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CONFEDERAÇÃO DE KARATÊ
INTERESTILOS DO BRASIL
REGULAMENTO
DE ARBITRAGEM E COMPETIÇÕES
TÍTULO I
DO OBJETIVO, DOS ATLETAS, DO UNIFORME E PROTETORES OFICIAIS
CAPÍTULO I - DO OBJETIVO
Artigo 1º - O presente Regulamento tem como objetivo estabelecer padrões às Regras
Interestilos, para uma condução harmoniosa e justa nas competições, assegurando uma
organização com imparcialidade e uniformidade nos métodos de arbitragem, realçando a
autoridade dos árbitros, além de instruir os atletas.
Parágrafo Único - Atletas e entidades que não fazem parte da CKIB poderão, a critério de
cada organizador, participar como “Convidado” a fim de conhecerem as suas regras.
Figura A Figura B
VIII – Nenhum atleta poderá se enfeitar com excesso de emblemas permite-se apenas que o
mesmo use o distintivo de seu clube, quando em competições estaduais e de sua entidade
federada, quando em competições nacionais. Sob nenhuma hipótese deve-se usar a
bandeira do Brasil nas competições dentro do território nacional.
IX - As extremidades das mangas da jaqueta e das pernas das calças do “Gi” não poderão
ser dobradas, nem para fora nem para dentro e seus comprimentos deverão atingir,
respectivamente, pelo menos a metade dos antebraços e metade das pernas dos atletas.
X – Devem estar descalços, ter os cabelos curtos ou presos com prendedores sem partes
rígidas, assim como, as unhas tanto das mãos como dos pés devem estar curtas e limpas e
não podem usar objetos de adornos como: relógio, anéis, pulseiras, correntes, brincos, etc..
XI - Não será permitido o uso de óculos e sim de lentes de contato do tipo gelatinosa,
usadas sob a responsabilidade do próprio atleta, desde que previamente comunicado ao
médico do evento, devendo este anotar no verso do seu crachá.
XII - Cada atleta deverá usar a sua própria faixa correspondente à sua graduação.
XIII – Nas competições não será permitido o uso de fita (Hachimaki) na testa.
§ 2º - Os árbitros usarão os seguintes uniformes:
I – Uniforme n° 1: paletó azul marinho, camisa branca de manga curta (verão) ou comprida
(inverno), gravata bordô, calça azul marinho, sapatilha ou sapato de solado de borracha de
cor preto e meias preta ou azul marinho.
II – Uniforme n° 2: “karate-gi” (kimono branco), “kamishimô” (de responsabilidade da
organização do evento), faixa preta e sapatilha preta.
III – Não é permitido aos árbitros portarem objetos que possam interferir nos combates
como: polchete, relógio, celular, etc.
IV – Fica a critério dos organizadores de cada evento a opção pelos uniformes, que devem
ser anunciados quando da confecção do Regulamento do Evento.
§ 3º - Os Mesários e Cronometristas usarão camisas com o nome “organização”, calça
“jeans” e tênis.
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TÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO DOS EVENTOS
V – A organização do evento deve colocar uma balança para ficar a disposição dos atletas
para controlar o seu peso.
VI – O horário oficial para pesagem poderá sofrer alteração se assim entender a
organização como melhor opção.
VII – Fica desclassificado o atleta que não passar ou faltar à pesagem.
VIII – Caso os atletas sejam pesados uniformizados com o “Karate-gi” haverá uma tolerância
de 1kg. para mais (+).
TÍTULO III
DOS DELEGADOS, TÉCNICOS, ATLETAS, MESÁRIOS E CRONOMETRISTAS
- Quadra: entrada somente permitida aos atletas chamados, estando proibido nos
intervalos (como o do almoço) o uso da área de competição para recreação; e
- Arquibancada: não é lugar para jogar lixo; procure levar sempre um saco plástico
para recolhê-lo, além de não cuspir nem tão pouco se deitar. Enfim, o Karate-Dô
serve para formar cidadãos educados e saudáveis.
XIII – Qualquer objeto achado deve ser entregue à organização.
XIV – Defender a sua academia e a sua federação, apresentando-se com respeito, calma e
ética esportiva.
XV – As regras interestilos determina que na competição de “Kumite” haja o semicontato,
para que o árbitro possa consignar “ponto” com clareza e transparência, portanto toda
responsabilidade técnica e física cabe ao atleta, isentando de qualquer responsabilidade os
organizadores, conforme o Artigo 9°.
XVI – É proibido circular no local de competição sem camisa, de peças íntimas, com bebida
alcoólica ou fumando, antes, durante ou até mesmo depois do evento.
XVII – Alguma irregularidade, comunicar imediatamente aos organizadores do evento.
XVIII – Proibido exagero de gritos, gestos, materiais sonoros e agressões com palavrões por
parte das torcidas. Procure orientá-la para que não se exalte de maneira desagradável ou
tome qualquer atitude antidesportiva.
XIX – É proibido se apresentar para os combates portando pulseira, relógio, anel, colar,
brincos e similares, para evitar danos ou sofrer alguma lesão.
XX – É proibido toda e qualquer discriminação a qualquer atleta, seja por qualquer motivo,
não importando quem seja ou qual cargo ocupe na vida social.
XXI – Todo material entregue pela organização, deverá ser recolocado aonde foi retirado ou
entregue ao seu responsável.
XXII – Manter um bom relacionamento com os atletas de outras equipes, mesmo sendo
rivais; mostrando sempre humildade perante o seu semelhante.
XXIII – Controlar o nervosismo, procurando resolver os problemas com calma, evitando
assim atitudes ofensivas, mesmo nas piores situações.
XXIV – Não se exaltar com quem quer que seja. Não se esqueça, o organizador se
preocupa sempre com o todo, um grande evento depende da forma como ele tiver
transcorrido.
XXV – Caso haja necessidade de se ausentar da competição, ficando impossibilitado de
receber a sua premiação, deverá comunicar ao seu técnico que por sua vez comunicará ao
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responsável pelo evento. E, na sua ausência será representado somente pelo seu técnico ou
delegado da equipe.
TÍTULO IV
DO JURAMENTO DOS ATLETAS E DOS ÁRBITROS
Artigo 23 – Procedimento:
I – Na hora do juramento, o atleta escolhido ficará na posição de “sentido” de frente para a
mesa central. Cumprimentará a mesma e as autoridades, com uma reverência, em seguida,
solicitará que os demais atletas levantem o braço direito.
II – Após todos levantarem o braço direito, ele solicitará que todos repitam com ele o texto
abaixo descrito no Artigo 24.
Artigo 26 – Procedimento:
I – Na hora do juramento, o árbitro escolhido ficará na posição de “sentido” de frente para a
mesa central. Cumprimentará a mesma e as autoridades com uma reverência, em seguida,
solicitará que os demais árbitros levantem o braço direito.
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II – Após todos levantarem o braço direito, ele fará o juramento sem repetição pelos demais
árbitros, conforme o texto abaixo descrito no Artigo 27.
TÍTULO V
DO CONGRESSO TÉCNICO E EXAME ANTI-DOPING
TÍTULO V
DA ARBITRAGEM
Parágrafo Único - O chefe de área deve dar orientações e tomar decisões adequadas nos
seguintes casos:
I - ações que contrariem este Regulamento e/ou que comprovem falta de justiça;
II - solicitação de conselhos por parte dos árbitros;
III - acidentes durante a competição;
IV - substituir árbitros que não estejam atuando adequadamente.
Artigo 35 - Além de iniciar, conduzir, suspender e finalizar as lutas, são também poderes do
árbitro principal:
I - dar ordens e fazer os anúncios de penalidades e de pontuações;
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Parágrafo Único – Quando apenas dois árbitros estiverem atuando como laterais e no
desenrolar de uma luta acontecer uma troca de golpes e eles assinalarem que “não vi” e o
árbitro central (principal) tiver certeza que um golpe foi pontuado, ele então desprezará a
opinião dos mesmos e marcará ”ponto” consignado.
Artigo 37 - Além dos poderes citados no artigo anterior, os auxiliares devem observar
cuidadosamente as ações dos competidores e emitir as suas opiniões ao principal nos
seguintes casos:
I - quando detectar uma pontuação (Ippon ou Wazari);
II - se um competidor está prestes a cometer um ato ou se cometeu um ato proibido;
III - se perceber se um competidor está ferido ou doente;
IV - se um ou ambos os competidores saíram da área de competição (Jogai);
V - em outros casos, quando for necessário, chamar a atenção do principal.
Artigo 39 - Quando chamados para consultas, os árbitros deverão se reunir o mais breve
possível, evitando discussões e gestos, impondo assim toda a confiança nos atletas quanto
a sua “performance”.
Artigo 40 - Quando houver troca de golpes entre dois atletas, os auxiliares deverão sempre
emitir as suas opiniões a respeito dos mesmos: se ou não pontuou, se não foi considerado,
se resvalou, etc..
quatros auxiliares ficarão sentados nos respectivos cantos do “koto” auxiliando o árbitro
principal.
Artigo 44 - O árbitro principal deverá deslocar-se de modo à sempre ter um ângulo de visão
privilegiado que permita ver o tórax e o abdômen dos dois competidores.
§ 2º - Duas linhas paralelas com 1 metro de comprimento cada devem ser colocadas a 1,5
metros do centro da área para o posicionamento dos competidores. E uma linha com 50 cm
de comprimento deve ser colocada a 2 metros do centro da área para o posicionamento do
árbitro principal. Esta linha deve formar um triângulo imaginário com relação à posição dos
atletas competidores.
§ 3º - Quando numa área de competição não for colocado “tatami emborrachado”, uma linha
de segurança deve ser colocada a 1 metro para o lado interno da área, cujo objetivo é alertar
os árbitros de possíveis saídas dos atletas da área de combate, e a mesma deve ser de cor
diferente ou pontilhada.
§ 2º - Campeonato – são competições realizadas num tempo mais longo em que todas as
equipes se enfrentam no mínimo uma vez; dentre os sistemas mais utilizados podemos
utilizar o rodízio simples ou duplo.
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- não atendimento para participação na prova após três chamadas, com intervalo de 10
segundos em cada;
- abandono do local do evento sem motivo justificado, previamente, ao Diretor de
Arbitragem.
f - Caso uma equipe obtenha placar que lhe garanta vitória antecipada, as lutas restantes
não deverão ser realizadas, mesmo que atletas e técnicos desejem.
g - Se por erros administrativos ou enganos de chamada forem realizados combates, os
mesmos serão desconsiderados independente de seus resultados.
h - Após cada confronto o vencedor deverá comparecer à mesa de controle para confirmar a
sua vitória.
i - Poderá haver disputas de terceiros lugares nas competições de Kumite individual, porém,
não haverá disputa nas competições por equipes, as terceiras colocadas serão aquelas que
perderem para o campeão na semifinal.
Artigo 51 - Nos combates por equipe absoluto será considerada vencedora a que conseguir
o maior número de vitórias.
Artigo 52 - Nas disputas das categorias individuais em caso de empate será feita uma única
prorrogação de tempo igual ao da luta, zerando-se todas as marcações, advertências e
penalidades ocorridas no tempo regulamentar do combate, contudo a conduta do atleta
deverá ser considerada caso a decisão vá para o “Hantei”.
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Parágrafo Único - O atleta que conquistar o 1º ponto (Wazari ou Ippon) nessa prorrogação
será declarado vencedor, caso o empate persista, o combate será decidido por “Hantei”
(voto dos Árbitros ).
Artigo 53 - Nas competições por equipes interclasses caso ocorram empates, tanto pelo
número de vitórias, ou pelo total de pontos, ou ainda pelo número de “Ippons”, nova luta será
realizada começando pela classe adulta.
§ 1º - Caso necessite, a segunda luta será com o atleta da classe cadete e assim
sucessivamente na ordem decrescente das classes.
§ 2º - Não havendo decisão haverá sorteio.
§ 3º - O Médico do evento constatando que um dos atletas titulares estar incapacitado de
continuar a lutar, o atleta reserva poderá substituí-lo.
Parágrafo Único - Quando houver intercâmbio com outras organizações poderá, também,
adotar outros métodos.
Artigo 56 - O tempo de luta começa no momento em que o árbitro principal anuncia o seu
início (Shobu Ippon - Han Hajime !) e termina no exato momento do soar do gongo ou apito
do árbitro fiscal, quando, imediatamente o árbitro principal anunciará o seu término.
Parágrafo Único - O gongo é soberano e pontuações ocorridas após o seu soar serão
desconsideradas; porém, fatos de ordem disciplinar serão considerados.
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Artigo 57 - O cronometrista deverá avisar ao árbitro fiscal quando a marca do tempo de luta
faltar 30 ” (trinta segundos) para o seu término e este avisará ao árbitro principal através de
sinal convencionado.
Artigo 61 - Uma vitória por “HANSOKU, KIKEN ou SHIKAKU” valerá um “IPPON HAN.”
Artigo 62 - Os ataques são limitados às seguintes áreas do corpo: cabeça, rosto e pescoço;
tórax, abdômen e costas; ataques desferidos nos ombros e nos omoplatas não serão
pontuados.
Parágrafo único – Todos os golpes identificados como sendo técnicas de Karatê-Dô poderão
ser aplicados.
Artigo 63 - Ao ser anunciado “YAMÉ”, nenhuma técnica executada após será válida.
Artigo 65 - Nenhum ponto será marcado quando um competidor golpear estando fora da
área de competição.
Artigo 66 - Golpes simultâneos (AIUCHI) não serão pontuados.
Parágrafo Único - Para uma observação mais apurada os árbitros devem ficar atentos a fim
de perceber quem marcou primeiro e validar o ponto.
Parágrafo Único - O atleta infrator deverá ser punido a cada repetição, seguindo-se a escala
de penalidades: “CHUIKOKU, KEIKOKU e HANSOKU CHUI.”
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Parágrafo Único - Todos estes casos deverão ser penalizados de acordo com a gravidade
dos mesmos.
Artigo 75 - As lesões preexistentes deverão ser observadas pelos árbitros antes do início
dos combates, para que não influenciem nas decisões futuras em caso de contato proibido.
Artigo 76 - Um chute acidental ou não na região genital deve ser penalizado pelo árbitro
principal, de acordo com a gravidade do mesmo.
Parágrafo Único – Tanto nas competições individuais como nas por equipes, técnicos
credenciados dos respectivos atletas poderão ficar sentados nas laterais do “Koto”, dando
instruções sutis aos mesmos, contudo, não podem interromper o andamento das lutas quer
seja por palavras, atos ou simulações. Caso eles não obedeçam, o árbitro principal deverá
solicitar a saída do técnico da área de competição. Se o mesmo não quiser sair o árbitro
principal penalizará o seu atleta de acordo com a gravidade da falta.
Artigo 79 - O “Jogai” ocorre quando qualquer parte do corpo de um competidor tocar o solo
fora da área de competição.
c - na terceira saída à penalidade será “Hansoku Chui” para o competidor que saiu e “Ipon”
para o outro oponente; finalizando o combate por ter concluído o “Ipon Han”.
§ 1º - O caput da letra “e” só poderá ser determinado após consulta ao quadro de árbitros, ao
chefe de área (Koto) e a depender da gravidade dos fatos o caso pode ser transferido para a
Comissão de Arbitragem presente ao evento.
§ 2º - O “Shikaku” só pode ser imposto quando um competidor comete um ato que macule a
honra e o prestígio do Karatê-Dô. Quando isto acontece, confisca-se o seu crachá e o proíbe
de continuar nas competições, podendo também receber uma punição mais severa
eliminando-o de outros eventos.
§ 3º - Quando um competidor recebe um “Hansoku” ou “Shikaku”, os pontos do oponente
totalizam “Ippon Han”.
Artigo 82 - Quando o árbitro principal anunciar uma pontuação ou uma penalidade, deve
seguir a seguinte ordem:
a - PONTUAÇÃO:
I - cor defendida pelo atleta (Aka ou Shiro);
II - direção do golpe (Jodan, Chudan ou Gedan);
III - classificação do golpe (Tsuki, Geri ou Uchi);
IV - qualidade do ponto (Ipon ou Wazari).
b - PENALIDADE:
I - cor defendida pelo atleta punido, mostrando o gesto característico da infração;
II - anunciar o grau da infração apontando o dedo indicador à altura correspondente à
penalidade que está sendo imposta:
“Keikoku” - na direção do pé;
“Hansoku Chui” – na direção do tórax; e
“Hansoku” - na direção do rosto.
III - citar a cor defendida pelo oponente e anunciar a pontuação correspondente à
penalidade aplicada.
IV - como exemplo podemos citar: (contato médio de Shiro) = “SHIRO ! ATENAI YONI,
KEIKOKU. AKA ! WAZARI.”
Artigo 83 – Atribuir-se-á uma advertência quando um competidor comete uma falta leve.
(Aquela que não reduz o potencial técnico de seu oponente)
Artigo 84 – Atribuir-se-á uma penalidade maior, mesmo por faltas leves, quando se
perceber que um competidor tirou o potencial técnico de vitória do seu oponente.
Artigo 86 - “Kiken” é uma decisão que o árbitro principal aplica quando um competidor está
ausente, nega-se a continuar lutando ou é excluído da competição anteriormente pelo
árbitro.
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Parágrafo Único - As causas para abandonar um combate podem incluir lesões não
atribuídas ao oponente.
Artigo 91 – Quando um competidor cair, for projetado ou for nocauteado e que não ficar em
pé, na posição de prontidão (YOI) em 10 (dez) segundos, será interpretado pelo árbitro
principal como incapaz de continuar lutando e o tempo de combate será encerrado.
§ 1º - Caso haja consenso de que a lesão é devida ao golpe pontuado, o árbitro principal
deverá anular o ponto e punir de acordo com a gravidade o atleta que desferiu o ataque.
§ 2º - Caso o árbitro principal já tenha anunciado o “Yamé” e acontecer o acidente, não
haverá contagem de 10 (dez) segundos; deverá parar o combate e chamar o médico, neste
caso de acordo com a gravidade o atleta que provocou o acidente deverá ser punido.
CAPÍTULO XI - DO PROTESTO
Artigo 96 - Todo o protesto que tenha qualquer relação com o evento deve ser apresentado
por escrito e assinado pelo Presidente ou representante oficial da entidade.
CAPÍTULO I - DA COMPETIÇÃO
Artigo 100 – A área de competição será um quadrado de 8x8 metros com a superfície lisa e
livre, não podendo permanecer nas mesmas pessoas, cartazes publicitários ou qualquer tipo
de objeto que possa dificultar os movimentos dos competidores.
Artigo 101 - O piso emborrachado de muita maciez usado para as competições de “Shia-ai
Kumite” não deve ser usado para as competições de “Shi-ai Kata”, com exceção daqueles
mais rígidos e aprovados pelo Diretor responsável do evento.
Artigo 102 - Uma competição de “Shi-ai Kata” abrange disputas individuais e equipes
sincronizadas.
§ 1º - na primeira rodada, quando houver empate, nenhum atleta poderá repetir o “Kata”.
§ 2º - na segunda rodada, quando houver empate nas classificações, nenhum atleta poderá
repetir o “Kata” apresentado nem na 1ª, nem na 2ª rodada.
§ 3º - os atletas yudansha (Faixas Pretas), das classes juvenil, cadete, adulto, sênior, máster
e veterano só deverão apresentar “Kata” superior de seu estilo. Os atletas dente-de-leite,
guri, mirim e infantil e os Dangai (até Faixas Marrons), poderão apresentar “Kata” básicos
e/ou superiores.
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Artigo 104 – Nos campeonatos nacionais, as competições por equipes serão realizadas em
duas rodadas: na primeira, classificam-se as 4 (quatro) melhores para a segunda rodada;
que executarão outro “Kata” e o somatório das duas médias – da primeira e da segunda
rodada - qualifica as 3 primeiras como vencedoras.
§ 1º - na primeira rodada, quando houver empate, as equipes não poderão repetir o “Kata”.
§ 2º - na segunda rodada, quando houver empate nas classificações, qualquer um dos
“Kata” apresentado poderá ser repetido.
§ 3º - as equipes “C” e “Mistas”, só deverão apresentar “Kata” superior de seu estilo. As
demais poderão apresentar “Kata” básicos, intermediários e/ou superiores.
Artigo 105 - Não haverá lista de “Shitei Kata”, qualquer dos “Kata” avançado ou não de
todos os estilos, serão considerados aptos para concorrerem.
Artigo 106 - Os “Kata” deverão ser executados segundo as tradições dos Estilos e de suas
respectivas Linhagens, sendo que nenhuma variação será permitida.
Artigo 107 - A apresentação do “Kata” em equipe é livre na formação dos atletas, não há
necessidade de que os mesmos olhem na mesma direção.
Artigo 108 - As coreografias usadas com freqüência por equipes, quando adentram a área
de competição, não deverão influir no critério de julgamento do “Kata” apresentado; pois as
mesmas não fazem parte do conteúdo técnico dos mesmos, nem tampouco da linha de
“Enbusen”.
Artigo 109 - Todos os atletas deverão apresentar os seus crachás de identificação a cada
rodada.
Parágrafo Único – Os árbitros, quando possível, deverão ser sempre de nível “A”.
Artigo 111 - Em cada mesa controladora dos trabalhos administrativos deverá estar o
anotador com suas respectivas súmulas e o anunciador.
Artigo 112 - Os árbitros ficarão sentados nos cantos da área de competição, usando placas
que contém numeração própria para emitirem as suas avaliações.
+
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Parágrafo Único - Ao sinal do árbitro principal (um silvo de apito longo seguido de um curto),
as placas com os pontos serão levantadas pelos árbitros com a mão direita; no segundo
sinal (um silvo de apito curto), os árbitros girarão as mesmas (180° ) para as observações do
público e dos técnicos; no terceiro sinal (silvo curto) as descerão.
CAPÍTULO III - DA PONTUAÇÃO
Artigo 113 - O resultado de cada rodada de uma competição de Kata é determinado pela
soma dos pontos acumulados pelos competidores ou por outro critério adotado pelo comitê
organizador.
Artigo 117 - Será definida a desclassificação de um atleta ou equipe nos seguintes casos:
a - interrupção do “Kata”;
b - alteração ou apresentação diferente do “Kata” anunciado;
c - desistência.
Nesses casos, os árbitros usarão a nota mínima para qualificar a apresentação.
Artigo 118 - Para melhor orientação às observações dos árbitros, usando como referência a
qualidade do “Kata” apresentado mediante o exposto nos artigos 116 e 117, os mesmos
devem dar as seguintes notas, tomando-as como base entre 7e 9:
A KATA EXCELENTE 8,4 ACIMA
B KATA MUITO BOM 8,2 OU 8,3
C KATA BOM 8,0 OU 8,1
D KATA REGULAR 7,9 OU 7,8
E KATA FRACO 7,7 OU 7,6
F KATA PÉSSIMO 7,5 ABAIXO
Parágrafo Único - Após a sua execução, o atleta/equipe aguardará o anúncio do seu total de
pontos conseguidos, e em seguida sairá da área.
Artigo 120 - O árbitro principal deverá reunir os seus auxiliares nos seguintes casos:
a - quando se reconhecer um ato de infração ou erro do atleta;
b - quando ocorrer qualquer acidente com o atleta;
c - quando houver uma solicitação por parte do árbitro fiscal ou chefe de área;
d - quando houver questionamentos com relação à pontuação;
e - quando houver uma solicitação de um árbitro auxiliar entendida como necessária;
f - quando achar necessário.
Artigo 121 - Após o julgamento dos árbitros, o anunciador lerá em voz alta as pontuações
obtidas pelo atleta ou equipe, começando pelo árbitro principal em sentido horário, enquanto
que o anotador fará os registros em formulário próprio para cálculos e posterior anúncio da
pontuação final.
TÍTULO V - TERMINOLOGIA, SÍMBOLOS, GESTOS, MEDIDAS OFICIAIS,
POSICIONAMENTOS E DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
CAPÍTULO I - DA TERMINOLOGIA
Artigo 122 - A terminologia oficial para as disputas de “Shia-ai Kumite” é a seguinte:
NAKAE Atletas adentrem à área de competição
SHOBU IPON HAN. HAJIME! Começar a luta
YAME Parar o combate
MOTO NO ICHI Voltar à posição original
TSUZUKETE...HAJIME ! Recomeçar a lutar
TSUZUKETE... Continuar lutando, não pare...
ATOSHIBARAKU Faltam 30 segundos para o encerramento da luta
JIKAN Pedido de tempo pelo árbitro principal
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KATI VITÓRIA
MAKE X DERROTA
HIKIWAKE EMPATE
IPON 1 PONTO
WAZARI O ½ PONTO
JOGAI J SAÍDA
JOGAI KEIKOKU JK SAÍDA COM PERDA DE ½ PONTO
“ HANSOKU CHUI JC SAÍDA COM PERDA DE 1 PONTO
COMPORTAMENTO C INFRAÇÃO
“ KEIKOKU CK INFRAÇÃO COM PERDA DE ½ PONTO
“ HANSOKU CHUI CC INFRAÇÃO COM PERDA DE 1 PONTO
ATENAI YONI A CONTATO
“ KEIKOKU AK INFRAÇÃO COM PERDA DE ½ PONTO
“ HANSOKU CHUI AC INFRAÇÃO COM PERDA DE 1 PONTO
HANSOKU H DESCLASSIFICAÇÃO
SHIKAKU S DESQUALIFICAÇÃO
KIKEN K DESISTÊNCIA
8m
⇒ 3m ⇐
⇒ 1m ⇐
A K K A
T T
L
U U L
E M M E
T I I T
A T T A
S S
E E
3 2 1 4 5 Kata / Kumite (3 ou 5)
árbitros
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atletas
3 4
1 – árbitro principal
2,3,4,5 – árbitros auxiliares
2 1 5
Mesa
3 4
A A
1 – árbitro principal T T
2,3,4,5 – árbitros L L
auxiliares E B A E
6 – árbitro fiscal T T
A e B – atletas A A
S S
1
2 5
6 Mesa
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Artigo 130 - Após o desfile, será realizada a abertura oficial de acordo com a programação
da entidade promotora do evento.
Artigo 131 - Enumeramos abaixo o material, mínimo, necessário utilizado numa competição:
01 Aparelhagem de som completo e de ótima qualidade.
02 Fitas cassete com as marchas esportivas e Hinos.
03 Mastros para o hasteamento das bandeiras (se for o caso)
04 Pódium - paras três primeiras colocações ou mais.
05 Premiação, brindes, certificados, diplomas.
06 Material de divulgação e propaganda.
07 Súmulas das competições e material necessário para o controle dos anotadores.
08 Material de expediente necessário para o desenvolvimento dos trabalhos.
09 Protetores
10 Cronômetros, gongos, apitos, companhia, etc.
Artigo 132 - Listamos abaixo o material médico necessário utilizado numa competição:
A Ambulância com sistema de UTI ou em condições de aplicar os primeiros socorros,
acompanhada de um médico e um enfermeiro, em prontidão, prontos para atender ou
remover em caso de necessidade.
B Material usado na mesa médica interna nas áreas de competições para os primeiros
socorros:
- Remédios (cada médico tem suas preferências, perguntar antes).
- Algodão, gaze, esparadrapo, papel toalha, luvas de borracha, sacos de lixo, álcool, gelo,
maca,etc..
- Imobilizadores ortopédicos.
- Aparelho de oxigênio com máscara e tubos.
- Materiais de sutura cirúrgica completo.
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Parágrafo Único - Nunca se deve colocar a mesa do médico próxima dos convidados por
razões óbvias.
Artigo 133 - O pessoal da organização e segurança devem vestir camiseta com a palavra
“ORGANIZAÇÃO” e tem como objetivo:
a - garantir a limpeza, montar e desmontar as áreas;
b - distribuir os protetores, cadernos de notas, etc.
c - dar assistência aos mesários e à mesa central;
d - colocarem-se em pontos estratégicos e estarem a postos para qualquer emergência;
e - seguir orientação do Diretor do Evento;
f - não deixar atletas ou pessoas circularem em área não permitida;
g - outros.
Artigo 134 – Este Regulamento foi reformado pela Assembléia Geral Ordinária, realizada no
dia 20 de julho de 2001, na Cidade de Aracaju-SE, e entrará em vigor depois de cumpridas
as formalidades legais e poderá ser alterado em qualquer época, também em Assembléia
Geral, por maioria simples dos votos dos presentes.
- ANEXO I -
– CAMP. BRASILEIRO INTERESTILOS - MODALIDADES E CATEGORIAS
OBSERVAÇÃO:
EQUIPES B e MISTO – KATA SUPERIOR (constante da lista do Shitei Kata, Anexo III)
KUMITE EQUIPE ADULTO – 1 P/ ENTIDADE - MASC. - 5 T + 1 R
CÓD CLASSE GRADUAÇÃO IDADE ANOS PONTUAÇÃO TEMPO
86 ADULTO OPEN + 18 SHOBU-IPPON 2‘
CATEGORIAS ESPECIAIS:
- ANEXO II -
Obs.: O Tokui Kata de outros estilos serão anunciados posteriormente, quando tivermos os
mesmos registrados e reconhecidos pela CKIB.
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- ANEXO III -
OBSERVAÇÃO:
OS GESTOS APRESENTADOS FORAM ELABORADOS PELO CONSELHO DE ARBITRAGEM
E EXECUTADOS PELO PROF. JOSÉ DOS SANTOS PEREIRA.
- ANEXO IV -
ORGANIZAÇÃO DE COMPETIÇÕES
02 - O êxito de uma competição vai depender da atenção dada aos seguintes fatores:
- recursos financeiros;
- recursos humanos necessários;
- instalação de material adequado;
- período e datas para a realização;
- registro dos interessados com inscrições;
- motivação dos participantes;
- divulgação necessária;
- avaliação.
03 - FORMAS DE COMPETIÇÕES
I - Os dois tipos de competições mais utilizados para se desenvolver um evento são: torneio
e campeonato.
III - Campeonato - competição realizada num tempo mais longo em que todas as equipes se
enfrentam no mínimo uma vez; dentre os sistemas mais utilizados podemos destacar o
rodízio, simples ou duplo.
04 - Para facilitar a elaboração das chaves elaboramos, a seguir, o sistema eliminatório
simples:
I - Existem dois tipos de estratégia no processo de eliminatórias:
a - quando o total de competidores (ou equipes) é um número potência de 2, a chave é
elaborada com todos competindo na 1ª rodada; somente os vencedores passarão para as
seguintes rodadas até a rodada final.
b - quando o total de competidores (ou equipes) não é potência de 2, a chave é
elaborada com isenção de um ou mais competidores, a depender do número de
participantes; contanto que, na 2ª rodada sempre teremos o número de competidores igual a
potência de 2, passando-se a utilizar o mesmo processo citado na letra “a”.
c - os números potência de 2 são: 2, 4, 8, 16, 32, 64 ...
1ª rodada 2ª rodada
1 A
I
A
2 B
A
III
3 C
C
II
4 D
55
(isento)
1 E
A
2 A III
I
A
3 B
A
IV
4 C
C
II
5 D
56
2
III
I
3
V
4
II
5
IV
Vejamos um exemplo:
NC = 7 (7-1) = 7 (6) = 42 = 21 NR = Nc
2 2 2 NR = 7 *
1ª R 2ª R 3ª R 4ª R 5ª R 6ª R 7ª R
7 6 5 4 3 2 1 ⇐ isentos
1x6 7x5 6x4 5x3 4x2 3x1 2x7
2x5 1x4 7x3 6x2 5x1 4x7 3x6
3x4 2x3 1x2 7x1 6x7 5x6 4x5
FONTE:
EDITORA SPRINT
www.sprint.com.br