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Aula 10

EsFCEx e EsSEX (Informática)


Arquitetura de Computadores - 2023
(Pós-Edital)

Autor:
Evandro Dalla Vecchia Pereira

21 de Maio de 2023

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Evandro Dalla Vecchia Pereira
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Índice
1) SO - Plataforma Alta - Mainframe - Teoria
..............................................................................................................................................................................................3

2) SO - Plataforma Alta - Sistemas Operacionais de Grande Porte - Teoria


..............................................................................................................................................................................................
10

3) SO - Plataforma Alta - Integração de Plataforma Alta x Baixa - Teoria


..............................................................................................................................................................................................
16

4) SO - Plataforma Alta - Questões Comentadas - Multibancas


..............................................................................................................................................................................................
23

5) SO - Plataforma Alta - Lista de Questões - Multibancas


..............................................................................................................................................................................................
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Evandro Dalla Vecchia Pereira
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MAINFRAME
Introdução

Quando falamos em computador é comum conhecermos as plataformas PC e arquiteturas x86.


Quando nos referimos à plataforma PC ou x86, estamos falando em Plataforma Baixa. Em
contraposição, quando nos referimos aos Mainframes, estamos fazendo alusão a Plataforma Alta.
Mas o que é um Mainframe?

Existem algumas definições, mas atualmente há algum consenso de que o “Mainframe é uma
plataforma computacional centralizada que é compartilhada por vários usuários ao mesmo
tempo”. Assim, as características chave do Mainframe são a ênfase em ser centralizado, servir
diversos usuários ao mesmo tempo, e ser gerenciado por regras de segurança e disponibilidade.

Então aquela imagem que nos vem à mente, de computadores grandes, não é algo que podemos
ter como conceito de mainframe, pois ele pode ser pequeno, desde que se encaixe nas
características já descritas. Atualmente, a maioria dos fabricantes chama qualquer computador de
uso comercial, grande ou pequeno, de servidor, e um mainframe é simplesmente o maior tipo de
servidor em uso hoje. Mainframe é um repositório central de dados, ou hub de um centro de
processamento de uma organização, ao qual são ligados usuários com estações de trabalho ou
terminais.

Segundo a IBM, o termo mainframe pode ser melhor utilizado para descrever um estilo de
operação, aplicativos e recursos do sistema operacional. "Um mainframe é o que as empresas
usam para hospedar os bancos de dados comerciais, servidores de transação e aplicações que
requerem um maior grau de disponibilidade e de segurança do que o que é comumente
encontrado em máquinas de menor escala."

É importante deixar claro que o termo Mainframe se expandiu para além das características físicas
de um sistema. Atualmente esse conceito também deve ser associado à compatibilidade com
sistemas operacionais Z, controle centralizado de recursos, hardware e sistema operacional que
podem compartilhar acesso com outros sistemas, proteção automática contra uso prejudicial dos
discos de dados.

O estilo de operação e manutenção de Mainframes é um pouco mais sofisticado do que a


operação de servidores em plataforma baixa, pois frequentemente envolve pessoal especializado,
faz uso de livros de operação e procedimentos altamente organizados para backups, recuperação,
treinamento e recuperação de desastres, entre outros.

A pergunta que não quer calar...quem usa Mainframe? Eles são utilizados intensivamente em
ambientes bancários, financeiros, seguros, no governo, entre outros. Vamos conhecer alguns

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conceitos de hardware relacionados a Mainframe e depois falaremos sobre o sistema operacional


z/OS.

Modelos de Mainframe (Plataforma Alta)

Mainframes são fabricados por vários fabricantes, mas os mais conhecidos são os da IBM, os quais
vamos utilizar como base para nossa aula. A IBM tem uma diversidade de modelos, com uma
variedade de capacidade de processamento, de acordo com as necessidades da organização.

Vamos nos basear no System Z, a principal família de Mainframes da IBM. O System Z tem vários
modelos, e os modelos são separados em duas classes:

• Business Class (BC): classe de Mainframes da família System Z voltados para computação
em empresa de médio porte, dispondo de no máximo 10 Unidades de Processamento (PUs)
configuráveis;

• Enterprise Class (EC): classe de Mainframes da família System Z voltados para computação
em maiores escalas, adequado para empresas de grande porte, dispondo de mais de 64
Unidades de Processamento (PUs) configuráveis.

• computação em empresa de médio porte,


Business Class (BC) dispondo de no máximo 10 Unidades de
Processamento (PUs) configuráveis

• computação em maiores escalas, adequado para


Enterprise Class (EC) empresas de grande porte, dispondo de mais de
64 Unidades de Processamento (PUs) configuráveis.

Abaixo podemos ver um único frame de um mainframe IBM Z15. Modelos de grande capacidade
podem ter até quatro frames no total.

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Workloads

O conceito de workload (carga de trabalho) é um agrupamento de tarefas submetidas a


processamento no Mainframe. Para simplificar, pode-se entender como uma tarefa submetida
para o processamento. A maiorias das workloads pode ser enquadrada em duas das seguintes
categorias:

• processamento batch (em lote): uma das vantagens dos sistemas Mainframe é sua
capacidade de processar TB de dados, produzir relatórios, gerar e consolidar os resultados,
tudo em uma tarefa noturna, por exemplo. O Mainframe lê os dados submetidos, processa
os dados em blocos, e produz os resultados. Esse tipo de aplicação, que não requer
interação constante dos usuários é uma típica aplicação em lote;
==104cef==

• processamento de transações online: há curtas interações de usuário com o sistema, na qual


ele submete uma transação, e requer uma resposta imediata para cada interação.
Exemplos: transações em máquinas ATM (aquelas para sacar dinheiro), comércio eletrônico
etc.

O Mainframe permite aos usuários definir o tipo de workload desejado, e configurar CPUs para
uma workload em separado, permitindo às CPUs restantes trabalharem cargas de trabalho padrão.
Dessa forma, simultaneamente o sistema pode trabalhar com workloads batch (em lote) e online.

Hardware

A figura abaixo exemplifica alguns termos comuns do vocabulário de hardware Mainframe.

Os Mainframes possuem vários processadores, então considerem como coisas diferentes se nos
referirmos a CPU, ou a processador. O termo CPC é usado para Central Processor Complex, que
é o local de abrigo da CPU. E caixa (box) se refere à máquina inteira (um rack grande, geralmente
preto).

A caixa (central processor box) contém os processadores, memória, circuitos de controle, e


interfaces dos canais. A figura abaixo mostra uma vista traseira de um System Z.

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Considere sempre que for usado CPC, que se trata do sistema inteiro, a coleção física de hardware
que pode incluir um ou mais processadores, channels, storages, cabeamento etc. Processador ou
CPU podem se referir ao sistema completo, ou a um processador dentro do sistema. Isso pode
variar conforme o contexto ou aplicação de uso.

Sysplex se refere a um sistema complexo de mainframe, como o nome sugere. Mas no contexto
entendam sempre como um sistema múltiplo (mais de uma CPC), em uma unidade cooperativa,
usando hardware e software especializado.

A figura abaixo exemplifica uma arquitetura de um Sysplex. São várias máquinas físicas ou lógicas
atuando como se fossem uma única, com a distribuição das cargas de trabalho controladas pelo
WorkLoad Manager (WLM). Em um Sysplex, a queda de um sistema não gera a indisponibilidade
da informação, porque haverá outro sistema em condições de acessar os mesmos dados e dar
prosseguimento às transações pendentes.

Cada processador dentro de uma CPC é uma unidade de processamento (Processing Unit – PU).
Uma PU é um processador que ainda não foi designado para uso. Cada processador é iniciado
como PU e caracterizado para um uso pela empresa fornecedora durante a instalação. Se a PU for
para trabalhos comuns, de propósito geral, é chamada também de CP. Se a PU for especializada
para uma LPAR de sistema Linux é chamada Integrated Facilty for Linux (IFL), e se o for em um
Sysplex é uma Integrated Coupling Facility (ICF).

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E se estivermos em um sistema para rodar aplicações Java, plataforma WebSphere por exemplo,
surge outro CP especializado: o z/OS Application Assist Processor (zAAP). Quando um código
Java é detectado, o z/OS direciona a instrução para o processador zAAP, e fica livre para executar
worksets não Java.

O z/OS Integrates Information Processor (zIIP) é um processador licenciado para otimizar certas
cargas de trabalho com funções ou características de bases, tais como BI, ERP, CRM. Funciona
similar ao zAAP, quando um código de base de dados é detectado, o z/OS chaveia as intruções
para o processador zIIP. Um detalhe adicional sobre o zIIP, é que ele é usado para encriptação de
rede IPSec e para serviços XML.

Armazenamento

O sistema lida com grandes volumes de dados e necessita de desempenho e segurança. Um termo
comum quando falamos em armazenamento em Mainframe é Logical Partition (LPAR). LPAR é uma
partição lógica, imagem, um servidor, ou uma instância de um sistema operacional, como z/OS,
Linux etc.

Como vimos, é possível rodar várias instâncias de diferentes sistemas operacionais dentro de um
Mainframe, particionando os recursos para cada servidor. Os Mainframes atuais podem ser
configurados para mais de 60 partições lógicas (LPAR). Abaixo um exemplo:

Os administradores de sistema podem atribuir porções de memória e recursos para cada LPAR. A
memória central é conhecida como Central Storage (CSTOR), e não pode ser compartilhada entre
LPARs diferentes. O tamanho do CSTOR é limitado, conforme o modelo, hardware e arquitetura
de cada Mainframe.

Antes dos dados ou programas serem processados pela CPU, eles precisam ser carregados no
CSTOR, utilizando algum dispositivo de entrada. A capacidade de endereçamento da Arquitetura

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z é de 64 bits, ou seja, nessa arquitetura é possível endereçar 8 bilhões de blocos, perfazendo até
16 EB (exabytes).

Também podem ser atribuídos CPs para uma LPAR específica ou ela pode usar um processador
compartilhado, utilizando um algoritmo de balanceamento de carga. Importante destacar que é
possível atribuir pesos às partições lógicas, para as diferentes LPARs. Por exemplo, a LPAR1 pode
receber duas vezes mais processador que a LPAR2, e a LPAR2 pode receber quatro vezes mais
memória que LPAR4.

Um Direct Access Storage Device (DASD) consiste em um arranjo de discos. Existem diversos
fabricantes de dispositivos DASD, e até pouco tempo um dos mais utilizados era o IBM 3390:

Abaixo podemos ver um exemplo de um DASD associado a uma LPAR de um Mainframe.

Um Direct Acess Storage Device (DASD) simples é geralmente controlado por administradores
para evitar conflitos sobre qual tarefa vai para qual sistema. Apesar disso, o compartilhamento de
DASD é comum, e útil para testes, balanceamento de carga, ou redundância.

Uma outra forma comum de armazenamento no Mainframe são os clusters, como um DASD
compartilhado, um anel CTC, um Sysplex paralelo etc. A maioria das instalações de um sistema
z/OS atualmente fazem uso de uma ou uma combinação dessas formas de armazenamento.

Outro tipo de armazenamento é a função channel-to-channel (CTC) que simula dispositivo de I/O
e pode ser usado por um sistema de controle para se comunicar com outro sistema de controle
de programa. O CTC permite sincronizar e transferir dados, estabelecendo um sistema fracamente
acoplado.

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Quando se utiliza um compartilhamento DASD, somado a duas conexões CTC entre os sistemas,
temos um CTC em anel (CTC ring). Essa configuração é mais comum quando dois ou mais sistemas
envolvidos no compartilhamento.

Um CTC ring pode ser usado por um z/OS para compartilhar dados entre os sistemas no anel
sobre, uso de dados, informações de filas, controles de segurança comuns aos sistemas, controles
de metadados dos discos etc.

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SISTEMAS OPERACIONAIS DE GRANDE PORTE


Nós focaremos no sistema operacional z/OS, que é o mais cobrado em provas de concurso! Mas
é importante saber que um Mainframe pode rodar outros sistemas operacionais. É comum o uso
simultâneo em um mesmo Mainframe os sistemas operacionais z/OS, Z/VM e Linux. Além desses,
existem ainda os sistemas operacionais z/VE, IBM System z, e o z/TPF.

O z/Virtual Machine (z/VM), como o próprio nome sugere, é um sistema operacional voltado para
a virtualização. É um hipervisor que pode hospedar outros sistemas operacionais. Ele suporta
máquinas virtuais de qualquer um dos sistemas operacionais para Mainframes da IBM, z/OS, Linux,
System z, em qualquer combinação.

As facilidades provenientes da virtualização se aplicam inteiramente, permitindo o


compartilhamento dos recursos da máquina física entre as máquinas virtuais clientes, e cada VM
imagina ter para si uma máquina dedicada (conceito clássico da virtualização). Caso seja
necessário, também é possível dedicar hardware para a VM, por questões de desempenho.

O componente mais importante do z/VM é o Conversational Monitor System (CMS). É um


gerenciador que roda em uma VM separada e disponibiliza uma interface de gestão e uma
interface para programação das aplicações.

O z/Virtual Storage Extended (z/VSE) é um sistema operacional similar ao z/OS, porém menos
complexo com suporte facilitado a processamento de cargas de trabalho batch e online. O z/VSE
foi o primeiro sistema operacional de disco usado no System/360, linha de Mainframes antecessora
do z/OS.

Várias distribuições Linux podem ser usadas no Mainframe, como o Linux on S/390 e o Linux on
System z. As mesmas características comuns ao Linux se aplicam. Uma peculiaridade do Linux em
Mainframes é que eles operam usando caracteres ASCII, e não o formato padrão EBCDIC usado
em Mainframes.

O z/Transaction Processing Facility (z/TPF) é um sistema operacional que é usado por empresas
que requerem transações com um volume muito alto, como empresa de cartões de crédito,
companhias aéreas, etc. O z/TPF permite criar um ambiente fracamente acoplado com múltiplos
Mainframes, para fazer frente a um alto volume de transações.

Quando o z/OS é inicializado, rotinas "mestres" dão partida nos serviços do sistema, tais como o
sistema de log e as tarefas de comunicação, além do agendador mestre de espaço de
endereçamento. Depois disso, o agendador mestre pode iniciar o Job Entry Subsystem (JES). O
JES é o subsistema primário. Em muitos sistemas de produção, o JES não é iniciado
imediatamente. Em vez disso, o pacote de automação inicia todas as tarefas em uma sequência
controlada. Em seguida, outros subsistemas são iniciados. Os subsistemas são definidos em um

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arquivo especial de configurações do sistema chamado biblioteca de parâmetros (PARMLIB). Esses


subsistemas são subsistemas secundários.

É importante deixar claro que o z/OS e seus subsistemas requerem espaços de endereçamento.
Uma breve descrição de cada tipo de espaço de endereçamento é dada abaixo:

• System: espaços de endereçamento do sistema z/OS são inicializados após a inicialização


do agendador mestre (master scheduler). Esses espaços de endereçamento executam
funções para todos os outros tipos de espaços de endereçamento iniciados no z/OS;

• Subsystem: O z/OS requer o uso de vários subsistemas, como um subsistema de entrada


de tarefa primária (JES). Além disso, existem espaços de endereçamento para produtos de
middleware, como DB2, CICS e IMS.
==104cef==

JES (Job Entry Subsystem)

O z/OS utiliza um subsistema de entrada de tarefa (JES) para receber tarefas no sistema
operacional, planejá-las para o processamento e controlar seu processamento de saída. JES é o
componente do sistema operacional que fornece trabalho suplementar, funções de
gerenciamento, gerenciamento de dados e gerenciamento de tarefas, como programação,
controle do fluxo de trabalho e leitura/gravação de entradas e saídas em dispositivos de
armazenamento, simultaneamente com a execução de tarefas (processo chamado spool).

O z/OS gerencia o trabalho como tarefas e subtarefas. As transações e os trabalhos em lote são
associados a uma fila de tarefas interna que é gerenciada com prioridade. JES é um componente
do z / OS que funciona no front-end da execução do programa para preparar o trabalho a ser
executado. O JES também está ativo no backend da execução do programa para ajudar na
limpeza após a execução do trabalho. Isso inclui o gerenciamento de impressão de saída gerada
por programas ativos.

Mais especificamente, o JES gerencia as filas e os dados dos trabalhos de entrada e saída. Por
exemplo, o JES lida com os seguintes aspectos do processamento em lote para z/OS:

• Recebimento de trabalhos no sistema operacional;


• Agendamento dos trabalhos para processamento pelo z/OS;
• Controle do processamento de saída.

Os elementos básicos do processamento em lote são mostrados na figura abaixo.

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O initiator é uma parte do z/OS que lê, interpreta e executa a JCL 1 (Job Control Language).
Normalmente é executado em diversos espaços de endereçamento (como múltiplos initiators).
Um initiator gerencia a execução das tarefas em lote, uma por vez, no mesmo espaço de
endereçamento. Se 5 initiators estiverem ativos (em 5 espaços de endereçamento), então 5 tarefas
em lote podem rodar ao mesmo tempo. JES realiza algum processamento JCL, mas o initiator
realiza o trabalho chave do JCL.

CICS (Customer Information Control System)

O CICS é um subsistema de processamento de transações de propósito geral para o sistema


operacional z/OS. O CICS fornece serviços para executar um aplicativo online, por solicitação, ao
mesmo tempo em que muitos outros usuários estão enviando pedidos para executar os mesmos
aplicativos, usando os mesmos arquivos e programas.

O CICS gerencia o compartilhamento de recursos, a integridade dos dados e a priorização da


execução, com resposta rápida. O CICS autoriza usuários, aloca recursos (armazenamento e ciclos
reais) e transmite solicitações de banco de dados pelo aplicativo ao gerenciador de banco de
dados apropriado (como o DB2). Poderíamos dizer que o CICS age como e executa muitas das
mesmas funções que o sistema operacional z/OS.

Um aplicativo CICS é uma coleção de programas relacionados que, juntos, executam uma
operação comercial, como processar uma solicitação de viagem ou preparar uma folha de
pagamento da empresa. Os aplicativos CICS são executados sob o controle do CICS, usando
serviços e interfaces do CICS para acessar programas e arquivos.

1
JCL é uma linguagem interpretada usada em mainframes da IBM para instruir o sistema a inicializar um subsistema
ou executar um programa em lote.

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Os aplicativos CICS são tradicionalmente executados enviando uma solicitação de transação. A


execução da transação consiste em executar um ou mais programas aplicativos que implementam
a função necessária. Os aplicativos CICS também podem assumir a forma de EJB (Enterprise Java
Beans).

TSO (Time Sharing Environment)

O TSO (Time Sharing Option) é um ambiente interativo compartilhado para os sistemas


operacionais dos Mainframes IBM, incluindo OS/360 MVT, OS/VS2 (SVS), MVS, OS/390 e z/OS.
Com ele várias pessoas podem acessar o sistema operacional ao mesmo tempo. Ao usuário parece
que cada TSO é o único no sistema.

O TSO é mais utilizado pelos administradores e programadores, provendo: um editor de texto,


suporte a processamento em lote (incluindo notificação de conclusão de tarefas), debuggers para
algumas linguagens de programação utilizadas no System/360 outros Mainframes IBM. Uma forma
de acessar o TSO é, após o login no Z/os, entrar com o comando ISPF:

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SMS (Storage Management Subsystem)

O SMS (Storage Management Subsystem) fornece uma variedade de funções de gerenciamento


de dados e espaço. O SMS melhora o uso do espaço de armazenamento, controla centralmente
o armazenamento externo e permite gerenciar o crescimento do armazenamento. Isso facilita a
conversão para novos tipos de dispositivos. Ele tira proveito do que o hardware disponível pode
fazer.

O SMS gerencia o armazenamento de uma instalação de acordo com a política de gerenciamento


de armazenamento atualmente ativa. Por meio do ISMF (Interactive Storage Management Facility),
é possível definir uma política de gerenciamento de armazenamento de instalação em uma
configuração do SMS. Uma configuração de SMS contém o seguinte:

• Informações de configuração da base de dados;


• Classes e grupos;
• Rotinas de seleção de classes automáticas;
• Definições de bibliotecas e drives ópticos;
• Definições de bibliotecas de fitas.

Uma configuração de SMS contém o seguinte:

Informações de configuração da base de dados

Classes e grupos

Rotinas de seleção de classes automáticas

Definições de bibliotecas e drives ópticos

Definições de bibliotecas de fitas

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A configuração básica identifica os sistemas que a configuração do SMS deve gerenciar. Esses
sistemas constituem um complexo de SMS. A configuração base também contém padrões de
instalação.

Mais de um conjunto de dados de controle podem ser definidos, mas apenas um de cada vez
controla o SMS. Cada conjunto de dados de controle definido para o SMS é chamado de conjunto
de dados de controle de origem. O conjunto de dados de controle em vigor em um determinado
momento é o conjunto de dados de controle ativo.

VTOC (Volume Table of Contents)

Na arquitetura de armazenamento de mainframe IBM, o VTOC (Volume Table of Contents) é uma


estrutura de dados que fornece uma maneira de localizar os conjuntos de dados que residem em
um volume de disco específico. É o equivalente da tabela de alocação de arquivos do sistema de
arquivos FAT ou da tabela de partição GUID (GPT) em um PC.

O VTOC lista os nomes de cada conjunto de dados no volume, além de tamanho, local e
permissões. Além disso, ele contém uma entrada para todas as áreas de espaço livre contíguo no
volume. A localização do VTOC pode ser especificada quando o volume é inicializado. Por motivos
de desempenho, ele pode estar localizado o mais próximo possível do centro do volume, pois é
referenciado com frequência. Um VTOC é adicionado a um volume de disco quando é inicializado
usando o programa utilitário Device Support Facilities. O VTOC foi originalmente projetado para
pacotes de discos removíveis.

Para localizar um conjunto de dados, um programa geralmente interroga um catálogo do z/OS


para localizar o volume em que o conjunto de dados reside. Tendo encontrado o volume correto,
o VTOC é pesquisado para descobrir onde no disco o conjunto de dados está armazenado.

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INTEGRAÇÃO DE PLATAFORMA ALTA X BAIXA


Vamos ver um pouco de história do mainframe (chamado de plataforma alta), para entendermos
melhor. Passados mais de 50 anos, o mainframe continua mostrando seu vigor junto ao mercado
corporativo. Mas sua história começa algumas décadas antes, com a criação do primeiro
computador, o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Calculator) para o Exército dos
Estados Unidos, em 1946. Mais avançado do que as caixas registradoras e máquinas
eletromecânicas, esse novo produto usava válvulas, ocupava salas inteiras e pesava 27 toneladas.

A segunda geração da computação (década de 60) foi marcada pela oferta comercial, utilização
de transistores e pela conquista de clientes empresariais além das universidades e agências do
governo. Diversas companhias (IBM, Honeywell, General Electricm, RCA etc.) iniciavam a disputa
por um mercado que amadureceu, e muito, ao longo deste período.

Após a revolução da computação local (décadas de 70 e 80), a arquitetura cliente-servidor


promove a descentralização dos recursos, possibilitada pelo desenvolvimento de servidores mais
baratos em x86 ou RISC, entre outras mudanças. Naquele momento, muitos declaravam que o
mainframe tinha "morrido". Busquei algumas notícias e alguns dizeres de quem é do ramo, para
"pescarmos" alguns conceitos que podem ser cobrados em provas de concurso, a seguir.

Na atualidade, o mainframe continua "vivo". De acordo com algumas consultorias, cerca 70% das
aplicações de missões crítica no mundo rodam em plataforma alta. Há quem defenda, inclusive,
que mainframe está renascendo em pleno século 21. Segundo um gerente de vendas de
mainframe para América Latina da BMC Software, “A plataforma alta está atraindo os grandes
clientes de volta. A possibilidade de usar código aberto, como Linux e Java, reforça o interesse
no mainframe”.

Amilcar Silveira, engenheiro da Attachmate, ressalta que o mainframe está na base de diversos
projetos modernizadores nas empresas. "Seja com aplicações como a arquitetura orientada a
serviços (SOA - Service Oriented Architecture) ou com a integração de banco de dados e servidor
de aplicações, a plataforma alta não é só legado", garante. Complementa que "Em nenhum
momento, os bancos e operadoras de telecomunicações deixaram de investir na plataforma".

Diversas linguagens de programação clássicas para o ambiente de plataforma alta, como Cobol
ou Basic, não contam com a formação de novos especialistas. Isso é um problema!

São bastante atuais as discussões em torno das vantagens e desvantagens do mainframe e da


baixa plataforma (os PCs que estamos acostumado a ver). Para fugir das polêmicas basta
observarmos com clareza os fins a que cada uma das plataformas se destina e para que tipo de
empresa cada uma delas deve ser usada.

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Tudo é uma questão de adequação. Para empresas de pequeno e médio porte, obviamente os
mainframes podem ser considerados desnecessários e extremamente dispendiosos no que se
refere aos custos de manutenção, por exemplo.

As grandes companhias, em especial as de Governo e do setor financeiro, possuem milhares de


sistemas instalados no mainframe devido a fatores como alta disponibilidade, desempenho e
escalabilidade. Para empresas desse perfil, atualmente parece haver um consenso no mercado de
que não há equipamento que consiga ser melhor que o mainframe em desempenho, robustez e
segurança, um ponto fundamental. Ou seja, aplicação crítica tem que rodar em mainframe!

Mainframe

alta disponibilidade

desempenho

escalabilidade

É preciso deixar claro que quando se fala em mainframe há uma palavra-chave que sempre
aparece: integração. As plataformas cada vez mais terão de se integrar e "conversar entre si".
Dessa forma, a integração com mainframe, Web e desktop, reutilizando as aplicações residentes
no legado, é um ponto fundamental. Para acompanhar o ritmo dos negócios, é preciso modernizar
as aplicações do mainframe e ampliar a funcionalidade do legado para clientes, fornecedores e
parceiros, assim como oferecer integração em tempo real da funcionalidade do legado com
aplicações corporativas.

Melhorar a produtividade com fluxo de trabalho aprimorado e melhores interfaces de usuário é


também essencial. A interface de "front end" das aplicações de mainframe (a camada de
apresentação dos aplicativos) já está sendo implementada em plataforma baixa para facilitar a vida
do usuário. Pode-se disponibilizar as aplicações do mainframe em plataforma baixa por meio de
projetos de SOA (arquitetura orientada a serviços) ou de Web-to-Host (W2H).

Quando as aplicações do legado conseguem operar entre si em um ambiente SOA, podem ser
combinadas e atuar como alicerces para a composição de novas aplicações. Vamos aos conceitos,
vantagens e desvantagens da Arquitetura Orientada a Serviços (SOA), a seguir.

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SOA é uma arquitetura de softwares que tem como filosofia a disponibilização de aplicações na
forma de serviços (o nome já deixa isso claro). Isso quer dizer que todos os módulos desenvolvidos
estarão disponibilizados através de um barramento de comunicação que permite a
interoperabilidade entre diferentes tipos de serviços.

A SOA é baseada em computação distribuída e utiliza os mesmos protocolos de requisições e


respostas, usados na Internet. No entanto, a arquitetura vai além das especificações técnicas que
definem o tipo de produto e como ele se comunica. Ela também aplica uma série de boas práticas
para criação e gerenciamento dos serviços desenvolvidos.

Seu grande diferencial é permitir que serviços distintos trabalhem em conjunto. Isso quer dizer
que programas desenvolvidos por empresas diferentes, usando linguagens de programação
distintas, plataformas diferentes (alta e baixa), podem ser conectados dentro de um mesmo
produto pelos mesmos protocolos de comunicação.

Um exemplo da utilização de SOA são os módulos de pagamento feitos para comércios


eletrônicos. Esses módulos são serviços acoplados na arquitetura de desenvolvimento para realizar
uma função específica (pagamento de clientes). A comunicação com o resto do sistema ocorre por
meio de protocolos de rede.

As principais vantagens da SOA são:

• Coesão: Há uma coerência lógica, é compreensível, razoável, fundamentado;

• Reutilização: Os serviços são independentes entre si, então eles podem ser reaproveitados
em outros programas que também empreguem a mesma filosofia de implementação;

• Flexibilidade: O isolamento dos módulos permite uma maior flexibilidade como um todo.
Novas regras de negócio podem ser concebidas alterando os serviços pertencentes ao
sistema ou mudando a comunicação entre eles;

• Fácil manutenção: Como os módulos são isolados, a manutenção se torna mais fácil. O
problema é resolvido dentro de um módulo específico sem afetar o todo;

• Alinhamento com o negócio: Os processos são visualizados de maneira mais fácil, devido
aos serviços representarem cada etapa do negócio. Assim, é possível alinhar melhor seus
objetivos com essa arquitetura;

• Interoperabilidade: Os serviços são independentes da plataforma ou da tecnologia


(fracamente acoplados). Eles podem ser desenvolvidos usando qualquer linguagem de
programação em qualquer sistema operacional, desde que consigam se comunicar. O
resultado é a integração com outros sistemas, serviços e aplicações;

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• Padronização: Toda a SOA é baseada em padrões de comunicação. Então apesar da


interoperabilidade e diversidade de aplicações e serviços dentro do produto, eles devem
utilizar a mesma comunicação (é o mesmo princípio da Internet, que utiliza a suíte de
protocolos TCP/IP, ou seja, "falam a mesma língua");

• Abstração: Os serviços são abstraídos da implementação. Isso quer dizer que o


desenvolvimento não é específico para um sistema e pode ser adaptado conforme a sua
utilização.

As principais desvantagens da SOA são:

• Complexidade: Como uma grande quantidade de serviços precisa ser coordenada, a


dificuldade de gerenciamento aumenta sensivelmente. A heterogeneidade (diferentes
tipos) dos serviços e o fato deles serem desenvolvidos por empresas diferentes usando
==104cef==

linguagens distintas também é um fator de complexidade;

• Desempenho (performance): O desempenho da SOA é altamente dependente do servidor


onde estão hospedados os módulos. A disponibilidade da rede também pode ser causa de
gargalos e lentidão;

• Robustez: Erros no programa podem ser incontroláveis e não tratáveis. Isso acontece
porque cada módulo lida com exceções de forma diferente e a arquitetura tem dificuldade
para dar manutenção a sistemas heterogêneos;

• Disponibilidade: Esse problema é bastante similar àquele enfrentado por serviços Web.
Quando há queda do servidor ou da rede, todo o resto fica indisponível;

• Testabilidade: Assim como na robustez, os testes e debugs são tarefas difíceis para os
desenvolvedores, uma vez que as aplicações são heterogêneas;

• Segurança: Os serviços disponibilizados na rede estão suscetíveis a ataques e interceptação


de dados. Também estão vulneráveis à sobrecarga de usuários e a outros problemas
oriundos desse tipo de plataforma. Claro que o uso da criptografia pode ajudar a
solucionar, mas tem impacto no desempenho.

Nos projetos Web-to-Host, o acesso ao mainframe se dá através de produtos que convertem as


telas em formato Web com aplicação de estilos, possibilitando que a emulação seja efetuada por
meio de site ou portal Web de forma totalmente transparente e segura, com aparência mais
amigável para o usuário. Assim, é possível levar às empresas para os quais o mainframe é
indiscutivelmente a melhor e mais segura plataforma todas as facilidades da baixa plataforma.
Podemos ver que a integração é o melhor negócio, unindo as vantagens de cada uma das
plataformas.

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Web Services x SOA

Primeiro vamos diferenciar SOA de Web Services. SOA é uma estratégia global para
desenvolvimento de aplicações de software dentro de uma companhia, conhecida como
programação orientada a serviço. Web services é um conjunto de tecnologias, incluindo XML,
Simple Object Access Protocol (SOAP), Web Services Description Language (WSDL) e Universal
Description, Discover and Integration (UDDI), que permitem a construção de soluções de
problemas de programação para um meio específico de transmissão de mensagens e de
integração de aplicação.

Web Services e SOA tratam de concepção e construção de sistemas a partir de uma rede
"endereçável" de componentes de software heterogêneo (diferentes linguagens, fabricantes etc.).
Essa combinação resolve as questões da abordagem de CORBA e DCOM ao SOA. Web Services
removeram outra barreira com a concessão da interconexão de aplicações de uma maneira neutra
com modelo de objetos.

Por exemplo, utilizando um simples esquema de transmissão de mensagens com base XML,
aplicações Java podem invocar aplicações Microsoft.NET, CORBA, ou até COBOL e a aplicação
invocada não precisa saber onde a transação vai ocorrer, em qual linguagem é escrita, ou, qual via
a mensagem tomará ao longo do caminho! Um serviço é requerido, e uma resposta é fornecida
(uma "caixa preta"). Web Services é um conjunto de tecnologias geralmente utilizadas para o
SOA, e o SOA está se tornando a arquitetura de escolha para o desenvolvimento de aplicações
com respostas positivas e adaptáveis. Detalhe: É possível utilizar outras tecnologias, ao invés dos
Web Services! Muita atenção aqui!

1. (AOCP/SUSIPE-PA - 2018) Sobre arquitetura de sistemas do tipo orientada a serviços, assinale


a alternativa correta.

A) A arquitetura SOA é baseada em uma arquitetura peer-to-peer.

B) A arquitetura SOA implementa as funcionalidades de um sistema como se fossem objetos.

C) A arquitetura SOA visa implementar as funcionalidades de uma aplicação como se fossem


serviços.

D) A arquitetura SOA visa estabelecer serviços como requisitos de uma aplicação em rede.

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E) A arquitetura SOA é implementada sob uma rede segura, garantindo a segurança das
aplicações.

Comentários:

SOA é uma arquitetura de softwares que tem como filosofia a disponibilização de aplicações na
forma de serviços (o nome já deixa isso claro). Isso quer dizer que todos os módulos desenvolvidos
estarão disponibilizados através de um barramento de comunicação que permite a
interoperabilidade entre diferentes tipos de serviços.

A SOA é baseada em computação distribuída e utiliza os mesmos protocolos de requisições e


respostas, usados na Internet. No entanto, a arquitetura vai além das especificações técnicas que
definem o tipo de produto e como ele se comunica. Ela também aplica uma série de boas práticas
para criação e gerenciamento dos serviços desenvolvidos.

Seu grande diferencial é permitir que serviços distintos trabalhem em conjunto. Isso quer dizer
que programas desenvolvidos por empresas diferentes, usando linguagens de programação
distintas, plataformas diferentes (alta e baixa), podem ser conectados dentro de um mesmo
produto pelos mesmos protocolos de comunicação.

Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

Gabarito: Letra C

2. (Quadrix/CRB 6ª Região - 2014) É um tipo de computador de grande porte que se destaca por
ter alto poder de processamento e muita capacidade de memória. Controla atividades com
grande volume de dados, sendo de custo bastante elevado. Opera em MIPS (milhões de
instruções por segundo). O tipo de computador descrito é conhecido como:

A) Mainframe.

B) Ultrabook.

C) Laptop.

D) Notebook.

E) Desktop.

Comentários:

Para a banca, Mainframe é um tipo de computador de grande porte que se destaca por ter alto
poder de processamento e muita capacidade de memória. Não é exatamente o que vimos na aula,
mas complementa nosso conceito, pois também vimos que um requisito comum para ambientes

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corporativos que utilizam o sistema é o grande volume de dados. Portanto, a alternativa A está
correta e é o gabarito da questão.

Gabarito: Letra A

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QUESTÕES COMENTADAS - INTEGRAÇÃO DE PLATAFORMA


ALTA X BAIXA - MULTIBANCAS
1. (CESGRANRIO/IBGE - 2010) Em uma arquitetura Mainframe, uma LPAR é um(a)

A) banco de modems projetado para utilizar linhas de alta velocidade.

B) conjunto de discos rígidos organizados segundo uma estrutura de RAID.

C) subconjunto dos recursos de hardware de um computador virtualizado como um computador


separado.

D) estratégia de gerenciamento de memória utilizada para otimizar o processo de busca de


informação.

E) placa de rede utilizada para conectar um Mainframe a um switch de rede.

Comentários:

LPAR (Logical Partition) é uma partição lógica usada em Mainframe para organizar os recursos de
hardware, tais como CPU, memória, entre outros, de forma que eles sejam "divididos", operando
de forma independente, com seus próprios sistemas operacionais.

Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

Gabarito: Letra C

2. (CESGRANRIO/IBGE - 2010) Para os IBM Mainframe série System Z é FALSO afirmar que

A) Parallel Sysplex é uma técnica de cluster suportada.

B) OSA são placas integradas de alta velocidade utilizadas para comunicação em rede.

C) podem ser utilizados como servidores de aplicação para soluções Web.

D) suportam os sistemas operacionais Linux Z e z/Windows.

E) apresentam arquitetura de 64 bits.

Comentários:

(A) Parallel Sysplex (System Complex) é um sistema com duas ou mais CPC, que operam integradas
logicamente, como se fosse uma única unidade, sendo uma técnica de clusterização em sistemas
Mainframe. (B) Não falamos sobre esse assunto, mas confie, está correta. (C) O System Z permite

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o uso de servidores de aplicação web JEE, como a plataforma IBM WebSphere. (D) Vimos que os
Mainframes IBM suportam vários tipos de SO, z/VM, Linux z, z/OS. Mas z/Windows não está entre
eles. Na realizada, não existe um sistema operacional com esse nome. (E) O IBM System Z possui
arquitetura 64 bits, e capacidade de endereçamento superior a 16 EB.

Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

Gabarito: Letra D

3. (CESGRANRIO/Petrobras - 2011) Um portal só pode ser considerado como um portal


corporativo se for executado em um servidor de aplicações funcionando em servidores de
plataforma alta, capazes de fornecer alta confiabilidade e robustez.

PORQUE

Um portal corporativo é um meio de conduzir a maioria, se não todas as interações de


negócios, permitindo a clientes, parceiros, fornecedores, investidores, funcionários e outros
interessados, um acesso imediato e 24x7, às informações e serviços da empresa.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira

C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.

D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.

E) as duas afirmações são falsas.

Comentários:

1ª) Um portal só pode ser considerado como um portal corporativo se for executado em um
servidor de aplicações funcionando em servidores de plataforma alta, capazes de fornecer alta
confiabilidade e robustez. -> Não, né? Existem portais corporativos que não utilizam mainframe!
Utilizam servidores "comuns", PCs mesmo! Então, a primeira parte está errada.

2ª) Um portal corporativo é um meio de conduzir a maioria, se não todas as interações de negócios,
permitindo a clientes, parceiros, fornecedores, investidores, funcionários e outros interessados,
um acesso imediato e 24x7, às informações e serviços da empresa. -> Essa é a ideia! Um portal
que consiga trazer todas as informações desejadas e que funcione 24h por dia, 7 dias por semana!
Então, a segunda parte está correta.

Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

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Gabarito: Letra D

4. (CESPE/Banco da Amazônia - 2012) A coexistência de ambientes de plataforma alta e de


plataforma baixa resulta em desafios tecnológicos para integração de plataformas. Com
relação a essa integração, julgue os itens seguintes.

Uma técnica comumente usada para a integração consiste na migração de aplicações de


plataforma alta para plataforma baixa, e vice-versa.

Comentários:

Note que a questão fala em integração e ao mesmo tempo fala em migração! Se há uma
integração das plataformas, digamos que há um meio de campo, um middleware para realizar tal
integração, então não há a migração entre ambas! Portanto, a questão está errada.

Gabarito: Errada

5. (CESPE/Banco da Amazônia - 2012) Aplicações legadas que rodam em plataforma alta podem
ser expostas como serviço e integradas em aplicações desenvolvidas para plataforma baixa,
mediante uma abordagem de arquitetura orientada a serviço (SOA).

Comentários:

Essa é a configuração mais comum. Existem aplicações legadas em plataforma alta (mainframe) e
de alguma forma há uma integração com a plataforma baixa (PCs). Essa integração muitas vezes
é realizada através de arquitetura orientada a serviço, ou seja, o PC solicita um serviço, o
mainframe executa e devolve o resultado, a informação desejada etc. Portanto, a questão está
correta.

Gabarito: Correta

6. (CESPE/SERPRO - 2013) Um mainframe possui múltiplas unidades de processamento, sendo


cada unidade um processador comum, tipicamente Intel ou AMD.

Comentários:

Um mainframe possui múltiplas unidades de processamento, CPs ou PU, dependendo da situação.


Até essa parte está ok. Porém, as unidades de processamento típicas para mainframe não são das
fabricantes Intel ou AMD. Esses fabricantes dominam o mercado de processadores para
plataforma PC (computadores pessoais que temos em casa), plataforma baixa. Isso torna a questão
errada.

Gabarito: Errada

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7. (CESPE/SERPRO - 2013) O z/VM é um hypervisor capaz de prover virtualização no ambiente


de mainframe.

Comentários:

O próprio nome já deixa claro (VM = Virtual Machine), então z/VM é um hypervisor capaz de prover
virtualização no ambiente de mainframe. Não confunda com o PR/SM que é um recurso que
permite ao System Z usar várias imagens do z/OS ao mesmo tempo e fornece capacidade de
particionamento de recursos. Portanto, a questão está correta.

Gabarito: Correta

8. (CESPE/MS - 2013) A arquitetura mainframe suporta vários sistemas operacionais, incluindo o


z/VM, que é capaz de virtualizar outros sistemas operacionais.

Comentários:

Isso aí! É comum o uso simultâneo em um mesmo Mainframe do z/OS, Z/VM, Linux on Z, z/VE,
IBM System z, e o z/TPF. Portanto, a questão está correta.

Gabarito: Correta

9. (CESPE/SERPRO - 2013) Sistemas concebidos com arquitetura de mainframe suportam a troca


de processadores sem que o equipamento tenha de ser desligado.

Comentários:

Os Mainframes utilizam arquiteturas robustas com recursos que propiciem a maior disponibilidade
possível e uma das características voltadas a esse ponto é a possibilidade de trocar processadores
sem que o equipamento tenha que ser desligado! Lembre-se que os processadores ficam dentro
da CPC. Portanto, a questão está correta.

Gabarito: Correta

10. (CESPE/SERPRO - 2013) Em um ambiente mainframe com sistema operacional z/OS, cada
partição lógica pode gerir o seu próprio sistema operacional, podendo, inclusive, ser carregada
por outro sistema operacional sem necessidade de executar o z/OS.

Comentários:

Cada partição lógica (LPAR) pode conter seu próprio sistema operacional:

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Portanto, a questão está correta.

Gabarito: Correta

11. (CESPE/TJ-SE - 2014) O z/OS é empregado no processamento em batch, no qual, apesar de


haver vários processos em memória, somente um é executado, por vez, em modo foreground,
haja vista que o z/OS privilegia processos que ocupam menos tempo do processador.

Comentários:

No z/OS um job (tarefa) em foreground (primeiro plano) é um trabalho de alta prioridade,


geralmente um trabalho em tempo real. Há um contraste com jobs em segundo plano
(background), que possuem baixa prioridade. O erro da questão é que o z/OS é utilizado no
processamento de tarefas batch ou interativas. Além disso, o z/OS permite a execução de mais de
um job em foreground. Portanto, a questão está errada.

Gabarito: Errada

12. (FGV/PROCEMPA - 2014) Mainframe é um sistema de computação robusto, reconhecido por


sua confiabilidade e estabilidade. Ele é utilizado nas operações diárias de numerosas empresas
públicas e privadas. Em relação à arquitetura z/OS, analise as afirmativas a seguir.

I. O mainframe é dividido em partições lógicas (LPARs) e cada LPAR pode executar


diretamente um sistema operacional diferente.

II. ISPF (Interactive System Productive Facility) provê a interface baseada em menus e o acesso
as aplicações do sistema.

III. SPOOL (Simultaneous Peripheral Operations On-LinE) provê funções para Backup,
Recuperação, Migração e Gerenciamento de espaço, além de funções para lidar com mídias
removíveis.

Assinale:

A) se somente a afirmativa I estiver correta.

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B) se somente a afirmativa II estiver correta.

C) se somente a afirmativa III estiver correta.

D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentários:

(I) Para facilitar o gerenciamento, o mainframe pode ser dividido em LPARs e cada uma pode
executar diretamente um sistema operacional diferente. (II) ISPF (Interactive System Productive
Facility) provê a interface baseada em menus e o acesso a aplicações do sistema. (III) DFSMS provê
funções para Backup, Recuperação, Migração e Gerenciamento de espaço, além de funções para
lidar com mídias removíveis.

Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

Gabarito: Letra D

13. (Quadrix/CRB 6ª Região - 2014) É um tipo de computador de grande porte que se destaca por
ter alto poder de processamento e muita capacidade de memória. Controla atividades com
grande volume de dados, sendo de custo bastante elevado. Opera em MIPS (milhões de
instruções por segundo). O tipo de computador descrito é conhecido como:

A) Mainframe.

B) Ultrabook.

C) Laptop.

D) Notebook.

E) Desktop.

Comentários:

Para a banca, Mainframe é um tipo de computador de grande porte que se destaca por ter alto
poder de processamento e muita capacidade de memória. Não é exatamente o que vimos na aula,
mas complementa nosso conceito, pois também vimos que um requisito comum para ambientes
corporativos que utilizam o sistema é o grande volume de dados. Portanto, a alternativa A está
correta e é o gabarito da questão.

Gabarito: Letra A

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14. (CESPE/TJ-SE - 2014) Mainframes são equipamentos altamente confiáveis que podem
funcionar continuamente por um longo período de tempo, dada sua arquitetura redundante,
que permite o reparo e a atualização de componentes de hardware sem a necessidade de
desligamento do sistema.

Comentários:

Vimos nessa aula que as principais características do conceito de Mainframe têm tudo a ver com
confiabilidade e a continuidade de operação, não mais havendo um relacionamento do conceito
de Mainframe apenas ao porte do equipamento. Portanto, a questão está correta.

Gabarito: Correta

15. (CESPE/TJ-SE - 2014) Os mainframes IBM recentes possuem, em sua arquitetura de hardware,
não apenas uma CPU (central processing unit), mas também um CPC (central processor
complex), o qual pode conter diferentes tipos de processadores a serem utilizados para
diferentes propósitos.

Comentários:

Como vimos em aula, os mainframes IBM não possuem apenas uma CPU, mas também uma CPC
(Central Processor Complex) que pode conter diferentes tipos de processadores para diferentes
propósitos (PU, IFL, ICF, zIIP, zAAP). Portanto, a questão está correta.

Gabarito: Correta

16. (FGV/Câmara Municipal de Caruaru-PE - 2015) O estilo de arquitetura de software denominado


Arquitetura Orientada a Serviços (SOA) tem sido adotado pelas organizações como meio para
promover a interoperabilidade entre diferentes aplicações corporativas.

Em relação aos princípios desta abordagem arquitetural, analise as afirmativas a seguir.

I. Uma arquitetura orientada a serviços deve ser implementada necessariamente por meio de
web services.

II. Serviços são projetados para serem fracamente acoplados, altamente coesos e com alta
possibilidade de reutilização.

III. A adoção de SOA requer a revisão completa das tecnologias e processos de negócio da
organização, pois não é possível conciliar os serviços desta arquitetura com a plataforma
legada.

Assinale:

A) se somente a afirmativa I estiver correta.

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B) se somente a afirmativa II estiver correta.

C) se somente a afirmativa III estiver correta.

D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Comentários:

(I) Pegadinha! Geralmente são utilizados Web Services, mas não é obrigatório!

(II) Vamos lembrar algumas das vantagens que vimos na aula:


==104cef==

• Coesão: Há uma coerência lógica, é compreensível, razoável, fundamentado;


• Interoperabilidade: Os serviços são independentes da plataforma ou da tecnologia
(fracamente acoplados). Eles podem ser desenvolvidos usando qualquer linguagem de
programação em qualquer sistema operacional, desde que consigam se comunicar. O
resultado é a integração com outros sistemas, serviços e aplicações;
• Reutilização: Os serviços são independentes entre si, então eles podem ser reaproveitados
em outros programas que também empreguem a mesma filosofia de implementação.

(III) A ideia é justamente utilizar a plataforma legada! Nada de ter que fazer todo um sistema do
zero! O objetivo é utilizar o que já existe há um bom tempo, mais aquilo que é novo, tudo em
plataformas, linguagens diferentes etc., e que tudo se comunique numa boa!

Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

Gabarito: Letra B

17. (IF-ES/IF-ES - 2017) Sobre a classificação dos computadores quanto ao porte, em face do que
é oferecido atualmente, associe a segunda coluna com a primeira:

(1) Mainframe

(2) Supercomputador

(3) Microcomputador

(4) Computador Portátil

(5) Computado de mão

( ) Utilizado quando o problema é o tempo de cálculo.

( ) Computador dedicado ao processamento de grande volume de informações.


( ) Também conhecido como laptop ou Notebook

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( ) Também conhecido como Handheld ou PDA

( ) Computador de pequeno porte para uso pessoal

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associação, de cima para baixo.

A) 2, 1, 5, 4, 3

B) 2, 1, 4, 5, 3

C) 1, 2, 4, 5, 3

D) 1, 3, 4, 5, 2

E) 4, 3, 5, 2, 1

Comentários:

Vamos focar no Mainframe: sabemos que ele é próprio para processar um grande volume de
informações, então já descobrimos que na segunda assertiva deve-se marcar "1". Só nos resta
analisar as alternativas A e B. Verificando a terceira afirmativa, podemos associar facilmente a
computador portátil. Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

Gabarito: Letra B

18. (Quadrix/CRB 10º Região - 2018) O mainframe é um computador de grande porte que oferece
um ambiente seguro e robusto destinado a aplicações estratégicas e consegue gerenciar
grande quantidade de fluxo de dados.

Comentários:

Um Mainframe é construído para ser robusto, para processar um grande volume de informações
e, por isso, é uma opção utilizada em grandes empresas, como bancos, por exemplo. Portanto, a
questão está correta.

Gabarito: Correta

19. (AOCP/SUSIPE-PA - 2018) Sobre arquitetura de sistemas do tipo orientada a serviços, assinale
a alternativa correta.

A) A arquitetura SOA é baseada em uma arquitetura peer-to-peer.

B) A arquitetura SOA implementa as funcionalidades de um sistema como se fossem objetos.

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C) A arquitetura SOA visa implementar as funcionalidades de uma aplicação como se fossem


serviços.

D) A arquitetura SOA visa estabelecer serviços como requisitos de uma aplicação em rede.

E) A arquitetura SOA é implementada sob uma rede segura, garantindo a segurança das
aplicações.

Comentários:

SOA é uma arquitetura de softwares que tem como filosofia a disponibilização de aplicações na
forma de serviços (o nome já deixa isso claro). Isso quer dizer que todos os módulos desenvolvidos
estarão disponibilizados através de um barramento de comunicação que permite a
interoperabilidade entre diferentes tipos de serviços.

A SOA é baseada em computação distribuída e utiliza os mesmos protocolos de requisições e


respostas, usados na Internet. No entanto, a arquitetura vai além das especificações técnicas que
definem o tipo de produto e como ele se comunica. Ela também aplica uma série de boas práticas
para criação e gerenciamento dos serviços desenvolvidos.

Seu grande diferencial é permitir que serviços distintos trabalhem em conjunto. Isso quer dizer
que programas desenvolvidos por empresas diferentes, usando linguagens de programação
distintas, plataformas diferentes (alta e baixa), podem ser conectados dentro de um mesmo
produto pelos mesmos protocolos de comunicação.

Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

Gabarito: Letra C

20. (COVEST-COPSET/UFPE - 2019) Uma arquitetura orientada a serviços é:

A) uma arquitetura fornecida por um prestador de serviços de TI perante um cliente, com o


compromisso de descrever o serviço de TI, os níveis de qualidade que devem ser garantidos, as
responsabilidades das partes e eventuais compensações quando os níveis de qualidade não forem
atingidos.

B) uma abstração de camadas na implementação de um sistema empresarial de mensagens, que


permite integração da arquitetura para explorar o valor das mensagens sem escrever código,
quebrando funções básicas em partes, que são distribuídas onde for preciso.

C) uma arquitetura baseada em fluxo de tarefas cujos componentes geram eventos como
resultado de seu processamento, dessa forma, guiando o processo como um todo.

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D) uma arquitetura para a criação de aplicações de negócios, como um conjunto de componentes


caixa-preta, fracamente acoplados, orquestrados para oferecer um nível de serviço bem definido,
vinculando processos de negócios.

E) uma abstração de componentes que captam fluxos de dados heterogêneos, que são
processados de forma distribuída, visando o fornecimento de serviços essenciais para o
funcionamento da aplicação como um todo.

Comentários:

SOA é uma arquitetura de softwares que tem como filosofia a disponibilização de aplicações na
forma de serviços (o nome já deixa isso claro). Isso quer dizer que todos os módulos desenvolvidos
estarão disponibilizados através de um barramento de comunicação que permite a
interoperabilidade entre diferentes tipos de serviços. Vamos ver algumas características:

• Criação de aplicações de negócios: faz a integração de diversos módulos, de sistema


diferentes (pagamentos, cadastros etc.);
• Conjunto de componentes caixa-preta: há uma requisição de um serviço, o serviço é
realizado e há uma resposta (resultado), não se sabe o que tem "lá dentro", por isso é
chamado de caixa preta;
• Fracamente acoplado: ao contrário de fortemente acoplado, permite o uso de sistemas
operacionais diferentes, plataformas diferentes, linguagens diferentes etc.;
• Coesão: oferece um nível de serviço bem definido, vinculando processos de negócios.

Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

Gabarito: Letra D

21. (IADES/BRB - 2019) Uma das principais ferramentas para manusear o mainframe é o Time
Sharing Options (TSO). Com relação a ele, assinale a alternativa correta.

A) Consegue-se criar e renomear arquivos nele, porém não é possível excluí-los.

B) Caso se acesse um arquivo particionado utilizando a opção “S”, será possível alterá-lo e salvá-
lo.

C) Uma forma de acessar o TSO é, após o login no Z/os, entrar com o comando ISPF.

D) No editor do TSO, pode-se inserir comandos na “Linha de Edição” ou na “Linha de Comando”.


Os comandos inseridos na “Linha de Edição” afetam todo o fonte editado.

E) A opção CSR de paginação indica que ela será feita por tela cheia e não a partir do cursor.

Comentários:

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O TSO (Time Sharing Option) é um ambiente interativo compartilhado para os sistemas


operacionais dos Mainframes IBM, incluindo OS/360 MVT, OS/VS2 (SVS), MVS, OS/390 e z/OS.
Com ele várias pessoas podem acessar o sistema operacional ao mesmo tempo. Ao usuário parece
que cada TSO é o único no sistema.

O TSO é mais utilizado pelos administradores e programadores, provendo: um editor de texto,


suporte a processamento em lote (incluindo notificação de conclusão de tarefas), debuggers para
algumas linguagens de programação utilizadas no System/360 outros Mainframes IBM. Uma forma
de acessar o TSO é, após o login no Z/os, entrar com o comando ISPF:

Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

Gabarito: Letra C

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LISTA DE QUESTÕES - INTEGRAÇÃO DE PLATAFORMA ALTA


X BAIXA - MULTIBANCAS

1. (CESGRANRIO/IBGE - 2010) Em uma arquitetura Mainframe, uma LPAR é um(a)

A) banco de modems projetado para utilizar linhas de alta velocidade.

B) conjunto de discos rígidos organizados segundo uma estrutura de RAID.

C) subconjunto dos recursos de hardware de um computador virtualizado como um computador


separado.

D) estratégia de gerenciamento de memória utilizada para otimizar o processo de busca de


informação.

E) placa de rede utilizada para conectar um Mainframe a um switch de rede.

2. (CESGRANRIO/IBGE - 2010) Para os IBM Mainframe série System Z é FALSO afirmar que

A) Parallel Sysplex é uma técnica de cluster suportada.

B) OSA são placas integradas de alta velocidade utilizadas para comunicação em rede.

C) podem ser utilizados como servidores de aplicação para soluções Web.

D) suportam os sistemas operacionais Linux Z e z/Windows.

E) apresentam arquitetura de 64 bits.

3. (CESGRANRIO/Petrobras - 2011) Um portal só pode ser considerado como um portal


corporativo se for executado em um servidor de aplicações funcionando em servidores de
plataforma alta, capazes de fornecer alta confiabilidade e robustez.

PORQUE

Um portal corporativo é um meio de conduzir a maioria, se não todas as interações de


negócios, permitindo a clientes, parceiros, fornecedores, investidores, funcionários e outros
interessados, um acesso imediato e 24x7, às informações e serviços da empresa.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.

B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira

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C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.

D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.

E) as duas afirmações são falsas.

4. (CESPE/Banco da Amazônia - 2012) A coexistência de ambientes de plataforma alta e de


plataforma baixa resulta em desafios tecnológicos para integração de plataformas. Com
relação a essa integração, julgue os itens seguintes.

Uma técnica comumente usada para a integração consiste na migração de aplicações de


plataforma alta para plataforma baixa, e vice-versa.

5. (CESPE/Banco da Amazônia - 2012) Aplicações legadas que rodam em plataforma alta podem
ser expostas como serviço e integradas em aplicações desenvolvidas para plataforma baixa,
mediante uma abordagem de arquitetura orientada a serviço (SOA).

6. (CESPE/SERPRO - 2013) Um mainframe possui múltiplas unidades de processamento, sendo


cada unidade um processador comum, tipicamente Intel ou AMD.

7. (CESPE/SERPRO - 2013) O z/VM é um hypervisor capaz de prover virtualização no ambiente


de mainframe.

8. (CESPE/MS - 2013) A arquitetura mainframe suporta vários sistemas operacionais, incluindo o


z/VM, que é capaz de virtualizar outros sistemas operacionais.

9. (CESPE/SERPRO - 2013) Sistemas concebidos com arquitetura de mainframe suportam a troca


de processadores sem que o equipamento tenha de ser desligado.

10. (CESPE/SERPRO - 2013) Em um ambiente mainframe com sistema operacional z/OS, cada
partição lógica pode gerir o seu próprio sistema operacional, podendo, inclusive, ser carregada
por outro sistema operacional sem necessidade de executar o z/OS.

11. (CESPE/TJ-SE - 2014) O z/OS é empregado no processamento em batch, no qual, apesar de


haver vários processos em memória, somente um é executado, por vez, em modo foreground,
haja vista que o z/OS privilegia processos que ocupam menos tempo do processador.

12. (FGV/PROCEMPA - 2014) Mainframe é um sistema de computação robusto, reconhecido por


sua confiabilidade e estabilidade. Ele é utilizado nas operações diárias de numerosas empresas
públicas e privadas. Em relação à arquitetura z/OS, analise as afirmativas a seguir.

I. O mainframe é dividido em partições lógicas (LPARs) e cada LPAR pode executar


diretamente um sistema operacional diferente.

II. ISPF (Interactive System Productive Facility) provê a interface baseada em menus e o acesso
as aplicações do sistema.

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III. SPOOL (Simultaneous Peripheral Operations On-LinE) provê funções para Backup,
Recuperação, Migração e Gerenciamento de espaço, além de funções para lidar com mídias
removíveis.

Assinale:

A) se somente a afirmativa I estiver correta.

B) se somente a afirmativa II estiver correta.

C) se somente a afirmativa III estiver correta.

D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.


==104cef==

E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

13. (Quadrix/CRB 6ª Região - 2014) É um tipo de computador de grande porte que se destaca por
ter alto poder de processamento e muita capacidade de memória. Controla atividades com
grande volume de dados, sendo de custo bastante elevado. Opera em MIPS (milhões de
instruções por segundo). O tipo de computador descrito é conhecido como:

A) Mainframe.

B) Ultrabook.

C) Laptop.

D) Notebook.

E) Desktop.

14. (CESPE/TJ-SE - 2014) Mainframes são equipamentos altamente confiáveis que podem
funcionar continuamente por um longo período de tempo, dada sua arquitetura redundante,
que permite o reparo e a atualização de componentes de hardware sem a necessidade de
desligamento do sistema.

15. (CESPE/TJ-SE - 2014) Os mainframes IBM recentes possuem, em sua arquitetura de hardware,
não apenas uma CPU (central processing unit), mas também um CPC (central processor
complex), o qual pode conter diferentes tipos de processadores a serem utilizados para
diferentes propósitos.

16. (FGV/Câmara Municipal de Caruaru-PE - 2015) O estilo de arquitetura de software denominado


Arquitetura Orientada a Serviços (SOA) tem sido adotado pelas organizações como meio para
promover a interoperabilidade entre diferentes aplicações corporativas.

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Em relação aos princípios desta abordagem arquitetural, analise as afirmativas a seguir.

I. Uma arquitetura orientada a serviços deve ser implementada necessariamente por meio de
web services.

II. Serviços são projetados para serem fracamente acoplados, altamente coesos e com alta
possibilidade de reutilização.

III. A adoção de SOA requer a revisão completa das tecnologias e processos de negócio da
organização, pois não é possível conciliar os serviços desta arquitetura com a plataforma
legada.

Assinale:

A) se somente a afirmativa I estiver correta.

B) se somente a afirmativa II estiver correta.

C) se somente a afirmativa III estiver correta.

D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

17. (IF-ES/IF-ES - 2017) Sobre a classificação dos computadores quanto ao porte, em face do que
é oferecido atualmente, associe a segunda coluna com a primeira:

(1) Mainframe

(2) Supercomputador

(3) Microcomputador

(4) Computador Portátil

(5) Computado de mão

( ) Utilizado quando o problema é o tempo de cálculo.

( ) Computador dedicado ao processamento de grande volume de informações.

( ) Também conhecido como laptop ou Notebook

( ) Também conhecido como Handheld ou PDA

( ) Computador de pequeno porte para uso pessoal

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associação, de cima para baixo.

A) 2, 1, 5, 4, 3

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B) 2, 1, 4, 5, 3

C) 1, 2, 4, 5, 3

D) 1, 3, 4, 5, 2

E) 4, 3, 5, 2, 1

18. (Quadrix/CRB 10º Região - 2018) O mainframe é um computador de grande porte que oferece
um ambiente seguro e robusto destinado a aplicações estratégicas e consegue gerenciar
grande quantidade de fluxo de dados.

19. (AOCP/SUSIPE-PA - 2018) Sobre arquitetura de sistemas do tipo orientada a serviços, assinale
a alternativa correta.

A) A arquitetura SOA é baseada em uma arquitetura peer-to-peer.

B) A arquitetura SOA implementa as funcionalidades de um sistema como se fossem objetos.

C) A arquitetura SOA visa implementar as funcionalidades de uma aplicação como se fossem


serviços.

D) A arquitetura SOA visa estabelecer serviços como requisitos de uma aplicação em rede.

E) A arquitetura SOA é implementada sob uma rede segura, garantindo a segurança das
aplicações.

20. (COVEST-COPSET/UFPE - 2019) Uma arquitetura orientada a serviços é:

A) uma arquitetura fornecida por um prestador de serviços de TI perante um cliente, com o


compromisso de descrever o serviço de TI, os níveis de qualidade que devem ser garantidos, as
responsabilidades das partes e eventuais compensações quando os níveis de qualidade não forem
atingidos.

B) uma abstração de camadas na implementação de um sistema empresarial de mensagens, que


permite integração da arquitetura para explorar o valor das mensagens sem escrever código,
quebrando funções básicas em partes, que são distribuídas onde for preciso.

C) uma arquitetura baseada em fluxo de tarefas cujos componentes geram eventos como
resultado de seu processamento, dessa forma, guiando o processo como um todo.

D) uma arquitetura para a criação de aplicações de negócios, como um conjunto de componentes


caixa-preta, fracamente acoplados, orquestrados para oferecer um nível de serviço bem definido,
vinculando processos de negócios.

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E) uma abstração de componentes que captam fluxos de dados heterogêneos, que são
processados de forma distribuída, visando o fornecimento de serviços essenciais para o
funcionamento da aplicação como um todo.

21. (IADES/BRB - 2019) Uma das principais ferramentas para manusear o mainframe é o Time
Sharing Options (TSO). Com relação a ele, assinale a alternativa correta.

A) Consegue-se criar e renomear arquivos nele, porém não é possível excluí-los.

B) Caso se acesse um arquivo particionado utilizando a opção “S”, será possível alterá-lo e salvá-
lo.

C) Uma forma de acessar o TSO é, após o login no Z/os, entrar com o comando ISPF.

D) No editor do TSO, pode-se inserir comandos na “Linha de Edição” ou na “Linha de Comando”.


Os comandos inseridos na “Linha de Edição” afetam todo o fonte editado.

E) A opção CSR de paginação indica que ela será feita por tela cheia e não a partir do cursor.

GABARITO

1- C 8- Correta 15- Correta


2- D 9- Correta 16- B
3- D 10- Correta 17- B
4- Errada 11- Errada 18- Correta
5- Correta 12- D 19- C
6- Errada 13- A 20- D
7- Correta 14- Correta 21- C

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