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02/06/2020 Decreto 27206 2019 de Foz do Iguaçu PR

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Versão consolidada, com alterações até o dia 14/08/2019

DECRETO Nº 27.206, DE 14 DE MAIO DE 2019.


(Revogado pelo Decreto nº 27460/2019)

Estabelece Procedimentos Administrativos para o


Requerimento de corte e poda de árvores no Município
de Foz do Iguaçu.

O Prefeito Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas
pela alínea "a", inciso I, art. 86 da Lei Orgânica do Município, em conformidade com a Lei Federal nº
6.938, de 31 de agosto de 1981, Lei Complementar nº 20, de 27 de dezembro de 1993, Resoluções
CONAMA nos 001, de 23 de janeiro de 1986 e 237, de 16 de dezembro de 1997 e Lei Complementar
Federal nº 140, de 8 de dezembro de 2011;

CONSIDERANDO o disposto no art. 9º da Lei Complementar nº 140/2011, que estabelece as ações


administra vas dos municípios, relacionadas à proteção do meio ambiente;

CONSIDERANDO a necessidade de se estabelecer normas e procedimentos para a supressão e poda de


árvores nos passeios públicos e em propriedades par culares;

CONSIDERANDO, ainda, o disposto no Memorando Interno nº 311/2019-SMMA, de 30 de abril de 2019,


emi do pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, DECRETA:

Capítulo I
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Art. 1º A supressão e a poda em maciços vegetais ou em árvores, no perímetro urbano ficam


subordinadas às exigências deste decreto e às normas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente -
SMMA, respeitada a legislação federal e estadual vigentes.

Art. 2º O procedimento de supressão de vegetação, conforme previsto neste Decreto obedecerá às


seguintes etapas:

I - apresentação de o requerimento de autorização de supressão de maciços vegetais ou árvores pelo

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requerente, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais per nentes;

II - definição pela SMMA dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início do
procedimento administra vo, conforme previsto neste decreto e demais normas específicas;

III - análise pela SMMA dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de
vistorias técnicas quando necessárias;

... /Decreto nº 27.206 - fl. 02

LV - em caso de necessidade de remoção de alto percentual de árvores da arborização urbana referente a


projetos de interesse público e social poderá ser solicitado análise e parecer do Conselho Municipal de
Meio Ambiente (COMAFI).

Parágrafo único. O processo de re rada de árvores, quando indeferido, é passível de reconsideração, caso
novas informações forem apuradas, tais como: interferências de sinistros atmosféricos, colisões
automo vas e outros eventos que venham a desestabilizar a mesma indicando a necessidade de manejo.

A supressão de árvore somente será autorizada, mediante adoção de medida compensatória,


Art. 3º
conforme definido no Capítulo II deste Decreto, quando a(s) árvore(s):

I - es ver(em) em más condições fitossanitárias que a tornem susce vel a queda ou ofereçam risco à vida
e/ou ao patrimônio, tais como fustes e raízes avariados por apodrecimento, rachaduras e ocos ou, ainda,
es ver infestada de pragas e/ou doenças cuja erradicação ou controle não forem tecnicamente ou
economicamente viáveis. O munícipe solicitante compensará com o plan o de, no mínimo, 2 (duas)
mudas de árvores indicadas pelo órgão competente, tendo responsabilidade sobre as mesmas por um
período de 2 (dois) anos, com a tutoragem e irrigação;

II - es ver(em) impedindo o trânsito de pedestres ou ferindo a lei de acessibilidade Lei Federal nº 10.098,
de 19 de dezembro de 2000, neste caso um parecer técnico será emi do para medidas cabíveis;

III - es ver(em) em desacordo com a Lei nº 3.144, de 14 de dezembro de 2005, que regulamenta as
calçadas do município;

IV - espécie não recomendada para o local;

V - es ver(em) morta(s);

VI - tratar-se de espécie exó ca, invasora, tóxica e/ou com princípios alérgicos;

VII - obstruir(em) a visão de placas e letreiros de novos estabelecimentos comerciais, devido a sua
localização; neste caso, a supressão será permi da desde que comprovada à inexistência de alterna va
técnica.

Art. 4º Em caso de necessidade de corte ou derrubada de árvores, deverá o requerente, subordinar-se às


exigências e providências que seguem:

I - providenciar requerimento de autorização de supressão de maciços vegetais ou árvores dirigido à


SMMA, em formulário próprio, assinado pelo proprietário do imóvel ou seu representante legal,

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conforme Anexo I deste Decreto, juntando a seguinte documentação:

... /Decreto nº 27.206 - fl. 03

a) Em área pública:

1. cópia do RG e CPF;
2. comprovante de endereço;
3. croqui de solicitação e indica vo da(as) árvore(es) que pretende re rar.

b) Área par cular:

1. cópia atualizada do tulo de propriedade do imóvel;


2. matrícula ou contrato de compra e venda, registrado em cartório;
3. cópia dos documentos pessoais do requerente;
4. original do instrumento público de mandato, quando o proprietário for representado por procurador;
5. cópia do projeto aprovado ou do alvará de construção;
6. croqui indica vo das árvores que pretende re rar;
7. comprovante de recolhimento de taxa de vistoria;
8. outros documentos poderão ser solicitados a critério da equipe técnica da SMMA.

§ 1º Os valores arrecadados com taxas de vistoria para re rada de árvores, multas de infrações come das
e valores arrecadados com leilão da madeira, proveniente do corte de árvores, serão des nados ao Fundo
Municipal de Meio Ambiente.

§ 2º Os pedidos para corte de árvores deverão ser protocolados:

I - pelo proprietário do imóvel ou seu representante legal;

II - pelos proprietários dos imóveis envolvidos ou seus representantes legais, no caso de árvore(s)
localizada(s) na divisa de imóveis;

III - pelo síndico, com a apresentação da ata de sua eleição e da assembléia que deliberou sobre o assunto
ou abaixo assinado contendo a concordância da maioria absoluta dos condôminos de acordo com o corte
solicitado, no caso de árvores localizadas em condomínios;

IV - por todos os proprietários ou seus representantes legais, no caso de árvores localizadas em imóvel
pertencente a mais de um proprietário.

... /Decreto nº 27.206 - fl. 04

§ 4º Todos os responsáveis mencionados no parágrafo anterior deverão juntar ao formulário padrão de


corte, os documentos citados no § 1º deste Decreto.

§ 5º No caso de supressão de árvore com a jus fica va de construção de muro, será firmado termo de
compromisso para a edificação no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, sob pena da imposição das
penalidades previstas em lei.

Art. 5º Quando a solicitação de supressão arbórea exceder 15 (quinze) unidades, o requerente deverá

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apresentar, além da documentação discriminada no art. 4º deste Decreto, levantamento florís co ou


inventário florestal realizado por profissional habilitado, contendo no mínimo:

I - jus fica va para a supressão arbórea;

II - iden ficação das unidades arbóreas através de nome(s) popular(es) e nome cien fico atualizado;

III - quan ficação de unidades por cada espécie;

IV - altura e diâmetro a altura do peito (DAP) de todas as unidades que apresentem altura a par r de
1,30m e DAP igual ou superior a 15cm;

V - volume do material lenhoso em metros cúbicos;

VI - discriminação da des nação final do material lenhoso.

Parágrafo único. Perante constatação de inconsistência técnica ou falsidade de informações apresentadas


no documento de que trata este ar go, pelo corpo técnico da SMMA, o requerimento será indeferido e
arquivado.

Art. 6ºNo caso de construção civil, deverá o solicitante apresentar projeto aprovado pela Secretaria
Municipal de Planejamento Urbano e Captação de Recursos e croqui com a localização das árvores de
DAP (diâmetro a altura do peito) igual ou superior a 15cm (quinze cen metros) a altura de 1,30m (um
metro e trinta cen metros) a par r da base da árvore, tanto para a arborização interna quanto aquelas
em bem público, localizadas nas testadas do imóvel, para serem analisados e vistoriados.

§ 1º A Secretaria Municipal de Meio Ambiente poderá solicitar qualquer alteração no projeto


apresentado, que julgue necessária para a manutenção do maior número de árvores possível.

§ 2º A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, para a aprovação de projeto, poderá solicitar a


implantação de faixa de contenção com raio mínimo de 2 (dois) metros, visando à preservação de
árvore(s).

... /Decreto nº 27.206 - fl. 05

§ 3º Após a expedição do alvará de construção, o requerente retornará à SMMA, para obter a autorização
para o corte das árvores especificadas no processo de licenciamento.

Art. 7º A supressão de espécies exó cas discriminadas no Anexo II deste Decreto fica isenta de
autorização de supressão de árvores pela SMMA, desde que comprovadamente inseridas em sua
totalidade em patrimônio privado ou em reservas técnicas do município.

§ 1º A Secretaria Municipal de Meio Ambiente deve ser previamente consultada para a supressão de
espécies arbóreas exó cas que não estejam listadas no Anexo II deste Decreto.

§ 2º O Município de Foz do Iguaçu fica isento de qualquer responsabilidade por danos ou incidentes
decorrentes da supressão e poda de árvores realizados em área par cular pelo proprietário ou terceiros
contratados por este.

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Capítulo II
DAS MEDIDAS COMPENSATORIAS

Art. 8º Seja qual for a jus fica va, cada árvore suprimida será subs tuída pelo plan o e/ou doação,
conforme tabela de cálculo estabelecida no Anexo III deste Decreto; a quan dade e a espécie solicitada
ficam vinculadas à necessidade da SMMA.

§ 1º Excetuam-se do disposto neste ar go os reflorestamentos que se des nam exclusivamente à


exploração econômica.

§ 2º No caso do abate de pinheiro-araucária (Araucaria angus folia), espécies de ipê (Tabebuia spp,
Handroanthus spp. ou demais gêneros e sinonímias taxonômicas) e espécies na vas, constantes na lista
oficial de espécies da flora ameaçadas de ex nção no Paraná, será feita a reposição após análise técnica
de no mínimo de 10 (dez) mudas de espécies recomendadas à arborização urbana, com fuste de no
mínimo 1,80m de altura e DAP (diâmetro a altura do peito) de 2 a 5cm de diâmetro e/ou conforme
necessidade da SMMA, que seguirá a tabela do Anexo III deste Decreto.

§ 3º Para demais espécies na vas ao bioma Mata Atlân ca, a compensação será de no mínimo 3 (três)
mudas em função de parâmetros como as condições fitossanitárias da árvore e de seu risco de ex nção,
bem como a definição de quais espécies deverão ser adquiridas, especificadas conforme art. 6º e tabela
do Anexo III deste Decreto, da Resolução COMAFI nº 02/2004.

... /Decreto nº 27.206 - fl. 06

§ 4º Em casos específicos, poderá a SMMA aceitar a doação das mudas citadas no caput, bem como no
parágrafo 2º deste ar go, quando comprovadamente não for possível efetuar o replan o no mesmo
imóvel ou indicação de área para o referido plan o. Nestes casos, a doação deverá ser realizada ao Horto
Municipal de Foz de Iguaçu.

§ 5º Não se aplicam as disposições deste ar go aos proprietários de imóveis que, mediante verificação
socioeconômica efetuada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, forem declarados
hipossuficientes. Neste caso os mesmos devem solicitar ao horto municipal a quan dade de mudas
requeridas para a compensação e realizar o plan o das mesmas observando as exigências da Resolução
COMAFI nº 01/1998.

Art. 9ºQuando a re rada arbórea exceder 20 (vinte) unidades, fica vinculada a subscrição de Termo de
Compromisso para compensar a supressão efetuada no qual serão especificadas quais as espécies e
quan dades (árvores, arbustos, herbáceas e gramíneas), para cada árvore suprimida (exó ca ou na va),
podendo a SMMA em acordo com corpo técnico do setor, conforme sua necessidade e demanda indicar
quais espécies será inserida no Termo de Compromisso (TC).

§ 1º Em caso de plan o ocorrerá preferencialmente na região alvo da supressão podendo, entretanto, ser
recomendadas outras regiões mediante comprovação de inviabilidade do local, sendo esse indicado ou
aprovado pela SMMA, estabelecendo-se prioridade para localidades do município com baixo índice de
arborização.

§ 2º O requerente deverá apresentar relatórios semestrais do desenvolvimento e evolução das mudas de

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árvores plantadas em tempo de vigência do Termo de Compromisso, firmado com a SMMA.

Art. 10 Na construção de edificações será obrigatório o plan o de mudas, na proporção abaixo


estabelecida:

I - uso residencial, com área total de edificação superior a 150,00m2 (cento e cinquenta metros
quadrados), uma muda na mesma proporção ou fração de área total de edificação;

II - uso não residencial, com área de edificação superior a 100,00m2 (cem metros quadrados), uma muda
na mesma proporção ou na fração da área total de edificação;

II - uso industrial e des nadas a usos especiais diversos, com área total de edificação superior a 100,00m2
(cem metros quadrados), uma muda para cada 20,00m2 (vinte metros quadrados) ou fração da área total
de edificação.

§ 1º O proprietário poderá apresentar projeto paisagís co contemplando as caracterís cas específicas do


imóvel, para ser avaliado e aprovado pela SMMA, em subs tuição aos parâmetros estabelecidos neste
ar go.

... /Decreto nº 27.206 - fl. 07

§ 2º A liberação de Alvarás de Construção para edificações que se enquadram neste ar go, somente será
efetuada mediante prévia assinatura de Termo de Compromisso com a SMMA, para a reposição e
manutenção das respec vas mudas, por no mínimo dois anos.

§ 3º A reposição das mudas referidas neste ar go será fiscalizada e monitorada pela SMMA.

Art. 11 Todo estacionamento de veículos ao ar livre deverá ser contemplado com arborização per nente
ao ambiente.

Parágrafo único. O projeto do estacionamento deverá ser aprovado pela SMMA que poderá solicitar
qualquer alteração no projeto apresentado, que julgue necessária para a manutenção do maior número
de árvores possível.

Capítulo III
DA EXECUÇÃO DA SUPRESSÃO

Art. 12 Os serviços de supressão serão realizados pelo município mediante o estabelecimento de


prioridade para os casos que se configurem risco à vida e ao patrimônio.

§ 1º Demais casos de supressão, em que não for constatado urgência, pelo corpo técnico da SMMA, serão
executados conforme ordem de protocolo, desde que não haja, neste ínterim, eventos climá cos ou de
força maior que impossibilitem a execução da mesma.

§ 2º Na eventualidade de não desejar seguir a ordem cronológica dos serviços de supressão prestados
pelo município, o requerente disporá do direito de contratar, às suas expensas, profissional ou empresa
devidamente cadastrada e licenciada pela SMMA para execução do serviço, conforme Decreto nº 26.914,
de 18 de dezembro de 2018.

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§ 3º A re rada total das raízes ou o rebaixamento do toco abaixo do nível da calçada, bem como a
recons tuição do passeio público no mesmo material/padrão já existente é de responsabilidade do
solicitante, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a re rada da árvore.

Art. 13 Empresas ou profissionais que venham a prestar serviços de supressão em área pública,
obrigatoriamente, deverão:

I - atender estritamente aos termos do art. 3º do Decreto nº 26.914/2018;

II - dispor de cópia da licença de operação vigente do profissional ou empresa emi da pela SMMA
durante a execução do serviço;

III - dispor de cópia da autorização ambiental emi da pela SMMA para supressão de árvores durante a
execução do serviço;

... /Decreto nº 27.206 - fl. 08

§ 1º A Secretaria Municipal de Meio Ambiente tomará as medidas legais cabíveis contra profissionais que
não venham a observar os requisitos discriminados neste ar go.

§ 2º O Município de Foz do Iguaçu não se responsabilizará por eventuais incidentes decorrentes da


supressão arbórea quando o serviço for executado por terceiros.

Capítulo IV
DA PODA DE ÁRVORES

Art. 14 A poda de árvores em área pública é realizada pela SMMA.

§ 1º Poderá ser concedida autorização especial para as empresas concessionárias de serviços públicos de
fornecimento, transmissão e distribuição de energia elétrica, água e esgoto e telefonia, desde que
tulares de servidão especial de passagem, nos casos onde os espécimes vegetais possam vir a interferir
na prestação desses serviços públicos.

§ 2º O concessionário, para tanto, deverá comunicar com antecedência prévia, a SMMA, indicando o
local, as coordenadas, a espécie da árvore, a data prevista para intervenção e outras informações rela vas
à realização da intervenção.

§ 3º A poda será realizada no interesse público e abarcará não somente os cuidados para con nuidade do
serviço público afetado, como também prezará pela manutenção fitossanitária do espécime.

§ 4º O concessionário autorizado a promover a poda tomará as cautelas para impedir o crescimento


desordenado do espécime onde realizou intervenção, devendo, quando recomendável, fazer uso de
selante (ou similar) e a poda corre va de todo espécime, evitando que este cresça desordenadamente.

§ 5º Em casos específicos poderá solicitar a defesa civil, corpo de bombeiros e a empresa contratada por
concessão dos serviços de limpeza pública que auxilie nos casos mais urgentes.

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Art. 15É vedada a poda excessiva ou drás ca de arborização em propriedade par cular, em espécies
na vas que afete significa vamente o desenvolvimento natural da copa.

§ 1º Entende-se por poda excessiva ou drás ca:

a) remoção de mais de 30% (trinta por cento) do total da massa verde da copa;
b) remoção da parte superior da copa, eliminando a gema apical;
c) remoção total ou parcial de um ou mais ramos que resulte no desequilíbrio irreversível da árvore.

... /Decreto nº 27.206 - fl. 09

Art. 16 É dispensada a autorização especial para execução de poda em propriedade par cular para
manutenção e formação da árvore, desde que respeitados os parâmetros do art. 15º, deste Decreto.

É vedada a poda de raízes em árvores de arborização pública, exceto aquelas executadas pela
Art. 17
SMMA, quando estritamente necessário e precedido de laudo técnico.

Capítulo V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 18 A pessoa sica ou jurídica de direito público ou privado, bem como servidor público, que infringir
qualquer disposi vo deste Decreto fica sujeito às penalidades administra vas, cíveis e penais previstas
em legislação específica.

Art. 19 É vedada a fixação de faixas, placas, cartazes, holofotes, lâmpadas, bem como qualquer po de
pintura, que venha a causar algum po de dano, na arborização pública.

Parágrafo único. Poderá ser autorizada a instalação de decoração natalina, pelo município, dado o
interesse social, ambiental e público.

Art. 20 Fica revogado o Decreto nº 18.900, de 25 de maio de 2009.

Art. 21 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito Municipal de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, em 14 de maio de 2019.

Francisco Lacerda Brasileiro


Prefeito Municipal

Ângela Luzia Borges de Meira


Secretária Municipal

de Meio Ambiente

ANEXO I - DECRETO Nº 27.206 - fl. 01/01

REQUERIMENTO PARA SUPRESSÃO DE CORTE DE ARVORES

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO DO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU - PR


Abaixo assinado, vem mui respeitosamente a Vossa Excelência, requerer o que segue:

REQUERIMENTO PARA CORTE OU PODA DE ÁRVORES


Nome:
CNPJ/CPF: RG: Data de Nascimento:
Endereço: Nº
Complemento: Bairro:
Cidade: UF: CEP:
Fone: E-mail:
AUTORIZAÇÃO PARA: [ ]
Corte de ________
árvores em área par cular
[ ] Corte de ________ JUSTIFICATIVA: [ ] Construção [ ] Danos à calçada [ ] Tronco e/ou raízes
árvores em área pública [ com apodrecimento, rachaduras e ocos [ ] Risco de queda [ ] Risco à rede
] Poda de ________ elétrica [ ] Outros _________________________________
árvores em área par cular
[ ] Poda de ________
árvores em área pública
Localização da(s) árvore(s): Nº
Inscrição
Bairro: Matrícula:
Imobiliária:
Ponto de referência:
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA CORTE OU PODA DE ÁRVORE NO
PASSEIO PUBLICO: () Cópia do RG, CPF; () Comprovante de endereço. Para
corte no imóvel par cular acrescentar: () Comprovante de recolhimento
Croqui de localização da(s) da Taxa de Vistoria. () Matrícula ou contrato de compra e venda. Se para
árvore(s) (obrigatório): fins de construção: () Cópia do projeto aprovado ou do alvará de
construção; () Croqui do imóvel contendo as árvores do local e a locação
da futura obra. Demais documentos: ()Supressão arbórea acima 15
árvores, deverá apresentar, levantamento florís co ou inventario florestal
realizado por profissional habilitado. (*) - Outros documentos poderão ser
solicitados a critério da equipe técnica da SMMA.
Nestes termos, pede deferimento. Foz do Iguaçu, de de 20
Assinatura do Requerente

ANEXO II - DECRETO Nº 27.206 - fl. 01/02

ESPECIES ARBOREAS EXOTICAS ISENTAS DE AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL PARA SUPRESSÃO


Nome cien fico Nome(s) popular(es) Procedência
Acacia mearnsii Acácia-negra Sul da Austrália
Acacia podalyriifolia Acácia-mimosa Oeste da Austrália

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Adenanthera pavonina Olho-de-pavão, segavé, manjelim Sudeste da Ásia


Annona squamosa Fruta-do-conde; ata; pinha Caribe
Artocarpus heterophyllus Jaqueira Índia
Bambusa vulgaris Bambu Sudeste da Ásia
Caesalpinia pulcherrima Flamboyant-mirim; flamboyanzinho América Central

Casuarina equise folia Casuarina Oceania


Citrus lemon Limoeiro Nordeste da Índia
Cotoneaster franche i Cotoneaster Sudeste da China
Cupressus sempervirens Cipreste Sul da Europa
Delonix regia Flamboyant Madagascar
Dracaena fragrans Dracena, pau d`agua África tropical
Eriobotrya japônica Nespereira Sudeste da China
Eucalyptus spp. Eucalipto Oceania
Ficus auriculata Figueira-chilena Sudeste da Ásia
Ficus benjamina Ficus Ásia e Austrália
Ficus elás ca Falsa-seringueira Sul da Ásia
Furcraea foe da Piteira Caribe
Grevillea robusta Grevilha Leste da Austrália

Hovenia dulcis Uva-japão; cajueiro japonês Leste da China; Coreias.


Leucaena leucocephala Leucena América Central
Ligustrum spp. Alfeneiro China
Mangifera indica Mangueira Sudeste da Ásia
Melia azedarach Cinamomo Sudeste da Ásia; Oceania
Morus nigra Amora-preta; amoreira Sudoeste da Ásia
Murraya paniculata Murta Sul e Sudeste da Ásia
Musa ornata Bananeira-ornamental Sudeste da Ásia
Musa spp. Bananeira Sudeste da Ásia
Nerium oleander Espirradeira Norte da África
Persea americana Abacateiro América Central e México
Phyllostacgys aurea Bambu-dourado Sudeste da China
Pinus spp. Pinus; pinheiro-americano América do Norte

Pi osporum undulatum Pau-incenso Leste da Austrália


Prunus spp. Ameixeira China

ANEXO II - DECRETO Nº 27.206 - fl. 02/02

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ESPÉCIES ARBÓREAS EXÓTICAS ISENTAS DE AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL PARA SUPRESSÃO


Nome cien fico Nome(s) popular(es) Procedência
Psidium guajava Goiabeira América La na
Ricinus communis Mamona Leste da África; Índia
Robinia pseudoacacia Falsa-acácia; Acácia-bastarda Estados Unidos
Rubus niveus Framboesa-negra Sul da Ásia
Schefflera arborícola Cheflera; arvore-polvo Taiwan
Spathodea campanulata Espatodea; bisnagueira África tropical
Syzygium cumini Jamelão; jambolão Índia
Syzygium jambos Jambo Sudeste da Ásia

Tecoma stans Ipê-de-jardim; ipê-mirim México


Terminalia catappa Sete-copas; chapéu-de-sol Índia/ Nova Guine
Tetrapanax papyrifer Papel-de-arroz China
Tevethea peruviana Chapéu-de-napoleão América Central
Ulex europaeus Tojo Europa Central e Ocidental

ANEXO III - DECRETO Nº 27.206 - fl. 01/01

TABELA PARA CÁLCULO DE COMPENSAÇÃO DE ESPÉCIES VEGETAIS.

Diâmetro da espécie (em Árvore Arbusto Herbácea Gramínea


cen metros) (unidade) (unidade) (CX) (m²)
15,1 a 40 03 06 06 10
40,1 a 70 06 12 12 20
Acima de 70,1 12 24 24 40

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Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 04/09/2019

Nota: Este texto disponibilizado não subs tui o original publicado em Diário Oficial.
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