Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 de 07/2005
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4
2 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE MOTORES DE ACIONAMENTO PADRÃO CA.................................... 5
2.1 Definição de tipo e número de série de motores........................................................................ 5
2.1.1 Número de Pedido de Motores da Siemens [MLFB] .............................................................................................. 5
2.1.2 Pedido Básico Nº. [MLFB].................................................................................................................................... 6
2.1.3 Número de série ................................................................................................................................................ 6
2.2 Desenho explodido .................................................................................................................... 10
2.2.1 Desenho explodido 1LA6 / 1MA6 ...................................................................................................................... 10
2.2.2 Desnho explodido 1LA8 ................................................................................................................................... 14
2.2.3 2.2.3 Desenho explodido 1LG4/6...................................................................................................................... 16
2.2.4 Desenho explodido 1LA5, 1MA5 e as sub-séries associadas 1LB5,1LP5,1PP5,1LA9 .............................................. 19
2.2.5 Desenho explodido 1LA7/9, 1MA7 e as sub-séries associadas 1LP7/9, 1PP6/7/9................................................... 21
2.2.6 Desenho explodido 1MJ6 ................................................................................................................................. 24
2.2.7 Desenho explodido 1MJ7 ................................................................................................................................. 28
2.3 2.3 Transporte, armazenamento ............................................................................................... 30
2.3.1 Dispositivo para transporte do rotor.................................................................................................................. 30
2.3.2 Armazenamento de curto período .................................................................................................................... 31
2.3.3 Armazenamento de longo período ................................................................................................................... 31
2.4 Instalação................................................................................................................................... 31
2.4.1 Local de instalação........................................................................................................................................... 31
2.4.2 Elementos de acionamento, balanceamento ..................................................................................................... 32
2.4.3 Alinhamento ................................................................................................................................................... 33
2.4.4 Montagem do motor........................................................................................................................................ 33
2.4.5 Colocação em operação ................................................................................................................................... 33
2.5 Colocação em operação............................................................................................................. 34
2.5.1 Preparação ...................................................................................................................................................... 34
2.5.2 Ligar ............................................................................................................................................................... 35
2.5.3 Desligar........................................................................................................................................................... 35
2.6 Manutenção ............................................................................................................................... 36
2.6.1 Avisos de segurança......................................................................................................................................... 36
2.6.2 Intervalos de manutenção................................................................................................................................ 36
2.6.3 Execução da inspeção ...................................................................................................................................... 37
2.7 Teste de isolamento................................................................................................................... 37
2.7.1 Preparação ...................................................................................................................................................... 37
2.7.2 Execução......................................................................................................................................................... 37
2.7.3 Valores teóricos ............................................................................................................................................... 38
2.8 Sensor de temperatura .............................................................................................................. 39
2.8.1 Teste de tensão ............................................................................................................................................... 39
2.8.2 Denominação .................................................................................................................................................. 40
2.9 Vibrações Mecânicas ................................................................................................................. 41
2.9.1 Velocidade vibratória ....................................................................................................................................... 41
2.9.2 Aceleração vibratória ....................................................................................................................................... 43
2.9.3 Identificação vibratória .................................................................................................................................... 43
2.10 Graxas de mancal de rolamento e re-lubrificação ................................................................ 44
2.10.1 Identificação da graxa conforme DIN 51825 e 51502 ........................................................................................ 44
2.10.2 Intervalos de Lubrificação e re-lubrificação........................................................................................................ 44
2.11 Tolerâncias de assentamento do mancal .............................................................................. 47
2.11.1 Eixo................................................................................................................................................................. 47
2.11.2 Blindagem do mancal ...................................................................................................................................... 47
2.12 Classificação de mancais ....................................................................................................... 49
2.12.1 Execução básica............................................................................................................................................... 49
2.12.2 Mancais para forças diagonais superiores – Indicação resumida K20 e K36 ......................................................... 50
2.12.3 2.12.3 Figuras de mancais................................................................................................................................ 52
2.12.4 Colocação de mancais...................................................................................................................................... 53
2.13 Tolerância de circulação ........................................................................................................ 54
2.13.1 Tolerância de circulação do eixo em relação ao eixo da carcaça.......................................................................... 54
2.13.2 Tolerância de coaxial. e excêntrico da superf. do flange em relação à árvore do eixo........................................... 54
2.14 Tecnologia modular ............................................................................................................... 55
2.14.1 Sensor de impulso circular................................................................................................................................ 55
2.14.2 Ventilador separado......................................................................................................................................... 58
2.14.3 Freio ............................................................................................................................................................... 58
2.15 Proteção de superfície ........................................................................................................... 61
2.15.1 Sistema de pintura........................................................................................................................................... 61
2.15.2 Aplicação de pintura ........................................................................................................................................ 62
A análise da causa do dano é uma base essencial para as medidas subseqüentes técnicas e comerciais.
Este documento não tem a pretensão de fornecer todos os detalhes e versões, nem levar em considerar
toda situação ou aplicação operacional concebível.
As informações restringem-se às facilidades mais importantes e às possibilidades que o pessoal qualificado
terá ao fazer investigações no campo e que são necessárias ao trabalhar com motores elétricos.
Se você desejar informações adicionais ou caso ocorram problemas específicos que não são tratados com
detalhes suficientes para sua situação em particular, entre em contato com seu escritório local da
Siemens.
A documentação técnica relevante, catálogos de fabricantes, bem como Instruções Operacionais também
deverão ser levadas em consideração. Os padrões geralmente aplicáveis e regulamentos de segurança
deverão ser cumpridos cuidadosamente e somente pessoal qualificado, adequadamente treinado poderá
efetuar o trabalho descrito a seguir neste documento.
Definições e alertas
Esta documentação destina-se somente ao uso interno nos Centros de Atendimento Siemens e aos
parceiros de serviço autorizados. Este documento não poderá ser disponibilizado a outras partes. Esta
documentação destina-se somente a pessoal qualificado. A Siemens não assume qualquer obrigação por
recomendações que são fornecidas ou subentendidas pela documentação seguinte.
Todos os direitos reservados.
essoal qualificado
No sentido desta documentação, pessoal qualificado são aquelas pessoas que possuem conhecimentos e
qualificações para instalar, montar, comissionar, operar e assistir/manter os produtos de acionamento a
serem usados.
Estas pessoas deverão possuir as qualificações apropriadas para efetuar estas atividades, por exemplo:
- Formados e treinados para energizar e desenergizar, ligar a terra e sinalizar circuitos elétricos
e equipamento de acordo com padrões de segurança aplicáveis..
- Treinados ou instruídos de acordo com os padrões de segurança mais recentes relativos aos
cuidados e uso do equipamento de segurança apropriado.
- Treinados para prestarem primeiros socorros.
Não existe uma informação explícita de alerta nesta documentação. No entanto, será feita referência a
informações e instruções de alerta nas Instruções Operacionais para o respectivo produto.
Exclusão de responsabilidade
Esta documentação é fornecida sem qualquer ônus. Esta documentação poderá ser utilizada sob a
inequívoca compreensão de que a parte que a utilizar o faça sob risco próprio. Esta documentação
poderá ser transferida completamente a terceiros autorizados, de forma inalterada, obedecendo todos os
avisos confidenciais de propriedade. Esta documentação poderá ser transferida para fins comerciais
somente após autorização prévia e por escrito da Siemens Aktiengesellschaft.
Siemens não responde por nenhuma responsabilidade por recomendações que são fornecidas ou
sugeridas pela descrição a seguir. A descrição a seguir não representa uma garantia estendida ou
obrigação adicional que ultrapasse as condições gerais de fornecimento da Siemens. Quaisquer outras
exigências ficam completamente excluídas. Os autores e proprietários são responsáveis somente por
negligência deliberada e incúria. É especialmente importante observar que os autores não serão
responsáveis por possíveis defeitos e danos subseqüentes.
Informações sobre outros itens do Pedido Nº. [MLFB] tais como tensão ou tipo de código de construção ou
versões especiais (opções Z) são fornecidas no Catálogo M11.
As outras versões do Pedido Nº. [MLFB] e os fabricantes associados à Siemens são fornecidas sob o
seguinte endereço:
http://intra1.nbgm.siemens.de/doku_online/html_00/mlfb.htm
Código Mês
A Janeiro p. ex. K04/xxxxxxxx Outubro de 2004
B Fevereiro
C Março
D Abril
E Maio
F Junho
G Julho
H Agosto
J Setembro
K Outubro
L Novembro
M Dezembro
Os desenhos explodidos a seguir mostram as versões básicas do motor. A versão do motor realmente
fornecida pode divergir em detalhes menores. Informações adicionais e suplementares são fornecidas nas
Instruções Operacionais.
1.00 Conjunto do mancal, 5.00 Caixa de terminais, completa 6.00 Conjunto do mancal,
extremidade do .10 Placa de terminais, completa extremidade não
acionamento .11 Placa de terminais acionada
.40 Tampa-suporte e .12 Estrangulador .10 Mancal de superfície de
mancal .13 Enlace triplo rolamento
.43 Anel de vedação do .14 Grampo terminal .20 Tampa-suporte e mancal
eixo .15 Ângulo .23 Anel de vedação do eixo
.58 Disco de mola de pré- .20 Arruela .34 Estrangulador
carga .43 Placa de entrada de cabo (BG 200M/L)
.60 Mancal de superfície .44 Parte superior da caixa de terminais (com 7.00 Acessórios de
de rolamento gaxeta tipo cordão) ventilação, completo
.71 Grampo terminal .04 Ventilador
3.00 Rotor, completo .83 Anel O .40 Tampa do ventilador
.84 Tampa para caixa de terminais (com gaxeta .47 Bucha
4.00 Estator, completo tipo cordão) .49 Parafuso
.07 Pé da carcaça
.18 Placa de identificação
.19 Parafuso
.37 Grampo terminal
Fig. A 5.2 a: Motor trifásico, versão básica 1LA6 (exemplo, a versão fornecida poderá ser diferente em certos detalhes)
Fig. A 5.2 a: Motor trifásico, versão básica 1LA6 (exemplo, a versão fornecida poderá ser diferente em certos detalhes)
3.001) Unidade de mancal de rolamento (mancal de 10.00 Carcaça do estator (com pacote de chapa e
(mancal guia) bobina)
3.80 Nipple de lubrificação 10.10 Pés da carcaça
3.82 Tubo de lubrificação 10.15 Braçadeira para ligação terra
3.83 Bucha de borracha 10.50 Parafuso com argola
4.001) Unidade de mancal de rolamento (mancal móvel) 11.00 Ventilador externo
4.80 Nipple de lubrificação 11.01 Ventilador externo (com mola de ajuste)
5.00 Blindagem do mancal, AS 11.62 Anel de retenção
5.10 Blindagem do mancal com flange 12.01 Tampa do ventilador
5.674) Plugue 12.01.93) Pino reto
6.00 Blindagem do mancal, NS 12.38 Tampa para parede frontal
6.67 Plugue 12.70 Cobertura de proteção
8.10 Eixo 12.82 Plugue
8.20 Pacote de chapa do rotor com bobina 12.85 Elementos de fixação (com isoladores de
8.302) Anel de balanceamento, AS vibração)
8.312) Anel de balanceamento, NS 20.001) Caixa de terminais
1.00 Conjunto do mancal, 5.00 Caixa de terminais, 6.00 Conjunto do mancal, extremidade
extremidade do completa não acionada
acionamento . 03 Gaxeta . 10 Mancal de superfície de rolamento
. 40 Tampa-suporte e mancal . 10 Placa de terminais, completa . 20 Tampa-suporte e mancal
. 43 Anel de vedação do eixo . 12 Grampo de terminal para . 23 Anel de vedação do eixo
. 58 Calço delimitador de condutor de proteção . 24 Cobertura do mancal
flutuador . 19 Terminal tipo grampo alto . 25 Tubo de lubrificação
. 60 Mancal de superfície de . 22 Grampo de terminal . 26 Tampa externa do mancal
rolamento . 23 Terminal tipo grampo baixo . 65 Nipple
. 61 Plugue . 44 Parte superior da caixa de . 67 Bucha de borracha
. 65 Cobertura do mancal terminais . 72 Defletor de graxa
. 67 Tampa externa do mancal . 45 Carcaça
. 68 Defletor de graxa . 47 Placa de entrada de cabo 7.00 Acessórios de ventilação, completo
1.00 Mola de pressão . 51 Porca . 04 Ventilador
. 52 Estribo . 40 Tampa do ventilador
3.00 Rotor, completo . 70 Anel de terminal . 41 Ângulo
. 83 Gaxeta . 49 Parafuso
4.00 Estator, completo . 84 Cobertura para caixa de
. 07 Leito da carcaça terminal
. 18 Placa de identificação . 95 Anel
. 35 Disco . 96 Barra de apoio
. 41 Terminal de ligação à terra . 97 Braço completo
. 99 Arruela de contato
1.00 Conjunto do mancal, 5.00 Caixa de terminais, completa 6.00 Conjunto do mancal,
extremidade do . 10 Placa de terminais, completa extremidade não
acionamento . 11 Placa de terminais acionada
. 40 Tampa-suporte e . 12 Estrangulador . 10 Mancal de superfície de
mancal . 13 Enlace triplo rolamento
. 43 Anel de vedação do . 14 Grampo terminal . 20 Tampa-suporte e mancal
eixo . 15 Ãngulo . 23 Anel de vedação do eixo
. 58 Disco elástico de pré- .20 Arruela . 34 Estrangulador
carga . 43 Placa de entrada de cabo (tam. 200 M/L)
. 60 Mancal de superfície . 44 Parte superior da caixa de terminais (com gaxeta 7.00 Acessórios de
de rolamento tipo cordão) ventilação, completo
. 71 Grampo terminal . 04 Ventilador
3.00 Rotor, completo . 82 Anel O . 40 Tampa do ventilador
. 84 Tampa para caixa de terminais (com gaxeta tipo . 47 Bucha
4.00 Estator, completo cordão) . 49 Parafuso
. 07 Pé do quadro
. 18 Placa de identificação
. 19 Parafuso
. 37 Grampo terminal
3.00 Unidade de mancal de 4.30 Anel de retenção 10.50 Parafuso com argola
superfície de rolamento 4.35 Defletor de graxa 11.00 Ventilador externo
(mancal guia) 4.40 Mancal de roletes cilíndricos 11.01 Ventilador externo (com mola
3.10 Anel V (mancal móvel) de ajuste)
3.13 Anel de proteção (estacionário) 4.41 Mancal de rolamentos de ranhuras 11.62 Anel de retenção
3.20 Tampa do mancal externa (mancal guia) 12.01 Tampa do ventilador
3.30 Anel de retenção 4.47 Disco de compensação 12.38 Cobertura para parede frontal
3.35 Defletor de graxa 4.80 Niple de lubrificação 12.70 Cobertura de proteção
3.40 Mancal de rolamento de 5.00 Blindagem do mancal, AS 12.82 Plugue
ranhuras (mancal guia) 5.10 Blindagem do mancal com flange 12.85 Elementos de fixação (com
3.80 Niple de lubrificação 6.00 Blindagem do mancal, BS isoladores de vibração)
3.82 Tubo de lubrificação 8.10 Eixo 20.00 Caixa de terminais
3.83 Bucha de borracha 8.20 Pacote de chapa do rotor com
4.00 Unidade do mancal de bobina
superfície de rolamento 10.00 Carcaça do estator (com pacote de
(mancal móvel) chapa e bobina)
4.10 Anel V 10.10 Pés da carcaça
4.13 Anel de proteção (estacionário) 10.15 Fita de aperto para ligação à terra
4.20 Tampa do mancal externa
Utilize somente as aberturas, lingüetas de suspensão e elementos fornecidos nas placas bases para
transportar os conjuntos de máquina (p.ex. motor e carga acoplada)! Não é permitido elevar conjuntos
de máquina suspendendo-os simplesmente das máquinas individuais ou motores! Verifique com cuidado
a capacidade de carga do equipamento de elevação ou o guindaste utilizado para assegurar se está
adequado!
Motores individuais somente poderão ser levantados por suas principais lingüetas de suspensão ou trilhos
fornecidos para esta finalidade! Equipamentos de suspensão e guindastes deverão ser dimensionados e
selecionados de acordo com o peso do motor (para motores a partir da altura de eixo 180, o peso está
estampado na placa de identificação).
Caso os motores possuam equipamentos de montagem adicionais, queira usar dispositivos de perfilar ou
distribuir cabos adequados.
Caso sejam fornecidas lingüetas de suspensão secundária – p.ex. aros circulares de ventiladores,
refrigeradores montados, etc. –são apropriadas somente para suspender aquele componente individual
em particular.
Motores, p.ex. com mancais de rolos cilíndricos, mancais de rolos de contato angular individual ou
mancais deslizantes, possuem um reforço para embarque do rotor axial e o dispositivo evita danos ao
mancal durante o transporte. Este dispositivo de transporte do rotor somente deverá ser removido antes
de acoplar o elemento de depressão. Caso a maquina venha a ser transportada após ter sido acoplado o
elemento de desaceleração outras medidas adequadas devem ser adotadas para reter axialmente o rotor
em seu lugar. Para maquinas com um tipo de construção vertical com mancais de rolos de contato angular
individual, o rotor deve ser retido antes de trazer o motor em posição horizontal.
Torque de
aperto da porca do eixo central de reforços do rotor e dados sobre a força pré-tensora para outros tipos de
dispositivos e equipamento de reforço do rotor.
Rosca na ponta do eixo Torque de aperto Força pré-tensora
M 20 50 Nm 12 kN
M 24 100 Nm 20 kN
M 30 180 Nm 32 kN
Caso locais ou áreas de armazenamento com as características especificadas acima não estejam
disponíveis, o motor deverá ser revestido completamente por folha de polietileno e as costuras desta folha
deverão ser soldadas ou coladas de modo que estejam absolutamente impermeáveis ao ar. Afora isso
deverão ser colocados na folha de polietileno vários saquinhos de dessecantes para absorver o vapor que
penetra pela folha. O número adequado de saquinhos de dessecantes deverá ficar suspenso dentro da
embalagem impermeável ao ar e um dispositivo indicador de umidade deverá estar dentro da embalagem
vedada. Este dispositivo mede a umidade do ar na embalagem em quatro estágios. O dessecante deverá
ser monitorado e, caso necessário, substituído.
Em máquinas com furos de drenagem de água condensada, de tempo em tempo necessitam os bujões ser
removidos de modo que a água condensada – acumulada na máquina – possa ser drenada.
A ponta do eixo possui um revestimento especial para protegê-lo contra corrosão. Este revestimento
protetor deverá ser verificado em intervalos regulares e, caso necessário, ser substituído.
Para máquinas com mancais de deslizamento, o reservatório de óleo do mancal de deslizamento deverá
ser esvaziado. Abrir os mancais, remover as camisas do mancal, aplicar um agente protetor anti-oxidante
– p.ex. Tectyl 506 – aos componentes nus do mancal, camisas do mancal e mancais radiais do eixo e, a
seguir montar os mancais novamente.
2.4 Instalação
Antes da colocação em funcionamento pela primeira vez, bem como após um período de armazenamento
e de paralisação a resistência de isolamento das bobinas deverá ser medida quanto à corrente contínua.
Elementos de acionamento (acoplamentos, polias, rodas dentadas….) somente poderão ser adicionados
ou removidos através do uso de dispositivos apropriados. Ao adicionar elementos de acionamento a
sempre evitar força excessiva. A aplicação de força excessiva poderá danificar os mancais ou resultar em
outro dano mecânico. Veja exemplo referente à força axial excessiva sobre o eixo ao adicionar o
acoplamento.
Solução:
- ou pré-aquecer o acoplamento de modo que o assentamento
do eixo de acoplamento não esteja tão apertado, ou em caso de
forças axiais, apoiar o eixo pelo lado do ventilador
Conforme padrão todos os rotores são dinamicamente balanceados com mola de ajuste (desde 1998). O
tipo de balanceamento é marcado na extensão de ponta de eixo AS (parte frontal do eixo):
H - Balanceamento com semi-mola de ajuste
F - Balanceamento com mola de ajuste total – execução especial
A fim de assegurar que o conjunto todo foi balanceado corretamente o elemento de acionamento ao lado (semi-
acoplamento , polia...) do lado do motor deverá ser balanceado com ajuste de mola completo para balanceamento
tipo F ou com semi-mola para H.
Em conseqüência de um balanceamento incorreto (exemplo, rotor com F e acoplamento com semi-mola de ajuste)
poderá ocorrer adicionalmente um desequilíbrio na aplicação total do motor, criando carga radial adicional sobre o
mancal do motor no lado de acionamento do motor. Conseqüentemente poderá reduzir a vida útil dos mancais.
Ao balancear o motor com semi-mola de ajuste e com elementos de desaceleração menores– eliminar
eventualmente aquela parte da mola de ajuste que se projeta para fora da desaceleração na parte
posterior do contorno do eixo – desde que isso seja recomendável em relação à rotação (especialmente
acima de 1000 RPM) e às exigências feitas para a qualidade do equilíbrio da máquina.
ho
h ∆h = h-ho
2.5.1 Preparação
- A execução de montagem bem como as condições operacionais deverão estar em concordância com
os dados indicados na placa de identificação do motor (tensões, correntes, configuração de circuito,
tipo de construção, tipo de proteção, refrigeração, etc.; veja também a documentação de
acompanhamento)
- As resistências mínimas de isolamento são mantidas (isso também se aplica após longos períodos de
tempo, motor fora de operação), veja também item 2.7.
- Exista uma distância suficiente entre a entrada de ar de refrigeração e a parede (p.ex. 1/4 x de
abertura de entrada de ar).
- Todos os parafusos/pinos de fixação e elementos de conexão bem como as conexões elétricas estão
corretamente apertados.
- Para uma máquina recém-instalada que possa ser re-lubrificada ou após um período mais longo fora
de operação, imediatamente após o comissionamento, os mancais deverão ser re-lubrificados a uma
velocidade mínima de n 300 RPM.
- Caso os mancais sejam isolados, o isolamento não é feito ponte (o isolamento do mancal está
fundamentado na placa de identificação∙.
- Verificar se os equipamentos adicionais eventualmente disponíveis (monitoramento de temperatura
na bobina ou nos mancais, aquecimento de imobilização, etc.) tenham sido conectados corretamente
e estejam funcionando.
- Verificar se todas as medidas de proteção contra contato de partes móveis ou partes condutoras de
tensão foram aplicadas e, se eventualmente a segunda extremidade do eixo está sem uso, suas molas
de ajuste estejam seguras de modo que não possam ser expelidas.
- Caso sejam utilizados freios, deverão estes ser verificados criteriosamente para assegurar que estejam
operando em perfeitas condições.
- Caso seja utilizado circuito de arrefecimento a ar/água o refrigerador de água deverá estar abastecido,
ventilado e pronto para entrar em operação (isso também se aplica após períodos mais longos com o
motor fora de operação).
NOTA: Esta lista não pode ser completa e abrangente. Testes e verificações adicionais poderão ser
necessários de acordo com as instruções atribuídas suplementarmente ou poderão ser necessários de
acordo com a situação específica da instalação.
2.5.2 Ligar
Após montagem ou revisões executadas, recomendamos o seguinte procedimento ao colocar os motores
em funcionamento:
- Iniciar a máquina sem qualquer carga; para fazer isso, fechar o disjuntor e após iniciar o motor, abrir o
disjuntor novamente (“iniciar motor sucintamente” e controlar a direção de rotação).
- Ao parar a máquina verificar quanto a ruído e vibração do mancal e verificar mancal e a blindagem do
mancal.
- A máquina funcionar perfeitamente, ligar o motor novamente e acelerar até a velocidade máxima
permitida (de acordo com aquela estampada na placa de identificação).
- A máquina funciona de modo irregular, respectivamente emite ruído anormal, desligar o motor e
detectar a causa do problema.
NOTA: Reduzir adequadamente o tempo de ligação para uma eventual corrida de teste “preliminar”, desde
que o ventilador separado ainda não entre em operação.
- Monitorar a temperatura dos mancais, bobinas, etc. até que sejam alcançados valores estáveis e
documentá-los – desde que possível através de equipamentos de teste disponíveis.
2.5.3 Desligar
No caso de motores abrir a chave de força e desacelerar a máquina sem frear.
Caso não ocorra automaticamente o respectivo comando, desligar eventualmente o ventilador separado e
o refrigerador, bem como ligar o aquecimento de imobilização.
2.6 Manutenção
Antes de iniciar quaisquer trabalhos nas máquinas deverá ficar assegurado (em especial antes da abertura
de tampas de peças ativas) que a máquina respectivamente a instalação esteja desligada de acordo com
as instruções. Para tanto deverão ser observados os regulamentos de segurança conforme a Instrução
Operacional. Observar além dos circuitos principais também eventuais circuitos auxiliares ou adicionais
existentes, em especial aquecimentos de imobilização!
- desligar,
- Executar inspeção e revisão para reconhecer e eliminar com antecedências eventuais falhas/
danos.
Sinopse de intervalos
Para inspeções normais geralmente não é necessário desmontar a máquina. Uma desmontagem somente
é necessária ao limpar ou renovar os mancais pela primeira vez.
Uma resistência de isolamento muito pequena indica execução falha, danificação, sujeira ou dissolução de
isolamento. Um teste de tensão previsto eventualmente somente poderá ser realizado em caso de
resistência do isolamento suficientemente alta.
2.7.1 Preparação
Antes da medição das resistências de isolamento todos os condutores externos deverão ser separados por
pressão. Componentes eletrônicos eventualmente integrados – p.ex. diodos, condutores de descarga de
sobre-tensão e condensadores – deverão ser separados por pressão antes da medição e, desde que não
possam ser expostos à tensão contínua de medição prescrita e, caso exigido adicionalmente curto
circuitar.
2.7.2 Execução
A tensão contínua de medição deverá ser colocada entre as peças a testar entre si ou contra a massa. A
tensão de medição contínua deverá ser colocada por tempo suficiente até que a indicação fique
praticamente inalterada. Esta situação poderá ser alcançada conforme a dimensão e a capacidade da
bobina em períodos desde poucos segundos até um minuto. A tensão contínua de medição é de 500 V
DC.
Na tabela a seguir são coletados valores teóricos para resistências de isolamento de bobinas novas
mínimas. As resistências de isolamento efetivas em geral são consideravelmente mais altas.
Durante o período operacional a resistência do isolamento de bobinas poderá sofrer queda devido às
influências ambientais e operacionais.
O valor crítico da resistência de isolamento em uma temperatura de bobina de 25°C deverá ser calculado
sempre de acordo com a tensão nominal, multiplicando a medição da tensão em kV com o valor crítico
específico do valor da resistência de
Se durante o período operacional o valor da resistência de isolamento medido estiver acima do valor
crítico calculado, a máquina poderá continuar operante.
Visto que o valor mínimo da resistência de isolamento Ris se refere à temperatura, para temperaturas
divergentes da bobina torna-se necessário uma conversão de cálculo da resistência de isolamento. Para
bobinas secas e limpas (temperadas) a resistência de isolamento Ris deverá ser convertido de tal maneira
que 10K de elevação de temperatura resulte em bissetor; 10K de redução de temperatura resultam em
duplicação da resistência de isolamento Ris (regra 10°C).
Exemplo 1: Valor de medição da resistência de isolamento de uma bobina de 0,1 MΩ com temperatura
de bobina de 85°C. Relacionado a 25°C de temperatura da bobina, isso corresponde de acordo
com a regra de10°C a um valor de 6,4 MΩ
200 MΩ 100 MΩ 75 MΩ
a 10°C 20°C 25°C
Mediante medição dos valores de resistência dos sensores integrados e do comparativo destes valores
com valores teóricos indicados é verificada a capacidade de funcionamento dos sensores e o tipo de
sensor. Danificações nos sensores e condutores ou a instalação de sensores errados são detectadas.
Através do teste de tensão é verificada a capacidade de isolamento da integração do sensor.
O teste de resistência deverá ser executado na máquina em estado frio com temperatura ambiente de
15°C a 30°C.
A duração é de 4 a 10 horas (de acordo com a dimensão de construção do motor) até a bobina alcançar a
temperatura ambiente após o desligamento.
Teste de resistência
O teste deverá ser executado somente com sensores integrados nas bobinas. A tensão de teste é de 1500
V e deverá estar alocada entre a conexão do sensor e os terminais individuais da bobina. A duração do
teste é de 1 minuto conforme EN 60034-1. O teste também poderá ser reduzido a 1s com uma tensão de
1800V.
Importante: A tensão de teste deverá ser simultânea nas duas conexões do sensor (início – fim).
Sensores de temperatura fora de bobinas (p.ex. termômetros de mancal barômetro) somente deverão ser
submetidos ao teste de resistência de isolamento correspondente a uma tensão de medição de 100 V DC.
A resistência de isolamento aqui deverá ser > 1 MΩ.
Freio de corrente
> alternada BA1 - BA2 - BA3 BR - BR1 - BR2
Freio de corrente
> contínua BD1 - BD2 BR - BR1 - BR2
Pontos de medição 5
6
A medição da velocidade efetiva de vibração [mm/s] (banda
1–6 2 de freqüência entre 10 Hz e 1000 Hz), é normal e suficiente
para a avaliação da situação geral de vibração de motores
elétricos.
4
Os valores limítrofes para os valores de força vibratória
3 medidos são definidos em separado de acordo com várias
1
classes de máquinas pela ISO 10816-3.
A avaliação do estado de vibração ocorre em quatro etapas
A em operação novamente
B operação a longo prazo sem limite
C operação a curto prazo
D vibração provoca danos
v r.m.s v r.m.s
(2 – 1000 Hz n > 120 1/min)
10 – 1000 Hz n > 600 1/min
em em
Velocidade de vibração
mm/s inch/s
11 0,44
7,1 0,28
4,5 0,18
3,5 0,11
2,8 0,07
2,3 0,04
1,4 0,03
0,71 0,02
Balanceamento:
Todos os rotores estão de acordo com o padrão com semi-mola de ajuste colocada conforme grau de força
vibratória N balanceados dinamicamente. EN 60 034-14 regulamenta o procedimento vibratório de
máquinas. Neste documento é determinado o tipo de balanceamento „balanceamento de semi- cunha“
baseado em ISO 8821.
F H
Com as duas medições acima mencionadas poderá ser verificado se trata de um problema de
balanceamento, desequilíbrio do acoplamento ou polia ou desequilíbrio do rotor (respectivamente dano
do mancal).
Valores limítrofes da força vibratória em mm/s valor efetivo conforme EN 60034-14. Motor
desacoplado da instalação (sem acoplamento ou polia, somente com mola de ajuste dependendo do tipo
de equilíbrio do rotor F ou H)
Instalação
Suspensão livre rígida
Grau da Rotação de
força dimensionament
vibratória o 1/min 56<H≤132 132<H≤225 225<H≤400 H>400 H>400
1,8mm/s
N 600 - 3600 (0,07inch/s) 2,8 (0,11) 3,5 (0,137) 3,5 (0,137) 2,8 (0,11)
600 - 1800 0,71 (0,027) 1,12 (0,044) 1,8 (0,07) 2,8 (0,11) 1,8 (0,07)
R >1800 - 3600 1,12 (0,044) 1,8 (0,07) 2,8 (0,11) 2,8 (0,11) 1,8 (0,07)
600 - 1800 0,45 (0,017) 0,71 (0,027) 1,12 (0,044) - -
>1800 - 3600 0,71 (0,027) 1,12 (0,044) 1,8 (0,07) - -
S
Aceleração vibratória é a aceleração com a qual o ponto de medição se movimenta ao redor de sua
posição inativa. A unidade de medição é m/s² (1 g = 9,81 m/s²).
Sob a hipótese de uma vibração senoidal as grandezas relacionadas na tabela estão fixamente
relacionadas entre si podendo ser convertidas conforme segue.
ω [1/s] = 2πf
Para cálculos teóricos pode ser utilizado ω = n/10
(n= número de rotações do rotor em 1/min)
1 ou 2x
Diferentes
Causa da vibração f Rotor 2x f Rotor Freqüência da
freqüências
rede
Desequilíbrio X
Falha de alinhamento X X
Distorções X
Mancais defeituosos X
Assimetria de campo no estator
X
e rotor
Falhas da engrenagem X
Ressonâncias de carcaças X
Dependente
fundamentos, suportes ou da freqüência X
máquinas adjacentes de estímulo
conf. DIN 51 502; P.1 K Óleo básico com base em óleo mineral (caso faltem + letras adicionais)
conf. DIN 51 502, P. 2 KTC temperatura inferior de aplicação –50°C
conf. DIN 51 502 L Substância ativa para elevação da proteção anti-corrosiva e/ou da
constância de envelhecimento. Fabricantes internacionais renomados
garantem esta qualidade independentemente da utilização destas
letras de identificação
Para motores com possibilidade de re-lubrificação a vida útil do mancal pode ser aumentada por intervalos
de re-lubrificação e/ou compensar fatores desfavoráveis de influência como temperatura, influências de
montagem, número de rotações, dimensão do mancal e carga mecânica. A partir da altura de eixo 280
existe a possibilidade de re-lubrificação com nipple de lubrificação plana M10 x 1 conforme DIN 3404.
Para altura de eixo 100 a 250 está prevista uma possibilidade de re-lubrificação com nipple de lubrificação
opcional.(K40).
Para a lubrificação primária dos mancais (a partir da fábrica) serão utilizadas em motores padrão as
graxas K3N-Li ou K3P-Li:
Motores 1LA6, 1LA8 – K3N-Li Graxa SHELL Alvania RL3 (antigo G3)
Observação: Shell Alvania G3 foi substituído pelo fabricante por Shell Alvania RL3.
Graxas especiais são indicadas na placa de lubrificação. P.ex. Graxa Klueberquiet BQH72-102 é utilizada
para motores com alta rotação em operação de conversor. Trata-se de graxa com óleo sintético que não
pode ser misturado às graxas padrão (óleo mineral).
2.11.1 Eixo
Tolerâncias de eixo para mancal radial com perfuração cilíndrica de motores Siemens
As tolerâncias dos assentamentos dos mancais dos eixos são definidas para motores padrão (1LA5/6/7/9,
1LG4/6, 1MA6/7) da seguinte maneira:
Ø D Assento do
mancal medida Dimensão
nominal Tolerância do mancal Aviso
12 k6 6201
15 k6 6202
20 k6 6004
25 k6 6205 / 6305
30 k6 6206 / 6306
40 k6 6208 / 6308
45 k6 6209 / 6309
50 k6/m5* 6210 / 6310 *m5 para motores 1LG4/6
55 k6/m5* 6211 / 6311 *m5 para motores 1LG4/6
60 k6/m5* 6212 / 6312 *m5 para motores 1LG4/6
*m5 para motores 1LG4/6,
65 k6/m5* 6213 / 6313
1LA6,1MA6,1MJ6/7
75 m5 6215 / 6315
80 m5 6216 / 6316
85 m5 6217 / 6317
95 m5 6219 / 6319
Incorreto
Correto
1) Blindagens de mancais de alumínio para dimensões de mancais 6205, 6206 e 6208 recebem uma fita
de mola. Diâmetro do assento do mancal sempre é 0,4 mm maior.
2) Para matéria prima GG e ALU com altura de eixo 180 a 315 (a partir do mancal 6210 ).
Padrão para matéria prima GG tolerância H6 deslocada para „Mais“ em 0,005mm.
Exceção: Para motores 1LA6 a tolerância G6 está em conformidade com ISO 286.
3) O valor médio de quatro medições individuais por perfuração deverá estar alocado dentro da
tolerância de medição. As medições individuais consistem de duas medições cada realizadas na
perfuração da borda superior e borda inferior, deslocadas em 90°.
As tolerâncias das perfurações do cabeçote do mancal para EX „de“ Motores (1MJ6/7) são definidas
da seguinte maneira:
Blindagens dos mancais dos motores EX não podem ser reparadas! Para reposição utilizar somente
peças originais da empresa Siemens!
A alocação de mancais serve apenas para fins de projeção. Informações vinculativas sobre mancais para
motores já fornecidos deverão ser solicitadas indicando o número de fabricação, respectivamente para
motores 1LA8 consultadas na placa de lubrificação. Para execução com mancais Z a placa de proteção está
na parte interna. Mancais fixos em AS para motores 1LA5, 1LA7, 1LA9, 1MA6 e 1MA7 veja execução
especial foto 3.
2.12.2 Mancais para forças diagonais superiores – Indicação resumida K20 e K36
1) Somente para 50 Hz. 3) Também são possíveis rolamentos 4) Para a execução com dispositivo de
2) Indicação entre parênteses para de ranhuras da série de medida 03 re-lubrificação (indicação resumida
motores 1LA5. (indicação resumida K36). K40) são utilizados mancais com
polia Z.
1) Para execução com dispositivo de re-lubrificação (indicação resumida K40) são utilizados mancais sem disco Z.
2) Conforme execução básica.
3) Possível somente para 50 Hz .
As peças de colocação (discos de mola ou molas espirais) deverão ser examinados quanto a danos. Fricção
e descoloração não devem estar presentes. Peças danificadas devem ser substituídas. A quantidade de
molas de mancais durante a montagem deverá ser idêntica ao estado original.
O sensor de impulso giratório pode ser fornecido em versão HTL como 1XP8 001-1 com indicação
resumida H57 ou em versão TTL como 1XP8 001-2 com indicação resumida H58 já agregado. Este
também pode ser encomendado em separado e agregado posteriormente, Nº. de Pedido 1XP8 001-1
respectivamente 1XP8 001-2. Todos os motores catalogados 1LA5, 1LA6 e 1LA7 das dimensões
construtivas 100L a 225M estão preparados para a agregação do sensor no lado B com perfuração de
centralização M8, Forma DR. Todos os motores 1LG4 e 1LG6 catalogados possuem no lado B uma
perfuração de centralização M16 Forma DS. A agregação do sensor pode ocorrer por meio do adaptador
M16 em M8. Deverá ser observado o alinhamento correto do adaptador. O alinhamento ocorre através
de três parafusos de ajuste. Para este tipo a tolerância de circulação máxima permissível é de 0,15 mm
no centro do sensor de impulso. (Recomendação: tolerância de circulação máxima permissível de 0,1 mm
no centro do adaptador para que a tolerância de 0,15 mm seja obtida no sensor de impulso)
Devido à sua estrutura robusta este é também apropriada para condições de uso mais difíceis, é resistente
a corrente e vibrações e possui mancais isolados.
O sensor de impulso giratório LL 861 900 220 já pode ser fornecido agregado. Indicação resumida H70.
O sensor de impulso giratório LL 861900 220 pode ser proporcionado pelo cliente e agregado por
Siemens. Indicação resumida H71.
O sensor de impulso giratório LL 861 900 220 pode ser agregado posteriormente. O motor deve estar
preparado para isso. Para tanto é necessário à indicação resumida H78 por ocasião do pedido do motor. O
sensor de impulso giratório não é parte integrante do fornecimento. Peças de montagem necessárias
acompanham o fornecimento.
Fabricante: Leine und Linde GmbH(Alemanha)
73430 Aalen; Spitalstr. 19 http://www.leinelinde.de
A agregação do sensor ocorre através de um acoplamento. Deve ser observado o alinhamento correto do
acoplamento. O alinhamento ocorre através de três parafusos de ajuste. Para este tipo a tolerância de
circulação máxima permitida é de 0,1mm no sensor de impulso e recomendação é de 0,03mm no centro
do acoplamento.
Estes sensores são estruturados de forma robusta e, portanto apropriados para condições de uso mais
difíceis. Ambos possuem mancais isolados.
Fabricante: Hübner Elektromaschinen AG
10967 Berlin; Planufer 92b
http://www.huebner-berlin.de
A agregação do sensor ocorre através de acoplamento. O alinhamento correto do acoplamento deverá ser
observado. O alinhamento ocorre por meio de três parafusos de ajuste. Para este tipo a tolerância de
circulação máxima permitida é de 0,1mm no sensor de impulso e a recomendação é de 0,03mm no
centro do acoplamento.
2.14.3 Freio
Os freios são executados como freios a disco de pressão de mola. Conforme a seleção do motor são
usados os tipos de freio 2LM8 respectivamente KFB. Em execução padrão os freios são fornecidos para
conexão a 230 V com retificador. Indicação resumida G26.
Este freio é agregado conforme o padrão de motores 1LA5 e 1LA7 nas dimensões construtivos 63 a 225 e
a motores 1LG nos dimensões construtivos 180 a 200.
Tensão e freqüência
As bobinas magnéticas e o retificador dos freios são destinados para conexão às seguintes tensões:
1 AC 50 Hz 230 V ± 10% ou
1 AC 60 Hz 230 V ± 10%.
Com 60 Hz a tensão para freio não pode ser aumentada!
Conexão
Na caixa de terminais principais do motor estão disponíveis terminais com legendas para conexão do
freio.
A tensão alternada para a bobina de excitação do freio é conectada aos dois terminais desocupados do
bloco do retificador (~).
Através de excitação separada do magneto pode ser ventilado o freio quando o motor está parado. Para
tanto deverá ser conectada aos terminais do bloco do retificador uma tensão alternada. O freio
permanece ventilado enquanto a tensão estiver presente.
Os retificadores são protegidos através de varistores na entrada e saída contra sobre-tensão.
Para freios de tensão contínua de 24-V os terminais de conexão do freio são ligados diretamente à fonte
de tensão contínua.
O freio de pressão de mola de superfície dupla de eletromagneto KFB é um freio de segurança que trava o
motor quando a corrente é desligada (interrupção de corrente elétrica, parada emergencial).
Este freio é o freio padrão para motores 1LG nos dimensões construtivos 225 a 315. Para as dimensões
construtivas 180 e 200 podem ser fornecidos opcionalmente também os freios KFB além do freio padrão
2LM8.
O uso do freio KFB em tipo de proteção IP65 ocorre em primeiro lugar para motores elétricos para
mecanismo motriz, de trole e de suspensão, em instalações de guindastes, bem como em aplicações
especiais industriais.
Tensão e freqüência
Na execução básica é prevista uma conexão de 230 V/50 Hz ±10%.
Com 60 Hz a tensão para o freio não pode ser aumentada!
Conexão
Os motores recebem um painel de terminais adicionais na lateral do painel principal de terminais que são
previstos especialmente para a conexão do freio.
Freios KFB são comutados através de um retificador de uma via ou de ponte. Uma comutação especial não
é necessária. São obtidos tempos de comutação otimizados sem medidas especiais de comutação.
Uma substituição das peças de desgaste é possível sem grande esforço. Após abrir a carcaça (três
parafusos) a portadora de revestimento de fricção é facilmente substituível. Uma desmontagem do freio
completo não é necessária.
Peças fundidas são jateadas. Conforme EN ISO 8501-1 as superfícies possuem um grau de pureza de
Sa 2 ½ (metalicamente puro).
Peças de aço com paredes finas são exclusivamente desengraxadas, peças de alumínio desengraxadas e
em caso de necessidade passivadas.
Todas as sujeiras resultantes da montagem, p.ex. manchas de óleo, graxa e sujeira, são removidas com
um produto de limpeza antes da pintura.
Por solicitação do cliente as espessuras exigidas da camada seca serão inspecionadas aleatoriamente
antes da entrega de máquinas. Caso não solicitado e combinado pelo cliente de forma diferente, as
espessuras de camadas secas acima mencionadas deverão ser vistas como média aritmética de pelo
menos 5 valores de medição individuais de medições magnéticas conforme ISO 2178. As medições
necessárias para tanto são efetuadas, distribuídas sobre todas as superfícies planas pintadas e desde que
possível distancia de cantos 10 mm.
Devido às geometrias da carcaça complicadas não podem ser obtidas espessuras uniformes das
camadas.
Pintura base
A pedido podem ser encomendadas máquinas que possuem apenas pintura básica. Antes da pintura,
pintar com esmalte respectivamente base intermediária. Toda a superfície deverá ser limpa e
desengordurada.
Em geral as pinturas básicas podem ser pintadas consequentemente com todas as bases intermediárias e
esmaltadas. Em caso de dúvida devem ser consultados os fabricantes de tintas.
Reparos
Após lixar, limpar e desengordurar a superfície poderá ser aplicado qualquer tipo de esmalte sobre a
pintura normal como também pintura especial. Em caso de dúvida devem ser consultados os fabricantes
de esmaltes.
Normas
IEC 60721-2-1 Classificação das condições ambientais; Parte 2: Condições ambientais encontradas na
natureza. Temperatura e umidade do ar.
EN ISO 2178 Revestimentos não magnéticas em metais magnéticos básicos – medição de espessura da
camada.
EN ISO 8501-1 Grau de ferrugem e grau de preparação de superfícies de aço não revestidas e superfícies
após remoção de revestimentos existentes.
DIN 67530 Refletômetro como meio auxiliar para avaliação de brilho em superfícies planas pintadas e
superfícies plásticas
O presente documento deverá facilitar o esclarecimento das causas de falhas em motores, indicando a
estruturação dos possíveis tipos de falha e interrupções e exemplos para imagens típicas de danos. Aqui
também serão fornecidas indicações referente a possíveis contra-medidas para evitar novas falhas.
Da análise de falhas muitas vezes pode ser obtida uma indicação clara referente à origem da falha. Esta é
base essencial para a decisão sobre quem deverá arcar com os custos resultantes da falta do motor
(substituição ou reparo do motor) dentro do âmbito da garantia acordada com o cliente. A princípio
deverão ser levadas em consideração as condições para a operação do motor indicadas na documentação
(catálogo, exigências específicas ao cliente / pedido, etc.).
A tabela seguinte ajuda a identificar e remover as causas das falhas de mancais de roletes.
CARACTERÍSTICAS DE FALHAS / FAULT
CHARACTERISTICS
Sobre-aquecimento do mancal
Bearing overheats
Mancal com ruído estridente
Bearing screeches
Mancal bate
Bearing knocks
1) Danos em mancais em parte são difíceis de serem 1) Detection of damage to bearings is sometimes difficult.
reconhecidos. Em caso de dúvida recomenda-se renovar In the case of doubt it is recommended that the bearing
os mancais. be replaced.
2) Mudança do jogo do mancal somente após consulta do 2) Please contact the manufacturer to clarify the
fabricante. permissions to change the bearing play.
ranhuras)
Medições SPM
A altura impulsos de corrente pode variar consideravelmente de mancal a mancal, conforme tipo de
mancal, rotação, estado de lubrificação e condições operacionais.
Uma vez que durante a operação ocorrem sempre novas danificações condicionadas ao desgaste que em
sua maior parte podem ser re-laminadas na superfície, os valores de medição podem subir ou descer
fortemente e rapidamente.
Uma medição única, portanto, tem pouca significância. Para um diagnostico confiável do estado do
mancal é necessária uma medição tendencial e observação de tendências através de um período mais
longo.
Os impulsos de choque medidos compõem-se de ruído em segundo plano ou valores de banda múltipla
(grande quantidade de impulsos mais fracos) e de impulsos individuais excedentes (pouca quantidade
impulsos mais fortes).
A grandeza absoluta dos valores de impulsos de choque é medida em dBsv. Fala-se de um valor de
impulso de corrente normatizado (dBn) quando do valor dBsv absoluto já está deduzido o valor inicial
(dBi). O valor inicial é o nível de impulsos de corrente a ser previsto estatisticamente de um mancal novo
sem falhas e que pode ser determinado conforme Anexo 1 (dependente da dimensão do mancal e da
rotação).
LR / HR – Técnica com
- LR = impulsos mais fortes (baixo nivel de ocorrências, aprox. 40 impulsos/seg)
- HR = impulsos mais fracos (alto nivel de ocorrências, aprox. 1000 impulsos/seg)
- LUB-Nr. = Código para o estado do filme de lubrificação
- COND-Nr. = Código para extensão de uma danificação de mancal
- CODE – Letra = avaliação resumida do estado
A medida mais eficaz de remediação consiste na interrupção do circuito circular. Isso ocorre normalmente
através do isolamento do mancal BS, p. ex.: através do isolamento da inserção do mancal ou através do
uso de mancais com uma camada de cerâmica isolante no anel externo do mancal.
As instruções de desmontagem e montagem para motores com blindagem de mancal isolado devem ser
observadas.
Como medida para o risco do mancal através das clássicas correntes de mancal pode servir a medição da
tensão do eixo (ponto de medição: Extremo do eixo AS – extremo do eixo BS):
Valor efetivo da tensão do eixo < 350 mV
A geração de uma corrente de motor o mais sinusoidal possível de freqüência variável em um conversor
com circuito intermediário de tensão contínua ocorre através de temporização definida da tensão
contínua sobre a saída (valores típicos de conversores IGBT modernos: declividade de tensão 5kV/ s,
Freqüência 3 kHz).
Com isso a soma das tensões de três fases é diferente de zero. Surge a tensão sincronizada ou Common-
Mode-Voltage que provoca um fluxo de corrente de alta freqüência.
1V ≙ 10A
A tensão sincronizada presente nos terminais do motor é a causa de correntes de mancal de alta freqüência
condicionadas ao conversor.
Uma vez que a interação entre as correntes de mancal capacitivas e indutivas pode ser suposta, não
podem ser indicados valores limítrofes para correntes de mancal prejudiciais relacionadas ao conversor.
- Destruição da graxa do mancal devido a altas temperaturas ocorrendo durante a passagem da corrente.
Consequentemente foram aprovadas na prática as seguintes medidas contra uma perda antecipada do
mancal através de correntes de alta freqüência:
W2 W1
W2 U2 V2
U1 V1 W1
L1 L2 L3
Causa:
1. Queda de peças da caixa de terminais durante a conexão
2. Disco de equilíbrio do rotor solto
Conseqüências:
- Tempo de aceleração aumentado,
- Vibrações da corrente do estator com a freqüência de
escape,
- elevação sensível da temperatura na bobina do estator,
- Pontos quentes no pacote de chapa do rotor
Conseqüências:
- Desequilíbrio da máquina,
- Sensível elevação da temperatura na bobina do estator,
- Destruição mecânica e/ou térmica da bobina do estator
3.4.3 Ranhuras do rotor no pacote do estator e eixo danificado em caso de dano total do mancal
Ilustração: Estrias do rotor no pacote de chapa do
estator e eixo danificado em caso de dano total dos
rolamentos
Conseqüências:
Um pino de balanceamento não fundido por completo não
tem influência sobre a corrida da máquina. Um pino de
balanceamento quebrado teria influência somente durante a
operação uma vez que isso causa um desequilíbrio e maiores
vibrações da máquina.
Para elucidação das exigências veja também as Normas Internacionais, p. ex. IEC TS 60034-23 (Rotating
electrical machines – Part 23: Specification for the refurbishing of rotating electrical machines) e para
motores Ex IEC 79-19 (Electric apparatus for explosive gas atmospheres – Part 19: Repair and overhaul for
apparatus used in explosive atmospheres (other than mines or explosives)).
5.1 Identificação
A fim de possibilitar a identificação futura, os motores destinados ao reparo deverão ser registrados ou
estampado o nome da empresa responsável pelo reparo e o número de mercadoria devolvida, além da
placa de tipo na carcaça. Este número de mercadoria devolvida deverá estar relacionado na fatura de
reparo.
Um motor deverá ter uma placa de tipo permanente contendo todas as informações básicas que são
necessárias para submeter o motor a um serviço. A placa de tipo original é preferencial. Quando um
motor for modificado, a placa de tipo original deverá permanecer no aparelho e uma nova placa de tipo
adicional deverá ser fixada e apresentados os novos valores (potência, etc.) bem como a data da
modificação (veja exemplo abaixo). Para prevenir desentendimentos, os dados vencidos na placa de tipo
original deverão ser inutilizados (riscados).
5.2 Anotações
Para cada aparelho que entra em reparo, deverá ser emitido e instaurado um documento. O documento
deverá conter os dados da placa de tipo, os dados de teste elétricos (antes e depois do reparo), dados
originais da bobina do estator, dados da bobina após o reparo e detalhes sobre as peças substituídas.
Também a causa da falha deverá, desde que possível, ser averiguado e documentado. Estas anotações
deverão ser colocadas à disposição do cliente ou do fabricante do motor para conhecimento quando for
desejado. Fotos digitais de cada reparo são desejados.
5.3 Análise
Antes de cada reparo o motor deverá ser examinado quanto á causa da falha. Para tanto é necessário,
realizar testes importantes. Alguns dos testes a seguir podem ser executados no local.
Atenda a todas as instruções de segurança determinadas conforme a Norma EN 50110-1 (VDE 0105)
„Operação de instalações elétricas“ somente com pessoal formado e autorizado.
Testar equipamento: Para este teste é necessário um dispositivo de teste de resistência que também pode
fazer a leitura de resistências mínimas. O dispositivo de teste deve ter condições de fazer a leitura de 5
Ohms a 0,01 Ohms (p.ex. ohmímetro com corrente de 10 mA e método de 4 cabos) - precisão 0,5
O teste de resistência deverá ser realizado na máquina em estado frio com uma temperatura ambiental de
15°C a 30°C. Demora aproximadamente 4 a 10 horas (conforme Dimensão do motor) até que uma
bobina alcance a temperatura ambiente após o desligamento.
Execute sempre 3 testes entre as fases individuais:
U-V (T1-T2); U-W (T1-T3) e V-W (T2-T3). (veja esquema de conexão na caixa de terminais)
O desvio entre as fases não deve ultrapassar 5%. Quando as resistências forem irregulares ou os testes
mostrarem um circuito aberto, o motor deveria ser desmontado e enviado a um Service Shop para mais
um exame.
- Bobina do estator
Faixa de Faixa de potência Voltagem de teste Duração do teste
voltagem
0 ... 100 V e 0...1 kW (2U + 500 V) x 1.2 x 0.8 1 seg por fase
> 100 ... 690 V e 0...1 kW (2U + 1000 V) x 1.2 x 0.8 1 seg por fase
0 ... 690 V e >1...5 kW (2U + 1000 V) x 1.2 x 0.8 1 seg por fase
0 ... 690 V e 5...200 kW (2U + 1000 V) x 0.8 5 seg por fase
Durante o teste são medidas as correntes de marcha lenta I0 em todas as fases e a entrada de potência P0
com tensão nominal e freqüência nominal. O teste de marcha lenta é realizado somente quando a
bobina do estator ou os mancais não estejam danificados por completo.
Valores teóricos de teste para motores padrão de catálogo da série 1LA7 e 1LG4
Série / series 1LA7 Uo = 400 V
4/ 2 pólos,1500rpm/3000rpm, 50Hz Io Po R20oC
4/2 pole,1500rpm/3000rpm, 50Hz (A) (W) ( Ohm )
Medição de resistência entre 2 terminais (1U -1V)
measure the resistance between 2 terminals (1U - 1V)
Dados para taxa de tensão 6 / Values for voltage ratio 6
1LA7060-0AA 0,42-0,49 100-130 258
0,45-0,55 105-135
1LA7063-0AA 0,58-0,7 115-160 158
0,63-0,78 125-170
1LA7070-0AA 0,57-0,7 98-120 107
0,8-0,98 180-220
1LA7073-0AA 0,68-0,84 87-107 60,4
0,96-1,2 165-200
1LA7080-0AA 0,78-0,94 110-135 47,6
1,05-1,3 195-240
1LA7083-0AA 0,95-1,15 115-140 29
1,35-1,65 220-270
1LA7090-0AA 1,55-1,9 140-180 17,4
2,4-3 310-380
1LA7096-0AA 1,9-2,3 160-210 12
2,7-3,3 310-390
1LA7106-0AA 2,2-2,6 230-280 8,56
3,1-3,6 400-480
1LA7107-0AA 2,7-3,3 315-390 5,9
4,5-5,6 670-830
1LA7113-0AA 3,7-4,6 290-360 3,9
6,7-8 650-800
1LA7130-0AA 5,5-6,6 430-550 2,84
7-8,6 750-950
M otors_onsitereport
D E.xls
Veja Anexo 1
5.4 Desmontagem
Os motores deverão ser desmontados em concordância com as especificações Siemens e instruções
operacionais do respectivo motor. Apresentações normais de desenhos e listas de peças não contêm
indicações detalhadas sobre o tipo e as dimensões de elementos de fixação, e similares; portanto durante
a desmontagem deverá ser determinada a alocação pertinente e identificada para a montagem.
Princípio da Siemens para a substituição de mancal: quando o mancal é desmontado do eixo, deverá ser
utilizado um novo mancal para a montagem.
Para evitar danificações no anel CD (vedação do eixo), a ranhura no eixo deverá ser protegida com fita
adesiva.
5.5 Reparo
SD CSM (adrepair.motors@siemens.com) coloca à disposição a documentação técnica para o reparo por
solicitação.
Peças defeituosas deverão ser guardadas para eventual esclarecimento adicional do dano durante 3
meses. Um refugo direto das peças somente é possível após confirmação por escrito da SD CSM.
Limpeza do estator:
5.5.2 Impregnação
- Imergir bobina em esmalte de isolamento da classe de calor necessária
- Secagem conforme indicações do fabricante do produto de impregnação
Para motores com carcaças de fundição cinzenta os estatores podem ser pressionados para fora,
impregnados e novamente pressionados para dentro. As medidas de pressão corretas deverão ser
observadas. Para motores com carcaças de alumínio a pressão para fora não é permitida. Para pressão
para fora sempre deve ser utilizada uma carcaça nova.
5.5.3 Balanceamento
As máquinas são construídas conforme exigências à qualidade de corrida nos graus de gravidade de
vibrações N, R, S ou SR. Aos graus de gravidade de vibrações são alocados determinados graus de
qualidade de balanceamento conforme ISO 1940 Parte 1 do rotor.
Sem balanceamento completo da Com balanceamento
Grau de Rotação máquina completo da máquina
gravidade operacional da Grau de qualidade 1) Grau de 1)
de máquina de balanceamento Rotação referencial qualidade Rotação
vibrações ISO 1940 rpm de balanc. referencial
rpm ISO 1940 rpm
≤ 1800 1800
> 1800 ≤ 3600 2) 3600
N G4
(normal) nmax. porém
> 3600 9000
n ≤ 6000
> 9000 ≤ 15000 G4 6000
≤ 1800 1800
R > 1800 ≤ 3600 2) 3600
(reduzido) G 2,5
n max.
> 3600 ≤ 0,7 × nkrit
porém n ≤ 6000
S ≤ 1800 1800
(especial) > 1800 ≤ 3600 2) 3) 3600 G 2,5 3600
G1
> 3600 ≤ 0,7 × nkrit n max.
porém n ≤ 6000
≤ 1800
SR G 2,5 3600
> 1800 ≤ 3600
(especial,
reduzido) > 3600 ≤ 07 × nkrit
1) Rotação referencial = rotação para averiguação da excentricidade restante permissível
2) Para determinados tipos de máquinas outros graus de qualidade de balanceamento são alocados
aos graus de qualidade de vibrações N e R
3) Somente para determinados tipos de máquinas após experimentar.
SD CSM coloca à disposição a documentação técnica (o desequilíbrio restante do rotor) para o reparo por
solicitação.
5.6 Montagem
Os motores deverão ser montados em concordância com as especificações e instruções operacionais da
Siemens do respectivo motor.
5.6.1 Allgemein
- Limpar superfícies de contato
- Renovar mancais de rolamento
- Verificar e substituir eventualmente vedações.
Medidas de vedação
Ranhuras de peças lisas (p.ex. entre carcaça, blindagem de mancal e inserções de mancais) devem ser
limpas e pelo menos novamente engraxadas. Caso devido a maiores exigências ao tipo de proteção IP
tenham sido utilizados produtos de vedação de ranhuras, estas ranhuras de peças deverão durante as
montagens também vedadas novamente mediante uma massa de vedação apropriada isenta de silicone e
não secante. Recomenda-se que esta massa de vedação seja também utilizada durante a colocação dos
respectivos parafusos de fixação.
Caso tenham sido montados elementos de vedação estes deverão ser checados e renovados em caso de
eficácia insuficiente.
Retenção de parafusos
Parafusos ou porcas que montados em conjunto com elementos de retenção, com efeito, de mola e/ou de
distribuição de força (p.ex. chapas de retenção, arruelas de pressão, molas Belleville e similares), deverão ser
equipados durante a montagem novamente com os mesmos elementos funcionais. Elementos de retenção
de união positiva em princípio deverão ser renovados.
BMontar parafusos de fixação com "distância de aperto" ≤ 25 mm durante a remontagem sempre com
elementos apropriados de retenção (arruelas de pressão, discos de tensão ou semelhantes) respectivamente
com meio solúvel de fixação (p.ex. LOCTITE). Como „distância de aperto“ é válida a distância entre cabeça do
parafuso e ponto de aparafusamento.
Quando para máquinas mais antigas ainda foi assegurado parafuso sem cabeça então estes deverão ser
fixados durante a recolocação também com LOCTITE.
A reprodução, transferência ou utilização desta documentação ou de seu conteúdo somente será possível
mediante autorização prévia e por escrito. Atos contrários são obrigatoriamente indenizatórios. Todos os direitos
reservados, inclusive aqueles advindos de concessão de patente ou registro de modelos de utilização ou de
construção.