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Por defender o racionalismo científico, a matemática foi acusada de blasfêmia e sentimentos anticristãos. Ela,
no entanto, nunca declarou ser aversa ao cristianismo. Na verdade, Hipátia dava aulas para pessoas de diversas
crenças religiosas.
Uma emboscada tirou a sua vida. Ela estava voltando para casa em uma carruagem e pessoas lhe arrancaram
os cabelos, as roupas, os braços e as pernas. Depois, o resto de seu corpo foi queimado.
“Defenda seu direito de pensar, porque até pensar errado é melhor do que não pensar.”
- Hipátia
Albert Einstein foi um físico teórico alemão que desenvolveu a teoria da relatividade geral, um dos pilares da
física moderna ao lado da mecânica quântica.
Einstein foi uma das mentes mais brilhantes da ciência, e o seu legado inclui a explicação do efeito fotoelétrico,
a formulação da teoria da relatividade espacial geral e restrita, além de grandes contribuições para a Física
Estatística, por meio de sua explicação para o movimento browniano.
Ele mudou a forma como entendemos o espaço e o tempo, abrindo caminho para uma grande revolução na
Física.
Formou-se em Matemática e Física com 21 anos de idade, no ano de 1900. Durante o seu período de
graduação, Einstein não foi considerado o melhor dos alunos.
Em 1902, iniciou seu doutoramento pela Universidade de Zurique e, nos estágios finais dessa etapa, em 1905,
publicou quatro estudos revolucionários para a Física do século XX. Seus trabalhos tornaram-no famoso no mundo
todo, garantindo a ele o cargo de professor na Universidade de Berna, em 1908.
Aos 25 anos, em 1905, Albert Einstein publicou artigos responsáveis por uma grande mudança de paradigma
no conhecimento vigente. São eles:
“Sobre um ponto de vista heurístico relativo à produção e transformação da luz”,
“Sobre o movimento de pequenas partículas em suspensão dentro de líquidos em repouso, tal como exigido
pela teoria cinética molecular do calor”,
“Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento”
“A inércia de um corpo depende do seu conteúdo energético?”
Ganhou um prêmio Nobel de Física em 1921
“É mais fácil desnaturar o plutônio do que desnaturar o espírito maligno do homem.”
- Albert Einstein
“Grandes espíritos sempre encontraram violenta oposição de mentes medíocres.”
- Albert Einstein
Augusta Ada Byron King, Condessa de Lovelace, atualmente conhecida como Ada Lovelace, foi uma
matemática e escritora inglesa. Hoje é reconhecida principalmente por ter escrito o primeiro algoritmo para ser
processado por uma máquina, a máquina analítica de Charles Babbage.
Mesmo que o mundo dos computadores pareça ser dominado pelos homens, há mais de 200 anos nascia
Augusta Ada Lovelace que deixou seu legado como programadora. Lá atrás em 1842, Ada foi a primeira pessoa a
programar. Ela acrescentou algoritmos para o funcionamento de uma máquina mecânica.
Quem a criou foi sua mãe, a também matemática Anne Isabella Milbanke.
Nascida em Londres em 10 de dezembro de 1815, Lovelace foi a única filha legítima do famoso poeta Lord
Byron e sua esposa Baronesa Byron. O poeta, ícone do romantismo, esperava ter um menino. Logo, acabou
abandonando a família quando Ada era uma bebê, e morreu durante sua infância
A segunda terça-feira de outubro é conhecida como o Dia da Ada Lovelace, dia de inspirar mulheres a
trabalhar na área de tecnologia.
Ada Lovelace foi a primeira a utilizar um programa em algoritmo e a tomar conhecimento da importância dos
algoritmos na construção de um software. Por isso, muitas das evoluções tecnológicas que vieram depois dos
estudos de Ada só foram possíveis devido às descobertas dela.
"Se você não pode me dar poesia, você não pode me dar poesia ciência"
-Ada Lovelace
"Entenda bem como eu, minha compreensão só pode ser uma fração infinitesimal de tudo que eu quero entender."
-Ada Lovelace
Katherine Coleman Goble Johnson foi uma matemática, física e cientista espacial norte-americana. Ela fez
contribuições fundamentais para a aeronáutica e exploração espacial dos Estados Unidos, em especial em
aplicações da computação na NASA.
Ela era vista com maus olhos pelos seus colegas de trabalho e era sempre subestimada. Mas, com o
tempo, Katherine consegue mostrar toda sua genialidade e sua força, conseguindo se estabelecer e ser
admirada pelo seu chefe.
No dia 26 de agosto de 1918, nascia na pequena cidade de White Sulphur Springs, nos EUA, uma prodígio da
matemática
Responsável por calcular a trajetória da missão Apollo 11, a primeira a pousar na Lua, Johnson se aposentou
com louvor em 1986, após 33 anos de serviço. Sua história ganhou livro e filme, e seu nome foi dado a um prédio
da Nasa antes de ela falecer, em 24 de fevereiro de 2020.
Seus primeiros empregos que conseguiu eram para lecionar. Em uma reunião de família, um parente
mencionou que a NACA, que viria a se tornar a NASA, estava com processo seletivo aberto para mulheres, para
seu departamento de navegação
Primeiro ela trabalhou em um departamento feminino que fazia cálculos matemáticos. Katherine se referia às
mulheres do departamento como "computadoras de saias". Seu principal trabalho era ler os dados das caixas-
pretas de aviões e realizar outras tarefas matemáticas precisas.
Katherine foi co-autora de 26 artigos científicos. O impacto de seu legado pioneira para a ciência espacial e
computação lhe rendeu diversas honrarias e medalhas, além de servir como modelo para outras estudantes.
“O senhor me diz quando e onde quer que aterrisse [a nave], e eu lhe direi onde, quando e como lança-
la.”
- Katherine Johnson
“Aprender é uma arte e uma ciência”
- Katherine Johnson
Sonia Guimarães é uma física brasileira, professora do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, primeira mulher
negra brasileira doutora em Física e primeira mulher negra brasileira a lecionar no ITA, tendo ingressado em 1993,
quando a instituição ainda não aceitava mulheres como estudantes
A física Sonia Guimarães defendeu sua tese de doutorado em 1989, na Universidade de Manchester,
Inglaterra. Na época, ela não sabia que estava se tornando a primeira brasileira negra com PhD em física.
Apesar de ter feito o doutorado fora do Brasil, a maior parte de sua formação ocorreu por aqui. Sonia fez um
curso técnico em edificações durante o ensino médio, e física na UFSCar
Especialista na área de semicondutores, Guimarães liderava em 2016 uma pesquisa nacional sobre o
desenvolvimento de sensores de calor.
A física Sonia Guimarães conta com orgulho sua trajetória marcada por conquistas e abertura de caminhos no
universo da ciência brasileira. Negra e nascida em uma família que não negava a negritude, seu relato é similar
aos de muitas mulheres negras, marcado por racismo e machismo.
“A pergunta, sempre que eu começo a falar dos meus desafios, é se eu sou discriminada por ser mulher ou por
ser negra. A maioria acabou decidindo que é pelo dois. Com tudo que aconteceu comigo, eu estou tendo
oportunidade de falar há anos. E tenho falado. Eles me odeiam por causa disso. Agora eu conto a minha história e
as pessoas decidem”
“Meninas, vocês podem ser o que quiserem!
- Sonia Guimarães