1937, Katherine já formada em matemática, teve como professor William Shieffelin Claytor, um importante estudioso na área. Após se formar, casou-se e teve 3 filhas, o que fez com que deixasse de lado sua carreira como cientista. Nessa época, trabalhou em escolas infantis como professora. Em 1953, voltaria a sua carreira de pesquisadora, quando abriram -se vagas para cientistas negras para o Comitê Consultivo Nacional para Aeronáutica, que mais tarde viria a se chamar NASA. Carreira na NASA
Katherine entrou para á NACA e entrou
numa equipe chefiada por outra mulher negra de prestígio, chamada Dorothy Vaughan. Durante seus 33 anos na NASA, destacou-se em projetos como Apollo 11 e Projeto Mercury, sendo fundamental para a exploração espacial. Seus precisos cálculos determinaram a trajetória da nave Apollo 11 na histórica missão à Lua. Ao aposentar-se em 1986, Katherine deixou um significativo legado científico com mais de 20 artigos publicados. Apollo 11 “O senhor me diz quando e onde quer que aterrisse [a nave], e eu lhe direi onde, quando e como lançá-la.” A frase de Katherine destaca a importância de seu trabalho e a confiança que muitos colegas depositavam nela. Antes da missão Apollo 11, a cientista já havia desempenhado um papel crucial nos voos dos astronautas Alan B. Shepard Jr. e John Glenn no início dos anos 1960. John Glenn, afirmou sobre os cálculos dos computadores da NASA que Katherine verificou: “Se ela diz que são bons, então estou pronto para ir”. HOMENAGENS Por toda sua importância, Katherine Johnson recebeu diversas homenagens. Em 2015, recebeu de Barack Obama a Medalha da Liberdade, que é a maior condecoração civil dos EUA. E em 2017, a NASA batizou um de seus edifícios com seu nome. Katherine também teve sua história contada pelo filme “Estrelas além do tempo”, que recorda a trajetória dela, de Dorothy Vaughan e Mary Jackson. Elas faziam parte do trio feminino e afro-americano da NASA.