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Autor:
Evandro Dalla Vecchia Pereira
21 de Maio de 2023
Índice
1) SO - Plataforma Alta - Mainframe - Teoria
..............................................................................................................................................................................................3
MAINFRAME
Introdução
Existem algumas definições, mas atualmente há algum consenso de que o “Mainframe é uma
plataforma computacional centralizada que é compartilhada por vários usuários ao mesmo
tempo”. Assim, as características chave do Mainframe são a ênfase em ser centralizado, servir
diversos usuários ao mesmo tempo, e ser gerenciado por regras de segurança e disponibilidade.
Então aquela imagem que nos vem à mente, de computadores grandes, não é algo que podemos
ter como conceito de mainframe, pois ele pode ser pequeno, desde que se encaixe nas
características já descritas. Atualmente, a maioria dos fabricantes chama qualquer computador de
uso comercial, grande ou pequeno, de servidor, e um mainframe é simplesmente o maior tipo de
servidor em uso hoje. Mainframe é um repositório central de dados, ou hub de um centro de
processamento de uma organização, ao qual são ligados usuários com estações de trabalho ou
terminais.
Segundo a IBM, o termo mainframe pode ser melhor utilizado para descrever um estilo de
operação, aplicativos e recursos do sistema operacional. "Um mainframe é o que as empresas
usam para hospedar os bancos de dados comerciais, servidores de transação e aplicações que
requerem um maior grau de disponibilidade e de segurança do que o que é comumente
encontrado em máquinas de menor escala."
É importante deixar claro que o termo Mainframe se expandiu para além das características físicas
de um sistema. Atualmente esse conceito também deve ser associado à compatibilidade com
sistemas operacionais Z, controle centralizado de recursos, hardware e sistema operacional que
podem compartilhar acesso com outros sistemas, proteção automática contra uso prejudicial dos
discos de dados.
A pergunta que não quer calar...quem usa Mainframe? Eles são utilizados intensivamente em
ambientes bancários, financeiros, seguros, no governo, entre outros. Vamos conhecer alguns
Mainframes são fabricados por vários fabricantes, mas os mais conhecidos são os da IBM, os quais
vamos utilizar como base para nossa aula. A IBM tem uma diversidade de modelos, com uma
variedade de capacidade de processamento, de acordo com as necessidades da organização.
Vamos nos basear no System Z, a principal família de Mainframes da IBM. O System Z tem vários
modelos, e os modelos são separados em duas classes:
• Business Class (BC): classe de Mainframes da família System Z voltados para computação
em empresa de médio porte, dispondo de no máximo 10 Unidades de Processamento (PUs)
configuráveis;
• Enterprise Class (EC): classe de Mainframes da família System Z voltados para computação
em maiores escalas, adequado para empresas de grande porte, dispondo de mais de 64
Unidades de Processamento (PUs) configuráveis.
Abaixo podemos ver um único frame de um mainframe IBM Z15. Modelos de grande capacidade
podem ter até quatro frames no total.
Workloads
• processamento batch (em lote): uma das vantagens dos sistemas Mainframe é sua
capacidade de processar TB de dados, produzir relatórios, gerar e consolidar os resultados,
tudo em uma tarefa noturna, por exemplo. O Mainframe lê os dados submetidos, processa
os dados em blocos, e produz os resultados. Esse tipo de aplicação, que não requer
interação constante dos usuários é uma típica aplicação em lote;
==104cef==
O Mainframe permite aos usuários definir o tipo de workload desejado, e configurar CPUs para
uma workload em separado, permitindo às CPUs restantes trabalharem cargas de trabalho padrão.
Dessa forma, simultaneamente o sistema pode trabalhar com workloads batch (em lote) e online.
Hardware
Os Mainframes possuem vários processadores, então considerem como coisas diferentes se nos
referirmos a CPU, ou a processador. O termo CPC é usado para Central Processor Complex, que
é o local de abrigo da CPU. E caixa (box) se refere à máquina inteira (um rack grande, geralmente
preto).
Considere sempre que for usado CPC, que se trata do sistema inteiro, a coleção física de hardware
que pode incluir um ou mais processadores, channels, storages, cabeamento etc. Processador ou
CPU podem se referir ao sistema completo, ou a um processador dentro do sistema. Isso pode
variar conforme o contexto ou aplicação de uso.
Sysplex se refere a um sistema complexo de mainframe, como o nome sugere. Mas no contexto
entendam sempre como um sistema múltiplo (mais de uma CPC), em uma unidade cooperativa,
usando hardware e software especializado.
A figura abaixo exemplifica uma arquitetura de um Sysplex. São várias máquinas físicas ou lógicas
atuando como se fossem uma única, com a distribuição das cargas de trabalho controladas pelo
WorkLoad Manager (WLM). Em um Sysplex, a queda de um sistema não gera a indisponibilidade
da informação, porque haverá outro sistema em condições de acessar os mesmos dados e dar
prosseguimento às transações pendentes.
Cada processador dentro de uma CPC é uma unidade de processamento (Processing Unit – PU).
Uma PU é um processador que ainda não foi designado para uso. Cada processador é iniciado
como PU e caracterizado para um uso pela empresa fornecedora durante a instalação. Se a PU for
para trabalhos comuns, de propósito geral, é chamada também de CP. Se a PU for especializada
para uma LPAR de sistema Linux é chamada Integrated Facilty for Linux (IFL), e se o for em um
Sysplex é uma Integrated Coupling Facility (ICF).
E se estivermos em um sistema para rodar aplicações Java, plataforma WebSphere por exemplo,
surge outro CP especializado: o z/OS Application Assist Processor (zAAP). Quando um código
Java é detectado, o z/OS direciona a instrução para o processador zAAP, e fica livre para executar
worksets não Java.
O z/OS Integrates Information Processor (zIIP) é um processador licenciado para otimizar certas
cargas de trabalho com funções ou características de bases, tais como BI, ERP, CRM. Funciona
similar ao zAAP, quando um código de base de dados é detectado, o z/OS chaveia as intruções
para o processador zIIP. Um detalhe adicional sobre o zIIP, é que ele é usado para encriptação de
rede IPSec e para serviços XML.
Armazenamento
O sistema lida com grandes volumes de dados e necessita de desempenho e segurança. Um termo
comum quando falamos em armazenamento em Mainframe é Logical Partition (LPAR). LPAR é uma
partição lógica, imagem, um servidor, ou uma instância de um sistema operacional, como z/OS,
Linux etc.
Como vimos, é possível rodar várias instâncias de diferentes sistemas operacionais dentro de um
Mainframe, particionando os recursos para cada servidor. Os Mainframes atuais podem ser
configurados para mais de 60 partições lógicas (LPAR). Abaixo um exemplo:
Os administradores de sistema podem atribuir porções de memória e recursos para cada LPAR. A
memória central é conhecida como Central Storage (CSTOR), e não pode ser compartilhada entre
LPARs diferentes. O tamanho do CSTOR é limitado, conforme o modelo, hardware e arquitetura
de cada Mainframe.
Antes dos dados ou programas serem processados pela CPU, eles precisam ser carregados no
CSTOR, utilizando algum dispositivo de entrada. A capacidade de endereçamento da Arquitetura
z é de 64 bits, ou seja, nessa arquitetura é possível endereçar 8 bilhões de blocos, perfazendo até
16 EB (exabytes).
Também podem ser atribuídos CPs para uma LPAR específica ou ela pode usar um processador
compartilhado, utilizando um algoritmo de balanceamento de carga. Importante destacar que é
possível atribuir pesos às partições lógicas, para as diferentes LPARs. Por exemplo, a LPAR1 pode
receber duas vezes mais processador que a LPAR2, e a LPAR2 pode receber quatro vezes mais
memória que LPAR4.
Um Direct Access Storage Device (DASD) consiste em um arranjo de discos. Existem diversos
fabricantes de dispositivos DASD, e até pouco tempo um dos mais utilizados era o IBM 3390:
Um Direct Acess Storage Device (DASD) simples é geralmente controlado por administradores
para evitar conflitos sobre qual tarefa vai para qual sistema. Apesar disso, o compartilhamento de
DASD é comum, e útil para testes, balanceamento de carga, ou redundância.
Uma outra forma comum de armazenamento no Mainframe são os clusters, como um DASD
compartilhado, um anel CTC, um Sysplex paralelo etc. A maioria das instalações de um sistema
z/OS atualmente fazem uso de uma ou uma combinação dessas formas de armazenamento.
Outro tipo de armazenamento é a função channel-to-channel (CTC) que simula dispositivo de I/O
e pode ser usado por um sistema de controle para se comunicar com outro sistema de controle
de programa. O CTC permite sincronizar e transferir dados, estabelecendo um sistema fracamente
acoplado.
Quando se utiliza um compartilhamento DASD, somado a duas conexões CTC entre os sistemas,
temos um CTC em anel (CTC ring). Essa configuração é mais comum quando dois ou mais sistemas
envolvidos no compartilhamento.
Um CTC ring pode ser usado por um z/OS para compartilhar dados entre os sistemas no anel
sobre, uso de dados, informações de filas, controles de segurança comuns aos sistemas, controles
de metadados dos discos etc.
O z/Virtual Machine (z/VM), como o próprio nome sugere, é um sistema operacional voltado para
a virtualização. É um hipervisor que pode hospedar outros sistemas operacionais. Ele suporta
máquinas virtuais de qualquer um dos sistemas operacionais para Mainframes da IBM, z/OS, Linux,
System z, em qualquer combinação.
O z/Virtual Storage Extended (z/VSE) é um sistema operacional similar ao z/OS, porém menos
complexo com suporte facilitado a processamento de cargas de trabalho batch e online. O z/VSE
foi o primeiro sistema operacional de disco usado no System/360, linha de Mainframes antecessora
do z/OS.
Várias distribuições Linux podem ser usadas no Mainframe, como o Linux on S/390 e o Linux on
System z. As mesmas características comuns ao Linux se aplicam. Uma peculiaridade do Linux em
Mainframes é que eles operam usando caracteres ASCII, e não o formato padrão EBCDIC usado
em Mainframes.
O z/Transaction Processing Facility (z/TPF) é um sistema operacional que é usado por empresas
que requerem transações com um volume muito alto, como empresa de cartões de crédito,
companhias aéreas, etc. O z/TPF permite criar um ambiente fracamente acoplado com múltiplos
Mainframes, para fazer frente a um alto volume de transações.
Quando o z/OS é inicializado, rotinas "mestres" dão partida nos serviços do sistema, tais como o
sistema de log e as tarefas de comunicação, além do agendador mestre de espaço de
endereçamento. Depois disso, o agendador mestre pode iniciar o Job Entry Subsystem (JES). O
JES é o subsistema primário. Em muitos sistemas de produção, o JES não é iniciado
imediatamente. Em vez disso, o pacote de automação inicia todas as tarefas em uma sequência
controlada. Em seguida, outros subsistemas são iniciados. Os subsistemas são definidos em um
É importante deixar claro que o z/OS e seus subsistemas requerem espaços de endereçamento.
Uma breve descrição de cada tipo de espaço de endereçamento é dada abaixo:
O z/OS utiliza um subsistema de entrada de tarefa (JES) para receber tarefas no sistema
operacional, planejá-las para o processamento e controlar seu processamento de saída. JES é o
componente do sistema operacional que fornece trabalho suplementar, funções de
gerenciamento, gerenciamento de dados e gerenciamento de tarefas, como programação,
controle do fluxo de trabalho e leitura/gravação de entradas e saídas em dispositivos de
armazenamento, simultaneamente com a execução de tarefas (processo chamado spool).
O z/OS gerencia o trabalho como tarefas e subtarefas. As transações e os trabalhos em lote são
associados a uma fila de tarefas interna que é gerenciada com prioridade. JES é um componente
do z / OS que funciona no front-end da execução do programa para preparar o trabalho a ser
executado. O JES também está ativo no backend da execução do programa para ajudar na
limpeza após a execução do trabalho. Isso inclui o gerenciamento de impressão de saída gerada
por programas ativos.
Mais especificamente, o JES gerencia as filas e os dados dos trabalhos de entrada e saída. Por
exemplo, o JES lida com os seguintes aspectos do processamento em lote para z/OS:
O initiator é uma parte do z/OS que lê, interpreta e executa a JCL 1 (Job Control Language).
Normalmente é executado em diversos espaços de endereçamento (como múltiplos initiators).
Um initiator gerencia a execução das tarefas em lote, uma por vez, no mesmo espaço de
endereçamento. Se 5 initiators estiverem ativos (em 5 espaços de endereçamento), então 5 tarefas
em lote podem rodar ao mesmo tempo. JES realiza algum processamento JCL, mas o initiator
realiza o trabalho chave do JCL.
Um aplicativo CICS é uma coleção de programas relacionados que, juntos, executam uma
operação comercial, como processar uma solicitação de viagem ou preparar uma folha de
pagamento da empresa. Os aplicativos CICS são executados sob o controle do CICS, usando
serviços e interfaces do CICS para acessar programas e arquivos.
1
JCL é uma linguagem interpretada usada em mainframes da IBM para instruir o sistema a inicializar um subsistema
ou executar um programa em lote.
Classes e grupos
A configuração básica identifica os sistemas que a configuração do SMS deve gerenciar. Esses
sistemas constituem um complexo de SMS. A configuração base também contém padrões de
instalação.
Mais de um conjunto de dados de controle podem ser definidos, mas apenas um de cada vez
controla o SMS. Cada conjunto de dados de controle definido para o SMS é chamado de conjunto
de dados de controle de origem. O conjunto de dados de controle em vigor em um determinado
momento é o conjunto de dados de controle ativo.
O VTOC lista os nomes de cada conjunto de dados no volume, além de tamanho, local e
permissões. Além disso, ele contém uma entrada para todas as áreas de espaço livre contíguo no
volume. A localização do VTOC pode ser especificada quando o volume é inicializado. Por motivos
de desempenho, ele pode estar localizado o mais próximo possível do centro do volume, pois é
referenciado com frequência. Um VTOC é adicionado a um volume de disco quando é inicializado
usando o programa utilitário Device Support Facilities. O VTOC foi originalmente projetado para
pacotes de discos removíveis.
A segunda geração da computação (década de 60) foi marcada pela oferta comercial, utilização
de transistores e pela conquista de clientes empresariais além das universidades e agências do
governo. Diversas companhias (IBM, Honeywell, General Electricm, RCA etc.) iniciavam a disputa
por um mercado que amadureceu, e muito, ao longo deste período.
Na atualidade, o mainframe continua "vivo". De acordo com algumas consultorias, cerca 70% das
aplicações de missões crítica no mundo rodam em plataforma alta. Há quem defenda, inclusive,
que mainframe está renascendo em pleno século 21. Segundo um gerente de vendas de
mainframe para América Latina da BMC Software, “A plataforma alta está atraindo os grandes
clientes de volta. A possibilidade de usar código aberto, como Linux e Java, reforça o interesse
no mainframe”.
Amilcar Silveira, engenheiro da Attachmate, ressalta que o mainframe está na base de diversos
projetos modernizadores nas empresas. "Seja com aplicações como a arquitetura orientada a
serviços (SOA - Service Oriented Architecture) ou com a integração de banco de dados e servidor
de aplicações, a plataforma alta não é só legado", garante. Complementa que "Em nenhum
momento, os bancos e operadoras de telecomunicações deixaram de investir na plataforma".
Diversas linguagens de programação clássicas para o ambiente de plataforma alta, como Cobol
ou Basic, não contam com a formação de novos especialistas. Isso é um problema!
Tudo é uma questão de adequação. Para empresas de pequeno e médio porte, obviamente os
mainframes podem ser considerados desnecessários e extremamente dispendiosos no que se
refere aos custos de manutenção, por exemplo.
Mainframe
alta disponibilidade
desempenho
escalabilidade
É preciso deixar claro que quando se fala em mainframe há uma palavra-chave que sempre
aparece: integração. As plataformas cada vez mais terão de se integrar e "conversar entre si".
Dessa forma, a integração com mainframe, Web e desktop, reutilizando as aplicações residentes
no legado, é um ponto fundamental. Para acompanhar o ritmo dos negócios, é preciso modernizar
as aplicações do mainframe e ampliar a funcionalidade do legado para clientes, fornecedores e
parceiros, assim como oferecer integração em tempo real da funcionalidade do legado com
aplicações corporativas.
Quando as aplicações do legado conseguem operar entre si em um ambiente SOA, podem ser
combinadas e atuar como alicerces para a composição de novas aplicações. Vamos aos conceitos,
vantagens e desvantagens da Arquitetura Orientada a Serviços (SOA), a seguir.
SOA é uma arquitetura de softwares que tem como filosofia a disponibilização de aplicações na
forma de serviços (o nome já deixa isso claro). Isso quer dizer que todos os módulos desenvolvidos
estarão disponibilizados através de um barramento de comunicação que permite a
interoperabilidade entre diferentes tipos de serviços.
Seu grande diferencial é permitir que serviços distintos trabalhem em conjunto. Isso quer dizer
que programas desenvolvidos por empresas diferentes, usando linguagens de programação
distintas, plataformas diferentes (alta e baixa), podem ser conectados dentro de um mesmo
produto pelos mesmos protocolos de comunicação.
• Reutilização: Os serviços são independentes entre si, então eles podem ser reaproveitados
em outros programas que também empreguem a mesma filosofia de implementação;
• Flexibilidade: O isolamento dos módulos permite uma maior flexibilidade como um todo.
Novas regras de negócio podem ser concebidas alterando os serviços pertencentes ao
sistema ou mudando a comunicação entre eles;
• Fácil manutenção: Como os módulos são isolados, a manutenção se torna mais fácil. O
problema é resolvido dentro de um módulo específico sem afetar o todo;
• Alinhamento com o negócio: Os processos são visualizados de maneira mais fácil, devido
aos serviços representarem cada etapa do negócio. Assim, é possível alinhar melhor seus
objetivos com essa arquitetura;
• Robustez: Erros no programa podem ser incontroláveis e não tratáveis. Isso acontece
porque cada módulo lida com exceções de forma diferente e a arquitetura tem dificuldade
para dar manutenção a sistemas heterogêneos;
• Disponibilidade: Esse problema é bastante similar àquele enfrentado por serviços Web.
Quando há queda do servidor ou da rede, todo o resto fica indisponível;
• Testabilidade: Assim como na robustez, os testes e debugs são tarefas difíceis para os
desenvolvedores, uma vez que as aplicações são heterogêneas;
Primeiro vamos diferenciar SOA de Web Services. SOA é uma estratégia global para
desenvolvimento de aplicações de software dentro de uma companhia, conhecida como
programação orientada a serviço. Web services é um conjunto de tecnologias, incluindo XML,
Simple Object Access Protocol (SOAP), Web Services Description Language (WSDL) e Universal
Description, Discover and Integration (UDDI), que permitem a construção de soluções de
problemas de programação para um meio específico de transmissão de mensagens e de
integração de aplicação.
Web Services e SOA tratam de concepção e construção de sistemas a partir de uma rede
"endereçável" de componentes de software heterogêneo (diferentes linguagens, fabricantes etc.).
Essa combinação resolve as questões da abordagem de CORBA e DCOM ao SOA. Web Services
removeram outra barreira com a concessão da interconexão de aplicações de uma maneira neutra
com modelo de objetos.
Por exemplo, utilizando um simples esquema de transmissão de mensagens com base XML,
aplicações Java podem invocar aplicações Microsoft.NET, CORBA, ou até COBOL e a aplicação
invocada não precisa saber onde a transação vai ocorrer, em qual linguagem é escrita, ou, qual via
a mensagem tomará ao longo do caminho! Um serviço é requerido, e uma resposta é fornecida
(uma "caixa preta"). Web Services é um conjunto de tecnologias geralmente utilizadas para o
SOA, e o SOA está se tornando a arquitetura de escolha para o desenvolvimento de aplicações
com respostas positivas e adaptáveis. Detalhe: É possível utilizar outras tecnologias, ao invés dos
Web Services! Muita atenção aqui!
D) A arquitetura SOA visa estabelecer serviços como requisitos de uma aplicação em rede.
E) A arquitetura SOA é implementada sob uma rede segura, garantindo a segurança das
aplicações.
Comentários:
SOA é uma arquitetura de softwares que tem como filosofia a disponibilização de aplicações na
forma de serviços (o nome já deixa isso claro). Isso quer dizer que todos os módulos desenvolvidos
estarão disponibilizados através de um barramento de comunicação que permite a
interoperabilidade entre diferentes tipos de serviços.
Seu grande diferencial é permitir que serviços distintos trabalhem em conjunto. Isso quer dizer
que programas desenvolvidos por empresas diferentes, usando linguagens de programação
distintas, plataformas diferentes (alta e baixa), podem ser conectados dentro de um mesmo
produto pelos mesmos protocolos de comunicação.
Gabarito: Letra C
2. (Quadrix/CRB 6ª Região - 2014) É um tipo de computador de grande porte que se destaca por
ter alto poder de processamento e muita capacidade de memória. Controla atividades com
grande volume de dados, sendo de custo bastante elevado. Opera em MIPS (milhões de
instruções por segundo). O tipo de computador descrito é conhecido como:
A) Mainframe.
B) Ultrabook.
C) Laptop.
D) Notebook.
E) Desktop.
Comentários:
Para a banca, Mainframe é um tipo de computador de grande porte que se destaca por ter alto
poder de processamento e muita capacidade de memória. Não é exatamente o que vimos na aula,
mas complementa nosso conceito, pois também vimos que um requisito comum para ambientes
corporativos que utilizam o sistema é o grande volume de dados. Portanto, a alternativa A está
correta e é o gabarito da questão.
Gabarito: Letra A
Comentários:
LPAR (Logical Partition) é uma partição lógica usada em Mainframe para organizar os recursos de
hardware, tais como CPU, memória, entre outros, de forma que eles sejam "divididos", operando
de forma independente, com seus próprios sistemas operacionais.
Gabarito: Letra C
2. (CESGRANRIO/IBGE - 2010) Para os IBM Mainframe série System Z é FALSO afirmar que
B) OSA são placas integradas de alta velocidade utilizadas para comunicação em rede.
Comentários:
(A) Parallel Sysplex (System Complex) é um sistema com duas ou mais CPC, que operam integradas
logicamente, como se fosse uma única unidade, sendo uma técnica de clusterização em sistemas
Mainframe. (B) Não falamos sobre esse assunto, mas confie, está correta. (C) O System Z permite
o uso de servidores de aplicação web JEE, como a plataforma IBM WebSphere. (D) Vimos que os
Mainframes IBM suportam vários tipos de SO, z/VM, Linux z, z/OS. Mas z/Windows não está entre
eles. Na realizada, não existe um sistema operacional com esse nome. (E) O IBM System Z possui
arquitetura 64 bits, e capacidade de endereçamento superior a 16 EB.
Gabarito: Letra D
PORQUE
Comentários:
1ª) Um portal só pode ser considerado como um portal corporativo se for executado em um
servidor de aplicações funcionando em servidores de plataforma alta, capazes de fornecer alta
confiabilidade e robustez. -> Não, né? Existem portais corporativos que não utilizam mainframe!
Utilizam servidores "comuns", PCs mesmo! Então, a primeira parte está errada.
2ª) Um portal corporativo é um meio de conduzir a maioria, se não todas as interações de negócios,
permitindo a clientes, parceiros, fornecedores, investidores, funcionários e outros interessados,
um acesso imediato e 24x7, às informações e serviços da empresa. -> Essa é a ideia! Um portal
que consiga trazer todas as informações desejadas e que funcione 24h por dia, 7 dias por semana!
Então, a segunda parte está correta.
Gabarito: Letra D
Comentários:
Note que a questão fala em integração e ao mesmo tempo fala em migração! Se há uma
integração das plataformas, digamos que há um meio de campo, um middleware para realizar tal
integração, então não há a migração entre ambas! Portanto, a questão está errada.
Gabarito: Errada
5. (CESPE/Banco da Amazônia - 2012) Aplicações legadas que rodam em plataforma alta podem
ser expostas como serviço e integradas em aplicações desenvolvidas para plataforma baixa,
mediante uma abordagem de arquitetura orientada a serviço (SOA).
Comentários:
Essa é a configuração mais comum. Existem aplicações legadas em plataforma alta (mainframe) e
de alguma forma há uma integração com a plataforma baixa (PCs). Essa integração muitas vezes
é realizada através de arquitetura orientada a serviço, ou seja, o PC solicita um serviço, o
mainframe executa e devolve o resultado, a informação desejada etc. Portanto, a questão está
correta.
Gabarito: Correta
Comentários:
Gabarito: Errada
Comentários:
O próprio nome já deixa claro (VM = Virtual Machine), então z/VM é um hypervisor capaz de prover
virtualização no ambiente de mainframe. Não confunda com o PR/SM que é um recurso que
permite ao System Z usar várias imagens do z/OS ao mesmo tempo e fornece capacidade de
particionamento de recursos. Portanto, a questão está correta.
Gabarito: Correta
Comentários:
Isso aí! É comum o uso simultâneo em um mesmo Mainframe do z/OS, Z/VM, Linux on Z, z/VE,
IBM System z, e o z/TPF. Portanto, a questão está correta.
Gabarito: Correta
Comentários:
Os Mainframes utilizam arquiteturas robustas com recursos que propiciem a maior disponibilidade
possível e uma das características voltadas a esse ponto é a possibilidade de trocar processadores
sem que o equipamento tenha que ser desligado! Lembre-se que os processadores ficam dentro
da CPC. Portanto, a questão está correta.
Gabarito: Correta
10. (CESPE/SERPRO - 2013) Em um ambiente mainframe com sistema operacional z/OS, cada
partição lógica pode gerir o seu próprio sistema operacional, podendo, inclusive, ser carregada
por outro sistema operacional sem necessidade de executar o z/OS.
Comentários:
Cada partição lógica (LPAR) pode conter seu próprio sistema operacional:
Gabarito: Correta
Comentários:
Gabarito: Errada
II. ISPF (Interactive System Productive Facility) provê a interface baseada em menus e o acesso
as aplicações do sistema.
III. SPOOL (Simultaneous Peripheral Operations On-LinE) provê funções para Backup,
Recuperação, Migração e Gerenciamento de espaço, além de funções para lidar com mídias
removíveis.
Assinale:
Comentários:
(I) Para facilitar o gerenciamento, o mainframe pode ser dividido em LPARs e cada uma pode
executar diretamente um sistema operacional diferente. (II) ISPF (Interactive System Productive
Facility) provê a interface baseada em menus e o acesso a aplicações do sistema. (III) DFSMS provê
funções para Backup, Recuperação, Migração e Gerenciamento de espaço, além de funções para
lidar com mídias removíveis.
Gabarito: Letra D
13. (Quadrix/CRB 6ª Região - 2014) É um tipo de computador de grande porte que se destaca por
ter alto poder de processamento e muita capacidade de memória. Controla atividades com
grande volume de dados, sendo de custo bastante elevado. Opera em MIPS (milhões de
instruções por segundo). O tipo de computador descrito é conhecido como:
A) Mainframe.
B) Ultrabook.
C) Laptop.
D) Notebook.
E) Desktop.
Comentários:
Para a banca, Mainframe é um tipo de computador de grande porte que se destaca por ter alto
poder de processamento e muita capacidade de memória. Não é exatamente o que vimos na aula,
mas complementa nosso conceito, pois também vimos que um requisito comum para ambientes
corporativos que utilizam o sistema é o grande volume de dados. Portanto, a alternativa A está
correta e é o gabarito da questão.
Gabarito: Letra A
14. (CESPE/TJ-SE - 2014) Mainframes são equipamentos altamente confiáveis que podem
funcionar continuamente por um longo período de tempo, dada sua arquitetura redundante,
que permite o reparo e a atualização de componentes de hardware sem a necessidade de
desligamento do sistema.
Comentários:
Vimos nessa aula que as principais características do conceito de Mainframe têm tudo a ver com
confiabilidade e a continuidade de operação, não mais havendo um relacionamento do conceito
de Mainframe apenas ao porte do equipamento. Portanto, a questão está correta.
Gabarito: Correta
15. (CESPE/TJ-SE - 2014) Os mainframes IBM recentes possuem, em sua arquitetura de hardware,
não apenas uma CPU (central processing unit), mas também um CPC (central processor
complex), o qual pode conter diferentes tipos de processadores a serem utilizados para
diferentes propósitos.
Comentários:
Como vimos em aula, os mainframes IBM não possuem apenas uma CPU, mas também uma CPC
(Central Processor Complex) que pode conter diferentes tipos de processadores para diferentes
propósitos (PU, IFL, ICF, zIIP, zAAP). Portanto, a questão está correta.
Gabarito: Correta
I. Uma arquitetura orientada a serviços deve ser implementada necessariamente por meio de
web services.
II. Serviços são projetados para serem fracamente acoplados, altamente coesos e com alta
possibilidade de reutilização.
III. A adoção de SOA requer a revisão completa das tecnologias e processos de negócio da
organização, pois não é possível conciliar os serviços desta arquitetura com a plataforma
legada.
Assinale:
Comentários:
(I) Pegadinha! Geralmente são utilizados Web Services, mas não é obrigatório!
(III) A ideia é justamente utilizar a plataforma legada! Nada de ter que fazer todo um sistema do
zero! O objetivo é utilizar o que já existe há um bom tempo, mais aquilo que é novo, tudo em
plataformas, linguagens diferentes etc., e que tudo se comunique numa boa!
Gabarito: Letra B
17. (IF-ES/IF-ES - 2017) Sobre a classificação dos computadores quanto ao porte, em face do que
é oferecido atualmente, associe a segunda coluna com a primeira:
(1) Mainframe
(2) Supercomputador
(3) Microcomputador
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associação, de cima para baixo.
A) 2, 1, 5, 4, 3
B) 2, 1, 4, 5, 3
C) 1, 2, 4, 5, 3
D) 1, 3, 4, 5, 2
E) 4, 3, 5, 2, 1
Comentários:
Vamos focar no Mainframe: sabemos que ele é próprio para processar um grande volume de
informações, então já descobrimos que na segunda assertiva deve-se marcar "1". Só nos resta
analisar as alternativas A e B. Verificando a terceira afirmativa, podemos associar facilmente a
computador portátil. Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.
Gabarito: Letra B
18. (Quadrix/CRB 10º Região - 2018) O mainframe é um computador de grande porte que oferece
um ambiente seguro e robusto destinado a aplicações estratégicas e consegue gerenciar
grande quantidade de fluxo de dados.
Comentários:
Um Mainframe é construído para ser robusto, para processar um grande volume de informações
e, por isso, é uma opção utilizada em grandes empresas, como bancos, por exemplo. Portanto, a
questão está correta.
Gabarito: Correta
19. (AOCP/SUSIPE-PA - 2018) Sobre arquitetura de sistemas do tipo orientada a serviços, assinale
a alternativa correta.
D) A arquitetura SOA visa estabelecer serviços como requisitos de uma aplicação em rede.
E) A arquitetura SOA é implementada sob uma rede segura, garantindo a segurança das
aplicações.
Comentários:
SOA é uma arquitetura de softwares que tem como filosofia a disponibilização de aplicações na
forma de serviços (o nome já deixa isso claro). Isso quer dizer que todos os módulos desenvolvidos
estarão disponibilizados através de um barramento de comunicação que permite a
interoperabilidade entre diferentes tipos de serviços.
Seu grande diferencial é permitir que serviços distintos trabalhem em conjunto. Isso quer dizer
que programas desenvolvidos por empresas diferentes, usando linguagens de programação
distintas, plataformas diferentes (alta e baixa), podem ser conectados dentro de um mesmo
produto pelos mesmos protocolos de comunicação.
Gabarito: Letra C
C) uma arquitetura baseada em fluxo de tarefas cujos componentes geram eventos como
resultado de seu processamento, dessa forma, guiando o processo como um todo.
E) uma abstração de componentes que captam fluxos de dados heterogêneos, que são
processados de forma distribuída, visando o fornecimento de serviços essenciais para o
funcionamento da aplicação como um todo.
Comentários:
SOA é uma arquitetura de softwares que tem como filosofia a disponibilização de aplicações na
forma de serviços (o nome já deixa isso claro). Isso quer dizer que todos os módulos desenvolvidos
estarão disponibilizados através de um barramento de comunicação que permite a
interoperabilidade entre diferentes tipos de serviços. Vamos ver algumas características:
Gabarito: Letra D
21. (IADES/BRB - 2019) Uma das principais ferramentas para manusear o mainframe é o Time
Sharing Options (TSO). Com relação a ele, assinale a alternativa correta.
B) Caso se acesse um arquivo particionado utilizando a opção “S”, será possível alterá-lo e salvá-
lo.
C) Uma forma de acessar o TSO é, após o login no Z/os, entrar com o comando ISPF.
E) A opção CSR de paginação indica que ela será feita por tela cheia e não a partir do cursor.
Comentários:
Gabarito: Letra C
2. (CESGRANRIO/IBGE - 2010) Para os IBM Mainframe série System Z é FALSO afirmar que
B) OSA são placas integradas de alta velocidade utilizadas para comunicação em rede.
PORQUE
5. (CESPE/Banco da Amazônia - 2012) Aplicações legadas que rodam em plataforma alta podem
ser expostas como serviço e integradas em aplicações desenvolvidas para plataforma baixa,
mediante uma abordagem de arquitetura orientada a serviço (SOA).
10. (CESPE/SERPRO - 2013) Em um ambiente mainframe com sistema operacional z/OS, cada
partição lógica pode gerir o seu próprio sistema operacional, podendo, inclusive, ser carregada
por outro sistema operacional sem necessidade de executar o z/OS.
II. ISPF (Interactive System Productive Facility) provê a interface baseada em menus e o acesso
as aplicações do sistema.
III. SPOOL (Simultaneous Peripheral Operations On-LinE) provê funções para Backup,
Recuperação, Migração e Gerenciamento de espaço, além de funções para lidar com mídias
removíveis.
Assinale:
13. (Quadrix/CRB 6ª Região - 2014) É um tipo de computador de grande porte que se destaca por
ter alto poder de processamento e muita capacidade de memória. Controla atividades com
grande volume de dados, sendo de custo bastante elevado. Opera em MIPS (milhões de
instruções por segundo). O tipo de computador descrito é conhecido como:
A) Mainframe.
B) Ultrabook.
C) Laptop.
D) Notebook.
E) Desktop.
14. (CESPE/TJ-SE - 2014) Mainframes são equipamentos altamente confiáveis que podem
funcionar continuamente por um longo período de tempo, dada sua arquitetura redundante,
que permite o reparo e a atualização de componentes de hardware sem a necessidade de
desligamento do sistema.
15. (CESPE/TJ-SE - 2014) Os mainframes IBM recentes possuem, em sua arquitetura de hardware,
não apenas uma CPU (central processing unit), mas também um CPC (central processor
complex), o qual pode conter diferentes tipos de processadores a serem utilizados para
diferentes propósitos.
I. Uma arquitetura orientada a serviços deve ser implementada necessariamente por meio de
web services.
II. Serviços são projetados para serem fracamente acoplados, altamente coesos e com alta
possibilidade de reutilização.
III. A adoção de SOA requer a revisão completa das tecnologias e processos de negócio da
organização, pois não é possível conciliar os serviços desta arquitetura com a plataforma
legada.
Assinale:
17. (IF-ES/IF-ES - 2017) Sobre a classificação dos computadores quanto ao porte, em face do que
é oferecido atualmente, associe a segunda coluna com a primeira:
(1) Mainframe
(2) Supercomputador
(3) Microcomputador
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associação, de cima para baixo.
A) 2, 1, 5, 4, 3
B) 2, 1, 4, 5, 3
C) 1, 2, 4, 5, 3
D) 1, 3, 4, 5, 2
E) 4, 3, 5, 2, 1
18. (Quadrix/CRB 10º Região - 2018) O mainframe é um computador de grande porte que oferece
um ambiente seguro e robusto destinado a aplicações estratégicas e consegue gerenciar
grande quantidade de fluxo de dados.
19. (AOCP/SUSIPE-PA - 2018) Sobre arquitetura de sistemas do tipo orientada a serviços, assinale
a alternativa correta.
D) A arquitetura SOA visa estabelecer serviços como requisitos de uma aplicação em rede.
E) A arquitetura SOA é implementada sob uma rede segura, garantindo a segurança das
aplicações.
C) uma arquitetura baseada em fluxo de tarefas cujos componentes geram eventos como
resultado de seu processamento, dessa forma, guiando o processo como um todo.
E) uma abstração de componentes que captam fluxos de dados heterogêneos, que são
processados de forma distribuída, visando o fornecimento de serviços essenciais para o
funcionamento da aplicação como um todo.
21. (IADES/BRB - 2019) Uma das principais ferramentas para manusear o mainframe é o Time
Sharing Options (TSO). Com relação a ele, assinale a alternativa correta.
B) Caso se acesse um arquivo particionado utilizando a opção “S”, será possível alterá-lo e salvá-
lo.
C) Uma forma de acessar o TSO é, após o login no Z/os, entrar com o comando ISPF.
E) A opção CSR de paginação indica que ela será feita por tela cheia e não a partir do cursor.
GABARITO