Em 1676, em modesto Isaac newton escreveu numa carta de Robert Hooke,
colega cientista e rival de longa data: “Se enxerguei mais longe que outros homens, foi porque me ergui sobre ombros de gigantes”. Alguns historiadores identificaram Tales de Mileto (640-546? A.C) como o primeiro filósofo e o primeiro cientista. Para merecer essa honra, ele apresentou novas perspectivas sobre a maneira de se tentar compreender o mundo natural. Obs: Tales não recorreu ao animismo; isto é, não dizia que chove porque o deus da chuva está zangado ou que os mares são profundos porque os deuses assim determinaram. Seu feito mais espetacular, e que provou sua tese, foi a previsão de um eclipse para 585 a.C – ele realmente ocorreu. Tales pôs o mundo intelectual na senda da reflexão sobre o modo como as coisas funcionavam, uma senda que continua sendo trilhada em nossos dias. Tales foi sucedido por Pitágoras (c.582-c.500 a.C) e seus seguidores, que descobriram que o mundo real pode ser compreendido em termos matemáticos. A escola pitagórica, que sobreviveu ao mestre por várias centenas de anos, afirmava que o universo é a manifestação de várias combinações de razões matemáticas. O próprio Pitágoras é considerado também o primeiro homem de que se tem notícia a ensinar que a Terra era uma esfera e ainda a postular que a Terra se move – ambas noções radicais para a época. A explosão de conhecimento grega continuou com as obras de Euclides, Aristarco, Arquimedes e Erastóstenes. Euclides (c. 300 a.C) escreveu um manual chamado Elementos que se tornou o padrão durantes séculos. Os axiomas de Euclides, como “O todo é igual à soma de suas partes”, ou “Uma linha reta é a menor distância entre dois pontos”, eram outrora consideradas leia matemáticas, mas depois de um tempo perceberam que na verdade eram afirmações admitidas e não verdades absolutas. Aristarco de Samos (c.260 a.C) calculou o tamanho real da Lua ao observar o tamanho da sombra projetada pela Terra durante um eclipse da Lua. A mais revolucionaria de todas as suas ideias foi a sugestão de que os movimentos dos corpos celestes poderiam ser facilmente mais interpretados caso admitissem que TODOS os planetas giram em torno do Sol. Arquimedes (287?- 212 a.C) foi o primeiro cientista a ser também um engenheiro, ele que formulou o princípio da alavanca, atribui-se também a ele a invenção de uma bomba de água na forma de um cilindro helicoidal que, quando girado, era capaz de mover água de um nível para outro, mais alto. Portanto se notabilizou acima de tudo como inventor de armas de guerra, catapultas e assemelhados. Foi de fato um complexo militar- industrial em um só homem. (Ele havia feito a brilhante dedução de que a quantidade de água deslocada era igual em volume a porção de seu corpo que estava submersa na banheira). Erastóstenes (276?-195? A.C) calculou a circunferência da Terra, mas quase ninguém acreditou em suas palavras, pois iriam afirmar que existiriam ou terras desconhecidas ou grandes porções de água, sendo ambas inaceitáveis. Cláudio Ptolomeu (127-151 d.C). Na versão do universo de Ptolomeu a Terra seria o centro de tudo e todos giram em sua volta em órbitas circulares de vários tamanhos, dependendo da distância que os separa da Terra, apenas 1.700 anos mais tarde fizeram-se observações dos planetas com precisão suficiente para levantar dúvidas sobre a versão do universo de Ptolomeu. Nicolau Copérnico (1473-1543) Ele quem deu partida a revolução cientifica. Em 1507 ele observou que as tabelas das posições planetárias poderiam ser calculadas com maior precisão caso se admitisse que o Sol, e não a Terra, era o centro do universo. Essa não foi uma ideia completamente nova, mas foi Copérnico que elaborou um sistema com todos os detalhes matemáticos para demonstrar e sustentar o novo conceito. Johannes Kepler (1571-1630) além de descobrir que as observações correspondiam precisamente a orbitas com forma de elipses, Kepler descobriu que cada planeta se movia numa velocidade proporcional á distancia que o separava do Sol, e ele desenvolveu em torno de 3 leis. Galileu Galilei (1564-1642) ele não inventou o telescópio; o dispositivo fora criado na Holanda em 1608. No entanto, ele montou para si um telescópio melhor em 1609, e foi o pioneiro de seu uso como instrumento astronômico. Galileu estivera empenhado em firmar sua reputação como o primeiro físico experimental do mundo. Fez experimentos com tudo que lhe passou pela cabeça, com isso descobriu que um objeto em queda não cai simplesmente – ele cai cada vez mais depressa ao longo do tempo. Em outras palavras, ele se acelera, e a aceleração (aumento da velocidade) é constante. As observações e deduções de Galileu deram início a ciência da mecânica e que tiveram enorme influência sobre Isaac Newton.
Isaac Newton – capitulo 1
Isaac Newton foi chamado de gênio cientifico preeminente, o intelecto supremo da Idade das Luzes, ele veio a público pela primeira vez em 1686, ele assombrou o mundo do conhecimento. Nesse livro, Newton resolveu o maior problema na história da ciência até aquela data – o problema da mecânica do universo. Em razão a complexidade de seus cálculos, ele precisou inventar um sistema de matemática inteiramente novo – hoje chamado de cálculo. Também sobre isso não falou com ninguém. Ali estava sem dúvida um cientista estranho. Isaac não teve infância feliz. Quando tinha três anos, sua mãe se casou com Barnabas Smith, um abastado pastor com o dobro da idade dela, e o menino foi mandado para a casa da avó materna, com quem passou a morar. Ficou separado da mãe durante nove anos, até a morte do padrasto em 1653. É evidente que a separação afetou gravemente o desenvolvimento de sua personalidade e quase certamente moldou suas atitudes em relação as mulheres. Ele pouco se envolveu com elas durante toda sua vida. A julgar por seus diários e anotações, dedicou pouco tempo até pensar sobre as mulheres. Newton nunca se casou, embora provavelmente tenha ficado noivo pelo menos uma vez (talvez duas), e parece ter concentrado sua atenção exclusivamente ao trabalho. Alguns historiadores examinaram a ancestralidade de Newton em tentativas de explicar seu brilhantismo como uma herança genética, mas essas investigações foram infrutíferas. O ramo da família Ayscough de que a mãe de Newton provinha não produziu mais ninguém de algum mérito excepcional. Apesar dos Ayscough achar necessário pelo menos uma educação básica para Isaac, os Newton provavelmente não teriam considerado isso necessário. Todo esse processo traumático de sua infância, analisando por uma perspectiva freudiana, resultou na sua então privação em sua vida além de outras situações como sua insegurança em relacionamento com mulheres e exclusão de uma vida social mais ativa.