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COMUNICAÇÃO SERIAL

Prof. Clayrton Henrique


Microprocessadores
Aula 30 | Rev.02
Roteiro
● Introdução
● EIA­RS232
● UART
● Arquitetura
● Registradores Especiais
● Configuração
● Exemplo
● Referências…
Introdução
Serial

É o periférico que converte informações em


paralelo para informações seriais. Sua aplicação é,
geralmente, assíncrona e pode transmitir na taxa de
até 115kbps. A seguir é apresentado o padrão EIA­232.
Introdução
Serial

Porta Serial

Periférico
PC­1

Byte bit
EIA­RS232
Conector DB9
EIA­RS232
Interface Serial
Pino Pino Nome Direção Função
DB9 DB25
3 2 Transmitter Data [TxD] PC → EQ Transmite os dados do PC para o
Equipamento.

2 3 Receive Data [RxD] EQ → PC PC recebe dados do Equipamento.

5 7 Ground [GND] [SG] Terra Terminal de referência de terra.

7 4 Request to Send [RTS] PC → EQ Solicita permissão para envio de dados.


(Controle de Fluxo)

8 5 Clear to Send [CTS] EQ → PC Verifica permissão do equipamento


para receber dados. (Controle de Fluxo)

6 6 Data Set Ready [DSR] EQ → PC Verifica permissão do equipamento


para receber dados. (Controle pouco
usado)

4 20 Data Terminal Ready [DTR] PC → EQ Solicita permissão para envio de dados.


(Controle de Fluxo pouco usado)

1 8 Data Carrier Detected MDM → PC Usado para comunicação com Modens.

[DCD]
9 22 Ring Indicator [RI] MDM → PC Indicador de chamadas. (Usado para
comunicação com Modens)
EIA­RS232
Conector DB9
EIA­RS232
DTE – DTE (DB9)

TxD TxD
2 2

RxD RxD
3 3

5 5
Ground

Interface
FULL DUPLEX
EIA­RS232
Serial

Porta Serial

Porta Serial
PC­1 PC­2

Byte bit Byte


EIA­RS232
DCE – DCE (DB25)

TxD
2 2

RxD
3 3

7 7
Ground
UART
Padrão EIA­232

Universal Asynchronous Receiver Transmitter é

um circuito integrado (CI 8250 National) considerado o


“coração” da porta serial. Seu trabalho é converter

cada byte de informação paralela em uma sequência

de bits seriais, bem como executar a operação

inversa.
UART
Padrão EIA­232
inativo

inativo
start start bit 0 bit 1 bit 2 bit 3 bit 4 bit 5 bit 6 bit 7 stop stop

paridade
Byte transmitido = 01100101
UART
Exemplo
UART
Modo de Operação

inativo inativo

start bit 0 bit 1 bit 2 bit 3 bit 4 bit 5 bit 6 bit 7 stop
bit bit

ASC II paridade

Byte transmitido = 0 101 1010 Byte transmitido = 1 101 1010


Caracter “Z” – Paridade PAR Caracter “Z” – Paridade IMPAR
Arquitetura
8051
A RS­232 não é um padrão TTL, portanto necessita de um

driver, tal como, o MAX232 para converter sinais de tensão

da RS232 para níveis TTL e vice­versa.


Arquitetura
8051

TTL RS232
Arquitetura
8051
No 8051 temos os pinos TxD e RxD que são utilizados
especialmente para a transferência e recepção de dados
serialmente (TxD pino P3.1 | RxD P3.0), onde esses pinos são
compatíveis com níveis TTL.
Registradores Especiais
Comunicação Serial
PCON
SMOD – – – – – – –

SCON
SM0 SM1 SM2 REN TB8 RB8 TI RI

SBUF
99h
Registradores Especiais
Programm Control
SMOD

Ativa a configuração do baud rate variável nos Modos 1


e 3. É aplicado na seguinte expressão:

SMOD
2
baud rate= ∗(rate do overflow Timer 1)[bps]
32
Registradores Especiais
Serial Buffer
SBUF

É um registrador de oito bits endereçado


diretamente pelo software. Armazena em SBUF_T o
valor inerente a ser transmitido ou em SBUF_R o valor
a ser recebido.
Registradores Especiais
Serial Control (SCON)
SCON.4: REN

Bit habilitador de recepção de sinal. Setado ou


zerado via software para habilitar/desabilitar a
recepção de sinal na comunicação serial.
Registradores Especiais
Serial Control (SCON)
SCON.3: TB8

É o nono bit de dados que será transmitido nos

modos 2 e 3. Setado ou zerado via software.


Registradores Especiais
Serial Control (SCON)
SCON.2: RB8

É o nono bit de dados que foi recebido nos modos 2

e 3. No Modo 1, se SM2=0, RB8 é o stop bit que foi


recebido. No modo 0, RB8 não é utilizado.
Registradores Especiais
Serial Control (SCON)
SCON.1: TI

É o flag de interrupção de transmissão. Setado por


hardware no final do tempo do 8° bit no Modo 0 ou no
início do stop bit nos Modos 1, 2 e 3 em qualquer
transmissão serial. Deverá ser zerado por software.
Registradores Especiais
Serial Control (SCON)
SCON.0: RI

É o flag de interrupção de recepção. Setado por

hardware no final do tempo do 8° bit no Modo 0 ou na

metade do tempo do stop bit nos Modos 1, 2 e 3 em

qualquer recepção serial. Deverá ser zerado por


software.
Registradores Especiais
Serial Control (SCON)
SCON.5: SM2

Este bit habilita a característica de comunicação de


multiprocessadores nos Modos 2 e 3. Nesses modos se,
SM2=1, RI não será ativado, caso o nono bit de dados
recebido seja 0. No Modo 1, SM2=1, RI não será
ativado, caso um stop bit válido não seja recebido. No
Modo 0, SM2 deverá ser 0.
Registradores Especiais
Serial Control (SCON)
SCON.7: SM1 e SCON.6: SM0

Este dois bits são relativos a configuração do modo


de operação do periférico serial do 8051. A porta serial
neste microcontrolador pode operar em quatro modos:
 Modo 0: | SM1 = 0 SM0 = 0
 Modo 1: | SM1 = 0 SM0 = 1
 Modo 2: | SM1 = 1 SM0 = 0
 Modo 3: | SM1 = 1 SM0 = 1
Referências...

NICOLOSI, P. Microcontrolador 8051: detalhado. São Paulo: Érica, 2010.

BALBINOT, A. O Microcontrolador 8051. Notas de aula. São Paulo: 2010.

GIMENEZ, S.P. Microcontrolador 8051. São Paulo: Pearson Education do


Brasil, 2005.

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