Caminhamos nós, seres imperfeitos, Em busca de sonhos e ilusões.
No horizonte distante, a esperança brilha,
Como uma estrela a guiar os passos perdidos, E sob o manto da noite, nossos destinos se entrelaçam, Numa dança cósmica de destemidos.
Pelos vales verdejantes e montanhas altaneiras,
Percorremos trilhas desconhecidas, Em busca do tesouro oculto nas entranhas da vida, Enquanto o vento sussurra segredos aos ouvidos.
Ah, como é efêmera a nossa jornada,
Um breve instante na vastidão do universo, Mas que seja intensa e repleta de emoções, Como um poema que se eterniza no verso.
Que cada passo deixe marcas no caminho,
E cada lágrima seja transformada em flor, Pois na teia do destino, somos nós os artífices, Escrevendo nossas histórias com vigor.
Então ergamos as velas e naveguemos pelos mares,
Desbravando os mistérios que o mundo encerra, Pois no fim da jornada, o que verdadeiramente importa, É a alma enriquecida pela experiência que se encerra.
Que o amor seja o farol que nos guia,
E a compaixão, a âncora que nos mantém firmes, Pois somos feitos de luz e sombra, Num eterno ciclo de aprendizado e redenção.
Assim, que este poema seja uma ode à vida,
À sua beleza efêmera e inebriante, E que em cada palavra escrita com ternura, Encontremos a essência da nossa existência vibrante.