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AF – Programação e IoT

Arduino

• Plataforma de open-source: Hardware e software com o objetivo de


desenvolver protótipos com o menor custo possível;
• Hardware:
o Possui diversas placas de prototipagem.
o Possuem conectores que servem para interface com o mundo
externo. São ligados aos pinos de conexão do microcontrolador.
Os pinos e suas funções dependem exclusivamente do
microcontrolador da placa.
o Pinos
▪ Funções dos pinos de conexão:
• Entradas e saídas digitais e analógicas;
• Alimentação.
▪ Pinos Digitais:
• A placa possui 14 pinos que podem ser configurados
como entradas ou saídas digitais, enumerados de 0
a 13;
• Operam com dois níveis de tensão:
o Nível lógico alto, correspondendo a 5V;
o Nível lógico baixo, correspondendo a 0V;
▪ Pinos Analógicos:
• Possui 6 pinos que podem ser configurados como
entrada analógica;
• Possuem um conversor analógico/digital (A/D) com
resolução de 10 bits. Dessa forma, uma entrada que
varia entre 0V E 5V terá um valor representado entre
0 e 1023 (210 − 1), ou ainda, cada incremento
corresponde a 4,88mV;
• São enumerados de A0 a A5;

• Software:
o Ambiente de desenvolvimento (IDE) onde se desenvolve códigos
e programa a placa, referenciados como Sketch;
o Linguagem de programação: C/C++
o Provê um framework para desenvolvimento de aplicações
baseadas nos microcontroladores, disponibilizando um alto grau de
abstração do código;
o O IDE comunica-se com à placa do Arduino através de uma porta
serial (com virtual USB).
Executada somente na inicialização do programa.
FUNÇÃO SETUP

FUNÇÃO PINMODE

{
Define o modo de operação de um determinado
É utilizada para realizar as configurações iniciais do pino: entrada ou saída digital.
microcontrolador, como por exemplo: • Parâmetros
• Definição dos pinos de I/O; o numeroPino: número do pino;
• Parametrização da comunicação serial; o modo:
o INPUT
o OUTPUT
o INPUT_PULLUP
• Função sem retorno

Corresponde ao executado continuamente pelo

FUNÇÃO LOOP ........microcontrolador. Isto é, ao encerrar a


execução, a função será chamada novamente.

Pausa o programa por uma


......quantidade de tempo em
...milissegundos. É uma função
FUNÇÃO
DELAY sem retorno.

FUNÇÃO
DIGITAL READ

FUNÇÃO
Lê o valor de um pino digital
DIGITAL WRITE
especificado dentro dos parâmetros
( ), retornando a condição atual do

Define a condição de um pino pino, que pode ser HIGH ou LOW.

de saída digital específico:


HIGH ou LOW. É uma função
sem retorno.
FUNÇÃO
SERIAL BEGIN

Configura a taxa de transferência


FUNÇÃO ANALOG
REFERENCE em bits por segundo para
transmissão serial.

Configura a tensão de
referência para a entrada
analógica (o valor máximo do FUNÇÃO
ANALOG READ
intervalo de entrada). É uma
função sem retorno.
Lê o valor de um pino analógico
Parâmetros específico e converte para um valor
digital correspondente, mapeando
• tipo: qual tipo de
tensões entre 0 e a operacional (5V
referência usar:
ou 3.3V) para valores inteiros entre
o DEFAULT;
0 e 1023. O intervalo de entrada
o INTERNAL;
pode ser alterado através do
o EXTERNAL; FUNÇÃO analogReference.
SERIAL BEGIN
Sintaxe:
Imprime dados na porta serial,
pulando para uma nova linha • analogRead(nomeDoPino);

VARIÁVEIS
o Comunicação serial:
▪ A placa Arduino UNO possui apenas um canal de
comunicação por hardware, recebendo e enviando
informações para outros dispositivos;
▪ Cada byte de uma transação é transferido bit a bit, por isso
serial;
▪ Principais características:
Taxa de comunicação (baudrate);
• Bits de dados (data bits);
• Bits de parada (stop bit);
• Paridade (parity bit).

Sistemas Embarcados

• GPIO (General-Purpose Input/Output)


o Conjunto de pinos presentes em placas como Arduino UNO REV3
e Raspberry;
o Possuem capacidade de enviar e receber sinais elétricos, sendo
usados para controle e acionamento de dispositivos, como LEDs e
motores;
o Chamado de “propósito geral”, pois pode ser utilizado de diferentes
maneiras, dependendo da demanda;
o Através do conjunto de pinos do GPIO, é possível operar
eletrônicos de forma personalizada.
o Cada GPIO pode ser configurada de forma independente como um
pino de entrada e saída;
▪ Via software, pode-se escrever um nível lógico baixo ou alto
em uma GPIO de saída. Analogamente, é possível ler
valores digitais em uma GPIO de entrada.
• PWM (Pulse Width Modulation)
o Técnica que surge com a necessidade de fazer controle da tensão
entregue aos sistemas eletrônicos, controlando a potência na
carga;
o Pode ser utilizada para controlar a velocidade de motores,
luminosidade, temperatura, entre outros;
o Exemplificação de funcionamento:
▪ Imagine uma chave que liga e desliga, sendo que na
posição ligada a carga recebe a máxima tensão, porém
quando a chave está aberta, a carga não recebe
tensão. É justamente neste processo de ligar e desligar
a chave que o PWM funciona, pois ao controlar o tempo
em que a chave permanece ligada e desligada é
possível controlar a tensão média fornecida para a
carga, e consequentemente a potência elétrica;
▪ Por exemplo, se a chave ficar ligada em média 75% do
tempo, significa que a tensão média aplicada na carga
também é 75% do valor da fonte de alimentação. Este
momento em que a chave fica acionada é chamado de
pulso, portanto, quanto maior for a largura deste pulso
maior será a tensão entregue a carga.

Este pulso possui apenas dois


valores, que são os níveis alto
e baixo, assim eles formam
uma onda quadrada que é
essencial para o funcionamento
do PWM.

▪ Para controlar um sinal de PWM é fundamental ter o


conhecimento de alguns parâmetros, como o Duty Cycle,
onde o ciclo de trabalho é a relação entre a largura de pulso
sobre o período. Sua alteração provoca mudança no valor
médio da onda, onde 0V é 0% de Duty Cycle, e 5V, 100%.
Vale a pena destacar que o valor do Duty Cycle também é
informado em porcentagem;
▪ Para fazer o controle da carga usando o PWM é preciso ter
um circuito eletrônico dividido em duas partes, sendo o
circuito de controle, gerando o sinal PWM através de um
microcontrolador, e o circuito de potência, geralmente
utilizando um transistor como chave, já que oferecem uma

alta impedância de entrada e menos perca de energia com


baixo consumo.

Tecnologia LTWAN (Low Power Wide Area Network)

• Utilizada quando há necessidade de enviar poucos dados em largas


distâncias, garantindo maior vida útil das baterias implementadas durante
os processos de comunicação e aplicação;
• Utiliza topologia
em estrela, onde
os dispositivos
integrados à rede
são conectados
diretamente ao
ponto de acesso.
Esse método
elimina a implementação de um protocolo de roteamento de malha sem
fio, ou rede Mesh;
• Processo de Comunicação:
o A estação base fornece conectividade para uma grande quantidade
de dispositivos, enquanto o transporte dos dados fornecidos é
enviado para servidores (nuvem) por meio do protocolo TCP/IP.
Também é responsável pela tradução de protocolos de IoT, como
por exemplo o MQTT

• Vantagens:
o Longo alcance, variando de 2 a 50 km em campo aberto;
o Grande autonomia de energia;
o Fácil instalação;
o Baixo custo de implementação;
o Poucas estações base para fornecimento de cobertura;
o Autenticação de rede dedicada.
• Desvantagens:
o Baixo tráfego de dados que alcança tipicamente 100 bits/segundo;
o Utilização de faixa espectral não licenciada para LoRa e Sigfox,
ISM (Industrial, Scientific and Medical). Por esse motivo, há
restrição na potência emitida pela antena da estação;
o Limite diário de tráfego de dados. Utilizando a rede Sigfox como
exemplo, é possível enviar 140 mensagens ao dia.
• LoRa:
o Tecnologia de rádio frequência que permite comunicação a longas
distâncias com consumo mínimo de energia;
o Gateways: São os elementos de conexão entre os módulos e os
servidores de rede. Um só gateway pode receber os dados de
milhares de dispositivos e encaminhá-los para o servidor de rede;
o Servidores de rede: São os responsáveis pelo gerenciamento das
informações enviadas pelos gateways;
o Servidores de aplicação: São programas específicos que
recebem os pacotes dos servidores de rede e de acordo com a
informação executam uma ou mais ações específicas.
• SigFox:
o Protocolo de rede voltado para aplicações IoT sem utilizar fios;
o Trabalha com baixa potência e consumo de energia com preço
padronizada, operando em frequências não licenciadas;
o Complexidade de dados gerenciados em nuvem;
o Utiliza técnica Ultra Narrow Brand para transmissão de dados,
permitindo transmissão em longas distâncias, mesmo com
interferências ou ruídos, de forma confiável.
o Desvantagem: Necessita de muito investimento em hardware e
instalação de antenas, funcionando com sensores exclusivos e
preparados para transmissão de dados na rede.

Motores

• Servo Motor
o Motor elétrico rotativo acoplado a um sensor de posicionamento;
o Usado para movimentar um objeto com precisão, girando-o em
ângulos e distâncias específicos com garantia de posicionamento
e velocidade;
o Possui capacidade de oferecer torque
alto e constante com controle de
rotação;
o Mantém a posição;
o Opera em malha fechada;
o Muito utilizado em controle de
precisão em automações industriais, como braços robóticos.
• Motor com Escovas
o Rotor gira quando a corrente que passa em
suas bobinas se contrapõe ao campo
magnético formados pelos imãs
permanentes do estator;
▪ Escova (grafite) são utilizadas para
transferir energia às bobinas do
rotor;
▪ O comutador garante o sentido da
corrente nas bobinas, conforme o
rotor gira;
o Para variar a velocidade do motor podemos
alterar a corrente nas bobinas, que é
diretamente proporcional a tensão sobre
elas. Dessa forma, com a mudança da tensão, teremos uma
alteração na velocidade de rotação do rotor, como o uso de PWM;
• Motor Brushless
o Um rotor com imãs permanentes em número par que gira quando
a corrente que
passa pelas
bobinas do
estator criam
um campo
magnético. O
movimento do
rotor em
relação ao estator é feito por meio das forças de atração e repulsão
magnética. Ou seja, através de um controlador eletrônico de
velocidade (BLDC controlador), o campo magnético da bobina
(estator) exerce influência e gera movimento no rotor.
▪ Dispensa escovas, aumentando a vida útil do motor;
▪ O comutador é eletrônico, e precisa estimar a posição do
rotor para controlar corretamente as alimentações das
bobinas do estator;
o Da mesma forma que o motor DC com escova, a corrente nas
bobinas pode ser controlada por um PWM;
• Motor Trifásico
o Também conhecido como motor de corrente alternada, é um tipo
de motor elétrico, síncrono ou de indução, constituído por estator,
rotor e carcaça. Ele recebe esse nome devido ao
tipo de alimentação que recebe, ou seja, se
refere à quantidade de fases que a instalação
elétrica precisa fornecer para o seu
funcionamento;
o Mais popular na indústria e no comércio, onde
pode ser aplicado no acionamento de bombas,
elevadores, ventiladores, entre diversos outros equipamentos;
o Esse tipo de motor é encontrado em uma grande variedade de
potências, dadas em quilowatts ou cavalos vapor. Comparado a um
modelo monofásico de mesma potência, o trifásico tem manuseio
mais simples e é menor.
o Caracterizado por seis principais partes:
▪ Rotor: parte rotativa do motor, por onde é feita a
transmissão da energia mecânica. Apresenta um núcleo
com chapas magnéticas, que otimizam a permeabilidade
magnética;
▪ Estator: parte fixa do equipamento composta internamente
por chapas magnéticas que, assim como o núcleo do rotor,
concentram as linhas de indução geradas pelos condutores;
▪ Mancais: tipo de rolamento que prende o eixo na carcaça e
ainda protege o equipamento contra infiltrações;
▪ Ventilador: responsável pelo resfriamento e circulação de
ar no conjunto do motor trifásico;
▪ Caixa de ligação: abriga os cabos que realiza as ligações
do equipamento, conectando-os às bobinas;
▪ Carcaça: estrutura que abriga todos os componentes do
motor trifásico.
o Funcionamento
▪ O motor fornece energia por um fio neutro e três fases. Um
campo magnético girante é criado a partir da circulação de
uma corrente alternada nos enrolamentos do estator. Tal
campo apresenta linhas de indução que transcendem os
condutores do rotor, induzindo uma diferença de potencial
nele.
▪ O campo magnético tende a se alinhar com o campo girante
gerado pelo estator. O campo magnético do estator gira em
velocidade síncrona, possibilitando que o campo do rotor o
acompanhe.
▪ Há um atraso no seguimento do campo magnético do rotor
ao campo magnético do estator. Ou seja, a velocidade do
rotor não é igual a do campo magnético girante. Para a
produção do torque, o rotor realiza um “escorregamento” ou
“deslizamento” em relação ao estator.

Sensores

• LDR (Light Dependent Resistor)


o Resistência varia com a intensidade da luz;
o O espectro da luz pode ser:
▪ Visível;
▪ Ultravioleta;
▪ Infravermelho.
o • É importante ver a característica do LDR:
▪ Aumenta a resistência com o aumento da intensidade
o da luz;
▪ Diminui a resistência com o aumento da intensidade
o da luz.
o Para utilizar o LDR como sensor, basta fazer um divisor resistivo;
▪ A relação luminosidade x resistência do LDR não é linear.
o Seu módulo funciona com alimentação de 3.3 a 5V;
▪ Possui duas saídas:
• Uma analógica (A0): leitura do LDR;
o Maior tensão = maior luminosidade;
• Uma digital (D0), 0 ou 1;
o Sensibilidade ajustada pelo potenciômetro.
▪ Possui dois LEDs:
• VERMELHO (lado direito): indica quando o módulo
está energizado;
• VERDE (lado esquerdo): indica condição da saída
digital D0;
▪ A eletrônica interna deixa a curva “luminosidade x tensão”
mais linear.

• Módulo DHT11
o Oferece um sensor de umidade e um de
temperatura;
o Alimentação de 3,3V ~ 5V;
o Para sua programação, deve-se instanciar
a classe no início do código:

o Na função setup, inicializar a interface com o sensor:


o No loop, forçar a leitura da temperatura (Cº) e umidade.

• Ultrassom HC-SR04
o Para medir distâncias;
o Possui um circuito pronto com emissor e receptor acoplados;
o Funciona medindo o tempo de propagação do eco, ou seja, o
intervalo de tempo entre o impulso sonoro emitido e o recebido.

• Ladar
o Sensor de distância baseados em laser;
o Mecanismo mecânico com um espelho rotatório, redireciona o feixe
de laser, permitindo a varredura do ambiente e centenas de
medidas em décimos de segundo;
o Exemplo: câmera de segurança.
• Slides que possam cair:
Relés

• É um interruptor eletromecânico, cuja movimentação física deste


interruptor ocorre quando a corrente elétrica percorre as espiras da bobina
do relé, criando assim um campo eletromagnético que por sua vez atrai a
alavanca responsável pela mudança do estado dos contatos;
• Quando uma corrente circula pela bobina, ela gera um campo
eletromagnético que acaba atraindo uma série de contatos, estes
contatos fecham ou abrem os circuitos. Quando a corrente elétrica que
passa pelas bobinas é interrompida o campo eletromagnético também é
interrompido, ou seja, os contatos voltam para suas posições originais;
• Os relés são amplamente utilizados em acionamentos de lâmpadas,
janelas e/ou portões eletrônicos. Também são usados em circuitos que
visam automatizar algum sistema, além das suas outras aplicações. O
relé pode ser acionado com um microcontrolador ou com um Arduino,
polarizando a sua entrada com 5v ou 12v.

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