40). ficou na prisão; ele estava sendo detido por
p. 1 6 7 5 , do N .T. 31.38b Refere-se d efin itivam ente à recons­ causa de suas profecias (v. 1 ,3 ,8 ,1 2 ; 3 3 .1 ).
31.35a Sete grandes verdades: trução da cid a d e d e Jerusalém no segundo 32.3a Esta profecia foi entregue em diversas
1 Deus deu a ordenança do sol para lu z do advento de C risto (v. 38-40). As m edidas da ocasiões (v. 3-5; 2 1 .3 -7 ; 2 4 .8 -1 0 ; 2 5 .8 -29).
d ia (v. 35 ; G n 1.14-19). cid a d e são dadas em Ezeq uiel 4 8 .3 0 -3 5 . Cum priu-se literalm ente, com o em 2R s 25 ;
2 Ele deu as ordenanças da lua e das estrelas Q uando Cristo c olocar seus pés sobre o mon­ 2 C r 36.
para luz da noite (v. 35). te das O liv e ira s e e le for d ivid id o , m etade 32.5a Aqui Jeremias profetizou que Zedequias
3 Ele d iv id iu o m ar e ordenou q ue ja m a is indo para o oriente e a outra m etade para o seria levado para a B ab ilô n ia (v. 5). Ezequiel
cobrisse a terra (v. 35 ; G n 1.9-13; jó 3 8 .1 1 ). ocidente, haverá um v a le m uito grande (Zc profetizou que ele não veria a Bab ilôn ia, más
4 Ele fez as ordenanças do sol, da lua e das 14.1 -5). A o m esmo tempo, um tremor de terra m orreria lá (Ez 1 2 .1 3 ). Todas as afirm ações
estrelas para que fossem , eternas (v. 3 6 ; Sl matará 7 .0 0 0 homens som ente em Jerusalém são verd ad eiras, pois e le foi levado para a
7 2 .5 ,1 7 ; 8 9 .2 9 ,3 5 -3 7 ). (Ap 1 1 .1 3 ). Jerusalém será d iv id id a em três B ab ilôn ia e m orreu lá, m as não a v iu porque
5 A im ensidão dos céus (v. 37). partes e grande parte d ela será destruída (Ap seus olhos foram arrancados (2Rs 2 5 .6 ,7 ).
6 A insondabilidade da terra. 16 .1 9 ). Portanto, precisará ser total mente re­ 32.6a 61a profecia em Ir (32.6.7. cumprida). Pró­
7 A eternidade da união de Israel com jeo vá edificad a para que seja a capital do reino do xim a, v. 13. Profetizou-se aqui que Hanam eel,
(v. 37 ; Is 9 .6 ,7 ; Lc 1 .3 2 ,3 3 ). M essias sobre todas as nações para sem pre. seu primo, viria a Jeremias querendo que ele
Essas verdades são repetidas m uitas vezes O nom e da cid ad e, a partir daquele d ia, será comprasse seu cam po que ficava em Anatote,
e devem ser aceitas com o fatos com un s e O Senhor está a li (Ez 4 8 .3 5 ). pois era dele o direito de resgate. Ele logo veio
eternos. 31.40a N ão só a cid ad e será consagrada ao ter com o profeta no pátio da guarda, como Deus
31.36a Tam bém - se e quando os planetas Senhor, m as, em cad a v a silh a e p anela em havia prenunciado (v. 8). É óbvio que Hanameel
deixarem de dar lu z e regular tem pos e es­ Jerusalém , e até nas cam p ainhas dos ca va ­ havia hipotecado este cam po e não poderia
tações, a descendência de Israel d eixará de los, será gravado Santidade ao Senho r (Zc comprá-lo de volta, por isso, de acordo com
ser um a nação diante de D eus (v. 3 6 ). Isto 14.10- 21). a lei, o parente m ais próxim o tinha o direito
porque tens o direito de herança e resgate. “Com pra-a para ti. 18 Tu usas de benignidade com milhares e tornas a maldade
Então entendi que isto era a palavra do Senhor . dos pais ao seio dos filhos depois deles; o grande e poderoso
9 Com prei, pois, a herdade de Hanameel, filho de meu tio, a Deus, cujo nom e é o Senhor dos Exércitos,
qual está em Anatote, e pesei-lhe o dinheiro, “dezessete sidos 19 grande em conselho e magnífico em obras; porque teus ol­
de prata. hos estão abertos sobre todos os cam inhos dos filhos dos h o ­
10 Assinei a escritura, selei-a, o que foi confirm ado por teste­ mens, para retribuíres a cada um segundo seus cam inhos e o
m unhas, e pesei-lhe o dinheiro numa balança. fruto das suas obras.
11 Tomei a escritura de compra, tanto a “selada, conform e o 20 Tu fizeste “sinais e maravilhas na terra do Egito, que duram
m andado e os estatutos, com o a cópia aberta, até o dia de hoje, tanto em Israel com o entre os outros hom ens,
12 “e as entreguei a 'Baruque, filho de Nerias, filho de Maseias, e fizeste para ti um nom e com o o que tens neste dia.
perante os olhos de Hanameel, filho de meu tio, das testem un­ 21 Tiraste teu povo Israel da terra do Egito, com sinais e m ara­
has, que assinaram a escritura da compra, e de todos os judeus vilhas, com m ão forte, com braço estendido e grande espanto;
que estavam sentados no pátio da guarda. 22 e lhes deste esta terra, que juraste a seus pais lhes daria, terra
* 1 3 "Ordenei a Baruque, perante os olhos deles: que mana leite e mel.
•14 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Toma 23 Eles entraram nela e a possuíram , porém não obedeceram
estas escrituras de compra, tanto a selada quanto a aberta, e à tua voz, nem andaram na tua lei. “Tudo o que lhes ordenaste
coloca-as num vaso de barro, para que sejam conservadas por fazer, não o fizeram; pelo que trouxeste sobre eles todo este mal.
“muitos dias; 24 Eis que “as rampas de cerco já foram erguidas contra a cidade
(3) A p licação a Ju d á para tom á-la, e ela está entregue nas mãos dos caldeus, que
15 porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: pelejam contra ela 'pela espada, pela fome e pela pestilência. O
Ainda se com prarão casas, campos e vinhas nesta terra. que 'disseste se cum priu; tu mesm o o presencias.
•25 Contudo, “tu m e disseste, Senhor Deus: Com pra para ti o
17. A o r a ç ã o d e Jerem ias: 16 itens d a g ran d ez a d e D eus
campo por dinheiro e faze que o atestem testem unhas, em bora
16 Depois que entreguei a escritura de com pra a Baruque, filho
a cidade já esteja entregue nas mãos dos caldeus.
de Nerias, orei ao Senhor , dizendo:
17 Ah, Senhor Deus, tu “fizeste os céus e a terra com teu 18. A resposta d e D eus
grande poder e com teu braço estendido; ''não te é maravilhosa (1) N ove itens d o ju íz o : d ez itens d a r a z ã o (cp. Is 5.5, refs.)
coisa alguma. *■ 26 “Então veio a palavra do Senhor a Jerem ias, dizendo:

de resgatá-lo e usá-lo até o ano da liberação, 1 Tu fizeste os céus e a terra com o teu grande (veja m ilagre s, na C o n c o rd â n c ia ) e aqueles
quancío o cam po voltaria para seus herdeiros poder, e com o teu braço estendido (v. 17). entre os outros hom ens em todas as épocas
originais. Este incidente tornou-se outra opor­ 2 N ada há que te seja dem asiado d ifíc il. (v. 2 0 ). Q u e aq u e le s m ilag res no Egito fo ­
tunidade para uma profecia de Deus por meio 3 Tu usas de benignidade com m ilhares (v. 18). ram re a liza d o s para libertá-los do Egito está
de Jeremias para Judá (v. 8-15). 4 Tu retribuis a m aldade dos pais ao seio dos m en cion ado no v. 21 .
32.8a O prim o de Jerem ias pediu a e le que filhos depois deles.
co m p rasse o c am p o , q ue era o que D eus 5 D eus e grande. Isra e l:
h a v ia p red ito que e le fizesse (v. 7). Então 6 Ele é um D eus poderoso. 1 Não obedeceram à tua voz (v. 23).
Je re m ias entend eu que a p ro fe c ia era de 7 Seu nome é o Senhor dos Exércitos. 2 N ão andaram na tua lei.
D e u s, pois e la se co n firm o u ao cum prir-se. 8 G rand e em conselho (v. 19). 3 Tudo o que lhes m andaste que fizessem ,
Co m p ro u o cam po de H an am e el por 1 7 c i ­ 9 M ag nífico em obras. eles não o fizeram .
clo s de prata ($ 7 ,6 5 ), fin alizan d o a transição 10 O s teus olhos estão abertos sobre todos os 32.24a Refere-se aos montes de terra feitos
diante de testem unhas adequadas, selando-a cam inhos dos filhos dos hom ens, para dar a pelo inim ig o para subir nos m uros e entrar
e pagando em d in h e iro (v. 9-1 1). cada um segundo os seus cam inhos e segundo na c id a d e jv . 24 ; 6 .6 ; 3 3 .4 ).
32.9a 17 siclos a 64 centavos cada = U $ 7 ,6 5 . o fruto das suas obras.
32.11a Acredita-se que um destes d ocum en­ 11 Tu puseste sinais e m aravilhas na terra do cid a d e :
tos era um a cópia do outro. É provável que Egito, tanto em Israel com o entre os outros 1 A espada (v. 24).
fosse costum e selar uma cóp ia com cuidado homens, com o neste dia (v. 20). 2 A fom e.
e guardá-la em um lugar seguro, talvez em 12 Tu te fizeste um nom e, o qual tu tens 3 A pestilência.
uma jarra enterrada na propriedade descrita neste dia. 32.24c As profecias de Deus sem pre se cum ­
no d ocum ento, e d e ixa r a outra có p ia não 13 Tiraste o teu povo da terra do Egito, com priram - e se cum prirão - , pois Ele é capaz
selada em algum lugar público, onde todos os sin ais e com m aravilhas, e com m ão forte, e de faze r cum prir tudo aq uilo que profetizou.
interessados pudessem ter acesso a ela sempre com braço estendido, e com grande espanto N ão há suposições na verd ad eira profecia.
que desejassem . Considerando que a cidade (v .2 1 ). O m aior poder do universo está por trás da
seria destruída, o profeta foi orientado a guar­ 14 Tu lhes deste esta terra, que juraste a seus própria palavra falada de D eus, e Ele cuidará
dar as duas cópias em um vaso de barro para pais que lhes havias de dar (v. 22). para que e la sem pre se cum pra.
preservá-las (v. 12-14). 15 O rdenaste lhes sucedesse todo este mal 3 2.2 5 a Foi um a surp re sa para Je re m ia s o
32.12a Jerem ias deu a escritura de com pra por causa da desobediência (v. 23). fato de ele ter de com prar o cam po uma vez
para Baruque na presença de Hanam eel e das 16 O rdenaste aos invasores lutarem contra que a cid a d e estava para ser tom ada p elos
testemunhas que subscreveram a escritura de Jerusalém , que foi entregue nas mãos deles, b a b ilô n io s , m as e le o b e d e ce u , a in d a que
com pra e na presença de todos os judeus que para cum prir o que disseste (v. 2 4 ,2 5 ). 0 ú n ic o b e n e fíc io fosse usar a e x p e riê n c ia
estavam sentados no pátio da guarda. Deu 32.17b Se os hom ens tão som ente cressem em sua p ro fecia para a n u n c ia r que c a sa s,
ordem a Baruque para d izer a Israel que estes nisto e confiassem que D eus lhes daria m u i­ c a m p o s e v in h a s seria m n o va m e n te p o s­
documentos seriam conservados em um vaso tas bênçãos, teriam b en e fício s in ca lcu lá v e is su íd o s p elos ju d eu s após m uito s d ia s - 70
de barro por m uitos dias com o um sinal de - b en e fício s que não têm agora por causa ano s (v. 25 com v. 1 5 ,4 3 ,4 4 ).
que, após muitos dias (os 70 anos de 25.9-14), de sua in c re d u lid a d e e ig n o râ n cia quanto 3 2.2 6 a 6 3 a p ro fe c ia em Ir (3 2 .2 6 -4 4 ; v.
os judeus retornariam para a Palestina e para à vo ntad e de D e u s. Se nad a há q ue seja 26-36, cum prid a; v. 37 -4 4 , não cum prid a).
seus cam pos e vinhas novam ente (v. 12-15). d em asiad o d ifíc il para Ele, e Ele prom eteu Próxim a, 33 .1 .
32.12b Baruque. abençoado. aos hom ens prover todas as suas ne cessid a­ Três profecias - cum p rid as:
32.13a 6 2 a profecia em Ir (3 2 .1 3 -1 5 , c u m ­ des e desejos lícito s na v id a , aqui e na vida 1 Entregarei esta cid ad e na m ão dos caldeus,
prida). P róxim a, v. 26 . A profecia aqui é que, fu tura, então não há d escu lp a para a falta e na m ao de Nabucodonosor, e e le a tomará
após m uitos dias, os judeus retornariam para de p rovisão ; c p . v. 2 7 ; G n 1 8 .1 4 . (3 2 .2 8 ) .
sua terra e voltariam a ter casas, cam pos e 32.20a Estes sin ais e m aravilhas não são as 2 Eles entrarão nela, e pôr-lhe-ão fogo, e quei­
vinhas com o antes. m aravilho sas p irâm id es do Egito com o, por m arão as casas sobre cujos terraços queim a­
32.14a O s m uitos dias aqui se referem ao v e z e s, e n sin a -se, m as os m uitos m ilag res ram incenso a Baal e ofereceram libações
restante dos 70 anos de cativeiro de 25 .9 -14. que Ele re a lizo u no Egito (as dez pragas de a outros deuses, para m e provocarem à ira
32.17a 16 itens da grandeza de D e u s: Ê x 3 - 1 2 ), a q u e le s q ue re a liz o u em Israel (3 2 .2 9 ) .
27 Eu sou o Senhor, o Deus de toda a carne; porventura “have­ (2) 15 itens d o aju n tam en to d e Israel (Is 11.11; refs.)
ría algo extremamente ''maravilhoso para mim? * 3 7 “Eu os congregarei de todas as terras, para onde os houver lan­
28 Portanto, assim diz o Senhor: Eis que entrego esta cidade çado na minha ira, no meu furor e na m inha grande indignação; e
nas mãos dos caldeus e nas mãos de Nabucodonosor, rei da B a­ os trarei de volta a este lugar e farei que habitem nele seguramente.
bilônia, e ele a tomará. 38 Eles serão m eu povo, e eu serei seu Deus.
29 Os caldeus que pelejam contra esta cidade entrarão nela e a 39 E lhes darei um mesm o coração e um m esm o cam inho, para
incendiarão juntam ente com as casas sobre cujo terraço quei­ que me tem am todos os dias, para seu bem e o bem dos seus
m aram incenso a Baal e ofereceram libações a outros deuses, filhos, depois deles.
para me provocarem à ira. 40 Farei com eles uma “aliança eterna, que não se desviará de­
30 Porque os filhos de Israel e os filhos de Judá “não fizeram les, para fazer-lhes o bem; porei m eu tem or no seu coração,
senão mal aos meus olhos, desde a sua mocidade; porque ‘os para que nunca se apartem de mim.
filhos de Israel somente me provocaram à ira com as obras das 41 Eu me alegrarei por causa deles, fazendo-lhes o bem , e os
suas m ãos, diz o Senhor . plantarei nesta terra certam ente, com todo o m eu coração e
31 Porque para minha ira e para meu furor me foi esta cidade, com toda a m inha alma.
desde o dia em que a edificaram até o dia de hoje, para que a 42 Porque assim diz o Senhor: Com o eu trouxe sobre este povo
tirasse da m inha presença. todo este grande mal, assim trarei sobre ele todo o bem que lhes
32 Por toda a maldade dos filhos de Israel e dos filhos de Judá, tenho prometido.
que praticaram para me provocar à ira, eles, seus reis, seus 43 Cam pos serão novamente com prados nesta terra, da qual
príncipes, seus sacerdotes e seus profetas, com o tam bém os h o ­ dizeis: Já está tão deserta que não há nela hom em nem animal;
m ens de Judá e os moradores de Jerusalém. está entregue nas m ãos dos caldeus.
33 Viraram as costas para mim , e não o rosto; ainda que eu os 4 4 Campos serão comprados por dinheiro; escrituras, assina­
ensinasse, madrugando e ensinando-os, não me deram ouvi­ das e seladas; e testemunhas, chamadas na terra de Benjam im ,
dos, para receberem instrução. nos contornos de Jerusalém, nas cidades de Judá, nas cidades
34 Antes, puseram suas abom inações na casa que se chama pelo das montanhas, nas cidades das planícies e nas cidades do Sul,
meu nome, para a profanarem.
porque restaurarei a sorte deles, diz o Senhor .
35 Edificaram os altos de Baal, que estão no vale do filho de
H inom , queimando seus filhos e suas filhas em sacrifício a 19.O rein o d e D avi d ev e s er restau rado
M oloque, o que nunca lhes ordenei, nem subiu ao meu coração, (1) Prim eiro, a d eso lação
que fizessem tal abominação, para fazerem Judá pecar. * ■ “V EIO a palavra do Senhor a Jerem ias, ‘segunda vez,
36 Por isso, agora, assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca estando ele ainda encerrado no pátio da guarda, dizendo:
desta cidade, da qual dizeis: Já está entregue nas mãos do rei da 2 Assim diz o Senhor que faz isto, o Senhor que form a isto,
Babilônia, pela espada, pela fome e pela pestilência: para o estabelecer; o Senhor é seu nome:

3 Já está dada ao rei de Babilônia, pela espada, 3 Viraram -m e as costas (v. 33). 9 Espantar-se-ão e perturbar-se-ão por causa
pela fom e, e pela p estilência (32 .36). 4 Não deram ouvidos à instrução. de todo o bem , e por cau sa de toda a paz
1 2 profecias - não cum p rid as: 5 Puseram as suas ab o m in açõ es na m in ha que eu lhe dou.
1 Eu os congregarei de todas as terras, para casa para a profanarem (v. 34). 10 Novam ente a voz de gozo e a voz de ale­
onde os tenho lançado na m inha ira, e no meu 6 Edificaram os altos a Baal (v. 35). gria se ou virão neste lugar (3 3 .1 0 ,1 1 ).
furor, e na m inha grande indignação (32 .37). 7 Fizeram passar seus filhos e suas filhas pelo 11 Eles dirão: Louvai ao Senhor dos Exércitos,
2 Eu os tornarei a trazer a este lugar. fogo a M oloque no V a le do Filho de H inom . porque bom é o Senhor, porque a sua benig-
3 Farei que habitem nele seguram ente. 32.30b Todo o Israel, não somente algumas nidade dura para sem pre (33 .11).
4 Eles serão o meu povo, e eu lhes serei o tribos, havia constantemente provocado a ira 12 Farei voltar os cativos da terra com o no
seu Deus (32 .38). de Deus por causa de seus pecados, por isso a p rincíp io.
5 Eu lhes darei um m esm o coração , e um só culpa não poderia cair somente sobre Judá. To­ 13 A ind a neste lugar, que está deserto, sem
cam inh o, para que me tem am todos os dias, das as classes haviam pecado - reis, sacerdotes, homem nem a nim al, e em todas as suas c i­
para seu bem , e o bem de seus filhos, depois profetas e os outros homens de Israel (v. 30,32). dades, haverá uma morada de pastores, que
deles (32 .39). 3 2.3 7 a Veja 12 profecias - não cumpridas, façam repousar aos seus rebannos (3 3 .1 2 ).
6 Farei com eles um a a lian ça eterna de não nota a, v. 26. 14 Em todas as cidades dejud á ainda passarão
me d esviar de fazer-lhes o bem (32 .40). 32.40a Veja nota a, 3 1 .3 1 . os rebanhos pelas mãos dos contadores (33.13).
7 Porei o meu tem or nos seus corações, para 33.1a 64a profecia em Ir (33.1-18: v. 1-5, cum ­ 15 Vêm dias em que cum prirei a boa palavra
que nunca se apartem de m im . prida; v. 6-18, não cum pridas). Próxim a, v. 19. que falei a toda a casa de Israel (33 .14).
8 Alegrar-me-ei deles, fazendo-lhes bem (32.41). Três profecias - cum prid as: 16 Naqueles dias e naquele tempo farei brotar
9 Plantá-los-ei nesta terra firm em ente, com 1 As casas da cid ad e e as casas dos reis de a Davi um Renovo de justiça (33 .15).
todo o meu coração e com toda a minha alma. Judá serão derrubadas com os aríetes e à es­ 17 Ele fará ju íz o e justiça na terra.
10 Com o eu trouxe sobre eles todo este grande pada (33 .4). 18 N aqueles dias a casa de Judá será salva
m al, assim eu trarei sobre eles todo o bem que 2 O s cad áveres daq ueles que p elejaram e Jerusalém habitará seguramente (33 .16).
lhes tenho declarado (32 .42). contra os cald e us encherão as casas desta 19 Ela se cham ará: O Senhor é a nossa justiça
11 Comprar-se-ão campos nesta terra, da qual cidade (33 .5). 20 Nunca faltará a Davi homem que se assente
vós d ize is: Está desolada e está entregue na 3 Eu os ferirei na m inha ira e no meu furor, sobre o trono da casa de Israel (33 .17).
mão dos caldeus (32 .43). por causa da m aldade da cid ad e. 21 Nem aos sacerdotes e levitas faltará ho­
12 C o m p ra rã o cam p o s p or d in h e iro , e a s ­ 21 profecias - não cum prid as: mem diante de m im , que ofereça holocausto
s in a rã o as e sc ritu ra s , as s e la rã o , e fa rã o 1 Eu trarei à cid a d e de Jerusalém saúde e e oferta de alim entos, e faça sa crifício todos
que c o n firm e m te ste m u n h as, na terra de cura (3 3 .6 ). os dias (33 .18).
B e n ja m im , e em to d os os c o n to rn o s de 2 Eu os sararei. 33.1 b Nesta segunda mensagem (dada enquan­
Je ru salé m , e em todas as cid a d e s de Ju dá, 3 Eu lhes m anifestarei abundância de paz e to o profeta estava na prisão), as primeiras profe­
e em to d as as cid a d e s das m o n ta n h a s, e de verdade. cias sobre a destruição da cidade de Jerusalém
em todas as c id a d e s das p la n íc ie s , e em 4 Rem overei o cativeiro de Judá e de Israel pelos caldeus são confirm adas novamente. A
to d as as c id a d e s do s u l; p o rq u e o s fa re i (33.7). restauração futura de Israel à sua própria terra,
v o lta r do seu c a tiv e iro (3 2 .4 4 ). 5 Eu os edificarei com o ao p rincíp io. a bênção de todo o Israel sob a autoridade de
32.27a Pergunta 150. Próxim a, 3 3 .2 4 . 6 Eu os p urificarei de toda a sua m aldade e seu Messias e a restauração eterna do trono e
32.27b Veja v. 1 7 ,2 7 ; G n 18 .1 4 . pecados (33 .8). reino davídicos, bem com o o sacerdócio e os
32.30a Sete pecados de Israel: 7 Perdoarei todas as suas maldades, com que sacrifícios, também são confirmados, com o se
1 Fizeram mal aos meus olhos desde a sua pecaram contra m im . vê nas profecias não cum pridas mencionadas
m ocidade (v. 30). 8 Este lugar m e servirá de nome, de gozo, anteriormente. Estas muitas profecias refletem
2 Provocaram -m e à ira com as obras das suas de louvor, e de glória, entre todas as nações o que está no coração de Deus - Ele deseja ver
mãos (ídolos). da terra (33 .9). seu povo Israel abençoado e totalmente res-
a 3 Clam a a mim, e te responderei e anunciarei coisas grandes e hor; porque restaurarei a sorte da terra com o no princípio, diz
firmes que não sabes. o Senhor .
4 Porque assim diz o Senhor, o Deus de Israel, “das casas desta 12 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda neste lugar que está
cidade e das casas dos reis de Judá, que foram derribadas para tão deserto e não ha nem homem nem animal, e em todas as suas
servirem de defesa contra as 'Tampas e a espada. cidades, haverá uma morada de pastores que façam repousar o gado.
5 Quando se der a peleja contra os caldeus, “ficarão cheios de 13 Nas cidades das m ontanhas, nas cidades das planícies, nas
cadáveres de homens, que ferirei na minha ira e no meu furor; cidades do Sul, na terra de Benjam im , nos contornos de Je­
porque escondi meu rosto desta cidade, por causa de toda a sua rusalém e nas cidades de Judá, ainda passará o gado pelas mãos
maldade. dos contadores, diz o Senhor .
(2) 16 itens d a restau ração (3) O reino d o M essias: as alian ças d e D avi e L evi
* 6 “Farei vir sobre ela saúde e cura, os sararei e lhes manifestarei
c on firm ad as
abundância de paz e de verdade.
14 Vêm dias, diz o Senhor , em que cum prirei a “boa palavra
7 Restaurarei a sorte de Judá e de Israel e “os edificarei com o
que falei à casa de Israel e à casa de Judá.
no princípio.
15 “Naqueles dias e naquele tem po, farei brotar a Davi htm
8 Eu os purificarei do toda a sua maldade com que pecaram
Renovo de justiça, e “ele fará juízo e justiça na terra.
contra m im e perdoarei todas as suas iniquidades com que
16 “Naqueles dias, ''Judá será salvo, e Jerusalém habitará segura; e
pecaram contra m im e transgrediram contra mim.
este é o nome com que será chamada: ‘O Senhor, Justiça Nossa.
9 E esta cidade m e servirá de nom e de alegria, de louvor e de
17 Porque assim diz o Senhor : “Nunca faltará a Davi hom em
glória, entre todas as nações da terra que ouvirem todo o bem
que se assente no trono da casa de Israel;
que lhe faço. E se espantarão e se perturbarão por causa do todo
18 nem “aos sacerdotes levíticos faltará hom em diante de m im
o bem e de toda a paz que eu lhe dou.
que ofereça holocausto, queime oferta de m anjares e faça sac­
10 Assim diz o Senhor : Neste lugar, que dizeis que está deserto
rifício todos os dias.
e não há hom em nem animal, nas “cidades de Judá e nas ruas de
Jerusalém , que estão assoladas, sem homens, sem moradores e (4) A alian ça d e D avi con firm ad a c om o tão etern a q u an to a
sem animais, ainda se ouvirá alian ça solar (]r 31.35-40; Gn 1.14-19)
11 a voz de regozijo, a voz de alegria, a voz de noivo, a voz de * ■ 1 9 “Veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
noiva e a voz dos que dizem: Louvai o Senhor dos Exércitos, 20 Assim diz o Senhor: “Se puderdes invalidar minha aliança
porque bom é o Senhor, porque sua benignidade dura para do dia e minha aliança da noite, de tal modo que não haja dia
sempre; como também dos que trazem louvor à casa do Sen ­ e noite a seu tempo,

taurado, com o uma grande nação, a cabeça de Jerusalém , em 616 a .C .; e, m ais uma vez, 33.16b O bserve que ainda se trata de ludá e
de todas as outras nações sob as ordens do logo após a destruição de Jerusalém , em 70 lerusalém . não de Israel e Sam aria, provando
M essias. Deseja ver o m undo todo em paz, d .C . Na restauração futura, a terra se encherá ue Judá representava todo o Israel. As vezes, se
com homens louvando a Ele e vivendo felizes de hom ens e rebanhos (v. 12 ,1 3). ois termos diferentes são usados, é para deixar
e em prosperidade. Está determinado a salvar 3 3 .1 3a 22 bênçãos na restauração; claro, sem a menor dúvida, que todo o Israel
Israel com o uma nação eterna, restaurar o reino 1 Saúde e cura (v. 6). participará da restauração de toda a nação à sua
de Davi e colocar reis eternos sobre seu plano 2 A bund ância de paz e de verdade. própria terra nos últimos dias (Ez 37).
eterno que deveria ter sido executado desde a 3 R eed ificação da nação (v. 7). 33.16c Este será apenas um dos nom es da
criação até agora. Planeja que os sacerdotes e 4 P u rificação da iniquidade (v. 8). cid ad e de Jerusalém (v. 16). Veja 14 nomes
levitas continuem eternamente a oferecer os 5 Total perdão de todos os pecados. futuros de Jerusalém, p. 1062.
vários sacrifícios diante dele como um memorial 6 C o zo , louvor e glória entre todas as nações 33.17a Jesus Cristo será o Rei eterno da casa
do sacrifício de Cristo, para que todas as gera­ da terra (v. 9). de D avi (Is 9 .6 ,7 ; Lc 1 .3 2 ,3 3 ). D avi também
ções vindouras possam ter um plano exterior 7 A bund ância de bondade. será um rei eterno de Israel sob a autoridade
que demonstre o preço da redenção por meio 8 Prosperidade para todos. do M essias (nota a, 30 .9 ).
D ele (v. 18). Veja notas em Ez 4 0 -4 8 . 9 G o z o e alegria de todos os tipos (v. 11). 33.18a H averá sacerdotes e levitas eternos
33.4a A s profecias dos v. 4 ,5 cum priram -se 10 Deus adorado no tem plo. oferecendo sacrifício s e ofertas eternam ente
p or v o lta de 6 1 6 a .C ., q u a n d o N a b u co - 11 Volta do cativeiro (v. 7,1 1 ). (v. 18 ,2 1 ). Veja notas em Ez 4 0 - 4 8 .
d ono sor, rei da B a b ilô n ia , d e stru iu Judá e 12 Rebanhos em todos os lugares (v. 12 ,1 3). 33.19a 6 5 a p rofecia em Ir (3 3 .1 9 -2 2 , não
Je ru sa lé m e levou c a tiv o o re in o de Isra e l. 13 Reino do próprio M essias (v. 15). cum prid a). Próxim a, v. 23.
O s v. 6-1 8 falam da re sta u ra ç ã o de Israel 14 Ju ízo e justiça. Três profecias - não cum prid as:
de todas as naçõ e s nos ú ltim o s d ia s e do 15 Salvação de Judá e de Jerusalém . 1 M inha aliança com Davi jam ais será invali­
e sta b e le c im e n to do re in o e terno do M es­ 16 H ab itação segura (v. 16). dada - para que ele tenha filh o que reine no
sia s - to d as a in d a estão para se cu m p rir. 17 O trono e a majestade eterna de D avi sobre seu trono eternam ente. Se a m in ha alia n ça
33.4b O s aríetes eram feitos de terra, pedras e seu reino (v. 1 7-21). com o dia e com a noite, e com todas as
árvores, e eram usados para ajudar os homens a 18 Sacerdócio e sacrifícios eternos (v. 18-21). estações, puder ser invalid ad a, então a m i­
entrarem uma cidade fortificada para atacá-la. Se 19 A lia n ça eterna com D avi (v. 2 0 ,2 1 ). nha a lia n ç a com D a vi tam bém poderá ser
eles fossem construídos até o topo da muralha, 2 0 D ia e noite eternos (v. 20). invalidada (33 .19-2 1).
não havia com o impedir a entrada do invasor, a 21 Gerações eternas de pessoas naturais (v. 21). 2 H averá eternos sacerdotes e levitas com o
não ser derrotando-o na muralha (v. 4). 22 N ação eterna de Israel (v. 24-26). meus m inistros (33 .21).
33.5a Refere-se aos muitos cadáveres de ho­ 3 3 .1 4 a Esta boa palavra era o M essias espe­ 3 M ultip licarei a descendência de D a v i, e o s
mens que foram mortos em todas as casas da rado e a com p leta red enção e restauração levitas que m inistram diante de mim até que
cid a d e. A profecia dada afirm ava que todos sob a autoridade dele (v. 1 4 -18,20 ,2 1,24 -2 6). não se possa m ais contá-los, com o não se
que fugissem da cid ad e seriam poupados, 3 3 .1 5 a Rara obter uma lista destas profecias, pode contar o exército dos céus nem a areia
mas aqueles que perm anecessem nela para veja nota 33.1 a'. do mar (33 .22).
p elejar seriam mortos (21 .9). A razão para tal 33.15b O Renovo de justiça não é outro senão Portanto, pela segunda vez neste capítu lo e
m assacre foram os pecados do povo (v. 5). Jesus C risto, que virá do céu para cu m p rir por m uitas outras ao longo da B íb lia , Deus
33.6a Para obter uma lista destas profecias, as m uitas profecias proferidas p elos profetas prom ete um reino, um trono, um a descen­
veja nota a, v. 1. desde a c ria çã o do m undo. E considerado d ên cia, sacerdotes, levitas, sa crifício s e ge­
33.7a Deus irá edificá-los com o no princípio, com o o Renovo no v. 15: 2 3 .5 : Is 4 .2 : 11 .1 ; rações de pessoas com uns para sem pre (v:
ou seja, restaurar-lhes todos os bens da terra Z c 3 .8 ; 6 .1 2 . 1 5 -1 8 ,2 0 ,2 1 ,2 4 -2 6 ). Veja eterno, na C o n ­
novamente (v. 7,11 ). Isaíàs fala da restauração 3 3 .1 5 c A profecia aqui de um rei que reina cordância.
de seus ju ize s com o no p rincíp io (Is 1.26). com retidão e faz ju íz o e justiça na terra é 33.20a Se a aliança de Deus com o sol, com a
33.10a Todas as cidades de Juda seriam deso­ a m esma que está m encionada em Is 3 2 .1 . lua e com as estrelas que rêgulam o dia e a noite,
ladas, sem hom ens e anim ais, com o descrito 3 3 .1 6a N aqueles d ia s: e com as estações eternas pode ser invalidada
aqui. Esta profecia cumpriu-se literalmente por 1 Judá será salvo (v. 16). para que jamais haja mais nenhum dia, noite ou
duas v ezes: prim eiro, logo após a destruição 2 Jerusalém habitará seguramente. estação na terra, então a aliança de Deus com
21 tam bém se poderá invalidar m inha aliança com Davi, meu a ti e te prantearão, dizendo: ‘A h , Senhor ! Porque eu disse a
servo, para que não tenha filho que reine no seu trono, como palavra, diz o Senhor .
tam bém com os levitas sacerdotes,.meus ministros. 6 Falou Jerem ias, o profeta, a Zedequias, rei de Judá, todas estas
2 2 Com o não se pode contar o exército dos céus, nem m edir-se palavras, em Jerusalém,
a areia do mar, assim multiplicarei a descendência de Davi, meu 7 quando o exército do rei da Babilônia pelejava contra Je­
servo, e os levitas que m inistram diante de mim. rusalém e todas as cidades que restavam de Judá, contra “Laquis
e contra Azeca; porque som ente estas fortes cidades restaram
(5) Israel con firm ad a c om o tão etern a q u an to a alia n ç a solar
dentre as cidades de Judá.
*23 “Veio ainda a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo:
24 “Acaso reparaste o que este povo diz: As duas gerações, as 2. O d ecreto ju sto d e Z ed equ ias
quais o Senhor elegeu, ele agora as rejeitou? E assim desprezam (1) In eficaz
m eu povo, que a seus olhos não consideram mais uma nação. *■ 8 “A palavra que do Senhor veio a Jeremias, depois que o
25 Assim diz o Senhor: Se m inha aliança com o dia e com a rei Zedequias 'fez aliança com todo o povo que havia em Je­
noite não permanecer, e eu não puser as ordenanças dos céus rusalém, para lhes apregoar a liberdade:
e da terra, 9 Que cada um despedisse alforriado seu servo hebreu, hom em
26 tam bém rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, meu ou mulher, de m aneira que ninguém se fizesse servir deles, sen­
servo, de m odo que não tom e da sua semente quem dom ine so­ do judeus, seus irmãos.
bre a semente de Abraão, Isaque e Jacó; porque lhes restaurarei 10 Ouviram todos os príncipes e todo o povo que entraram na
a sorte e me apiedarei deles. aliança, que cada um despedisse alforriado o seu servo, hom em
ou mulher, de m aneira que não se fizessem mais servir deles;
VII. P rofecias sob re o cativeiro n a B a bilôn ia (Jr 3 4 .1 -3 9 .1 8 )
ouviram, pois, e os soltaram.
1. 12 itens d a d errota e cativeiro d e Z edequ ias
11 Mas depois se arrependeram e fizeram voltar os servos e as
* ■ “PALAVRA que do S enhor veio a Jeremias, quando
servas que alforriaram e os sujeitaram de novo à servidão.
Nabucodonosor, rei da Babilônia, e todo o seu exército, e
todos os reinos da terra que estavam sob seu dom ínio pelejavam (2) A a p rov açã o d e D eus
contra Jerusalém e todas as suas ‘'cidades: 12 Veio, pois, a palavra do Senhor a Jerem ias, da parte do Sen ­
•2 Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Vai e fala a Zedequias, hor :
rei de Judá: Assim diz o Senhor : Eis que entrego esta cidade 13 Assim diz o Senhor , Deus de Israel: “Eu fiz uma aliança com
nas m ãos do rei da Babilônia, o qual a queimará. vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, da casa da
3 Tu não escaparás das suas mãos; antes, decerto serás preso servidão, dizendo:
e entregue nas suas mãos. Teus olhos verão os olhos do rei da 14 “Ao fim de sete anos, libertareis cada um seu irm ão hebreu,
Babilônia, e ele te falará face a face, e entrarás na Babilônia. que a ti foi vendido e que houver te servido por seis anos, e o
4 Todavia, ouve a palavra do Senhor, ó Zedequias, rei de Judá: despedirás alforriado. Mas vossos pais não me ouviram, nem
Assim diz o Senhor a teu respeito: Não m orrerás à espada. inclinaram seus ouvidos.
5 Em paz m orrerás, e conform e as “incinerações de teus pais, 15 Não há muito, “havíeis voltado a fazer o que é reto aos meus
os reis precedentes, que foram antes de ti, assim te queimarão olhos, apregoando cada um liberdade ao seu próxim o. E tínheis

Davi também pode ser invalidada. Se uma pode D e z profecias - cum p rid as: 34.8a 68a profecia em Ir (34.8-22, cum prida).
falhar, a outra também pode. Deus prometeu que 1 Eu entregarei esta cid ad e na m ão do rei de Próxim a, 3 5 .1 6 .
a aliança solar seria eterna. A época do plantio e Bab ilôn ia (3 4 .2 ). N ove profecias - cum p rid as:
da colheita, o verão e o inverno, o frio e o calor, 2 Q ueim á-la-á a fogo. 1 Eu vos apregoo a liberdade - para a espada,
o dia e a noite não cessarão enquanto a terra 3 Tu não escaparás da sua mão, antes certa­ para a pestilência e para a fom e (34 .17).
existir (G n 4.14-19; 8.22). Aqui se aceita como mente serás preso e entregue na sua mão (34.3). 2 Farei que sejais espanto a todos os reinos
verdadeiro que eles são eternos e, assim, o fato 4 Teus olho s verão os olho s do rei de B a­ da terra (34 .17).
de que Davi terá um trono eterno no reino de b ilôn ia. 3 Entregarei os hom ens que transgrediram
Deus e um Filho que se assentará nele é uma 5 Ele te falará boca a boca. a m in ha a lia n ç a na m ão de seus inim igos
doutrina eterna da profecia (v. 2 0 ,2 1 ,2 5 ,2 6 ). 6 Tu entrarás em B ab ilôn ia. e na m ão dos que p rocuram a sua morte
Davi não tem nenhum trono agora, mas, após 7 Tu não m orrerás à espada (3 4 .4 ). (34 .18-2 0).
o arrebatamento da igreja, Deus reedificará 8 Em paz m orrerás (3 4 .5 ). 4 O s cad áveres d eles servirão de alim ento
0 tabem áculo de D avi, que está caído, e irá 9 Q ueim arão incensos para ti, em tua morte, para as aves dos céus e para os anim ais da
levantá-lo para todo o sempre (At 15.13-18). com o fizeram para teus pais, os reis p re c e ­ terra (34 .20).
Então, Cristo reinará sobre o reino de Davi e irá dentes. . 5 Z ed e q u ia s, rei de Judá, e seus p ríncip es
estabelecê-lo para sempre (Is 9 .6,7 ; Lc 1.32,33; 10 Prantear-te-ão, d ize n d o : A h , senhor! entregarei na m ão de seus inim igos e na mão
Ap 11.15; 20.1-10; 22.4,5). 34.5a As queimas talvez fossem de especiarias dos que procuram a sua morte, a saber, na
33.23a 66a profecia em Ir (3 3 .2 3 -2 6 , não ou incensos com m adeiras com o um a honra m ão ao exército do rei de B ab ilô n ia (3 4 .2 1 ).
cum prida). P róxim a, 3 4 .1 . especial (v. 5). 6 Eu darei ordem para que voltem a esta c i­
Três profecias - não cum prid as: 34.5b Era costum e, quando se pranteava pelo dade (3 4 .2 2 ).
1 Se a m inha aliança com o dia e com a noite, morto, repetir muitas vezes algo para cham ar a 7 Pelejarão contra ela, e a tom arão.
e com as ordenanças determinadas dos céus e atenção para o defunto. Aqui era: A h, senhor!, 8 Eles a queim arão a fogo.
da terra deixar de existir, então rejeitarei a des­ porque ele era um senhor. Se um parente mor­ 9 As cidades de Judá porei em assolação, de
cendência de jacó, e de Davi, meu servo, e não resse, o lam ento seria algo apropriado - Ah, sorte que ninguém habite nelas.
tomarei da sua descendência os que dominem irm ã! A h, irm ão! A h , m ãe! O u A h , p a i!, por 34.8b Z ed equ ias não p recisava fa ze r esta
sobre a descendência de Abraão, Isaque e Jacó. exem plo (v. 5 ; 2 2 .1 8 ). aliança, pois já estava debaixo de uma aliança
Em outras palavras: A minha aliança com Davi e 34.7a Laquis e A z e c a eram cidades fo rtifica­ de obrigação para com Deus para fazê-lo (Lv
com a sua descendência será eterna (33.23-26). das na p la n ície que levava ao Egito, por isso, 2 5 .1 0 ,3 9 -4 6 ; Dt 1 5 .1 2 ). A a lia n ç a foi feita,
2 Rem overei o seu cativeiro (33 .26). tinham de ser tom adas antes.de Jerusalém , obedecida e quebrada novam ente, e esta foi
3 Apiedar-m e-ei deles. para que os egípcios não se juntassem a Judá a razão para a profecia deste capítu lo acerca
Esta é a terceira v e z , neste capítu lo , que as e pelejassem contra os babilônios - algo que do ju íz o de Deus (v. 1 0 ,1 1 ,1 7 ).
estações eternas, o trono de D av i, o reino e Zedequias e Judá esperavam que acontecesse. 34.13a Aqui Deus cham ou a atenção para a
a m ajestade da d escen d ência de D a vi e as Pouco antes da época de Nabucodonosor, o aliança que havia feito com Israel quando Ele os
outras coisas eternas são m encionados (veja Egito havia governado todo o país até o rio tirou do Egito. Israel não a cum priu; esta era a
notas de 3 3 .1 9 a e 3 3 .2 0a). Euírates. N abucodonosor havia derrotado os razão por que eles estavam em meio à angústia
33.24a Pergunta 151. Próxim a, 3 5 .1 3 . egípcios na batalha de Carquem is no Euírates e sendo levados para o cativeiro (v. 12-22).
34.1a Veja nota de 35.2a sobre este versículo. quando se apoderou do trono, por isso era 34.14a Veja Lv 2 5 .1 0 ,3 9 -4 6 ; Dt 15 .1 2.
34.1 b 67a profecia em Ir (34.1 -5, cum prida). perfeitam ente possível que eles ajudassem 34.15a A a lia n ça havia sido aceita para seu
Próxim a, v. 8. Judá a p elejar contra ele. próprio bem , e q uand o se m ostrou contra
feito diante de mim uma aliança, na casa que se chama pelo 3. Sinal d os recabitas
m eu nome. (1) A ob ed iên c ia dos recabitas
m PALAVRA que, do Senhor , veio a Jerem ias, nos “dias
(3) A c on d en a çã o d e D eus: 14 itens d o ju íz o
de Jeoaquim , filho de Josias, rei de Judá:
16 Mas mudastes, profanastes meu nome, fazendo voltar cada um
•2 “Vai à casa dos ''recabitas, fala com eles e leva-os à casa do
o seu servo e a sua serva, os quais já tínheis despedido alforriados
conforme a sua vontade; e os sujeitastes à servidão novamente.
Senhor, a cuma das câm aras, e dá-lhes vinho para beber.
3 'Então tom ei ^Jazanias, filho de Jeremias, filho de Habazinias,
17 Portanto, assim diz o Senhor: Vós não m e ouvistes, para
apregoardes a liberdade cada um a seu irm ão e cada um a seu seus irmãos e todos os seus filhos, e toda a casa dos recabitas,
próxim o; pois eis que “eu vos apregoo a liberdade, diz o Sen ­ 4 e os levei à casa do Senhor , à câm ara dos filhos de Hanã, fil­
hor, para a espada, para a pestilência e para a fome; e vos darei ho de Jigdalias, ‘'hom em de Deus, que está jun to à ''câmara dos
por espanto a todos os reinos da terra. príncipes e a de ‘Maaseias, filho de Salum, guarda do vestíbulo;
18 Entregarei os homens que violaram m inha aliança, que não 5 e pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de
cum priram as palavras da aliança, que fizeram diante de mim, vinho e copos, dizendo-lhes: Bebei vinho.
“com o bezerro que dividiram em duas partes, passando pelo 6 Eles, porém, responderam: "Não beberem os vinho, porque
m eio das suas porções, Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos ordenou: Nunca ja ­
19 isto é, os príncipes de Judá, os príncipes de Jerusalém, os eu- mais bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos,
nucos, os sacerdotes e todo o povo da terra, os quais passaram 7 nem edificareis casa, nem semeareis sem ente, nem plantar­
pelo m eio das porções do bezerro, eis vinha, nem a possuireis; m as habitareis em tenda todos os
2 0 e os entregarei nas mãos de seus inimigos, nas mãos dos que vossos dias, para que vivais m uitos dias sobre a face da terra em
procuram sua m orte. Seus cadáveres servirão de alimento às que andais peregrinando.
aves dos céus e aos animais da terra. 8 Obedecem os, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso
21 Entregarei Zedequias, rei de Judá, e seus príncipes nas mãos pai, em tudo quanto nos ordenou; de m aneira que não bebem os
de seus inim igos e dos que procuram sua m orte, a saber, nas vinho em todos os nossos dias, nem nós, nem nossas mulheres,
mãos do exército do rei da Babilônia, que já se retirou de vós. nem nossos filhos, nem nossas filhas,
22 Eis que eu darei ordem, diz o Senhor, e os farei retornar a 9 nem edificamos casas para nossa habitação, nem tem os vinha,
esta cidade, e pelejarão contra ela, a tom arão e a queimarão. Eu nem campo, nem semente.
porei em desolação as cidades de Judá, de sorte que ninguém 10 Habitamos em tendas. Assim, ouvimos e fizemos conform e
habite nelas. tudo quanto nos ordenou Jonadabe, nosso pai.

eles, eles a q uebraram . O c e rco de Nabu- 3 5 .1 a Este capítulo nos remete a, pelo menos, recabitas para Jerusalém por temer os exércitos
cod on osor contra Jerusalém aconteceu no dez a 2 0 anos antes, aos dias de Jeoiaquim , dos b abilônios (v. 11).
nono ano do rein ado de Z ed e q u ias, que que reinou por 11 anos antes de Zedequias 2 Filho do m aacatita, um cap itão judeu que
havia feito a lia n ç a co m o p o vo ae libertar (v. 35 ; 2R s 2 3 .3 4-37 ). juro u lealdade a G e d a lia s (2 Rs 2 5 .2 3 ). Veja
os escravos. Q u a n d o o e xe rcito atravessou 35.2a Veja Quatro ordenanças para Jeremias, Jezanias (4 0 .8 ).
o p aís, as pessoas m ais ricas fugiram para p. 1154. 3 Filho de Safa (Ez 8 .1 1 ).
Jerusalém com suas fa m ília s, e a presença 35.2b O s re cab itas eram d escen dentes de 4 Filho de A z u r (Ez 11.1).
dessas fam ílias com escravos podería ofender H o bab e, cu n h a d o de M oisés, de um a tribo 35.4a Veja Homem de Deus, p. 46 8.
as classes m ais rígidas da cid ad e onde a lei de queneu s que m igraram com Israel para 35.4b Com isso, entendem os q ue havia salas
m osaica provavelm ente era observada m ais C a n a ã . Veja Nm 1 0 .2 9 com Jz 1.16 ; 4.11 -17; no tem plo para diversas classes governantes,
do q ue em q ualquer outro lugar. A lém disso, 5 .2 4 ; 1Sm 1 5 .6 . Eram p rosélitos do D eus e aquelas que precisavam m anter câm aras a li.
esperava-se que os escravos, sendo lib erta­ da re lig iã o de Israel e haviam se estab ele­ Três destas salas são m encionadas neste ver­
dos, ajudassem , de m odo m ais entusiástico, c id o ao sul do deserto d e Judá (1 Sm 2 7 .1 0 ; síc u lo (v. 4), sendo um a d elas um a câm ara
a resistir ao inim ig o; por isso fez-se o acord o 3 0 .2 9 ). Persistiam em leva r um a v id a livre dos filhos de H anã. identificado com o Hanani
para im pedir o im inente ju íz o . No verão do no deserto e tinham a d eterm in ação de que (2 C r 16 .7 ). O s filhos de H anã p oderíam ter
m esm o ano - quando o cerco foi feito - os seriam , por fim , confirm ado s pela influência sido seus d iscípulo s. Se assim tor, podemos
egípcios avançaram para resgatar Jerusalém ; e autoridade de Jonadabe, que v iv ia no reino presum ir que havia um ensino religioso sendo
assim , Nabucodonosor retirou-se para ir ao de Jeú. Ele era um z elo so seguidor de Jeová re a liza d o em um a das salas do tem plo. O
encontro do ataque deles (v. 21 ). O s judeus (2 Rs 1 0 .1 5 -1 7 ) e, ob viam ente, tam bém um povo de H a n ã era am ável com Jerem ias, e
im ediatam ente forçaram os escravos a voltar reform ador. Está c la ro que a trib o se m ante­ em prestaram -lhe o salão para que ele testasse
para o serviço quando os cald eus deixaram ve fiel a Jeová, p ois aqui D eus rende-lhe os os recabitas (v. 4-11). A câm ara dos p rín ci­
a cid ad e. Então, D eus enviou Jerem ias com a m elho res elogios e a usa para d ar um a liç ã o pes talvez fosse o salão do parlam ento onde
mensagem de repreensão, profetizando que o em Judá (v. 16-19). O ob jetivo de Jonadabe os g overnantes c iv is se reuniam para fazer
exército dos cald eus voltaria para com pletar ao se e m p en h a r para p rese rvar os hábitos negócios.
a destruição de Jerusalém . nôm ades de sua ra ça provavelm ente tinha 3 5 .4 c M aaseias era representante do sum o
34.17a Esta era um a terrível profecia, m as o duas partes: sacerdote naquele tem po (v. 4 ; 2 1 .1 ; 2 9 .2 5 ;
fato de Israel não ter cum prid o a lei de Deus 1 Ele queria preservar entre eles os mais puros 3 7 .3 ; 5 2 .2 4 ; 2 Rs,2 5 .1 8 ). H a v ia de fato três
acerca dos escravos não foi a ú n ica causa de princípios m orais e o m ais alto padrão de vida guardas para os átrios externos e internos, e
um a das m ald içõ e s. Eles não vin ham cu m ­ no deserto em com p aração aos da cid ad e. para a entrada do tem plo propriam ente dito.
p rind o as ordenanças d e D eus - cad a um a 2 Ele queria preservar sua antiga liberdade e Eram o ficia is de alta p osição em Israel.
d elas - desde o dia em que deixaram o Egito total ob ediência à autoridade da tribo (v. 14». 35.6a N ove itens da resposta dos recabitas:
até agora, e, por causa de todos estes pecados, 35.2c H a v ia m uitos salõ es no tem plo para 1 N ão beberem os v in h o (v. 6).
seriam punidos e serviríam de espanto para diversas finalidad es (v. 3 ,4 ; 4 6 .1 0 ; 1 Rs 6 .5 ; 2 Estamos sob a ordem d e não beberm os
todos os reinos da terra (v. 17). 1C r 9 .2 7 ). vin ho .
34.18a Este era um método m uito antigo de 35.3a Então - após receber as ordenanças de 3 N ão edificarem o s casas (v. 7).
faze r um a alia n ç a . As duas partes e nvolvidas D eus para levar a cabo este plano de ensino 4 N ão sem earem os semente.
no acord o abatiam um a n im al, cortavam o de Judá, Jerem ias pegou Ja za n ia s. filh o de 5 Não plantarem os vin has.
corpo em duas partes e passavam pelo m eio Jerem ias (outro Jerem ias, um dos governantes 6 N ão possuirem os vin has.
delas. A ideia era que se um a das partes que­ dos recabitas), todos os seus filhos, irmãos e 7 Habitaremos em tendas todos os nossos dias.
brasse a a lia n ç a , o m esm o destino estaria à toda a casa dos recabitas, e os levou à sala do 8 Obedecem os à voz do nosso pai, de maneira
sua espera, ou seja, ela seria cortada em duas tem plo, e co lo co u diante deles taças cheias ue não bebem os vin h o em todos os nossos
partes com o o bezerro (v. 18). Neste e xe m ­ de v in h o , d izend o que as bebessem (v. 3-5). ias, nem edificam os casas, nem plantam os
p lo, pelo m enos, aqueles que passavam pelo Eles se recusaram a bebê-las e exp licaram a vinhas ou semeamos sementes, mas habitamos
m eio das partes seriam entregues na m ão dos razão ao profeta (v. 6-11). O profeta, então, em tendas todos os nossos dias (v. 8,9 ).
b ab ilô n io s e os cad áveres seriam com ido s ap licou esta instrução a Judá (v. 12-19). 9 Não permanecemos na nossa terra por causa
pelas aves e an im ais (v. 19). A cid ad e seria 35.3b la za n ia s, Jeová ou ve. Q uatro hom ens: dos exércitos dos caldeus e dos sírios; viem os
com pletam ente destruída (v. 2 1 ,2 2 ). 1 U m dos p rincip ais recabitas que trouxe os para ficar em Jerusalém por um tempo (v. 11).
11 Subindo, porém, Nabucodonosor, rei da Babilônia, a esta damento de Jonadabe, vosso pai, guardando todos os seus m an­
terra, dissemos: Vinde, vamos para Jerusalém, por causa do damentos e fazendo conform e tudo quanto vos ordenou,
exército dos caldeus e do exército dos sírios; e, assim, ficamos 19 assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Nunca
em Jerusalém, faltará hom em a Jonadabe, filho de Recabe, que assista perante
m inha face todos os dias.
(2) A plicação a Ju d á: os p e c a d o s (cp. Is 5.7, refs.)
■ 12 “Então veio a palavra do Senhor a Jeremias: 4. O rolo d e Jerem ias p a r a Jeo ia q u im (cp. Jr 29.1; 30.2)
•13 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Vai e (1) O livro d e ju íz os é escrito
dize aos hom ens de Judá e aos m oradores de Jerusalém: “Por­ ■ “NO quarto ‘ ano de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá,
ventura nunca aceitareis instrução, para ouvirdes minhas pala­ veio esta palavra do Senhor a Jeremias:
vras?, diz o Senhor . •2 Toma o “rolo de um livro e escreve nele ‘todas as palavras que te
14 As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, o qual ordenou a tenho falado acerca de Israel, de Judá e de todas as nações, “desde
seus filhos que não bebessem vinho, foram guardadas, pois não o dia em que comecei a te falar nos dias de Josias até o dia de hoje.
beberam até este dia; antes, ouviram o mandamento de seu pai. 3 Talvez os da casa de Judá “ouçam quando souberem todo o
A m im , porém, que vos tenho falado, madrugando e falando, mal que eu lhes intento fazer, e ‘cada um se converta do seu
não m e ouvistes. mau cam inho, vindo eu a perdoar sua maldade e seu pecado.
• 15 E u vos enviei todos os meus servos, os profetas, m adru­ 4 Então Jerem ias cham ou Baruque, filho de Nerias. Baruque
gando e dizendo: “Convertei-vos agora, cada um ‘do seu mau “escreveu, conform e Jeremias lhe ditou, todas as palavras do
cam inho, praticai boas ações e não sigais outros deuses para Senhor, que ele lhe tinha falado, no rolo de um livro.
servi-los. Assim, perm anecereis na terra que dei a vós e a vossos
pais. “Mas não inclinastes os ouvidos, nem m e obedecestes. (2) O livro d e ju íz os é lido p a r a Ju d á
5 Jeremias ordenou a Baruque: Eu estou preso; “não posso en ­
(3) Ju ízo sob re Ju d á trar na casa do Senhor.
*16 “Visto que os filhos de Jonadabe, filho de Recabe, guard­ •6 Entra, pois, tu, e lê no rolo que escreveste, conform e te ditei,
aram o mandamento de seu pai, que ele lhes ordenou, mas este as palavras do Senhor, aos ouvidos do povo, na casa do Sen ­
povo não m e obedeceu, hor, no dia do jejum ; e tam bém aos ouvidos de todo o Judá,
17 assim diz o Senhor, o Deus dos Exércitos, o Deus de Israel: que vem das suas cidades, as lerás.
Trarei sobre Judá e todos os moradores de Jerusalém todo o mal 7 “Talvez sua súplica chegue diante do Senhor, e se converta
que disse contra eles; “pois lhes falei, e não ouviram; clamei a
cada um do seu mau cam inho; porque grande é a ira e o furor
eles, e não responderam.
que o Senhor tem manifestado contra este povo.
(4) A alian ça dos recabitas 8 Baruque, filho de Nerias, “fez conform e tudo quanto Jeremias,
■ 18 E à casa dos recabitas disse Jeremias: Assim diz o Senhor o profeta, lhe havia ordenado, lendo no livro as palavras do
dos Exércitos, o Deus de Israel: “Visto que obedecestes ao m an­ Senhor, na casa do Senhor.

35.12a Fntão - após os nove itens da resposta h o je , m as p od em o s c re r que a in d a estão fato à B a b ilô n ia ; entretanto, e le o rejeitou
dos recabitas com respeito à estrita obediência aqui d eb a ixo da p ro v id ê n cia de D e u s, caso e o q ueim ou : por isso, foi escrito outro rolo
aos seus pais e aos costumes da tribo, Jeremias não te nham se to rn a d o im o ra is e c o rru p ­ m aio r do que o p rim e iro liv ro (v. 4 ,1 0 -3 2 ).
entregou esta mensagem a Judá (v. 13): O s tos desd e a q u e la é p o ca , c o m o Ju d á . N este 36.2a U m pergam inho com várias peles co s­
recabitas obedeceram às ordens de seus pais ca so , D e u s não te ria m a is o b rig a ç ã o para turadas juntas e cortadas em uma largura, com
e, m esmo em m eio à tentação, não cederam co m e le s , p o is as p ro m e ssa s e a lia n ç a s um pedaço de madeira em cada extrem idade
nem tomaram vinho, mas vós não obedeces­ D e le , sem e xc e ç ã o , sem pre foram - e serão para dobrá-la (v. 2).
tes à m inha voz por m eio de m eus servos, - b aseadas no cum p rim e nto das co n d içõ e s 36.2b O u seja, todas as profecias que d iziam
os profetas, quando eu os enviei a vós para de ju s tiç a . Este Judá e os re c a b ita s sa b ia m respeito ao rei e seu reino em con exão com
afastar-vos dos vossos pecados de m aneira a m u ito b em e a c e ita v a m n a tu ra lm e n te o a B ab ilôn ia.
evitar o ju ízo (v. 14,15). cu m p rim e n to so m en te se c u m p risse m os 36.2c Desde o 13° ano de Josias ao quarto
35.13a Pergunta 152. P róxim a, 3 6 .1 7 . term os de o b e d iê n c ia (v. 1 8 ,1 9 ). Se os re ­ ano de Jeoiaquim , cerca de 22 anos de pro­
35.15a D eus aqui con vid a e ordena Judá a ca b ita s não c o n tin u a ra m em o b e d iê n c ia , fecias (v. 1; 1.1).
voltar-se para Ele de modo a evitar o iminente então p od em o s c o n ta r que isto se fará n o ­ 36.3a Porventura ludá agora ouvirá e obedecerá
ju íz o , a d estru ição de sua nação (v. 15). Isto tó rio nos d ia s do M e ssia s, q u a n d o Israel - mas não foi o que fez, pois o pergaminho foi
mostra que, até o últim o instante, Ele os teria v irá à total o b e d iê n c ia e b ên çã o . V ia ja n te s queimado no fogo (v. 20-26). Não restava outra
livrado ae seus inimigos se visse o verdadeiro testem un ham a e x is tê n c ia de um a grande coisa a fazer senão enviar o juízo .
arrependim ento da parte de Judá. trib o q ue a le g a ser d e d e sc e n d e n te s dos 36.3b M ostra-se aq ui que p ed ir p erd ão a
35.15b Três e xig ê n cias para que se evitasse re c a b ita s. Em 1 9 1 3 , 2 5 .0 0 0 fa m ília s , que Deus e afastar-se do m aí é a base do perdão
0 ju íz o <v- 15 ): fa z ia m esta a le g a ç ã o , fo ram e n c o n tra d a s (v. 4). Este é o v erd a d eiro arrep end im ento
1 Convertei-vos cada um do seu mau cam i- em B a ssu ra . (2C o 1 0 .7 ; 1Jo 1.9).
nho. 36.1a O s cap. 3 6 -4 4 incluem eventos p rinci­ 36.4a Baruque era escrivão ou secretário de
2 Fazei boas as vossas ações. palm ente históricos ligados a algum as profe­ Jerem ias que escrevia conform e a sua o rie n ­
3 N ão sigais a outros deuses para servi-los. cias de Jerem ias. A seção apresenta a história tação (v. 4).
35.15c D uas coisas que ludá não fa z ia : do profeta antes e após a queda de Jerusalém . 36.5a Jeremias foi encarcerado no pátio da guar­
1 In clin ar o ouvido (v. 15,17). 36.1 b O quarto ano de Jeoiaquim remete-nosda (33.1 )e não podia ir para a casa do Senhor (v.
2 O b ed ecer a Deus. a cerca de 18 anos atrás, antes da destruição 5), por isso enviou Baruque, seu secretário, para
3 5 .1 6a 69a profecia em Ir (35.1 6-19. cum pri­ de Jerusalém . A data dos c a p . 3 2 - 3 4 é do levar o pergaminho que acabara de escrever
da). Próxim a, 3 6 .2 7 . décim o ano de Zedequias, aproxim adam ente ao povo no templo para o dia de jejum (v. 6).
D uas profecias - cum prid as: um ano antes da queda da cid a d e (3 2 .1 ). A Haveria uma grande m ultidão no tem plo em
1 Trarei sobre Judá, e sobre todos os m orado­ m ensagem do c a p . 35 tam bém se deu nos um dia com o este, e Baruque poderia entregar
res de Jerusalém , todo o mal que falei contra dias de Jeoiaquim , e pode ter sido no mesmo a mensagem para muitos.
eles (35.1 7). ano desta m ensagem no c a p . 3 6 , que, sem 36.7a Note a e sperança de Jeremias - Porven­
2 N u nca faltará homem a Recabe, que esteja d ú vid a , foi dada no final do ano. A captura tura o povo no tem plo ou virá as profecias,
na m inha presença todos os dias (3 5 .1 9 ). de Jerusalém aconteceu no in ício do quarto apresentará suas súp licas diante de Jeová e se
35.17a Trata-se de um a repetição do v. 15, ano, antes da escrita do rolo de Jeoiaq uim . A converterá do seu mau cam inho, pois grande é
m ostrando duas coisas que Judá não fa zia h u m ilh a çã o do rei p arece ter penetrado em a ira dele que declarou contra este povo (v. 7).
para evitar o ju íz o . Eles não ou viam nem seu co raçã o , e quando Jerem ias profetizou 36.8a Baruque obedeceu a Jeremias e leu todo
obedeciam (veja nota c, 35 .1 5 ). a extensão do d o m ín io da B a b ilô n ia (v. 29), o pergaminho com as profecias que acabara
35.18a Por cau sa de sua o b e d iê n c ia , D eus sua raiva ignorou lim ite s. Je re m ias reuniu de escrever na casa do Senhor. Isto foi feito no
prom eteu aos re cab itas um a casa eterna suas profecias em um volum e e enviou-o ao quinto ano e no nono mês, quando o povo havia
(v. 1 8 ,1 9 ). N ão se sab e o n d e e le s estão rei na tentativa de co n ve n cê-lo a servir de saído de todas as cidades dejudá para adorarem
9 No quinto ano de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, no mara de Elisama, o escriba, e o leu aos ouvidos do rei e de todos
nono mês, foi apregoado um jejum diante do Senhor a todo o os príncipes que estavam com o rei.
povo em Jerusalém, com o também a todo o povo que vinha das 22 O rei estava assentado na sua casa de inverno, pelo nono
cidades de Judá a Jerusalém. mês; e diante dele havia um braseiro aceso.
10 Leu, pois, Baruque no livro as palavras de Jeremias na casa 23 Tendo Jeúdi lido três ou quatro folhas, o rei o cortou com
do Senhor , na câmara de “Gemarias, filho de ‘Safã, o escriba, um canivete de escrivão e lan çou-o no fogo que havia no
no átrio superior, à entrada da porta nova da casa do Senhor, braseiro, até que todo o rolo se consum iu no fogo que havia
aos ouvidos de todo o povo. no braseiro.
24 O rei e todos os seus servos que ouviram todas estas palavras
(3) E feito sob re M icaías
não tem eram nem rasgaram suas vestes.
11 “Ouvindo M icaías, filho de Gemarias, filho de Safã, todas as
25 E ‘ainda que Elnatã, Delaías e Gem arias tivessem rogado ao
palavras do Senhor , no livro,
rei que não queimasse o rolo, ele não lhes deu ouvidos.
12 desceu à casa do rei, à câmara do escriba. Eis que todos os
26 Antes, ordenou o rei a Jerameel, filho de Hameleque, a
príncipes estavam ali assentados: Elisama, o escriba; Delaías,
Seraías, filho de Azriel, e a Selemias, filho de Abdeel, que
filho de Semaías; Elnatã, filho de Acbor; Gemarias, filho de
prendessem Baruque, o escrivão, e Jeremias, o profeta. Mas o
Safã; e Zedequias, filho de Hananias, com o tam bém todos os
Senhor os havia escondido.
outros príncipes.
13 Micaías anunciou-lhes todas as palavras que ouvira, lendo-as (6) O livro é reescrito sen d o incluídos outros ju ízos:
Baruque no livro, aos ouvidos do povo. a sen ten çad e Jeoia qu im
*■ 27 ‘Então veio a Jeremias a ‘palavra do Senhor, depois que
(4) E feito sobre os prín cipes
o rei queimara o rolo, e as palavras que Baruque escrevera co n ­
• 14 “Então todos os príncipes enviaram Jeúdi, filho de Netani-
form e ditadas por Jeremias:
as, filho de Selemias, filho de Cuxe, dizer a Baruque: Toma nas
• 28 Toma outro rolo e escreve nele todas as palavras que
mãos o rolo que leste aos ouvidos do povo e vem aqui. Baruque,
estavam no prim eiro volume, o qual Jeoaquim , rei de Judá,
filho de Nerias, tom ou o rolo nas mãos e foi até eles.
queimou.
•15 Disseram -lhe: A ssenta-te agora e lê-o aos nossos ouvidos. E
29 Dirás a Jeoaquim , rei de Judá: Assim diz o Senhor : Tu quei­
Baruque o leu aos ouvidos deles.
maste este rolo, dizendo: ‘Por que escreveste nele anunciando:
16 Ouvindo eles todas aquelas palavras, se voltaram uns para os
Certam ente virá o rei da Babilônia, destruirá esta terra, dela eli­
outros e disseram a Baruque: Sem dúvida nenhuma, anunciar­
m inando tanto hom ens com o animais?
emos ao rei todas estas palavras.
30 Portanto, assim diz o Senhor , acerca de Jeoaquim , rei de
17 Perguntaram a Baruque: “D eclara-nos agora com o escreveste
Judá: Não terá quem se assente sobre o trono de Davi, e seu
todas estas palavras.
cadáver será lançado ao calor de dia e à geada de noite.
18 Respondeu-lhes Baruque: ‘Ele ditou-m e todas estas pala­
31 Visitarei sobre ele, sobre sua semente e sobre seus servos sua
vras, e eu as escrevi com ‘tinta no livro.
iniquidade; trarei sobre ele, sobre os m oradores de Jerusalém e
• 19 Então disseram os príncipes a Baruque: Vai, esconde-te, tu
sobre os hom ens de Judá todo aquele mal que lhes tenho falado
e Jeremias, e ninguém saiba onde estais.
e não ouviram.
(5) E feito sob re Jeoia q u im : o livro é destru ído 32 Tomou, “pois, Jeremias outro rolo e o deu a Baruque, filho
2 0 Eles “foram ter com o rei no átrio, mas depositaram o rolo na de Nerias, o escrivão, o qual escreveu nele, ditadas por Jeremias,
câm ara de Elisama, o escriba, e anunciaram aos ouvidos do rei todas as palavras do livro que Jeoaquim , rei de Judá, havia quei­
todas aquelas palavras. mado. E ainda se acrescentaram a elas muitas palavras sem el­
21 Então mandou Jeúdi apanhar o rolo; este tom ou-o da câ­ hantes.

Jerusalém (v. 8-10). Fazia quase um ano que o do e o escrivão escrevendo enquanto ouvia as {v. 25 ). Ele estava tão irado com o autor, que
pergaminho havia começado a ser escrito: talvez palavras diretamente da boca do profeta. Essas recebera estas profecias, e co m o escrivão,
tenha demorado para reunir todas as profecias palavras eram uma repetição, em parte, do que que as escrevera no p ergam inho, que enviou
em um único pergaminho (v. 1,9). O nono mês já havia sido dito antes disso, 22 anos antes (v. três hom ens para prendê-los; m as o Senhor
equivale ao nosso mês de dezembro. Jerusalém 2), bem com o muitas profecias novas. os escondeu (v. 26).
seria levada por Nabucodonosor cerca de um 36.18b A tinta dos anciãos era feita de fuligem 36.27a Então - depois que o rei fe z as pro­
ano antes de Jeoiaquim sujeitar-se à Babilônia. ou ferrugem, e carvão em pó, preparado em fe cia s em pedaços co m um canive te e as
36.10a Era irmão de A icão (26 .24), e não G e ­ goma e agua. Era vendida em pequenas partes queim ou no fogo, a p alavra de D eus veio a
m arias de 2 9 .3 , filho de H ilq uias. ou grãos. Quando havia necessidade de usá-la Jerem ias dizend o que ele d everia reescrever
36.10b Safã era o escrivão na época de Josias com o tinta, alguns grãos eram colocados no 0 pergam inho e acrescentar ju íz o sobre ju ízo
(2 Rs 22 .3 -1 2 ). Nesta época, Elisam a era es­ tinteiro e misturados com água até que a subs­ (v. 27-32).
crivão (v. 1 2 ,2 0 ,2 1 ), a menos que houvesse tância ficasse com o o líquiao que usamos para 36.27b 70a p rofecia em Ir (3 6 .2 7 -3 1 , c u m ­
m ais de um escrivão na ocasião. escrever hoje. A cor preta brilhosa resistia a eras, prida). P róxim a, 37 .6 .
36.11a M ic a ía s, filh o de G e m arias, ou viu mas podia ser facilmente apagada com esponja C in c o profecias - cum p rid as:
todas as palavras e viu o efeito sobre o povo. e água (v. 18). 1 C o m o estava escrito no rolo que tu q uei­
Desceu à casa do rei onde os p ríncipes esta­ 36.20a Depois de ouvirem a leitura do rolo, os maste, o rei de B ab ilô n ia v irá e destruirá esta
vam reunidos e contou-lhes todas as palavras príncipes foram ter com jeoiaquim e contaram-lhe terra, e fará cessa r nela hom ens e a n im a is
das profecias (v. 11-13). todas as palavras do livro, mas deixaram o perga­ (3 6 .2 9 ).
36.14a O s príncipes enviaram um mensageiro minho com o escrivão (v. 20). Jeoiaquim, então, 2 N ão terás quem se assente sobre o trono
a Baruque, pedindo-lhe para trazer o perga­ enviou um mensageiro para pegar o pergaminho de D a vi (3 6 .3 0 ).
m inho e lê-lo para eles: e foi o que ele fez (v. e lê-lo aos ouvidos do rei e diante de todos os 3 Será lançado o teu cadáver ao c a lo r do dia,
12-15). Ao ouvirem as profecias, eles quiseram príncipes que estavam com ele (v. 21). O rei estava e à geada da noite - ficará exposto no cam po
saber com o ele as conseguira; e ele exp lico u sentado em sua casa de inverno, com uma lareira aberto (3 6 .3 0 ; nota a , 2 2 .1 8 ).
que as escreveu enquanto Jeremias as recebia. acesa diante dele; e, assim, depois de ler três ou 4 Castigarei a sua iniquidade nele, e nos seus
O s príncipes, então, aconselharam Baruque quatro folhas, pegou um canivete, cortou-as em servos (36 .31).
e Jeremias a esconderem -nas e não deixarem pedaços e as lançou no fogo. Fez isto até que 5 Trarei sobre e le e sobre os m oradores de
que homem algum soubesse do esconderijo (v. todo o rolo se consumisse no fogo (v. 22,23). Jerusalém , e sobre os homens de Judá, todo
14-19); entretanto (pode acrescentar-se), como Isto mostra a obstinada rebelião do rei e de seus aquele m al que lhes tenho falado.
Jerem ias poderia escondê-las se ele estava príncipes. Eles não prestaram atenção nas pala­ 36.29a Pergunta 154. P róxim a, 37.1 7.
encarcerado no pátio da guarda? vras de Deus nem nas palavras de um escravo. 36.32a Pois - depois de receber a ordem parà
36.17a Pergunta 153. P róxim a, v. 29. 36.25a Três hom ens rogaram ao rei que não escrever outro pergam inho que substituísse
36.18a Aqui está um exemplo do profeta falan­ q u e im a sse o p erg am inho , m as foi em vão aq ue le que Jeoiaquim havia q ueim ad o no
5.O reino d e Z ed eq u ias (Ir 3 7 .1 -3 9 .1 8 ) 13 Estando ele à porta de Benjam im , achava-se ali um capitão
(1) A scen são e caráter da guarda, cujo nom e era Jerias, filho de Selemias, filho de Ha-
“R E IN O U o rei Zedequias, filho de Josias, em lugar de nanias, o qual prendeu Jeremias, o profeta, dizendo: Tu foges
''Conias, filho de Jeoaquim , a quem N abucodonosor, rei para os caldeus.
da Babilônia, constituiu rei na terra de Judá. 14 Jeremias respondeu: Isso não é verdade; não fujo para os
2 “Mas nem ele, nem seus servos, nem o povo da terra deram caldeus. Mas Jerias não lhe deu ouvidos; antes, o prendeu e o
ouvidos às palavras que o Senhor falou pelo m inistério de Jer­ levou aos príncipes.
emias, o profeta.
B. L a n ç a d o em u m a m a sm orra
(2) Z ed eq u ias p e d e o r ação 15 Os príncipes se iraram muito contra Jeremias e o feriram;
3 Contudo, o rei Zedequias “enviou Jeucal, filho de Selemias, e depois, lançaram -no na prisão, na casa de Jônatas, o escrivão,
Sofonias, filho de Maaseias, o sacerdote, a Jeremias, o profeta, porque a tinham transform ado em cárcere.
dizendo: Roga agora por nós ao Senhor , nosso Deus. 16 Entrando, pois, Jeremias na casa do calabouço e nas suas
4 Jeremias entrava e saía entre o povo, porque não o tinham celas, ficou ali m uitos dias.
encerrado na prisão. C. Jerem ias é solto
(3) Os caldeu s retiram -se d e Jeru salém * 1 7 O rei Zedequias, porém , “m andou libertá-lo. O rei lhe per­
5 “O exército de Faraó saiu do Egito; e, ouvindo os caldeus que guntou em sua casa, em segredo: ''Há porventura alguma pa­
estavam sitiando Jerusalém esta notícia, retiraram -se de Je­ lavra do Senhor ? Jeremias respondeu: Há. E disse mais: “Nas
rusalém. mãos do rei da Babilônia serás entregue.

(4) P rofecia sob re a volta dos caldeu s D. Jerem ias suplica p o r m isericórd ia
*■ 6 “Então V eio a Jeremias, o profeta, a palavra do Senhor: 18 Jeremias disse ainda ao rei Zedequias: Em que tenho pecado
•7 Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Assim direis ao rei de contra ti, contra teus servos e contra este povo, para que me
Judá, que vos enviou a perguntar-me: O exército de Faraó, que pusésseis na prisão?
saiu para vos socorrer, voltará para sua terra, o Egito. 19 Onde estão agora vossos profetas, que vos profetizavam: O
8 Os caldeus retornarão, pelejarão contra esta cidade, a tomarão rei da Babilônia não virá contra vós nem contra esta terra?
2 0 Ora, ouve agora, ó rei, meu senhor: “Ouve a súplica que te
e a queimarão.
•9 Assim diz o Senhor: Não enganeis vossa alma, dizendo: faço e não me deixes retornar à casa de Jônatas, o escriba, para
que não venha a m orrer ali.
Sem dúvida, se irão os caldeus de nós; porque não se irão.
10 Porque, ainda que ferisseis todo o exército dos caldeus, que E. P reso no átrio d a g u ard a
peleja contra vós, e restassem deles apenas homens traspassados, 21 Então ordenou o rei Zedequias que pusessem Jeremias no
cada um se levantaria na sua tenda e queimaria esta cidade. átrio da guarda. D eram -lhe um bolo de pão cada dia, da rua dos
padeiros, até que se acabou todo o pão da cidade. Assim, ficou
(5) A qu in ta p erseg u ição d e Jerem ias (cp. Jr 11.18)
Jeremias no átrio da guarda.
A. F alsam en te a c u s a d o e preso
11 Subindo de Jerusalém o exército dos caldeus, por causa do F. Jerem ias é a c u sad o p elo s prín cipes:
exército de Faraó, a p e n a d e m orte é exigida
12 “saiu Jeremias de Jerusalém para ir à terra de Benjam im , a O U V IU , “pois, Sefatias, filho de Matã, Gedalias, filho de
fim de receber o quinhão de uma herança que tinha no meio Pasur, Jeucal, filho de Selemias, e Pasur, filho de Malquias,
do povo. as palavras que Jerem ias anunciava a todo o povo:

fogo, Jerem ias fez um p ergam inho e o e n ­ 37.5a Este v. revela o ú n ico vestígio de es­ de ir à terra de B e n jam im para escap ar do
tregou a Baruque, o escrivão, que escreveu perança para Judá durante o reinado de Z e ­ povo que o vinha perseguindo (v. 11,12). Certo
nele, ou vin d o da b oca do profeta todas as dequias. Faraó-Hofra veio ajudar Z ed equias capitão, ao vê-lo, acusou-o de fugir para os
palavras do p rim eiro pergam inho, além de durante o cerco de Jerusalém (Ez 1 7.15 -17), cald eus (v. 13). Apesar de negar, Jerem ias foi
m uitas outras m aldições (v. 32). e N abucodonosor retirou-se da cid ad e para levado aos p ríncip es, que o feriram e o puse­
37.1a O s c a p . 3 7 -3 9 tratam de toda a e x ­ pelejar com os egíp cio s. Então, Israel sentiu ram na prisão, na casa de Jônatas, o escrivão,
tensão do reinado de Z edequias, que durou um a lív io tem po rário, mas abusou te rrivel­ onde ficou m uitos dias (v. 14-16).
11 anos. Este rei era a favor ae Jerem ias, mas mente dele (v. 5; 3 4 .1 1 ). Faraó foi derrotado 37.17a £ - ao saber da p risão de Jerem ias,
tem ia os p ríncip es que queriam m atá-lo. En­ por Nabucodonosor, e o Egito foi subjugado. Zedequias m andou soltá-lo e o trouxe secre­
tretanto, conseguiu proteger o profeta. O s Então, N ab uco d o no so r v eio contra Jerusa­ tam ente para seu p a lá c io , e perguntou-lhe
cap . 3 7 ,3 8 falam , p rincip alm ente, do tempo lém no nono ano de Z ed e q u ias, con form e sobre a palavra do Senhor (v. 17).
durante o cerco a e Jerusalém , e o ca p . 39, advertência e profecia de Jerem ias (v. 5-14). 37.17h Perguntas 15 5-157. P róxim a, 3 8 .1 5 .
da queda da cid ad e. O s ca p . 4CM15 tratam 37.6a Fntão - quando os babilônios suspen­ 37.17c 72a profecia em Ir (3 7 .1 7 . cum prida).
dos eventos que sucederam à destruição da deram o cerco de Jerusalém e a cid ad e teve Próxim a, 38 .2 . A única profecia era que Zede­
cid ad e. um a lívio tem porário, Jerem ias proferiu esta quias seria entregue ao rei da Bab ilôn ia, e ela
37.1b C o n ia s . Jeconias ou Joaquim , filho de profecia (v. 6-10). verdadeiram ente se cum priu (2 Rs 25 .4 -1 0 ).
Jeoiaquim , reinou somente por três meses em 37.6b 71a profecia em Ir (37.6-10, cum prida). 37.20a jerem ias sup licou por sua vida (v. 18-
Jerusalém antes de ser levado cativo para a P róxim a, v. 17. 20 ), e foi-lhe co n ce d id o o p rivilég io de ser
B a b ilô n ia ; então, Z ed eq u ias reinou por 11 C in c o profecias - cum p rid as: transferido da prisão na casa de Jônatas para
anos antes do cativeiro final (v. 1; 2Rs 24.6- 1 O exército de faraó, que saiu do Egito em 0 átrio da guarda (v. 21).
20). C o nias é cham ado desta forma no v. 1; vosso socorro, voltará para a sua terra (3 7 .7 ). As e xp eriência s de lerem ias na p risão:
2 2 .2 4 ,2 8 . 2 Voltarão os caldeus, e pelejarão contra esta 1 C o lo cad o na prisão por causa de falsas
37.2a O reinado de Conias foi perverso, com o cidade, e a tom arão (37 .8). acusações (37.11-15).
foi o de seu pai, Jeoiaq uim . N enhum deles 3 Eles a queim arão a fogo. 2 Solto, mas con finad o no átrio da guarda
deu ou vido à palavra do Senhor por m eio de 4 O s caldeus não se retirarão de vós até que (3 7 .2 1 :.
Jerem ias (v. 2). sejais destruídos (3 7 .9 ). 3 Encarcerado novam ente em uma cisterna
37.3a Zedequias tomou uma atitude diferente 5 A ind a que o faraó ferisse a todo o exército lam acenta (38.1-6).
da dos dois reis antecessores com re lação dos caldeus, que peleja contra vós, e só ficas­ 4 Solto novam ente com o antes (38 .13-2 8).
a Jerem ias. Enviou m ensageiros ao profeta sem deles os Feridos, cad a um levantar-se-ia 3 Levado, preso com correntes, por N ab uco­
para pedir-lhe orações. Isto aconteceu antes contra vós, destruir-vos-ia e queim aria a fogo donosor (40 .1).
de Jerem ias ser encarcerad o (v. 3 ,4 ). O rei esta cidade (37 .10). 6T iram -lhe as correntes em Ram á (40.1-4).
esperava que Jeremias orasse pela cidade para 37.12a Saiu - quando os caldeus suspenderam 38.1 a E o is - quando Jerem ias entregou outra
poupá-la, com o havia feito Isaías (Is 37.6), mas o cerco de Jerusalém por temerem o exército profecia e os p ríncip es a ou viram , eles e xig i­
esta não era a vontade de Deus. do Egito, Jeremias saiu da cidade na esperança ram a sua vid a (v. 1 -4).
* 2 “Assim diz o Senhor : O que perm anecer nesta cidade m or­ 12 Ebcde-M eieque, o etíope. disse a Jeremias: Põe agora estes
rerá pela espada, pela fom e e pela pestilência; mas quem se ren ­ trapos velhos e rotos nas axilas, calçando as cordas; e Jeremias
der aos caldeus viverá; porque sua alma lhe será por despojo, assim o fez.
e viverá. 13 Assim, puxaram Jeremias com as cordas, tirando-o do cala­
3 Assim diz o Senhor: Esta cidade infalivelmente sera entregue bouço; e ficou Jeremias no átrio da guarda.
nas mãos do exército do rei da Babilônia, e ele a tomara.
I. R eu n ião p a rtic u la r com Z ed equ ias: suplica p o r m isericórd ia
4 Os príncipes “disseram ao rei: M orra este hom em , visto que
14 “Então o rei Zedequias mandou trazer Jerem ias, o profeta,
ele, assim, enfraquece as mãos dos hom ens de guerra que res­
à terceira entrada da casa do Senhor e lhe disse: Pergunto-te
tam nesta cidade e as mãos de todo o povo, dizendo-lhes tais
uma coisa; não m e encubras nada.
palavras; porque este hom em não busca a paz para este povo,
15 “Jeremias respondeu a Zedequias: Se te responder, ''não me
senão o mal.
matarás? M esm o que te aconselhe, não me darás ouvidos.
G. Entregue ao s prín cipes: é lan çado em u m a segunda m asm orra 16 Então o rei Zedequias jurou a Jeremias, em segredo: Vive
5 O rei Zedequias “disse: Eis que ele está nas vossas mãos, o Senhor, que nos fez esta alma, que não te matarei nem te
porque não é o rei que irá se opor a vós. entregarei nas mãos destes hom ens que intentam tirar tua vida.
6 “Então tom aram Jeremias e o lançaram no calabouço de
/. P rofecia sob re a m isericórd ia con d icion al (cp. Is 1.19, refs.)
Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda; desceram
* ■ 1 7 “Então Jeremias disse a Zedequias: ''Assim diz o Senhor,
Jeremias até ele com cordas. Mas no ''calabouço não havia água,
Deus dos Exércitos, o Deus de Israel: Se voluntariam ente saíres
senão lama, e Jeremias atolou-se na lama.
aos príncipes do rei da Babilônia, então viverá tua alma, esta
H. R esgatado p o r um etíope: m an tid o no átrio d a g u ard a cidade não será queimada, e viverás tu e tua casa.
7 “Ebede-M eleque, o etíope, um eunuco que servia na casa do 18 Mas, se não saíres aos príncipes do rei da Babilônia, esta
rei, soube que haviam lançado Jeremias no calabouço. Ora, cidade será entregue nas m ãos dos caldeus, eles a queimarão, e
estando o rei assentado à porta de Benjam im, tu não escaparás das m ãos deles.
8 saiu Ebede-M eleque da casa do rei e disse-lhe: 19 O rei Zedequias disse a Jerem ias: Receio-m e dos judeus
9 Ó rei, meu senhor, estes homens agiram mal em relação a que se passaram para os caldeus; não suceda que estes m e en ­
tudo quanto fizeram a Jeremias, o profeta, lançando-o no cala­ treguem nas mãos deles e escarneçam de mim.
bouço; certam ente m orrerá de fome no lugar onde se acha, pois • ■ 20 Jerem ias disse: Não te entregarão: Ouve, te peço, a voz
não há mais pão na cidade. do Senhor , conform e a qual eu te falo; e bem te irá, e viverá
• 10 Então o rei ordenou a Ebede-M eleque, o etíope: Toma tua alma.
contigo trinta hom ens e tira Jeremias, o profeta, do calabouço, 21 Mas, se não quiseres sair, esta é a palavra que m e revelou o
antes que morra. Senhor:
11 “Ebede-M eleque tomou os homens consigo e foi à casa do 22 Todas as mulheres que restarem na casa do rei de Judá serão
rei, por debaixo da tesouraria, e tomou dali uns trapos velhos levadas aos príncipes do rei da Babilônia, e elas mesmas dirão:
e rotos, e roupas velhas, e com cordas os fez baixar a Jeremias Teus pacificadores te incitaram e prevaleceram contra ti; e, ago­
no calabouço. ra que se atolaram teus pés na lama, voltaram atrás.

38.2a 73a profecia em Ir (3 8 .2 ,3 , cum prida). lama do pecado na qual os príncipes estavam verdade, Jeremias revelou a Zedequias a palavra
P róxim a, v. 17. atolados. de Deus e deu a ele o único conselho que teria
1 O que ficar nesta cid ad e m orrerá à espada, 38.6b A cisterna era, sem dúvida, um grande salvado o rei e muitas pessoas da morte e do
de fome e de p estilência (3 8 .2 ). calab o uço, com o uma escavação que tinha sofrimento que teriam de suportar mais tarde por
2 O que sair aos cald eus viverá. co n exão com todas as casas. Jerusalém era não seguirem as instruções (v. 17-23).
3 Esta cidade infalivelm ente será entregue ao bem abastecida com estes lugares, de modo 38.17b 74a profecia em Ir (38 .1 7 -2 3 , cum pri­
exército do rei de Bab ilô n ia (38 .3 ). que água nunca foi um problem a em nenhum da). P róxim a, 3 9 .1 5 .
38.4a O argum ento dos p rín cip e s era que cerco. Eram tão grandes que, quando vazias, O ito profecias - cum prid as:
as p rofecias de je re m ia s sob re a cid a d e podiam ser usadas com o prisões (Zc 9.1 1 ). 1 Se não saíres aos p ríncip es do rei de B a­
sendo levada por N ab ucod o nosor som ente Jeremias foi colocado na cisterna mais próxima b ilô n ia , então será entregue esta cid ad e na
enfraqueciam a resistência dos defensores, e para morrer de fome. mão dos cald eus (3 8 .1 7 ,1 8 ).
eles estavam certos: m as esta era a vontade 38.7a Ebede-Meleque, um etíope e escravo 2 Q ueim á-la-ão a fogo (38 .18).
d iv in a , por cau sa de seus m uitos pecados. do rei, ficou sabendo da terrível situação de 3 Tu não escaparás.
Eles consideravam Jeremias com o um homem Jeremias e implorou ao rei que o resgatasse. 4 Todas as m ulheres que ficaram na tua casa
q ue era antip atriota e e xig iram a pena de Sendo movido a agir, a despeito de sua fraque­ serão levadas aos príncip es do rei de B ab i­
m orte; m as, aind a que e la tosse co n ce d id a, za no passado, o rei concedeu ao escravo 30 lônia (38 .22).
não poderia ad iar a p erd ição de Judá. M atar homens para tirar Jeremias da cisterna. Talvez 5 As mulheres dirão: Teus pacificadores te inci­
o profeta só apressaria a ruína e iria torná-la ele esperasse por oposição, e esta seria uma taram e prevaleceram contra ti, mas agora que
ainda m ais amarga para aqueles que estavam razão dentre tantas (v. 7-13). se atolaram os teus pés na lama, voltaram atrás.
co lhe nd o o que haviam plantado. Jerem ias 38.11 a O método de resgate aqui foi o mesmo6 A todas as tuas m ulheres e a teus filhos
amava o seu povo com o nenhum outro; havia que seria usado hoje sob tais circunstâncias. levarão aos caldeus (38 .23).
cho rado por eles e derram ado sua alm a na Roupas velhas foram colocadas debaixo de seus 7 Tu não escap arás da sua m ão, antes pela
tentativa de e v ita r o ju íz o . N o entanto, o braços para que as cordas, ao levantarem-no, m ão do rei de B ab ilôn ia serás preso.
povo, não Jerem ias, era quem iria evitá-lo ao não o ferissem desnecessariamente. Jeremias 8 Esta cidade será queim ada a fogo.
voltar-se para D e u s. Se este p reço era m uito permaneceu no átrio da guarda, onde já havia H o uve algum as outras profecias aqui que
alto, então o ju íz o teria de v ir - e v eio . Deus ficado (v. 11-13'. teriam sido cum pridas se Z ed equias tivesse
não podia m ais to lerar o povo, sua rebeldia 38.14a Então - quando Jeremias foi resgatado obedecido à palavra do Senhor, mas, uma
e seus m uitos p ecados. pelo etíope e limpo, o rei mandou que o trouxes­ v ez que não obedeceu, som ente as que fo­
38.5a Q uanto à e xigência dos príncipes so­ sem à terceira entrada da casa do Senhor. Pediu ram mencionadas anteriormente cumpriram-se.
bre a morte de Jeremias, o rei submeteu-o e ao profeta que contasse a ele toda a verdade (v. Se tivesse ido ter com o rei da B abilônia, ele
entregou-o a eles, defendendo-se, como muitos 14). Era exatamente isso que ele vinha fazendo não teria ficado cego, a cidade não teria sido
outros governantes fracos, ao d izer que ele (o o tempo todo, assim a tarefa foi fácil. queim ada, seus filhos não teriam sido mortos,
rei) "nada pode fazer contra vós" (v. 5). 38.15a Q uanto ao pedido de Zedequias, Jere­ ele e toda a sua casa teriam vivid o (v. 17), os
38.6a Então - quando Jeremias foi entregue a m ias contou os fatos e fez com que ele juras­ judeus que já haviam se rendido à Babilônia
eles para ser morto, eles o lançaram na cisterna se que não iria matá-lo por d izer a verdade. ficariam bem com ele (v. 20). Sem dúvida, a
lamacenta de M alquias, que ficava no átrio da Zedequias concordou (v. 15 .1 6 '. rendição teria sido a m elhor escolha. Em vez
guarda. Desceram-no com cordas e o atolaram 38.15b Perguntas 158-159. Próxim a, 4 0 .1 4 . disso, sua resistência foi tão aferrada a ponto
na lama (v. 6). Do ponto de vista de Jeremias, 38.17a Então - quando Zedequias prometeu de enfurecer os babilônios e levá-los a vingar-se
era melhor atolar neste tipo de lama do que na poupar a vida do profeta se este lhe contasse a do rei e de sua fam ília, e a queim ar a cidade.
2 3 "Assim, levarão aos caldeus todas as tuas mulheres e teus nas campinas de Jerico; eles o prenderam e o "levaram a Nabu­
filhos, e tu não escaparás das suas mãos; antes, pela mão do rei codonosor, rei da Babilônia, em Ribla, na terra de Hamate; e o
da Babilônia serás preso, e esta cidade será queimada. rei o sentenciou.
6 "O rei da Babilônia matou os filhos de Zedequias em Ribla,
K. Z edequ ias tem e os prín cipes
diante dos seus olhos, bem como todos os nobres de Judá.
• 24 "Então Zedequias disse a Jeremias: Ninguém saiba estas pa­
7 Ele vazou os olhos de Zedequias e o atou com duas cadeias de
lavras, e não morrerás.
bronze, para "levá-lo à Babilônia.
•25 Quando os príncipes, ouvindo que falei contigo, vierem a
ti e disserem: D eclara-nos agora o que disseste ao rei, nada nos C. Jeru salém é d estru íd a
encubras, e não te mataremos; 8 Os "caldeus queimaram a casa do rei e as casas do povo e der-
2 6 então "lhes dirás: Apresentei ao rei a m inha súplica para que ribaram os muros de Jerusalém.
não me fizesse voltar à casa de Jônatas, para m orrer ali. D. A ú ltim a d ep o rta ç ã o (Jr 5 2.28-30)
2 7 Quando, pois, todos os príncipes vieram a Jeremias e o inter­ 9 “O resto do povo, que ficara na cidade, e os desertores que se
rogaram , este declarou-lhes conform e todas as palavras que o tinham passado para ele, Nebuzaradã, capitão da guarda, levou
rei lhe havia ordenado; então pararam de falar com ele, já que para a Babilônia.
ninguém tinha ouvido a conversa com o rei.
E. Um rem an escen te (cp. Is 1.9, refs.)
L. Jerem ias con tin u a n a p r is ã o a té o cativeiro 10 Mas "os pobres dentre o povo, que não tinham nada, deixou
2 8 Jerem ias ficou no átrio da guarda até o dia em que Jerusalém Nebuzaradã, capitão da guarda, na terra de Judá; e deu-lhes vin­
foi conquistada; ele estava lá quando Jerusalém foi conquistada. has e campos naquele dia.
(6) O cativeiro fin a l d e Ju d á (Jr 52.4-17; 2Rs 25.1 -7; 2C r 36.17r21) F. Jerem ias é p o u p a d o (Jr 15.11)
A. Jeru salém é to m a d a 11 Mas Nabucodonosor, rei da Babilônia, havia "ordenado,
"NO nono ano de Zedequias, rei de Judá, no décim o mês, acerca de Jeremias, a Nebuzaradã, capitão da guarda:
veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, e todo o seu exército, • 12 Toma-o, olha para ele com bondade e não lhe faças nen­
contra Jerusalém e a cercaram. hum mal; antes, como ele te disser, assim procederás para com
2 No décim o prim eiro ano de Zedequias, no quarto mês, aos ele.
nove do mês, se fez um a brecha no muro da cidade. 13 Deste modo, "Nebuzaradã, capitão da guarda, Nebusazbã,
3 Entraram nela todos os príncipes do rei da Babilônia e para­ Rabe-Saris, Nergal-Sarezer, Rabe-Mague e todos os príncipes
ram na porta do meio, "a saber: Nergal-Sarezer, Sangar-Nebo do rei da Babilônia
Sarsequim , Rabe-Saris, Nergal-Sarezer, Rabe-M ague be todos os 14 mandaram retirar Jeremias do átrio da guarda e o entrega­
outros príncipes do rei da Babilônia. ram a Gedalias, filho de Aicam, filho de Safã, para que o levasse
4 Quando Zedequias, rei de Judá, e todos os hom ens de guerra para casa; e, assim, ele habitou entre o povo.
os viram , fugiram da cidade, de noite, pelo cam inho do jardim
G. M en sagem p a r a o etíop e
do rei, pela porta entre os dois m uros; Zedequias saiu pelo
★ ■ 15 "Ora, tinha vindo a Jeremias a palavra do Senhor , estan­
cam inho da campina.
do ele ainda preso no átrio da guarda:
B. Ju ízo sob re Z ed eq u ias • 16 Vai e dize a Ebede-Meleque, o etíope: Assim diz o Senhor
5 M as o exército dos caldeus os perseguiu e alcançou Zedequias dos Exércitos, o Deus de Israel: Trarei minhas palavras sobre

38.23a Isto se cum priría se ele não fosse ter dada em 5 4 .4 -6 - o décim o d ia do nono ano; sa da teimosia e rebeldia de um homem contra
com os caldeus. Tivesse ele saído antes que eles e, no nono d ia do quarto mês do 11° ano, a a palavra do Senhor (v. 8 com 38.1 7,2 3 ).
ficassem irritados com a obstinada resistência cid ad e foi derrubada. 39.9a Eos outros, além daqueles que estavam
da cidade, a vida de todos seria poupada e a 39.3a Q u a tro p rín cip es da B a b ilô n ia m en­ para morrer pela espada, pela fome e p e la pes­
cidade não seria queim ada (v. 17-23). cionados (v. 3 ): te, foram levados cativos para a Babilônia para
38.24a Então-depois de Jeremias dizer a verdade 1 Nergal-Sarezer. cum prir as muitas profecias dos profetas (v. 9).
ao rei sobre o que estava para acontecer e como 2 Sangar-Nebo. 39.10a O s extrem am ente pobres, aqueles
ele poderia evitar grande parte da angústia que 3 Sarsequim, Rabe-Saris (a última palavra com que não eram consid erad o s saudáveis para
viria sobre seu povo e sobre a cidade de Jerusa­ o sentido de chefe dos cam areiros). serem levados cativo s, ou aqueles que não
lém, Zedequias suplicou ao profeta que guardasse 4 Nergal-Sarezer, Rabe-M ague (a últim a pa­ tinham nada em Judá, foram deixad o s na
estas palavras para si mesmo para que sua vida lavra com o sentido de chefe dos m édicos ou terra e receberam vin has e cam pos para seu
fosse poupada. Ele disse a Jeremias o que dizer chefe dos adivinhos). sustento (v. 10).
aos príncipes, caso eles lhe perguntassem o que 39 .3 b Não há m enção de quantos outros prín­ 39.11a Jerem ias recebeu tratamento especial
ambos haviam conversado (v. 24-26); e, então, cipes havia, mas todos vieram para a cid ad e daqueles que o capturaram . Nabucodonosor
quando eles lhe perguntaram sobre o assunto, e pararam na porta do m eio (v. 3 ). Q uand o ordenou ao capitão da guarda que tomasse
o conselho do rei foi seguido e ninguém soube Z ed equias viu a eles e a todos os hom ens de Jerem ias, não fhe fizesse m al, co lo casse os
coisa alguma (v. 27). guerra da B ab ilô n ia dentro de Jerusalém , ele olhos sobre e le e fizesse tudo o que ele pe­
38.26a Esta foi parte da verdade que Jerem ias e seus hom ens fugiram à noite pelo cam inh o disse (v. 11 ,1 2).
contou aos p ríncip es, e nenhum a m entira foi do ja rd im do rei e foram p ara as cam pinas 39.13a A q u i tem os outra lista dos p ríncip es
contada (v. 2 6 ,2 7 ). Eles pareceram satisfeitos (v. 4 ). O e xé rcito dos cald eus os perseguiu, da B a b ilô n ia (v. 13; cp . v. 3). Esses p rín cip es
com a resposta, por isso, em v e z d e e xig i­ e estando em cavalo s velo ze s, os alca n ço u tiraram Jerem ias do atrio da g uaraa e o e n ­
rem sua vid a, ficaram contentes em d eixá-lo nas cam p inas de Jerico (v. 5). tregaram a G e d a lia s para que fosse levad o
e n carcerad o no átrio da guarda, portanto, 39.5a Cum priu-se que ele veria o rei da Ba­ para casa e tivesse perm issão para vive r entre
poupando-o de ser novam ente colocad o na bilôn ia o lho no o lho e falaria com e le boca a 0 povo que restara na terra (v. 14).
cisterna para m orrer (v. 28). boca, conform e p ren unciado em 3 2 .4 ; 3 4 .3 . 39.15a 7 5 a p ro fecia em Ir (3 9 .1 5 -1 8 , cum ­
39.1a No décim o mês do nono ano do reinado 39.6a Este m assacre de seus filhos e dos no­ prida). Próxim a, 4 2 .9 .
de Z ed equ ias, N ab ucod o nosor v eio contra bres de Judá não teria acontecid o se Zed e­ Seis profecias - cum p rid as:
Jerusalém para sitiá-la. Isto se deu d epois quias tivesse ob edecido à palavra do Senhor 1 Eu trarei sobre esta cid ad e todo o m al que
que e le d eixo u a cid ad e tem porariam ente por interm édio de Jerem ias de que, se ele se eu havia declarado (39 .16).
por causa do exército egíp cio que v in h a ao rendesse, todos seriam poupados. Tivesse ele 2 M in has palavras cum prir-se-ão d ian te de
seu encontro. H av ia con qu istad o o Egito coo perad o deste m odo, a cid ad e não teria ti naquele dia.
agora e voltado para term inar de conquistar sid o q ueim ad a e e le não teria ficad o cego 3 A ti (Ebede-M eleque, o etíope), eu livrarei
Judá, M oab e, A m om , Edom e outras terras. (38 .17-2 3). naquele d ia (3 9 .1 7 ). .
No quarto mês do 11° ano de Zed equ ias, a 39.7a Profetizou-se que ele seria levado para 4 Tu não serás entregue na m ão dos hom ens,
cid ad e foi tom ada. O últim o cerco durou 16 a B ab ilôn ia, mas não a veria (3 4 .3 ; Ez 12.13). a quem temes.
m eses (v. 1,2 ). U m a data m ais com p leta é 39.8a Toda essa destruição aconteceu por cau­ 5 Certam ente te livrarei (3 9 .1 8 ).
esta cidade para o mal, e não para o bem. Serão cumpridas di­ tinha posto Gedalias, filho de A icam , sobre a terra, e que
ante de ti naquele dia. lhe havia con fiad o os hom ens, as m ulheres, os m eninos e
17 Mas te farei escapar naquele dia, diz o Senhor, e não serás os m ais pobres da terra, os quais não foram levados cativos
entregue nas mãos dos hom ens aos quais teme. para a Babilônia,
18 Certam ente te salvarei, e não cairás à espada; mas tua alma 8 foram a Gedalias. em Mispá, a saber: Ismael, filho de Netani-
terás por despojo, “porque confiaste em mim , diz o Senhor . as; Joanã e Jônatas, filhos de Careá; Seraías, filho de Tanumete;
os filhos de Efai, o netofatita; e Jezanias, filho de um m aacatita,
VIII. P rofecias p a r a o rem an escente
eles e seus hom ens.
(Jr 4 0 .1 -4 5 .5 ; 2Rs 25.22-26; Is 1.9, refs.)
9 “Gedalias, filho de Aicam , filho de Safã, jurou a eles e a seus
1. Jerem ias é libertad o
hom ens: Não temais servir aos caldeus; ficai na terra, servi ao
m “PALAVRA que veio a Jerem ias da parte do Senhor ,
rei da Babilônia, e bem vos irá.
depois que Nebuzaradã, capitão da guarda, o deixara ir
10 Quanto a m im , eis que habito em Mispa, para estar às ordens
de Ram á, “quando o tom ou, estando ele atado com cadeias no
dos caldeus que vierem a nós; vós, porém, “colhei o vinho, as
meio de todos os do cativeiro de Jerusalém e de Judá, que foram
frutas de verão e o azeite, armazenai tudo em vossos vasos e
levados cativos para a Babilônia.
habitai nas vossas cidades que tomastes.
2 O capitão da guarda tom ou Jeremias e lhe disse: “O Senhor, 11 “Do mesm o modo, quando todos os judeus que estavam em
teu Deus, proferiu este mal contra este lugar; M oabe, entre os filhos de Am om , em Edom e em todas as out­
3 o Senhor o trouxe e fez como havia dito, porque pecastes ras terras ouviram que o rei da Babilônia havia deixado um re­
contra o Senhor e não obedecestes à sua voz; pelo que vos m anescente em Judá e posto sobre ele Gedalias, filho de Aicam,
sucedeu tudo isto. filho de Safã,
4 Agora, pois, eis que te soltei hoje das cadeias que estavam so­ 12 todos os judeus, de todos os lugares para onde tinham sido
bre tuas mãos; se te apraz vir comigo para a Babilônia, vem, e lançados, voltaram para a terra de Judá, a Gedalias, em M ispá, e
velarei por ti; mas, se não te apraz vir comigo para a Babilônia, colheram vinho e frutas de verão em grande quantidade.
não venhas. Olha, toda a terra está diante de ti; para onde
parecer bom e reto aos teus olhos que vás, para ali vai. 3. C on sp iração con tra G ed alias
5 Mas, com o ele ainda não tinha voltado, disse-lhe: Volta a Ge- 13 “Joanã, filho de Careá, e todos os príncipes dos exércitos, que
dalias, filho de Aicam, filho de Safã, a quem o rei da Babilônia estavam no campo, foram a Gedalias, em Mispá,
pôs sobre as cidades de Judá, e habita com ele no meio do povo; 14 e disseram-lhe: “Bem sabes que “Baalis, rei dos filhos de
ou, se para qualquer outra parte te aprouver ir, vai. E deu-lhe Am om , enviou Ismael, filho de Netanias, para tirar-te a vida.
o capitão da guarda alim ento para a viagem e um presente, Mas Gedalias, filho de Aicam , não lhes deu crédito.
deixando-o partir. 15 Todavia, Joanã, filho de Careá, falou a Gedalias em segredo,
6 Assim, foi Jeremias a Gedalias, filho de Aicam, a Mispá, e em Mispá: Irei agora e ferirei Ismael, filho de Netanias, sem que
ninguém o saiba. Por que razão te tiraria ele a vida, e todo o
habitou com ele no meio do povo que havia ficado na terra.
Judá que se tem congregado a ti seria disperso, e perecería o
2. A ju ntam ento dos ju d eu s resto de Judá?
7 “O uvindo, pois, todos os príncip es dos exércitos que esta­ 16 Mas disse Gedalias, filho de Aicam , a Joanã, filho de Careá:
vam no cam po, eles e seus hom ens, que o rei da Babilônia Não faças tal coisa, porque falas falsamente contra Ismael.

6 Tu não cairás à espada; m as a tua alm a B ab ilô n ia com ele e assegurou-lhe que seria conquistou Jerusalém , tiveram sua prim eira
terás por despojo. bem tratado lá, caso lhe aprouvesse fazê-lo; visão da cidade.
39.18a Mostra com o Deus recom pensa aque­ do contrário, ele libertaria o profeta para que 40.10a Alguns judeus que foram deixados na
les que depositam sua con fiança nele, e lhes ele fosse ter com G e d a lia s e perm anecesse terra tiveram as m elhores vin has e cam pos, e
retribui por mostrarem bondade para com seus com os que restaram na terra, ou fosse aonde outras coisas em Judá, e recolheram vin ho,
profetas, com o fez esse etíope (v. 18; 3 8 .1 3 ). bem entendesse. D epo is de dar a Jerem ias frutas de verão e azeite em abundância (v. 10).
40.1a A Palavra de D eus aos hom ens é m ais co m id a e um presente, ele o d eixo u partir 40.11a Também os judeus que fugiram para
do q ue p ro fe c ia s de a c o n te c im e n to s que (v. 4,5 ), e Jerem ias preferiu fica r entre os que M oabe, A m om e Edom voltaram para Judá e
estão por vir, com o está claram ente m ostra­ restaram na terra (v. 6). ajudaram a form ar o rem anescente que ficou
do aq u i. Profetizar, co n fo rm e e x p lic a 1Co 40.7a É cla ro que vários capitães no e xé rc i­ com toda a terra. D e acordo com a profecia
1 4 .3 , é fa la r aos hom ens para e d ific a ç ã o , to de Z ed equias haviam fugido dos caldeus dada por Deus por interm édio de Jerem ias,
e xo rtação e c o n so la ç ã o . Estes c a p . (4 0 -4 4 ) e agora vin ham ter com G e d a lia s, o novo eles seriam grandemente abençoados, liber­
in c lu e m m en sag en s aos q ue restaram na governador da terra. C in c o capitães são tos da m ão ao rei da B ab ilônia e form ariam
terra e en cerram p o u cas p ro fe c ia s, m as o m en cion ado s, e outros c u jo nom e não foi o núcleo em torno dos judeus que estariam
que está escrito é tanto a palavra do Senhor m en cion ado . Eles e seus hom ens foram re­ reunidos no final do cativeiro, se perm ane­
quanto as p ro fecias. O s ju d eu s co n sid e ra ­ cebidos por G e d a lia s e incentivados a ficar cessem na terra e se contentassem em ser­
vam a histó ria c o m o a p alavra do Senhor na terra e servir à B a b ilô n ia (v. 7-10). U m v ir à B a b ilô n ia pelos 70 anos em que Judá
ta m b ém , q u an d o e sc rita p or um profeta deles - Ismael - mostrou-se traidor e assassino estaria sob a autoridade dos cald e us antes
in sp irad o ; assim , seus livro s histó rico s são do governador, levando a cabo um plano de de serem perm itidos a voltar para sua terra
cham ad os de p rim e iro s profetas. Na re a li­ B aalis, rei de Am om (v. 14; 14 .1 ,2 ). natal (41.9-22).
d ade, a in sp iração garante a g en uin id ad e e 40.9a G e d alias, filho de A icã o , havia cla ra ­ 40.13a O s capitães que foram ter com G e d a­
a a u te n ticid ad e da nistó ria da B íb lia , bem mente sido contrário à guerra e à rebelião de lias, com o nos v. 7-9 (exceto Ism ael), foram
co m o da p ro fe cia, e tudo d eve ser c o n s i­ Zedequias contra Nabucodonosor. Por isso, foi ter com ele em M izp á e avisaram -no sobre o
d erado com o a Palavra de D eus. recom pensado por ser de confiança e passou plano contra sua vid a, mas ele não acreditou
40.1b De acordo com isto, Jeremias foi levado a ser governador da terra, após a Babilônia ter neles. U m deles até se ofereceu para matar
cativo , junto com todos os outros p risio n e i­ destruído completamente Jerusalém e quebrado Ismael, mas foi proibido de fazê-lo, pois o go-
ros, preso em correntes, para Ram a, onde os o poder de Judá. Aconselhou estes capitães e \ernador confiava inteiramente nele (v. 13-16).
cativos eram reunidos e exam in ado s (v. 1). todos os outros judeus que ficassem na terra e 40.14a Perguntas 160-161. P róxim a, 4 4 .7 .
Foi escolhid o e separado de todos os outros servissem a,Nabucodonosor para que as coisas 40.14b B aalis, rei de Am om , estava por trás
por causa de suas p rofecias contra Judá e lhes corressem bem (v. 9). Fez seus postos de do p lano de m atar G e d a lia s (v. 14). N ão é
Jerusalém , e que eram favoráveis ao rei da com ando em M izp á, localizad a ao norte de m encionado o que ele pretendia ganhar com
Bab ilôn ia nesta guerra (v. 2). Jerusalém , perto de Anatote (v. 10; 41 .5 -9; Js isso. Com o um dos aliados de Zedequias, ele
40.2a Note esta frase de Nebuzaradã, capitão 18.26; 1Sm 7.16; 10.17; 1 Rs 15.22 >. Este lugar talvez tivesse ódio da fam ília de A icã o por
da guarda. Ele falou das profecias que Deus foi o cenário de muitos eventos em Israel. A opor-se à alia n ça de Zedequias com Am om
havia dado e com o elas haviam se cum prido fortaleza de Asa ficava aqui 141.9.10); e fo i ali (2 7 .3 ). A razão de Ismael talvez fosse inveja
à risca, por causa do pecado (v. 2 ,3 ). Tirou as que Senaqueribe, rei da A ssíria, Nabucodo­ e ódio de ver um judeu, que sem pre se opos
correntes de Jerem ias, convidou-o para ir à nosor, rei aa Babilônia, e Tito, o romano que à guerra com a B ab ilôn ia, agora com poder
4. C on spiração b em -su ced id a 13 Todo o povo que estava com Ismael se alegrou quando viu
N O sétim o “mês, foi Ism ael, filho de N etanias, filho de Joanã, filho de Careá, e todos os príncipes dos exércitos que
Elisama, de sangue real, e os capitães do rei, a saber, kdez vinham com ele.
hom ens com ele, a Gedalias, filho de Aicam, em Mispá; e ali em 14 Então todo o povo que Ism ael levara cativo de Mispá virou
Mispá, juntos, comeram pão. as costas e passou para o lado de Joanã, filho de Careá.
2 Ismael, filho de N etanias, levantou-se com os dez hom ens que 15 Mas Ismael, filho de Netanias, escapou com oito hom ens de
estavam com ele, e feriram Gedalias, filho de Aicam, filho de diante de Joanã e se foi para os filhos de Am om .
Safã, à espada, matando, assim, aquele que o rei da Babilônia 16 Então tom ou Joanã, filho de Careá, e todos os príncipes dos
havia posto sobre a terra. exércitos que estavam com ele, todo o resto do povo que ele
3 Ism ael feriu “tam bém todos os judeus que estavam com G e­ havia recobrado de Ismael, filho de Netanias, de Mispá, depois
dalias, em Mispá, bem com o os caldeus, homens de guerra, que de haver ferido Gedalias, filho de Aicam, isto é, os homens
se achavam ali. valentes de guerra, as mulheres, os m eninos e os eunucos que
4 No dia seguinte, depois que matara Gedalias, sem ninguém havia recobrado de Gibeão.
o saber, 17 Assim, “partiram e foram habitar em G erute-Q uim ã, perto
5 vieram homens de Siquém, Siló e Samaria, oitenta ao todo, de Belém , para dali entrarem no Egito,
com a barba rapada, as vestes rasgadas e o corpo retalhado, tra­ 18 por causa dos caldeus, porque os tem iam , por ter Ismael,
zendo consigo ofertas de manjares e incenso, para levarem à filho de Netanias, ferido Gedalias, filho de Aicam , a quem o rei
casa do Senhor . da Babilônia tinha posto sobre a terra.
6 Saindo-lhes ao encontro Ismael, filho de Netanias, de Mispá, 6. Os ju d eu s in d ag am Jerem ias
ia chorando; quando se encontrou com eles, disse-lhes: Vinde a “ENTÃO chegaram todos os príncipes dos exércitos, e Joanã,
Gedalias, filho de Aicam. filho de Careá, e Jezanias, filho de Hosaías, e todo o povo,
7 Entrando, porém, eles até o m eio da cidade, Ismael, filho de desde o m enor até o maior,
Netanias, e os homens que estavam com ele os mataram, lan­ 2 e disseram a Jeremias, o profeta; Ouve nossa súplica que faze­
çando-os num poço. mos diante de ti e roga ao Senhor, teu Deus, por nós e por todo
8 M as houve entre eles dez hom ens que disseram a “Ismael: Não este rem anescente; porque, com o podes ver, éramos em grande
nos mates, porque temos ‘no campo tesouros escondidos: trigo, número, e agora som os poucos;
cevada, azeite e mel. E os deixou em paz, poupando-lhes a vida, 3 para que o Senhor, teu Deus, nos ensine o cam inho por onde
ao contrário do que havia feito a seus irmãos. devemos andar e aquilo que havemos de fazer.
9 O poço em que Ismael lançou todos os cadáveres dos homens
que feriu por causa de Gedalias é o mesm o que fez o rei Asa, 7. Jerem ias in daga D eus
por causa de Baasa, rei de Israel; a este Ismael, filho de Netanias, 4 Jeremias, o profeta, disse-lhes: Já vos ouvi. Eu orarei ao Sen ­
hor, vosso Deus, conform e vossas palavras; e seja o que for
encheu de m ortos.
que o Senhor responder, declararei a vós; não vos encobrirei
10 Ism ael levou cativo todo o resto do povo que estava em
palavra alguma.
Mispá: as filhas do rei e todo o povo que ficara em Mispá, que
Nebuzaradã, capitão da guarda, havia confiado a Gedalias, filho 8. Os ju d eu s p ro m etem ob ed iên cia
de Aicam. Ismael, filho de Netanias, os levou cativos e se foi 5 Então eles disseram a Jeremias: Seja o Senhor entre nós teste­
para passar aos filhos de Amom. m unha da verdade e fidelidade, se não fizerm os conform e toda
a palavra com que te enviar a nós o Senhor , teu Deus.
5. Jo a n ã torn a-se líder
6 Seja ela boa, seja má, à voz do Senhor, nosso Deus, a quem
11 Ouvindo, pois, Joanã, filho de Careá, e todos os príncipes
te enviamos, obedecerem os, para que nos suceda o bem , obe­
dos exércitos que havia com ele, acerca de todo o mal que Is­
decendo à voz do Senhor, nosso Deus.
mael, filho de Netanias, havia feito,
12 arregimentaram todos os seus hom ens e foram pelejar co n ­ 9. A m en sag em d e D eus p a r a o rem an escen te (cp. Is 1.9, refs.)
tra Ismael, filho de Netanias, encontrando-o ao pé das muitas (1 )A b ên ção: con d ição
águas que há em Gibeão. 7 “Ao fim de dez dias, veio a palavra do Senhor a Jeremias.

no lugar da fa m ília re al. Sendo da fam ília 1 Filho de A braão (20 v ezes, G n 1 6 .1 1-16 ; 4 0 0 alqueires. Entre algum as pessoas, diz-se
de D a v i, talv ez pensasse que era e le quem 17 .1 8 -2 6 ; 2 5 .9 -1 7 ; 2 8 .9 ). que a prática era co nstruir um poço com o
deveria governar (41 .1). 2 Pai de Z eb ad ias (2 C r 19 .1 1). nascim ento de cad a filho e abri-lo somente
41.1a O governo de G e d a lia s durou cerca 3 Filho de A ze i (1 C r 8 .3 8 ; 9 .4 4 ). quando o filho ficasse adulto ou se casasse. É
de três meses, pois e le foi m orto no sétim o 4 Filho de Joanã (2C r 2 3 .1 ). a esses lugares de arm azenam ento que, sem
m ês. Jerusalém foi destruída no quarto mês 5 Filho de Pasur (Ed 10 .2 2). d úvid a, se faz referência aqui com o tesouros
(5 2 .4 -6 ; 2R s 2 5 .2 5 ). 6 Filho de Netanias (v. 8-16; 21.1 -18). no cam po (v. 8). D e igual modo, contêineres
41.1b G e d alias deve ter ficad o, no m ínim o, Este Ismael era um traidor. Por causa de seus de óleo eram enterrados na terra, bem com o
um p o u co desconfiado q uand o v iu Ismael terríveis feitos, foi instituído o jejum do sétimo jarras de m el; cp. Mt 13 .4 4.
v in d o ter com ele com d ez hom ens forte­ mês (Z c 7 .5 ; 8.9 ). 41.17a O rem anescente de Judá tinha medo
mente arm ados; mas, sem d úvid a, a co n fian­ 41.8b Era um costum e m uito antigo em m ui­ dos caldeus - medo de ser destruído por causa
ça d eixo u-o cego, pois ele não fez preparo tas partes do O rie n te a rm a ze n a r grãos em do assassinato de G ed alias e dos caldeus em
algum para preservar sua vid a, e jantou com grandes poços ou cisternas feitas no chão M izp á . T in ha a intenção de ir para o Egito
seus assassinos até a hora da e xe cu çã o do para este fim . Na Síria, eles eram fechados (v. 16-18).
crim e (v. 1,2). no topo com em plastro e cobertos com uma 42.1a O remanescente fez uma assembléia geral
41.3a Sete atos sórdidos de Ism ael: espessa cam ada de terra para afastar os a n i­ com todo o povo para decidir o que fazer (v.
1 M atou G e d alias, o governador (v. 2). m ais. Eram frescos, apertados e secos. Entre 1). O pedido feito a Jeremias era que ele faria
2 M atou todos os jud eus que estavam com os m ouros, o costum e era c o lo ca r uma c a ­ súplicas a Deus em nome deles, para que Ele
ele (v. 3). m ada grossa de p alha no fundo e um forro lhes mostrasse o que fazer (v. 2,3). O profeta
3 M atou os caldeus. de paina nas laterais. Eles cob riam a entrada concordou em orar por eles e ser fiel ao entregar
4 M atou os homens de guerra em M izp á. com um a pedra e, às vezes, con struíam uma a mensagem que receberia de Jeová (v. 4); e todos
5 Matou 80 adoradores de Jeová (v. 5-8). pequena p irâm id e de terra para protegê-los eles prometeram obediência à vontade de Deus
6 Enganou os hom ens ao chorar (v. 6,7). da chuva. A lgum as coberturas eram tão bem que seria revelada por meio de Jeremias, fosse
7 Levou o restante do povo e as filhas do rei feitas com gram ado que ninguém , a não ser boa ou ruim para eles (v. 5,6).
cativos (v. 10). o que sabia, conseguia d ize r onde ficava o 42.7a Após a e z dias de oração e espera por
41.8a Ism ael. Deus ouve. Seis homens ch a ­ poço. U m escrito r fala de 20 0 a 30 0 poços uma m ensagem de Deus para os judeus que
mados Ism ael: juntos em um lo ca l, e pelo m enos um com restaram na terra, a palavra do Senhor veio
8 Então d e chamou Joanã, filho de Careá, todos os prínci­ •19 Falou o Senhor acerca de vós, ó remanescente de Judá! “Não
pes dos exércitos que estavam com ele e todo o povo, desde o entreis no Egito. Sabei, decerto, que hoie vos tenho avisado
m enor até o maior, 2 0 “de que enganastes vossa alma, pois me enviastes ao Senhor ,
★ ■ 9 “e disse-lhes: Assim diz o Senhor , o Deus de Israel, a quem vosso Deus, dizendo: Roga por nós ao Senhor , nosso Deus, e
m e enviastes, para apresentar vossa súplica perante ele: dize-nos tudo conform e o Senhor , nosso Deus, te disser, e as­
10 “Se de boa mente permanecerdes nesta terra, vos edificarei, sim o faremos.
e não vos derribarei; vos plantarei, e não vos arrancarei; porque 21 “Mas, tendo-vos declarado isto hoje, não destes ouvidos à voz do
estou arrependido do mal que vos tenho feito. Senhor, vosso Deus, em coisa alguma pela qual ele me enviou a vós.
11 Não temais o rei da Babilônia, a quem temeis; não o temais, 22 Agora, pois, sabei por certo que pela espada, pela fom e e pela
diz o Senhor , porque eu sou convosco, para vos salvar e livrar peste morrereis no m esm o lugar onde desejastes entrar, para lá
das suas mãos. peregrinardes.
12 E vos concederei m isericórdia, para que ele tenha m isericór­
10. A reb elião d o rem an escen te (cp. Is 1.2, refs.)
dia de vós e vos faça voltar à vossa terra.
A C A BA N D O Jerem ias de falar a todo o povo todas as
(2) A m a ld ição : con dição palavras do Senhor , seu Deus, com as quais o Senhor ,
13 “Mas se disserdes: ‘'Não ficaremos nesta terra, não obedecen­ seu Deus, o enviara,
do à voz do Senhor , vosso Deus, •2 “Azarias, filho de Hosaías, Joanã, filho de Careá, e todos
14 dizendo: Não, antes irem os à terra do Egito, “onde não ver­ os hom ens soberbos disseram a Jeremias: Tu dizes mentiras!
emos guerra, nem ouviremos sonido de trom beta, nem teremos O Senhor , nosso Deus, não te enviou a dizer: Não entreis no
fome de pão, e ali ficaremos; Egito, para lá peregrinardes;
15 nesse caso, ouvi a palavra do Senhor , ó rem anescente de 3 antes, Baruque, filho de Nerias, é quem te incita contra nós,
Judá: Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Se para entregar-nos nas m ãos dos caldeus, para eles nos matarem,
absolutam ente puserdes o rosto para entrardes no Egito e en­ ou para nos transportarem para a Babilônia.
trardes para ali peregrinar, 4 Assim, Joanã, filho de Careá, todos os príncipes dos exércitos
16 “a espada que temeis vos alcançará na terra do Egito, e a e todo o povo desobedeceram à voz do Senhor , de ficarem na
fome que receais estará convosco no Egito, e ali morrereis. terra de Judá.
17 Assim será com “todos os hom ens que puserem o rosto para
entrar no Egito, a fim de lá peregrinarem: m orrerão pela espa­ 11. Sua fu g a p a r a o Egito
da, pela fome e pela peste. Deles não haverá sobrevivente nem 5 “Antes, Joanã, filho de Careá, e todos os príncipes dos exér­
quem escape do mal que farei vir .sobre eles. citos tom aram todo o rem anescente de Judá, que havia voltado
18 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Is­ dentre todas as nações para onde haviam sido lançados, para
rael: “Com o se derramou m inha ira e m inha indignação sobre ficarem na terra de Judá:
os habitantes de Jerusalém, assim se derramará m inha indig­ 6 os hom ens, as mulheres, os m eninos, as “filhas do rei e toda
nação sobre vós, quando entrardes no Egito. Sereis objeto de alma que deixara Nebuzaradã, capitão da guarda, com Geda-
m aldição, de espanto, de execração e de opróbrio e não vereis lias, filho de Aicam, filho de Safã, com o tam bém Jerem ias, o
mais este lugar. profeta, e Baruque, filho de Nerias.

a Jerem ias (v. 7). Ele cham ou a Joanã, o líder 5 Estarei arrependido do mal que vos tenho 42.18a Deus com p ara a ind ig nação de sua
no m om ento, a todos os outros capitães e ao feito. ira, que vi ria sobre os judeus que fossem para
povo (v. 8), e entregou-lhes a mensagem de 6 Eu vos salvarei do rei de B ab ilô n ia (v. 11). o Egito, àquela m anifestada sobre Judá e Jeru­
Jeová (v. 9-22). 7 Eu vos livrarei da sua m ão. salém na queda final. A m aioria ja m a is veria
42.9a 76-* profecia em Ir (42.9-22. cum prida). 8 Eu vos concederei m isericórdia (v. 12). a terra de Judá novam ente (v. 18).
P róxim a, 4 3 .8 . 9 Ele (o rei da B a b ilô n ia ) terá m ise ricó rd ia 42.19a D eus foi m uito cla ro com o rem anes­
O ito profecias - cum prid as: de vós. cente e ordenou-lhes que não fossem para o
1 Se ficardes nesta terra, eu não vos derruba­ 10 Ele vos fará voltar à vossa terra. Egito, mas perm anecessem na terra se quises­
rei nem vos arrancarei, mas vos edificarei, vos 42.13a Depois de fazer promessas decorrentes sem ter as oênçãos d ele (v. 19).
livrarei do rei da Babilônia e vos concederei da o b e d iê n cia , Ele então prom eteu m uitas 42.20a Som ente D eus sabia que o rem a­
m isericórdia: mas se recusardes habitar nesta m aldições sobre eles, caso não obedecessem nescente, em seu co raçã o , o rejeitara e se
terra, e descerdes ao Egito para lá habitar, então (v. 13-22). Veja nota 4 2 .1 0 a . rebelara contra Ele. Isto aind a não havia sido
acontecerá que a espada e a fome vos a lcan­ 42.13b Deus já estava acostum ado com este revelado quando Jeremias falou estas palavras,
çarão e ali morrereis (42.13-16). tipo de rebeldia a esta altura, pois havia visto mas Deus d eixo u c la ro qual seria a escolha
2 Assim será o fim de todos os homens que muitas vezes Israel fazer isto. deles (v. 20 ).
puseram os seus rostos para entrarem no Egito, C in co itens da rebeldia de Israel: 42.21a D e u s soube, no m om ento em que
a fim de lá habitarem (42.1 7). 1 N ão ficarem os nesta terra (v. 13). eles d eclararam sua o b e d iê n cia a Ele, que
3 M orrerão à espada, e de fom e, e de peste. 2 Nem obedecerem os à voz do Senhor. não o b e d e ceríam . Previu q ue eles ag iriam
4 D eles não haverá quem reste e escape do 3 Não! (v. 14). assim (v. 20).
mal que eu farei v ir sobre eles. 4 Iremos para o Egito. 43.2a Q uando Jeremias con cluiu sua profecia
5 C o m o se derram ou a m in ha ira sobre os 5 A li ficarem os. e os judeus viram que não era aquilo que que­
habitantes de Jerusalém , assim se derramará a 42.14a Três coisas que eles não teriam no riam , os hom ens orgulhosos im ediatam ente
minha indignação sobre vós, quando entrardes £gítQ: acusaram -no de profetizar falsam ente. Eles
no Egito (42 .18). 1 Guerra (v. 14». até acusaram Baruque de in cita r Jerem ias a
6 Sereis objeto de abom inação, e de espanto, 2 Som de trombeta. profetizar contra sua ida para o Egito (v. 1 -3).
e de e xe cração , e de opróbrio. 3 Fom e de pão. Recusaram -se term inantem ente a cu m p rir a
7 Não vereis m ais este lugar. 42.16a Q u a n d o vós vos rebelardes e puserdes prom essa q ue haviam feito, m anifestando,
8 Porque não destes ouvidos à minha ordem de os vossos rostos para entrarem no Egito, estas portanto, o m esm o espírito daq ueles que
não ir para o Egito, sabei por certo que morrereis m aldições virão sobre vós (v. 16-22). não deram ouvid os a Jerem ias antes de Judá
à espada, de fome e de peste no mesmo lugar 42.17a Todos os hom ens que pusessem os e Jerusalém serem com pletam ente destruídas.
onde desejais morar (42.20-22). seus rostos para entrarem no Egito, a fim de lá 43.5a A q ui tem os o registro da açã o fin a l.
4 2 .1 0 a Prim eiro Deus entregou a profecia de habitarem, morreríam no Egito \. 1 6 .17i. Não Todo o rem anescente foi levado para o Egito,
bênção, caso eles continuassem a m orar em se m enciona se isto se ap licava a Jerem ias, a contrariando a promessa que eles haviam feito
Judá e não descessem para o Egito. Baruque e aos outros que foram forçados a e a vontade de Deus (v. 5).
D ez itens da promessa sobre a ob e d iê ncia: ir para o Egito com o rem anescente. Embora 43.6a A s filhas do rei não são identificadas
1 Eu vos edificarei (v. 10). um peaueno número d eixaria o Egito e viveria aq ui, assim , não sabem os a q ue rei se refe­
2 Eu não vos derrubarei. em Ju aá novam ente, não tem os autoridade re. Se fossem as filhas de Z ed equ ias, com o
3 Eu vos plantarei. para d ize r que Jeremias ou qualquer uma das alguns ensinam , elas não teriam direitos ao
4 Eu não vos arran carei. filhas de Z edequias deixaram o Egito (44 .28). trono por m eio de D a v i, p ois tais direitos
7 E entraram na terra do Egito, porque não obedeceram à voz 3 “por causa da maldade que fizeram, para me irarem, indo
do Senhor, chegando a Tafnes. queimar incenso e servir a deuses estranhos, que nunca co n ­
heceram, nem eles, nem vós, nem vossos pais.
12. P rim eira p r o fe c ia no Egito
4 Eu vos enviei todos os meus servos, os profetas, madrugando
(1) Sinal d as p ed ra s escon didas
e enviando, para dizer: Não façais esta coisa abominável que
*■ 8 “Então veio a palavra do Senhor a Jeremias, em Tafnes:
aborreço.
•9 Toma pedras grandes e esconde-as entre o barro no forno
5 Eles, porém , não escutaram, nem inclinaram os ouvidos, para
que está à porta da casa de Faraó em Tafnes, perante os olhos
se converterem da sua maldade, para não queim arem incenso
de hom ens judeus,
a deuses estranhos.
(2) A plicação d a p r o fe c ia n o reino d e Ju d á 6 Derram aram -se, pois, m inha indignação e m inha ira e acen­
10 e dize-lhes: Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Isra­ deram-se nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém , que se
el: “M andarei vir Nabucodonosor, rei da Babilônia, m eu servo, tornaram em deserto e desolação, com o hoje se vê.
e porei seu trono sobre estas pedras que escondi, e ele estenderá
(2) In crim in ação d os ju d eu s
sua tenda real sobre elas.
* 7 “Agora, pois, assim diz o Senhor, Deus dos Exércitos, o
11 Virá e ferirá a terra do Egito: quem para a m orte, para a
Deus de Israel: ‘Por que fazeis tão grande mal contra vós m es­
m orte; quem para o cativeiro, para o cativeiro; quem para a es­
mos, para desarraigardes o hom em e a mulher, a criança e o
pada, para a espada.
que mama, do m eio de Judá, para não ficar ali nenhum rem a­
12 Ele ateará fogo às casas dos deuses do Egito e as queimará;
nescente?
levará cativos os ídolos e, com o um pastor tira piolhos de suas
8 Por que m e fizestes irar com as obras de vossas m ãos, ao
vestes, assim ele limpará o Egito e sairá dali em paz.
queim arem incenso a deuses estranhos na terra do Egito,
13 Quebrará “as colunas de 1,Bete-Sem es na terra do Egito e
onde entrastes para lá peregrinardes, para serdes exterm in a­
queim ará as casas dos deuses do Egito.
dos e sirvais de objeto de m aldição e de opróbrio entre todas
13. Segunda p rofecia no Egito as nações da terra?
(1) D esola çã o d e Ju d á: cau sa 9 Porventura já vos “esquecestes das ‘maldades de vossos pais,
■ “PALAVRA que veio a Jeremias acerca de todos os judeus, das maldades dos reis de Judá e suas mulheres, de vossas mal-
habitantes da terra do Egito, em Migdol, T afn es, “Nofe e dades e de vossas mulheres, que fizeram “na terra de Judá e nas
na terra de T atro s: ruas de Jerusalém?
2 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Vistes 10 Eles não se hum ilharam “até o dia de hoje, lnem tem eram ,
todo o mal que fiz vir sobre Jerusalém e todas as cidades de nem andaram na m inha lei, nem nos meus estatutos, que pus
Judá; eis que elas são hoje um deserto, e ninguém habita ali, diante de vós e diante de vossos pais.

para qualquer um que pertencesse à I inhagem 4 Lançarei fogo à casa dos deuses do Egito 44.1 b Tafnes. uma fortaleza egípcia na frontei­
real haviam acabad o no reinado de C o nias (43 .12). ra oriental do B a ixo Egito onde o faraó tinha
(2 2 .2 4 -3 0 , notas). Por conseguinte, a teoria 5 Ele queim ará suas casas. seu palácio (v. 1; 2 .1 6 ; 4 5 .7 -9 ; 4 6 .1 4 ).
de que os reis e rainhas da Inglaterra são 6 Levará seus deuses cativos. 4 4 .1 c Nofe passou a cham ar-se m ais tarde
herdeiros do trono de D avi, e que a linhagem 7 Vesti r-se-á da terra do Egito, com o veste o de M ênfis (v. 1; 2 .1 6 ; 4 6 .1 4 -1 9 ; Is 19 .1 3 ; Ez
de D a v i vem rein and o há sécu lo s, é m era pastor a sua roupa. 3 0 .1 3-16 ).
esp ecu lação , contrária às Escrituras. M uitas 8 Sairá dali em paz. 44.1 d Patros. um a parte do A lto Egito ao sul
passagens, com o O s 3 .4 ,5 ; Am 9 .1 1 ,1 2 ; At 9 Q uebrará as estátuas de Bete-Sem es, que de M ênfis (v. 1,15 ; Is 11 .1 1; Ez 2 9 .1 4 ; 30 .1 4).
1 5 .1 3 -1 8 e outras, seriam falsas se os go­ está no Egito (4 3 .1 3 ). 44.3a C in c o pecados de lud á:
vernantes da Inglaterra fossem descendentes 10 A s casas dos deuses do Egito queim ará 1 Provocam a ira de D eus por causa do pe­
de D avi a cu m p rir as Escrituras no tocante a fogo. cado (v. 3).
à co n tin u a ç ã o do rein o de D avi nesta era. Isto pren uncia um a terceira derrota do Egito 2 Q ue im am incenso a deuses estranhos (v.
N u n ca, desde a queda de Judá por m eio da por m eio de N abucodonosor, sendo as três 3,5).'
B a b ilô n ia , houve um rei ou rainha da lin h a ­ derrotas: 3 Servem a deuses estranhos (v. 3).
gem de D avi no trono e durante seu reinado, (1) Q uand o o Egito foi derrotado no rio Eu- 4 N ão escutam a Deus (v. 5).
e jam ais haverá até a vin d a do M essias - no frates, em Carq uem is, durante o reinado de 5 Recusam -se a se converter da sua m aldade.
segundo ad vento (Is 9 .6 ,7 ; Lc 1 .3 2 ,3 3 ; A p Jeoiaquim (4 6 .2 ). 44.7a 78a profecia em Ir (44.7-10, cum prida).
1 1 .1 5 ; 2 0 .1 -1 0 ). A lém disso, as genealogias (2) Q uando o exército de egípcios aproximou-se Próxim a, v. 11.
nunca se passam por m eio de filhas; e Zede- para a ju d a r Jerusalém , quando os cald e us D uas profecias - cum prid as:
quias não era da linhagem real, conform e o cercaram a cid ad e durante o reinado de Z e ­ 1 Este grande mal vos desarraigará e não d ei­
que está provado em Mt 1.1 -18. Portanto, se dequias (37 .5-10 ). xará rem anescente algum (44 .7).
estas fossem filh as de Zed equ ias, isto nada (3) Após a queda de Jerusalém , quando N a­ 2 A idolatria não apenas vos desarraigará, mas
sig nificaria no que d iz respeito ao trono e ao bucodonosor entrou no Egito e conquistou vos servirá de m ald ição e de opróbrio entre
reinado de D a v i. N ão há prova b íb lica nem toda a terra (43 .8 -1 3 ; 4 6 .1 3-26 ). todas as nações da terra (4 4 .8 ).
m esm o histó rica de que Jerem ias e a filha Portanto, profecias proferidas por profetas bem 44.7b Pergunta 162. P ró xim a, v. 9 . H á 80
ou filhas de Z ed equ ias saíram do Egito, sen ­ antes de seu cum prim ento, profecias que há palavras na pergunta - uma das m ais longas
do uma d elas rainha para dar con tin uidad e muito se cum priram , confirm am o fato de que nas Escrituras.
à linhag em d a víd ic a de reis. A in d a q ue se a Bíblia é a revelação de Deus para o homem. 44.9a Pergunta 163. P róxim a, v. 19.
pudesse provar que a rainha da Inglaterra é 43.10a Veja nota 4 3 .8 a para e xam in ar estas 44.9b C in c o classes que com eteram m al­
uma das descendentes de Zedequias, isto não profecias. dades:
poderia ter relação com o cum prim ento da 43.13a A s estátuas ou o b elisco s fixo s, pro­ 1 Vossos pais (v. 9).
p rofecia, pois foi p ren unciad o que haveria vavelm ente a de Asera (veja Asera, p. 168). 2 O s reis de Judá.
uma d estruição do trono e do reino de Davi 43.13b Heh- o tem plo do sol. Cerca ae 10 km 3 As m ulheres de pais e reis.
até Cristo v ir para e dificá-lo e estabelecê-lo a nordeste do C a iro . Cham ad a de H elióp olis 4 A geração presente.
novam ente (22 .2 4 -3 0 ). pelos gregos. 5 As m ulheres da presente geração.
43.8a 77“ proferia em Ir (43 .8-13 . cum prida). 44.1a Aqui Jerem ias fala aos judeus no Egito, 44.9c Dois lugares em que com eteram m al­
Próxim a, 4 4 .7 . repreendendo com ousadia a Israel pela idola­ d ades:
D ez profecias - cum prid as: tria que parece ter ficado cada vez m ais forte 1 Em toda a terra de Judá (v. 9).
1 Eu enviarei, e tomarei a Nabucodonosor, rei durante suas trib ulaçõ es. O d iscurso talvez 2 Nas ruas de Jerusalém .
de Babilônia, meu servo, e porei o seu trono fosse em algum a festa. O s judeus viviam na 44.10a D u ra çã o destas m ald ad es: desde o
sobre estas pedras que escondi (43 .10). expectativa de poder voltar logo para Judá tempo de vossos pais até o dia de hoje (v. 10).
2 Ele estenderá a sua tenda real sobre elas. contudo estavam espalhados por todo o Egito 44.10b Três causas das m aldades:
3 Q u an d o vir, e le ferirá a terra do Egito, e e vieram o u vir Jerem ias com o representantes 1 Falta de tem or a Deus (v. 10).
colocará alguns à espada e levará outros c a ­ das com unidades de M igdol, Tafnes. Nofe e 2 Não andar na lei de D eus.
tivos (43 .11). Patros (v. 1). 3 Não andar nos estatutos de Deus.
(3) 12 itens d o ju íz o 14. Terceira p rofecia no Egito
* 1 1 “Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de (1) D esola çã o d e Ju d á: causa
Israel: Eis que ponho meu rosto contra vós para o mal e para 20 “Então disse Jeremias a todo o povo, aos hom ens e às m ul­
desarraigar todo o Judá. heres, e a todo o povo que lhe dera esta resposta:
12 Tomarei o remanescente de Judá, que pôs seu rosto para en ­ 21 Porventura não se lem brou o Senhor e “não lhe subiu ao
trar na terra do Egito, a fim de lá peregrinar, e ele será todo coração o incenso que queimastes nas cidades de Judá e nas
consum ido na terra do Egito. Cairá à espada e de fome morrerá; ruas de Jerusalém, vós e vossos pais, vossos reis e vossos prínci­
serão consumidos desde o m enor até o maior; m orrerão pela pes, com o tam bém o povo da terra?
espada e pela fome; e serão objeto de execração, de espanto, de 22 “D e maneira que o Senhor não mais o podia sofrer, por
m aldição e de opróbrio. causa da maldade das vossas ações, por causa das abom inações
13 Porque visitarei os que habitam na terra do Egito, com o vis­ que praticastes; pelo que se tornou vossa terra em deserto, em
itei Jerusalém, pela espada, pela fom e e pela peste. espanto e em maldição, sem habitantes, com o hoje se vê.
14 D e m aneira que, da parte remanescente de Judá que entrou 23 Porque queimastes incenso e pecastes contra o Senhor,
na terra do Egito, a fim de lá peregrinar, não haverá quem es­ desobedecendo à voz do Senhor , não andando na sua lei e nos
cape e sobreviva para voltar à terra de Judá, conquanto fosse seus testemunhos, vos sucedeu este mal, com o se vê neste dia.
seu grande desejo voltar à terra de Judá e ali habitar; mas não
(2) Seis itens d o ju íz o
voltarão, senão alguns fugitivos.
• ■ 24 Disse mais Jeremias a todo o povo e “a todas as mulheres: Ouvi
(4) R ebelião recom eça d a (cp. Is 1.2, refs.) a palavra do Senhor, vós, todo o Judá que estais na terra do Egito.
15 “Então todos os homens que sabiam que suas mulheres quei­ 25 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Vós e
mavam incenso a deuses estranhos e todas as mulheres que es­ vossas mulheres não som ente falastes com a boca, com o tam ­
tavam em pé em ‘'grande multidão, bem com o todo o povo que bém o cumpristes com as m ãos, dizendo: Certam ente cum pri­
habitava na terra do Egito, em Patros, responderam a Jeremias: rem os os votos que fizemos de queim ar incenso à rainha dos
16 Quanto à palavra que falaste a nós em nom e do Senhor , não céus e de lhe oferecer libações; perfeitamente confirm astes
obedecerem os a ti; vossos votos e os cumpriram.
17 antes, certam ente cum prirem os toda palavra que saiu da *•26 “Portanto, ouvi a palavra do Senhor, todo o Judá que
nossa boca, queimando incenso à rainha dos céus e oferecen­ habitais na terra do Egito: Juro pelo m eu grande nome, diz o
do-lhe libações, com o nós e nossos pais, nossos reis e nossos Senhor, que nunca mais será pronunciado m eu nom e pela
príncipes fazíamos, nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém; boca de nenhum hom em de Judá em toda a terra do Egito, di­
tínham os então fartura de pão, andávamos alegres e “não vimos zendo: f’Vive o Senhor Deus!
mal algum. 27 Eu velarei sobre eles para o mal, e não para o bem ; e serão
18 Mas, desde que cessamos de queimar incenso à rainha dos consum idos todos os hom ens de Judá que estão na terra do
céus e de lhe oferecer libações, tem os tido falta de tudo e temos Egito, pela espada e pela fome, até que se acabem de todo.
sido consum idos pela espada e pela fome. 28 “Os que escaparem da espada voltarão da terra do Egito à
19 “Quando queimávamos incenso à rainha dos céus e lhe ofer­ terra de Judá, poucos em número; e saberão todos os restantes
ecíam os libações, ‘'fazíamos-lhe bolos lavrados, para assim a de Judá, que entraram na terra do Egito, para peregrinar ali,
adorar, e lhe oferecíamos libações sem nosso marido? qual palavra subsistirá, a m inha ou a deles.

44.11a 79“ profecia em Ir (44.11 -14, cum pri­ promessas à rainha dos céus, queim ariam in­ p articular; entretanto, estas m ulheres haviam
da). Próxim a, v. 26. censo a ela, oíereceriam -lhe libações, com o sido acusadas de ser as líderes na adoração
Sete profecias - cum p rid as: seus país, reis, p ríncip es e eles haviam feito à rainha dos céus, e haviam alegado contar
1 Eu porei o meu rosto contra vós para m al, e nas cidades de Judá. A justificativa era: Temos com o apoio de seus maridos em tal adoração
para desarraigar a todo o Judá (44 .11). muita com ida, boa saúde, e não vim os mal (v. 15 ,1 9). Portanto, a resposta do profeta foi
2 Tom arei os que restam de Judá, os quais algum ; mas, desde que cessamos de queim ar dirigida a elas, em p articular (v. 2 4 ,2 5 ).
puseram os seus rostos para entrarem na terra incenso à rainha dos céus e de lhe oferecer 44.26a 80“ profecia em Ir (44 .26-3 0. cum pri­
do Egito, e lá serão co n sum id o s e cairão à libações, tivem os falta de tudo, e fomos co n­ da). Próxim a, 4 5 .2 .
espada (44 .12). sum idos pela espada e pela fom e (v. 16-19). Sete profecias - cum prid as:
3 Consumir-se-ão, desde o menor até o maior; 44.17a Estes rebeldes ou eram m uito igno­ 1 Eu ju ro pelo meu nome, que nunca mais
à espada e de fome morrerão. rantes ou eram m uito rebeldes a ponto de será p ronunciado o meu nome pela boca de
4 Servirão de ab om in ação , e de espanto, e aceitarem a ideia de que todas as suas c a ­ nenhum homem de Judá no Egito d izend o:
de m ald ição, e de opróbrio. lam idades haviam vin do sobre eles porque V ive o Senhor! (44 .26).
5 Castigarei os que habitam na terra do Egito, haviam d eixado de adorar à rainha dos céus 2 Velarei sobre eles para m al, e não para bem
com o castiguei lerusalém , com a espada, com - a deusa lua (v. 17,18). (4 4 .2 7 ) .
a fome e com a peste (44 .13). 44.19a As m ulheres responderam à acusação 3 Serão consum idos todos os homens de Judá
6 D a parte rem anescente de Judá, que en­ do profeta dizendo que contavam com o apoio pela espada e pela fom e, até que de todo
trou na terra do Egito, para lá habitar, não de seus maridos na adoração à rainha dos céus se acabem .
haverá quem escap e e fiq ue para tornar a (v. 19). Jerem ias teria de d iscutir o assunto 4 O s que escaparem da espada voltarão do
Judá (44 .14). com os m aridos. Egito à terra de Judá, p oucos em núm ero
7 Som ente uns fugitivos. 44.19b Pergunta 164. P róxim a, v. 21 . (4 4 .2 8 ) .
4 4.15a Fntão - quando houve o grande ajun­ 44.20a Fntao - quando o profeta teve a res­ 5 Todo o restante de Judá, que entrou no Egito,
tam ento religioso entre os judeus da terra do posta da congregação de judeus que adorava para habitar a li, saberá se subsistirá a m inha
Egito, e depois de Jerem ias ter entregado a a rainha dos céus e foi inform ado que eles palavra ou a sua.
mensagem de Deus condenando todas as clas­ continuariam com tal adoração, ele respondeu 6 Isto vos servirá de sin a l, que certam ente
ses, os nomens de Israel decidiram rejeitar as que a causa das calam idades deles não era subsistirão as m inhas palavras contra vós para
palavras do profeta (v. 15-19). porque haviam deixado de adorar à rainha dos mal (44 .29).
44.15b Este pedido ao profeta foi feito em céus, mas eram seus pecados e idolatria - sua 7 Eu darei Faraó-Hofra na mão de seus in im i­
um a festa religiosa em que todas as classes, d esobediência a Jeová (v. 2G-23 . gos, e na mão dos que procuram a sua morte;
hom ens e m ulheres, estavam presentes. Eles 44.21a Pergunta 165. Próxim a, 4 5 .5 . com o entreguei Zedequias na mão deles.
haviam se reunido para adorar a deusa lua, a 44.22a Esta era a razão por que as calam id a­ 44.26b O s nom ens de Judá no Egito jam ais
rainha dos céus, e pagar-lhe promessas (v. 17). des haviam vin do sobre eles. e não porque diriam isto ou honrariam o nom e de Deus,
Aqui temos o com prom isso form al de Israel haviam d eixado de adorar a rainha dos céus. mas poderíam blasfem ar o nome dele (v. 26).
no Egito com a deusa lua, e não com Jeová. Jeová não podia m ais suportar os pecados e 44.28a Um pequeno número seria poupado e
Eles disseram ao profeta de D eus, em termos a rebeldia deles (v. 2 2 ,2 3 1. voltaria para Juaá, mas se Jeremias ou alguma
sim ples, que não dariam ouvidos à mensagem 44.24a Trata-se de um exem p lo raro nas Es­ das filhas de Z edequias conseguiram fazê-lo,
de Deus, m asque, certamente, pagariam suas crituras em que se fala com as m ulheres, em não passa de uma hipótese.
29 "Isto vos servirá de sinal, diz o Senhor, que vos castigarei •2 “Acerca do Egito, contra o exército de Faraó Neco, rei do
neste m esmo lugar, para que saibais que certam ente minhas pa­ Egito, que estava junto ao rio Eufrates, em Carquêmis, ao qual
lavras subsistirão contra vós para o mal. feriu Nabucodonosor, rei da Babilônia, no quarto ano de Jeo ­
30 Assim diz o Senhor: Entregarei o Faraó Hofra, rei do Egito, aquim, filho de Josias, rei de Judá:
nas mãos de seus inimigos e na dos que procuram sua m orte, 3 “Preparai o escudo e o pavês e chegai-vos para a peleja.
com o entreguei Zedequias, rei de Judá, nas mãos de Nabuco- •4 Selai os cavalos e montai, cavaleiros. Apresentai-vos com o
donosor, rei da Babilônia, seu inimigo, e que procurava m atá-lo. elmo; limpai a lança e vesti a couraça.
In tervalo: p r o fe c ia p a r a B a ru q u e: p erten ce a Jerem ias 36.1-32 (2) Tem or no Egito
m “PALAVRA que falou Jeremias, o profeta, a Baruque, filho 5 “Por que razão V ejo os m edrosos voltando as costas? Seus
de Nerias, escrevendo ele aquelas palavras num livro, ditadas heróis estão abatidos e vão fugindo, sem olhar para trás; terror
por Jeremias, no quarto ano de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá: há ao redor, diz o S enhor .
*2 "Assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca de ti, ó Baruque: 6 Não fuja o ligeiro, nem escape o herói; para a banda do Norte,
3 Disseste: Ai de mirrí agora, porque me acrescentou o Senhor junto à borda do rio Eufrates, tropeçaram e caíram.
tristeza à m inha dor! Já estou cansado do meu gemido e não
acho descanso. (3) O stentação d o Egito
4 Pelo que assim lhe dirás: Assim diz o Senhor: Eu derrubo o 7 “Quem é este que vem subindo com o o Nilo, com o rios cujas
que edifiquei e arranco o que plantei, e isso em toda esta terra. águas se agitam?
5 E “procuras grandezas para ti mesmo? Não as busques, porque 8 O Egito vem subindo com o o Nilo, com o rios cujas águas se
trarei o mal sobre toda a carne, diz o Senhor; a ti, porém, darei agitam; e ele diz: Subirei, cobrirei a terra, destruirei a cidade e
tua alma por despojo, em todos os lugares para onde fores. os que habitam nela.

IX. P rofecias 2con tra 12 p o d eres gentios (4) C on v ocação p a r a a batalh a : fu tu ro


(4 6 -5 1 ; Is 13 -2 3 ; Ez 2 5 -3 2 ; A m 1 -2 ; S f2 ) •9 “Trepai, ó cavalos, e estrondeai, ó carros, e saiam os valentes:
1. C ontra o Egito (46.1-28; Is 19) os etíopes e os de Pute, que tom am o escudo, e os lídios, que
(1) C on v ocação p a r a a b atalh a tomam e entesam o arco.
* ■ "PALAVRA do Senhor, que veio a Jeremias, o profeta, 10 Mas “aquele dia é o dia do Senhor, o Senhor dos Exércitos, dia
contra as nações. de vingança contra seus adversários. A espada devorará, se fartará e

44.29a O sin al que in d ica que os jud eus no 4 O s seus valentes estão abatidos, e vão fu- 28 Cortarão os egípcios com o os lenhadores
Egito seriam destruídos era que Faraó-Hofra indo. cortam uma floresta (46 .23).
seria entregue nas m ãos do rei da B a b ilô ­ Terror há ao redor. 29 Serão inum eráveis os invasores, com o
nia (v. 2 9 ,3 0 ). Q u a n d o isto a c o n te c e sse , 6 Eles cairão junto ao Eufrates (46 .6). gafanhotos cobrindo a terra.
eles saberíam que seu ju íz o tam bém estava 7 O Egito se gloriará m uito por alagar a ter­ 30 O Egito será envergonhado (46 .24).
p ró xim o . ra com o um a torrente, con fiante na vitória 31 Sera entregue na m ão do povo do norte.
45.1a Esta profecia não está na ordem cro no­ (46 .7 ,8 ). 32 Castigarei a Am om de Nô (46 .25).
lógica, pertencendo a um período de apro­ 8 O Senhor se vingará dos m ercenários da 33 Castigarei todos que confiam no faraó.
xim ad am ente 18 anos antes da d estruição Etiópia, Líb ia e Lídia (4 6 .9 ,1 0 ). 34 Eu os entregarei na mão dos seus inimigos,
de Jerusalém por N abucodonosor (v. 1; 2 Rs 9 A espada devorará, e embriagar-se-á com que procuram a sua morte (46 .26).
2 3 .3 6 ; 2 4 .1 8 ). o sangue (4 6 .1 0 ). O ito profecias - não cum prid as:
45.2a 8 1 “ profecia em Ir (45 .2-5; cum prida). 10 O Egito será derrotado e não terá rem édio 1 O Egito novam ente será habitado, com o
P róxim a, 4 6 .1 . Esta foi a últim a profecia de para curá-lo (4 6 .1 1 ). nos dias antigos (4 6 .2 6 ).
Jeremias para Israel, em particular; as profecias 11 As nações o u virã o a sua derrota e ver­ 2 Eu te livrarei (Judá) m esmo de longe, com o
restantes de seu livro dizem respeito, p rin ci­ gonha, e seu choro encherá a terra, pois os também a tua d escendência da terra do seu
palm ente, às nações de gentios. valentes cairão na batalha (46 .12). cativeiro (46 .27).
D uas profecias - cum prid as: 12 A B ab ilô n ia virá e ferirá a terra do Egito 3'Jacó voltará.
1 Eis que o que edifiq uei eu derrubo, e o (46 .13). 4 Ele descansará e sossegará.
que plantei eu arranco, e isso em toda a terra 13 N o tícias de guerra serão anun ciad as em 5 N ão haverá quem o atem orize.
(4 5 .4 ). todas as grandes cid ad es do Egito (46 .14). 6 Porei termo a todas as nações entre as quais
2 Eis que trarei mal sobre toda a carne, porém 14 A espada devorará o que estiver ao seu te lancei; mas a ti não darei fim (46 .28).
darei a tua alm a por d esp ojo, em todos os redor e os seus valentes serão derrubados. 7 Castigar-te-ei com justiça.
lugares para onde fores (45 .5). 15 Eles não se manterão porque o Senhor não 8 Não te darei de todo por inocente.
Este é o segundo homem a quem Deus faz estará com eles (4 6 .1 5 ). 46.2a A prim eira profecia contra os gentios
um a p rofecia pessoal de proteção, nestes 16 A B ab ilô n ia fará muitos caírem uns sobre é contra o Egito, talvez porque os egípcios
termos (v. 5 com 39 .1 8). os outros (46 .16). buscassem im pedir o castigo de Deus sobre
45.5a Pergunta 166 . P róxim a, 4 6 .5 . 17 O s m ercenários fugirão para a terra do seu Judá, enviando um exército para pelejar contra
Título 2 12 poderes dos gentios na p rofecia: nascim ento, por causa da espada que oprim e Nabucodonosor, que foi forçado a suspender o
1 Egito, sul (46 .1-28 ). na B ab ilôn ia. cerco a Jerusalém (v. 2; 37.6-17). Esta profecia
2 FMÍstia, ocidente (47.1-7). 18 Faraó será apenas um barulho, pois deixou foi entregue antes de Faraó-Neco ser derrotado,
3 Tiro, noroeste (47 .4). passar o tem po assinalado (46 .17). em Carquêm is, por Nabucodonosor.
4 Sidom , noroeste (4 7 .4 ). 19 Ele certam ente virá com o o Tabor entre 46.3a O s v. 3 ,4 p ren unciam o cham ad o à
5 M oabe, sudoeste (48.1-47). os montes e com o o C arm e lo junto ao m ar batalha dos exércitos adversários.
6 Am om , oriente (49.1-6). '4 6 .1 8 ). 46.5a Pergunta 167. Próxim a, v. 7.
7 Edom, sudeste (49.7-22). 20 O Egito irá para o cativeiro (44 .19). 46.5b Jerem ias, pelo espírito de profecia, viu
8 Síria, norte (49 .23-2 7). 21 Nofe será tornada em d esolação, até que o m edo do Egito por causa de sua derrota
9 Q uedar, norte (49 .28-3 3). ninguém m ais a í m ore. nas mãos de N abucodonosor (v. 5 ,6 ). Foi um
10 Hazor, norte (49 .28-3 3). 22 A destruição virá sobre o Egito do norte golpe inesperado diante de seus preparos e
11 Elão, nordeste (49 .34-3 9). '4 6 .2 0 . arrogância, conform e descrito nos v. 7,8.
12 Bab ilôn ia, nordeste (5 0 .1 -5 1 .6 4 ). 23 O s seus m ercenários se alim e ntarão da 46.7a Pergunta 168. P róxim a, v. 15.
4 6 1 a 87“ p roferia em Ir (46 .1 -2 8 : v. 1-26a, ordura do Egito, mas voltarão no tempo da 46.9a Aqui temos o segundo cham ado à ba­
cum prida; v. 26b-28, não cum prid a). Próxi­ atalha '4 6 .2 1 ). talha - os egípcios, os etíopes e os do Líbano
ma, 4 7 .1 . 24 Fugirão juntos. contra os caldeus (v. 9).
34 profecias - cum prid as: 25 Não ficarão firm es, porque é chegado o 46.10a Parece com o grande dia do Senhor,
1 O Egito será derrotado junto ao rio Eufrates, tem po do seu castigo. mas não é. E sim plesmente o dia da vingança
em C arquêm is (4 6 .1 ,2 ). 2 6 A v o z do Egito irá com o a da serpente do Senhor sobre o Egito, por interferir no plano
2 A batalha será dada entre os dois exércitos diante do m achado do lenhador (46.221. de Deus para castigar Israel (v. 10). Não tem
adversários (4 6 .3 ,4 ). 27 O s caldeus virão contra ela com machados, nada a ver com a batalha do Armagedom, pois
3 O Egito terá medo e voltará as costas (46.5). com o cortadores de lenha. ela acontecerá na Pâlestina, perto de Jerusalém
se embriagará com o sangue deles, porque o Senhor, o Senhor dos 23 Cortaram seu bosque, diz o Senhor , que era impenetrável;
Exércitos, tem um sacrifício na terra do Norte, junto ao rio Eufrates. porque se multiplicaram mais do que os gafanhotos; são inu­
meráveis.
(5) A q u ed a d o Egito
•11 “Sobe a Gileade e tom a bálsamo, ó virgem filha do Egito; 2 4 A filha do Egito está envergonhada; foi entregue nas mãos
do povo do Norte.
em vão multiplicas remédios, pois já não há cura para ti.
12 As nações ouviram falar da tua vergonha, e a terra está cheia 25 Diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Visitarei
do teu clam or; porque o valente chorou com o valente, e ambos Am om de Nô, Faraó e o Egito, junto com seus deuses e seus
caíram juntos. reis; até mesm o Faraó e os que confiam nele.
26 Eu os entregarei nas m ãos dos que procuram m atá-los, nas
(6) Ju ízo vin do d a B abilôn ia mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, e nas mãos dos seus
■ 1 3 A palavra que falou o Senhor a Jeremias, o profeta, “acerca servos; mas “depois será habitada com o nos dias antigos, diz o
da vinda de Nabucodonosor, rei da Babilônia, para ferir a terra Senhor .
do Egito:
14 “Anunciai no Egito e fazei ouvir isto em Migdol; anunciai-o (8) Israel d ev e ser restau rada
tam bém em Nofe e em Tafnes; dizei: Apresenta-te e prepara-te, • 27 Não temas, pois, meu servo Jacó, nem te espantes, ó Is­
porque a espada já devorou o que está ao redor de ti. rael, porque te livrarei m esm o de lugares distantes, e tua de­
15 “Por que foram derribados teus valentes? Não se puderam scendência, da terra do seu cativeiro; Jacó voltará, descansará e
m anter em pé, porque o Senhor os abateu. sossegará, e não haverá quem o atemorize.
16 O S enhor m ultiplicou os que tropeçavam ; tam bém caíram 28 Não temas, m eu servo Jacó, diz o Senhor , porque estou co n ­
uns sobre os outros e disseram: “Levanta-te, e voltem os ao tigo; porque destruirei com pletam ente todas as nações entre as
nosso povo e à terra onde nascem os, por causa da espada que quais te lancei; mas te castigarei com medida e não te deixarei
oprim e. de todo impune.
17 Clam aram ali: Faraó, rei do Egito, “é um estrondo; deixou 2. C ontra Filístia, Tiro, S idom e C aftor
passar o tem po assinalado. (Creta, Jr 47.1-7; Is 14.28-32; 23.1-18; E z 25.15-28.26; A m 1.6-10)
(7) C ativeiro e d eso lação (1) In v asão d os b abilôn icos
18 “Vivo eu, diz o rei, cujo nom e é o Senhor dos Exércitos, P rofecia con tra osJilisteu s
que certam ente ele virá, com o está o Tabor entre os montes e o * ■ “PALAVRA do Senhor , que veio a Jeremias, o profeta,
Carm elo sobre o mar. contra os filisteus, antes que Faraó ferisse Gaza.
19 Prepara-te para ires para o cativeiro, “ó m oradora, filha do 2 Assim diz o Senhor: “Levantam-se as águas do Norte; elas
Egito, porque Nofe se tornará em desolação e será abrasada, até se tornarão em torrente transbordante e alagarão a terra e sua
que ninguém mais ali habite. plenitude, a cidade e os que habitam nela; os hom ens clamarão,
2 0 Bezerra m ui form osa é o Egito, mas já vem a destruição; vem e todos os moradores da terra se lamentarão,
do Norte. 3 ao estrondo dos cascos dos seus fortes cavalos, por causa do
21 Até “seus m ercenários no m eio dela são com o bezerros ce­ ruído de seus carros e do barulho das suas rodas; os pais não
vados; m as tam bém eles viraram as costas, fugiram juntos; não atendem os filhos, por causa da fraqueza das mãos,
estiveram firmes, porque veio sobre eles o dia da sua ruína e o 4 por causa do dia que vem para destruir todos os filisteus, para
tempo da sua visitação. elim inar de Tiro e Sidom todo o rem anescente que os pudesse
2 2 Seu ruído é com o o da serpente em fuga, porque seus inim i­ socorrer. Porque o Senhor destruirá os filisteus, o rem anes­
gos vêm contra ele com machados, com o cortadores de lenha. cente da ilha de Caftor.

(Zc 14), enquanto a batalha em questão aqui 46.16a O exército dos egípcios era composto res de lenha (v. 22 ); eles cortarão os egípcios
era travada no Eufrates. Além disso, a batalha princip alm ente p o r m ercenários da Etiópia, com o os hom ens cortam uma floresta; eles
mencionada aqui era a vingança de Deus sobre da Líb ia e da Líd ia, por isso, após perder a são m uitos, com o os gafanhotos (v. 2 3 ); o
os egípcios, e a outra será a vingança de Deus batalha, eles intentaram voltar para suas casas Egito será envergonhado; será entregue ao
sobre o Anticristo e seus grandes exércitos de na terra em que haviam nascido (v. 16). povo do norte (v. 2 4 ); a A m om de Nô será
muitas nações (Ap 1 9 .1 1-21; Jl 2 -3 ; Z c 14). 46.17a Eles disseram que o rei do Egito não pas­ castigada com o restante do Egito e de seus
46.11a Nos v. 11 ,12 temos o registro da queda sava de um barulho, porque havia deixado passar deuses (v. 25 ); eles serão entregues nas mãos
do Egito na batalha de Carquem is no Eutrates. o tempo assinalado de prosperidade no início de Nabucodonosor e de seus servos.
46.13a Esta seção prenuncia a verdadeira in­ de seu reinado e não havia aproveitado bem 46.26a A partir daqui até o v. 28 temos profe­
vasão do Egito por Nabucodonosor. Aqui ele esses anos (v. 17). Nada restou a ele senão ruína. cias não cum pridas sobre o Egito sendo habi­
foi cham ado a ferir a terra do Egito, e foi o que 46.18a Deus jurou que Nabucodonosor viria tado nos últim os dias com o nos dias antigos
fez algum tempo depois da conquista de Judá e conquistaria o Egito, d eclarand o que certa­ (v. 26), sobre o novo ajuntam ento de Israel
e da destruição de Jerusalém . Com bateu na mente com o o Tabor estava entre os montes, e em paz e segurança (v. 27) e sobre o castigo
batalha de Carquem is contra o Egito no quarto C arm e lo junto ao mar, ele v iria (v. 18). de Israel, mas sem ser con sum id o de todo,
ano de Jeoiaquim e em seu primeiro ano como 46.19a A q ui o Egito é d escrito com o uma com o a contece com as outras nações - se
rei da Babilônia (25.1). Isto aconteceu 18 anos m ulher que está indo para o cativeiro, Nofe necessário (v. 28).
antes da destruição de Jerusalém . Q uase dois sendo tornada em d esolação e incend iad a, 47.1a 83a profecia em Ir (47 .1-7: cum prida).
ou três anos antes de sua destruição, ou quase sem nenhum habitante (v. 19). A nação tam ­ Próxim a, v. 4 8 .1 .
15 ou 16 anos após a batalha de Carquem is, bém é com p arad a a um a form osa b ezerra , Seis profecias - cum prid as:
o rei do Egito veio contra N ab ucod o nosor que é incap az de deter uma tempestade que 1 As aguas do norte se levantarão, e tornar-se-ão
com um grande exército, durante seu cerco vem do norte (v. 20 '. em to rrente tran sb o rd ante sobre a terra da
de Jerusalém ; por isso, ele deixou a cidade 46.21a Refere-se aos m ercenários da Etiópia F ilís t ia (4 7 .2 ).
tem porariamente para pelejar contra os egíp­ da Líbia e da Lídia (v. 9 . Eles receberam pre­ 2 Elas alagarão a terra e tudo o que nela
cio s. Assim que venceu, ele se voltou contra sentes e com ida, e se encheram de go-ri-ra, habita.
Jerusalém (3 7 .1 -1 0 ). Após tom ar a cid ad e, com o bezerros, mas fugiram juntos ao ser 3 E o s homens clam arão, e todos os moradores
voltou para a B ab ilô n ia por algum tem po, a ap roxim ação de Nabucodonosor com seu da terra se lam entarão.
então cum priu esta profecia ao guerrear no poderoso exército de caldeus e ostras nações. 4 A o ruído estrepitoso do exército, os pais não
Egito. Conquistou todo o Egito nesta guerra, Não ficaram firmes no dia da bataina, porque atenderão aos tilhos, por causa da fraqueza
ue lhe deu o m aior de todos os im périos este era o d ia da sua ruína e o tem po do das mãos (47 .3).
o m undo até esta época (D n 2 .3 7 -4 2 ; 7.4). seu castigo determ inado por Deus (v. 21 ). A 5 O s filisteus e todos os de Tiro e de Sidom
46.14a O profeta aqui declara a im inente p rofecia era: A v o z do Egito irá com o a da serão cortados (4 7 .4 ,5 ).
derrota do Egito - o fato a ser anunciad o em serpente que foge dos lenhadores; eles (os 6 O Senhor os destruirá (47 .4).
todas as grandes cidades desta terra (v. 14). caldeus) m archarão com um exército, e virão 47.2a Para obter uma lista dessas profecias,
46.15a Pergunta 169. P róxim a, 4 7 .5 . contra o Egito com machados, com o cortado­ veja a nota 47.1 a.
5 A calvície veio sobre Gaza, e Asquelom foi desarraigada com tesouros, tam bém serás tomada. “Cam os será levado para o
o restante do seu vale; “até quando te retalharás? cativeiro, junto com seus sacerdotes e seus príncipes.
8 Porque virá o destruidor sobre cada uma das cidades, e n en ­
(2) P ropósito d e D eus
huma escapará; o vale perecerá, e a cam pina será destruída;
6 Ah! “Espada do Senhor ! Até quando deixarás de repousar?
porque o Senhor o disse.
Volta para tua bainha, descansa e aquieta-te.
9 Dai asas a M oabe, porque, voando sairá; suas cidades ficarão
7 Com o podes estar quieta, se o Senhor te deu uma ordem?
desoladas, e ninguém habitará nelas.
Contra Asquelom e as bordas do mar é para onde ele te enviou.
10 “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente!
3. C ontra M o ab e (Jr 48.1-47; Is 15.1; E z 2 5 .8 ; A m 2.1; S /2 .8 ) Maldito aquele que preserva sua espada do sangue!
(1) In vasão dos b abilôn icos
(3) D esola çã o d e M o abe
*m “CON TRA ''Moabe. Assim diz o Senhor dos Exércitos,
11 “M oabe esteve descansado desde sua m ocidade, repousando
Deus de Israel: Ai de Nebo, porque foi destruída; envergonhada
com o o vinho com seus resíduos; não foi ' mudado de vaso para
está Quiriataim, já é tomada; Misgabe está envergonhada e espantada.
vaso, nem foi para o cativeiro; por isso, conservou seu sabor, e
2 A glória de M oabe não existe mais; em “Hesbom pensaram
seu cheiro não se alterou.
mal contra ela, dizendo: Vinde e desarraiguemo-la, para que
12 Portanto, vêm dias, diz o Senhor, em que lhe enviarei “d-
não seja mais povo; também tu, ó Madmém, serás desarraigada;
erramadores que o farão andar a grandes passos; e despejarão
a espada te perseguirá. seus vasos e romperão seus odres.
3 Voz de grito de H oronaim, ruína e grande destruição! 13 M oabe terá vergonha de Cam os, com o “se envergonhou a
4 M oabe está destruída; ouve-se o clam or de seus filhinhos.
casa de Israel de Betei, sua confiança.
5 Pela subida de Luíte, eles seguem chorando continuamente;
14 “Com o direis: Som os valentes e hom ens fortes para a guerra?
na descida de H oronaim , os adversários de M oabe ouviram um 15 M oabe está destruído e subiu das suas cidades, e seus jovens
lastim oso clamor. escolhidos desceram à m atança, diz o "rei, cujo nom e é o S en ­
(2) Fuga d e M o abe hor dos Exércitos.
•6 Fugi, salvai vossa vida, e sereis como a tamargueira no deserto. 16 “Está prestes a vir a perdição de Moabe, e apressa-se muito
7 Porque, por causa da tua confiança nas tuas obras e nos teus o seu mal.

47.5a Perguntas 170-172. P róxim a, 4 8 .1 4 . 26 Moabe será envergonhada e quebrantada de M oabe (4 8 .4 7 ). M uitas outras p rofecias
4 7 .6 a A espada da Bab ilôn ia é cham ada de (48.20). sobre M oabe estão registradas em Is 1 5 -1 6 .
a espada do Senhor, porque Ele ordenou que 27 0 julgam ento virá sobre a terra da ca m p i­ 48.1b Moabe sempre foi hostil para com Israel
cortasse os habitantes das terras que estavam na, sobre H o lo m , sobre Jaza, sobre M eíaate, e, por esta razão, oem com o por outras, teve
prontas para o ju íz o dele (v. 6). sobre Dibom , sobre Nebo, sobre Bete-Dibla- de ser julgado (G n 12.1 -3). Veja Jz 3 .1 2 ,2 8 ;
48.1 a 8 4 a proferia em Ir (48.1 -47, cum prida; taim , sobre Q u iria ta im , sobre B ete-G am ul, 1 Sm 14 .4 7 ; 2Sm 8 .2 ; 2R s 1.1; 3.4-2 7; 13 .2 0.
v. 47 , não cum prid a). P róxim a, 4 9 .1 . sobre Bete-M eom , sobre Q u e rio te , sobre O s moabitas juntaram-se aos caldeus no tem­
44 profecias - cum prid as: Bozra e sobre todas as cidades de M oabe, as po de Jeoiaquim e, não obstante, este era o
1 A i de Nebo, porque será destruída (48 .1). de longe e as de perto (48.21 -24). m esm o poder que deveria destruí-los.
2 Envergonhada e tomada será Q uiriataim . 2 8 Será cortado o poder de M oabe, e será 48.2a O s cald eus estavam acam p ad os em
3 Misgabe será envergonhada e desanim ada. quebrantado o seu braço (48 .25). H esbom e usaram esta cid a d e com o um
4 A gloria de M oabe ja não existirá mais (48.2). 2 9 M oabe se revo lverá no seu vôm ito e se quartel para atacar M oabe (v. 3,45 ).
5 Em Hesbom tramarão a destruição de Moabe tornará objeto de escárnio (48 .26). 48.7a Quemós era o deus da nação de Moabe
com o um a nação. 30 Gem erei, lamentarei e chorarei por M oabe (v. 7 ,1 3 ,4 6 ; Nm 2 1 .2 9 ; Jz 11 .2 4 ; 1 Rs 11 .7 ,3 3 ;
6 A espada perseguirá os habitantes de M a­ com o choro de la ze r (4 8 .3 1 ,3 2 ). 2R s 2 3 .1 3 ).
dm ém . 31 O destruidor ca irá sobre os teus frutos do 48.10a A ideia aqui parece ser que aqueles
7 H averá um grande cla m a r de H o ronaim , verão, e sobre a tua vin d im a (48 .32). ue foram cham ados para ser instrum entos
ruína e grande destruição (4 8 .3 ,5 ). 32 Tirar-se-á o folguedo e a alegria do cam po e Deus, para castigar M oabe seriam ab en­
8 Será destruída M oabe (48 .4). fértil e da terra de M oabe (48 .33). çoad os no seu trabalho se o fizessem com
9 Seus filhinho s farão o u vir um clam or. 33 Farei cessar o vin h o nos lagares; já não honestidade e ou sad ia; m as se o fizessem
10 Pela subida de Luíte haverá um choro pisarão uvas com jú b ilo . com pouco entusiasm o e c o vard ia, seriam
contínuo (48 .5). 34 A idolatria de M oabe será destruída am ald içoad os (v. 10).
11 M oabe será tom ada (48 .7). (48.34,35). 48.11a Desde a época em que tomou a terra
12 Q uem ó s irá para o cativeiro com os seus 35 Ressoará com o flauta o meu coração por dos gigantes em ins (Dt 2 .9 ,1 0 ), M oabe a pos­
sacerdotes e os seus príncipes. M oabe, porquanto todas as suas riquezas se suiu e prosperou; mas não aprendeu a confiar
13 Virá o destruidor sobre cada uma das c i­ perderam (48 .36). em Jeová ou levar a vida em retidão (v. 11).
dades, e ninguém escapará (48 .8). 36 M oabe pranteará nas ruas e sobre os te­ 48.11 b Era costum e passar vinho de uma va­
14 Também perecerá o vale e será destruída lhados (4 8 .37-3 9). silha para outra para m elhorar sua qualidade
a cam pina. 37 M oabe será objeto de escárnio e de des­ e separar o líquido das escórias. A im plicação
15 Moabe fugirá e todas as cidades se tornarão m aio , para todos que estiverem em redor aqui é que M oabe havia descansado portanto
em desolação (48 .9). dele (48 .39). tempo que se estragou. Não aprendeu as muitas
16 O trab alhad or fraud ulento será a m a ld i­ 38 0 invasor voará com o a águia, e estenderá lições queteria aprendido se tivesse sido inva­
çoado (4 8 .1 0 ). as suas asas sobre M oabe (48 .40). dido e humilhado com maior frequência (v. 11).
17 O covarde será am ald içoad o. 39 M oabe será tom ado e o coração dos v a ­ 48.12a D erram adores que a derram arão: e
18 Enviarei sobre M oabe derram adores que lentes se tornará fraco com o o co raçã o de despejarão suas va silh a s e quebrarão seus
o derram arão; e despejarão as suas vasilhas, uma m ulher (4 8 .4 0 ,4 1 ). jarros em pedaços (v. 12).
e romperão os seus odres (48 .12). 40 M oabe será destruído, para que não seja 48.13a Jeroboão fez um bezerro de ouro em
19 Moabe terá vergonha de Quemós (o ídolo que povo (48 .42). Betei e um em Dã, declarando que eles eram
protege a nação), com o a casa de Israel se en­ 41 Temor, e cova, e laço, virão sobre Moabe os deuses de Israel. Tal idolatria e outros pe­
vergonhou do bezerro de ouro em Betei (48.13). (48.43). cados levaram as dez tribos a apostatar, o que
20 M oabe será destruído, e subirá das suas 42 O que fugir do temor cairá na cova, e o tornou necessário que elas fossem destruídas
cidades 148.15). que subir da cova ficará preso no laço; porque com o nação. Seus bezerros não as livraram
21 O s jo v e n s escolhidos serão mortos. trarei sobre M oabe, o ano do seu castigo, que dos assírios, que as levaram cativas em 749
22 Esta prestes a v ir a calam id ade de M oabe; virá do Senhor (48 .44). a .C 2 Rs 17); e agora, os deuses de M oabe
e apressa-se muito a sua aflição (48 .16). 43 Sairá fogo de Hesbom, e devorará o canto de seriam impotentes da m esm a form a (v. 13).
23 O s m oradores de D ibo m e a sua glória Moabe e o alto da cabeça dos turbulentos (48.45 . 48.14a Pergunta 173. Próxim a, v. 19.
serão hum ilhados (48 .18). 44 Ai de Moabe! Perecerá o povo de Quemós 48.15a Veja Nomes, títulos e funções da
24 O destruidor de M oabe subirá contra D i­ porque teus filhos e tuas filhas serão lesados Trindade, p. 1802.
bom e desfará as suas fortalezas. cativos (48 .46). 48.16a Prestes a vir. A credita-se que esta
25 O s refugiados de Moabe passarão por Aroer U m a profecia - não c u m p rid a : profecia tenha sido feita por volta do quarto
e perguntarão sobre a batalha (48.19). 1 M as nos últim os dias farei soltar os cativos ano de le o ia q u im ; o c a tive iro de Judá e a
17 Condoei-vos dele todos os que estais ao seu redor e todos os 34 Ouviu-se o grito de Hesbom até Eleale e Jaza; e, desde Zoar
que sabeis seu nome; dizei: Com o se quebrou o cajado forte, o até Horonaim e Eglate-Sehssia: porque até as águas do N inrim
cetro glorioso? se tornaram em assolação.
18 D esce da tua glória e assenta-te na terra seca, ó moradora, 35 Farei desaparecer de M oabe, diz o Senhor, “quem sacrifique
filha de D ibom ; porque o destruidoj de M oabe subiu contra ti nos altos e queim e incenso aos seus deuses.
e desfez tuas fortalezas. 36 Por isso, meu coração geme com o “flauta por M oabe e, com o
19 Põe-te no cam inho e espia, ó m oradora de A roer; pergunta flauta, geme tam bém pelos hom ens de Q uir-H eres, porquê se
ao que vai fugindo, e à que escapou dize: “Que sucedeu? perdeu a abundância que ajuntou.
20 M oabe está “envergonhado, porque foi quebrantado; uivai e 37 Porque toda cabeça ficará calva, e toda barba, diminuída;
gritai; anunciai em Arnom que M oabe está destruído. sobre todas as mãos haverá incisões, e sobre os lom bos, pano
21 Também o juízo veio sobre a terra da campina; sobre Holom, de saco.
laza e Mefaate; 38 Sobre todos “os telhados de M oabe e nas suas ruas* haverá
22 sobre D ibom , Nebo e Bete-D iblataim ; um pranto geral, porque quebrei M oabe, com o a um vaso que
23 sobre Quiriataim , Bete-G am ul e Bete-M eom ;
não agrada, diz o Senhor.
24 sobre Queriote, Bozra e todas as cidades da terra de Moabe,
39 Com o está quebrantado! Com o uivam! Com o virou M oabe
as de longe e as de perto.
as co stas e se envergonhou ? A ssim será M o abe o b jeto de es­
25 Está cortado o "poder de Moabe, e quebrantado, seu braço,
cárn io e de espanto para todos os que estão em redor dele.
diz o Senhor .
(6) In v asão d os b abilôn icos: razão
(4) D ez razões p a r a o ju íz o
•26 “Em briagai-o, porque contra o Senhor se engrandeceu. 4 0 Porque assim diz o Senhor : Uma nação “voará com o a águia
M oabe se revolverá no seu vômito e será tam bém objeto de es­ e estenderá suas asas sobre Moabe.
cárnio. 41 São tomadas as cidades, e ocupadas as fortalezas; o coração
27 “Pois Israel não foi tam bém para ti objeto de.escárnio? Por­ dos valentes de M oabe naquele dia será com o o coração da m ul­
ventura foi achado entre ladrões? Por que entào, desde que falas her que está com dores de parto.
dele, bte ris? 42 M oabe “será destruído, para que não seja povo, porque se
28 Deixai as cidades e habitai no rochedo, ó moradores de Moabe; engrandeceu contra o Senhor .
sede com o a pom ba que se aninha nas extremidades da boca 43 Temor, cova e laço vêm sobre ti, ó m orador de M oabe, diz
da caverna. o Senhor.
2 9 Ouvimos falar da “soberba de M oabe, que é soberbíssimo;
(7) F uga d e M oabe
da sua arrogância, da sua empáfia, da sua altivez e da altura do
4 4 “O que fugir do tem or cairá na cova, e o que subir da cova
seu coração.
ficará preso no laço; porque trarei sobre ele, sobre M oabe, o ano
3 0 Eu conheço, diz o Senhor , sua indignação, mas isso nada é;
da sua visitação, diz o Senhor .
as suas m entiras nada farão.
45 Os que fugiam ficaram sem força e pararam à som bra de
(5) L a m en ta ç ã o p o r M o ab e Hesbom; mas fogo "saiu de Hesbom , e a labareda, do m eio de
31 Por isso, “gemerei por M oabe; sim, gritarei por todo o M o­ Siom , e devorou a fronte de M oabe e o alto da cabeça dos filhos
abe; pelos hom ens de Quir-H eres lamentarei. turbulentos.
32 “Com o choro de Jazer, chorarei por ti, ó vide de Sibma; teus 4 6 Ai de ti, M oabe! Pereceu o povo de Cam os, porque teus fil­
ramos passaram o mar, chegaram até o mar de Jazer, mas o hos e tuas filhas foram levados em cativeiro.
destruidor caiu sobre os frutos do teu verão e sobre tua vindima.
33 Assim, o folguedo e a alegria do campo fértil e da terra de (8) R estau ração d e M o abe
M oabe “foram tirados. Fiz cessar o vinho dos lagares; já não * 4 7 “Mas farei voltar os cativos de M oabe nos últim os dias, diz
pisarão uvas com júbilo; o júbilo não será júbilo. o Senhor. Até aqui o juízo de Moabe.

derrota de M oabe aconteceram cerca de 18 48.31a Seis itens do pranto por M oabe: N a b u co d o n o so r é co m p a ra d o aq u i à ra p i­
anos depois disso. 1 Gem erei (v. 31). d e z de um a ág uia - a ra p id e z q ue s u rp re ­
48.19a Pergunta 174. Próxim a, v. 27 . 2 G ritarei por todo o M oabe. e n d e ría os h o m e n s de g uerra e fa ria seu
48.20a U sado três vezes aq u i: 3 Meu coração lam entará pelos homens de c o ra ç ã o d e s fa le c e r d u ra n te a re sis tê n c ia
1 Q uiriataim foi envergonhada (v. 1). Q uir-H eres. (v. 4 0 ,4 1 ).
2 M isgabe foi envergonhada. 4 Chorarei por ti (v. 32). 48.42a M oabe será destruído, para que não
3 M oabe foi envergonhada (v. 20). 5 Ressoará com o flauta o meu coração por seja povo (v. 421. Isto se cum priu literalmente
48.25a O rei de M oabe - seu poder é que­ M oabe (v. 36). daquele tempo até hoje. O s moabitas foram
brantado. 6 Ressoará com o flauta o meu coração pelos levados cativos pelos babilônios, e talvez so­
48.26a D e z razões para o ju íz o : hom ens de Q uir-H eres. mente alguns tenham voltado, não o suficiente
1 Em briaguez (v. 26). 48.32a Não há e xp lica çã o sobre o motivo do para restabelecer a nação. Fala-se que seus
2 Engrandecer-se contra Jeová. choro de Jazer. É claro que houve um grande cativos voltarão nos últim os dias (v. 47). D e
3 In im izad e contra Israel (v. 27). m assacre a li, talvez quando M oabe foi der­ que modo e qual será a sua duração ainda
4 Roubo. rotado por Sio m . H á um a referência a esse será visto.
5 D ifam ação de Israel. choro em Is e Jr (v. 32 ; Is 1 6 .8 ,9 ). Veja lazer 48.44a Este v. simplesmente ensina que Moabe
6 Júbilo com a queda de Israel. em Nm 3 2 .1 -3 ; Js 1 3 .2 5 ; 2 1 .3 9 ; 2Sm 2 4 .5 ; seria destruído de várias maneiras - pela fuga,
7 Soberba e arrogância (v. 29). 1 C r 6 .8 1 ; 2 6 .3 1 . caindo em uma cova ou sendo levado a uma
8 A ltive z de coração . 48.33a Foram-se os gritos dos lagares e das armadilha.
9 Indignação contra Israel (v. 30). v in h a s, porque as v in h a s se foram - sendo 48.45a Este v. se refere ao fato de que os pos­
10 M entiras. destruídas pelo invasor (v. 33). tos de com ando de N abucodonosor ficavam
48.27a Perguntas 17 5-176. Próxim a, 4 9 .1 . 48.35a Todos os idólatras serão destruídos em Hesbom ; dali os invasores se espalharam ,
48.27b O u , b alanço u a cabeça em sinal de da terra (v. 35). destruindo toda a cid a d e de M oabe (v. 45 ;
desprezo e alegria com a queda de um in i­ 48.36a Eram usadas flautas durante o pranto cp. v. 2).
migo (v. 27). em funerais (v. 3 6 ; M t 9.2 3 ). 48.47a Em todos os 47 v. referentes a M oabe,
48.29a Q uatro itens da expressão de orgulho 48.38a O s telhados eram usados muitas vezes esta é a única profecia com relação ao futuro
(v. 2 9 ): para ad oração de ídolos e oração a deuses de nossos tempos. Ela prenuncia o novo ajun­
1 A soberba de M oabe - que é soberbíssim o. estranhos. Em vez disso, haveria um pranto tam ento de M oabe nos últim os dias, o que
2 Sua arrogância. or causa da im potência do deus deles, que sugere que os filhos de Ló - M oabe e Am om
3 Sua vaidade. avia sofrido esta ruína (v. 38 ,3 9). - serão abençoados d eb aixo da autoridade
4 A altivez de seu coração . 4 8 .4 0 a O rá p id o e irre sis tív e l ata q u e de do M essias (v. 47 ; 4 9 .6 ).
4. C on tra A m om (Jr 49.1-6; E z 21.28; 25.1; A m 1.13; S f 2.8-11) •8 Fugi, voltai, habitai em profundezas, ó m oradores de “Dedã,
(1) In v asão dos babilôn icos porque eu trouxe sobre ele a ruína de Esaú, no tempo em que
* ■ "CO N TRA os filhos de Am om . Assim ‘diz o Senhor : o visitei.
Acaso não tem filhos Israel, nem herdeiro? Por que, ‘pois, 9 “Se vindim adores viessem a ti, não deixariam alguns cachos?
herdou M ilcom a Gade, e seu povo habitou nas suas cidades? Se ladrões, de noite, viessem, não te danificariam quanto julgas­
2 Portanto, vêm dias, diz o Senhor, em que farei ouvir em Rabá sem suficiente?
dos filhos de Am om "o alarido de guerra, e ela se tornará num 10 M as eu despi Esaú, descobri “seus esconderijos, de m odo que
m ontão de ruínas, e os lugares da sua jurisdição serão queim a­ não se poderá esconder; é destruída ‘sua descendência, com o
dos; Israel herdará os que o herdaram, diz o Senhor . tam bém seus irm ãos e seus “vizinhos, e ele já não é.
(2) P ran to p o r A m om 11 D eixa teus “órfãos; eu os guardarei em vida; e tuas viúvas
•3 Uiva, ó Hesbom, porque é destruída Ai. Clamai, ó filhas de confiarão em mim.
Rabá, cingi-vos de panos de saco; lamentai e rodeai os muros; 12 Porque assim diz o Senhor: Os que não estavam condenados
porque M ilcom irá em cativeiro junto com seus sacerdotes e a beber o copo, totalm ente o beberão; e tu ficarias totalm ente
seus príncipes. impune? Não ficarás impune, mas, certam ente, o beberás.

(3) Ju ízo: r azão (2) D esola çã o fu tu ra (Is 34)


4 Por que te glorias dos vales, teus vales luxuriantes, ó filha rebelde 13 Porque por m im mesm o jurei, diz o Senhor, que “Bozra será
que confias nos teus tesouros, dizendo: Quem virá contra mim? objeto de espanto, de opróbrio, de assolação e de execração; e
5 Trarei terror sobre ti, diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos, todas as suas cidades se tornarão em desolação perpétua.
de todos os que estão ao redor de ti; e sereis lançados fora, cada (3) In v asão d os babilôn icos
um em frente de si, e ninguém recolherá o desgarrado. • 14 “Ouvi um rum or vindo do Senhor, que um em baixador é
(4) R estau ração d e A m om enviado às nações, para lhes dizer: Ajuntai-vos, vinde contra ela
6 M as, depois disto, “farei voltar os cativos dos filhos de Amom, e levantai-vos para a guerra.
diz o Senhor. 15 Porque te fiz pequeno entre as nações, desprezado entre os
homens.
5. C on tra E dom (Jr 49.7-22; E z 25.12-14; 32.29; 35.1-15;
A m 1.11,12; Is 34; L m 4.21; M l 1.1; O b 1-18; Nm 20.14) (4) R a z ã o p a r a o ju íz o
(1) D esola çã o im ed iata 16 Quanto à tua “terribilidade, a arrogância do teu coração te
*■ 7 “Contra ‘Edom. Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Acaso enganou. Tu, que habitas nas ‘cavernas das rochas, que o cu ­
não há mais sabedoria em ‘'Temã? Já pereceu o conselho dos pas as alturas dos outeiros, ainda que eleves teu ninho com o a
sábios? Corrom peu-se a sua sabedoria? águia, de lá te derribarei, diz o Senhor .

49.1a 85a profecia em Ir (49 .1-6: v. 1-5, cum ­ 8 Bozra servirá de espanto, de opróbrio, de 49.8a O s moradores de Dedã eram descenden­
p rida; v. 6, não cum prida). Próxim a, v. 7. assolação e de m ald ição (49 .13). tes de Abraão por meio de Quetura (Gn 25.1 -3).
D e z profecias - cum prid as: 9 Todas as cidades de Bozra se tornarão em Aqui eles são advertidos quanto ao ju ízo que
1 Farei o u vir em Rabá dos filhos de Am om o desolações perpétuas. estava por vir sobre Edom e prevenidos para que
alarid o de guerra (49 .2). 10 O s gentios virão contra ela, e se levantarão deixassem a terra e fugir dos invasores (v. 8).
2 Tornar-se-á num m ontão de ruínas. para a guerra (4 9 .1 4 ). 49.9a H á referência a duas coisas aqui que
3 O s lugares da sua ju risd iç ã o serão q u e i­ 11 Farei Edom pequeno entre os gentios, des­ mostram que a d estruição não era total em
mados a fogo. prezado entre os nomens (49 .15). suas invasões (v. 9):
4 Israel herdará aos que o herdaram . 12 Eu te derrub arei, aind a que habites nas 1 Vindim adores d eixando rabiscos.
5 H averá pranto por A m om (4 9 .3 ). alturas, com o um a águia (49 .16). 2 Ladrões levariam somente aq uilo que q u i­
6 Seu rei irá em cativeiro, juntam ente com 13 Servirá Edom de desolação (49 .17). sessem e deixariam o resto.
os sacerdotes e os p ríncip es. 14 Todo aquele que passar por Edom se es­ O s cald eus, no entanto, não deixariam ho­
7 Eu trarei tem or sobre ti, de todos os que pantará e assobiará por causa de suas pragas. m ens em Edom nem coisas valiosas (v. 10).
estão ao redor de ti (49 .5). 15 A ssim com o D eus destruiu So aom a e 49.10a Seus esconderijos ficavam nos montes
8 Sereis lançados fora cad a um diante de si. G o m o rra, e os seus v iz in h o s, não habitará de Seir - Petra e outras fortalezas nos montes
9 Ninguém recolherá o desgarrado. ninguém em ti (49 .18). (v. 10).
10 D e p o is disto farei voltar os cativos de 16 Ele (Nabucodonosor) como leão subirá da en­ 49.10b Sua d escendência refere-se às muitas
Am om (sem d ú vid a que será nos últim os chente do Jordão contra a morada do forte (49.19). nações reunidas em Edom (v. 10); cp. G n 36.
dias, v. 6; cp. v. 39 ; 4 8 .4 7 ). 17 Sua conquista de Edom será tão rápida que 49.10c Seus viz in h o s - D edã, Tem ã, B u z e
49.1 h Perguntas 177-181. P róxim a, v. 7. logo sairá em busca de outras conquistas. outras no grande deserto da A ráb ia.
49.1 c A ideia aqui é a seguinte: por que os filhos18 Ele assolará as suas moradas (49 .20). 49.11 a Deus prometeu, sobretudo, proteger os
de Amom ocupam a terra de Gade se há filhos 19 A terra estremecerá com o estrondo da sua órfãos e as viú vas, mas os valentes de guerra
e herdeiros em Israel? Amom já queria esta ter­ queda (49 .21). seriam mortos (v. 11 ,1 2).
ra havia muito antes dos dias de Jefté (Jz 11). A 20 Até o m ar Verm elho se ou virá o som. 49.13a Bozra se tornaria em uma perpétua de­
pressão gradativa dos gaditas tinha de ser durante 21 Ele com o uma águia subirá, e estenderá solação (v. 13). Veja notas em Is 34 . E possível
os períodos dos reis sucessores de Davi e Salo­ as suas asas contra Bozra (49 .22). que este seja um dos lugares onde o inferno
mão. Sem dúvida, aconteceu quando os assírios 22 O coração dos valentes de Edom naquele se abrirá aos olhos dos moradores da terra, na
levaram os gileaditas (2Rs 15.27-31; 17.1-41). dia será com o o coração da m ulher que está nova terra (Is 6 6 .2 2 -2 4 ; A p 14.9-11). N ão se
49.2a Esta profecia, exceto o v. 6, cum priu-se com dores de parto. sabe quantos lugares assim haverá, mas parece
quando Nabucodonosor conquistou a Palesti­ 49.7b Edom estendeu-se ao longo do sul de apropriado ter um ou m ais nos arredores dos
na e o Egito, após a queda de Judá (37 .1-10 ). lud á, desde a fronteira de M oabe no m ar postos de com ando eternos de Deus no seu
49.6a Tanto M oabe quanto A m om serão res­ Verm elho até o M editerrâneo e o deserto da reino na terra, para m ostrar o contraste entre
taurados nos últim os dias (v. 6; 4 8 .4 7 ). A rábia; e manteve com Judá a mesma relação a perdição dos ímpios e o estado glorioso dos
49.7a 86a profecia em Ir (49.7-22, cumprida). ue M oabe e A m om m antinham com o reino justos vivendo em alegria e felicidad e eterna.
Próxima, v. 23. o norte. Sendo, havia muito, inimigos ferozes 49.14a Aqui temos o cnam ado à batalha com
de Israel, eles se alegraram com a destruição os caldeus (v. 14). Edom será feito pequeno
de Jerusalém pelos caldeus e mostraram gran­ entre os gentios e desprezado entre os homens
2 Eu despirei a Esaú (49 .10). de crueldade para com os judeus que fugiram após esta destruição (v. 15).
3 Ele não se poderá esconder. para sua terra em busca de refúgio. 49.16a Refere-se ao erlomita Aspra. a um deus
4 Será destruída a sua d escendência. 49.7c Perguntas 18 2-186. P róxim a, v. 19. em form a de m onstro ou é possível que se
5 Serão destruídos os seus irm ãos e v izin h o s. 49.7d Temã - uma parte da terra de Edom no refira ao medo que tais deuses inspiram nos
6 D e ixare i os órfãos (49 .11). nordeste. Seus habitantes eram conhecid os outros (v. 16).
7 Edom certam ente beberá do copo do ca s­ por sua sabedoria, sua habilidade com pro­ 49.16b Petra foi um lugar seguro para Edom
tigo (49 .12). vérbios e ditados misteriosos (v. 7,20 ). por muitos séculos; agora já está desolado há
(5) D esola çã o fu tu ra (Is 34) 27 Atearei fogo no muro de D am asco, que consum irá os palá­
17 Assim, será Edom objeto de “espanto; todo aquele que pas­ cios “de Bene-Hadade.
sar por ele se espantará e assobiará por causa de todas as suas
7. C ontra Q u ed ar e H a zor (Jr 49.28-33)
pragas.
(1) A in vasão é ord en a d a
18 “Será com o a destruição de Sodoma e G om orra e dos seus
* ■ 2 8 “Contra Quedar e contra os reinos de Hazor, que Nabuco-
vizinhos, diz o Senhor; não habitará ninguém ali, nem morará
donosor, rei da Babilônia, feriu. Assim diz o Senhor: Levantai-vòs,
nela filho de homem.
subi contra Quedar e destruí os filhos do Oriente.
(6) In vasão dos babilôn icos 29 Suas tendas e seus rebanhos serão tomados; e suas cortinas,
19 “Eis que, com o ‘leão , subirá da enchente do Jordão contra a seus vasos e seus cam elos serão levados; e lhes gritarão: Há
morada do forte; ‘porque, num momento, o farei correr dali; ãe medo de todos os lados!
quem é o escolhido que porei sobre ela? Porque quem é sem el­
(2) A fu g a é ord en a d a
hante a m im? Quem m e fixaria um prazo? Quem é o pastor que
• 30 Fugi, desviai-vos para mui longe, habitai nas profundezas,
subsistiría perante mim?
ó moradores de Hazor, diz o Senhor ; porque Nabucodonosor,
20 Portanto, ouvi o conselho do Senhor, que ele decretou co n ­
rei da Babilônia, tom ou conselho contra vós e intentou um de­
tra Edom , e seus desígnios, que intentou contra os moradores
sígnio contra vós.
de Temã: certam ente os m enores do rebanho os arrastarão; cer­
tam ente “assolará suas moradas sobre eles. (3) A in v asão é o rd en a d a
21 A terra estremeceu com o estrondo da sua queda; e do seu •31 Levantai-vos, subi contra “uma nação em repouso, que
grito até o m ar Vermelho se ouviu o som. habita confiadam ente, diz o Senhor , que não tem portas, nem
2 2 Eis que com o águia subirá, voará e estenderá suas asas sobre ferrolhos; eles habitam sós.
Bozra; e o coração dos valentes de Edom, naquele dia, com o o 32 Seus camelos serão para presa, e a multidão dos seus reban­
coração da m ulher que está com dores de parto. hos, para despojo; e espalharei a todo vento aqueles que têm
cortados os cantos do cabelo, e de todos os lados lhes trarei
6. C on tra D a m asco (Jr 49.23-27; Is 17.1-14; A m 1.3-5)
ruína, diz o Senhor .
- (1) Tem or e fr a q u e z a
★ ■ 2 3 “Contra D am asco. Envergonharam-se Hamate e Arpade (4) D esola çã o d e H a z o r
e, porque ouviram más notícias, desmaiaram; no mar há angús­ 33 Hazor se tornará em morada de dragões, em assolação para
tia, não se pode sossegar. sempre; ninguém habitará áli, nem m orará nela filho de homem.
2 4 Enfraquecida está Dam asco; virou as costas para fugir e o 8. C on tra E lão
trem or a tomou; angústia e dores a tom aram com o da mulher
(1) D estru ição e d isp ersão p ro v o c a d a p e la B a bilôn ica
que está de parto. *■ 34 “Palavra do Senhor, que veio a Jeremias, o profeta, contra
(2) In v asão dos b abilôn icos '"Elão, ‘no princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá:
25 Com o está abandonada a famosa cidade, a cidade de meu 35 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Quebrarei o arco de Elão,
folguedo! “o principal do seu poder.
2 6 Portanto, cairão seus jovens nas suas ruas; todos os homens 36 Trarei sobre Elão os quatro ventos dos “quatro ângulos dos
de guerra serão consumidos naquele dia, diz o Senhor dos céus e os espalharei na direção de todos estes ventos; não haverá
Exércitos. nação aonde os fugitivos de Elão não se refugiem.

muitos séculos. Irá tornar-se um esconderijo 6 Angústia e dores a tom arão com o da que fácil para um exército com o o dos cald eus.
para os judeus nos dias do A nticristo. está de parto. H a z o r lo ca liza va -se p róxim o ao Eufrates e
49.17a Prenuncia a total destruição e deso­ 7 C a irã o os seus jovens nas ruas (49 .26). ao golfo Pérsico.
lação de Edom (v. 17 ,1 8). 8 Todos os homens de guerra serão con sum i­ 49.34a 89a profecia em Ir (49.34-39: v. 34-38,
49.18a O Se nho r co m p ara a d estru ição dos naquele dia. cumprida; v. 39, não cumprida). Próxima, 50.1.
de Edom com a d estru ição de Sodom a e 9 A cenderei fogo em D am asco (49 .27). O ito profecias - cum prid as:
G o m o rra . C erto s lugares em Edom serão 10 C onsum irá os p alácios de Bene-Hadade. 1 Eu quebrarei o arco de Elão, o princip al do
d eso laçõ es eternas, com o B o zra (v. 13). A 49.27a Este era o título oficial dos reis da Síria seu poder (49 .35).
B a b ilô n ia tam bém será d esolada no d ia do (v. 2 7 ; 1 Rs 1 5 .1 8 ; 2R s 1 3 .3 ,2 5 ). 2 Trarei sobre Elão os quatro ventos dos quatro
Senhor (Is 1 3 .1 9 ). 49.28a 8 8 a proferia em Ir (49 .28-3 3, cum pri­ cantos dos céus, e os espalharei na d ireção
49.19a N abucodonosor (3 7 .1 -1 0 ; 4 8 .4 0 ). da). Próxim a, v. 34. de todos estes ventos (49 .36).
49.19b Edom será atacada por Nabucodono­ 12 profecias - cum p rid as: 3 Elão será espalhada entre todas as nações.
sor com o um leão sendo expulso de sua toca 1 N abucodonosor ferirá Q u e d ar e os reinos 4 Farei que Elão tema diante de seus inimigos e
pela enchente do Jordão (v. 19). de H a zo r (49 .28). diante dos que procuram a sua morte (49.37).
49.19c A im pressão aqui é que a conquista 2 Eles (os caldeus) tom arão os seus gados e 5 Farei vir sobre eles o mal, o furor da minha ira.
de Edom seria muito rápida, e os caldeus par­ as suas tendas (49 .29). 6 Enviarei após eles a espada, até que venha
tiríam para outras conquistas (v. 19). 3 As suas cortinas e todos os seus utensílios, a consum i-los.
4 9.19d Perguntas 187-190. P róxim a, 50 .4 4 . e os seus cam elos levarão para si. 7 Porei o meu trono em Elão (4 9 .3 8 ).
49.20a N ab ucod o nosor ac a b a ria com os 4 Eles lhes clam arão. 8 Destruirei dali o rei e os p ríncip es.
rebanhos e homens da terra, e o choro dela 5 H averá medo por todos os lados. U m a profecia - não cum p rid a:
seria ou vido no m ar Verm elho (v. 2 0 ,2 1 ). Ele 6 N ab ucod o nosor tom ará co n se lh o contra 1 Farei voltar os cativos de Elão nos últim os
é sim b o lizad o por um leão (v. 19; D n 7.2) vós, e formará um desígnio contra vós (49.30). dias (49 .39).
e um a águia (v. 2 2 ; 4 8 .2 0 ; Èz 1 7 .3 ,7 ). O s 7 O s seus cam elos serão para presa (49 .32). 49.34b Elão era um país ao oriente do rio
valentes de Edom desfaleceríam com o uma 8 O s seus gados serão para despojo. Tigre. Foi subjugado por N ab ucod o nosor e
m ulher que está com dores de parto (v. 22). 9 Eu os espalharei a todo o vento, àqueles que por outros países v iz in h o s da B a b ilô n ia (v.
49.2.3a 87a profecia em Ir (49 .23-2 7. cum pri­ estão nos lugares m ais distantes. 3 4 -39; 2 5 .2 5 ; D n 2 .3 7 ,3 8 ).
da). Próxim a, v. 28 . 10 De todos os seus lados lhes trarei a sua ruína. 49.34c Esta profecia foi dada 11 anos antes
D ez profecias - cum p rid as: 11 H azor se tornará em m orada de chacais, da d estruição de Jerusalém ; a conquista de
1 H am ate e A rp ad e serão envergonhadas, em assolação para sem pre (49 .33). Elão pode ter sido após a queda de Judá (v.
porquanto ou viram m ás novas (49 .23). 12 Ninguém habitará ali. 34 ; 2Rs 24.1 8; 2 5 .2 ,3 ).
2 Desm aiarão. 49.31 a Q uedar e o reino de H azor eram muito 49.35a E cla ro que os elam itas dependiam ,
3 O coração dos homens ficaria mui agitado, ricos e viviam sem defesas, confiando que seus principalm ente de sua habilidade com o arco
e não poaeria se acalm ar. métodos pacíficos seriam respeitados pelos para se protegerem (v. 35).
4 Enfraquecida estará D a m a sc o ; vira rá as outros (v. 31 ). Q uedar era o nome do povo 49.36a O termo quatro ventos é usado várias
costas para fugir (49 .24). beduíno que vivia no oriente da Palestina. Eles vezes em um sentido simbólico para representar
5 O trem or a tomará. habitavam em tendas, por isso seria uma presa as quatro direções (v. 36; Dn 7.2; Mt 24.31).
(2) Tem or: ju íz o 6 Ovelhas perdidas foram o “meu povo; seus pastores as fizeram
37 Farei que Elão tem a diante de seus inim igos e diante dos que errar e as deixaram desviar para os m ontes; do m onte passaram
procuram a sua m orte; e farei vir sobre eles o “mal, o furor da ao outeiro, esquecendo-se do lugar do seu repouso.
m inha ira, diz o Senhor; enviarei após eles a espada; até que 7 Todos os que as achavam as devoraram, e seus adversários
venha a consum i-los. diziam: “Culpa nenhum a teremos; porque pecaram contra o
3 8 Porei “meu trono em Elão; destruirei dali rei e príncipes, diz Senhor, na m orada da justiça; sim, contra o Senhor, a Esper­
o Senhor. ança de seus pais.
(3) R estau ração d e E lão (3) In vasão
+ 3 9 Acontecerá, porém, nos “últim os dias que farei voltar os •8 “Fugi do m eio da Babilônia e saí da terra dos caldeus; sede
cativos de Elão, diz o Senhor . com o os carneiros diante do rebanho.
9 Porque suscitarei e farei subir contra a Babilônia “uma co n ­
9. C ontra a B a bilôn ia
gregação de grandes nações da terra do N orte, e se prepararão
(Jr 5 0 .1 -5 1 .6 4 ; 25.11-14; Is 1 3 .1 -14.27; 21.1-10; 47.1-15;
contra ela; dali será tomada; suas flechas serão com o de valente
Dn 5.1-31)
herói; nenhum a tornará sem efeito.
(1) In vasão dos m ed o-p ersas
10 A “Babilônia servirá de presa; todos os que a saquearem fi­
* ■ “PALAVRA que falou o Senhor contra a Babilônia,
carão fartos, diz o Senhor .
contra a terra dos caldeus, por Jeremias, o profeta.
11 “Porque vos alegrastes, saltastes de prazer, ó saqueadores
•2 Anunciai entre as nações, fazei ouvir e arvorai um estandarte;
da m inha herança, porque vos inchastes com o bezerra gorda e
fazei ouvir, não encubrais; dizei: Tomada é Babilônia, confun­
rinchastes com o cavalos vigorosos.
dido está “Bel, atropelado está ^Marduque, confundidos estão
12 Será mui confundida vossa mãe, ficará envergonhada a que
seus ídolos e caídos estão seus deuses.
vos deu à luz; eis que ela será a últim a das nações, um deserto,
3 Porque subiu contra ela uma nação “do Norte, que fará da
uma terra seca e uma solidão.
sua terra um a solidão, e não haverá quem habite nela; desde
*13 Por causa do furor do Senhor, não será habitada; antes, se
hom ens até os animais fugiram e se foram.
tornará em total desolação; qualquer que passar pela Babilônia
(2) A ju ntam ento d e Israel “se espantará e assobiará, vendo todas as suas pragas.
4 “Naqueles dias e naquele tempo, diz o Senhor, os filhos de • 14 “Preparai-vos para cercar a Babilônia, todos os que armais
Israel virão junto com os filhos de Judá; andando e chorando, arcos; atirai-lhe, não poupeis as flechas, porque pecou contra
virão e buscarão o Senhor, seu Deus. o Senhor.
5 Pelo cam inho de Sião perguntarão, para ali dirigirão o rosto; •15 “Gritai contra ela, rodeando-a; ela já se submeteu; caíram os
virão e se ajuntarão ao Senhor em aliança eterna que nunca seus fundamentos, estão derribados seus muros, porque esta é a
será esquecida. vingança do Senhor; vingai-vos dela; com o ela fez, fazei a ela.

49.37a O termo mal é muitas vezes usado no muito claramente a teoria anglo-saxônica, que desolação da B ab ilônia que todos os homens
sentido de juízo ou castigo por causa do pecado. d iz que som ente Judá voltaria e que as dez assobiariam pelas suas pragas em m uitas ge­
Não são mencionados os pecados dos quais Elão tribos andariam errantes no norte e oeste da Pa- rações (v. 13).
foi culpado, mas podemos presumir que foram lestina para encontrar uma nova terra prometida 5 0 .1 4 a Aqui se ordenou a form ação dos exér­
os mesmos que levaram outras nações de seu na Inglaterra e nos Estados U nidos. Nenhuma citos invasores dos medos e dos persas contra
tempo a serem castigadas (v. 37). passagem na Bíblia sugere uma nova terra natal a Bab ilôn ia, pois o tem po do ju ízo dela havia
49.38a Fala-se do trono de Nabucodonosor aqui para qualquer uma das tribos. Veja A teoria chegado (v. 14-16).
como o trono de Deus, pois era Deus quem estava anglo-saxônica, p. 516; nota a, At 13.16. 5 0 .1 5a 51 ordenanças em Ir 5 0 - 5 1 :
concedendo a grandeza do reino da Babilônia a 50.6a Tanto Judá quanto Israel no v. 4 são 1 A n u n cia i entre as nações (5 0 .2 ).
Nabucodonosor (v. 38; Dn 2 .37 ,38; 4.17). cham adas de meu p ovo. Por isso, nenhum a 2 Fazei ouvir, não encub rais.
49.39a Elão é mais uma das várias nações que foi m ais repudiada do que a outra. Nenhum a 3 A rvorai um estandarte.
Deus prometeu restaurar nos últimos dias: das tribos está cum prin do as alia n ça s feitas 4 Fugi do m eio de Bab ilôn ia (50 .8).
1 Elão (v. 39). com seus pais neste tem po; todas estão na 5 Sai da terra dos caldeus.
2 M oabe (48 .47). mesma co n dição e totalmente espalhadas de 6 O rd en ai-vos contra B a b ilô n ia ao redor
3 A m om (4 8 .6 ). igual modo entre as nações (v. 6). (50 .14).
4 Israel (2 3 .3 0 ; 3 0 .2 4 ; D t 4 .3 0 ; O s 3 .5 ; At 50.7a O s gentios que foram usados com o 7 A tirai-lhe, não poupeis as flechas.
1 5 .1 3 - 19). instrumentos de castigo de Israel na verdade 8 G ritai contra ela ao redor (5 0 .1 5 ).
50.1a 90» profecia em Ir (5 0 .1 -5 1 .6 4 : 50.1- foram comissionados por Deus para castigá-la; 9 A rra n ca i de B a b ilô n ia o que sem eia, e o
1 2 .1 4 - 1 8 ,2 1 -3 8 ,4 1 -4 6 ; 5 1 .1 -4 ,9 -2 5 ,2 7 - e pensavam não ofender Jeová ao fazê-lo . que sega (50 .16).
3 5 ,3 8 -6 1 , cu m p rid a; 5 0 .1 3 ,1 9 ,2 0 ,3 9 ,4 0 ; Por vezes, no entanto, eles passavam dos 10 Sobe contra a terra (5 0 .2 1 ).
5 1 .5 - 8 ,2 6 ,3 6 ,3 7 ,6 2 -6 4 , não cu m p rid a). lim ites - exageravam em sua co m issã o e, 11 Assola e inteiramente destrói tudo após eles.
Ú ltim a profecia em Jr. Veja 90“ profecia em consequentem ente, provocavam o ju íz o de 12 V in d e contra ela (50 .26).
Jeremias, p." 1151. Deus (25 .9-26 ; Is 1 0 .4 -12; 37 .3 6 -3 8 ; 4 1 .2 5 ; 13 Abri os seus celeiro s.
50.2a O termo B fil é uma contração da forma 4 4 .2 8 ; 4 5 .1 -4 ,1 3 ; Ed 1.1-3; etc.). 14 Fazei dela montões de ruínas.
a ram aica - B a a l. Este era o nom e do deus 50.8a Deus queria que seu povo deixasse a 15 Destruí-a de todo.
da nação da B ab ilô n ia (v. 2 ; 5 1 .4 4 ; Is 4 6 .1 ). Babilônia antes que fosse totalmente destruído, 16 Nada lhe fique de sobra.
50.2b M erodaque - outro deus da nação da por isso ordenou-lhe que saísse, com o está 17 M atai a todos os seus novilhos (50 .27).
Bab ilô n ia. Estes ídolos - Bel e M erodaque - escrito aqui (v. 8). 18 D esçam a m atança.
seriam juntam ente quebrados (v. 2). 50.9a O s m edos e persas, e outras nações, 19 C o nvocai os flecheiros (5 0 .2 9 ).
50.3a Do norte, os medos e persas declararam uniram-se contra a Babilônia e vieram da terra 2 0 A cam pai-vos contra ela em redor.
guerra à Bab ilô n ia, depois d eterem conquis­ do norte contra ela (v. 9). 21 Ninguém escape dela.
tado outras n açõ e s ao norte da B a b ilô n ia 5 0 .1 0a O despojo dos cald eus era suficiente 22 Pagai-lhe conform e a sua obra.
(v. 3). A M édia ficava a nordeste da Babilônia. para satisfazer a a m b içã o dos invasores - 23 Conform e tudo o que fez, fazei-lhe.
50.4a Naqueles dias - quando a Babilônia for todos os que despojavam a B ab ilô n ia eram 24 O u v i o conselho do Senhor (50 .45).
tomada pelos medos e persas, os filhos de Israel com pletam ente saciados (v. 10). 25 Não perdoeis aos seus jovens (51 .3).
e ju d á (ambos os reinos de Israel) voltarão da 50.11 a Duas razões por que Deus castigaria 26 D estruí a todo o seu exército.
Babilônia e formarão uma nação em sua (única) os cald e us: 27 Fugi do m eio de B ab ilô n ia (51 .6).
terra novamente (v. 4-7). Isto não prenuncia que 1 Porque eles se alegraram quando Israel foi 28 Livrai cada um a sua alm a.
Judá somente voltaria para constituir uma nação destruída (v. 11). 29 N ão vos destruais na sua m aldade.
novamente na terra prometida antes da primeira 2 Porque eles se encheram de gordura, pregui­ 30 Lam entai por ela (51 .8).
vinda do M essias; as d ez tribos viriam com ça e soberba como novilhas que engordam em 31 Tom ai bálsam o para a sua dor.
as duas tribos e os levitas, e todos form ariam bons pastos e touros que ficam maus e fortes. 32 D eixa i-a , e vamo-nos cada um para a sua
novamente uma nação nesta terra. Isto refuta 50.13a Seriam tão grandes a destruição e a terra (51 .9).
• 16 A rrancai da Babilônia o que semeia e o que leva a foice no 28 Tal é a voz dos que fugiram e “escaparam da terra da B a ­
tem po da sega; por causa da espada aflitiva, cada um voltará bilônia, para anunciar em Sião a vingança do Senhor, nosso
para seu povo e fugirá para sua terra. Deus, a vingança do seu templo.
29 Convocai contra a Babilônia os flecheiros, todos os que en ­
(4) A B a bilôn ia é p u n id a : Israel se restabelece na P alestina
tesam o arco; acampai ao redor dela e não deixeis que ninguém
17 Cordeiro desgarrado é “Israel; os leões o afugentaram. O
escape. “Pagai-lhe conform e sua obra; conform e tudo o que fez,
prim eiro que o com eu foi o rei da Assíria, e, por último, Nabu-
fazei a ela; porque se houve arrogantemente contra o Senhor,
codonosor, rei da Babilônia, lhe quebrou os ossos.
contra o Santo de Israel.
* 1 8 Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Is­
30 “Portanto, seus jovens cairão nas suas ruas. Todos os seus ho­
rael: Visitarei o rei da Babilônia e sua terra, com o visitei o rei
m ens de guerra serão desarraigados naquele dia, diz o Senhor .
da Assíria.
31 Eis que eu sou contra ti, ó soberbo, diz o Senhor dos Exér­
* 1 9 Farei que Israel volte para sua morada e paste no Carm elo e
citos, porque teu dia chegou, o tem po em que te hei de visitar.
em Basã; sua alma se fartará no m onte de Efraim e em Gileade.
32 Então tropeçará o soberbo e cairá, e não haverá quem o le­
20 “Naqueles dias e naquele tempo, diz o Senhor, se buscará a
vante; porei fogo às suas cidades, que consum irá todos os seus
maldade de Israel, porém não será achada; e os pecados de Judá,
contornos.
porém não serão achados; porque perdoarei os remanescentes.
(6) Israel e Ju d á sã o op rim id as p e la B a b ilô n ia
(5) A destru ição d a B a bilôn ia é o rd en a d a
33 Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Os filhos de Israel foram
*• 2 1 Sobe contra a terra “de M erataim , sim, contra ela e os m o­
oprim idos junto com os filhos de Judá; e todos os que os lev­
radores de Pecode; assola e destrói tudo após eles, diz o Sen ­
aram cativos os retiveram, não os quiseram soltar.
hor , e faze conform e tudo o que te ordenei.
34 Mas seu Redentor é forte, o Senhor dos Exércitos é seu
22 Estrondo de guerra há na terra e de grande destruição.
nome; certam ente pleiteará a causa deles, para dar descanso à
23 Com o foi cortado e quebrado o “martelo de toda a terra!
terra e inquietar os moradores da Babilônia.
Com o se tornou a Babilônia objeto de espanto entre as nações!
2 4 Laços te armei, e tam bém foste presa, ó Babilônia, e tu não (7) Ju ízo im ed iato
o soubeste; foste achada e tam bém apanhada, porque contra o 35 A “espada virá sobre os caldeus, diz o Senhor, com o tam ­
Senhor te entremeteste. bém sobre os moradores da Babilônia, seus príncipes e seus
25 O Senhor abriu seu tesouro e tirou os instrumentos da sua sábios.
indignação, porque o Senhor, o Senhor dos Exércitos, tem uma 36 A espada virá sobre os m entirosos, e ficarão insensatos; a
obra a realizar na terra dos caldeus. espada virá sobre seus valentes, e desmaiarão.
• 2 6 Vinde contra ela dos confins da terra, abri seus celeiros; 37 A espada virá sobre seus cavalos, sobre seus carros e sobre
empilhai-a com o feixes de cereal; destruí-a completamente. toda a m istura de povos que está no m eio dela; e eles serão com o
Não deixeis nada. mulheres; a espada virá sobre seus tesouros, e serão saqueados.
• 27 Matai com a espada todos os seus novilhos, desçam ao 38 Cairá a “seca sobre suas águas, e secarão, porque é um a terra
degoladouro; ai deles! Porque seu dia chegou, o tempo da sua de imagens de escultura, e eles, pelos seus ídolos, andam en ­
visitação. furecidos.

33 Aguçai as flechas (5 1 .1 1 ). desta passagem, e seriam redim idas de toda a nas mesmas terras, seriam oprimidas pelo mesmo
34 Preparai os escudos. maldade (v. 20). povo e, então, resgatadas do cativeiro (v. 33,34). O
35 Arvorai um estandarte sobre os m uros de 50.20a Naqueles dias - quando Israel e Judá modo como foram oprimidas na mesma terra pelo
B ab ilô n ia (51 .12). se reunirem na restauração final em que serão mesmo povo começou com as dez tribos sendo
36 Reforçai a guarda. com pletam ente purificados de todo o pecado levadas para o cativeiro pela Assíria e, depois, as
37 C o lo cai sentinelas. (v. 20 ; Z c 12.1-13; Rm 11.25-29). Esta passa­ duas tribos pela Babilônia. No período de 133
38 Preparai as cilad as. gem (v. 19,20) refere-se à restauração final nos anos entre os dois cativeiros o império babilônio
39 Arvorai um estandarte na terra (51 .27). últim os dias, conforme provado pelo fato dè levantou-se e derrubou o assírio. Isto fez com que
40 Tocai a b uzina entre as nações. que eles não terão nennum pecado naquele as dez tribos já cativas na Babilônia na época das
41 Preparai as nações contra ela. tempo; mas a junção dos v. 4,5 refere-se àquele duas tribos fossem levadas pelo império. Quando
42 Co nvocai contra ela os reinos. que segue o cativeiro na Babilônia. a Medo-Pérsia derrubou a Babilônia, isto fez com
43 O rd enai contra ela um capitão. 50.21a Três nomes sim bólicos da B ab ilô n ia: que todas as tribos ficassem no mesmo império
44 Fazei subir cavalos. 1 M erataim . dupla rebelião. E assim cha m a ­ novamente. Então, quando Ciro permitiu que todos
45 Preparai contra ela as nações e os reis, os da porque o im pério foi encontrado em uma que quisessem voltar para sua terra natal voltassem
capitães e os magistrados da M édia (51 .28). dupla rebelião (v. 21). de todas as tribos de Israel, muitos dentre todas
46 Sa í do m eio dela (5 1 .4 5 ). 2 Pecode. castigo. É assim cham ada porque a as 12 tribos (e os levitas) voltaram e formaram a
4 7 L ivrai cad a um a sua alm a do ardor da Babilônia seria castigada com o juízo (v. 21; Ez nação na Fhlestina para cumprir as Escrituras em
ira do Senhor. 23.23,. relação ao primeiro advento do Messias. Todo o
48 Ide-vos, não pareis (51 .50). 3 Sesaque. Este nom e foi usado duas vezes Israel, então, testemunhou o ministério do Messias
49 D e longe lem brai-vos do Senhor. por Jerem ias (2 5 .2 6 ; 5 1 .4 1 ). O sig nificad o quando Ele veio, e teve a mesma responsabi Iidade
50 Suba Jerusalém à vossa mente. não é claro. ao recebê-lo ou rejeitá-lo como seu Salvador - e
51 Atar-lhe-ás um a pedra e lançá-lo-ás no 50.23a Nabucodonosor é aqui simbolizado como todas as tribos igualmente se dividiram na última
m eio do Eufrates (51 .63). um martelo que quebra as muitas nações diante dispersão em 70 d.C. Deve-se notar que os termos
50.17a Israel. Todo o Israel - não somente as dele (v. 23). O proprio martelo seria quebrado e judeus, Israel, casa de Israel, a casa de Jacó e a
dez ou duas tribos - seria com o um cordeiro totalmente destruíao no devido tempo (v. 21-32). casa de Judá são usados alternadamente como
desgarrado (v. 17). Todos foram igualmente dis­ Isto ainda está por se cumprir totalmente. referência ao mesmo povo no N.T. (M t2.2; 10.6;
persos e todos foram igualmente ajuntados sob 50.28a Um remanescente de judeus seria salvo Lc 1.33; Jo 20.19; A t2 .5 ,10,36 ; Hb 8.8-10). Veja
as ordens de Esdras, Neem ias e outros no final da destruição da B a b ilô n ia e declararia em nota a, At 13.16.
do cativeiro na Babilônia (v. 4,5 ). Está clara a Sião a queda da grande cid ad e (v. 28). 50.35a As espadas dos medos e dos persas
referência a todo o Israel aqui por causa do 50.29a A B ab ilônia colheria aquilo que havia destruiríam os cald eus, os m oradores da B a­
fato de que os reis da Assíria e da Babilônia são plantado. H avia destruído Jerusalém e ju d á , bilônia, os príncipes, os sábios, os mentirosos,
m encionados com o aqueles que dispersaram e agora seria destruída - o im pério passaria os valentes, os cavalo s, a mistura de povos e
Israel. A A ssíria levou o reino de dez tribos para a história (v. 29). todas as classes (v. 35-37).
para o cativeiro (2Rs 17) e a Babilônia levou 50.30a Nos v. 30-32 temos o prenuncio da 50.38a Talvez se refira à m udança das águas
o reino de duas tribos (2Rs 2 3 -2 5 ). Esses reis completa destruição da Babilônia. O s jovens, do Eufrates do canal reg ular-passand o debai­
seriam castigados (v. 18), e as mesmas nações os homens de guerra, todos os soberbos e todas xo das grandes portas da cidade até chegar a
que foram dispersas por eles tornariam nova­ as cidades da Babilônia seriam destruídos. um grande leito e às partes b aixas que ficam
mente para a sua morada na Palestina (v. 19). 50.33a Aqui temos outra das muitas provas de fora da cid ad e, para que os invasores pudes­
Israel e Judá estão, portanto, incluídas no Israel que as duas casas de Israel se tornariam cativas sem entrar na cidade pelo canal do rio (v. 38).
(8) Ju ízo fu tu ro (Is 13.19-22; 14.4-23; Ap 14.8; 18.1-23) vos destruais na sua maldade, porque este é o tempo da ving­
* 3 9 “Por isso, habitarão nela as feras do deserto, com os animais ança do Senhor; e ele lhe dará sua recompensa.
bravos das ilhas; tam bém habitarão nela os avestruzes; e nunca 7 A Babilônia era um copo de ouro na mão do Senhor, que
mais será povoada, nem será habitada de geração em geração. embriagava toda a terra; do seu vinho beberam as nações e, por
4 0 “Com o quando Deus transtornou Sodoma e G om orra e isso, enlouqueceram.
seus vizinhos, diz o Senhor , assim ninguém habitará ali, nem •8 “Num m om ento caiu a Babilônia e ficou arruinada; gemei
m orará nela filho de hom em . sobre ela, tom ai bálsam o para sua dor; talvez sare.

(9) O in vasor im ediato; M edo-P érsia (Is 13.17; 44.28; Dn 5) (12) D estru ição im ed iata
* 4 1 “Eis que um povo vem do N orte, e uma grande nação e reis * • 9 Q ueríam os sarar a Babilônia, mas ela não sarou; deixai-a, e
poderosos se levantarão dos lados mais rem otos da terra. vam o-nos, cada um para sua terra, porque seu juízo chegou até
4 2 Arco e lança tomarão; eles são cruéis e não serão compassivos; a o céu e se elevou até as mais altas nuvens.
sua voz bramará como o mar, e sobre cavalos cavalgarão, como um 10 O Senhor trouxe nossa justiça à luz; vinde e contem os em
homem apercebido para a batalha, contra ti, ó filha da Babilônia. Sião a obra do Senhor, nosso Deus.
4 3 O rei da Babilônia ouviu sua fama, e “desfaleceram suas • 11 Limpai as flechas, preparai perfeitamente os escudos; o
mãos; tom ou-o a angústia e dor, com o da que está de parto. Senhor despertou o espírito dos reis da M édia; porque seu in ­
44 “Eis que um como leão subirá da enchente do Jordão, contra a tento contra a Babilônia é para a destruir; porque esta é a ving­
morada do forte, mas, num momento, o farei correr dali; ‘o escol­ ança do Senhor, a vingança do seu templo.
hido porei contra ela. Por que quem é semelhante a mim? Quem •12 Arvorai um estandarte sobre os muros da Babilônia, reforçai
me fixará um prazo? Quem é o pastor que subsistiría perante mim? a guarda, colocai sentinelas, preparai as ciladas; porque o Senhor
•45 Portanto, ouvi “o conselho que o Senhor decretou contra intentou e fez o que tinha dito acerca dos moradores da Babilônia.
a Babilônia e seus desígnios que intentou contra a terra dos cal- 13 Ó tu, que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros!
deus: certam ente os menores do rebanho os arrastarão; certa­ Chegou teu fim, a medida da tua avareza.
mente será assolada a morada deles. 14 O Senhor dos Exércitos jurou por si mesmo: Certam ente
4 6 “Ao estrondo da tomada da Babilônia, estremeceu a terra; o te encherei de hom ens, com o de pulgão, e eles cantarão com
grito se ouviu entre as nações. júbilo sobre ti.
15 “Ele fez a terra com seu poder, ordenou o mundo com sua
A SSIM diz o Senhor : Levantarei “um vento destruidor sabedoria e estendeu os céus com seu entendimento.
contra a Babilônia e contra os que habitam no coração dos 16 Fazendo ele ouvir sua voz, grande estrondo de águas há nos
que se levantam contra mim. céus, e sobem os vapores desde o fim da terra; faz os relâmpagos
2 Enviarei “padejadores contra a Babilônia, que a padejarão e com a chuva e tira o vento dos seus tesouros.
despejarão sua terra; porque virão contra ela em redor no dia da 17 Em bruteceu-se todo hom em e não tem ciência; envergonhou-
calamidade. se todo ourives de imagem de escultura, porque sua imagem de
•3 O flecheiro arme seu arco contra o que arm a seu arco e fundição é mentira e não há espírito em nenhuma delas.
contra o que presume da sua couraça; não poupeis seus jovens; 18 Vaidade são, “obra de enganos; no tem po da sua visitação
destruí todo o seu exército. perecerão.
4 Caiam m ortos na terra dos caldeus e atravessados pelas ruas!
(13) A p o r ç ã o d e Jacó
(10) Ju d á e Israel a in d a sã o o p o v o escolhido d e D eus 19 Não é semelhante a estes “a porção de Jacó, porque ele é
* 5 “Porque Israel e Judá não foram abandonados pelo seu Deus, criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; o
o Senhor dos Exércitos, ainda que sua terra esteja cheia de cu l­ Senhor dos Exércitos é seu nome.
pas perante o Santo de Israel.
(14) C iro: a vara d e D eus p a r a p u n ir a B a bilôn ia
(11) D estru ição fu tu ra (Ap 14.8; 16.17-21; 18.1-24) 20 “Tu és meu m artelo e armas de guerra; contigo despedaçarei
•6 “Fugi do m eio da Babilônia e livrai cada um sua alma; e não nações; contigo ‘destruirei os reis;

50.39a Estes d ois v. p ren unciam a d estrui­ Não é de admirar, então, que C iro tenha sido 51,6a Refere-se ao m esm o de A p 1 8 .4 (v. 6).
ção final, total e eterna da Bab ilôn ia no dia aclam ado com o um grande conquistador por 51.8a Veja A p 1 6 .1 7-21 ; 1 8 .8 ,1 7 ,1 9 .
do Senhor e sob o sétim o vaso (v. 3 9 ,4 0 ; Is todas as nações naqueles dias (v. 46). 51.15a Sete itens da grandeza de Deus (v. 15.16):
13 .6,9,19-22; Ap 16.17-21; 18.1-24). Quando 51.1a Sete sím bolos dos m edos e persas: 1 Ele fez a terra com o seu poder.
for destruída no últim o d ia, ela jam a is será 1 U m leão (50 .44). 2 Ele ordenou o m undo com a sua sabedoria.
habitada novamente; portanto, uma vez que a 2 U m vento destruidor (51 .1). 3 Ele estendeu os céu s com o seu entendi­
Bab ilônia tornará a ser uma grande cid aae no 3 Padejadores ou peneiradores (51 .2). mento.
futuro, esta profecia deve se referir ao futuro. 4 Lagartas (5 1 .1 4 ,2 7 ). 4 G ra n d e estrondo de águas há nos céus
50.40a A Babilônia jam ais foi destruída com o 5 Destruidores (51 .53-5 6). quando ele faz o u vir a sua voz.
Sodom a e Gom orra e não será até sua ines­ 6 M achado de batalha (51 .20). 5 Ele faz subir os vapores desde o fim da terra.
perada e total destruição por D eus em uma 7 A rm as de guerra (51 .20). 6 Ele faz os relâm pagos com a chuva.
hora pelo terremoto de Ap 16.17-21; 18.1-24. 51.2a Padejadores - p eneiradores; padejar 7 Ele tira o vento aos seus tesouros.
50.41 a O povo do norte eram os medos e os per­ - peneirar (v. 2). 51.18a As imagens são vaidades do homem e
sas (v. 21; 25 .2 5; 5 1 .1 1,28; Is 13.17; Dn 5.28). 51.5a O s v. 5-8 irão se cum prir no futuro, quan­ obra de enganos, como está escrito aqui (v. 17,18).
50.43a Cum priu-se literalm ente (D n 5). do a B ab ilônia será, subitam ente, destruída. 51.19a O Deus que é a porção de Jacó não
50.44a A segunda v ez que esta expressão é Deus assegurou a Israel e jud á que eles não é com o as imagens feitas pelas mãos de ho­
usada. Em 49.19 ela se refere a Nabucodonosor; seriam abandonados; eles ainda eram o povo mens (v. 19).
aqui se refere à Medo-Pérsia, ou ao seu líder, dele e Ele ainda cum priría as alianças e pro­ 51,20a Aqui, mais uma vez, o Senhor se refere a
Ciro (v. 44). Assim com o a enchente do )ordão messas que havia feito com eles (v. 5). Com o Ciro, ao machado de batalha de Deus e às armas
expulsa um leão de sua toca para os lugares altos Ele planeja fazê-lo é permitindo que o futuro de guerra que Ele usaria para castigara Babilônia
mais habitados, Ciro viria sobre a Babilônia. rei aa Babilônia, o Anticristo, descum pra sua e libertar seu povo para voltar para sua própria
50.44h Perguntas 191 -194. Ú ltim a pergunta aliança de sete anos com eles, assuma a terra terra (v. 20; Is 44.28; 45.1 ^4). Machados de batalha
em Jr. e, m ais tarde, procure exterm iná-los com o um eram de tipos diferentes. O s dos egípcios tinham
50.45a O conselho de Deus é estabelecido e a povo. Eles serão forçados a voltar-se para Deus de 6 cm a 91 cm de comprimento com uma única
Babilônia deve ser destruída e assolada (v. 45). no tempo conhecido como o tempo de angústia lâmina de bronze ou aço. O machado de batalha
50.46a A Babilônia era tão forte e impossível para Jacó e, então, se converterão para que Ele dos persas tinha um cabo menor e uma cabeça
de ser conquistada que o anúncio de sua queda possa cum prir devidam ente suas obrigações grande. Alguns outros tinham duas cabeças.
foi uma das coisas mais notáveis que acontece­ para com eles (Z c 1 2 .1 0 -1 3 .1 ,9 ; Rm 11.25- 51.20b D e z coisas que C iro deveria despe­
ram entre as nações ao longo de muitos anos. 29). Veja notas em Dn 9.24-27; Mt 24.15-22. d açar por D e u s:
21 contigo despedaçarei o cavalo e seu cavaleiro; contigo des­ fez de m im um vaso vazio, com o dragão me tragou, encheu seu
pedaçarei o carro e o que vai nele; ventre das minhas delicadezas; lançou-m e fora.
2 2 contigo despedaçarei o hom em e a mulher; contigo des­ 35 Que a violência com etida contra m im e m inha carne venha
pedaçarei o velho e o m oço; contigo despedaçarei o jovem e sobre a Babilônia, diga a m oradora de Sião; e meu sangue, sobre
a virgem; os moradores da Babilônia, diga Jerusalém.
23 contigo despedaçarei o pastor e seu rebanho; contigo des­
(18) D eus vinga Israel
pedaçarei o lavrador e sua jun ta de bois; contigo despedaçarei
* 3 6 Pelo que assim diz o Senhor : Pleitearei tua causa e te ving­
os capitães e os magistrados.
arei da vingança que se tom ou contra ti; secarei seu m ar e farei
2 4 Mas “pagarei à Babilônia e a todos os moradores da Caldeia
que se esgote seu manancial.
toda a sua maldade, que fizeram em Sião, aos vossos olhos, diz
37 A Babilônia se tornará em m ontões, morada de dragões, ob­
o Senhor.
jeto de espanto e assobio, sem que haja quem habite nela.
25 Aqui estou contra ti, ó “m onte destruidor, diz o Senhor, que
* 3 8 Juntam ente rugirão com o filhos dos leões, bram arão com o
destróis toda a terra; e estenderei a m ão contra ti, te revolverei
filhotes de leões.
das rochas e farei de ti um m onte em chamas.
39 Estando eles excitados, lhes darei sua bebida e os em briaga­
(15) A Babilônia deve fic a r desolada p ara sem pre (Is 13.19-22; Ap 18) rei, para que andem saltando; m as dorm irão um perpétuo sono
* 26 “E não tomarão de ti pedra para esquina, nem pedra para e não acordarão, diz o Senhor .
fundamentos, porque te tornarás em desolação perpétua, diz 4 0 Eu os farei descer com o cordeiros ao matadouro, com o car­
o Senhor. neiros com os bodes.
41 Com o foi tom ada “Sesaque e apanhada de surpresa a glória
(16) Ju ízo im ediato
de toda a terra! Com o se tornou a Babilônia objeto de espanto
* • 2 7 “Arvorai um estandarte na terra, tocai a buzina entre as
entre as nações!
nações, santificai as nações contra ela, convocai contra ela os re­
42 O m ar subiu sobre a Babilônia; e ela se cobriu com a m ulti­
inos de Arará, M ini e Asquenaz. Ordenai contra ela um capitão,
dão das suas ondas.
fazei subir cavalos, com o pulgão agitado.
43 Suas cidades tornaram -se em desolação, terra seca e deser­
• 28 Santificai contra ela as nações, os reis da M édia, seus
ta, terra em que ninguém habita, nem passa por ela filho de
capitães e todos os seus magistrados, com o tam bém toda a terra
homem.
sob seu dom ínio.
4 4 Visitarei Bel na Babilônia e tirarei da sua bo ca o que tragou,
2 9 Então trem erá a terra e se contorcerá em dores, porque cada
e nunca mais concorrerão a ele as nações; tam bém o muro da
um dos desígnios do Senhor está firme contra a Babilônia,
Babilônia caiu.
para fazer da terra da Babilônia uma desolação, de sorte que
não haja nela habitante. (19) A sa íd a d a B a b ilô n ia é o rd en a d a
3 0 “Os valentes da Babilônia cessaram de pelejar, ‘ficaram nas • 45 Saí do m eio dela, “povo meu, e livrai cada um sua alma, por
fortalezas, desfaleceu sua força, tornaram -se com o mulheres; causa do ardor da ira do Senhor .
incendiaram suas moradas, e quebrados foram seus ferrolhos. 4 6 Não se enterneça vosso coração, nem temais pelo “rum or
31 “Um correio correrá ao encontro de outro correio, e um que se ouvir na terra; porque virá, num ano, um rumor, e de­
mensageiro ao encontro de outro mensageiro, para anunciar ao pois, noutro ano, um rumor. Haverá violência na terra, dom i­
rei da Babilônia que sua cidade está tomada de todos os lados. nador sobre dominador.
3 2 “Os vaus estão ocupados, e os ‘canaviais, queimados. Os h o ­
(20) R az ão: o ju íz o
m ens de guerra ficaram assombrados.
4 7 Portanto, “vêm dias em que visitarei as imagens de escultura
33 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel:
da Babilônia, e toda a sua terra será envergonhada, e todos os
“A filha da Babilônia é com o uma eira no tempo da debulha;
seus traspassados cairão no m eio dela.
ainda um pouco, e o tem po da sega lhe virá.
4 8 Os céus e a terra, com tudo quanto neles há, jubilarão sobre
(17) A q u eix a d e Israel a Babilônia, porque do Norte lhe virão os destruidores, diz o
3 4 Nabucodonosor, rei da Babilônia, m e devorou, “pisou-me, Senhor .

1 A s nações (v. 20 ). a d estru ição im ed iata da B a b ilô n ia pelos invaso res e os c a n a v ia is foram q ueim ad os
2 O s reis. medos e persas. para que e le s pudessem ter um bom acesso
3 O cavalo e o seu c avale iro (v. 21 ). 51.30a Mostra a fraqueza dos poderosos da a cid a d e de todas as d ireçõ e s (v. 32 ).
4 O carro e o que nele vai. B a b ilô n ia - c o m o q u e p a ra lis a d o s p e lo 51.33a A B ab ilô n ia é com parada a um a eira
5 O homem e a m ulher (v. 22). m ed o (v. 30-32). Isto teria de ser causado pelo e seu ju íz o ao tempo da sega (v. 33).
6 O velho e o m oço. sobrenatural. 51.34a Israel queixou-se de que Nabucodono­
7 O jovem e a virgem . 51.30b Heródoto d iz que os babilônios se reti­ sor o havia colocad o de lado (a form a átona
8 O pastor e o seu rebanho (v. 23). raram para a cidade e permaneceram em suas do pronom e eu aqui e no v. 35 lê-se na forma
9 O lavrador e seus bois. fortalezas, com o está prenunciado aqui (v. 30). oblíqua do pronom e nós, no texto em hebrai­
10 O s capitães e os magistrados. O s guerreiros de Ciro, tendo baixado as águas do co); que havia feito d ele um vaso va zio , que
51,24a Fala-se de Deus com o aquele que paga Eufrates de seu canal, entraram pelas duas fron­ ele o navia tragado com o chacal (crocodilo),
à Bab ilôn ia tudo o que e la fe z para Sião. Ele teiras da cidade pelo leito do rio e a tomaram. que e le h avia se enchid o de seus tesouros
deu uma ordem a C iro , em bora Ele fosse um 51.31a O palácio era uma fortaleza no centro da e o lançado fora (v. 3 4 ,3 5 ). Por causa desta
agente direto ou pessoal q ue cum p riu esta cidade, por isso um mensageiro ia ao encontro de crue ld ad e para com Israel, D eus prom eteu
tarefa (v. 24 ; Is 4 4 .2 8 ; 45 .1 -4). outro (v. 31). castigar a Bab ilôn ia (v. 36-44).
51,25a Fala-se de Nabucodonosor com o um 51.32a O s embarcadouros estavam tomados ou 51.41a U m nome sim b ó lico para B ab ilônia
m onte destruidor que destrói outros; agora ocupados. Historiadores dizem que, quando Ciro (veja nota 5 0 .2 1a ).
ele seria destruído e se to rnaria um m onte tomou a cidade, suas tropas desceram o leito 51 .45a A quarta ordem ao povo de Deus para
de queim a (v. 25). do rio e ocuparam todos esses embarcadouros, deixar a B a b ilô n ia para que eles não p artici­
51.26a Este v. aind a não se cum priu , mas se encontrando as portas abertas em cada um deles. passem do ju íz o que viria sobre ela (v. 45 ,4 6);
cum p rirá na d estru ição d eb aixo do sétim o Havia um muro de cada lado do rio com portas cp . v. 6 ,9 ,4 5 ,5 0 ; 50 .8 .
vaso (v. 26 ; Ap 14 .8 ; 16.17-21; 18.1 -24). M ui­ de frente para ele, e elas deviam ter sido fechadas 51.46a Antes da queda da B a b ilô n ia havia
tas pedras no passado foram tomadas do local para im pedira entrada de invasores na c id a d e - m uitos rum ores, conflitos internos e muita
da antiga Bab ilôn ia e usadas em outras cons­ assim, eles seriam facilmente derrotados - mas, agitação, conforme está indicado aqui (v. 46).
truções vizinhas, mas quando ela for destruída por negligência, as portas ficaram abertas. 51.47a Vêm dias em que a B ab ilô n ia ca irá e
com o Sodoma (50 .40), nenhuma será tomada 51.32b O s pântanos que cercavam a cid ad e sofrerá o m esm o tipo de queda e'destruição
do lugar onde a Bab ilô n ia estava lo calizad a. fo rm avam um a parte im portante das defe­ pelas quais Jerusalém passou em suas mãos
51.27a O s v. 27-33 são outro cham ado para sas de B a b ilô n ia . Foram estan cad o s p elos (v. 47-49).
4 9 Com o a Babilônia fez cair os traspassados de Israel, assim na * 6 2 Dirás: Senhor ! Tu falaste sobre este lugar, que o havias de
Babilônia cairão os traspassados de toda a terra. desarraigar, até não ficar nele m orador algum, desde o hom em
até o animal, mas que se tornaria em perpétuas assolações.
(21) A volta p a r a S ião é ord en a d a
• 50 “Vós, que escapastes da espada, ide-vos, não pareis; de longe, (24) Significado: a q u ed a d a B a bilôn ia
lembrai-vos do Senhor, e suba Jerusalém ao vosso coração. 63 Quando acabares de ler este livro, o atarás a uma pedra e o
51 Direis: Envergonhados estamos, porque ouvimos opróbrio; lançarás no m eio do Eufrates.
vergonha cobriu nosso rosto, porque vieram estrangeiros sobre 6 4 Dirás: Assim será afundada Babilônia, e não se levantará,
os santuários da casa do Senhor. por causa do mal que hei de trazer sobre ela; e eles se cansarão.
Até aqui as palavras de Jeremias.
(22) R a z ã o : o ju íz o sob re a B abilôn ia;
o seu cativeiro chegou a o fim (Jr 25.11-14) X. O cativeiro d e Ju d á (Jr 52.1-34; 39.1-18; 2R s 25; 2 C r 36)
52 Portanto, eis que “vêm dias, diz o Senhor, em que visitarei suas 1. R ebelião d e Ju d á
imagens de escultura; e gemerá o traspassado em toda a sua terra. “Z ED EQ U IA S tinha V inte e um anos quando com eçou a
53 Ainda que a Babilônia subisse aos céus, e ainda que forti­ reinar e reinou onze anos em Jerusalém ; o nom e de sua
ficasse a altura da sua fortaleza, de m im viriam destruidores mãe era Hamutal, filha de Jerem ias, de Libna.
sobre ela, diz o Senhor. 2 Ele “fez o que era mau aos olhos do Senhor, conform e tudo
5 4 O som de um clamor se ouve da Babilônia, e de grande o que fizera Jeoaquim .
destruição, da terra dos caldeus; 3 Por esta razão, sucedeu que, por causa da ira do Senhor co n ­
55 porque o Senhor destrói a Babilônia e fará perecer nela sua tra Jerusalém e Judá, ele os lançou fora da sua presença; e Zed­
grande voz; e suas ondas bram irão com o muitas águas; se ou­ equias se rebelou contra o rei da Babilônia.
virá o arruído da sua voz. 2. Q u ed a d e Jeru salém
56 Porque o destruidor vem sobre ela, sobre a Babilônia, e seus 4 No nono “ano do seu reinado, aos dez dias do décim o mês,
valentes serão presos; já estão quebrados seus arcos, porque o Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e
Senhor, Deus das recompensas, certam ente lhe retribuirá. todo o seu exército, e se acampou contra ela, levantando contra
57 Em briagarei seus príncipes, seus sábios, seus capitães, seus ela tranqueiras em redor.
magistrados e seus valentes; e dorm irão um sono perpétuo e 5 A cidade foi sitiada até o décim o prim eiro ano do rei Zed­
não acordarão, diz o Rei, cujo nom e é o Senhor dos Exércitos. equias.
58 Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Os largos muros da 6 Aos nove dias do quarto mês, quando já a fom e prevalecia na
Babilônia serão totalm ente derribados, e suas portas ‘'excelsas cidade, e o povo da terra não tinha pão,
serão abrasadas pelo fogo; os povos trabalharão em vão, e as 7 foi aberta uma brecha, e todos os hom ens de guerra fugiram
nações serão para o fogo e se cansarão. da cidade, de noite, pelo cam inho da porta, entre os dois muros
(23) Sinal d o livro que estavam junto ao jardim do rei, porque os caldeus sitiavam
a cidade em redor; e se foram pelo cam inho da campina.
5 9 A palavra que o profeta Jeremias enviou a "Seraías, filho de
Nerias, filho de Maaseias, indo ele com Zedequias, rei de Judá, 3. Ju ízo sob re Z ed eq u ias (Jr 39.4-7; 2Rs 24.5-7)
à Babilônia, no ‘'quarto ano do seu reinado. Seraías era um 8 Mas o exército dos caldeus seguiu o rei Zedequias e o alcan­
príncipe pacífico. çou nas cam pinas de Jerico, e todo o seu exército se espalhou,
6 0 “Escreveu, pois, Jeremias num livro todo o mal que havia de abandonando-o.
vir sobre a Babilônia; todas estas palavras que estavam escritas 9 O rei foi preso, e o fizeram subir ao rei da Babilônia, a Ribla,
contra Babilônia. na terra de Hamate, o qual o sentenciou.
61 Jeremias disse a Seraías: Quando chegares na Babilônia, 10 “O rei da Babilônia degolou os filhos de Zedequias diante
verás e lerás todas estas palavras. dos seus olhos, bem com o todos os príncipes de Judá, em Ribla.

51.50a U m a nova súplica aos judeus de todas confirm ando as profecias que declaravam que não foi, nem será, regida por uma lei - her­
as tribos de Israel para que fugissem da B a­ ninguém habitaria na B ab ilôn ia novam ente, deiro ao trono. Desde os tempos de Co nias,
bilôn ia assim que C iro Ines desse perm issão nem homem nem anim al, e que ela se tornaria não houve nenhum rei da linhagem real, nem
(v. 6 ,9 ,4 5 ,5 0 ; 5 0 .8 ; Ed 1.1 ,2 ). em perpétua desolação (v. 62). Em seguida, haveria nenhum até a vin d a de Cristo, que se
51.52a Vêm dias em que o ju íz o virá sobre a deveria atar o livro a um a pedra e lançá-lo tornou o legítim o herdeiro do trono de Davi
Bab ilôn ia por sua crueldade para com Israel, no rio Eufrates, significando que a B ab ilôn ia por ser o filno adotivo de José e o primogênito
com o mostram os v. 3 4 ,3 5 ,5 0 ,5 1 (v. 52-58). afundaria e ja m a is se levantaria novam ente da virgem M aria, que veio a ser a esposa de
51,58a Heródoto d iz que os m uros da Babi­ (v. 6 3 ,6 4 ).. José. O s direitos ao trono pertenciam a José,
lônia tinham 50 cóvados de espessura e 200 52.1a No cap. 52 , temos um apêndice histó­ que os passou para Jesus Cristo, que, quando
côvados de altura. O u seja, cerca de 2 2 ,5 m rico para o livro de Jerem ias, dando detalhes v ie r novam ente, assum irá o trono de D avi e
de espessura e 90 m de altura, tendo com o da captura da B a b ilô n ia que suplem entam estabelecerá o reino eterno de D avi (Is 9 .6 ,7 ;
base ae cálcu lo cada côvado m edindo 45 cm . aqueles do cap. 39 . Pode-se considerar que as Lc 1 .3 2 ,3 3 ; At 1 5 .1 3-18 ; Ap 11 .1 5; 20.1 -10).
51.58b Cada lado da Babilônia tinha 25 gran­ últim as palavras do cap . 51 são para afirm ar 52.2a Este era o padrão com um seguido pelos
des portas de bronze (v. 58). que Jerem ias não foi o autor deste últim o c a ­ reis de Judá, e o padrão seguido pelos reis das
51.59a Seraías era irm ão de Baruque, o se­ pítulo, que é sem elhante a 2Rs 2 4 .1 7 - 2 5 .3 0 . d ez tribos, sem e xceçã o (v. 2 ,3 ). Foi a razão
cretário de Jerem ias. É claro que ele acom pa­ Neste caso, aquele que acrescentou estas pa­ por que Judá e Efraim foram para o cativeiro
nhou Zedequias até a Bab ilônia para renovar lavras, sem d úvid a, tinha outros docum entos - seus governantes e o próprio povo fizeram
seus votos de lealdade a N abucodonosor; cp. valiosos, pois fez várias alterações, sendo a 0 que era mau aos olhos do Senhor.
2 7 .1 ; 2 8 .1 . princip al delas o relato daqueles que foram 52.4a Neste ano Judá rebelou-se contra a
51.59b Este era o ano em que Seraías e Z e ­ levados cativos por Nabucodonosor (v. 28-30). B ab ilôn ia no décim o dia do décim o mês. A
dequias foram renovar votos d e le a ld a d e à 52.1b Zedequias tinha 21 anos quando com e­ cidade foi tomada, e a rebelião teve fim no
Bab ilôn ia. No entanto, logo depois de voltar çou a reinar. Reinou por 11 anos em Jerusalém 11o ano, no quarto mês e no nono dia (v. 4-6).
para casa, Zed equ ias quebrou seus votos e e foi o últim o rei de Judá a reinar (v. 1). As A cidade finalm ente rendeu-se por causa da
rebelou-se contra o rei da B ab ilô n ia (v. 59; profecias de O seias, proferidas m ais de 135 terrível fome que p revalecia. O s hom ens de
2 Rs 24.1 7-20). anos antes, cum priram -se literalm ente - Por­ guerra foram seguidos pelos soldados de Na­
51.60a Jerem ias escreveu todas as profecias que os filhos de Israel ficarão por muitos dias bucodonosor, e todos foram levados, exceto
contra a B ab ilô n ia em um livro e o envio u sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem alguns (v. 7-11; 2R s 25).
àquela cid ad e pela mão de Seraías, com ins­ estátua, e sem éfode ou terafim (O s 3 .4 . O 52.10a 14 itens do ju íz o de Z ed eq u ias:
truções para que lesse as p rofecias para os próxim o Rei será o M essias ou Cristo no seu 1 O rei degolou seus filhos à sua vista (v. 10).
judeus que já estavam no cativeiro (v. 60 ,6 1 ). segundo advento. D os tempos de Zedequias 2 Degolou os príncip es de Judá.
Depois de le-las, ele deveria fazer uma oração, ate a vinda do próprio Cristo para reinar. Israel 3 Cegou os olnos de Z ed equias (v. 11).
11 Ele vazou os olhos de Zedequias e o atou com duas cadeias era de “cinco côvados; a rede e as romãs em redor do capitel,
de bronze. Levando-o para a Babilônia, o pôs no cárcere até o tudo era de bronze; e semelhante a esta era a outra coluna, com
dia da sua morte. as romãs.
23 Havia noventa e seis romãs em cada banda; as romãs todas
4. Jeru salém é destru ída
eram “um cento, em redor da rede.
12 No décim o dia do quinto m ês, do décim o nono ano de
N abucodonosor, rei da B abilôn ia, veio N ebuzaradã, capitão 8. E xecu ção dc sacerdotes e prín cip es
da guarda, que assistia na presença do rei da Babilôn ia, a 24 O capitão da guarda -ievou também Seraías, o prim eiro sac­
Jerusalém . erdote, e Sofonias, o segundo sacerdote, e os três guardas do
13 Ele queim ou a casa do S enhor e a casa do rei; com o ta m ­ umbral da porta.
bém todas as casas de Jerusalém ; todas as casas dos grandes 25 Da cidade, levou um eunuco encarregado da gente de guer­
queim ou. ra, sete hom ens dos que viam a face dc rei que se acharam na ci­
14 Todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da dade, com o tam bém o escrivão-m ordo exercito, que registrava
guarda, derribou os muros em redor de Jerusalém. o povo da terra para a guerra, e mais sessenta homens do povo
da terra, que se acharam no m eio da cidade.
5. O ú ltim o cativeiro d e Ju d á
2 6 Tomando-os, pois, Nebuzaradã, capitão da guarda, os levou
15 0 mais do povo que havia ficado na cidade, e os rebeldes que
ao rei da Babilônia, a Ribla.
se renderam ao rei da Babilônia e o mais da multidão, Nebu­
27 O rei da Babilônia os feriu e os m atou em Ribla, na terra
zaradã, capitão da guarda, levou cativos.
de Hamate; assim Judá foi levado da sua terra para o cativeiro.
6. Um rem an escen te (Is 1.9, refs.)
9. Três d ep ortações
16 Porém, dos mais pobres da terra deixou Nebuzaradã, o capitão
da guarda, ficar alguns, para serem vinhateiros e lavradores. 28 Este é o povo que N abucodonosor "levou cativo no sétimo
ano: três mil e vinte e três judeus.
7. A s riqu ezas d o tem plo s ã o lev ad a s (Jr 27.18-22) 29 No décimo oitavo ano de Nabucodonosor, ele levou cativas
17 Os caldeus ainda quebraram as colunas de bronze, que es­ de Jerusalém oitocentas e trinta e duas almas.
tavam na casa do Senhor , e as bases e o m ar de bronze, que 30 No vigésimo terceiro ano de Nabucodonosor, Nebuzaradã,
estavam na casa do Senhor , e levaram todo o bronze para a o capitão da guarda, levou cativas, dentre os judeus, setecen-
Babilônia. tas e quarenta e cin co almas. Todas as almas são quatro m il e
18 Também tom aram os caldeirões, as pás, os garfos, as bacias, seiscentas.
os perfumadores e todos os vasos de bronze, com que se m in ­
istrava. 10. Ültimos d ia s d e Jeoia q u im (2Rs 25.27-30)
19 O capitão da guarda tom ou os copos, os incensários, as ba­ 31 No trigésim o sétim o ano do cativeiro de “Joaquim , rei de
cias, os caldeirões, os castiçais, os perfumadores e as galhetas, Judá, no décim o segundo m ês, aos V in te e cin co do m ês, ‘E -
tanto o que era de ouro puro com o o que era de prata maciça. vil-M erod aque, rei da B abilôn ia, no ano em que reinou, l e ­
2 0 As duas colunas, o único mar e os doze bois de bronze que vantou a cabeça de Joaquim , rei de Judá, e o tirou da prisão.
estavam no lugar das bases, que fizera o rei Salomão para a casa 3 2 Ele o tratou benignam ente e concedeu-lhe lugar de m aior
do Senhor , o bronze de todos estes vasos “era incalculável. honra do que o dos “reis que estavam com ele na Babilônia;
21 Quanto às colunas, a altura de uma “era de dezoito côvados, 33 mudou-lhe as vestes da prisão, e de contínuo Joaquim com eu
um cordão de ‘doze côvados a cercava, e sua espessura era de pão na sua presença todos os dias da sua vida.
“quatro dedos; e era oca. 34 Da parte do rei, lhe foi dada subsistência contínua, um a pen­
2 2 Havia sobre ela um capitel de bronze, e a altura do capitel são diária, durante todos os dias de sua vida.

4 Atou-o com cad eias. 52.21b 12 côvados = 5 ,4 0 m em volta. a c im a dos tronos dos reis que estavam na
5 Levou-o cativo para a Bab ilôn ia. 52.21c Q uatro dedos = 7 ,5 0 cm a 10 cm . B a b ilô n ia (v. 3 1 ,3 2 ). Jeoiaquim tam bém foi
6 Conservou-o na prisão até a morte. 52.22a C in c o côvados m edindo 45 cm cada cham ad o de Jeconias (2 4 .1 ; 29 .2 ) e Co nias
7 Q ueim o u o tem plo (v. 13). = 2 ,2 5 m de altura. (2 2 .2 4 ,2 8 ). Sua lib erdad e v e io no prim eiro
8 Q ueim o u a casa do rei. 52.23a Veja 2 C r 3 .1 6 ; 4 .13 com 1 Rs 7 .2 0 .
ano do reinado de Evil-M erodaque.
9 Incendiou todas as casas de Jerusalém . 52.24a Todos os sacerdotes e pessoas impor­ 52.31b No 25“ d ia do mês, mas não se cum ­
10 Incendiou todas as casas dos grandes. tantes que restaram na cidade foram executa­ priu antes do 27“ dia (2 Rs 2 5 .2 7 ).
11 Derrubou todos os muros de Jerusalém (v. 14). dos, cum prindo as palavras de 38 .2 ,3 ,1 7-23 5 2 .3 1 c O filho de Nabucodonosor.
12 Levou preso o povo, exceto alguns para (v. 24-27). 52.31 d I evantar sua cabeça - uma expressão
serem vin hateiro s e lavradores para c u id a r 52.28a Três deportações para a B a b ilô n ia : que sig nifica soltá-lo da prisão (v. 31).
da terra (v. 15 ,1 6). 1 No sétimo ano de 52.32a Estes ta lv e z fossem os reis cativo s -
13 Quebrou todas as colunas e os utensílios de Nabucodonosor. 3.023 ho m ens q ue h a v ia m sid o levad o s d urante
bronze e os levou para a Bab ilônia (v. 17 ,1 8). 2 No 18° ano de seu reinado 832 as m uitas c a m p a n h a s de N a b u co d o n o so r
14 Levou todos os utensílios de ouro e de 3 No 2 3 “ ano de seu reinado. 745 (v. 3 2 ). Z e d e q u ia s fo i m a n tid o na p risã o
prata para a Bab ilô n ia (v. 19). Total de deportações. 4.600 até su a m orte (v. 11 ). N ã o foi re v e la d a a
52.20a O u seja, a quantidade era tanta que 52.31a No 3 7 “ ano de seu cativeiro, Jeoia­ ra z ã o p or q ue Je o ia q u im co n to u co m a
era im possível pesá-la (v. 20). q uim , rei de Judá, foi solto da prisão por m is e ric ó rd ia do rei da B a b ilô n ia . Ele foi
52.21a 18 côvados m edindo 45 cm cad a = Evil-M erodaque, rei da B ab ilôn ia, que falou bem tratad o e a b e n ç o a d o p e lo resto de
8 ,1 0 m de altura. b enignam ente com ele e pôs o seu trono sua v id a (v. 3 3 ,3 4 ).

ESTUDOS TEM ÁTICOS


90a profecia em Jeremias (50.1-51.64) sua própria terra juntamente com os filhos de 13 D ali será tomada.
130 profecias - cum pridas: Juda (50.4). 14 As suas flechas serão com o as de valente
1 Tomada será Babilônia (50.2). 9 Chorando virão para sua própria terra, bus­ herói.
2 Confundido será Bel. cando ao Senhor. 15 N enhum a tornará sem efeito - elas acer­
3 Espatifado estará Merodaque. 10 Pelo cam inho de Sião perguntarão, para ali tarão o alvo.
4 Confundidos estarão os seus ídolos. voltarão os seus rostos 50.5). 16 A Caldeia servirá de presa (50.10).
5 Subirá contra ela uma nação do norte (50.3). 11 Eles (as duas casas de Israeh dirão: Vinde, 17 Todos os que a saquearam serão fartos.
6 Fará da sua terra uma solidão, e não haverá e unamo-nos ao Senhor numa aliança eterna 18 Vós sereis castigados porquanto vos alegras­
quem nela habite. que nunca será esquecida. tes, e vos regozijastes com a queda de Israel,
7 Tanto os h o m e n s c o m o os a n im a is fu ­ 12 Eu suscitarei e farei subir contra a Babilônia e porquanto vos tornastes preguiçosos e ne­
g irã o . uma congregação de grandes nações da terra do gligentes (50.11).
8 Naqueles d ias, os filhos de Israel virão para norte, e se prepararão contra ela (50.9). 19 Será mui confundida vossa mãe (50.12).
2 0 Ficará envergonhada a que vos deu à luz. 67 A o estrondo da tomada de Babilônia estre­ 106 A s suas cidades se tornarão em desolação,
21 Ela será a últim a das nações e um deserto. m ecerá a terra (50.46). terra seca e deserta, terra em que ninguém ha­
22 Seus inimigos cercarão Babilônia, gritarão 68 O grito se ouvirá entre as nações. bita (51.43).
contra ela e atirarão nela (50 .14,15 ). 69 Levantarei um vento destruidor contra Ba­ 107 Castigarei a Bel (51.44).
23 Cairão seus fundamentos (50.15). bilônia, e contra os que se levantam contra 108 Tirarei da sua boca o que tragou.
24 Estarão derrubados os seus muros. mim (51.1). 109 Nunca m ais concorrerão a ele as nações.
25 O s fazendeiros serão arrancados de Babi­ 70 Virão padejadores e a padejarão, e despe­ 110 O muro de Babilônia cairá.
lônia (50.16). jarão a sua terra (51 .2'. 111 O meu povo sairá de Babilônia e não to­
26 Fugirá cada um para a sua terra por causa 71 Virão contra ela em redor no dia da ca­ mará parte ae seu ju ízo (51.45).
dos invasores. lamidade. 112 U m rum or se ou virá ano após outro e
27 Castigarei o rei de Babilônia, e a sua terra, 72 O seu exército será destruído (51.3). haverá vio lência (guerra civ il) na terra (51.46).
com o castiguei a Assíria, e a sua terra (50.18). 73 O s mortos cairão na terra dos cald eus, e 113 Vêm dias em que farei ju íz o sobre as iima­
2 8 O s m oradores de M erataim e de Pecode atravessados nas suas ruas (51.4). gens de escultura a e Babilônia (51.47).
serão destruídos (50.21). 74 B ab ilônia será deixad a e cad a um fugirá 114 Toda a sua terra será envergonhada.
29 O s invasores farão conforme o que mandei. para a sua terra (51.9). 115 Todos os seus mortos cairão no m eio dela.
3 0 Estrondo de batalha haverá na terra, e de 75 O Senhor trará a nossa justiça à lu z (51.10). 116 E os céus e a terra jub ilarão sobre B abi­
grande destruição (50.22). 76 O Senhor despertará o espírito da Média para lônia (51.48).
31 Será quebrado o m artelo de toda a terra destruir B ab ilôn ia e vingar-se do seu tem plo 117 D o norte lhe virão os destruidores.
(Babilônia) (50.23). (51.11,12). 118 B ab ilônia fará c a ir mortos os de Israel,
32 Babilônia se tornará objeto de espanto entre 77 Chegará o fim de Babilônia (51.13). assim em B ab ilônia cairão os mortos de toda
as nações. 78 Eu te encherei de homens, com o de lagarta, a terra (51.49).
33 Laços te arm ei, e será presa (50.24). contudo levantarão gritaria contra ti (51.14). 119 Virão estrangeiros contra a casa do Senhor
34 Tu não saberás quando serás presa (50 .24; 79 As imagens de escultura perecerão (51 .18). (51.51).
Dn 5). 80 Despedaçarei as nações e por ti (Ciro) des­ 12 0 Vêm dias em que farei ju ízo sobre as suas
35 Tu serás achada e apanhada; porque contra truirei os reis (51.20). imagens de escultura (51.52).
Jeová te entremeteste (50.24). 81 Por m eio de ti despedaçarei o cavalo e o seu 121 Gem erão os feridos em toda a terra.
36 O Senhor abrirá o seu depósito, e tirará os cavaleiro; e o carro e o que nele vai (51.21). 122 Ainda que Babilônia subisse aos céus, toda­
instrumentos da sua indignação na terra dos 82 Despedaçarei o homem e a mulher, o velho via de mim virão destruidores sobre ela (51.53).
caldeus (50.25). e o m oço, o servo e a virgem , os capitães e os 123 D e Bab ilôn ia se ou virá um grande c la ­
37 Eles virão contra ela dos con fins da terra magistrados (51 .22,23 ). m or e da terra dos caldeus grande destruição
(50.26). 83 Ragarei a Babilônia, e a todos os moradores (51.54,55).
38 Abrirão os seus celeiros. da C ald e ia, a m aldade que fizeram em Sião 124 O destruidor virá sobre ela, e os seus po­
39 Farão dela montões de ruínas. (51.24). derosos serão presos (51.56).
4 0 Eles a destruirão de todo; nada lhe ficará 84 Estenderei a m inha m ão contra ti, e te re­ 125 Estarão quebrados todos os arcos de Ba­
de sobra. volverei das rochas, e farei de ti um monte de bilônia.
41 O s seus novilhos serão mortos (50.27). queima (51.25). 126 Embriagarei os seus príncipes, e os seus sá­
42 Virá o tempo do seu castigo. 85 Será arvorado um estandarte na terra, e to­ bios e os seus capitães, e os seus magistrados, e
43 Hom ens fugirão da Babilônia e anunciarão cada a b uzin a entre as nações, para ordenar os seus poderosos; e dormirão um sono eterno,
em Sião a vingança de Deus sobre e la (50.28). um capitão contra Babilônia (51.27). e não acordarão (51 .57). C p . v. 39.
44 Flecheiros acam parão contra ela em redor, 86 Subirão cavalos, com o lagartas eriçadas, 127 O s largos muros de Babilônia serão total­
para que ninguém escape dela (50.29). contra ela. mente derrubados (51.58).
45 Ela ceifara o que semeou, porque se houve 87 Preparadas contra ela serão as nações com 128 As suas portas serão abrasadas pelo fogo.
arrogantemente contra Deus. os reis da M édia, os seus capitães e magistra­ 129 Trabalharão os povos em vão, e as nações
4 6 C airão os seus jovens nas ruas (50.30). dos (51.28). no fogo.
47 O s seus homens de guerra serão desarrai- 8 8 Tremerá a terra, e doer-se-á, porque Babilô­ 130 O s invasores se cansarão porquanto haverá
gados naquele dia. nia se tornará uma desolação, sem habitantes muito trabalho na destruição.
4 8 V irá o tempo em que te hei de castigar por (5 t:2 9 ). 21 profecias - não cum pridas:
causa da tua soberba (50.31). 89 O s poderosos de B ab ilônia cessarão de 1 Por causa do furor do Senhor, a Babilônia se
49 Tropeçará o soberbo, e cairá (50.32). pelejar (51 .30). tornará em total assolação (50.13).
50 Ninguém haverá que o levante. 90 Ficarão nas fortalezas. 2 Q ualquer que passar por Babilônia assobiará
51 Porei fogo nas suas cidades, o qual consu­ 91 Desfalecerá a sua força. pelas suas pragas.
mirá todos os seus arredores. 92 Eles se tornarão com o m ulheres. 3 Farei tornar Israel para a sua morada (50.19).
52 O Redentor (de ambas as casas de Israel) é 93 Incendiarão as suas moradas. 4 Ele pastará no Carm elo e em Basã.
forte e pleiteará sua própria terra novamente, e 94 Q uebrarão os seus ferrolhos. 5 Fartar-se-á a sua alm a no monte de Efraim
inquietará os moradores de Babilônia (50.34). 95 U m correio correrá ao encontro de outro e em Gileade.
53 A espada virá sobre os caldeus, e sobre os correio para anunciar ao rei de Babilônia que 6 Naqueles dias, e naquele tempo, buscar-se-ão
moradores, os príncipes, os sábios, os m enti­ a sua cidade está tomada de todos os lados, a maldade de Israel e os pecados de Judá, mas
rosos, os poderosos, os cavalos, os carros, toda que os vaus estão ocupados, os canaviais quei­ não se acharão (50.20).
a mistura de povos, as mulheres e os tesouros mados a fogo, e os homens de guerra ficaram 7 Habitarão nela as feras (50.39).
de Babilônia (50.35-37). assombrados (51 .31,32 ). 8 Habitarão nela as avestruzes.
54 O povo desfalecerá (50.36). 96 A ind a um p ouco, e o tem po da sega de 9 Babilônia nunca mais será povoada, nem será
55 O s tesouros de Babilônia serão saqueados Babilônia virá (51.33). habitada de geração em geração.
(50.37). 97 Israel se queixará: Nabucodonosor devorou- 10 Com o quando Deus subverteu a Sodoma e
56 Haverá seca em Babilônia, porque as águas -me e fez de m im um vaso vazio, com o chacal a Gom orra, e as suas cidades vizinhas, assim
secarão (50.38). m e tragou, encheu o seu ventre das m inhas ninguém habitará a li, nem morará nela filho
57 U m povo v irá do norte sobre Bab ilôn ia, delicadezas; lançou-m e fora (51.34). de nomem (50.40).
uma grande nação e muitos reis se levantarão 98 Babilônia pagará o que fez a m im (51.35). 11 O meu povo fugirá de Babilônia e livrará
dos extremos da terra (50.41). 99 Juntamente rugirão com o filhos dos leões; cada um a sua alma (51.6).
58 Eles se arm arão de arco e lança (50.42). bramarão com o filhotes de leões (51.38). 12 O tempo da vingança do Senhor virá; que
59 Eles serão cruéis, e não terão piedade. 100 Estando eles excitados, lhes darei a sua lhe dará a sua recompensa.
60 A sua voz bramará com o o mar. bebida (51.39). 13 Babilônia sçrá um copo na m ão do Senhor,
61 Sobre cavalos cavalgarão, todos postos em 101 Eu os em briagarei, para que andem sal­ o qual embriagará a toda a terra até que en­
ordem para a batalha, contra ti. tando; porém dorm irão um perpétuo sono, e louqueça (51.7).
62 O rei de Bab ilônia ouvirá a sua fam a, e não acordarão. Cp . v. 57. 14 Num momento cairá Babilônia, e será ar­
desfalecerão as suas mãos (50 .4 3 ; D n 5). 102 Fá-los-ei descer com o cordeiros à matança ruinada (51.8).
63 A angústia se apoderará dele, com o da que (51.40). 15 Eles não tomarão das ruínas de Babilônia
está de parto (50.43). 103 Babilônia será tomada e toda a terra será pedra para esquina, nem pedra para funda­
64 Ele com o leão subirá da enchente do Jordão apanhada de surpresa (51.41). mentos (51.26).
(50.44). 104 B ab ilônia será objeto de espanto entre 16 Babilônia se tornará em assolação perpétua.
65 A vitória será rápida, e o invasor subita­ todas as nações. 1 7 Tomarei vingança por ti; e secarei o seu mar,
mente passará. 105 O m ar (o Eufrates inundado) subirá sobre e farei que se esgote o seu m anancial (51.36).
66 Ele assolará as suas moradas (50.45). Babilônia (51.42). 18 Babilônia se tornará em montões, morada
de chacais, espanto e assobio, sem que haja ctue haviam adorado (8.1 -4) e onde o conselho com o prova a resposta de Deus (v. 5-17). O b ­
quem nela habite (51.37). serve as seguintes afirm ações:
de Judá seria anulado 1 19.4-13 1. leremias até foi
19 O Senhor falou contra este lugar, que o para Tofete para entregar uma mensagem sobre 1 M inha casa (v. 7).
havias de desarraigar, até não ficar homem 2 M inha herança (v. 9).
este assunto (1 9 .1 4 ,1 5 ).\e ja Tofete, p. 1156.
nem anim al, e que se tornaria em perpétua Casamentos orientais (7.34) 3 A amada da m inha a lm a (v. 7).
desolação (51.62). O s casam entos no O riente eram celebrados 4 M inha vinha (v. 10).
20 Será afundada Babilônia, e não se levantará, por procissões de amigos formando multidões 5 Meu cam po.
por causa do mal que eu hei de trazer sobre pelas ruas e dando demonstrações de sua ale­ 6 Meu cam po desejado.
ela (51.64). gria. Cantores e m úsicos acom panhavam-nos, 7 Meus maus vizinhos (v. 14).
21 Eles se cansarão. e os gritos e a m úsica podiam ser ouvidos à 8 Meu povo Israel (v. 14,16).
12 ordenanças em Jeremias 13 (13.1) distância. Prenunciou-se que todos esses sons 9 Meu nome (v. 16).
1 Vai, e compra um cinto de linho (v. 1). de jú b ilo cessariam nas ruas das cidades de Nove pecados de Judá em Jeremias 16 (16.11)
2 Põe-no sobre os teus lombos. Judá porque o povo iria para o cativeiro, por 1 Eles me deixaram (v. 11).
3 Não o coloques na água. causa de seus pecados, e a terra se tornaria em 2 Foram após outros deuses.
4Tom ao cinto, levanta-te e vai ao Eufrates(v. 4). assolação (v. 29-34). 3 Eles os serviram .
5 Esconde-o ali na fenda de uma rocha. 20 itens do juízo sobre Judá (6.12) 4 Eles se inclinaram diante deles.
6 Levanta-te, vai ao Eufrates (v. 6). 1 U m a grande destruição surge do norte (v. 1). 5 Não guardaram a m inha lei.
7 Toma dali o cinto que escondeste. 2 Cortar árvores, levantar trincheiras (v. 6). 6 Fizeram pior do que os seus pais (v. 12).
8 Tu lhes dirá esta palavra (v. 12,13). 3 Deus apartou-se dela (v. 8). 7 Cada um andou segundo o propósito do seu
9 Escutai, inclinai os ouvidos e não vos enso- 4 Assolação da terra. mau coração, para não me dar ouvidos a mim.
berbeçais (v. 15). 5 Total cativeiro (v. 9). 8 Profanaram a m inha terra (v. 18).
10 D ai glória ao Senhor (v. 16). 6 O furor de Deus derramado sobre todas as 9 Encheram a m inha herança de cadáveres de
11 D ize ao rei e à rainha (v. 18). classes (v. 11). coisas detestáveis e abom ináveis.
12 Hum ilhai-vos, e assentai-vos no chão. 7 As casas, as herdades e as mulheres entregues Seis itens da fonte de adoradores (17.26)
22 comparações de Israel (6.2) aos invasores (v. 12). 1 Das cidades de Judá (v. 26).
1 U m a prostituta (Jr 3 .1 ; Is 1.21). 8 Muitos cairão mortos (v. 15). 2 Dos arredores de Jerusalém.
2 A filha de Sião (Jr 6 .2 ; Is 16.1). 9 Eles tropeçarão. 3 D a terra de Benjam im .
3 A esposa de Jeová (Is 54 .5 ; O s 2.16). 10 U m a grande destruição virá sobre o povo 4 Das planícies - Filístia, entre Jerusalém e o
4 Um a m ulher desamparada (Is 54.6). (v. 19). Mediterrâneo.
5 Aleivosa irmã (Jr 3.6-10; Ez 16). . 11 Tropeços diante deles (v. 21). 5 Das montanhas
6 U m a m ulher bela e d elicada (Jr 4 .3 0 ,3 1 ; 12 Fbis e filhos tropeçarão neles juntamente. 6 Do sul.
31.22). 13 Vizinhos e com panheiros perecerão. A isto poderia se acrescentar os gentios de todas
7 A filha do meu povo (Jr 8.11). 14 O povo será morto sem m isericórdia (v. 23). as partes da terra (16 .19; Is 2.2-4; 11 .1 0; 60.3-
8 Filha rebelde (Jr 31.22). 15 Todos os homens afrouxarão (v. 24). 16; 66.12-21; Z c 14.16-21).
9 U m a viúva (Lm 1.1). 16 A angústia os tomará, e dores com o as de Dez pecados de Judá em Jeremias 18 (18.15)
10 U m a princesa (Lm 1.1). parturiente. 1 Incredulidade - não há esperança (v. 12).
11 Duas mulheres (Ez 23). 17 O inim igo estará ao redor (v. 25). 2 Andaremos segundo as nossas imaginações.
12 A m ulher vestida do sol (Ap 12). 18 O ju ízo subitamente virá (v. 26). 3 Cada um fará segundo o propósito do seu
13 Uma mulher que está de parto (Jr 4.31 ; 6.24). 19 O s seus cam inhos serão exam inados (v. 27). mau coração.
14 U m a m ulher imunda (Lm 1.17). 20 Serão rejeitados por Deus (v. 30). 4 Coisa mui horrenda - escolhendo o m al, e
15 U m a meretriz imperiosa (Ez 16.30). 22 pecados de Judá (7.8) não o bem (v. 13-15).
16 U m a m ulher perversa (Ez 16.44). 1 C onfiar em palavras falsas (v. 8). 5 Esqueceram-se de Deus (v. 15).
17 U m a m ulher separada (Ez 36 .1 7). 2 Furtar (v. 9). 6 Q ueim aram incenso aos ídolos.
18 U m a m ulher de prostituições (Os 1.2; 2.1- 3 Assassinar. 7 Fizeram os homens tropeçar nos cam inhos
23). 4 Cometer adultério. de Deus.
19 U m a m ulher casada (Is 54.1). 5 Jurar falsamente. 8 M aquinaram projetos contra o homem de
20 U m a m ulher aleivosa (Jr 3.20 ). 6 Q ueim ar incenso a Baal. Deus (v. 18).
21 Um a m ulher adúltera (Ez 16.32). 7 Andar após outros deuses. 9 Difam aram o mensageiro de Deus.
22 A virgem de Israel (Jr 18.13). 8 Alegar obrigação de pecar (v. 10). 10 Recusaram -se a dar ouvidos à Palavra de
20 pecados de Judá (5.19) 9 Recusar-se a responder a Deus (v. 13,27). Deus.
1 Insensatez e estupidez (v. 21). 10 Fazer bolos à rainha dos céus (v. 18). Dez pecados de Judá em Jeremias 22 (22.21)
2 Sem conhecim ento - ignorância. 11 O ferecer libações a outros deuses para pro­ 1 Injustiça e falta de retidão (v. 3,13).
3 Cegueira - determinada a fugir da verdade. vocar a ira de Jeová. 2 O p ressão(v. 3 ,13 ,17).
4 S u rd ez-d eterm inad a a não ouvir a verdade. 12 Recusar-se a ouvir Deus (v. 24 ,2 6,27). 3 M aldades em geral (v. 3,13).
5 Sem temor a Deus (v. 22). 13 Andar nos seus próprios conselhos, no pro­ 4 V io lê ncia para com as classes inferiores (v.
6 Coração revoltoso e rebelde (v. 23). pósito do seu coração m alvado (v. 24). 3,17).
7 Rebeldia e apostasia. 14 Andar para trás, e não para diante. 5 Assassinatos.
8 Sem o desejo de temer a Deus (v. 24). 15 Endurecer a sua cerviz (v. 26). 6 Roubar dos servos (v. 13).
9 Muitas initjuidades e pecados (v. 25). 16 Não dar ouvidos à voz de Deus (v. 28). 7 Soberba (v. 14,15).
10 Toleram ímpios entre eles (v. 26). 17 Não aceitar a correção. 8 Avareza (v. 17).
11 Andam espiando para fazer os homens 18 Rejeitar a verdade. 9 Recusar-se a ouvir Deus (v. 21).
pecar. 19 Fazer o que é mau aos olhos de Deus (v. 30). 10 Desobediência a Deus e à sua lei.
12 Põem arm adilhas para pegar os homens 20 Pôr abom inações na casa de Deus.
18 pecados dos profetas em Jeremias 23 (23.10)
no pecado. 21 Edificar os altos de Tofete (v. 31).
1 Adultério (v. 10,14).
13 Cheia de engano (v. 27). 22 Q ueim ar filhos e filhas no fogo.
2 Juramento (v. 10).
14 Cometem pecado para ganho pessoal. 12 títulos e símbolos de Nabucodonosor (6.26) 3 M aldade (v. 11).
15 Engordam-se e gloriam-se no pecado (v. 28). 1 O destruidor dos gentios (4.7). 4 Loucura ív. 131.
16 Ultrapassam os feitos dos malignos. 2 O destruidor (6.26). 5 Falsas profecias.
17 Não julgam a causa dos órfãos. 3 O rei de Babilônia (assim cham ado por 80 6 Faziam o povo errar (v. 13,32).
18 Não julgam o direito dos necessitados. vezes somente em Jeremias; 2 1 .4 ,7). 7 Andam com falsidade (v. 14).
19 O s profetas profetizam falsamente (v. 31). 4 Meu servo (27.6). 8 Fortalecem as mãos dos pecadores.
20 O s sacerdotes dom inam pelas falsas profe­ 5 Rei de reis (Dn 2.37 ). 9 Fazem o povo desvanecer (v. 16).
cias dos falsos profetas. 6 A cabeça de ouro (Dn 2.38). 10 Falam da visão do seu coração.
Tofete (7.32) 7 Leão (49.19). 11 Encorajam aqueles que desprezam a Deus
Tofete. cham ada o vale da m atança aqui e em 8 Águia (49.22). (v. 17).
19.6, porque era neste V ale do Filho de Hi- 9 M artelo (50.23). 12 Encorajam aqueles que andam segundo a
nom, e em Tofete, em particular, onde muitos 10 Monte destruidor (51.25 '. dureza do seu coração.
de Israel seriam mortos e deixados em campos 11 Monte de queima (51 .25'. 13 Profetizam mentiras no nome de Deus (v. 25).
abertos para serem com idos pelas aves e pelos 12 Chacal (51.34). 14 Vivem no engano (v. 26).
anim ais (v. 32-34), onde os ossos dos reis e de Jeová é quem fala (12.7) 15 C uid am para que o povo se esqueça de
outros seriam espalhados diante dos planetas Q uem falou aqui foi Jeová, e não Jeremias, Deus (v. 27).
16 Esquecem-se do nome de Deus por causa os reinos, para arrancares, e para derrubares, 17 A o clam or dos cavaleiros e dos flecheiros
de Baal. e para destruíres, e para arruinares; e também fugirão todas as cidades (4.29).
17 Furtam as palavras de Deus dos outros (v. 30). para edificares e para plantares (1.10). 18 Entrarão pelas matas e subirão pelos pe­
18 Profetizam sonhos mentirosos (v. 32). Segunda profecia em Jeremias (1.13-19) nhascos.
Chamado ao pranto (9.17) Sete profecias - cum pridas: 19 Todas as cidades ficarão abandonadas, e já
Aqui Deus cham a ao pranto toda a terra dian­ 1 Do norte se descobrirá o mal sobre todos os ninguém habita nelas.
te da im inente destruição. A referência é às habitantes da terra de Judá (1.14). 20 Teus amantes te desprezarão (4.30).
carpideiras pagas - pessoas contratadas para 2 Eu convocarei todos os reinos do norte; e 21 Procurarão tirar-te a vida.
participar de funerais. Essas hábeis carpideiras virão, e cada um porá o seu trono à entrada 22 Sião será com o a que está com dores de
eram consideradas espertas por causa de seu das portas de Jerusalém , e contra as cidades parto do primeiro filho (4.31).
preparo para realizar este tipo de trabalho (v. de Judá (1.15). 19 pecados - por que Jerusalém foi destruída
17,18). Elas destrançavam os cabelos, rasgavam 3 Eu pronunciarei contra eles os meus juízo s, (6.6)
suas vestes, cobriam o rosto de pintura e pó e 1 Ela é totalmente dada à opressão dos pobres
por causa de toda a sua m alícia; pois me dei­
m isturavam seu canto aos gritos penetrantes xaram , e queim aram incenso a deuses estra­ e indefesos (v. 6).
e fortes gemidos, retorcendo exageradamente nhos, e se encurvaram diante das obras das 2 Com o a fonte produz as suas águas, assim
os m em bros, inclinand o o corpo para frente suas mãos (1.16). ela produz (ou vomita) a sua m alícia (v. 7).
e para trás em um tipo de dança m elancólica 4 Eu te ponho por cidade forte, e por coluna 3 Cneia de vio lência e estrago.
ao som das batidas de tamborins. Em funerais, 4 A palavra do Senhor é para o povo coisa
de ferro, e por muros de bronze, contra toda a
falavam das virtudes do falecido, chamando- vergonhosa (v. 10).
terra, contra os reis, contra os seus príncipes,
-o de nomes carinhosos e perguntando por e contra o povo da terra (1.18). 5 Eles não gostam dela.
que ele havia d eixado sua fam ília e am igos. 5 Eles pelejarão contra ti (1.19). 6 Todos os nomens são dados à avareza (v. 13).
Algumas lamentações chegavam a durar sete 6 Eles não prevalecerão contra ti. 7 O s profetas e sacerdotes usam de falsidade.
dias com filas de carpideiras apoiadas nas pa­ 7 Eu te livrarei. 8 Eles induzem o povo a confiar em reformas
redes laterais, umas de frente para as outras. religiosas (2Rs 23) e não na m udança do co­
14 coisas que aconteceram "neste dia" (1.10)
Batiam palm as e golpeavam os seios ao som ração (v. 14).
1 Caim é expulso (Gn 4.14).
de uma monótona melodia enquanto os que 9 Endureceram-se e não se envergonharam de
2 O ração é respondida (Gn 24 .1 2 ,1 5 ).
estavam de luto se ajoelhavam e se inclinavam com eter pecado (v. 15).
3 Com pra do direito de primogenitura (G n
para frente e para tras, juntando-se aos prantos 10 Recusaram -se a andar nos cam inhos de
25 .3 1).
incontroláveis. Exaustas, as carpideiras caíam Deus (v. 16).
4 Juramentos feitos (G n 25.33).
ao chão e eram substituídas por outras (2C r 11 Recusaram-se a o uvir - a ter uma mudança
5 Lem branças de ofensas (G n 41 .9 ).
3 5 .2 5 ; Ec 12.5; Am 5.16 ; Mt 9.23 ; M c 5.38). de vida diante do ju ízo (v. 17).
6 Um m em orial (Êx 12 .14,17).
No caso das mulheres em questão aqui, elas 12 Rejeitaram a lei de Deus (v. 19).
7 Lem branças de certos eventos (Êx 13.3).
deviam prantear porque op o vo seria destruído, 13 Hipocrisia (v. 20).
8 Põe-se um terror nos inimigos (D t 2.25 ).
envergonhado e lançado fora (v. 19). Deus até 1 4 Teimosia e terrível rebeldia (v. 28).
9 Deus conversou com o homem (D t 5.24).
pediu às carpideiras que ensinassem às suas 15 Andam murmurando.
10 A vitória é conquistada (1 Sm 14.45).
filhas a arte do pranto, e oue ensinassem o 16 Dureza de coração.
11 Jeremias é designado (Jr 1.10). 17 Corrom pem os outros.
povo a lamentar, enfatizando o fato de que a 12 As Escrituras se cum prem ÍLc 4.16-21).
morte entraria na terra e arrancaria homens e 18 Os maus não são separados dos bons (v. 29).
13 Salvação (Lc 19.9). 19 São rejeitados (v. 30).
crianças, cujos cadáveres desenterrados seriam 14 Nascim ento de Cristo (Lc 2.11 ).
deixados nos campos abertos (v. 20-22). 14a profecia em Jeremias (6.1-30)
9a profecia em Jeremias (4.1-31) 24 profecias - cum pridas:
Quatro ordenanças para Jeremias (35.2) 22 profecias - cum pridas:
1 Vai à casa dos recabitas. 1 Do norte surge um mal e uma grande des­
1 Se voltares para m im , e se tirares as tuas truição (6.1).
2 Fala com eles. abom inações de diante de m im , não serás
3 Leva-os a uma das câm aras do templo. 2 Contra Jerusalém virão pastores (reis) com
arrancado - irás ao cativeiro (4.1). os rebanhos (exércitos) e levantarão contra ela
4 Dá-lhes vinho a beber. 2 E jurarás que o Senhor vive, e nele se bendirão
À primeira vista, parece que Deus e Jeremias tendas em redor (6.3).
as nações, e nele se gloriarão (4.2). Note: Todas 3 Cada um apascentará no seu lugar.
estavam instigando os homens a fazer coisas
as profecias com o esta e a profecia anterior 4 Eles prepararão a guerra contra ela (6.4).
erradas, tentando-os a beber vinho, mas, à luz
poderiam ser classificad as com o profecias 5 Planejarão o ataque ao meio-dia.
de toda a história, não foi o que aconteceu.
condicionais, uma vez que seu cum prim ento 6 - 0 plano será mudado para a noite, em vez
0 objetivo era sim plesm ente ensinar certas
depende de certas condições. do dia (6.5).
lições a Judá. Deus sabia que os recabitas não
3 Eu trarei do norte um m al, e uma grande 7 Cortarão árvores, e levantarão trincheiras
beberiam, pois, se o fizessem, quebrariam seus
destruição (4.6). contra Jerusalém (6.6).
votos e o modo de vida que levavam havia ge­
4 A terra será invadida; um destruidor dos gen­ 8 Respigarão os resíduos de Israel com o quem
rações; e Ele também sabia que Judá havia feito
tios já partiu, e saiu do seu lugar para fazer da respiga as últimas uvas da vinha (6.9).
a mesma coisa por gerações. Q ueria mostrar
terra uma desolação, a fim de que as cidades se­ 9 Tornarão a voltar e respigarão os resíduos
a Judá a determ inação deste povo nômade e
jam destruídas, e ninguém habite nelas (4.5-7). como aquele que examina as vinhas novamente
mostrar o grande contraste que havia entre Judá
5 Naquele tem po, se desfará o coração do rei para colher uvas.
e os recabitas, que obedeciam estritamente aos
e o coração dos príncipes (4.9). 10 Derram arei o meu furor sobre o povo de
seus pais terrenos, enquanto Judá não obedecia
6 O s sacerdotes pasmarão. todas as classes (6.11).
ao seu Deus, que havia sido tão bom e m ise­
7 O s profetas se m aravilharão. 11 As suas casas passarão a outros, as suas
ricordioso para com eles, independentemente
8 Naquele tempo um vento veemente das a l­ herdades e as suas m ulheres passarão a ou­
de seus pecados (v. 12-19).
turas do deserto virá, e ele (o destruidor do v. tros (6.12).
Jeremias (1.1) 7) virá subindo com o nuvens e os seus car­ 12 Eu trarei mal sobre este povo (6.19).
leremias - Jeová é grande, Jeová se levanta ou ros com o a tormenta; os seus cavalos serão 13 Arm arei tropeços a eles (6.21).
inicia. Seis homens chamados lerem ias; mais ligeiros do que as águias para assolar-nos 14 Tropeçarão neles pais e filhos.
1 O profeta (seu nome é usado 131 vezes neste (4.11-13). 15 Vizinhos e com panheiros perecerão.
livro, com parado às 16 vezes que o nome de 9 Vigias virão de uma terra remota, e levantarão 16 U m a grande nação virá da terra do norte
Isaías é usado no livro dele). a sua voz contra as cidades de Judá (4.16). ( 6 . 22 ).
2 U m homem de Libna (2Rs 2 3 .3 1 ; 2 4 .1 8 ; Jr 10 Como os guardas de um campo, estão contra 17 Arco e lança trarão (6.23).
52.1). ela ao redor (4.17). 18 Não usarão de m isericórdia.
3 U m recabita (Jr 35.3). 11 D estruição sobre destruição se apregoa; 19 A sua voz rugirá com o o mar.
4 U m homem de Manassés (1 C r 4 .2 4 ). porque já toda a terra está destruída (4.20). 20 Em cavalos virão montados, dispostos como
5 Um homem de Benjam im (1 C r 12.4). 12 D e repente foram destruídas as tendas, e as homens de guerra contra Jerusalém.
6 U m homem de G ad e (1 Cr 12.10). cortinas num momento. 21 Israel afrouxará e haverá dor e angústia como
Primeira profecia em Jeremias (1.4-12) 13 Toda esta terra será assolada; de todo, po­ as de parturiente,por causa do seu medo (6.24 >.
C in co profecias - cum pridas: rém, não a consum irei (como no caso da terra 22 O povo ficara preso na cidade porque es­
1 Irás a todos a quem eu te e nviar (1.7). original dos v. 23-26; 4.27). panto há ao redor (6.25).
2 Tudo quanto te mandar, falarás. 14 Lamentará a terra (4.28). 23 Pranto de amargura haverá, porque de re­
3 Eu te livrarei (1.8). 15 O s céus em cim a se enegrecerão. pente virá o destruidor sobre nós (6.26).
4 Ponho as m inhas palavras na tua boca (1.9). 16 Não m e arrependerei nem me desviarei 24 Eu os enviarei para conhecer e exam inar o
5 Ponho-te neste dia sobre as nações, e sobre disso. meu povo (6.27).
Pastores de Israel (3.15) 2 N ão m e provoqueis à ira com a obra de prim eiro grande d ilúvio universal sobre a terra
Literalm ente, pastores, embora o term o seja vossas mãos. para destruir toda a vida (G n 1.21 ; 2Pe 3.5-7).
usado em Jeremias com o referência a reis, sa­ 3 Bebei, e embebedai-vos, e vom itai, e c a í, e A afirm ação sem forma e vazia significa d e­
cerdotes e profetas que eram guias do povo não torneis a levantar-vos, por causa da espada solada e v a zia . Veja G n 1 -2 , notas; O mundo
v. 15; 2 .8 ; 10 .2 1; 12.10; 23 .1 -4; 25.24-38). que eu vos enviarei (v. 27). pré-adâmico, p. 64.
4 U ivai, pastores, e clam ai (v. 34). 2 A única v ez em que o sol, a lua e as estrelas
1 S e ^ h o rn e n íe ^ n c E fo 'c o ra ç ã o de Deus (v. 5 Revolvei-vos na cin za. do céu foram proibidos de dar luz na terra foi no
15 ). 11 fatos sobre os gentios (10.2) período que antecedeu os seis dias da recriação,
2 Apascentar o rebanho com c iê n cia e com 1 Não vos espanteis dos sinais dos céus (v. 2). com o em G n 1.2. Houve luz na terra quando
inteligência (v. 15; 23.4). 2 Eles cortam do bosque um m adeiro com ela foi criada pela primeira vez - no princípio
3 Conhecer a Deus e ensinar a sua lei (2.8). machado (v. 3). (G n 1.1), e houve luz desde o prim eiro dia de
4 Vida livre de pecados. 3 Com prata e com ouro o enfeitam (v. 4). G n 1.3-31; assim , o período de tal escuridão
5 Andar após as coisas que são de proveito. 4 Com pregos o firm am , para que não se mova aconteceu na terra algum tempo após o início
6 Ser sensíveis e sábios (10.21). (v. 4,5). e antes da restauração de um segundo estado
7 Buscar a Deus (10.21). 5 Eles oram a ele, mas ele não pode responder habitável nos seis dias de G n 1 .3 - 2 .2 5 . Leis
8 Pastorear o rebanho. a eles (v. 5). Se quiserem movê-lo, eles devem permanentes e eternas foram dadas ao sol, à
9 Proteger da vinha e cuidar dela (12.10). movê-los por eles mesmos, pois ele não pode lua e às estrelas desta v e z, com o provam Jr
10 Proteger e ajuntar o rebanho (23.1). andar. 3 1 .3 5 ,3 6 ; G n 1.14-19; SI 72 .5 ,1 7 ; 89.35-37.
11 Apascentar as ovelhas (23.4). 6 Eles temem o pedaço de m adeiro que trans­ 3 O s montes e outeiros moveram-se e ainda
12 Consolá-las no medo (23.4). formaram em um deus que não pode fazer mal, se m overão por causa de terremotos, mas ja ­
13 Suprir suas necessidades. nem fazer bem (v. 5). mais houve um tem po desde A dão até hoje,
14 Ser moralmente puros (23.14). 7 Eles se embrutecem e tornam-se loucos (v. nem haverá um tem po de nossos dias ate a
15 Ser honestos e leais (23.14,25). 8,14). eternidade, em que a terra ficou ou ficará sem
16 Desencorajar malfeitores (23.14). 8 Ensino de vaidade é o que eles ensinam . um hom em , uma ave ou um lugar frutífero,
17 Afastar-se aa m aldade. 9 São ignorantes (v. 14). com o visto por Jeremias e m encionado no v.
18 Falar em nome de Deus (e não de si mes­ 10 Envergonham-se (v. 14). 25 . Portanto, pelos fatos, é necessário que as­
mos; 23 .1 6). 11 São falsos e equivocados (v. 14,15). sociem os jr 4 .23 -26 ao mesmo tempo de G n
19 Estar no conselho de Deus (23.22). Esta passagem é por vezes levada para o sen­ 1.2; e devemos perceber que houve homens,
20 Entregar as palavras de Deus ao povo. tido da árvore de natal que temos hoje, mas a aves e lugares frutíferos na terra antes dos dias
21 Converter os homens dos seus m aus c a ­ verdade é que não restara galhos na árvore em de Adão que foram destruídos pelo d ilúvio de
minhos. questão. Refere-se a um tronco de árvore que G n 1.2; 2Pe 3.5-7.
22 Ser livres de engano (23.26). está sendo transformado em um ídolo - algo 4 A terra foi criada para ser habitada (Is 45 .1 8);
23 Levar o povo a lembrar-se de Deus (23.27). esculpido na madeira e depois coberto com e foi habitada desae o princípio pelo homem
24 Falar a Palavra de Deus com fidelidade prata e ouro e firm ado com o outras colunas que viveu em cidades (v. 25 ,2 6), por nações (Is
(23.28). ou ídolos. Veja Asera, p. 168. 14.12-14) e um sistema social, cujos membros
eram mortais e, portanto, propensos a afogar-se
8a profecia em Jeremias (3.14-25) Dois provérbios para repreensão de Jeremias (2Pe 3.5-7 ); eles eram seres que A d ão podia
12 profecias - não cum pridas: (12.5) substituir, pois lhe foi ordenado encher a ter­
1 Eu vos tom arei, a um de uma cid ad e, e a 1 Se te fatigas correndo com homens que vão ra (G n 1.27 ,2 8 ). É claro que a terra se tornou
dois de uma fam ília; e vos levarei a Sião (não a pé, com o poderás com petir com os cavalos? desolada e vazia após Sua habitação original
a Sam aria; 3.14). O u seja, se te deixas vencer e te queixas amar­ em G n 1 .1; ou seja, foi am ald içoad a, com o
2 Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração gamente do teu próprio povo que te mostra em G n 1 .2, e, m ais tarde, restaurada a um se­
(3.15). a menor oposição, o que farás quando o rei, gundo estado habitável e cheia, com o em G n
3 O s quais vos apascentarão com c iê n c ia e os príncipes, os sacerdotes e os profetas de 1.3-2 .25; e, assim, é lógico associar Jr 4.23-26 a
com inteligência. Jerusalém causarem sofrimentos a ti? G n 1.2 e concordar que a referência em ambas
4 N unca m ais se dirá: A arca da alian ça do 2 Se tão somente numa terra de paz estás co n ­ as passagens era à terra original.
Senhor, nem lhes virá ao coração; nem dela fiado, com o farás na enchente ao Jordão? O u 5 U m a coisa é certa - Jr 4 .23-26 não podería
se lembrarão, nem a visitarão (3.16). seja, se, em tempos de paz, tu não tens paz, o se a p lica r ao tempo de Noé, pois, naquele
5 Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono que serão tua paz e segurança quando chegar tempo, os céus tinham luzes, e ainda resta­
do Senhor, de fato (e não haverá necessidade a guerra e varrer o inimigo toda a terra? vam homens, aves e lugares frutíferos na terra
de um a arca com o um sím bolo de sua pre­ 22 pecados de Judá (8.6) após o dilúvio; enquanto no caso da m aldição
sença; 3.17 ). 1 A m ar os planetas com o deuses (v. 2). trazida sobre a terra original, nenhuma destas
6Todas as nações se ajuntarão a Jerusalém, em 2 Servir ao exército do céu. coisas prevaleceu.
nome do Senhor (3.1 7; Is 2.2-4 ; Z c 14.16-21). 3 Andar após seus deuses. Portanto, se dividirm os corretamente a Ralavra
7 N u nca m ais andarão segundo o propósito 4 Buscar a idolatria. da Verdade, devemos associar Jr 4 .23 -26 a G n
do seu coração maligno (3.17). 5 Adorar a criação e não ao Criador. 1.2 e 2Pe 3 .5 ,6 , reconhecendo que havia luz,
8 N aqueles dias andará a casa de Judá com 6 C a ir m oralm ente e não querer se levantar montes e outeiros fixos, homens, aves, lugares
a casa de Israel; e virão juntas para a terra de (v. 4). frutíferos e cidades na terra antes desta m al­
vossos pais (3.18). 7 Afastar-se de Deus. dição, e antes de Adão e da obra de seis dias
9 Eu te darei a terra desejável, a excelente he­ 8 Recusar-se a voltar para Deus (v. 4,5). de restauração a um segundo estado habitável
rança entre as nações (3.19). 9 Apostatar continuam ente (v. 5). com o em G n 1 .3 -2 .2 5 .
1 0 Tu me cham arás meu pai. 10 Persistir no engano (idolatria). O objetivo de D eus ao mostrar a Jerem ias a
11 D e mim não te desviarás. 11 Falar falsamente (v. 6). total destruição da vida na terra em Jr 4.23-26
12 Eu curarei as vossas rebeliões quando vo l­ 12 Não se arrepender. foi revelar com o a terra de Judá seria destruída
tares para mim (3.22). 13 A ndar nos seus próprios cam inhos de pe­ e fazer uma com paração entre as duas épocas.
12 ordenanças aos cativos (29.5) cado. No ju ízo original sobre toda a terra, toda a vida
1 Edificai casas e habitai-as (v. 5). 14 Ignorar o ju ízo de Deus (v. 7). foi destruída, mas, em Judá, Deus faria uma
2 Plantai jardins, e com ei o seu fruto. 15 Alegar sabedoria por possuir a lei (v. 8). exceção ; Ele declarou que não a consum iría
3 Tomai mulheres e gerai filhos (v. 6). 16 O s escribas trabalharam em vão. de todo, com o na terra original (v. 27).
4 Tomai mulheres para vossos filhos. 17 Rejeitar a Palavra de Deus (v. 9). Oração debaixo da lei de Moisés (11.20)
5 Dai vossas filhas a maridos. 18 Dar-se à avareza (v. 10). Este tipo de oração, feita debaixo da lei de M oi­
6 Procurai a paz da Babilônia (v. 7). 19 Usar de falsidade. sés. também pode ser feita por um cristão desta
7 O rai a Jeová pela paz. 20 Profetizar paz quando não há paz (v. 11). era. A verdade é que toda a vez que alguém
8 Não vos enganem os vossos profetas, nem 21 Cometer abominações sem vergonha (v. 12 .. ora para que a vontade de Deus seja feita tanto
os vossos adivinhos (v. 8). 22 Provocar a ira de Deus por meio de imagens na terra com o no céu, ele está, na verdade,
9 Não deis ouvidos aos vossos sonhos. de escultura e vaidades estranhas (v. 19a orando para que Deus e Cristo venham com
10 Dai ouvidos à palavra do Senhor (v. 20-23). Cinco evidências de que esta era a terra ori­ os exércitos do céu para derrotar os exércitos
11 Falarás a Sem aías (v. 24). ginal (4.24) da terra e assum ir o poder das nações - uma
12 M anda a todos os do cativeiro (v. 31). 1 A única vez em que a terra ficou sem forma operação que levará m ilhões de vidas, com o
Cinco ordenanças em Jeremias 25 (25.6) e vazia foi antes dos seis dias de C n 1.2-2 .2 5 , revelado nas Escrituras (Is 63.1-6; Jl 2 -3 ; Z c 14;
1 Não andeis após outros deuses para os servir­ quando havia caos por causa da queda de Lúci- Mt 25.3 1-46 ; 1Ts 1.7-10; Jd 14,15; A p 11.15;
des, e para vos inclinardes diante deles (v. 6). fer e dos pré-adâmicos - quando Deus trouxe o 19.11-21).
Dez ordenanças para Jeremias e Judá (7.2) 39 A tempestade do Senhor, a sua indignação, 77 Esta é a aliança que farei com eJes. Depois
1 Põe-te à porta da casa do Senhor, e proclama já saiu (30.23). daqueles dias porei a m inha lei no seu interior,
ali esta palavra (v. 2). 40 Uma tempestade varredora cairá cruel mente e a escreverei no seu coração (31.33).
2 D ize: Melhorai os vossos caminhos e as vossas sobre a cabeça dos ímpios. 78 Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
obras (v. 3). 41 Não voltará atrás o furor da ira do Senhor, até
79 Não ensinará mais cada u m a seu próximo,
3 Não vos fieis em palavras falsas (v. 4). que tenha executado e até que tenha cumprido
porque todos me conhecerão, desde o menor
4 Não ores por este povo, nem levantes por ele os desígnios do seu coração (30.24).
clam or ou oração (v. 16). 42 No fim dos dias entendereis isto. até o m aior deles (31.34).
5 Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos 43 Naquele tempo, serei o Deus de todas as fa­ 80 Perdoarei a sua maldade.
sacrifícios, e comei carne (v. 21). m ílias de Israel, e elas serão o meu povo (31.1). 81 Nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
6 Dir-lhes-ás todas estas palavras (v. 27). 44 A inda te edificarei, e serás edificada (31.4). 82 A casa de Israel nunca m ais d eixará de
7 Chamá-los-ás. 45 Ainda serás adornada com os teus tamboris, ser uma nação diante de m im para sempre
8 Corta o teu cabelo (v. 29). e sairás nas danças dos que se alegram. (31 .35,36 ).
9 Lança-o de ti. 46 A inda plantarás vinhas nos montes de Sa- 83 Se puderem ser medidos os céus, e sondados
10 Levanta um pranto sobre as alturas. maria (31.5). os fundamentos da terra, também eu rejeitarei
59a profecia em Jeremias (30.1-31.40) 47 O s plantadores as plantarão e comerão como Israel (31.37).
86 profecias - não cum pridas: coisas com uns.
84 Vêm dias em que Jerusalém será reedificada
1 Virão dias em que farei voltar do cativeiro o 48 Haverá um dia em que gritarão os vigias
sobre o monte de Efraim: Levantai-vos, e su­ para o Senhor, desde a torre de Hanam eel até a
meu povo Israel, e de Judá (30.3). porta da esquina, e a linha de m edir estender-
bamos a Sião, ao Senhor nosso Deus (31.6).
2 Tornarei a trazê-los à terra que dei a seus pais. -se-á até o outeiro de Garebe, e virar-se-á para
49 Eu os trarei da terra do norte, e os co n­
3 Eles a possuirão.
gregarei das extrem idades da terra; entre os C o a (31 .38,39 ).
4 O uvim o s uma voz de tremor, de temor, mas
quais enfermos e sãos; em grande congregação 85 Todo o vale dos cadáveres será consagrado
não de paz (30.5).
voltarão (31.8). a Jeová (31.40).
5 Vejo a cada homem com as mãos sobre os
50 Virão com choro (31.9). 86 Não se arrancará nem se derrubará mais
lombos, com o a que está dando à luz, e se
51 Com súplicas os levarei (31 .9; Z c 1 2 .1 0 — eternamente a cidade.
tornaram pálidos todos os rostos (30.6).
13.1).
6 Aquele aia é tão grande, que não houve o u­ Dez coisas boas que Deus prometeu para
52 Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por c a ­
tro sem elhante; e é tem po de angústia para Judá (24.5)
m inho direito, no qual não tropeçarão (31.9).
Jacó (30.7). 1 Conhecê-los (v. 5).
53 Aquele que espalhou a Israel o congregará
7 Ele será salvo dela.
e o guardará, com o o pastor ao seu rebanho 2 Pôr os seus olhos sobre eles para o seu bem
8 Naquele dia, eu quebrarei o seu jugo (do
(31.10). (v. 6).
Anticristo) de sobre o teu pescoço (30.8).
54 Jeová resgatou a Jacó, e o livrou da mão do 3 Fazê-los voltar para sua própria terra.
9 Q uebrarei os teus grilhões.
que era m ais forte do que ele (31.11). 4 Edificá-los com o uma grande nação.
10 Nunca m ais se servirão dele (do Anticristo)
55 Eles virão, e exultarão no alto de Sião 5 Não os destruir.
os estrangeiros.
(31.12).
11 Servirão ao Senhor, seu Deus (30.9). 6 Plantá-los permanentemente.
56 Correrão aos bens do Senhor, às muitas
12 Servirão a D avi, seu rei, que lhes levantarei. 7 Não os arrancar novamente.
bênçãos materiais.
13 Eu te livrarei de terras de longe, e à tua 57 A sua alm a será com o um jardim regado. 8 Dar-lhes coração para conhecer a Ele (v. 7).
descendência da terra do seu cativeiro (30.10). 9 Fazê-los povo dele.
58 Nunca mais andarão tristes.
14 Jacó voltará, e descansará, e ficará em sos­ 59 Então os jovens e os velhos juntamente se 10 Fazer com que eles voltem para Ele de todo o
sego. Este é um dos muitos exem plos onde o alegrarão na dança (31.13). coração. Este é o tipo de retorno que Deus sem­
termo Jacó se refere a todo o Israel, que será 60 Tornarei o seu pranto em alegria, e os con­ pre exige de todo aquele que o busca (Dt 4.29).
novamente ajuntado em sua própria terra. O s solarei.
anglo-saxões não cum prirão isto. Cinco pecados de Judá (5.7)
61 Saciarei a alm a dos sacerdotes com gordura
15 Não haverá quem o atem orize. 1 Teus filhos me deixam a mim (v. 7).
(31.14).
16 Porquanto darei fim a todas as nações entre 62 O meu povo se fartará dos meus bens. 2 Juram pelos que não são deuses.
as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim 63 Um a voz de lam entação... Reprim e a tua 3 Adulteraram .
(30.11). voz de choro, porque há galardão para o teu 4 Em casa de m eretrizes se ajuntaram em
17 Castigar-te-ei com m edida, e de todo não trabalho (31 .15,16 ). bandos.
te terei por inocente. 64 Eles voltarão da terra do inim igo (31 .16:’ 5 Com o cavalos bem fartos, levantam-se pela
18 Todos os que te devoram serão devorados 65 Há esperança quanto ao teu futuro, porque m anhã, rinchando cada um à m ulher do seu
(30.16). teus filhos voltarão para os seus termos (terra, próxim o (v. 8).
19 O s teus adversários irão para o cativeiro. 31 .1 7).
20 O s que te roubam serão roubados. 66 Efraim se queixará e orará a m im , e prome­ Pecados de Judá (2.29)
21 A todos os que te despojam entregarei ao terá voltar (31.18-20). Ao acusar Judá de transgressão universal contra
saque. 67 Deveras me com padecerei dele. Ele, Deus menciona os muitos pecados pelos
22 Eu te restaurarei a saúde (30.17). 68 U m a m ulher cercará a um homem quais o povo é culpado aqui.
23 Eu curarei as tuas chagas. (31 .21,22 ). 16 pecados de ludá:
24 Farei voltar do cativeiro as tendas de Jacó 69 Ainda dirão esta palavra na terra de Judá, e 1 Teim osia para aceitar a correção (v. 30).
(30.18). nas suas cidades, quando eu vos restaurar do 2 Devorou os profetas.
25 Apiedar-me-ei das suas moradas. seu cativeiro (31.23). 3 Recusou-se a vir para Deus (v. 31).
26 A cidade será reedificada sobre o seu mon­ 70 Habitarão lavradores novamente em Judá, 4 Esqueceu-se de Deus (v. 32).
tão. e nas suas cidades; com o também os que pas­
27 O p alácio perm anecerá com o habitual­ 5 Busca amar a idolatria de nações estrangeiras
toreiam o rebanho (31.24).
mente. (v. 33).
71 Satisfiz a alm a cansada, e toda a alm a en­
28 Sairá deles o louvor e a voz de júbi Io (30.19). tristecida saciei (31.25). 6 Às malignas ensinou os seus cam inhos.
29 M ultiplicá-los-ei. 72 Dias vêm em que semearei a casa de Israel, 7 Matou os inocentes (v. 34).
30 Não serão dim inuídos. e a casa de Judá, com a semente de homens, e 8 Alegou ser inocente destes crim es (v. 35).
31 Glorificá-los-ei, e não serão apoucados. com a semente de anim ais (31.27). 9 Alegou estar livre do pecado quando muitos
32 Seus filhos serão com o na antiguidade 73 Com o velei sobre eles, para arrancar, e para pecados estavam sendo cometidos.
(30.20). derrubar, e para transtornar, e para destruir, e 10 Anda errante para desviar o seu cam inho
33 A sua congregação será confirm ada diante para afligir, assim velarei sobre eles, para edi- de Jeová para a idolatria (v. 36).
de mim . ficar e para plantar (31.28). 11 Voltou para as primeiras mulheres (3.1).
34 Castigarei todos os seus opressores. 74 Naqueles dias nunca m ais dirão: O s pais
12 Prostituiu-se.
35 O s seus nobres serão deles, e não dos gen­ com eram uvas verdes, e os dentes dos filhos
tios (30.21). se embotaram (31.29). 13 Cometeu pecado nos lugares altos da ido­
36 O seu governador sairá do m eio deles, e 75 Cada um morrerá pela sua iniquidade latria (3.2).
não será um estrangeiro. (31.30). 14 Poluiu a terra com fornicações.
37 Eu o farei aproximar, e ele se chegará a mim. 76 Dias vêm em que farei uma aliança nova 15 Recusou-se a ter vergonha (3.3).
38 Ser-me-eis por povo, e eu vos serei por com a casa de Israel e com a casa de Judá 16 Falou e fez coisas más tal com o foram as
Deus (30.22). (31 .31,32 ). oportunidades dadas (3.5).

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