ACORDO COLETIVO DE TRABALHO

Pelo presente instrumento de Acordo Coletivo de trabalho que entre si

fazem, de um lado, a Empresa ALIANÇA FLORESTAL LTDA,
devidamente inscrita no CNPJ/MF sob o Nº 03.362.228/0001-10, situada na
Rua Teófilo Messias, 984, CEP.: 79.180-000, Bairro Jardim Ouro verde, na
cidade de Ribas do Rio Pardo/MS, neste ato representada pelo seu sócio
administrativo, Sr. EDUARDO RAPHAEL DE OLIVEIRA FERRAZ,
inscrito no CPF/MF sob o nº 478.346.841-91, e de outro lado, pelos
colaboradores a comissão que subscreve, FETTAR-MS – Federação
dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais do Estado
Do Mato Grosso do Sul, inscrita no CNPJ/MF sob o nº
15.412.000/0001-76, neste ato representado pelo seu , diretor de
finanças administração e formação Valdinir Nobre de Oliveira,
portador do CPF/MF, n° 447.825.941-00, celebram entre si o acordo
coletivo de trabalho mediante as cláusulas e condições adiante
discriminadas:

1 - CLÁUSULA PRIMEIRA – ABRANGÊNCIA

O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s)
empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s) categoria(s) dos trabalhadores
e trabalhadoras assalariados rurais e florestais, com abrangência
territorial nos municípios de; Água Clara, Três Lagoas, Ribas do Rio
Pardo e Campo Grande/MS.

2 - CLÁUSULA SEGUNDA – VIGENCIA E DATA BASE

As partes fixam a vigência do presente acordo coletivo de trabalho no
período de 1º de março de 2023 a 28 de fevereiro 2024 e, a data – base
da categoria em 1º de março.

Parágrafo Primeiro: O piso salarial da categoria será reajustado em

13% (treze por cento), passando a vigorar com valor de R$ 1.773,05
(Um mil setecentos e setenta e três reais e cinco centavos).

Parágrafo Segundo: Aos trabalhadores que recebem acima do piso da

categoria os salários serão reajustados em de 13% (treze por cento)
sobre seus salários bases atuais.

Parágrafo Terceiro: Fica acordado entre as partes que os reajuste

constante nesse acordo passaram a vigorar a partir de 01/07/2022. Não
haverá pagamentos retroativos referente a reajuste salarial ou cestas,
constante neste acordo, nem para funcionários ativos, afastados ou
desligados.

3 - CLÁUSULA TERCEIRA – DO PAGAMENTO

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A empresa fornecerá aos empregados recibo de pagamento
discriminando as importâncias pagas e os descontos efetuados.

Parágrafo Primeiro: A empresa se compromete a efetuar o pagamento

dos salários até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, sendo os valores
pagos em moeda corrente no país ou depósito bancário. O pagamento
do salário e das férias dos empregados poderá ser efetuado através do
deposito em conta bancaria ou conta salário a escolha da empresa.

Parágrafo Segundo: A empresa fica dispensada de conceder ao

empregado a folga no dia do pagamento do salário, desde que o
pagamento seja efetuado através de conta bancaria / salário do
empregado.

4 - CLÁUSULA QUARTA – FECHAMENTO DA FOLHA

A data de fechamento da folha de pagamento dos empregados
abrangidos por este acordo coletivo será feita até o último dia de cada
mês para todos os efeitos legais.

Parágrafo Único: Considerando as dificuldades operacionais, as horas

extras e faltas, poderão ser apuradas entre o dia 26 (vinte e seis) de um
mês e o dia 25 (vinte e cinco) do mês subsequente.

5 - CLÁUSULA QUINTA – PRÊMIO ASSIDUIDADE

Por conta do presente acordo e ainda considerando as concessões
mútuas efetivadas, a empresa fornecerá aos trabalhadores vantagem
denominada “Cesta Básica” no valor de R$ 100,00 (cem reais) para
todas as funções.

Parágrafo primeiro: o funcionário que faltar e não apresentar atestado

médico não terá direito ao benefício.

Parágrafo Segundo: O prêmio assiduidade (Cesta Básica), não

incorpora aos salários para nenhum fim ou efeito e não representa
pagamento in natura.

Parágrafo Terceiro: A presente negociação é feita com base no que

estabelece o art. 8º, § 3º c/c art. 611-A, parágrafos 1º, 2º e 4º.

6 - CLÁUSULA SEXTA – CESTA BASICA COMPLEMENTAR - (DA

JORNADA IN ITINERE)
Tendo em vista que o § 2º do art. 58 da CLT, introduzido pela Lei
13.467/2017 excluiu do ordenamento trabalhista a figura de horas de
trajeto (horas in itinere) não há mais obrigação empresarial de efetuar tal
pagamento.

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Parágrafo Primeiro: Para garantir que o trabalhador não sofra perda
salarial efetiva com a exclusão do pagamento das horas de trajeto
(horas in itinere), nos termos previstos no caput desta cláusula, o
empregador pagará mensalmente, através de novo evento denominado
(Cesta Básica Complementar) no valor de R$ 100,00 (cem reais),
para aqueles que exercem permanentemente suas atividades laborais
nas áreas de campo (exceto: Supervisor, Coordenador, Técnico de
Segurança no trabalho e pessoal do administrativo)

Parágrafo Segundo: Os trabalhadores que por qualquer motivo, vierem

a se ausentar do trabalho, terão seus valores pagos de forma
proporcional aos dias efetivamente trabalhados. O trabalhador que tiver
acima de 5 (Cinco) faltas ou atestados não terá direito a mesma.

Parágrafo Terceiro: O prêmio assiduidade (Cesta Básica

Complementar), não incorpora aos salários para nenhum fim ou efeito e
não representa pagamento in natura.

Parágrafo Quarto: A presente negociação é feita com base no que

estabelece o art. 8º, § 3º c/c art. 611-A, parágrafos 1º, 2º e 4º da CLT.

Parágrafo Quinto: Fica pactuado que na hipótese de haver

determinação legal ou judicial no âmbito coletivo que torne obrigatório o
pagamento de horas in itineres, o benefício previsto nesta cláusula será
extinto imediatamente e em sua integridade.

7 - CLÁUSULA SETÍMA – DA ALIMENTAÇÃO

A Empresa fornecerá alimentação subsidiada para todos empregados,
sendo composta de café da manhã, almoço e janta bem como lanche
noturno se houver trabalhos noturnos, ambos em conformidade com o
Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT.

8 - CLÁUSULA OITAVA – DO ALOJAMENTO

A empresa fornecerá alojamento para todos os seus empregados que
estiverem fora de seus domicílios residenciais.

Parágrafo Primeiro: A empresa atenderá rigorosamente as normas

regulamentadoras, NR-18 e NR-24, no que dispõe sobre o tema.

9 - CLÁUSULA NONA – DA FOLGA

A empresa concederá folga de 5 dias a cada 10 (dez) dias trabalhados
para os colaboradores que trabalham nos turnos, residentes, fora do
município do seu laborar ou não.

Parágrafo Primeiro: A empresa fica responsável pelo pagamento das

passagens de ida e volta da folga, desde de que seja no período
estabelecido nesta cláusula que é de 10 (dez) dias trabalhados. O

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trabalhador que por seu desejo solicitar folga antes do prazo aqui
acordado, ficará responsável por arcar com as despesas de viajem.

10 - CLÁUSULA DÉCIMA– CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Os contratos de experiência serão estabelecidos com prazo mínimo de
45 (quarenta e cinco) dias, podendo ter uma única prorrogação por mais
45 (quarenta e cinco) dias, como rege o art. 445 da CLT.

11 - CLÁUSULA DECÍMA PRIMEIRA – EQUIPAMENTO DE

PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs)
Fica a empresa obrigada a fornecer gratuitamente os “EPIs” necessários
para cada atividade e a substituí-los em caso de desgaste natural ou
obsoletismo.

Parágrafo Único – O uso, a guarda e a conservação dos EPIs é de

responsabilidade do empregado. Os EPIs inutilizados por uso
inadequado e desleixo de conservação, bem como aqueles não
devolvidos pelo empregado, terão seu valor de custo descontado na
folha de pagamento ou Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho.

12 - CLÁUSULA DECÍMA SEGUNDA – ADICIONAL DE HORAS

EXTRAS
As horas extras serão remuneradas com 50% (cinquenta por cento) de
acréscimo sobre o valor de hora normal. Qualquer que seja o dia da
semana estabelecido para o gozo do repouso semanal remunerado, às
horas nele trabalhadas, bem como as prestadas nos feriados, serão
remuneradas com 100% (cem por cento) de acréscimo sobre o valor da
hora normal.

13 - CLÁUSULA DECIMA TERCEIRA – JORNADA DE TRABALHO

Nos termos do art. 7º, inciso XIII, da Constituição Federal, fica pactuado
neste ato a jornada de trabalho em 08 (oito) horas diárias e 44 (quarenta
e quatro) horas semanais, podendo ainda realizar 02 (duas) horas
diárias suplementares, as quais deverão ser pagas com acréscimo de
50% (cinquenta por cento), caso não possam ser compensadas nas
condições previstas na cláusula nona.

Parágrafo Primeiro: O horário de trabalho aos sábados dos

empregados considerados de campo será alternado, sendo um sábado
de descanso e outro trabalhado.

Parágrafo Segundo: O adicional noturno, será pago com adicional de

20% (vinte por cento) sobre o valor da hora normal, quando da
realização de trabalho em período noturno, compreendido este entre o

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horário das 22:00 (vinte e duas) horas de um dia até as 05:00 (cindo)
horas do dia seguinte.

Parágrafo Terceiro: para os trabalhadores que prestam serviços em

setores cujas atividades necessitam de jornada especial de trabalho e de
acordo com a necessidade de nosso contratante poderá ser fixado o
sistema de jornada de turnos e revezamento de 4 (quatro) dias de
trabalho de 11 (onze) horas diárias por 48 (quarenta e oito) horas de
descanso.

Parágrafo Quarto: Para os trabalhadores que prestam serviços em

setores cujas atividades necessitam de jornada especial de trabalho
(Vigilantes), poderá ser fixado o sistema de jornada de 12 (doze) horas
de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso e o respectivo
adicional noturno de 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora normal
entre as 22 horas de um dia a 5 horas do dia seguinte.

Parágrafo Quinto: Devido às características da atividade e respeitados

os descansos semanais, fica autorizado o trabalho em domingos e
feriados, sendo que as horas extras efetuadas nestes dias serão
remuneradas com adicional de 100% (cem por cento), nos casos de
horário padrão de segunda a sexta-feira, e em horários de escala só
será remunerada a 100% a folga trabalhada ou o sétimo dia trabalhado.

CLÁUSULA DECÍMA QUINTA– CARTÃO PONTO

Todos os empregados estão dispensados da marcação do ponto nos
intervalos destinados a repouso ou alimentação, uma vez que os cartões
já estão pré-assinalados em conformidade com o Art. 74§ 2º artigo 3º,
parágrafo único da Portaria 3626/91. Tal disposição visa o aspecto que a
dispensa estabelecida possibilita a otimização do tempo e o conforto dos
trabalhadores para a fruição do intervalo.

Parágrafo único: Desde atendidas as exigências da Portaria 373 do

MTE, as Empresas e produtores poderão adotar outros sistemas de
controle de Ponto Remotos.

Parágrafo Segundo: O intervalo de jornada entre um e outro turno de

trabalho para descanso e alimentação será de, no mínimo, 30 (trinta)
minutos a até 04 (quatro) horas.

CLÁUSULA DECÍMA SEXTA – AVISO PRÉVIO

Será dispensado de cumprimento do aviso prévio, mediante a
comprovação e, nos casos de despedida sem justa causa ou pedido de
demissão, o empregado que conseguir novo emprego durante o
cumprimento do aviso, recebendo apenas os dias trabalhados no
período, sem prejuízo das verbas a que faz jus conforme a lei e as
disposições deste acordo.

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Parágrafo Único: Ocorrendo quaisquer das previsões contidas no caput
desta cláusula, a renúncia do empregado deverá ser expressa e
devidamente assinada.

CLÁUSULA DECÍMA SETÍMA – FÉRIAS

A empresa comunicará aos seus funcionários, com 30 (trinta) dias de
antecedência, a data de início do período de gozo de férias individuais
e/ou coletivas.

Parágrafo Primeiro: O início do período de gozo das férias não poderá

coincidir de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal
remunerado, sejam elas coletivas e/ou individuais.

Parágrafo Segundo: A concessão de férias coletivas será comunicada

ao Sindicato, com antecedência de 10 (dez) dias do início do gozo.

CLÁUSULA DECÍMA OITAVA– DA ESTABILIDADE DO

ACIDENTADO
A empresa prestará imediata assistência médica ao empregado, nos
termos da legislação pertinente, informando o INSS através da CAT.

Parágrafo Primeiro: Fica assegurada a obrigatoriedade da empresa,

quanto ao fornecimento de transporte imediato e gratuito do funcionário
e/ou membro da sua família, até o hospital mais próximo, em caso de
acidente ou doenças que impossibilitem o deslocamento espontâneo dos
mesmos.

Parágrafo Segundo: O serviço de transporte gratuito do qual se refere

esta cláusula e seus parágrafos, partem da sede da fazenda até o local
de trabalho, ou partem da sede da fazenda até o hospital mais próximo.

CLÁUSULA DECÍMA NONA – TRANSPORTE

A empresa fornecerá transporte gratuito aos seus empregados da sede
da propriedade até o local de trabalho em veículos em condições de
segurança, de acordo com a NR31.

Parágrafo único: Não será permitido o transporte de material

agrotóxico, nem ferramentas de trabalho, no mesmo compartimento do
veículo de transporte dos empregados.

CLÁUSULA VIGÉSIMA – GARANTIA DE EMPREGO OU

SALÁRIO AO APOSENTADO
Fica garantido o emprego ou salários aos empregados com mais de 10
(dez) anos na empresa nos dois anos que antecedem a data da

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aposentadoria, quer seja por idade ou por tempo de serviço, exceto se
despedido por justa causa.

Parágrafo Primeiro: Essa garantia não subsistirá em caso de falência

ou de fechamento do estabelecimento e nos casos de rescisão com
justa causa e de livre acordo entre as partes.

Parágrafo Segundo: Para gozar desta garantia o empregado deverá

comunicar, formal e previamente para a empresa, o início do período
garantido.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – GARANTIA DE

EMPREGO À GESTANTE
As empregadas gestantes terão garantia dos salários desde o início da
gravidez e até 60 (sessenta) dias após o término da estabilidade legal,
exceto nos casos de rescisão por justa causa e pedido de demissão.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – EXAMES

DEMISSIONAIS
Por ocasião da demissão, o empregado fica obrigado a fazer os exames
demissionais exigidos pela EMPREGADORA, as expensas desta.

Parágrafo Único: Nos casos em que os exames admissionais e

periódicos tenham sido realizados no período igual ou inferior a 90
(noventa dias) da data de demissão do empregado, o mesmo não terá a
necessidade de repetir o exame.

CLÁUSULA VIGESIMA TERCEIRA – DAS PROIBIÇÕES

Fica terminantemente proibido aos empregados, bem como aos
representantes da empresa, posse, porte, uso e comercialização de:
a) Arma de fogo, arma branca de qualquer espécie.
b) Bebidas alcoólicas destiladas.
c) Cigarros ou congêneres no setor operacional e locais onde haja
manifesto de perigo de incêndio, alojamentos e ônibus.

Parágrafo Único: Fica também proibido aos empregados e seus

familiares realizar dentro da propriedade da empresa a caça, pesca
predatória e apanha de animais silvestres, bem como a extração de
árvores e vegetação nativa ou de áreas de preservação permanente e
de reserva legal.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DO REPASSE DAS

CONTRIBUIÇÕES
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A empresa se compromete a repassar ao sindicato as contribuições que
forem autorizadas pessoalmente pelos empregados no prazo de até o
dia 10 (dez) do mês subsequente ao desconto.

Parágrafo Único: A mensalidade Social será paga mensalmente no

valor de R$ 11,37 (onze reais e trinta e sete centavos), sendo que este
valor poderá ser descontado em folha de pagamento, mediante
autorização prévia por escrita, voluntaria e individual do trabalhador,
dentro dos termos da legislação.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA – SEGURO DE VIDA

COLETIVO
A empresa se compromete em contratar o seguro de vida coletivo para
seus empregados.

Parágrafo único: A empresa comprovará a contratação do seguro de

vida como também apresentará o contrato de seguro ao sindicato do
valor contratado no prazo de 90 (noventa) dias a contar da presente
assinatura deste ACT.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA – AUXILIO FUNERAL

Será concedido pelo empregador aos dependentes legais dos seus
empregados o valor de dois (02) salário mínimos, a título de auxílio
funeral, em decorrência do falecimento do empregado, saldo quando,
assegurado por qualquer outra forma de seguro a garantia do mesmo.

Parágrafo único: Caso a empresa ofereça “Seguro de Vida” para todos

os seus funcionários a seguradora deverá deduzir do valor do segurado
e repassar para a EMPRESA o valor de 02 (dois0 salários mínimos, que
serão pagos a título de antecipação de “auxilio funeral”.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SETÍMA – APLICAÇÃO DE

DEFENSIVOS QUIMIÇOS
A empresa fica obrigada a fornecer os EPI’s necessários que eliminem
os riscos para as atividades de aplicação de defensivos agrícolas.

Parágrafo Primeiro: A empresa se compromete a ministrar cursos para

a perfeita aplicação dos defensivos agrícolas.

Parágrafo Segundo: O empregado menor de 18 anos e maior de 60

anos não pderá trabalhar em atividades de aplicação de defensivos
agrícolas.

Parágrafo Terceiro: Em caso de o trabalhador laborar com máquinas

agrícolas com cabinas fechada, com ar condicionado e em condições
ergonômicas adequadas, poderá o trabalhador realizar horas extras, a

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critério da empresa, observando os limites legais estabelecido no artigo
66 da CLT.

Parágrafo Quarto: A empresa compromete – se a apoiar os programas

do governo na área de Segurança e Saúde do Trabalho.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA – DISPOSIÇÕES FINAIS

Fica acordado entre as partes que o registro da admissão será realizado
via carteira profissional do empregado ou carteira de trabalho digital, na
conformidade da lei, e conterá todas as anotações inerentes ao contrato.

Parágrafo Primeiro: Fica assegurado o reconhecimento, por parte do

empregador, de atestados médicos e odontológicos apresentados por
empregados no prazo máximo de 48 horas após a data de emissão,
passados por profissionais que sejam credenciados pela previdência
social, preferencialmente desde autorizado pelo empregado, deve
constar o código do CID-10(Código Internacional de Doença).

Parágrafo Segundo: Fica assegurado o acesso dos dirigentes sindicais

as dependências da empregadora, mediante comunicação prévia junto a
EMPREGADORA, para desempenho de suas funções, vedada a
divulgação de matéria político-partidária ou ofensiva a quem quer que
seja. O acesso referido neste parágrafo somente poderá se dar durante
os intervalos relativos ao descanso e alimentação dos trabalhadores.

Parágrafo Terceiro: Ficam assegurados, na sede da EMPREGADORA

e nos locais de trabalho, em caráter permanente, medicamentos de
primeiros socorros para atendimento imediato de acidentes ou doenças.

Parágrafo Quarto: Nos casos de parada por motivo de força maior, os

trabalhadores de campo, poderão ser aproveitados em outras áreas de
trabalho, sem prejuízo de salário, desde de acordado com o sindicato.

Parágrafo Quinto: Fica expressamente facultada a reversão para a

função anterior em caso de funcionário não aprovado em período de
treinamento. O Período de treinamento fica limitado a no máximo 3 (três)
meses.

Parágrafo Sexto: A empresa fornecerá abrigo seguro ao trabalhador

nas frentes de serviços para proteção de fatores e ocorrência climática
diversas.

Parágrafo Setímo: A empresa fica obrigada a implantar banheiros, para

atender os trabalhadores nas frentes de serviços, conforme disposto na
NR31, item 31.23.3.4 qu e assim determina: “31.23.3.4 – Nas frentes de
trabalho, devem ser disponibilizadas instalações sanitárias fixas ou
móveis compostos por vasos sanitários e lavatórios, na proporção de um
conjunto para cada de quarenta trabalhadores ou fração, atendidos os
requisitos do item 31.23.3.2, sendo permitida a utilização de fossa seca”.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA – VIGÊNCIA E
ABRANGÊNCIA DESTE TERMO
As cláusulas sociais do presente acordo têm validade pelo período de 01
de julho de 2022 à 28 de fevereiro de 2023.

Parágrafo Primeiro: O presente ACORDO tem abrangência sobre todos

os empregados, neste ato com 100% (cem por cento) de adesão dos
empregados da empresa, como também àqueles que vierem a ser
admitidos durante o período de vigência deste instrumento.

Parágrafo Segundo: Pelo descumprimento de quaisquer cláusulas

deste termo de acordo coletivo, caberá uma multa de 10% (dez por
cento) do salário normativo mínimo da categoria, pelo inadimplemento
em favor do prejudicado.

Parágrafo Terceiro: As partes elegem de comum acordo a Justiça do

Trabalho de Mato Grosso do Sul para dirimir quaisquer dúvidas que por
ventura venham surgir.

E por serem estas as vontades das partes, estando elas

assim acordadas, assinam os seus respectivos representantes legais,
em duas vias de igual teor e forma, para que surta os efeitos jurídicos
desejados.

Ribas do Rio Pardo - MS, 19 de julho 2022.

ITAJUBA SERVIÇOS LTDA

_______________________________________
Sócio Proprietário
Nome: Sávio Mury Nogueira
CPF nº : 478.346.841-91

FETTARMS – Federação dos Trabalhadores e

Trabalhadoras Assalariados Rurais do Estado do Mato
Grosso Do Sul

_______________________________________________
Diretor: Valdinir Nobre de Oliveira
CPF n°: 447.825.941-00

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