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História da Matemática dos Séculos XIX e XX:

História e feitos de Katherine Johnson

Girlania Maria Silva Gomes Bezerra¹


Karina Raquel do Nascimento Silva1
Rafaela Conceição dos Santos¹
Raquel Gomes dos Santos¹
Vitória Santos do Carmo¹
Sérgio Vieira Mota²

RESUMO

Este trabalho foi idealizado e desenvolvido buscando compreender a história da


matemática nos séculos XIX e XX nesse período a história passou por grandes avanços
e transformações, surgiram importantes teorias e descobertas que revolucionaram o
campo da matemática que foi marcada por avanços e transformações. A pesquisa
objetiva e qualitativa visa desenvolver um estudo sobre vantagens e alterações que a
matemática passou durante esses dois séculos e também buscamos destacar a história e
contribuição de Katherine Johnson, uma matemática afro-americana que desempenhou
um papel fundamental na conquista espacial dos Estados Unidos, realizou cálculos
complexos que foram essenciais para o sucesso das missões espaciais, incluindo o voo
orbital de John Glenn em 1962, sua precisão e habilidade em resolver problemas
matemáticos foram fundamentais para garantir a segurança e a precisão das
trajetórias das espaçonaves. Katherine Johnson foi uma pioneira e um exemplo
inspirador de superação e excelência na área da matemática. Sua história é um
lembrete poderoso do talento e da importância das mulheres na ciência e na
matemática.

Palavras-chave: Matemática. Avanços. Transformação.

1. INTRODUÇÃO

É de conhecimento geral que as mulheres diariamente sofrem injustiças causadas


pela desigualdade de gênero, sendo desvalorizadas. Pesquisar sobre as mulheres que
contribuíram para a ciência se torna importante para compreendermos o papel da mulher

1 Acadêmicos do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso Matemática


(FLC3832MAD) – Prática Interdisciplinar: História da matemática do século XIX e XX.
2 Tutor externo do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso Matemática
(FLC3832MAD) – Prática Interdisciplinar: História da matemática do século XIX e XX.
na sociedade e valorizarmos ainda mais o nosso papel na mesma.
Temos como objetivo deste trabalho, descrever uma pesquisa relacionada às
mulheres negras que produziram ciência e contribuíram para a sociedade, tornando-se
um marco importante na história, diante disso, nos referimos a Katherine Johnson, não
obstante da adversidade sociocultural sofrida, foi uma matemática e física norte-
americana, conhecida por seu trabalho marcante na NASA e também por ter sua história
retratada no filme Hidden Figures, conhecido mundialmente. Ela desempenhou um
papel notável nos voos espaciais tripulados dos Estados Unidos. Durante o Projeto
Mercury, Johnson fez cálculos complexos para determinar as trajetórias das naves
espaciais. Seu trabalho preciso foi fundamental para o sucesso das missões, incluindo o
voo de John Glenn, o primeiro americano a orbitar a Terra.
Katherine Johnson é um ícone inspirador, destacando não apenas sua habilidade
excepcional em matemática e ciência, mas também sua perseverança diante de desafios
sociais e de gênero. Ela quebrou barreiras e abriu caminho para futuras gerações de
mulheres e afro-americanos nas ciências e na exploração espacial.

2. A MATEMÁTICA NO INÍCIO DO SÉCULO XX - CONTEXTO HISTÓRICO

No século XIX a história da Matemática foi marcada pelo desenvolvimento de


pesquisas na área, questionamento dos postulados dos estudiosos da época e muitas
outras novidades que trouxeram benefícios e avanços para áreas que utilizavam
conceitos matemáticos, como engenharia, por exemplo. (SUPERPROF, 2022)
Em 1900 em uma palestra no Congresso de Paris, o matemático alemão David
Hilbert apresentou vinte e três problemas matemáticos pretendendo predizer a direção
dos avanços no futuro. Ele fez a seguinte declaração:

Se quisermos ter uma ideia do desenvolvimento provável do conhecimento


matemático no futuro imediato, [...], devemos fazer passar por nossas mentes
as questões não-resolvidas e olhar os problemas que a ciência de hoje coloca
e cujas soluções esperamos do futuro (BOYER, 1906, p. 443).

A declaração de Hilbert deixou como desafio principal para os matemáticos do


século XX a comprovação de teoremas e conjecturas que ainda não tinham solução.
Nesse processo novas ciências como a topografia e a geometria diferencial ou
algébrica surgiram durante o século XX (SUPERPROF, 2022) e muitos matemáticos se
destacaram por seus estudos e trabalhos publicados.
Ao pesquisar sobre matemáticos do século XX, os resultados apresentados são
masculinos em sua grande maioria, mas sabemos que personalidades femininas também
contribuíram muito para o avanço da matemática e outras áreas da ciência.

3. KETHERINE JOHNSON: HISTÓRIA E REALIZAÇÕES

Katherine Coleman Goble Johnson foi uma dessas mulheres. Nascida em 1918,
filha de Joshua McKinley Coleman, madeireiro e agricultor, e de Joylette Roberta, ex-
professora, sempre foi incentivada nos estudos, assim como seus quatro irmãos.
Katherine era de uma família de afrodescendentes e nasceu em uma época em
que leis de segregação racial estavam vigentes nos EUA. Nesse período da história, as
leis de Jim Crow impunham a separação entre negros e brancos em diversos aspectos do
dia.

Leis Jim Crow: A partir da década de 1870 até a década de 1960, os Estados
do Sul dos Estados Unidos promulgaram uma série de leis conhecidas como
“Leis Jim Crow”. Essas leis impuseram a segregação racial em escolas,
transporte público, instalações públicas e praticamente todos os aspectos da
vida diária, mantendo os afro-americanos em uma posição de inferioridade
legal e social (CAMPOS, [s.d.] - grifo do autor).

O filme intitulado Hidden Figures (Estrelas Além do Tempo) que conta a


história de Katherine e outras duas mulheres, apresenta diversas cenas em que é possível
entender como era a segregação na época. Os transportes públicos possuíam, nos
fundos, bancos reservados a pessoas negras; brancos e negros não podiam usar o mesmo
banheiro, nas salas de aulas haviam carteiras reservadas para negros; nas empresas,
além dos banheiros separados, havia separação nos refeitórios e setores de trabalho.
Mesmo vivendo em um período marcado por dificuldades, limitações e
violações legalizadas dos direitos humanos e civis da população afrodescendente,
Katherine sempre foi uma ótima aluna e desde nova demonstrava grande aptidão em
matemática.

Katherine tinha uma inteligência acima da média e aos 13 anos já cursava o


ensino médio. Com facilidade para os números, aos 18 anos, em 1937, estava
formada no curso de Matemática e teve como professor W. W. Schieffelin
Claytor, importante estudioso no assunto. Ela também foi selecionada para
integrar um programa de estudos na Universidade da Virgínia Ocidental
(AIDAR, 2023).

Após se formar em 1937 ela trabalhou como professora em uma escola pública
para negros. Em 1939, foi selecionada junto com mais dois homens negros para serem
os primeiros integrantes da Universidade da Virgínia Ocidental, ela deixou o emprego
como professora, se matriculou no programa de pós-graduação em matemática, porém,
no final da primeira sessão, ela decide deixar a escola para se casar com seu primeiro
marido. Katherine se casou, formando uma família com James Goble com quem teve
três filhas e voltou a lecionar quando as filhas já estavam maiores (LOFF, 2016).
Em 1935, a NASA, na época ainda conhecida como NACA (Concelho Nacional
para a Aeronáutica), contratou cinco mulheres para formar uma equipe de computadoras
com a função de processar os dados dos testes de voos e de túneis de vento.
As mulheres eram vistas como mais atentas a detalhes, pretendiam tirar essa
carga dos homens para que tivessem mais tempo para se dedicar aos experimentos e,
além disso, as mulheres poderiam receber salários muito menores do que os homens
para exercer a mesma função. Com todos esses aspectos, elas foram as escolhidas para
desempenhar essa função, porém, inicialmente, apenas mulheres brancas (FUNSAI,
2022).
Foi em 1952, quando soube por um parente que havia vagas “na seção de
computação da ala oeste (onde trabalhavam os afro-americanos) do Laboratório Langley
da Naca” (MORAIS, 2023), que Katherine e seu esposo decidiram se mudar para
Hampton, na Virginia.
Em 1953, Katherine começou a trabalhar na NACA e retoma a carreira de
pesquisadora ao ingressar na equipe chefiada por Dorothy Vaughan, outra grande
personalidade negra da época.

Imagem 1: Katherine Johnson

FONTE: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2020/02/morre-
katherine-johnson-matematica-da-nasa-aos-101-anos.html
Inicialmente, trabalhou como “computadora” junto com um grupo de mulheres
negras que realizavam cálculos longos e precisos utilizando máquinas de calcular
mecânicas, para o desenvolvimento da indústria aeronáutica (MASCARENHAS, 2022).
Algumas semanas depois, Dorothy Vaughan a indica para fazer parte da Seção de
Cargas de Manobra da Divisão de Pesquisa de Voo onde trabalhou pelos quatro anos
seguintes, passou a analisar dados dos testes de voos (LOFF, 2016) e investigou um
acidente de avião. Em meio a tudo isso, em 1956, ela perde seu esposo (FRANÇA;
LOPES; 2021) vítima de um tumor cerebral inoperável. Alguns anos depois, em 1959,
ela se casa novamente com James A. Johnson, um oficial do exército americano
(MASCARENHAS, 2022).
Johnson teve sua história transformada em 1957 com o lançamento do satélite
Sputnik pela União Soviética. Foi o primeiro satélite artificial lançado com sucesso na
órbita da terra e o fato se tornou marco histórico na corrida espacial.
Em 1957, Johnson forneceu dados matemáticos para o documento “Notes on
Space Technology”, que são notas de um curso de tecnologia espacial ministrado na
Divisão de Pesquisa de Voo do Laboratório Aeronáutico NACA Langley durante o
início de 1958. Ela trabalhou com muitos engenheiros que formavam o Grupo de Tarefa
Espacial focado em viagens espaciais.
Em 1960, juntamente com o engenheiro Ted Skopinski, foi coautora do relatório
“Determinação do ângulo de azimute no esgotamento para colocar um satélite sobre
uma posição selecionada da Terra”, que “apresenta as equações que descrevem um voo
espacial orbital no qual a posição de pouso da espaçonave é especificada” (LOFF,
2016). Nesse episódio, Katherine se tornou a primeira mulher, na Divisão de Pesquisa
de Voo a receber crédito como autora de um relatório.
O trabalho que deixou Katherine Johnson mais conhecida foi a revisão dos
cálculos das equações orbitais feitos por maquinas de calcular eletrônicas que
controlariam a trajetória, desde a decolagem até a queda, da cápsula na missão
Friendship 7 de Jhon Glen. Antes da decolagem, John pediu que os cálculos fossem
executados a mão como parte da lista de verificação, mas pediu que fossem feitos por
Katherine, dizendo que se ela dissesse que os cálculos eram bons, ele estaria pronto para
ir. O voo foi um sucesso e colocou os Estados Unidos na frente da União Soviética na
corrida espacial.
Apollo 11 teve como principal objetivo “completar uma meta nacional
estabelecida pelo presidente John F. Kennedy em 25 de maio de 1961: realizar um
pouso lunar tripulado e retornar à Terra” (NASA, [s.d.]).

Johnson foi responsável por calcular o momento em que o módulo lunar


Eagle, do qual desceriam os astronautas, deveria abandonar o satélite para
que sua trajetória coincidisse com a órbita descrita pelo Columbia e pudesse,
assim, acoplar-se a ele para retornar à Terra (FERRERO; IRAOLA, 2018)

Além desses grandes feitos, Katherine “trabalhou no Ônibus Espacial e no


Satélite de Tecnologia de Recursos Terrestres (ERTS, mais tarde renomeado Landsat) e
foi autora ou coautora de 26 relatórios de pesquisa (LOFF, 2016).
A extraordinária capacidade matemática de Katherine Johnson a levaram a se
tornar uma profissional brilhante. Johnson trabalhou durante 33 anos na NASA
(FERRERO; IRAOLA, 2018) aposentando-se em 1986 (LOFF, 2016).
Sua habilidade, dedicação e contribuições proporcionaram a conquista da
Medalha Presidencial da Liberdade dos EUA, concedida pelo então presidente Barack
Obama em 2015. Com essa medalha, tornou-se a única mulher da NASA a receber
honraria.

Imagem 2: Katherine Johnson recebendo a Medalha Presidencial da


Liberdade dos EUA

FONTE: https://forbes.com.br/colunas/2020/02/katherine-johnson-matematica-
da-nasa-retratada-em-estrelas-alem-do-tempo-morre-aos-101-anos/

Mulher, negra, matemática, física e cientista espacial, sua história foi contada no
filme, baseado no livro de Margot Lee Shetterly, intitulado Hidden Figures ou Estrelas
Além do Tempo.
4. METODOLOGIA

A pesquisa se deu através de pesquisa bibliográfica, onde obteve-se dados


através de artigos que serviram de embasamento para o presente trabalho. Através de
uma fonte de pesquisa secundária que consiste em uma análise de uma fonte primária,
ou seja, é uma fonte que analisa uma fonte original.
Com o objetivo de conhecer quem foi a matemática norte-americana Katherine
Johnson e porquê ela foi tão importante para a história espacial, foram coletados dados
sobre sua história e de como ela revolucionou, através de cálculos, os rumos da viagem
espacial.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Toda essa trajetória traz à tona o quanto Katherine conviveu e sofreu na pele as
injustiças por ser negra durante a segregação racial. Foi durante a década de 1960 que as
lutas pela igualdade de direitos se intensificaram, originando assim vários grupos de
resistência, que conforme destacam Gonçalves e Silva (2000), impulsionaram o clamor
pela igualdade racial, estendendo-se o pleito para a dignidade racial, igualdade
econômica e autossuficiência política. O apoio e o envolvimento da população negra em
relação a esses movimentos puderam ser observados na “Marcha Sobre Washington por
empregos e liberdade” realizada em 29 de agosto de 1963, que reuniu aproximadamente
250 mil pessoas, incluindo grupos religiosos protestantes, católicos e judeus, além de
lideranças negras e brancas.
Após tais eventualidades, é possível perceber as conexões existentes entre um
conhecimento e outro, chamando a atenção para a situação que o negro ocupava na
sociedade. Percebe-se que, desde a colonização havia uma grande disputa econômica
que refletia nas condutas e decisões sociais. Dessa forma, é necessário salientar que em
meio a esse sistema separatista acontecia outro evento importante conhecido como
Corrida Espacial ou Guerra Fria, que contribuiu à ascensão de Katherine como
Matemática e Física, fazendo com que ela conquistasse premiações e honrarias.
6. CONCLUSÃO

Mesmo vivendo em uma época de segregação racial e de gênero, sendo mulher e


negra, Katherine Johnson se destacou nas áreas em que sua cor e seu gênero a
faziam ser minoria. Sua história foi marcada por conquistas, quebra de barreiras do
preconceito enraizado e muita determinação.
Katherine entendia seu propósito, isso a impulsionou a seguir em frente apesar
dos desafios e a sempre batalhar por seus objetivos. Sempre demonstrou excelência
em efetuar cálculos, mas enfrentou a desvalorização. O reconhecimento merecido
demorou a chegar e foi difícil de alcançar, mas nada disso conseguiu parar,
intimidar ou fazer ela desistir do seu trabalho.
Devemos admirar a trajetória de Katherine Johnson e deixar que seus passos nos
inspirem a não desistir diante das dificuldades, a ser sempre humilde e ajudar a
quem precisar, a pensar criticamente, fazer sempre as perguntas certas e
compartilhar o conhecimento.

7. REFERÊNCIAS

AIDAR, Laura. Katherine Johnson: Cientista espacial norte-americana. [S. l.], 2 jun.
2023. Disponível em: https://www.ebiografia.com/katherine_johnson/. Acesso em: 20
nov. 2023.

BOYER, Carl Benjamin. História da Matemática. Tradução de Elza F. Gomide. São


Paulo: Universidade de São Paulo, 1974.

CAMPOS, Thiago Soares. Segregação racial nos Estados Unidos. [S. l.], [s.d.].
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historia-america/segregacao-racial-
nos-estados-unidos.htm. Acesso em: 20 nov. 2023.

FERRERO, Mª Ángeles García; IRAOLA, Laura Moreno. Katherine Johnson, a


calculadora que ajudou a Apolo 11 a chegar à Lua: A matemática e cientista espacial
completa 100 anos neste domingo, dia 26 de agosto. São Paulo, 23 ago. 2018.
Disponível em:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/21/ciencia/1534874294_328775.html. Acesso
em: 27 nov. 2023.

FRANÇA, Bernardo; LOPES, Larissa. Katherine Johnson: conheça a história da


matemática da Nasa em 6 imagens: Primeira mulher negra a ter a autoria de artigos
reconhecida pela agência espacial dos EUA, Johnson foi responsável por calcular a
trajetória da missão Apollo 11. São Paulo, 24 fev. 2021. Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2021/02/katherine-johnson-conheca-
historia-da-matematica-da-nasa-em-6-imagens.html. Acesso em: 20 nov. 2023.

GONÇALVES, L.A.O.; SILVA, P.B.G. Movimento negro e educação. Revista


Brasileira de Educação, São Paulo, n. 15, p. 134-158, set.-dez. 2000. Disponível em:
<https://www.scielo.br/pdf/rbed₩/n15/n15a09.pdf>. Acesso em: 29 de novembro de
2023 ás 16:00h

LOFF, Sarah A. Biografia de Katherine Johnson. [S. l.], 22 nov. 2016. Disponível em:
https://www.nasa.gov/people-of-nasa/katherine-johnson-biography/. Acesso em: 20
nov. 2023.

MASCARENHAS, Yvonne P. Katherine Johnson, a menina negra que adorava calcular.


Ciência Web, [s. l.], 22 fev. 2022. Disponível em:
https://repositorio.usp.br/directbitstream/7d09c938-cddb-44d6-831b-
8911b227b5d6/3111241.pdf. Acesso em: 20 nov. 2023.

MORAIS, Jennyffer de. Katherine Johnson: Uma estrela além do tempo. [S. l.], [s.d.].
Disponível em: https://reprograma.github.io/On3-projeto-final/maravilhosas/jennyffer-
novaes/katherine-johnson.html. Acesso em: 20 nov. 2023.

MULHERES na Nasa. [S. l.], 1 fev. 2022. Disponível em:


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SUPERPROF. In: Como surgiu a matemática: A história da matemática até os dias de


hoje. [S. l.], 25 dez. 2022. Disponível em: https://www.superprof.com.br/blog/algebra-
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%20XIX,(estudo%20dos%20fenômenos%20aleatórios). Acesso em: 20 nov. 2023.

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