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MATERIAL


DE APOIO

AULA 2

DESIGN, ARQUITETURA
E PLANEJAMENTO
AULA 2

Introdução

Na era digital, a infraestrutura de redes constitui o alicerce crítico que


sustenta tanto as operações cotidianas quanto as iniciativas
estratégicas de uma organização.

A qualidade e eficiência com que essa infraestrutura é concebida,


estruturada e delineada podem determinar se uma empresa opera de
maneira ágil e bem-sucedida ou se enfrenta interrupções frequentes e
desempenho insatisfatório.

Neste contexto, a excelência em design, arquitetura e planejamento de


redes é essencial, desempenhando um papel decisivo na viabilização
de um ambiente de TI robusto e adaptável às exigências do futuro.
AULA 2

Design de Redes

O design de redes é uma arte meticulosa que combina princípios


técnicos com visão estratégica.

Envolve a criação de uma rede que não apenas atenda às


necessidades operacionais do presente, mas que também seja capaz
de se adaptar às demandas futuras e tecnologias emergentes.

Designers de redes precisam equilibrar questões como escalabilidade,


desempenho, custo e segurança, garantindo que a rede seja robusta o
suficiente para suportar as aplicações críticas de negócios e flexível o
suficiente para evoluir.

Arquitetura de Redes

Enquanto o design foca nos aspectos práticos da construção de redes,


a arquitetura de redes se aprofunda na estruturação e modelagem dos
componentes da rede.

Essa arquitetura define como diferentes tecnologias e padrões são


implementados, incluindo a configuração de hardware, software,
protocolos de rede e serviços.

A arquitetura de rede é o plano detalhado que especifica exatamente


como os componentes de TI interagem dentro da infraestrutura,
alinhando tecnologia da informação com os objetivos do negócio.

Planejamento de Redes

O planejamento é um elemento chave para qualquer projeto de rede de


sucesso. Este processo envolve a previsão de necessidades futuras e
a preparação de soluções para atender a essas exigências.

O planejamento eficaz de redes requer uma compreensão profunda


AULA 2

dos requisitos do negócio, análise de tráfego de rede e antecipação de


crescimento futuro.

O planejamento também inclui a implementação de estratégias de


redundância e contingência para garantir a continuidade dos negócios
sob qualquer circunstância.

Design de Redes:
Objetivos, Princípios e Ferramentas

Objetivos do Design de Rede

1. Escalabilidade:

O objetivo fundamental do design de redes é assegurar que a


infraestrutura possa crescer em resposta ao aumento da demanda sem a
necessidade de uma reformulação completa.

Projetar com escalabilidade envolve a previsão do crescimento futuro e a


implementação de tecnologias e padrões que suportam a expansão de
forma eficiente e econômica.

2. Flexibilidade:

As redes devem ser projetadas para serem flexíveis, permitindo ajustes


rápidos diante de mudanças tecnológicas ou de requisitos de negócio.
AULA 2

A flexibilidade no design de redes assegura que a organização possa se


adaptar sem grandes sobreposições de custos ou tempo, seja integrando
novas tecnologias ou reconfigurando a infraestrutura existente para
novos usos.

3. Segurança:

Desde o início, a segurança deve ser uma prioridade no design de


qualquer rede.

Isso inclui a incorporação de práticas de segurança robustas, tais

como criptografia, autenticação e segurança de camadas múltiplas

para proteger dados e recursos contra acessos não autorizados e


ataques cibernéticos.

4. Otimização de custos:

Projetar redes com um olho na otimização de custos significa identificar


soluções que ofereçam o melhor retorno sobre o investimento.

Estratégias como a escolha de hardware e software que melhor se


adequam às necessidades atuais e futuras, sem superdimensionar, são
essenciais para manter os custos sob controle enquanto se mantém a
performance e a segurança.

Princípios de Design

1. Hierarquia de Design:

Implementar uma abordagem hierárquica em camadas ao design de rede


ajuda a organizar a rede de maneira lógica e gerenciável.

Este princípio facilita a escalabilidade, a solução de problemas e a


manutenção ao segmentar diferentes funções da rede em camadas
claramente definidas.

2. Modularidade:

A modularidade no design de redes permite a flexibilidade e a expansão


sem grandes revisões.

Dividindo a rede em módulos independentes, cada um pode ser


gerenciado e atualizado sem impactar o sistema como um todo,
facilitando atualizações e reduzindo interrupções.
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3. Resiliência:

Desenvolver uma rede que possa manter operações críticas ininterruptas


mesmo na ocorrência de falhas é essencial.

Isso envolve a implementação de redundâncias, failover automático e


sistemas de recuperação para garantir que a rede permaneça operacional
durante e após incidentes.

Ferramentas de Design

Software de Design de Rede: Ferramentas como Microsoft Visio e


draw.io são amplamente utilizadas para criar diagramas de rede. Elas
permitem que os designers visualizem, editem e compartilhem layouts de
redes com facilidade

Microsoft Visio: Oferece modelos e formas específicas para


diagramas de rede, ajudando a criar representações precisas de
topologias e conexões

Draw.io: Uma ferramenta online gratuita e versátil que facilita a


criação de diagramas com vários tipos de formas e conectores.
Suporta a exportação dos diagramas para diversos formatos e pode
ser integrada ao Google Drive.

Exemplo de Como Criar uma Topologia de Rede no draw.io:

Vamos imaginar um cenário onde você precisa construir a topologia de


uma infraestrutura de rede simples para um escritório com 50
funcionários. A topologia envolve a conexão de dispositivos como
roteadores, switches, servidores e clientes.
AULA 2

1. Acessar draw.io: Entre no site draw.io e clique em "Criar Novo Diagrama"


ou selecione um modelo pré-existente.

2. Selecionar Categoria de Rede:

No painel esquerdo, encontre a categoria de "Rede"


Escolha as formas necessárias, como switches, roteadores, firewalls,
servidores e clientes.

3. Adicionar Dispositivos à Área de Trabalho:

Arraste os símbolos desejados para a área de trabalho para representar


os diferentes dispositivos
Exemplo: Um roteador principal para a conectividade externa, dois
switches para gerenciar segmentos de rede, um firewall para segurança
e servidores para aplicações.

4. Conectar Dispositivos com Linhas:

Utilize conectores para criar links entre os dispositivos. Por exemplo


Conectar o roteador principal ao firewall
Conectar o firewall aos switches
Conectar os switches aos servidores e clientes.

5. Adicionar Etiquetas ou Notas:

Identifique cada dispositivo com um rótulo (por exemplo, "Roteador",


"Switch 1", "Servidor Web", etc.)
Você também pode adicionar notas para detalhar as funções de cada
dispositivo ou segmento de rede.

6. Salvar ou Exportar:

Após concluir a topologia, clique em "Arquivo" > "Salvar" para armazenar


o diagrama no Google Drive ou no seu computador
Você também pode exportar para formatos como PNG, PDF ou SVG
para compartilhar o diagrama.
AULA 2

Exemplo de Design/Topologia de Rede

Roteador: Conectado à internet e ao firewall, fornecendo conectividade


para a rede interna

Firewall: Controlando o acesso entre o roteador e os switches,


fornecendo segurança

Switches: Segmentando a rede interna em diferentes VLANs para isolar


os segmentos

Servidores: Um servidor web e um servidor de arquivos, conectados ao


switch principal

Clientes: Computadores de funcionários e dispositivos móveis


conectados aos switches secundários.

Essa abordagem oferece uma visão simplificada de como planejar e


documentar uma rede em uma ferramenta como draw.io, que ajuda a
visualizar os componentes essenciais de um projeto de infraestrutura.

Simuladores de Rede: Ferramentas como Cisco Packet Tracer e EVE-NG


permitem que engenheiros testem a configuração da rede antes da
implementação física. Essas ferramentas simulam dispositivos e tráfego,
ajudando a identificar e corrigir problemas de configuração.

Cisco Packet Tracer: Fornece um ambiente de simulação para testar as


configurações e a conectividade entre dispositivos de rede

EVE-NG (Emulated Virtual Environment - Next Generation): Oferece


uma plataforma de laboratório virtual para testar implementações de
rede mais complexas e multi-vendor.
AULA 2

Ao utilizar essas ferramentas, os engenheiros de rede conseguem


planejar, visualizar, testar e validar a configuração da rede de maneira
mais precisa e eficiente, reduzindo possíveis erros na implantação física.

Arquitetura de Redes:
Modelos de Referência, Topologias
e Escolha de Equipamentos

Modelos de Referência

1. Detalhamento do Modelo OS

Camada 1 - Física: Responsável pela transmissão e recepção de dados


brutos através de um meio físico. Inclui especificações de hardware
como cabos, cartões de rede e outros componentes físicos.

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Camada 2 - Enlace de Dados: Trata da transmissão de dados entre


dispositivos adjacentes. Esta camada é onde ocorrem a detecção e a
correção de erros que podem ter ocorrido na camada física

Camada 3 - Rede: Controla o funcionamento do roteador e a decisão de


como os dados são enviados ao destino com base no endereço lógico e
nas condições da rede

Camada 4 - Transporte: Fornece controle de fluxo, multiplexação e


outros mecanismos para garantir que os dados sejam entregues de
maneira confiável e sem erros

Camada 5 - Sessão: Gerencia as sessões de comunicação entre os


computadores, incluindo o controle da conexão e a manutenção da
sessão

Camada 6 - Apresentação: Assegura que os dados estejam no formato


adequado para a recepção pelo usuário ou pelo software de aplicação.
Esta camada lida com compressão de dados e criptografia

Camada 7 - Aplicação: Fornece serviços para aplicações de software


fora do modelo OSI, como HTTP para web browsers e SMTP para

e-mail.

2. Aplicação do Modelo TCP/IP

Este modelo não segmenta a comunicação em tantas camadas quanto o


OSI e é usado predominantemente para redes IP. As camadas são

Acesso à Red
Interne
Transport
Aplicação
AULA 2
1

Prática: No mundo real, o modelo TCP/IP é empregado para estabelecer

comunicações via internet, facilitando a interoperabilidade entre

diferentes sistemas operacionais e redes.

Topologias de Rede

1. Vantagens e Desvantagen

Estrela: Alta performance; dependência do ponto central pode ser

um risco

Malha: Excelente redundância; custo e complexidade elevados

Anel: Gerenciamento simplificado; um único ponto de falha pode

interromper a rede

Barramento: Fácil de instalar; congestionamentos são comuns.

2. Caso de Uso para Cada Topologi

Estrela: Ideal para redes que requerem centralização e controle no

acesso aos dados

Malha: Apropriada para redes onde a continuidade e a segurança são

críticas, como em serviços financeiros

Anel: Funciona bem em sistemas de comunicação menores onde a

simplicidade é mais valiosa do que a redundância.


AULA 21

Barramento: Bom para pequenas redes locais ou onde o orçamento é


uma consideração primária.

Escolha de Equipamentos

1. Critérios de Seleçã

Desempenho: Capacidade de processamento e taxa de transferência


adequadas às necessidades da rede

Confiabilidade: Procura-se equipamentos com histórico comprovado de


durabilidade e mínima necessidade de manutenção

Compatibilidade: Equipamentos devem ser compatíveis com os


padrões de rede existentes e futuros.

2. Integração de Sistema

Protocolos de Comunicação: Certificar-se de que todos os dispositivos


suportam os protocolos necessários para comunicação

Testes de Interoperabilidade: É crucial realizar testes para verificar a


integração entre dispositivos de diferentes fabricantes, garantindo que
não haverá incompatibilidades que possam afetar a rede.

Planejamento de Rede:
Fundamentos e Práticas Essenciais
AULA 2

O planejamento de rede é uma etapa crítica no ciclo de vida de qualquer


projeto de TI, pois garante que a infraestrutura proposta atenda tanto às
necessidades atuais quanto às futuras de uma organização. Este
processo envolve uma avaliação meticulosa dos requisitos, uma
modelagem precisa do tráfego esperado e a implementação de
estratégias de redundância e tolerância a falhas para garantir a
continuidade dos negócios.

Análise de Requisitos

Coleta de Dados: Para iniciar o planejamento de rede, é essencial coletar


dados abrangentes e precisos. Isso pode ser alcançado através de

Entrevistas com Stakeholders: Engajar com os usuários finais, gerentes


de TI e outras partes interessadas para entender as necessidades de
negócio e operacionais

Análise de Documentação Existente: Revisar documentos de


infraestrutura atual, relatórios de desempenho e planos

estratégicos futuros

Auditorias de Infraestrutura: Realizar auditorias físicas e lógicas da


infraestrutura de rede existente para identificar capacidades atuais

e limitações.

Avaliação de Requisitos: Uma vez coletados os dados, a próxima etapa é


avaliar e priorizar os requisitos

Matriz de Priorização: Utilizar uma matriz para classificar e priorizar os


requisitos com base em sua importância estratégica e impacto

no negócio

Análise de Trade-offs: Considerar os trade-offs necessários,


equilibrando custo, desempenho, segurança e escalabilidade.

Estimativa de Tráfego

Modelagem de Tráfego: Prever os padrões de tráfego é fundamental para


o design eficiente de uma rede

Análise Estatística: Utilizar dados históricos para identificar padrões de


tráfego e prever futuras demandas.
AULA 2

Modelos Preditivos: Empregar modelos preditivos para estimar o


crescimento do tráfego com base em tendências de negócios e
expansão planejada.

Ferramentas de Análise de Tráfego: Para auxiliar na modelagem e análise


de tráfego, diversas ferramentas podem ser empregadas

Simuladores de Rede: Como EVE-NG ou Cisco Packet Tracer para


simular a rede e seu comportamento sob diferentes cenários de tráfego

Software de Monitoramento de Rede: Ferramentas como Nagios, PRTG


ou SolarWinds para monitorar o tráfego de rede em tempo real e coletar
dados para análise.

Redundância e Tolerância a Falhas

Configuração de Protocolos de Redundância: Implementar redundância é


crucial para garantir a disponibilidade da rede

HSRP, VRRP, e GLBP: Configuração destes protocolos para garantir a


redundância de gateway, incluindo definição de prioridades, timers e
monitoramento

Tutorial Passo a Passo: Fornecer guias detalhados para configurar


cada protocolo em diferentes dispositivos de rede.

Testes de Failover: Testar a implementação de redundância é essencial


para assegurar sua eficácia

Planejamento de Testes: Definir cenários de teste que mimetizam


falhas de rede reais

Execução e Validação: Realizar testes de failover para verificar se a


rede continua operacional e atende aos SLAs acordados em caso de
falha de um componente.

A integração eficaz de Design de Redes, Arquitetura de Redes e


Planejamento de Redes é essencial para criar uma infraestrutura de TI
robusta e resiliente que não apenas atenda às necessidades operacionais
e estratégicas atuais de uma organização, mas também esteja preparada
para adaptar-se às demandas futuras e às evoluções tecnológicas.
AULA 2

Design de Redes

Estabelece a fundação, focando na criação de uma rede que é ao mesmo

tempo escalável e flexível, capaz de crescer e ajustar-se sem a

necessidade de reformulações extensivas. O design eficaz também precisa

incorporar robustas medidas de segurança desde o início e buscar a

otimização de custos sem comprometer o desempenho essencial

Arquitetura de Redes

Se aprofunda mais na estruturação técnica e na modelagem dos sistemas

de rede. Ela proporciona o plano detalhado que orienta a implementação e

a integração de tecnologias variadas, assegurando que a rede seja capaz

de suportar de forma eficiente as operações da organização. A escolha

adequada das topologias de rede e a consideração criteriosa na seleção de

equipamentos garantem que a arquitetura da rede seja tanto prática quanto

alinhada com as melhores práticas do setor

Planejamento de Redes

Por sua vez, trata da visão de longo prazo e da preparação para futuras

expansões ou mudanças tecnológicas. Através de uma análise detalhada

dos requisitos e da modelagem de tráfego, o planejamento eficaz assegura

que a rede não apenas atenda às demandas atuais, mas também seja

capaz de se adaptar a novos desafios e oportunidades. Além disso, a

implementação de estratégias de redundância e os testes de failover são

vitais para garantir que a rede mantenha alta disponibilidade e

desempenho continuado, mesmo em face de falhas e outras adversidades.

Em conjunto, esses três componentes formam um ecossistema

interconectado onde cada elemento reforça os outros, garantindo uma

rede que é não apenas funcional e segura, mas também pronta para o

futuro e alinhada com os objetivos de negócios da organização. Portanto,

a atenção meticulosa a cada um desses aspectos é crucial para o

sucesso a longo prazo de qualquer empreendimento que dependa de

tecnologia da informação.
AULA 2

HOSTNAME INTERFACE REDE VLAN

PC14 fastEthernet 0 10.10.14.0 14

HOSTNAME INTERFACE REDE VLAN

PC15 fastEthernet 0 10.10.15.0 15

HOSTNAME INTERFACE REDE VLAN

PC16 fastEthernet 0 10.10.16.0 16

HOSTNAME INTERFACE MODO

fastEthernet 0/1 Acesso

SW11 fastEthernet 0/3 Trunk

fastEthernet 0/4
Trunk
AULA 2

HOSTNAME INTERFACE MODO

fastEthernet 0/1 Acesso

SW12 fastEthernet 0/3 Trunk

fastEthernet 0/4
Trunk

HOSTNAME INTERFACE MODO

fastEthernet 0/1 Acesso

SW13 fastEthernet 0/3 Trunk

fastEthernet 0/4
Trunk

HOSTNAME INTERFACE IP MÁSCARA

vlan 14 10.10.14.2 255.255.255.0

vlan 15 10.10.15.2 255.255.255.0

MTL-SW9

vlan 16 10.10.16.2 255.255.255.0

gigabitEthernet 0/1
10.10.91.9 255.255.255.0

gigabitEthernet 0/2 10.10.92.9 255.255.255.0


AULA 2

HOSTNAME INTERFACE IP MÁSCARA

vlan 14 10.10.14.3 255.255.255.0

vlan 15 10.10.15.3 255.255.255.0

MTL-SW10

vlan 16 10.10.16.3 255.255.255.0

gigabitEthernet 0/1
10.10.102.10 255.255.255.0

gigabitEthernet 0/2 10.10.101.10 255.255.255.0

HOSTNAME INTERFACE IP MÁSCARA

gigabitEthernet 1/0/1
10.10.91.1 255.255.255.0

CORE1 gigabitEthernet 1/0/2


10.10.101.1 255.255.255.0

gigabitEthernet 1/0/3
10.10.13.1 255.255.255.0

HOSTNAME INTERFACE IP MÁSCARA

gigabitEthernet 1/0/1
10.10.102.2 255.255.255.0

CORE2 gigabitEthernet 1/0/2


10.10.92.2 255.255.255.0

gigabitEthernet 1/0/3
10.10.23.2 255.255.255.0
AULA 2

HOSTNAME INTERFACE IP MÁSCARA

gigabitEthernet 0/0
200.10.34.3 255.255.255.0

R3-FILIAL-VITORIA gigabitEthernet 0/1


10.10.13.3 255.255.255.0

gigabitEthernet 0/2
10.10.23.3 255.255.255.0

HOSTNAME INTERFACE IP MÁSCARA

gigabitEthernet 0/0
200.10.34.4 255.255.255.0

R4-VITORIA

gigabitEthernet 0/1
200.10.45.4 255.255.255.0

Redundância e Tolerância a Falhas

Visão Geral

A Tesla está expandindo suas operações para Vitória-ES com a

implementação de uma infraestrutura de rede robusta, destinada a

suportar as operações críticas de fabricação de componentes de veículos

elétricos. A planta focará na produção de baterias, carrocerias e montagem

final de veículos, exigindo uma rede altamente confiável e resiliente

Topologia de Rede e Conectividade

A rede local na fábrica de Vitória utiliza uma topologia que inclui switches

de camada 2 e de distribuição, que estão conectados aos switches de core

CORE1 e CORE2. Essa configuração permite a redundância e alta

disponibilidade necessárias para operações ininterruptas

Hot Standby Router Protocol (HSRP)

Para garantir a continuidade e a redundância nas conexões,

implementamos o HSRP nas VLANs 14, 15 e 16 nos switches MTL-SW9 e

MTL-SW10. O HSRP permite que um endereço IP de gateway redundante

seja compartilhado entre os dois switches, proporcionando alta

disponibilidade e prevenção contra falhas.


AULA 2

HOSTNAME INTERFACE IP HSRP PRIORIDADE

vlan 14 10.10.14.1 110

MTL-SW9 vlan 15 10.10.15.1 110

vlan 16 10.10.16.1 110

HOSTNAME INTERFACE IP HSRP PRIORIDADE

vlan 14 10.10.14.1 100

MTL-SW10 vlan 15 10.10.15.1 100

vlan 16 10.10.16.1 100

Configuração BGP e OSPF

A rede da Tesla em Vitória emprega o protocolo BGP (Border Gateway


Protocol) para gerenciar as rotas entre a filial e a matriz no Texas. O BGP é
utilizado devido à sua capacidade de suportar uma grande quantidade de
rotas e sua eficácia em prevenir loops de roteamento em ambientes de
rede grandes e complexos. Os roteadores R3-FILIAL-VITORIA (AS 1000) e
R4-VITORIA (AS 2000) são peças chave nessa configuração, facilitando a
comunicação eficiente e segura entre a filial e outras partes da rede

global da Tesla.

HOSTNAME AS

R3-FILIAL-VITORIA 1000
AULA 2

HOSTNAME AS

R4-VITORIA 2000

Para a comunicação interna, optamos pelo protocolo OSPF (Open Shortest


Path First) devido à sua eficiência em redes de grande escala como a
nossa. O OSPF permite uma convergência rápida após alterações
topológicas, mantendo a tabela de roteamento da rede interna

otimizada e atualizada.

HOSTNAME OSPF ID NETWORK ÁREA

1 10.10.14.2 0

1 10.10.15.2 0

1 10.10.16.2 0
MTL-SW9

1 10.10.14.1 0

1 10.10.15.1 0

1 10.10.16.1 0

1 10.10.91.9 0

1 10.10.92.9 0
AULA 2

HOSTNAME OSPF ID NETWORK ÁREA

1 10.10.14.3 0

1 10.10.15.3 0

1 10.10.16.3 0

MTL-SW10
1 10.10.14.1 0

1 10.10.15.1 0

1 10.10.16.1 0

1 10.10.102.10 0

1 10.10.101.10 0

HOSTNAME OSPF ID NETWORK ÁREA

1 10.10.91.1 0

1 10.10.101.1 0

CORE1

1 10.10.12.1 0

1 10.10.13.1 0
AULA 2

HOSTNAME OSPF ID NETWORK ÁREA

1 10.10.102.2 0

1 10.10.92.2 0

CORE2

1 10.10.12.2 0

1 10.10.23.2 0

HOSTNAME OSPF ID NETWORK ÁREA

1 10.10.13.3 0

R3-FILIAL-VITORIA 10.10.23.3 0
1

1 200.10.34.3 0

Justificativa dos Protocolos Escolhidos

A escolha do OSPF internamente se deve à sua capacidade de

escalabilidade e rápida adaptação a mudanças de rede, o que é vital em

um ambiente de produção que pode ver mudanças frequentes de

configuração e expansão. O BGP foi escolhido para gerenciar a troca de

rotas com a matriz e outras filiais devido à sua robustez e habilidade em

lidar com múltiplos caminhos, essencial para manter a integridade e a

segurança das comunicações de dados entre locais

geograficamente dispersos

Conclusão

Esta documentação destina-se a oferecer uma visão clara da infraestrutura de

rede implementada na nova fábrica da Tesla em Vitória-ES. Com a utilização de

tecnologias avançadas de roteamento e comutação, garantimos não apenas a

eficiência operacional, mas também a resiliência necessária para suportar as

operações críticas de fabricação da Tesla. A integração bem planejada entre

OSPF e BGP assegura que tanto o tráfego interno quanto externo seja gerenciado

com alta eficácia, garantindo uma operação segura e contínua.


AULA 2

Exercício

Hoje iremos acessar os switches SW11, SW12 e SW13 e configurar as vlans


14 de produção, 15 de carroceria e 16 de bateria. Para cada switch também
vamos configurar o trunk. Em cada switch configure cada vlan na interface
interface fastEthernet 0/1 e o modo trunk sempre configure nas interfaces
fastEthernet 0/3 e fastEthernet 0/4.

enable

configure terminal

vlan 14

name PRODUCAO

exit

interface fastEthernet 0/1

switchport mode access

switchport access vlan 14

exit

interface range fastEthernet 0/3-4

switchport mode trunk

end

AULA 2

enable

configure terminal

vlan 15

name CARROCERIA

exit

interface fastEthernet 0/1

switchport mode access

switchport access vlan 15

exit

interface range fastEthernet 0/3-4

switchport mode trunk

end

AULA 2

enable

configure terminal

vlan 16

name BATERIA

exit

interface fastEthernet 0/1

switchport mode access

switchport access vlan 16

exit

interface range fastEthernet 0/3-4

switchport mode trunk

end

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