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Curso de Energia Solar Treinamento de in
Curso de Energia Solar Treinamento de in
TREINAMENTO DE INSTALADOR DE
ENERGIA FOTOVOLTAICA
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Sumário
1. Irradiação Solar...............................................................................................................4
2. Aproveitamento da Energia Solar...................................................................................4
3. Sistema Autônomo “Off-Grid”........................................................................................5
4. Geração Distribuída no Brasil (Sistema On-Grid)............................................................7
5. As regras da Geração Distribuída - GD ...........................................................................8
6. Característica do Sistema Fotovoltaico ..........................................................................8
7. Percurso do sol ao longo do ano no Hemisfério Sul .......................................................9
8. Orientação e Inclinação...................................................................................................9
9. Decomposição da Radiação............................................................................................10
10. A Tecnologia Fotovoltaica - Como funciona a célula fotovoltaica?................................11
11. Composição do Painel Solar...........................................................................................12
12. Comparação das Tecnologias.........................................................................................15
13. Combinação de Fotocélulas...........................................................................................15
14. A Potência do Módulo (Wp = Watt Pico)........................................................................16
15. Efeito de Irradiância.......................................................................................................16
16. Efeito de Temperatura e Irradiância..............................................................................16
17. Conexão Elétrica de Módulos (Série, Paralelo e Mista)..................................................17
18. Transformadores............................................................................................................20
19. Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva...........................................................21
20. Segurança em Trabalhos de Instalações Elétricas..........................................................23
21. Quais Módulos Podem ser Conectados Juntos - Perdas por Mismatch.........................23
22. Soluções para Mismatch................................................................................................24
23. Detalhes Físicos da Moldura ..........................................................................................25
24. Inversores.......................................................................................................................25
25. Ligações Típicas com Inversores mono/bifásicos...........................................................26
26. Ligações Típicas em Inversores Trifásicos......................................................................26
27. Inversores - Mais Detalhes.............................................................................................27
28. A Eficiência do Inversor..................................................................................................31
29. A Ligação Elétrica - Particularidades do Sistema Solar...................................................31
30. Elementos da Ligação Elétrica........................................................................................31
31. Conexão do Módulo.......................................................................................................32
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32. Conectores para Sistemas Solares...............................................................................32
33. Cabos Fotovoltaicos.....................................................................................................33
34. Cabeamento Externo: Cuidados...................................................................................34
35. Ligação entre os Módulos - Indução de Surtos............................................................34
36. Indução de Surtos........................................................................................................35
37. Alternativa para Ligação dos Módulos para se Evitar Indução de Surtos....................35
38. Módulos - Mais Detalhes .............................................................................................36
39. Conexão e Proteção do lado c.c. ..................................................................................38
40. A partir de 3 ou 4 Strings: Stringbox com Fusíveis........................................................39
41. Como Calcular o Cabo c.c.?...........................................................................................41
42. Aterramento / Ligação Equipotencial...........................................................................42
43. Combinação entre SPDA e Sistema Fotovoltaico..........................................................43
44. Dispositivo de Proteção contra Surtos – DPS................................................................44
45. Evitar Propagação de Surtos.........................................................................................46
46. Conexão e Proteção do lado c.a. ..................................................................................46
47. Grandezas Elétricas Básicas...........................................................................................47
48. Curto-Circuito ...............................................................................................................48
49. Condutores Elétricos .....................................................................................................48
50. Ergonomia.....................................................................................................................53
51. Custo de Disponibilidade..............................................................................................53
52. Dimensionamento do Sistema......................................................................................54
53. Projeto..........................................................................................................................57
54. Legislação e Normativas...............................................................................................57
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IRRADIAÇÃO SOLAR
Por quê?
No Brasil, 1 m² recebe 150kWh de energia solar por mês, equivalente ao consumo
médio de uma família.
Energia gratuita, abundante e limpa.
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Sistema Autônomo “Off-Grid”
Por esse motivo, esse sistema é completo, e inclui todos os componentes divididos em três
diferentes blocos, que são:
O sistema off-grid é utilizado principalmente para propósitos locais específicos, como, por
exemplo, bombeamento de água, eletrificação de cercas, de postes de luz, etc.
A energia produzida é também armazenada em baterias, que por sua vez garantem o
funcionamento do sistema em períodos com pouco, ou mesmo ausentes, de luz solar, como dias
nublados ou à noite. Ou seja, durante o dia, em momentos em que a produção de energia supera
o consumo, este excesso é enviado ao banco de baterias para que, à noite, quando o consumo é
maior que a produção, essa energia possa ser utilizada para abastecer a rede ligada ao sistema.
Por não serem conectados à rede, em um sistema isolado, não se pode utilizar mais energia de
forma contínua do que aquela que é produzida pelos painéis.
Devido ao fato de as baterias serem a única fonte alternativa de energia para momentos ausentes
de luz solar, é preciso dimensioná-las levando em conta as características climáticas do local e a
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demanda de energia sobre o sistema. Em outras palavras, é preciso calcular direitinho quanta
energia será necessária à residência e levar em conta o clima local (pois pode acontecer de a
localização ser mais propícios há dias chuvosos que ensolarados) para determinar qual a
capacidade máxima de armazenamento de energia das baterias será necessária, assim, garante-se
que o sistema não será interrompido, evitando que o local fique sem energia.
Sistemas off-grid podem ainda ser de pequeno ou grande porte. Os de pequeno porte são
aqueles que geram sua energia em menor escala, mas que ainda são independentes da energia
elétrica convencional, vinda da rede. Algumas das vantagens desse tipo de sistema são:
• Redução de custos.
Esses sistemas, quando de pequeno porte, são geralmente indicados para a utilização em antenas
de comunicação, monitoramento de radares, residências e empreendimentos em locais remotos.
De forma geral, possuem capacidade energética que varia entre 1,5 quilowatt-pico (kWp) e 20
kWp.
Já os Sistemas off-grid de grande porte são indicados para aqueles clientes com altas demandas
energéticas, e que assim como aqueles consumidores de pequeno porte, também estão situados
em localizações de difícil acesso à rede. Estes locais, de forma geral, recebem altos índices de
radiação solar, mas as fontes de energia mais comumente encontradas como as responsáveis
pelo atendimento dessa demanda são os geradores movidos à gasolina ou diesel. Assim, as
vantagens do sistema off-grid para empreendimentos de grande porte são:
Alguns outros pontos positivos observados para o sistema off-grid de forma generalizada, são:
• Este tipo de sistema pode ser utilizado em localizações mais remotas, onde há dificuldade de
se obter energia elétrica. São ainda desenvolvidos pesquisas e projetos para a instalação deste
tipo de energia fotovoltaica em aldeias indígenas, possibilitando o acesso dessas comunidades à
energia elétrica.
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Além de a energia fotovoltaica ser considerada limpa por não gerar resíduos para além das
placas e não causar danos ao meio ambiente, ela é um dos recursos renováveis mais promissores
no Brasil e no mundo, pois causa impactos ambientais mínimos e reduz a pegada de carbono
dos consumidores - estarão minimizando suas emissões ao optar por uma forma de obtenção de
energia de baixo potencial danoso.
A geração distribuída no Brasil tem como base o net metering, no qual o consumidor-gerador
(ou “prosumidor”, palavra derivada do termo em inglês prosumer – producer and consumer),
depois de descontado o seu próprio consumo, recebe um crédito na sua conta pelo saldo positivo
de energia gerada e inserida na rede (sistema de compensação de energia). Sempre que existir
esse saldo positivo, o consumidor recebe um crédito em energia (em kWh) na próxima fatura e
terá até 60 meses para utilizá-lo. No entanto, os “prosumidores” não podem comercializar o
montante excedente da energia gerada por GD entre eles. A rede elétrica disponível é utilizada
como backup quando a energia gerada localmente não é suficiente para satisfazer as
necessidades de demanda do “prosumidor” - o que geralmente é o caso para fontes intermitentes
de energia, como a solar.
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AS REGRAS DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA - GD
As regras básicas definidas pela REN 482/2012, aperfeiçoada pela REN 687/2015
válidas desde 1º de março de 2016:
Definição das potências instaladas para micro (75 kW) e minigeração (5 MW);
Direito a utilização dos créditos por excedente de energia injetada na rede em até 60
meses;
Possibilidade de utilização da geração e distribuição em cotas de crédito para
condomínios;
Foram estabelecidos prazos para processos, padronização de formulários para
solicitação de conexão e definição de responsabilidades atribuídas aos clientes, à
empresa responsável pela implantação do sistema e a distribuidora;
Foi possibilitada a forma de auto-consumo remoto onde existe a geração em uma
unidade e o consumo em outra unidade de mesmo titular;
Foi possibilitada a geração compartilhada onde um grupo de unidades consumidoras é
responsável por uma única unidade de geração;
Instalação simples
Conexão em qualquer quadro de distribuição;
Sem qualquer modificação no restante da instalação elétrica;
Vantagens
Silencioso;
Maior autonomia;
Pouca manutenção;
Reduz carga térmica do prédio ou residência;
Observações
O inversor se desliga em casos de falhas na rede por questões de segurança
(anti-ilhamento);
O ponto de acesso à rede da concessionária deve ser atualizado ao padrão
vigente;
O medidor é substituído por um modelo bidirecional pela concessionária
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PERCURSO DO SOL AO LONGO DO ANO NO HEMISFÉRIO SUL
Instalar as placas solares com a inclinação e a direção correta para a região certa assegura o
funcionamento adequado do sistema.
ORIENTAÇÃO E INCLINAÇÃO
A orientação ideal, no hemisfério sul, é virada para o norte geográfico;
O norte geográfico sofre desvio, dependendo do local;
A longitude do local (ângulo em ralação ao meridiano de Greenwich);
A inclinação ideal é próxima à latitude do local (ângulo em relação à linha do Equador),
mas depende de outros fatores (questões de simulação);
A instalação em telhados segue, preferencialmente, a orientação e inclinação do
telhado;
Quando ela foge do ideal há perda energética, que deve ser calculada com software;
Inclinação abaixo de 10° .. 15° prejudica a auto-limpeza.
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Aproveitamento energético de acordo com a orientação geográfica.
DECOMPOSIÇÃO DA RADIAÇÃO
Irradiação solar G = Potência incidente em uma área [W/m²];
Irradiação I ou H = Irradiação acumulada por hora, dia, mês ou ano [Wh/m²];
Importante: diferenciar entre área horizontal e inclinada (orientação azimutal e
inclinação);
Para gerar energia é aproveitada a Irradiação Total, que é a soma da direta, difusa e do
albedo;
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A TECNOLOGIA FOTOVOLTAICA - COMO
FUNCIONA A CÉLULA FOTOVOLTAICA?
A luz solar separa cargas elétricas dentro do material semicondutor (neste exemplo:
silício cristalino);
Os condutores superiores e inferiores levam a carga para os consumidores, neste caso
temos a lâmpada;
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COMPOSIÇÃO DO PAINEL SOLAR
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Os wafers de silício puro são, então, submetidos à etapa a qual receberão outros elementos
químicos que comporão a estrutura semicondutora da célula fotovoltaica. As células
fotovoltaicas de silício monocristalino oferecem alto rendimento na conversão de energia (entre
15% e 18%), porém, o custo final do produto é alto quando comparado ao silício policristalino.
A figura abaixo apresenta um módulo fotovoltaico construído com células de silício
monocristalino. Percebe-se os chanfrados nas células, característica ao qual a diferencia de
células de outros materiais.
Os mais utilizados hoje em dia possuem 60 ou 72 células, ocupam uma área de 1,65m² e
2m² respectivamente;
Possuem potência entre 260 – 300W (60 células) e 320 – 360W (72 células) variando
com a eficiência de cada célula usada;
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Células de Silício Policristalino
Ao contrário do silício monocristalino onde a estrutura do mesmo é constituída de forma única,
no silício Policristalino existem diversas estruturas de cristal, com tamanhos e formatos
diferentes, em uma só peça de silício. Fazendo analogias, seria como se pegássemos grãos de
areia (o que seria, em teoria, uma estrutura monocristalina) e juntássemos esses grãos através de
um produto adesivo sem deixar espaços vazios entre os mesmos.
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COMPARAÇÃO DAS TECNOLOGIAS
Características:
Policristalino - Boa eficiência, baixo custo;
Monocristalino - Alta eficiência, menor perda com temperatura;
Aplicações:
Policristalino - Instalações padrões;
Monocristalino - Espaço reduzido;
COMBINAÇÃO DE FOTOCÉLULAS
Cada fotocélula gera uma tensão de aproximadamente 0,5 ... 0,6V;
As fotocélulas são combinadas em módulos solares para obter uma tensão maior;
Vários módulos juntos formam um painel solar (definição NBR) ou arranjo
fotovoltaico;
Obs: na prática, o termo “painel” é usado frequentemente como sinônimo de “módulo”;
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A POTÊNCIA DO MÓDULO (Wp = Watt Pico)
A potência nominal do módulo é medida sob Condições Padrão de Ensaio.
Uma lâmpada emite um flash com irradiação de 1000 W/m² e espectro padrão
(Fator de Massa de Ar 1,5);
O ambiente e o painel têm temperatura constante de 25°C;
A resposta imediata é medida flash test, disponível com o fabricante para
cada exemplar;
A potência real oscila ao longo do dia, dependendo de irradiância, temperatura e cor
(espectro) do sol.
O inversor regula as características elétricas para obter sempre o Ponto de Potência
Máxima (MPP), usando o componente do rastreador de MPP (MPPT = Rastreador de
Ponto de Potência Máximo);
EFEITO DE IRRADIÂNCIA
A irradiância oscila ao longo do dia;
A redução da irradiância significa:
Redução forte da corrente ISC = corrente de curto circuito;
Redução forte da potência PMPP
Redução moderada da tensão VOC = tensão de circuito aberto;
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CONEXÃO ELÉTRICA DE MÓDULOS (Série, Paralelo e Mista)
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A associação em série de módulos fotovoltaicos permite obter tensões mais elevadas,
mantendo a corrente estipulada do módulo;
Em sistemas conectados à rede usamos preferencialmente conexão em série;
Quando a tensão ultrapassa o limite do inversor usamos a conexão em série-paralelo;
Cada série é chamada de string (fileira);
Ligação em Série.
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Ligação mista de módulos fotovoltaicos
Nos sistemas fotovoltaicos com ligação à rede, é muito comum efetuar-se a associação de várias
fileiras de módulos ligadas em paralelo. A figura 1.10 representa esquematicamente a
associação mista de n×m módulos fotovoltaicos.
Por outro lado, a queda de tensão V que ocorre em cada módulo que integra uma determinada
fileira também é igual. Deste modo pode-se escrever a relação seguinte:
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Deste modo, a tensão total é obtida da seguinte forma:
Exemplo:
TRANSFORMADORES
Em certas regiões do país, os níveis de tensão não são compatíveis com os quais estamos
acostumados e, consequentemente, alguns equipamentos que porventura tenhamos disponíveis
em estoque podem não possuir as características de tensão de um sistema que está prestes a ser
instalado. O inversor solar é um desses equipamentos. Quando, por exemplo, temos um inversor
com saída CA em 127V monofásico, mas a instalação a qual o mesmo será inserido é 220V
monofásico. A princípio parece impossível realizar essa instalação, mas, com o uso de
transformadores, podemos elevar ou reduzir os níveis de tensão dos equipamentos e/ou da
instalação para que viabilizar essa execução.
Existem transformadores e autotransformadores comerciais monofásicos e trifásicos com uma
variedade de níveis de tensão e potência. Quando for necessário adaptar a instalação por meio
de um transformador, é imprescindível ficar atento aos níveis de tensão desejados, ao número de
fases e, também, à potência elétrica necessária para a transformação. Um transformador em
sobrecarga pode trazer riscos à instalação devido ao seu aquecimento excessivo.
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Transformador trifásico.
Esses equipamentos são de extrema importância para garantir a integridade física do trabalho e
o mesmo tem a obrigação, perante a lei, de utilizar o EPI e zela pela sua conservação. O
dimensionamento dos equipamentos de proteção é elaborado por profissionais de saúde e
segurança do trabalho. Na Figura abaixo, alguns exemplos de EPI’s utilizados nas atividades de
instalação de sistemas de geração fotovoltaicos.
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1 – Capacete de segurança;
2 – Luvas de proteção;
3 – Protetor solar;
4 – Cinto de segurança;
5 – Óculos de proteção com lentes escuras;
6 – Protetor Auricular;
7 – Capuz de proteção;
8 – Botina de couro com biqueira de PVC.
Os equipamentos de proteção coletiva (EPC) são importantes para isolar áreas onde há pessoas
trabalhando de modo a evitar a circulação de pessoas inadvertidas bem como proteger, de forma
coletiva, os trabalhadores envolvidos.
Sinalização de local.
A sinalização conforme figura anterior deve ser utilizada ao redor de escadas, em locais de
içamento e armazenamento provisório de módulos e outros materiais, próximos a quadros
elétricos que estão em manutenção. A medida coletiva de proteção coletiva contra queda é a
linha de vida. A mesma deve ser muito bem dimensionada, por um profissional habilitado
mediante emissão de sua anotação de responsabilidade técnica (ART), para a carga a qual
deverá suportar. Nela, todos os trabalhadores deverão atracar seus cintos de modo a protegê-los
contra quedas e, ao mesmo tempo, permitir mobilidade para a realização das atividades.
Linha de vida.
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Segurança em Trabalhos de Instalações Elétricas
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização;
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
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QUAIS MÓDULOS PODEM SER CONECTADOS JUNTOS - PERDAS POR
MISMATCH
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DETALHES FÍSICOS DA MOLDURA
INVERSORES
Principais funções de inversores para a canexão à rede:
Transformar corrente continua dos módulos em corrente alternada da rede;
Acompanhar o ponto de potência máxima do gerador solar (MPP tracking);
Sincronizar a onda de c.a. com a rede (relê de sincronismo);
Proteção:
Anti-ilhamento: desconectar a geração da rede quando for detectada uma falha
(sub ou sobretensão, sub ou dobre frequência);
O religamento é automático.
Proteção contra potência ou temperatura excessiva;
Falhas no isolamento (curto-circuito);
Funções adicionais:
Monitorar a geração por hora, dia mês, ano;
Apoiar o gerenciamento da rede: frequência, tensão, energia reativa;
Opcionais:
Dispositivos para Proteção contra Surtos (DPS);
Chave dos lados c.c. e c.a.;
Continuação em ilhamento com uso de baterias;
Gerenciar;
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Inversor utilizando transformador:
Vantagens: separação galvânica entre lado c.c. e c.a.;
Desvantagens: maior peso e tamanho, perdas no transformador;
Inversor sem utilizar transformador:
Vantagens: maior eficiência, menor peso e tamanho;
Desvantagens: proteções adicionais são necessárias, impede uso com certos
tipos de módulos;
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INVERSORES - MAIS DETALHES
Tipos de Inversores:
Inversor string:
Um ou mais strings por inversor;
700W .. 20kW;
Inversor múlti-MPPT:
Vários strings no mesmo inversor;
Vários MPPT para conectar diferentes arranjos;
3kW .. 20kW;
Inversor Central:
Inversor para instalações de grande porte;
Micro Inversor:
Um inversor para um ou dois módulos;
70W .. 500W;
Inversor String:
O inversor string permite conexão de um único string ou de vários strings em paralelo;
Ele oferece um único MPPT todos os strings devem ter as mesmas características,
tanto elétricas quanto de orientação, inclinação e sombreamento;
É padrão para instalações de pequeno a médio porte;
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Inversor Múlti-MPPT:
O inversor múlti-MPPT permite conectar vários strings de características diferentes
solução para Mismatch;
Um inversor múlti-MPPT costuma ser mais barato do que a alternativa, vários
inversores string em paralelo;
Pergunte o fabricante sobre detalhes da ligação (potência equalizada, total em um
MPPT, restrição de corrente ou potência);
Cuidado: ao conectar os strings, tome cuidado a qual MPPT eles estão ligados;
Micro-Inversor:
O micro-inversor é conectado a um ou dois módulos;
Menor eficiência do que inversores string, salvo situações heterogêneas (sombreamento,
orientação, inclinação, diferentes módulos);
Facilita investimento progressivo;
Controladores separados efetuam o monitoramento;
Não a cabeamento c.c. maior segurança;
A alimentação c.a. é tecnicamente simples, mas exige cuidados em relação à instalação
existente do local (bitola do cabo, proteção, etc.);
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Inversor Central:
O inversor central é utilizado em usinas fotovoltaicas (fazendas solares);
Todos os strings são idênticos;
Vantagem: menor custo e mais eficiente;
Desvantagem: qualquer defeito traz um prejuízo maior;
Fazendas Solares.
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Inversor String com Baterias (“No-Break Solar”):
Com rede disponível:
Igual a outros inversores;
Carrega as baterias;
Usa carga das baterias à noite para aumentar autoconsumo;
Na falta da rede:
Não injeta energia;
Usa energia solar e/ou baterias para alimentar a sub-rede;
Recarrega baterias quando há energia solar sobrando;
Recurso Anti-Ilhamento:
É um recurso obrigatório, segundo as normas das distribuidoras, em inversores conectados à
rede elétrica. Este recurso monitora as condições da rede de energia elétrica da distribuidora e,
caso ocorra interrupção do fornecimento de energia, o inversor desligará automaticamente.
Isso é necessário, simplesmente, por questões de segurança em procedimentos de manutenção.
Um sistema de geração conectado à rede mantém a rede energizada, mesmo que em algum
trecho houve a interrupção por um dispositivo de proteção. Se a rede permanece energizada, há
risco de choque elétrico para a equipe de manutenção ou qualquer pessoa que possa entrar em
contato com a rede energizada.
Logo após o restabelecimento do fornecimento de energia, o mesmo recurso permite o
religamento automático do equipamento. Desta forma o sistema volta a operar normalmente de
forma automática em condição segura para todos envolvidos.
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A EFICIÊNCIA DO INVERSOR
A eficiência do inversor é uma função da tensão c.c., potência e outros parâmetros;
Para comparar inversores use a eficiência europeia (cálculo ponderado);
Dimensione i inversor próximo à potência do arranjo fotovoltaico;
Vida útil de inversores: 10 a 12 anos;
Sempre que incide luz, os módulos produzem energia e os cabos c.c. estão energizados;
Tensão típica entre 300 e 600V, podendo chegar a 1000V;
Há um conceito de baixa tensão, até 120V, para reduzir riscos, mas é pouco
aplicado;
Uma falha no isolamento (curto-circuito) pode gerar um arco elétrico estável;
A abertura de uma conexão c.c. sob carga pode gerar um arco elétrico, ocasionando
danos materiais e pessoais;
Treinar procedimentos com os técnicos;
Os módulos duram até 40 anos. Os outros componentes devem respeitar esta
longevidade, mesmo sob ação de sol e intempéries;
O sistema solar está sob carga por muitas horas seguidas. Perda de tensão prejudica o
rendimento e aquece os elementos;
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CONEXÃO DO MÓDULO
A maioria dos módulos é entregue com cabos que permitem conexão horizontal e
vertical e conectores específicos (ficha técnica);
Cortar os cabos ou substituir os conectores pode violar os termos de garantia do módulo
(fabricante);
Exigências:
Polarizado (marcação polo positivo diferente do polo negativo);
Mesmo desconectado sem risco de tocar o condutor;
Desenhado para perda mínima de tensão durante muitos anos;
Fechamento travado;
Ao ser forçado não pode soltar o cabo a uma força inferior àquela do
destravamento;
Selado e resistente à radiação UV e temperatura;
Os conectores não são normatizados – cuidado com problemas de compatibilidade;
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Dependendo do fabricante é necessário trabalhar com alicates especiais;
É possível encomendar cabos e conexões customizados;
Cuidado com a corrosão entre materiais;
CABOS FOTOVOLTAICOS
O cabo c.c. externo fica exposto ao sol, intempéries, altas temperaturas (> 70°C) e
roedores;
Exigências:
Resistente a radiação UV e temperaturas acima de 85°C;
Isolamento duplo;
Testado para tensão entre os polos e entre polo e terra, com margem de
segurança;
Para tensão de até 1,8kV c.c.;
Eventualmente blindado com malha contra roedores;
Livres de halogênios;
Idealmente: fios estanhados;
Existem cabos específicos: norma NBR 16612:2017;
Cabos unipolares para garantir duplo isolamento entre os polos;
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1. Condutor: Cobre estanhado flexível, encordoamento de classe 5;
2. Isolação: Elastômero termofixo livre de halogênios;
3. Cobertura: Elastômero termofixo livre de halogênios;
Cores disponíveis: vermelho e preto;
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INDUÇÃO DE SURTOS
Obs: A área incluída pelo cabo determina a amplitude do surto, devemos reduzir a área ao
máximo.
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MÓDULOS - MAIS DETALHES
Arranje os módulos da forma que a sombra afeta menos fileiras (horizontal / vertical);
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Módulo com sombreamento.
Módulos fotovoltaicos são compostos por várias células fotovoltaicas interconectadas em série.
A finalidade dessa conexão é permitir que a tensão gerada pelas células se acumulasse e que
atinja valores satisfatórios para o sistema. O problema da conexão em série acontece quando há
sombra no painel. Se a sombra atingir apenas uma célula, o módulo inteiro teria sua produção
reduzida com referência à produção atual da célula afetada pela sombra. A Figura abaixo
apresenta um esquema elucidativo da conexão das células bem como a conexão de um elemento
denominado diodo de by-pass.
A finalidade do diodo de by-pass é “desviar” o fluxo de energia produzido pelo painel como um
todo de uma célula em específico que, por algum motivo, acabou apresentando problemas na
produção de energia.
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Sombreamento em uma das Células do Painel Fotovoltaico.
38
Chave isoladora c.c.:
Pode estar localizada na caixa de conexão c.c. ou dentro do próprio inversor;
Preferencialmente acessível e compreensível para leigos e bombeiros;
Na hora de desconectar procure desconectar o lado c.a. primeiro;
Conectores MC4 como alternativa a conectores aparafusados:
Permitem manuseio seguro com linhas energizadas;
Previnem abertura por eletricistas não capacitados;
Cuidado: jamais abra sob carga;
Problema:
Falhas podem provocar uma corrente inversa em uma string e, em
consequência, queimar módulos;
Isto ocorre a partir de 3 ou 4 strings em paralelo – observe a corrente máxima
inversa indicada na ficha técnica do módulo.
Corrente inversa.
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Dano na placa solar causado por corrente inversa (ponto quente).
Solução:
Um fusível protege cada string (use fusíveis específicos para sistemas fv);
Diodos de bloqueio não são mais recomendados;
Sistemas grandes ainda incluem monitoramento por string e proteção em
hierarquia;
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COMO CALCULAR O CABO C.C.?
41
ATERRAMENTO / LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL
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Todos os pontos de aterramentos devem ser conectados à malha de aterramento composta por
hastes e condutores de cobre nu, a qual é dimensionada de acordo com o projeto.
O aterramento elétrico é, também, um dos requisitos de segurança dos trabalhadores exigidos
por lei através da NR-10.
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DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS - DPS
O território brasileiro é uma área bastante suscetível a descargas atmosféricas devido suas
características ambientais. O sistema fotovoltaico, posicionado geralmente no telhado das
residências, é um ponto de grande chance de impacto de uma dessas descargas atmosféricas.
Uma descarga atmosférica é um fenômeno de grande potencial energético, atingindo correntes
de centenas de milhares de ampères. Desta forma, a descarga atmosférica é um fenômeno que
tem um grande potencial destrutivo para as partes expostas do sistema de geração fotovoltaica,
bem como para os demais elementos instalados no interior das estruturas.
A maneira de eliminar ou amenizar o potencial destrutivo das descargas atmosféricas é com o
emprego de dispositivos de proteção contra surtos (DPS).
44
DPS para uso em sistemas fotovoltaicos.
45
EVITAR PROPAGAÇÃO DE SURTOS
Não passar os cabos c.c. no mesmo eletroduto dos cabos c.a. (isso evita propagação de
surtos);
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GRANDEZAS ELÉTRICAS BÁSICAS
Tensão Elétrica: É a grandeza responsável por oferecer a força necessária para ordenar e
movimentar os elétrons através de um condutor. Em alguns momentos é tratada como diferença
de potencial, em analogia ao sistema hidráulico. Desta forma, não há correte se não houver
tensão e vice e versa. A unidade de medida desta grandeza é Volts (V).
A Figura anterior, de maneira figurativa, a relação entre as grandezas citadas acima. A potência
é o trabalho desprendido pela tensão e corrente para atravessar o circuito.
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CURTO-CIRCUITO
CONDUTORES ELÉTRICOS
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Seção Transversal em Corrente Alternada:
A seção transversal do condutor é definida de acordo com a corrente do sistema. Alguns
equipamentos, através de suas folhas de dado, especificam qual é o valor de seção transversal
mínima do condutor para cada aplicação. Quando não for o caso, deve-se determinar a corrente
do circuito através da tensão e da sua corrente pelas fórmulas a seguir:
Onde:
P = Potência
V = Tensão (No Brasil: 127 ou 220)
F.P. = Fator de potência (Quando não conhecido, atribui-se o valor 0,92)
Onde:
P = Potência
V = Tensão de Linha (No Brasil: 220 ou 380)
F.P. = Fator de potência (Quando não conhecido, atribui-se o valor 0,92)
√3 = 1,732
Logo após descobrir o valor de corrente do circuito, é suficiente consultar a tabela a seguir,
disponível na norma NBR 5410/04.
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Corrente máxima dos condutores por seção transversal.
Onde A1, A2, B1 e B2 representam a maneira com que os condutores são instalados. Para
instalações residenciais, usa-se, geralmente, o método B1 e o método B2.
Os circuitos monofásicos e trifásicos são denominados, na tabela, como 2 condutores
carregados e 3 condutores carregados, respectivamente.
A coluna (1) apresenta a seção transversal do condutor e as demais colunas apresentam os
valores máximos de corrente para as respectivas seções transversais.
A seção transversal dos condutores deve obedecer aos critérios de valores mínimos
estabelecidos pela norma NBR 5410/04, independente do valor de corrente que circule pelo
sistema (supondo que o valor seja consideravelmente baixo).
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Seção mínima dos condutores (Neutro e Proteção).
= × 1,25
Onde:
Finalmente, basta definir a seção do cabo de acordo com a tabela abaixo, obtida a partir de
informações do fabricante.
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Características Elétricas dos Condutores Fotovoltaicos.
Padronização de Cores:
De acordo com a norma NBR 5410/04, é necessário adotar padrões de cores para condutores de
instalações elétricas.
As cores seguem, de acordo com a norma, a tabela a seguir:
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ERGONOMIA
CUSTO DE DISPONIBILIDADE
Caso o consumidor apresente um consumo mensal inferior à quantidade mínima aplicável, ele
pagará pelo custo disponibilidade, cujo valor corresponderá à quantidade de energia
multiplicada pela tarifa.
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Desta forma, mesmo que um sistema fotovoltaico gere muito mais energia do que for
consumido, o consumidor ainda terá que pagar a taxa mínima de acordo com seu padrão
específico, o que impede que a conta venha “zerada”.
É importante que este fato seja considerado pelo responsável do projeto, pois o mesmo deve
garantir que todos os estudos e simulações ocorram das expectativas de geração de energia e
que o consumidor final não irá adquirir um sistema maior do que o necessário para suprir todo o
percentual de sua conta de energia que pode realmente ser abatido pela geração distribuída.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA
d= m / d
Equação 1.
Onde:
d= é á (Wh/dia);
m= é (Wh/mês);
d= ú ê ;
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Substituindo os valores tem-se:
Cd = 1200/30
Cd = 40 kWh/dia
Dimensionamento do inversor:
Deve-se levar em consideração o consumo de energia diário (Cd) local e o do índice de
irradiação média. Além disso, faz-se necessário conhecer, ou estimar, a eficiência dos diversos
componentes e perdas do sistema - painéis, inversores, cabos, sombreamentos. Para o
dimensionamento do inversor será estipulada uma eficiência global de 85%. Para isso usaremos
a equação 2, descrita abaixo:
e = /(
d fx i)
Equação 2.
Onde:
e = − ℎ/
d= é − ℎ/
f= ê
i= é çã − ℎ/ ²/
Assumindo que os sistemas fotovoltaicos têm uma eficiência de aproximadamente 85%, tem-se:
e = 40/(0,85*5,5)
e = 8,556 kW
Desta forma, o sistema deve atender a demanda de consumo necessário para a residência.
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Quantidade dos Módulos Fotovoltaicos:
A quantidade utilizada varia em função da potência de cada módulo. Em virtude do custo
unitário e da área utilizada, é recomendável a utilização de módulos comerciais de maior
potência. Para este exemplo será utilizado os módulos monocristalinos com potência de 265Wp.
A seguir é utilizada a equação 3:
m= e / m
Equação 3.
Onde:
m= ó
e =
m= ê ó
m= 8556/265
m = 32,28 ≅ 33 Módulos
Assim, para um sistema que demanda uma geração de 8556 Watts, deveremos utilizar 33
módulos fotovoltaicos com potência já indicada anteriormente.
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PROJETO
O projeto da instalação elétrica para integrar o microgerador, nova ou reforma, deve ser
realizado por profissional capacitado e habilitado para atuar na área da eletricidade, ou seja,
deve haver um responsável técnico para emitir a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
e solicitar a aprovação do projeto na concessionária de energia local.
LEGISLAÇÃO E NORMATIVAS
Processo de Conexão:
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