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Curitiba-PR
2012
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Prof. Irineu Mario Colombo Prof.ª Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado
Reitor Diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão –
DEPE/EaD
Prof.ª Mara Christina Vilas Boas
Chefe de Gabinete Profª Márcia Denise Gomes Machado Carlini
Coordenadora de Ensino Médio e Técnico do
Prof. Ezequiel Westphal Câmpus EaD
Pró-Reitoria de Ensino – PROENS
Prof. Roberto José Medeiros Junior
Prof. Gilmar José Ferreira dos Santos Coordenador do Curso
Pró-Reitoria de Administração – PROAD
Prof.ª Ediane Santos Silva
Prof. Silvestre Labiak Vice-coordenadora do Curso
Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa e Inovação –
PROEPI Adriana Valore de Sousa Bello
Cassiano Luiz Gonzaga da Silva
Neide Alves Jéssica Brisola Stori
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Assuntos Denise Glovaski Souto
Estudantis – PROGEPE Assistência Pedagógica
Prezado estudante,
Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica
Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro
2007, com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público,
na modalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre
o Ministério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distancia
(SEED) e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e
escolas técnicas estaduais e federais.
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Sumário
Aula 4 – Porcentagem 29
Aula 5 – Revendo o conceito de potencialização 35
5.1 Potenciação 35
Aula 11 – D
escontos simples – Continuação 69
11.1 Desconto racional 69
11. 2 Valor atual racional (Var) 70
Referências 115
Prezado estudante,
Este material tem como objetivo enriquecer o estudo acerca das atividades
e práticas relativas à disciplina de Matemática Financeira, na modalidade de
Educação a Distância, do Instituto Federal do Paraná (IFPR). O método de
Ensino contempla, também, atividades autoinstrutivas e as supervisionadas,
abrangendo conteúdos relevantes na área do Secretariado, apresentação
diferenciada das propostas de atividades práticas aliadas ao caráter teórico-
-reflexivo das atividades.
9 e-Tec Brasil
Aula 1 – O
contexto das finanças na
história da matemática
No decorrer desta aula você irá aprender sobre o que são finan-
ças e educação financeira, saberá também a razão de utilizar
Matemática nesses procedimentos.
11 e-Tec Brasil
–– Risco de Crédito, quando quem emprestou não paga sua dívida;
–– Risco de Liquidez, quando há atraso no pagamento da dívida;
–– Risco de mercado, quando há um processo de inflação;
–– Risco Operacional, quando não há retorno de investimento em fun-
ção de problemas operacionais da empresa;
–– Risco-País, em função da situação econômica do país.
Figura 1.5:Hindu
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br
Na época dos Sumérios, os juros eram pagos pelo uso de sementes e de outros
bens emprestados. Os agricultores realizavam transações comerciais em que
adquiriam sementes para efetivarem suas plantações. Após a colheita, os agri-
cultores realizavam o pagamento através de sementes com a seguida quanti-
dade proveniente dos juros do empréstimo. A forma de pagamento dos juros
foi modificada para suprir as exigências atuais, no caso dos agricultores, claro
que o pagamento era feito na próxima colheita. A relação tempo/juros foi se
ajustando de acordo com a necessidade de cada época. Atualmente, nas tran-
sações de empréstimos, o tempo é preestabelecido pelas partes negociantes.
Resumo
Vimos nessa aula as relações do dinheiro com a temporalidade, o que é a
inflação, como identificar os tipos de Risco, o que significa a taxa de juros e
pudemos perceber um pouco da evolução histórica financeira.
Responda:
2. O que é significa a sigla que determina o índice INCC? O que ele mede?
2.1 Razão
Podemos definir razão – dentro da matemática - como sendo a compa-
ração entre números ou grandezas.
17 e-Tec Brasil
através de uma razão entre as duas grandezas, isto é o quociente entre essas
grandezas. Em resumo, uma razão é a representação da divisão entre dois
valores “a” e “b”. Observe:
a = a : b = a/b
b
Exemplo: Em uma turma de 27 alunos, foi feito uma pesquisa para saber
quantos alunos gostam de matemática e quantos não gostam. O resultado
obtido foi:
Gostam: 07 alunos
Não gostam: 20 alunos
2.2 Aplicações
Entre as aplicações práticas de razões especiais, as mais comuns, são:
a) Velocidade média
A velocidade média em geral é uma grandeza obtida pela razão entre uma
distância percorrida e um tempo gasto neste percurso.
Exemplo:
I. Suponhamos que um carro percorreu 120 km
em 2 horas. A velocidade média do carro nes-
se percurso será calculada a partir da razão:
Exemplo:
II. Em um mapa, um comprimento de 8 m está representado por 16 cm.
Qual a escala usada para fazer esse mapa?
Para resolver esse exercício precisamos deixar ambos os valores com a mes-
ma unidade de medida. Neste caso, transformamos 8 m em cms. 8m = 800
cm, pois, 1 m = 100 cm, logo 8.100 m = 8. 100 cm = 800cm. Certo! Mas
agora vamos para a escala:
Escala = 16 cm = 1
800 cm 50
c) Densidade Demográfica
III. Um município ocupa a área de 5.000 km2jj, de acordo com o censo rea-
lizado, tem população aproximada de 100.000 habitantes. A densidade
demográfica desse município é obtida assim:
Isto significa que para cada 1 quilômetro quadrado, esse município tem 20
habitantes. Assim a razão é de 20 hab/Km2
20
A razão 20:2, ou é igual à 10. A razão de 20 para 2 é 10, ou seja vinte é
2
dez vezes maior que dois.
4 4
A razão : é igual a1. A razão de 4/6 para 4/6 é 1 (um inteiro ou 100%).
6 6
2.2 Proporção
Podemos definir proporção como a igualdade entre duas razões. Vejamos
como é simples esse conceito!
Dada a razão 2/3, se multiplicarmos por 2 teremos uma nova razão de valor
4/6. Lembremos que uma razão não se altera quando ela é multiplicada ou
dividida por um número diferente de zero. Logo, deduzimos que as duas
razões são iguais, ou seja, 2/3 = 4/6. Concluimos que “a igualdade de duas
razões é uma proporção”.
E essa igualdade é lida da seguinte forma: dois está para três assim como
quatro esta para seis, que pode ser representada por 2:3:: 4:6.
A C
De modo genérico a proporção é representada por B : D , onde os números
A e D são denominados extremos enquanto os números B e C são os meios.
Resumo
Nesta aula, revisamos o conceito de razão e proporção, compreendendo
suas principais aplicações
Atividades de aprendizagem
Resolva as atividades abaixo, seguindo o modelo resolvido:
b) 3/5 = .
c) 9/28 = .
d) A/B = .
e) ½ / 1/3 = .
a) 5/2 = 15/6, sim é uma proporção, pois se multiplicarmos a fração 5/2 por
3, temos a fração 15/6.
b) 81/63 = 9/7
c) 4/5 = 24/20
d) ¾ = 27/32
e) 6/5 = 36/30
a) 2/3 = 16/x
Utilizando a propriedade fundamental, sabemos que “o produto dos
meios é igual ao produto dos extremos”, então temos:
2.x = 16.3
2.x = 48
X = 48/2
X = 24
b) 7/6 = 42/x
c) 2/5 = x/30
d) 360/50 = x/10
e) x/4 = 72/32
X
=K
Y
Exemplo: Uma torneira foi aberta para encher uma caixa com água. A cada
15 minutos é medida a altura do nível de água. (cm. =centímetros e min. =
minutos)
23 e-Tec Brasil
Observamos que, quando duplica o intervalo de tempo, a altura do nível
da água também duplica e quando o intervalo de tempo é triplicado, a
altura do nível da água também é triplicada. Desta maneira, tiramos as
seguintes conclusões:
Exemplo 1: Com uma área de absorção de raios solares de 1,2 m2, uma
lancha com motor movido à energia solar consegue produzir 400 watts por
hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5 m2, qual será a energia
produzida?
Área Energia
1,2 400
1,5 x
1,2 = 400
Área Energia 1,5 x
1,2 400 1,2x = 1,5 . 400
1,5 x
x = 1,5 . 400 = 500
1,2
Logo, a energia produzida será de 500 watts por hora.
Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª
coluna). Observe que: Aumentando a velocidade, o tempo do percurso di-
minui. Como as palavras são contrárias (aumentando - diminui), podemos
afirmar que as grandezas são inversamente proporcionais. Assim sendo,
colocamos outra seta no sentido contrário (para cima) na 1ª coluna. Mon-
tando a proporção e resolvendo a equação temos:
480x = 3.400
x = 3.400 = 2,5
480
Resumo
Nesta aula descobrimos como funciona a Proporção direta e inversa. Identi-
ficamos, também, a regra de três simples e como calculá-la.
Atividades de aprendizagem
1. Compare as grandezas abaixo e assinale I para grandeza inversamente
proporcional e D para grandeza diretamente proporcional.
b) Uma máquina produz 1000 peças. Quantas peças seriam produzidas por
5 máquinas?
Note que a tabela traz diferentes situações que são representadas pelo mes-
mo conceito de “metade”. Porém, cada situação exposta pede uma diferen-
te representação, por exemplo, não seria adequado dizer: “emagreça 50%
de um quilograma por dia”. Para o nosso caso específico utilizaremos ampla-
mente a notação de porcentagem, por estar intimamente relacionada com o
sistema monetário que está definido como número decimal posicional.
29 e-Tec Brasil
Historicamente, a expressão por cento aparece nas principais obras de arit-
mética de autores italianos do século XV. O símbolo % surgiu como uma
abreviatura da palavra cento utilizada nas operações mercantis.
Para indicar um índice de 10 por cento, escrevemos 10% e isto significa que
em cada 100 unidades de algo, tomaremos 10 unidades.
O cálculo de 10% de 80, por exemplo, pode ser obtido como o produto de
10
10% por 80, isto é: 10%.80 = . 80 = 800 / 100 = 8.
100
Solução:
Vamos indicar por X% o número que representa essa porcentagem. Esse
problema pode ser expresso da seguinte forma: X% de 4 = 3
Assim temos:
x
.4=3
100
4x
=3
100
4x = 300
x = 75
Exemplo 3.
Ao comprar uma mercadoria, obtive um desconto de 8% sobre o preço mar-
cado na etiqueta. Pagou-se R$690,00 pela mercadoria. Qual o preço original
da mercadoria?
Solução:
Seja X o preço original da mercadoria. Se obtive 8% de desconto sobre o
preço da etiqueta, o preço que paguei representa 100%-8%=92% do preço
original e isto significa que 92% de X = 690
Assim temos:
92%.x = 690
92
x = 690
100
92x
= 690
100
92. x = 69.000
x = 69.000 / 92 = 750
Solução:
8/100.120 = 9,6
Exemplo 5
Quanto por cento representa 8 de 130.
Solução:
8/130 = 0,0615 para transformar em percentagem basta multiplicar
por 100, assim temos:
0,0615 . 100 = 6,15 % (considerando duas casas decimais)
Exemplo 6
Calcule o total (ou seja, 100%) sabendo que 22% valem 56.
Resumo
Nesta aula, revisamos o conceito de porcentagem, ou seja, a importância do
“por cento” e das aplicações cotidianas nas questões financeiras utilizando
apenas o denominador 100 nas razões do tipo a/b (com b sempre igual a 100).
Atividades de aprendizagem
1. Calcule, quanto é:
a) 8% de 1200 =
c) 13% de 50 =
d) 1,99 % de 12.000 =
e) 0,5 % de 2.458,50 =
a) 12 de 120 =
b) 20 de 50 =
c) 2,5 de 12 =
d) 35 de 1000 =
e) 56 de 80 =
b) Se 7% vale 7, o total é? R =
5.1 Potenciação
A ideia de potenciação pode ser explicada, quando usamos a seguinte situ-
ação no lançamento de dados:
35 e-Tec Brasil
Entretanto, podemos chegar a essa conclusão utilizando outro raciocínio, que
seria a multiplicação das possibilidades de resultado para cada um dos dados:
1º dado 2º dado
6 x 6 = 62 = 36
6 possibilidades 6 possibilidades
an= a .a . a . a . (...) a
Por exemplo:
(-2)2 = (-2).(-2) = 4
(-3)3 = (-3). (-3). (-3) = -27
44 = 4.4.4.4 = 256
55 = 5.5.5.5.5 = 3125
Observação:
• Pela observação dos exemplos acima temos as seguintes conclusões:
(+)par = +
(-)par = +
(+)ímpar = +
(-)ímpar = –
24 = 16
¯:2
23 = 8
¯:2
22 = 4
¯:2
21 = 2
¯:2
20 = 1
¯:2
1
2-1 =
2
¯:2
1
2-2 =
4
¯:2
1
2-3 =
8
¯:2
1
2-4 = ...
16
a1 = a
a0 = 1
a-n= 1n , sendo a 0
a
am . an = am + n
am : an = am – n
(am)n = am . n
a) 10 = 1
b) 51 = 5
1 1
c) 2-5 = 5 =
2 32
d) 22 . 23 = 22+3 = 25 = 32
e) 23 ÷ 22 = 23-2 = 21 = 2
f) (22)3 = 26 = 64
Resumo
Nesta aula, retomamos o significado da potenciação por meio de exem-
plos práticos relacionados à probabilidade e estatística. Tais exemplos serão
úteis ao entendimento que se tem sobre as fórmulas as quais serão vistas
mais adiante.
Atividades de aprendizagem
1. Em 7² = 49, responda:
a) Qual é a base?
b) Qual é o expoente?
c) Qual é a potência?
3. Calcule a potência:
a) 3² = (R: 9)
b) 8² = (R: 64)
c) 2³= (R: 8)
d) 3³ = (R: 27)
e) 6³ = (R: 216)
f) 24 = (R: 16)
Acompanhe a citação:
Fonte:http://www.valor.com.br/brasil/2566168/queda-da-selic-eleva-projecoes-para-o-pib-de-2013-no-focus,
acessado em 03/12.
41 e-Tec Brasil
Na notícia acima os valores 9, 75 %, 4,20%, 4,15%, 3,3 % são determina-
das como taxas. Já o valor 0,75 é o que entendemos por coeficiente.
Atividades de aprendizagem
1. Pesquise e Responda:
Quando a escala de tempo (n) e a taxa de juros (i) não estiverem especificadas
na mesma unidade de tempo, é necessário compatibilizá-las alterando a esca-
la de tempo ou o período a que a taxa se refere (SOUZA, CLEMENTE, 2004).
7.1 P
roporcionalidade entre taxas:
conversão de taxa nominal para
efetiva (capitalização simples)
Vamos relembrar a diferença entre taxa nominal e efetiva. Uma taxa de juros
é dita nominal quando o período de referência da taxa não coincide com o
período de capitalização, ou seja, a taxa pode estar especificada em ano,
mas o pagamento de juros é feito mensalmente, o que acontece em diversos
tipos de contratos de financiamentos.
Por exemplo: Pode ter em um contrato uma taxa nominal de 16% ao ano
com capitalização mensal.
45 e-Tec Brasil
Para a taxa efetiva, o tratamento é diferente. Ela é aquela efetivamente uti-
lizada na operação, pois o período de referência da taxa é igual ao período
de capitalização do valor monetário. Ou seja:
7.1.1 A proporcionalidade
Relembrando o que vimos na aula 2 no item 2.2 sobre proporção, sabemos
que a proporcionalidade é a igualdade entre razões. Entre duas taxas de juros,
significa que a razão entre as taxas é igual a razão entre seus períodos, portanto:
15 = 12
x 1
15 . 1 = 12 . x
15 = 12x
15 = x
12
x = 1,25
24 = 12 Processo rápido
x 1
x=2
x=7
Observação: A taxa semestral teve que ser dividida por três para chegarmos
à taxa efetiva bimestral, pois em cada semestre temos três bimestres.
Desse modo duas taxas de juros efetivas são ditas equivalentes se, ao
serem aplicadas sobre um mesmo principal (capital ou VP), durante
um mesmo período de tempo (n), produzirem o mesmo valor futuro
(montante ou VF), como mostrado pela equação seguinte.
VP (1 + i1)1 = VP (1 + i2)2
i2 = (1 + i1)n2/n1 - 1
Onde:
• i2 é a taxa de juros que quero encontrar,
• i1 é a taxa de juros para o período que já tenho,
• n2 é o período de tempo em dias da taxa que quero encontrar
• n1 é o período em dias referente a taxa de juros que já tenho. Para sim-
plificar, utilizamos a fórmula abaixo que facilita mais:
Nesse exemplo a taxa que você tem é a mensal, e a taxa que você quer
encontrar é a semestral. Cada mês tem 30 dias (prazo que tenho) e cada
semestre é composto por 180 dias (prazo da taxa que quero encontrar). Sa-
bendo disso é fácil realizar o cálculo, utilizando a fórmula:
isemestral = 1,07738 – 1
isemestral = 0,07738 – 1
is = 0,07738 . 100
is = 7,73831 7,74
iquero = (1 + 0,24)60/360 – 1
ia.b = (1,24)1/6 – 1 = 0,0365 ou 3,6502% a.b.
Segundo Camargo:
Resumo
Vimos nessa aula como calcular taxas proporcionais (capitalização simples) e
taxas equivalentes (capitalização composta).
Atividades de aprendizagem
1. Qual a taxa anual equivalente a 2% ao trimestre?
Solução:
R = 8,24
Solução:
R= 38,67
Solução:
R= R$77.935,12
Solução:
R= 2
Solução:
R= 36 %
Exemplo:
Imaginemos a situação de um empréstimo de R$ 1.000,00 que você fez
perante seu primo. A taxa estipulada foi no valor de 10% ao mês, para um
prazo de 10 meses. Acompanhe a evolução dos juros nessa situação finan-
ceira, no quadro abaixo:
Podemos observar que a coluna dos juros na tabela acima, sempre se man-
teve constante, ou seja, os juros foram o mesmo. Por isso, dissemos que na
capitalização simples os “juros são calculados, sobre o valor do capital
inicial”, que nesse caso foi de R$ 1.000,00.
53 e-Tec Brasil
2200
2000
1800
1600
Valores
1400
1200
1000
800
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Período
Figura 8.1: Gráfico
Fonte: Elaborado pelo autor
Note que o primeiro valor assumido pela função é igual a R$1.000,00; e com
o passar dos 10 meses, a função vai assumindo os valores de uma PA (1.000;
1.100 ; 1.200 ; . . . ; 2.000) cuja razão vale R$100,00 (os juros).
Juros? E os juros?
Os juros são representados em taxas (por cento), muitas vezes prefixadas por
alguma política financeira ou índice predefinido pelo governo. O importante
é que ambas (taxas e coeficientes) são modos de expressar os índices que
determinada gestão ou diretoria utiliza para controlar e reajustar preços e
demais aplicações financeiras.
• O tempo n deve sempre ser indicado na mesma unidade a que está sub-
metida à taxa “i”, e em caso contrário, deve-se realizar a conversão para
que tanto a taxa como a unidade de tempo estejam compatíveis, isto é,
estejam na mesma unidade.
Saiba mais
Resolução
J=C.i.n Transformando a taxa percentual em decimal:
J = 4.000,00 . 0,04 . 5 4 % = 4/100 = 0,04
J = 4.000,00 . 0,20
J = 800,00
Resolução
Como a taxa mensal é 2% = 0,02, devemos considerar, para o tempo de 1
ano, 12 meses, pois tempo e taxa devem estar na referência temporal (neste
caso em meses). Assim:
J = C. i .t
240 = C . 0,02. 12
240 = C . 0,24
C = 240
0,24
C = 1000
1
2ª Opção: convertendo a taxa para anos (1 mês equivale a 12 anos). Portan-
do, teríamos a mesma referência temporal (taxa anual de 0,41% e período
de 2 anos).
Resumo
Nesta aula estudamos o conceito de juros e sua evolução; como calculá-lo
na capitalização simples, e determinando o valor dos juros com o capital,
que entendemos por Montante. Vimos também alguns exercícios resolvidos.
Atividades de aprendizagem
1. Apresente uma definição sobre juros?
2. Pesquise:
• 3 meses e 5 dias
59 e-Tec Brasil
Vejamos alguns exemplos:
Juros ordinários
Dados: C = 5.000,00 i = 24 % ao ano = 0,24 a. a
N = 2 meses, transformando em ano, temos 2/12 em anos. Substituindo
na formula J = C. i. n,
J = 5.000,00 0,24 . 2/12 = 200
Juros exatos
Dados: C = 5.000,00 i = 24 % ao ano = 0,24 a. a
N = 2 meses, transformando em ano, temos 61/365 em anos. Substituin-
do na formula J = C. i. n,
J = 5.000,00 0,24 . 61/365 = 200,55
M = C.(1 + i.t)
12,6
M = 450.000.(1 + 30 )
M = 450.000.(1 + 0,42)
M = 450.000.(1,42)
M = 639.000
Resumo
Vimos nessa aula: juros ordinários, juros exato, tempo comercial, civil, cálcu-
lo do montante de capitalização simples.
Anotações
10.1 Descontos
Quando uma pessoa contrai uma dívida é muito comum o credor emitir um
documento que serve como comprovante desta operação financeira, este
documento é chamado de título. O valor que descreve a dívida ou crédito
nesse documento é chamado de valor nominal. Muitas empresas possuem
o direito de receber os valores contidos nestes títulos e utilizam um produto
bancário chamado de “desconto”. Este produto visa antecipar o valor a ser
recebido em uma data futura, buscando assim, atender eventuais necessi-
dades de caixa. Exemplos de títulos: nota promissória; duplicata; letras de
câmbio e cheques.
63 e-Tec Brasil
N = valor nominal
V = valor atual
Dc = desconto comercial
d = taxa de descontos simples
n = número de períodos (tempo de antecipação)
Dc = N . d . n
Observe o exemplo:
Exemplo 2
Considere um título cujo valor nominal seja R$10.000,00. Calcule o descon-
to comercial a ser concedido para um resgate do título 3 meses antes da
data de vencimento, a uma taxa de desconto de 5% a.m.
Solução:
V = 10.000,00 . 0,05 . 3
Dc = 500,00 . 3
Dc = 1.500,00
Vac = N - Dc
Vac = N . (1 - d . n)
Uma dívida no valor de R$ 3.500,00 foi paga e o seu vencimento foi ante-
cipado em 72 dias. Encontre o valor inicial da dívida sabendo que a taxa de
desconto aplicada foi de 18% a. t.
Resolução:
Dados do problema: Vac = 3.500,00; N = queremos descobrir; d = 18% at;
n= 72 dias.
Vac = N . ( 1 - d . n)
3.500,00 = N . ( 1 – 0,18 . 0,8) = lembre-se tempo com mesma unidade!!!
3.500,00 = N. ( 1 – 0,144)
3.500,00 = N . 0,856
3.500,00/0,856 = N
N = 4.088,78
Resumo
Entendemos o “Desconto” como um abatimento em função do adianta-
mento do pagamento. Vimos o desconto comercial, que considera o valor
nominal da dívida bem como o valor atual comercial.
N.i.n
Dr =
1+i.n
Dr = desconto racional
Solução:
Dados do problema: N = 6.000,00; n = 45 dias; i = 2,1% a.m. = 0,021 a.m.
= 0,0007 a.d.
V = 6000 – 183,22
V = R$5186,78
69 e-Tec Brasil
Exemplo 2 – Um título no valor de R$ 48.000,00 foi descontado à taxa de
juros de 15% a.s., faltando 120 dias para o seu vencimento. Determine o
valor do desconto racional.
Solução:
Dados do problema: N = 48.000,00; n = 120 dias; i = 15% a.s.
Sabemos que 180 é um semestre, logo, transformando o tempo, temos:
120/180 = 0,6666666 ao semestre.
Resolvendo, fica:
N.i.n
Dr =
1+i.n
4.799,52
Dr =
1,0999
Dr = 4.363,59
Var = N - Dr
N
V=
1+i.n
Vamos praticar!!!
Exemplo 1
Uma dívida de R$ 86.000,00 com vencimento previsto para 18/08/11 foi
paga em 04/07/11. Encontre o valor pago por essa dívida se a taxa de juro
aplicada foi de 30% as.
Substituindo temos:
N
Var =
1+i.n
86.000.00
Var =
1 + 0,30 . 0,25
86.000.00
Var =
1,075
Var = 80.000,00
Resolução:
Dados: Var = __________ , n= 72 dias = ______ao trimestre; i = 18% a.t. http://www.algosobre.com.
br/matematica-financeira/
descontos-simples.html
Substituindo, temos:
N
Var =
1+i.n Duplicatas
Título de crédito formal,
nominativo, emitido por
45.000,00 = negociante com a mesma data,
1 + 0,18 .
valor global e vencimento
da fatura, e representativo
e comprobatório de crédito
45.000,00 =
1 + 0,144 preexistente (venda de
mercadoria a prazo), destinado a
N = 45.000,00 . aceite e pagamento por parte do
comprador, circulável por meio
de endosso, e sujeito à disciplina
N = do direito cambiário.
Atividades de aprendizagem
1. Caso você desconte um título de R$ 35.000,00 15 dias antes do venci-
mento, a uma taxa de 5,5% a.m., qual será a importância recebida?
N.i.n
Dr = e Dc = N.d.n, se i = d, logo:
1+i.n
Dr = Dc/1+i.n Dc = Dr . (1 + i . n)
Solução
Sabemos que:
Dc = N . d . n
24
Substituindo temos Dc = 6.700,00 . 0,06 .
30
Dc = 321,60
N.i.n
Pelo desconto racional temos: Dr =
1+i.n
substituindo temos
6.700,00 . 0,06 . 24/30 6.700,00 . 0,06 . 0,8
Dr = = =
1 + 0,06 . 24/30 1 + 0,06 . 0,8
321,60 321,60
= =
1 + 0,048 1,048
Dr = 306,87
73 e-Tec Brasil
Porém se aplicarmos n a fórmula Dc = Dr . (1 + i . n) teremos:
Dc = Dr . (1 + i . n)
Dc = 306,87 . (1+0,06 . 0,8) = 321,60. Viram como é fácil?
Poderemos concluir ainda que Dc > Dr, pois como já vimos em aulas anterio-
res no desconto comercial o título é descontado do valor nominal, enquanto
que no desconto racional é sobre o valor atual.
É óbvio que o desconto concedido pelo banco para o resgate de um título an-
tes do vencimento, através desta técnica, faz com que o valor descontado seja
maior, resultando num resgate de menor valor para o proprietário do título.
Exemplo:
Um título de $100.000,00 é descontado em um banco, seis meses antes do
vencimento, à taxa de desconto comercial de 5% a.m. O banco cobra uma
taxa de 2% sobre o valor nominal do título como despesas administrativas e
1,5% a.a. de IOF. Calcule o valor líquido a ser recebido pelo proprietário do
título e a taxa de juros efetiva da operação.
Solução:
Desconto comercial: Dc = 100000 . 0,,05 . 6 = 30000
Despesas administrativas: da = 100000 . 0,02 = 2000
IOF = 100000 . (0,015/360) . 180 = 750
Desconto total = 30000 + 2000 + 750 = 32750
Resumo
Na aula de hoje vimos como poderemos ter proporcionalidade entre taxas
de descontos (Dc e Dr).
Atividades de aprendizagem
1. Determine o valor nominal de um título em que os descontos comercial e
racional são respectivamente R$ 180.000,00 e R$ 120.000,00.
M = 100 (1 + 0,20.1)
$ 100,00 $ 120,00
C = 100
1 + 0,20 . 1
Podemos observar que ter hoje um título no valor de R$ 100 é a mesma coi-
sa que trocar por outro com valor R$ 120,00 para daqui a um ano. Portanto
são títulos equivalentes.
77 e-Tec Brasil
N . (1 – i . n)
N1 =
1 – i . n1
Onde:
• N1 é o valor nominal do novo título
• N é o valor nominal do novo título que se quer substituir
• n1 é a nova data do título
• n é a data do título que se quer substituir
• i é a taxa
Exemplo 1:
1. Um título de R$ 2.500,00 que vencerá em três meses deve ser substituído
por outro com vencimento para daqui a nove meses. Sabendo-se que es-
ses títulos poderão ser descontados a uma taxa de 2,5 % ao mês, calcule
o valor nominal do novo título?
2.500,00 . (1 – 0,025 . 3)
N1 = =
1 – 0,025 . 9
2.500,00 . (1 – 0,075)
N1 = =
1 – 0,225
Exemplo 2
Uma pessoa possui uma dívida de R$ 3.500,00 com vencimento previsto
para três meses. Desejando facilitar o pagamento e evitar a inadimplência,
ela propôs ao credor a substituição dessa dívida por outras duas, de paga-
mentos iguais com vencimentos previsto para 4 e 5 meses. O credor aceita
e firma o acordo, se a taxa de desconto ficar em torno de 6 % ao semestre.
Solução:
Cautela, pois temos duas situações:
N . (1 – i . n2) N . (1 – i . n3)
N1 = +
1 – i . n1 1 – i . n1
N . (1 – i . n2) + N . (1 – i . n3)
N1 =
1 – i . n1
3.395,00 = N . (1,91)
3.395,00
=N
1.91
N = 1.777,48
Atividades de aprendizagem
1. Uma nota promissória no valor de R$ 12.000,00, vencível em 45 dias,
será substituída por outra nota, com vencimento para 60 dias. Determine
o valor da nova nota promissória, sabendo que a taxa de desconto é de
24 % a. a.
I) hoje;
M = C . (1+ i)n,
onde:
• C - é capital inicial;
• i é a taxa de juros composto no período n.
• O termo (1+ i)n é chamado fator de capitalização ou fator de acumula-
ção de capital.
81 e-Tec Brasil
Como já sabemos que os juros são a diferença entre o montante e o capital
inicial, temos os juros dos juros compostos definido da seguinte forma:
<http://www.ifba.edu.br/dca/
J=M–C ou J = C[(1 + i)n – 1] ou ainda J=M 1– 1
Corpo_Docente/MAT/EJS/
MATFIN_PARTE_I_CEFET.pdf >
(1 + i)n
Independentemente
das correntes históricas,
eclesiásticas e conceituais do
tema, atualmente no Brasil a
taxa de juros é um dos mais
14.1 V
ariação da fórmula do montante da
importantes instrumentos de capitalização composta
política monetária que o governo
possui. Com ela o Banco Central Da expressão geral, M = C . (1+ i)n, podemos derivar e trabalhar com:
interfere no nível de atividade
econômica e na formação de
preços. Existem vários tipos de C= M M–1=i M
juros, representados pelas taxas (1 – i)n C log C
de caderneta de poupança, n=
aplicações financeiras (CDB, log (1 + i)
fundos etc.), empréstimos/
financiamentos para aquisição
de bens e serviços, e algumas Essas fórmulas são utilizadas quando queremos encontrar o Capital ( C )
outras operações que possuem
juros de forma não direta, ou aplicado, ou a taxa i ou o tempo n, na capitalização composta.
seja, não declaram a existência
formal de juros, mas cobram
indiretamente do cliente, tais Resumo
como leasing financeiro,
consórcio, locação etc. Nessa aula falamos sobre o regime de capitalização composta.
Anotações
M = C.(1 + i)n
83 e-Tec Brasil
Importante! Perceba que agora o número de períodos (n) é um expoente
(nos juros simples só havia multiplicações), mostrando que os juros sobre
juros terão uma forma exponencial no longo prazo.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Atividades de aprendizagem
1. Um capital de R$ 20.000,00 é aplicado a juros compostos de 10% ao
ano. Calcule o montante após 4 anos.
87 e-Tec Brasil
1 + i = 1,025
i = 0,025 (x 100)
i = 2,5%
A taxa é 2,5% ao mês
Comparando
Vamos comparar as duas aplicações de capitalização (simples e composto)
para um mesmo valor de capital aplicado.
Quer dizer que, ao final do empréstimo, ao final dos três meses, a pessoa
pagará R$180,00 de juros.
Observe que se fizermos a conta mês a mês, o valor dos juros será de R$60,00
por mês e esse valor será somado mês a mês, nunca mudará.
Onde:
M = Montante, C = Capital, i = taxa de juros, n ou t = tempo.
Observe que se fizermos a conta mês a mês, no primeiro mês ela pagará
R$60, 00, no segundo mês ela pagará R$61,80 e no terceiro mês ela pagará
R$63,65.
Curiosidade
Atividades de aprendizagem
1. O capital R$ 500,00 foi aplicado durante oito meses à taxa de 5% ao
mês. Qual o valor dos juros compostos produzidos?
2. Qual a aplicação inicial que, empregada por um ano e seis meses, à taxa
de juros compostos de 3% ao trimestre, se torna igual a R$ 477,62?
N
A fórmula de desconto composto é: Va =
(1 + i)n
Exemplos:
1. Calcular o desconto composto de um título de R$3.600,00, à taxa de
4,5% a.m. antecipado em 2 meses.
Solução:
Va = 3.600/(1 + 0,045)2
Va = 3.600/1,092 = 3.296,70
Solução:
Va = 10.000/ (1 + 0,08)3
Va = 10.000/1,26= 7.936,50
Resumo
Nesta aula conhecemos um pouco mais dos descontos utilizados nas aplica-
ções financeiras, em especial o Desconto Racional e o Composto.
93 e-Tec Brasil
Atividades de aprendizagem
1. De quanto será o desconto composto que um título de R$8.000,00, à
taxa de 8%a.m., sofre ao ser resgatado em dois meses antes do seu
vencimento?
4. Uma letra de câmbio foi paga 4 meses antes do seu vencimento, com um
desconto composto de 9% a.m, tendo se reduzido para R$75.600,00.
Qual era o seu valor de face?
Outra informação importante é que títulos são equivalentes com relação à de-
terminada taxa. Ou seja, não se pode alterar o valor da taxa na troca de papéis.
M1
Vr =
(1 + i)n1
Onde:
• Vr = Valor atual racional;
• M1 = Valor nominal do novo título;
• n1 = novo prazo de vencimento do novo título;
• i = taxa
95 e-Tec Brasil
Se tivermos vários títulos (M1, M2, M3, M4,...), com diversas datas (n1, n2, n3,
n4,...), eles serão equivalentes a um título com nova data (data focal ou data
zero) pelo critério de valor atual. Vejamos:
M1 M2 M3 M4 Mn
Vr = = = = ... =
(1 + i)n1 (1 + i)n2 (1 + i)n3 (1 + i)n4 (1 + i)nn
Observe os exemplos:
Exemplo 1
Um título no valor nominal de R$ 7.000,00, com vencimento para cinco
meses, é trocado por outro com vencimento para três meses. Sabendo que a
taxa de juro corrente no mercado é de 3% ao mês, qual o valor nominal do
novo título, sendo adotado o regime de capitalização composta?
M1
Vr = =
(1 + i)n1
7.000,00
Vr = =
(1 + 0,03)3
7.000,00
Vr = =
(1,03)3
7.000,00
Vr = =
1,092727
Vr = 6.405,99
M1
Vr = =
(1 + i)n1
1.000,00
Vr = =
(1 + 0,01)1
1.000,00
Vr = =
(1,01)1
Vr = 990,10
M2
Vr = =
(1 + i)n2
1.010,00
Vr = =
(1 + 0,01)2
1.010,00
Vr = =
(1,01)2
1.010,00
Vr = =
1,0201
Vr = 990,10
Terceiro título:
M3
Vr = =
(1 + i)3
1.020,00
Vr = =
(1 + 0,01)3
1.020,00
Vr = =
(1,01)3
1.020,10
Vr = =
1,030301
Vr = 990,10
M4
Vr = =
(1 + i)4
1.033,00
Vr = =
(1 + 0,01)4
1.033,00
Vr = =
(1,01)4
1.033,00
Vr = =
1,0406
Vr = 992,69
Como podem observar o quarto título não é equivalente, pois deu um valor
atual diferente dos demais valores que são equivalentes.
Resumo
Vimos nessa aula como determinar a equivalência de títulos ou capitais na
capitalização composta.
Atividades de aprendizagem
1. Um título no valor nominal de R$ 8.500,00, com vencimento para 5 me-
ses, é trocado por outro de R$ 7.934,84, com vencimento para 3 meses.
Sabendo-se que a taxa de juros corrente de mercado é de 3,5% a.m.,
pergunta-se se a substituição foi vantajosa.
Esse fluxo é representado graficamente com uma linha do tempo, como essa:
0 n (tempo)
Na linha horizontal, com sentido da esquerda para a direita, temos o tempo (n),
que pode ser dividido em dias, meses, anos, semestres, etc. As linhas no sen-
tido vertical com sentido da seta para cima indicam as entradas de caixa, que
podem ser recebimentos, depósitos, etc. Já as linhas com sentido de seta para
baixo, indicam as saídas de caixa, e representam os pagamentos, os saques,
n (tempo)
0
3.0000,00
0 n (tempo)
Saiba mais
FV
0 n
PV
PMT
Legenda:
Escala Horizontal – expressa unidade temporal, podendo ser: dias, semanas, meses, anos etc.;
Setas para cima – consistem em entrada ou recebimento de dinheiro;
Setas para baixo – consistem em saídas ou pagamentos.
PV – Present Value (Valor Presente).Simboliza o valor do capital no momento presente, chamado de valor atual,
capital ou principal.
PMT – Payment (Pagamento) ou ainda Periodic Payment Amount (valor do pagamento periódico).É o
valor de uma parcela que pode ser adicionada ou subtraída do montante a cada período.
FV – Future Value (Valor Futuro).Simboliza o montante, o valor do capital após certo período de tempo, também
chamado de valor futuro. É a soma do Capital com os juros.
FV = PV (1 + i)n
FV
PV =
(1 + i)n
Quanto ao prazo:
Temporárias – duração limitada
Perpétuas – duração ilimitada
Quanto ao valor:
Constantes – parcelas iguais
Variáveis – parcelas diferentes
Quanto ao período:
Periódicas – os intervalos entre as prestações são iguais.
Não periódicas – os intervalos são diferentes.
0 1 2 3 ... n–1 n
A ilustração acima mostra a compra de um bem no instante zero e suas pres-
tações vencendo ao final do 1º período.
PMT [1 – (1 + i)–n]
PV =
i
PV . i
PMT =
1 – (1 + i)–n
Exemplos:
1. Qual o valor das prestações que serão pagas mensalmente, se uma TV
que custa R$690,00 à vista, fosse vendida em 10 vezes, a taxa de juros
de 5%a/m?
690 . 0,05
PMT =
1 – (1 + 0,05)–10
34,50
PMT =
0,3861
PMT = 89,36
733,47 [1 – (1 + 0,037)–8]
PV =
0,037
733,47 . 0,25223
PV =
0,037
185
PV =
0,037
PV = 5.000
Anotações
Vocês já devem ter percebido que quando vamos a uma loja e pedimos
para o vendedor fazer o cálculo de quanto custa um determinado produto,
parcelado, em um período de tempo, ele recebe do gerente de vendas uma
tabela que contém todos os coeficientes para efetuar os cálculos de presta-
ções, conforme o pedido dos clientes. Para calcularmos estes coeficientes,
utilizaremos a seguinte fórmula:
i
Fator postecipado =
[1 – (1 + i)–n]
Exemplo:
Com relação à questão da TV que custa R$690,00, o cliente quer o parcela-
mento em 10 vezes a taxa de juros utilizada é 5%a/m.
0,05
fator =
[1 – (1 + 0,05)–10]
fator = 0,129504
prestação = 690 . 0,129504
prestação = 89,36
PMT [1 – (1 + i)–n](1 + i)
PV =
i
PVi
PMT =
[1 – (1 + i)–n] (1 + i)
34,50
PMT =
0,4054
PMT = 85,10
Exemplo:
Quanto custa à vista um televisor que foi comprado em cinco prestações
mensais de R$499,90, sem entrada, com a primeira paga três meses após a
data da compra, e se a loja cobrar 3,98% ao mês de taxa de juro?
[1 – (1 + 0,0398)–5]
499,90
0,0398
PV =
(1 + 0,0398)3
499,90 . 0,1773
0,0398
PV =
1,1242
499,90 . 0,1773 1
PV = .
0,0398 1,1242
499,90 . 0,1773 1
PV = .
0,0398 1,1242
92,1598 1 92,1598
PV = . PV =
0,0398 1,1242 0,0447
PV = 2.059,72
Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/nbct19_5.htm
20.5 Depreciação
É a redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso,
ação da natureza ou obsolescência.
20.6 S
istemas de Amortização (pagamento)
do seu financiamento imobiliário
À medida que a dívida começa a ser amortizada, a parcela dos juros e con-
sequentemente a prestação como um todo tendem a decrescer, uma vez
que o próprio saldo devedor se reduz. Com isso, no SAC, o saldo devedor
e a sua prestação tendem a decrescer de forma constante desde o início do
financiamento e não deixa resíduo desta forma, você estará menos exposto
em caso de aumento do indexador do contrato (a TR, TJLP ou INCC) durante
o financiamento.
20.6.3 A
Tabela Price (TP) ou
Sistema Francês de Amortização (SFA)
Ao contrário do sistema SAC em que a amortização é igual, na Tabela Price
todas as prestações são iguais. Este sistema seria ideal se não existisse no
financiamento imobiliário a figura do indexador da prestação (índices: TR,
TJLP, INCC, CUB, IGPM, etc.).
O Sistema de Amortização
Crescente – SACRE era utilizado
SOMENTE pela Caixa Econômica
Federal, atualmente outros
Para um financiamento de igual valor, a prestação da Tabela Price é sempre
bancos de capital estrangeiro menor que a prestação no sistema SAC ou SACRE. Assim, no mecanismo de
também aderiram ao sistema.
A diferença básica entre este Cálculo da Tabela Price, a parcela que serve para amortizar a dívida é mais
sistema e os outros (PRICE e baixa (menor) no início do financiamento e cresce ao longo do contrato. Este
SAC) é o de apresentar o valor
da parcela de amortização financiamento é ideal para pagamento de veículos e crediário em geral que
superior, proporcionando
uma redução mais rápida do
tem prazo curto e a prestação é fixa, mas, pode ser inadequado para finan-
saldo devedor. Também neste ciamentos em longo prazo que contenham um indexador que, na hipótese
plano a prestação inicial pode
comprometer até 30% da de acelerar poderá deixar resíduo a ser renegociado no final do contrato.
renda, enquanto nos outros o
comprometimento máximo é
25% e o valor das prestações é Na Tabela Price, as prestações podem aumentar durante todo o prazo de
decrescente.
Na página da Caixa Econômica
financiamento. Nesse sistema, você estará mais exposto a um aumento nos
Federal você encontra um indexadores provocados por um aumento da inflação e não temos bola de
simulador de financiamento
habitacional: http://www.caixa. cristal para adivinhar o que ocorrerá daqui a vinte anos mesmo com a pre-
gov.br/habitacao/index.asp tensa estabilidade.
Resumo
Foi exposto nesta aula um tema de grande importância nas finanças: o valor
presente e o valor futuro nas operações de fluxo de caixa. Sendo que o valor
presente é o valor do principal da aplicação ou resgate financeiro, e o valor
futuro é o valor do principal que depois de determinado tempo acrescido de
juros geram o montante da aplicação. Bem como os tipos de rendas.
Anotações
BRUNI, Adriano Leal & FAMÁ, Rubens. Matemática Financeira: com HP 12c e Excel.
São Paulo: Atlas, 2002
CRESPO, Antônio Arnot. (2001) Matemática Comercial e Financeira Fácil. 13a. ed.
São Paulo: Saraiva.
LAPPONI, Juan Carlos. Matemática financeira: usando Excel 5 e 7. São Paulo: Lapponi
Treinamento e Editora Ltda, 1996.
MATIAS, Washington Franco & GOMES, José Maria. Matemática Financeira. São Paulo:
Atlas, 1992.
NETO, Alexandre Assaf Martins, Eliseu Administração Financeira - Editora Atlas, 2000.
SECURATO, José Roberto.Cálculo Financeiro das Tesourarias. 3. ed. São Paulo: Saint
Paul, 2005.
Figura 1.5:Hindu
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br
Nas atividades abaixo marque apenas uma alternativa como sendo a correta.
a) R$ 130,00
b) R$ 120,50
c) R$ 110,50
d) R$ 108,00
e) R$ 100,00
a) R$ 182,00
b) R$ 192,00
c) R$ 198,00
d) R$ 207,00
e) R$ 190,50
a) R$ 649,00
b) R$ 612,00
c) R$ 504,00
d) R$ 99,00
e) R$ 200,10
a) 0,00027
b) 0,0027
c) 0,00009
d) 0,09
e) 0,0081
a) 6% = 0,6
b) 13% = 1,3
c) 140% = 1,4
d) 20,5% = 0,0205
e) 100% = 1,001
a) R$ 2,75
b) R$ 25,00
c) R$ 55,75
d) R$ 5,50
e) R$ 5,55
a) 60% = 0,06
b) 13% = 1,03
c) 140%= 1,04
d) 20,5% = 0,250
e) 100% = 1
a) R$ 180,00
b) R$ 190,00
c) R$ 198,00
d) R$ 270,00
e) R$ 280,00
Data Crédito
Descrição Débito (R$) Saldo (R$)
Mês abril (R$)
02 Saldo anterior R$480,30 R$480,30
03 Pagamento do cartão de crédito R$50,15
05 Tarifa Banco (c/c especial)
06 Pagamento da parcela da internet - R$50,30 - R$20,30
09 Conta de telefone - R$182,25
14 Depósito R$567,60
19 Prestação do carro - R$277,40
23 Conta de água
29 Conta de luz -R$ 89,20
30 Depósito salário R$1.596,60
a) R$ 1.266,40
b) R$ 1.193,20
c) R$ 1.488,55
d) R$ 1.570,59
e) R$ 1.616,56
a) R$ 234,00
b) R$ 199,20
c) R$ 148,50
d) R$ 150,00
e) R$ 166,00
11. C
alcular os juros simples produzidos por R$ 40.000,00, aplicados
à taxa de 36% a.a., durante 125 dias, com isso, obteremos o
resultado de:
a) R$ 5.000,00
b) R$ 9.999,20
c) R$ 4.488,55
d) R$ 5.857,59
e) R$ 1.616,56
12. Q
ual o capital que aplicado a juros simples de 1,2% a.m. rende
R$ 3.500,00 de juros em 75 dias?
a) R$ 116.666,67
b) R$ 125.445,20
c) R$ 441.488,55
d) R$ 581.657,59
e) R$ 161.216,56
13. S
e a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quantos meses
serão necessários para dobrar um capital aplicado através de
capitalização simples?
a) 8 meses
b) 10 meses
c) 15 meses
d) 20 meses
e) 25 meses
a) R$ 1.880.809,60
b) R$ 1.990.555,00
c) R$ 1.988.520,00
d) R$ 2.700.790,00
e) R$ 1.574.809,60
15. Q
ual o capital aproximado que aplicado a juros compostos a 8% ao
mês, produz em dois meses um montante de R$ 18.915,00 de juros.
a) R$ 12.880,60
b) R$ 13.990,20
c) R$ 14.988,55
d) R$ 15.700,59
e) R$ 16.216,56
16. A
que taxa ao mês esteve aplicado, em uma caderneta de
poupança, um capital de R$ 1.440,00 para, em dois meses, produzir
um montante de R$ 1.512,90?
a) 2,5% ao mês
b) 2,4% ao mês
c) 2,3% ao mês
d) 2,2% ao mês
e) 2,1% ao mês
17. E
m quanto tempo um capital triplica de valor aplicado a uma taxa
de juros simples de 20% a.a.?
a) 5 anos
b) 10 anos
c) 15 anos
d) 20 anos
e) 25 anos
a) R$ 14.880,20
b) R$ 14.990,20
c) R$ 14.988,05
d) R$ 14.700,50
e) R$ 14.400,00
a) R$ 8.880,20
b) R$ 8.990,20
c) R$ 8.988,05
d) R$ 8.700,50
e) R$ 8.000,00
20. U
ma aplicação de R$ 40.000,00 rendeu, em três meses, a quantia
de R$ 4. 800,00 de juros simples. Qual foi a taxa mensal de juro?
a) 2%
b) 4%
c) 3%
d) 2,2%
e) 1%
21. C
erta quantia, aplicada durante cinco meses a uma taxa de juros
simples mensal de 3%, rendeu R$ 8.250,00. Qual foi a quantia aplicada?
a) R$ 64.900,00
b) R$ 61.200,00
c) R$ 50.000,00
d) R$ 99.000,00
e) R$ 55.000,00
a) R$ 105.900,00
b) R$ 110.200,00
c) R$ 150.000,00
d) R$ 199.000,00
e) R$ 100.000,00
a) 2% a.m.
b) 4% a.m.
c) 3% a.m.
d) 22% a.m.
e) 6% a.m.
24. M
ário tomou emprestado R$ 240.000,00 durante três meses, à
taxa de 60% ao ano. Que quantia devolveu após os três meses,
no regime simples de formação?
a) R$ 115.000,00
b) R$ 111.000,00
c) R$ 155.000,00
d) R$ 196.000,00
e) R$ 276.000,00
a) R$ 8.000,00
b) R$ 7.000,00
c) R$ 5.000,00
d) R$ 6.000,00
e) R$ 9.000,00
26. C
alcule o juro produzido por R$ 90.000,00, durante 90 dias, a uma
taxa de juros simples de 3,5% ao mês.
a) R$ 8.100,00
b) R$ 7.200,00
c) R$ 5.300,00
d) R$ 6.500,00
e) R$ 9.450,00
27. C
alcule o juro que um capital de R$ 12.000,00 rende, durante 23
dias, à taxa de juros simples de 30% ao mês.
a) R$ 1.100,00
b) R$ 2.200,00
c) R$ 3.300,00
d) R$ 2.760,00
e) R$ 2.790,00
28. Q
ual é o juro produzido pelo capital de R$ 18.500,00 durante 1
ano e meio, a uma taxa de juros simples de 7,5% ao mês?
a) R$ 159.750,00
b) R$ 112.000,00
c) R$ 159.000,00
d) R$ 299.750,00
e) R$ 249.750,00
a) 6 anos
b) 7 anos
c) 8 anos
d) 9 anos
e) 2 anos
30. (TTN) Carlos aplicou 1/4 de seu capital a juros simples comerciais
de 18% a.a., pelo prazo de 1 ano, e o restante do dinheiro a uma
taxa de 24% a.a., pelo mesmo prazo e regime de capitalização.
Sabendo-se que uma das aplicações rendeu R$ 594,00 de juros,
mais do que a outra, o capital inicial era de R$:
a) 4.200,00
b) 4.800,00
c) 4.900,00
d) 4.600,00
e) 4.400,00
a) R$ 30.210,00
b) R$ 10.070,00
c) R$ 15.105,00
d) R$ 20.140,00
e) R$ 5.035,00
a) 8,0%
b) 7,5%
c) 7,1%
d) 6,9%
e) 6,2%
a) R$ 10.200,70
b) R$ 14.800,50
c) R$ 12.900,05
d) R$ 11.600,98
e) R$ 10 384,73
34. P
ara render juros simples de R$ 4.375,00 à taxa de 2,5% ao mês,
devo aplicar meu capital de R$ 50.000,00 durante quanto tempo?
a) três meses
b) sete meses
c) oito meses
d) dois meses
e) três meses e meio
a) 8,7%
b) 7,7%
c) 6,7%
d) 5,7%
e) 4,7%
a) R$ 1.200,70
b) R$ 1.800,50
c) R$ 1 950,05
d) R$ 1.650,98
e) R$ 1.944,00
37. U
m capital de R$ 5.000,00, aplicado a juros simples, à taxa mensal
de 3%, por um prazo de 1 ano e 3 meses, produzirá um montante
no valor de:
a) R$ 7.225,00
b) R$ 7.250,00
c) R$ 7.320,00
d) R$ 7.500,00
e) R$ 7.550,00
38. U
ma pessoa tem R$ 20.000,00 para aplicar a juros simples. Se
aplicar R$ 5.000,00 à taxa mensal de 2,5% e R$ 7.000,00 à taxa
mensal de 1,8%, então, para obter um juro anual de R$ 4.932,00,
deve aplicar o restante à taxa mensal de:
a) 2%
b) 2,1%
c) 2,4%
d) 2,5%
e) 2,8%
a) 20%
b) 21,5%
c) 21%
d) 20,5%
e) 22%
a) R$ 1.795.900,00
b) R$ 1.600.567,00
c) R$ 1.700.000,00
d) R$ 1.450.340,00
e) R$ 1.500.000,00
41. (FGV) O Sr. Vítor costuma aplicar suas economias num fundo
que rende juros compostos. Se ele aplicar hoje R$ 10.000,00 e R$
20.000,00 daqui a 1 ano, qual seu saldo daqui a 2 anos, se a taxa
for de 15% a.a.?
a) R$ 12.200,70
b) R$ 15.800,50
c) R$ 12.950,05
d) R$ 17.650,98
e) R$ 36.225,00
42. Q
ual o montante de uma aplicação de R$ 1.000.000,00, a juros
compostos, durante 6 meses à taxa de 36% a.a., capitalizados
mensalmente?
a) R$ 1.167.066,00
b) R$ 1.450.597,00
c) R$ 1 .194.100,00
d) R$ 1.190.340,00
e) R$ 1.311.678,00
43. D
etermine o prazo de uma aplicação de R$ 550.000,00, a juros
compostos, capitalizados mensalmente, se desejo obter um
montante de R$ 1.272.183,00, a taxa de juro de 15% a.m.
a) 2 meses
b) 3 meses
c) 4 meses
d) 5 meses
e) 6 meses
a) 4% a.m.
b) 8% a.m.
c) 5% a.m.
d) 9% a.m.
e) 10% a.m.
45. Q
ual a taxa efetiva para que o capital de R$ 1.200.000,00, aplicado
durante 1 ano, com capitalização mensal, atinja um montante de
R$ 2.155.027,20 ?
a) 4% a.m.
b) 8% a.m.
c) 5% a.m.
d) 9% a.m.
e) 10% a.m.
46. O
montante gerado por um capital de R$ 160.400,00, ao fim de cinco
anos, com juros de 40% a.a. capitalizados trimestralmente é de?
Observação (1+10%)20=6,7275
a) R$ 1.079.090,84
b) R$ 2.079.090,84
c) R$ 3.079.090,84
d) R$ 4.079.090,84
e) R$ 5.079.090,84
a) R$ 14.200,70
b) R$ 60.800,50
d) R$ 55.683,74
e) R$ 64.461,00
48. Q
ual o capital que produz o montante de R$ 750.000,00 vencível
em oito meses, a uma taxa de juros compostos de 5% ao mês?
a) R$ 532.222,22
b) R$ 407.449,23
c) R$ 507.614,20
d) R$ 568.689,59
e) R$ 533.639,33
49. Q
ual o capital que aplicado a 10% a.m. durante cinco meses,
produz um montante composto de R$ 1.610.510,00?
a) R$ 1.000.000,00
b) R$ 1.500.000,00
c) R$ 1.800.000,00
d) R$ 1.300.000,00
e) R$ 1.100.000,00
50. U
m capital foi aplicado a 5% ao mês de juros compostos e, após
4 meses de aplicação, a taxa foi elevada para 7% ao mês. Ao final
de 10 meses de aplicação o valor do capital acumulado era de R$
364.830,00. Qual o valor MAIS PRÓXIMO do capital aplicado?
a) R$ 200.000,00
b) R$ 350.000,00
c) R$ 300.000,00
d) R$ 400.000,00
e) R$ 450.000,00