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Mensagem 3
Se você embarcou nessa série é bom saber que nas semanas anteriores falamos que todos somos
ricos.
Nossos pais tinham muito menos dinheiro e menos acesso a maioria dos bens de consumo que
temos acesso hoje.
Vimos também que quando “amamos” o dinheiro corremos o risco de nos tornarmos arrogantes,
nos sentindo mais importante que os demais e de começar a depositar nossa confiança na falsa
segurança que o dinheiro produz e não em Deus que a todos da liberalmente.
Para combater essa atração fatal que o dinheiro produz aprendemos com o Apostolo Paulo que
devemos fazer quatro coisas:
O apóstolo propõe quatro passos para impedir que o dinheiro nos arrastre para dentro de sua
rede de arrogância e confiança.
1) PRATICAR O BEM
2) SER RICO DE BOAS OBRAS
3) SER GENEROSO
4) ESTAR PRONTOS A REPARTIR
Resumindo tudo isso em uma só palavra podemos dizer que o antídoto consiste em
GENEROSIDADE.
Qualquer pessoa que já deu uma moeda para um pedinte, indicou o caminho para um turista, ou
sorriu para um estranho, tem todo o direito de se achar generoso.
Sem saber como avaliar se realmente somos generosos corremos o risco de nunca praticar um
tipo de generosidade que seja uma vacina contra os efeitos danosos que o dinheiro pode causar a
quem o possui.
Para viver a generosidade proposta pelo apostolo Paulo precisamos de:
Quando se avalia tudo que Jesus ensinou sobre ser generoso, aparecem quatro temas comuns
que nos fornecem um grande retrato de como ser generoso e neutralizar os efeitos colaterais da
riqueza.
O primeiro P é PROPRIETÁRIO
Deuteronômio 10:14 - “Ao Senhor, o seu Deus, pertencem os céus e até os mais altos céus, a terra e
tudo o que nela existe”.
Salmo 24:1 - “Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem”.
1 Coríntios 6:19: “Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita
em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?”
John Wesley colocou desta forma este assunto: “Quando o Possuidor dos céus e da terra te trouxe
à existência, e te colocou neste mundo, você não foi colocado aqui como um proprietário, mas
como um mordomo”.
À medida em que amadurecemos, pela graça de Deus, Ele permite que certas coisas sejam
colocadas em nossa posse, mas nenhuma deles sob nossa propriedade.
Então, para agradá-Lo, nós vivemos nossas vidas com mãos abertas.
Aceitamos o fato de que Ele confia a nós apenas como os mordomos, nunca como os
proprietários.
Que nós não ousemos agarrar as coisas que Ele confia a nós. E seguremos tudo com
desprendimento. Nós simplesmente mantemos os tesouros que Ele confia a nós, investindo-os
sabiamente, mas nunca nos esquecendo de que a qualquer momento Ele pode remover o que Ele
quiser, de acordo com Seu soberano direito.
Esse tempo pode ser no meio de nossas vidas, quando nos sentimos mais prósperos.
Pode ser no início de nossa vida, quando achamos que merecemos o direito de ganhar muito e
gastar muito.
Ou talvez pode ser mais tarde na vida quando o último ovo já esteja chocado e temos pouca
esperança, exceto um ninho vazio.
Voltamos para o que dissemos no início: Deus é o dono de tudo. Você nunca vai estar em apuros
financeiros se lembrar essas seis palavras.
O segundo P é Prioridade
Algo que precisamos saber sobre a natureza humana e a generosidade é que ela não acontecerá a
menos que façamos dela uma PRIORIDADE.
1 Coríntios 9:26 – “Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo e não luto como quem
esmurra o ar”.
Se você esperar até se sentir realmente rico para começar a ser generoso, provavelmente nunca
fará.
Por mais rico ou pobre que você seja a hora de ser generoso é AGORA!
Talvez você diga. Pastor, você nem tem ideia da minha situação. Se você soubesse pelo que estou
passando você jamais me aconselharia a ser generoso.
Nem faria sentido me pedir isso. Eu tenho um monte de questões importantes precisam ser
resolvidas primeiro.
Sei que generosidade não é só para ricos, mas meu caso é outro, eu estou quebrado.
Por mais contraditório que pareça a generosidade começa onde quer que você esteja.
E é isso que eu estou querendo dizer com fazer dela sua PRIORIDADE.
E para manter algo como prioridade você tem que ser capaz de permanecer no caminho certo,
mesmo quando tudo que existe no seu interior grita para seguir em outra direção.
Existe essa tendência de pensar que generosidade é para quando se tem dinheiro sobrando,
quando se é rico.
O problema que é muitos de nós não queremos admitir que somos ricos, e se não somos ricos,
por que deveríamos renunciar ao pouco que temos?
Sabe o que acontece? Você se desvencilha de um sistema que diz que o dinheiro é a chave para a
vida, para a felicidade e para a segurança.
No momento que você doa algo sacrificialmente, você não somente rejeita pensar que o dinheiro
é a chave para a vida, para a felicidade e para a segurança, como também diz: minha esperança
não está nas riquezas, mas em Deus que provê ricamente
REPITA COMIGO: MINHA ESPERANÇA NÃO ESTÁ NAS RIQUEZAS, MAS EM DEUS QUE PROVÊ
RICAMENTE
De repente seus olhos começam a se abrir para um sistema de valores que não pode ser medido
em dólares, euros ou reais.
A melhor maneira de fazer da generosidade sua prioridade é direcionar o primeiro valor que sai
das suas mãos no mês para esse fim.
Sempre que Deus te abençoe com recursos financeiros, que seu primeiro ato seja um gesto de
reconhecimento da fonte desses recursos.
No instante que tiver o valor disponível nas suas mãos ou na sua conta.
O terceiro P é Porcentagem
Provérbios 11:24 - Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que
deveriam dar,e caem na pobreza.
Existem estatística que dizem que quanto mais rica a pessoa se torna menos ela dá
percentualmente falando.
E claro que quem pensa assim diz a si mesmo o seguinte: estou dando muito mais que dava antes.
Sabe o problema? É que essa atitude vai interferir diretamente no nosso alvo de ser ricos diante de
Deus e não dos homens.
Se você quer se guardar contra os efeitos colaterais da riqueza, não pode avaliar suas doações por
um montante financeiro.
A PORCENTAGEM é um reflexo muito melhor para indicar se você tem controle sobre seu dinheiro
ou se é ele que está controlando você.
A cada pessoa foi confiada uma porção nessa vida. Não recebemos todos a mesma quantidade.
Portanto, não faz sentido medir generosidade baseado na capacidade de dar determinado
montante de dinheiro ou quantidade de bens.
Essa história nos oferece um dos primeiros retratos das ricas que confiam nos seus bens, cuja
esperança migrou para os bens que possuem. Agem como se tudo o que tem fosse para seu
consumo próprio. Os efeitos colaterais das riquezas assumiram o controle sobre elas.
Por outro lado, temos uma viúva pobre que é realmente é rica.
Então agora é hora de ser intencional e separar uma porcentagem da sua renda para abençoar
outros.
O ÚLTIMO P É DE PROGRESSÃO
O último P é Progressão
Provérbios 4:18 – Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até
ser dia perfeito.
Se você deseja mesmo guardar-se dos efeitos colaterais da riqueza, não deveria ignorar esse
ponto.
Adotar a progressão, significa nada mais nada menos, que com o tempo, aumentar a
porcentagem.
Se você tem dado os mesmos 10% apesar do incremento da sua renda, aumente para 11%, depois
para 12% e assim por diante.
Para evitar que como uma bactéria o dinheiro ganhe resistência ao antibiótico que estamos
aplicando. É aplicar uma dose cada vez mais forte contra os efeitos malignos que o dinheiro pode
exercer no nosso coração.
Na verdade, quando doamos mais criamos um desconforto. E embora o conforto financeiro seja
algo desejável, ele também pode nos deixar vulneráveis aos efeitos colaterais das riquezas.
REPITA COMIGO: MINHA ESPERANÇA NÃO ESTÁ NAS RIQUEZAS, MAS EM DEUS QUE PROVÊ
RICAMENTE
Se você sentiu que está ficando confortável demais então está na hora de aumentar um pouco a
dose da “vacina” contra os efeitos malignos do dinheiro na sua vida.
Se a sua vida toda você doou sempre o mesmo, considere a possibilidade de aumentar. A final a
vida não é uma estagnação, mas uma progressão. Que você perceba que está progredindo em
todas as áreas da sua vida.
É um exercício constante para que você saiba o que fazer quando tiver mais
Não se trata de um simples transbordamento do coração, mas de uma prevenção contra os efeitos
colaterais de ser rico.
Quando seu objetivo é acumular riquezas, desfrutar sozinho delas e evitar perdê-las, você tende a
evitar doar porque a sensação de estar perdendo domina sua alma.
E pode ser até que alguém venha aqui e mostre crianças na África ou Venezuela passando fome e
você num ato de compaixão reaja com generosidade. Isso é ótimo! E deve ser feito!
Mas não é disso que estamos falando. Estamos falando de ter um plano de vida para ser generoso.
Ser generoso só quando comovido por uma necessidade, dificilmente te ajudará a se manter os
efeitos colaterais da riqueza sob controle.
A menos que você esteja seguindo um plano pessoal de doação, é provável que você perca a
maioria das batalhas contra esses impulsos.
Significa apenas seguir um PLANO para manter as doações proporcionais a sua renda e seus bens.
Paulo nos mandou ser generosos não porque quisesse possuir nosso dinheiro, mas porque não
queria que nosso dinheiro nos possuísse.
Como já dissemos generosidade é mais que o simples gesto de dar alguma coisa.
Assim como a riqueza tem efeitos colaterais negativos, renunciar à riqueza tem efeitos colaterais
POSITIVOS.