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INÍCIO DO ESTUDO

PENSAMENTO CRISTÃO: “A cobiça é a doença que está fazendo secar a vida de nossa
igreja em todos os sentidos. Um cristão não convertido, pode ser contaminado pela
cobiça e trazer prejuízos espirituais para todos”. Samuel Chadwick
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: APOC. 14:13 = “E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-
aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para
que descansem dos seus trabalhos, pois suas obras os seguem”.
INTRODUÇÃO: O fim da vida é preocupante
Ilustração: Uma senhora estava com seus dois filhos esperando um carro na esquina. "Me-
ninos", disse a senhora, "queria que vocês olhassem para os dois homens que vêm subindo a
rua." O primeiro era velho, de cabelo branco como a neve. Seu porte era ereto e os passos
firmes. Sua vista possuía fulgor e tinha um sorriso nos lábios ao passar perto da senhora e
dos meninos. O segundo homem não era muito velho, mas caminhava vagarosamente, cur-
vado pesadamente sobre uma bengala. Tinha o nariz inchado, os olhos injetados e passou
adiante, andando com dificuldade, sem dirigir o olhar para qualquer lado. "Meninos", disse a
senhora, "aquele homem mais velho, de boa aparência, foi crente desde jovem e tornou-se
um homem de bem pois sempre buscou Deus para sua vida. Tem um lar feliz e é pessoa de
respeito e de bons princípios. O avô de vocês conheceu estes dois homens quando ainda
eram meninos. O outro também viveu muito. Era um rapaz simpático e adquiriu muitos ami-
gos, que eram todos da mesma espécie e, juntamente com ele, caíram em maus carrinhos. A
cobiça e os pecados deixaram nele marcas indeléveis. Hoje ele vive sozinho e infeliz e a
cidade tem de cuidar dele. Lembrem-se de que, se vocês viverem até à velhice, hão de ser
como um destes homens. Vocês mesmos devem fazer a escolha."
Quando estamos nos aproximando da velhice, algumas preocupações tomam conta da nossa
mente, porque as pessoas depois de uma certa idade, começam a pensar no tempo que lhe
resta de vida, pensar nos seus bens, pensar em sua manutenção pessoal, em sua aposenta-
doria e se preocupam qual caminho seguir para que tudo dê certo e tenham uma velhice
tranquila, sem traumas e sem surpresas financeiras. É uma grande preocupação mesmo!
E.G.White escreveu: “O salmista Davi sentia-se profundamente abalado; ficou aflito ao
pensar nos anos futuros, quando estivesse velho. Temia que Deus o deixasse, e que ele
fosse tão infeliz como outros velhos cuja conduta ele observara. O coração opresso por isto,
ele orou fervorosamente: "Não me rejeites no tempo da velhice; não me desampares, quando
se for acabando a minha força." Davi sentia a necessidade de guardar-se contra os males
que acompanham a velhice”. Test. Seletos, vol. 1, 172
Desta forma quando as pessoas envelhecem e pensam no futuro, temem morrer cedo e
deixar tudo para trás. Temem doenças degenerativas que os deixem dependendo dos outros,
temem ficar sem recursos se tiverem que depender de tratamentos caros e tudo isso causa
ansiedade e depressão na maioria dos idosos. Veja o conselho da serva do Senhor para eles:
“Todos esses temores são originados por Satanás e caso os idosos tomassem a atitude que
Deus deseja que tomem, manter-se-iam calmos e seus últimos dias seriam os melhores e
mais felizes. Na velhice os filhos de Deus devem pôr de lado a ansiedade e as preocupações
para que ocupem seu tempo da maneira mais satisfatória possível e se preparem para o céu”.
Isso está escrito em Testemunhos para a igreja, vol. 1, pag. 376.
Vamos ver nesse estudo como Deus pode nos orientar para os últimos anos de vida. Vamos?
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Na vida temos a tendência de montarmos nosso patrimônio e com isto vamos colocando
nossa confiança nessas coisas, porque elas representam nossa estabilidade financeira na
vida, quer aceitemos ou não. Um casal de idosos que tem que pagar aluguel, sente esse
peso na pele e no emocional também. Por isso que o apego aos bens é algo difícil de contro-
lar para muitos.
Ilustração: Houve uma jovem senhora que lutou muito para comprar seu carro próprio e
cuidava dele com todo carinho e o conservava muito bem. Com um sacrifício conseguiu quitá-
lo e estava feliz com sua condução própria. Um dia a garagem pegou fogo e ela ficou apavo-
rada. Saiu para a rua correndo enquanto os vizinhos chamavam os bombeiros. Ela vendo seu
carro ameaçado de pegar fogo, correu para dentro da garagem, mas um vizinho segurou o
seu braço a tempo, pois o que se ouviu foi uma grande explosão que jogou eles ao chão com
o deslocamento de ar provocado pela explosão. O calor superaqueceu o tanque de combustí-
vel fazendo-o explodir. A mulher apegada aos seus bens, por pouco não sofria um acidente
fatal. Devemos cuidar com nosso apego aos bens pois até Jesus nos advertiu sobre isso.

Pergunta 1– Olhando para a parábola de Jesus sobre o rico insensato, que mensagem
podemos obter para nós da repreensão que o Senhor fez ao rico insensato?
Lucas 12:16-21 = 16 E Jesus propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem
rico tinha produzido com abundância; 17 E ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que
farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. 18 E disse: Farei isto: Derrubarei os meus
celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus
bens; 19 E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; des-
cansa, come, bebe e folga. 20 Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e
o que tens preparado, para quem será? 21 Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não
é rico para com Deus.
Explicando= Jesus quis ensinar que nossa prioridade não deve ser nossos bens, mas
nossa fé em Deus, pois tudo pertence a Ele e nossa riqueza está na confiança nEle.
Comentário: Jesus quis ensinar muita coisa com essa parábola, mas no contexto da mordo-
mia podemos admitir que Jesus estava nos ensinando a cuidar do que merece nossa atenção
de verdade ao invés de se preocupar com aquilo que é passageiro e que pode tirar nossa fé.
A parábola que Jesus contou destacou o pensamento do homem que plantou, colheu muito e
que agora queria viver sem compromissos até com Deus. As palavras “descansa, come, bebe
e folga” é uma referência a uma vida sem limites religiosos e sem considerar Deus como o
doador de tudo. A regra divina sempre foi: Busque primeiro o Reino de Deus. Então se temos
recebido bênçãos e prosperidade, temos que reconhecer a fonte do nosso sucesso e dirigir a
Ele (Deus) nossa gratidão, além de pensarmos no próximo que tem necessidades.
Ilustração: Durante os últimos anos de sua vida, um conhecido professor de teologia na
Escócia perdeu completamente a memória de seu passado. Embora ele permanecesse cor-
dial com seus ex-colegas de universidade que vinham visitá-lo, ele não fazia ideia de que eles
haviam dado aulas juntos e foram amigos íntimos por muitos anos. Mas apesar da perda de
sua memória, ele nunca se esqueceu de dar graças a Deus. Um amigo lembrou que sempre
que alguém do pessoal do lar de idosos lhe trazia pão, manteiga e chá, o professor exclama-
va: "Isso requer uma oração!" Então, inclinando a cabeça, ele dizia com profundo sentimento:
"Louvado seja Deus para sempre, amém." Isso era gratidão enraizada profundamente na-
quele coração. E nós temos sido gratos a Deus por tudo.? Embora nossas mentes estejam
Intactas, estamos cultivando o hábito de dar graças a Deus por tudo?
A gratidão nos renova por dentro e assim com esse hábito, os idosos poderão ainda ser
produtivos e serem canais de bênçãos para outros na família, na igreja e na sociedade. Os
grandes nomes da Bíblia, realizaram tarefas marcantes após os 80 anos, Daniel em Babilônia
quando teve as grandes visões do futuro tinha mais de 80 anos. João, o discípulo amado na
ilha de Patmos nos deixou o livro do Apocalipse para estudo e ele tinha mais de 80 anos.
Ellen White com suas mensagens para a igreja do tempo do fim, aconselhou gratidão sempre.

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Ilustração: No túmulo de um bispo anglicano na Inglaterra está escrito o seguinte: Quando
eu era jovem e minha imaginação não tinha limites, sonhava mudar o mundo. Quando fiquei
mais velho e mais sábio, descobri que o mundo não mudaria: então restringi um pouco mi-
nhas ambições, e resolvi mudar apenas meu país. Mas o país também me parecia imutável.
No final da minha vida, em uma última e desesperada tentativa, quis mudar minha família.
Mas eles não se interessavam nem um pouco, dizendo que eu sempre repeti os mesmos
erros. Em meu leito de morte, enfim descobri: se eu tivesse começado por corrigir meus erros
e mudar a mim mesmo, meu exemplo poderia transformar minha família. O exemplo de minha
família talvez contagiasse a vizinhança, e assim eu teria sido capaz de melhorar meu bairro,
minha cidade, o país, e, quem sabe, mudar o mundo. Enfim comecei querendo tudo e acabei
assim sem nada, porque a vida é breve, muito curta e nós voamos nas asas do tempo.
Não se leva nada dessa vida porque “Caixão não tem gaveta”, para guardar nada. O que
passou na vida, ficará nela guardada e a sepultura será somente um quarto silencioso para
dormir um sono até quando Deus quiser e ordenar a Jesus que venha ressuscitar os que
forem aprovados no juízo eterno. Então não devemos perder tempo com maldades, brigas,
amarguras, atritos, lutas familiares e judiciais por bens. Tudo isso passa e a cobiça ou ambi-
ção terminam no último suspiro da vida, gostem as pessoas ou não. Não podemos brigar com
essa caminhada fatídica que leva a todos para o mesmo lugar: a sepultura.

Pergunta 2– Como a Palavra de Deus trata a vida humana nesta terra? Leia os textos:
Sal. 49:17 = Porque, quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará.
I Tim. 6:6,7 = 6 Mas é grande ganho a piedade com contentamento. 7 Porque nada trou-
xemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.
Sal. 39:11 = 11 Quando castigas o homem, com repreensões por causa da iniqüidade, fazes
com que a sua beleza se consuma como a traça; assim todo homem é vaidade. (Selá.)
Tiago 4:14 = . 14 Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa
vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.
Ecles.2:18-22 =18 Também eu odiei todo o meu trabalho, que realizei debaixo do sol, visto
que eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim. 19 E quem sabe se será sábio
ou tolo? Todavia, se assenhoreará de todo o meu trabalho que realizei e em que me houve
sabiamente debaixo do sol; também isto é vaidade. 22 Porque, que mais tem o homem de
todo o seu trabalho, e da aflição do seu coração, em que ele trabalhou debaixo do sol?
Explicando= A Bíblia nos alerta que com a morte, tudo que fizermos ou acumularmos
nesta vida ficará para outros. Nada trouxemos, nada levaremos e só com Deus é que a
vida tem valor, o resto é tudo vaidade. Morreu...acabou.
Comentário: Há pessoas que vivem num desespero constante para ganhar, acumular bens,
desfrutar algum prazer nesta vida e passam a vida assim tentando manter o patrimônio, o
poder sobre outras pessoas, quando assim acontece. Num momento tudo isso pode passar.
Ilustração: Houve um empresário que era totalmente duro com seus funcionários. Exigia
verdadeiros sacrifícios deles e muitas vezes despediu pais de família que passaram necessi-
dade por causa da demissão. Um dia ele chegou na empresa um tanto estranho. Olhou todo
mundo e começou a dizer umas coisas estranhas. A filha foi chamada e o levou ao médico
para receber um diagnóstico terrível: O empresário durão estava com Alzheimer. Vive hoje
numa clínica e não conhece mais ninguém. De nada adiantou a correria, as broncas, os maus
tratos, a mesquinhez. Tudo agora é só uma lembrança naquela mente perdida no passado.
Seus bens foram repartidos de uma forma que ele talvez nunca aprovasse. A empresa foi
fechada, seus prédios e terrenos e conta bancaria repartidos entre os filhos. Tudo acabou.
Por isso como filhos de Deus temos que pensar naquilo que temos e como podemos deixar
as coisas organizadas. Pode-se pensar em um testamento para que os bens atendam as
necessidades dos filhos ou parentes e também deve se pensar no que se pode deixar para
Deus, afim de atender sua Obra e atender os necessitados. A vida é breve e temos que
colocar tudo de forma organizada para que não haja brigas após nossa partida dessa vida.
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Nosso trabalho diário tem a finalidade de providenciar o básico para atender nossas necessi-
dades pessoais e com certeza confiarmos nas bênçãos divinas para nos fazer prosperar afim
de que tenhamos o suficiente e um pouquinho a mais para ajudar os pobres, a igreja e guar-
dar uma reserva para emergências inesperadas. Quem não se prepara para o futuro ou para
emergências da vida, não está seguindo as orientações do Senhor quanto a isso.
E.G.White escreveu: “Deus vos deu forças e habilidade, mas é preciso usá-las. Vossa ener-
gia é suficiente para sustentar abundantemente a família. Levantai-vos pela manhã, mesmo
enquanto as estrelas ainda brilham, se necessário for. Planejai alguma coisa, e então realizai"
Cons. Mordomia, pág. 253
Ilustração: Há muitos anos, na Arábia, dois irmãos herdaram, com a morte do pai milionário,
uma fortuna imensa e decidiram que através dela fariam alguma coisa que pudessem perpe-
tuar os seus nomes. Um deles mandou fazer um majestoso obelisco de mármore. Na sua
base ele gravou uma inscrição, onde o seu nome aparecia com destaque. O tempo passou e
apagou por completo da mente do povo o significado daquele monumento e o nome de quem
o fizera. O irmão mais velho fez diferente. Ajudou sua família, cuidou dos pobres, administrou
seus bens e mandou fazer ao longo da rodovia um lugar com um lago, plantou bastante
árvores frutíferas e colocou bancos para que os viajantes pudessem descansar. O nome dele
nunca foi esquecido pelo bem que fizera a todos os que por ali passaram. Ele cuidou do
básico, das necessidades pessoais das pessoas.

Pergunta 2– Como podemos interpretar as palavras do sábio Salomão quando disse:


“Procura conhecer o estado das tuas ovelhas; põe o teu coração sobre os teus reba-
nhos”? O que ele quis dizer com isto para nossos dias?
Gen. 1:4 = 23 Procura conhecer o estado das tuas ovelhas; põe o teu coração sobre os teus
rebanhos, 24 Porque o tesouro não dura para sempre; e durará a coroa de geração em
geração? 25 Quando brotar a erva, e aparecerem os renovos, e se juntarem as ervas dos
montes, 26 Então os cordeiros serão para te vestires; 27 E a abastança do leite das cabras
para o teu sustento, para sustento da tua casa e para sustento das tuas servas.
Explicando= Salomão está dizendo que devemos ser sábios ao cuidar e administrar
nossos bens para que nada nos falte e nem à nossa família. Planejai para o futuro.
Comentário: Não é pecado ser rico, o pecado está em amar loucamente a riqueza a ponto
de perder de vista, os seres humanos que precisam e até o próprio Deus, doador de tudo.
Ilustração: Um evangelista foi até um grande empresário para pedir-lhe uma ajuda para que
pudesse ajudar os pobres de uma comunidade. Ele se negou dizendo que não poderia. O
ministro pegou um papel e escreveu a palavra “Deus” no papel. Depois pediu para o empre-
sário ler a palavra e ele prontamente disse: Está escrito “Deus”. O ministro pegou uma moeda
e colocou em cima da palavra e disse ao empresário. Agora o senhor não consegue ler a
palavra porque o dinheiro o ocultou dos seus olhos. Não deixe o dinheiro ocultar Deus da sua
vida e nem os que necessitam. Isso tocou o coração do empresário que fez uma generosa
doação crendo que Deus o abençoara para que ele pudesse contribuir com sua obra.
Deus nos ajuda com bênçãos de prosperidade em nosso trabalho porque ele deseja que
reconheçamos que tudo vem de suas mãos. Isso significará cuidar da família e daqueles que
trabalham para nós. Por isso Deus nos pede que como mordomos por Ele deixados neste
mundo para administrar os bens que Ele nos dá, que sejamos previdentes e façamos plane-
jamento financeiro, verificando nossos ganhos e nossas despesas. Deus deseja também que
nosso patrimônio seja protegido para o caso de uma morte prematura, para que a família não
fique desamparada e nem a igreja de Deus sem sua contribuição. Por isso devemos planejar
o que acontecerá com nossos bens quando não estivermos mais neste mundo.
E.G.White escreveu: “Todo cristão é mordomo de Deus, depositário de Seus bens. Como
mordomos que sois, fareis cuidadoso inventário? Examinareis para ver se estais usando
economicamente tudo que Deus colocou aos vossos cuidados. Quem dera que tudo que é
gasto desnecessariamente fosse acumulado como tesouro no Céu!" – Med.mat.1965, pag.220

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Quando falamos sobre dinheiro na igreja, muitas pessoas franzem a testa em sinal de desa-
provação. Muitos não contribuem para a obra de Deus enquanto estão saudáveis e no leito
de morte são tão generosos. Alguns parecem que querem comprar a aprovação divina dando
uma boa oferta quando estão para morrer, quando deviam ter feito isso em boa saúde.
Ilustração: Ao final do culto, o tesoureiro da igreja se dirigiu aos membros presentes, dizen-
do: - Tenho três notícias para dar a vocês: uma ruim, uma boa e a outra não sei. - A notícia
ruim é a seguinte: Estamos precisando de um telhado novo para o nosso templo, o que vai
nos custar um bom dinheiro. - A boa notícia é que já temos o dinheiro. - A última notícia que é
que o dinheiro ainda está no bolso de vocês...! A pessoa generosa nem precisa de apelo.

Pergunta 4– Como devemos lidar com o dinheiro baseado nesses princípios bíblicos?
I Tim. 6:17 = 17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a espe-
rança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas
para delas gozarmos;
II Cor. 4:18 = 18 Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem;
porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.
Prov. 30:8 = 8 Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza
nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;
Ecles. 5:10 = 10 Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância
nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.
Explicando= Não devemos colocar nossa esperança nas riquezas, mas em Deus por-
que Ele é que nos dá tudo. Nossa atenção deve estar nas coisas eternas. Devemos nos
contentar com nosso pão de cada dia e não amar o dinheiro como um ídolo.
Comentário: Quem fica obcecado pelo dinheiro acaba virando escravo dele. Como disse um
sábio do passado: “O dinheiro é um bom servo, mas é um mau patrão, pois nos escraviza”.
Muitas loucuras já foram praticadas por causa de dinheiro pois a cobiça não tem limites.
Lembremo-nos sempre desse pensamento que diz: “Quem se contenta, com o pouco que tem
é muito mais feliz, do que aquele que está sempre cobiçando, embora tenha muito”.
Ilustração: É possível que alguns ainda se lembram do terrível naufrágio do "Bateau Mou-
che", acontecido minutos antes da passagem do ano de 1988, na baía de Guanabara. Em
plena noite de "Reveillon", o barco superlotado foi ao fundo do mar, enquanto dezenas de
vidas preciosas eram ceifadas pela irresponsabilidade e ganância de alguns. O barco só
poderia navegar com 70 pessoas e colocaram 144 pessoas. O desejo dos passageiros, ao
empreender o passeio, era o de assistir a bordo (portanto, de ângulo privilegiado) o belo
espetáculo dos fogos de artifício. Infelizmente, porém, por causa do dinheiro, mergulharam na
eternidade, com isso provocando grande consternação em todo o país.
O dinheiro pode mudar nossa personalidade se nos apegarmos muito a ele... Muitos não dão
para Deus ofertas compatíveis com seus ganhos porque são avarentos e não tem espírito de
missão para enxergar que a obra só avança se contribuirmos. Como disse um pastor num
sermão: precisamos ver o lado financeiro da obra do Senhor. Na verdade a água da vida é
grátis, mas o balde na qual ela é transportada tem que ser comprado. Ou seja, o anuncio do
reino de Deus é feito de modo absolutamente gratuito, mas sempre tem um custo financeiro.
Deus nos pede hoje que contribuamos com sua causa e sejamos liberais enquanto estamos
desfrutando de boa saúde, porque muitos irmãos na hora que estão no leito de morte querem
doar tudo para Deus, é a chamada “caridade no leito de morte”. Isso é perigoso, pois a mente
pode ficar confusa, a voz pode falhar e a pessoa pode desmaiar e não voltar mais. Por isso
enquanto pudermos, vamos doar para Deus um pouco do que Ele nos dá. Deus nos abençoe!
E.G.White escreveu: “Vi que muitos sonegam a causa de Deus enquanto estão vivos, acal-
mando assim a consciência com a ideia de que serão caridosos na hora da morte. Dificilmen-
te ousam exercer a fé e confiança em Deus para dar qualquer coisa enquanto vivem. Essa
caridade no leito de morte, no entanto não é o que Cristo exige dos seus seguidores. Ela não
pode desculpar o egoísmo na vida deles” – Test. Para a igreja, vol. 5, pag. 130.
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O ser humano vencido pelo pecado pode até conquistar coisas de forma honesta e acumular
bens honestamente. O problema começa quando tem que repartir o que se tem para ajudar
outras pessoas. Nesse momento um sentimento de egoísmo pode tomar conta do coração e
a pessoa admitir: “Suei prá conquistar, agora vou dar de mão beijada para os outros?”. É a
natureza humana que só pensa em acumular, guardar, ostentar, ter poder.
Ilustração: Ablávio, o maior general do rei Constantino Magno, não pensava noutra coisa
senão em ajuntar dinheiro; jamais pensava na morte ou no Céu. Um dia, o imperador, toman-
do-o pela mão, disse-lhe: "Quando acabaremos, meu caro Ablávio, de acumular tesouros na
Terra?" Depois, traçando na areia uma sepultura, acrescentou: "Ajunta, se você puder, todas
as riquezas do mundo, porque você não terá na morte isto que aqui você vê, caso o sepultem
os homens." Triste verdade, terrível prognóstico! Ablávio, depois de morto, foi cortado em
pedaços, nada deixando que se pudesse levar ao túmulo. Jó um homem muito rico disse: "Nu
saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá."

Pergunta 5– Leia os textos a seguir e descubra qual é o ponto comum entre eles?
Como isso pode nos fazer repensar a forma de retribuirmos as bênçãos de Deus?
Sal. 24:1 = 1 Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.
Hebr. 3:4 = 4 Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas
é Deus.
Sal. 50:10 = 10 Porque meu é todo animal da selva, e o gado sobre milhares de montanhas.
Gen. 14:19 = 19 E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possui-
dor dos céus e da terra;
Col. 1:15-17 = 15 O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16
Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis,
sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por
ele e para ele. 17 E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
Explicando= O ponto comum nesses versos é que Deus é o criador e o dono de tudo.
Isso deve mudar nossa forma de retribuir ao Senhor e abençoando sua obra com nos-
sas ofertas de gratidão.
Comentário: Quem é administrador, gerente, mordomo tem responsabilidades dadas pelo
dono que confiou ao seu encarregado seus bens e o cuidado com tudo que está sob sua
responsabilidade. Por isso quando fazemos tudo conforme a vontade divina, estaremos ajun-
tando tesouros no Céu e isso contará muito diante de Deus. Como mordomos devemos dar
para Deus nosso tempo, nossos talentos, nosso tesouro e nosso templo(corpo). Se a pessoa
faz uma oferta ou doação enquanto está bem de saúde, pode ver os resultados em pouco
tempo na igreja e pode ver que abençoou outras vidas com a doação. Se a pessoa tem o
controle dos seus bens, os familiares não irão brigar porque quem deu, está consciente de
sua condição diante de Deus e se torna um bom exemplo para a família também. Geralmente
pais cristãos generosos tem filhos e familiares generosos também, porque eles o imitam. Com
isso a pessoa demonstra que seu coração foi transformado pelo Espírito Santo.
E.G.White escreveu: “Devem todos levar ao Senhor uma oferta agradável, pois ao dar para
sua obra, estarão ajuntando para si tesouros no céu" Cons. Mordomia, pág. 258
Ilustração: Dizem que o Mar Morto, no Oriente, recebeu esse nome pelo fato de somente
receber água de outras fontes, mas não canalizar para fora ou seja, não doar água para
outros. Está morto, porque só recebe, mas não dá - uma experiência comum daqueles que
não são capazes de dar uma única gota a quem quer que seja. O cristão tem que ter espírito
generoso ao descobrir que nossos bens, são um legado divino para administrarmos e assim
vencermos nosso egoísmo natural. No mural de uma igreja estava escrito uma frase engra-
çada sobre ofertar. Dizia assim o cartaz: "Não é engraçado como R$10 parecem tanto quan-
do o levamos à Igreja e tão pouco quando vamos ao shopping?".
Um pensamento de bondade diz assim: A caridade dá e produz para si mesma riqueza; a
cobiça toma e continua pobre.
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Resumo: Vamos ao resumo do estudo desta semana que nos ensinou o princípio da retribui-
ção a Deus considerando tudo que recebemos de suas mãos bondosas. O interessante é que
as pessoas que recebem bênçãos e prosperidade das mãos divinas, acham que tudo é refle-
xo de sua capacidade de negociação, talento e conhecimento, quando deveriam reconhecer
que tudo vem de Deus e por isso devolvemos a ele na forma de dízimos e ofertas voluntárias.
E.G.White escreveu: “Vosso dinheiro significa a salvação de pessoas. Que haja da parte de
todos um sistemático dar. Alguns estão impossibilitados de dar uma grande soma, mas todos
podem pôr de lado, semanalmente, alguma coisa para o Mestre!" – Med.mat.1959, pag.309
Quando damos para Deus, devemos ter consciência de que estamos em adoração também.
Isso produzirá em nós reverencia ao dar e ensinará outros (filhos, parentes) sobre o doar.
Ilustração: O garoto viu que o pai só dera um real como oferta na hora do culto. Aí, durante o
almoço em casa, quando ouviu o pai criticar o “péssimo sermão” daquela manhã, comentou:
— Também, pai, por um real só, o que é que o senhor esperava?
No estudo da semana vimos Jesus ensinando sobre não acumular bens de forma egoísta e
até contou a história do rico insensato que teve uma grande colheita e só pensava agora em
descansar, gozar a vida e se excluir de tudo que lembrava Deus ou pessoas carentes. O
ensino de Jesus foi para alertar sobre essa ganância que tira o foco de Deus e do próximo.
Depois aprendemos que desta vida nada se leva e que precisamos fazer nosso planejamento
patrimonial para evitar injustiças quando descansarmos das lutas desta vida. Precisamos
pensar nos que ficarão e na obra do Senhor, planejando de forma inteligente nossas doações
e sempre lembrando que Deus é o dono de tudo pela perspectiva bíblica.
Deus nos orienta a conhecermos nossa condição financeira planejada para que não tenha-
mos surpresas desagradáveis e tenhamos recursos para ficarmos amparados na velhice e
mesmo se a morte acontecer, tudo esteja organizado e os bens direcionados para atender
aqueles que aqui ficarão. È um assunto ruim de tratar, mas é necessário.
Ilustração: O Dr. Clarence McCartney conta-nos de um ministro cristão que trabalhava no
governo e que deu uma vida longa e honrosa de trabalhos para a Causa do Senhor. Ele antes
de descansar no Senhor concluiu o seu testamento com estas palavras finais: "Lego a meus
filhos e suas famílias meus bens e meus tesouros, mas deixo para eles também meu teste-
munho da verdade e a preciosidade do evangelho de Jesus Cristo. A herança financeira tem
valor, mas pode acabar de uma hora para outra; no entanto o testemunho cristão isto tem um
valor infinitamente maior do que casas, terras ou celeiros. Eu lego isto a eles também" .
Foi isso que aprendemos esta semana. Os bens são um legado do Senhor e nosso teste-
munho tem um peso muito grande como mordomos de Deus. Aprendemos nesta semana a
vantagem de administrarmos os nossos bens e a termos uma sistemática de doarmos
livremente para a causa do Senhor e assim ajuntarmos no céu o verdadeiro tesouro. Deus
vos abençoe e tenha misericórdia de todos e nos dê a paz. Louvado seja o Senhor!

FELIZ SÁBADO

S
SA
S AL
ALL... 4
44
4 4::: 6
4 6
6
POR DO SOL DE 10/MARÇO - ESTUDO 10 - Fonte: www.apolo11.com
MANAUS : 18:15 P.VELHO: 18:28 BELÉM : 18:26 FORTALEZA:17:47 RECIFE :17:32
SALVADOR:17:50 VITÓRIA: 18:00 CUIABÁ : 18:03 BRASÍLIA : 18:26 C.GRDE:17:56
B.HORIZ : 18:12 R.JANEIR:18:13 S.PAULO : 18:26 CURITIBA : 18:38 P.ALEGRE:18:48

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