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GESTÃO DE CUSTOS

Unidade 3 – Custos dos Materiais

Prof. Rodrigo Otávio das


Chagas Lima, MSc.
Conceito dos Materiais
 É o custo de qualquer material diretamente
ou indiretamente identificado com o produto
e que se torne parte integrante dele. E seu
custo é obtido por meio da seguinte formula

 Custos ou Consumo dos Períodos dos


Materiais = Estoque Inicial de Materiais +
Compras do Período – Estoque Final de
Materiais
Conceito dos Materiais
 É óbvio, antes de se iniciar o ciclo produtivo,
a empresa já deve ter armazenado todo o
material que vai necessitar para a
elaboração do produto.
 Um dos principais requisitos na instalação
de um sistema de contabilidade de custo é
o planejamento de um controle apropriado
para materiais e suprimentos desde o
momento da autorização de compras,
emitido por qualquer setor das empresas,
até o consumo
Conceito dos Materiais
 Em geral, a principal função de
qualquer sistema de controle de custo
é manter os gastos dentro dos limites
de um plano preconcebido. O sistema
de controle também deve encorajar
reduções de custos ao eliminar o
desperdício e ineficiências
operacionais
O processo relativo aos materiais
envolve as seguintes fases

 1-Compra
 2- Estocagem
 3- Registro
 4- Controle
 5- Consumo
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
 Na conta materiais são classificados
os materiais utilizados no processo de
produção, e sua composição varia de
empresa para empresa. Podemos
classificar os materiais em uma
empresa industrial da seguinte
maneira
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
 Diretos
 .- Matéria-prima principal
 .-Matéria-prima secundaria. - Materiais
auxiliares
 .-Peças e Componentes. - Material de
Embalagem
CLASSIFICAÇÃO DOS
MATERIAIS
 Indiretos
 .- Material de Manutenção
 .- Limpeza e Conservação
 .- Material de Consumo
 .- Combustíveis e Lubrificantes
 .- Outros
Classificação e Codificação
dos Materiais
 Um sistema de classificação e codificação de
materiais é fundamental para que existam
procedimentos de armazenagem adequados, um
controle eficiente dos estoques e uma
operacionalização correta do almoxarifado.
 Classificar um material significa agrupá-lo segundo
sua forma, dimensão, peso, tipo e uso. Em outras
palavras, classificar um material significa ordená-lo
segundo critérios adotados, agrupando-os de
acordo com as suas semelhanças
Classificação e Codificação
dos Materiais
 Classificar os bens dentro de suas peculiaridades e
funções tem como finalidade facilitar o processo de
posteriormente dar-lhes um código que os
identifique quanto aos seus tipos, usos, finalidades,
datas de aquisição, propriedades e seqüência de
aquisição. Por exemplo, com a codificação do bem
passamos a ter, além das informações acima
mencionadas, um registro que nos informará todo o
seu histórico, tais como preço inicial, localização,
vida útil esperada, valor depreciado, valor residual,
manutenção realizada e previsão de sua
substituição.
Classificação e Codificação
dos Materiais
 Codificar um material significa
representar todas as informações
necessárias, suficientes e desejadas
por meio de números e/ou letras, com
base na classificação obtida do
material
Classificação e Codificação
dos Materiais
 A tecnologia de computadores está revolucionando
a identificação de materiais e acelerando o seu
manuseio. A chave para a rápida identificação do
produto, das quantidades e fornecedor é o código
de barras lineares ou código de distribuição. Esse
código pode ser lido com leitores óticos (scanners) .
Os fabricantes codificam esse símbolo em seus
produtos e o computador no depósito decodifica a
marca, convertendo-a em informação utilizável para
a operação dos sistemas de movimentação interna,
principalmente os automatizados.
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Normalmente, exige-se de cada sistema de controle de
materiais.
 Coordenação apropriada de todos os setores envolvidos: na
compra, recebimento, teste, aprovação e estocagem de
materiais, e desembolso de fundos.
 Centralização de aquisições em um Setor de Compras sob a
direção e responsabilidade de um especialista.
 Uso de impressos padrões para formalização das instruções
dadas.
 Uso de orçamento para materiais, suprimentos e
equipamentos de maneira a possibilitar a maior economia
possível na aquisição e no consumo.
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Criar um sistema interno de conferência, de forma que todas as
operações envolvendo aquisição de materiais, suprimentos e
equipamentos sejam verificados e aprovados por um número razoável
de pessoas autorizadas.
 Estocagem de todos os materiais em locais previamente designados,
sujeitos à supervisão direta.
 Estabelecimento de um sistema de inventário possibilitando a
qualquer tempo à determinação do valor de cada item e o montante
dos materiais em estoque.
 Determinação de uma quantidade mínima para cada item em estoque,
abaixo da qual o estoque não deve baixar e de uma quantidade
máxima acima da qual o estoque não deve ultrapassar.
 Elaboração de um sistema de controle de estoque – “entrega –saída”,
de maneira que os fornecimentos se realizem sob requisição dos
setores, conforme as quantidades pedidas e no tempo devido.
 Relatórios regulares de materiais comprados entreguem saldos, itens
obsoletos, devoluções a fornecedores e unidades deterioradas e
defeituosas
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Compras
 Manter o equilíbrio apropriado de materiais em mãos é um
dos objetivos mais importantes no controle de materiais.
Um estoque de tamanho e diversidade suficientes para
uma operação eficiente precisa ser mantido, mas o
tamanho não deve ser excessivo com relação às
necessidades programadas de produção. Além disso,
níveis de estoque maiores do que os necessários podem
aumentar a possibilidade de perdas por danos,
deterioração e obsolescência. O planejamento e o controle
do investimento em estoque de materiais requer que todos
esses fatores sejam cuidadosamente estudados para
determinar;
 quando os pedidos devem ser feitos e;
 quantas unidades devem ser pedidas
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Compras
 1 - Requisição de compra
 O formulário conhecido como “requisição de
compra” é comumente usada como uma
solicitação formal ao Setor de Compras para
aquisição de bens e serviços
 Pedido de compras
 Ponto de Pedido
 Uso
 Prazo de entrega
 Estoque de segurança
 Quantidade Econômica de Pedido
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Compras
 2 - Recebimento de Materiais
 O setor de recebimento desempenha a função de
desembalar os bens recebidos, verificar as
quantidades e condições, e emitir um relatório de
recebimento de materiais.
 O “relatório do recebimento ”é, pois, uma
descrição dos materiais recebidos, suas
quantidades, fornecedor, o número de “pedido de
compra”, grau e condições dos materiais e outras
informações julgadas importante
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Compras
 3 - Inspeção e Teste de Materiais
 Em algumas empresas industriais há necessidade
de verificação completa e precisa dos materiais
por ela usados no processo produtivo. Para tanto
organizando-se os serviços de Inspeção e Testes
de Materiais (subordinando ao Setor de Controle
de Qualidade), cuja principal atribuição é verificar
se os bens recebidos estão de acordos com as
especificações técnicas, desenhos e outras
informações passadas aos fornecedores
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Compras
 4 - Processo de Conferência e
Pagamento
 As notas fiscais e faturas dos fornecedores
devem ser recebidas diretamente pelo Setor
de Contas a Pagar da Contadoria
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Compras
 5 - Ajustamento de Faturas.
 Quando um recebimento é devolvido ao
fornecedor, em todo ou em parte, o Setor de
Compras providenciará a sua devolução.
Isso é feito através de uma cópia da nota
fiscal de devolução, a ser enviada ao setor
de Contas a Pagar para o ajustamento da
fatura e devida contabilização
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Compras
 6 - Aprovação das faturas e elaboração
do controle de contas a pagar.
 Ao terminar o processo de entrada dos
materiais, o setor de Contas a Pagar terá
em suas mãos os seguintes documentos,
relativos às diversas fases desse processo:
 Pedido de compra;
 Relatório de recebimento e inspeção;
 Nota fiscal de devolução (se houver)
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Compras
 7 - Registros para materiais
 Os registros geralmente usados para manter um
sistema de inventário contínuo e de controle
apropriado das entregas de materiais, consistem
de: ficha especifica (registro físico) e/ou sistema
integrado (contabilidade de custos) através de
programas espeficificos.
 Os almoxarifes usualmente controlam os materiais
em estoque através de fichas
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 SAÍDA
 1 - PROCEDIMENTO PARA A ENTREGA
E REGISTRO DE MATERIAL
 Em algumas empresas as “requisições de
materiais” são autorizadas e preparadas
pelo Setor de Planejamento, enquanto que,
em outras, pelo Setor de Produção através
do chefe ou supervisor ou pelo próprio
departamento requisitante
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 SAÍDA
 PROCEDIMENTO PARA A ENTREGA E REGISTRO DE
MATERIAL
 O procedimento completo é o seguinte:
 *as duas vias da “requisição de material” são entregues ao
Almoxarifado, que entrega o material e dá baixa nos seus
controles (fichas ou outro sistema de controle) pela
quantidade saída;
 *Uma das vias da requisição é enviada à Contabilidade de
Custos para apresamento e lançamento na “ficha de
registro de materiais”. Em várias
 empresas industriais já existe o sistema de controle em on-
line ou off-line de materiais, eliminando o fluxo de papeis
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 SAÍDA
 2 - Materiais devolvidos ao Almoxarifado
 Os materiais requisitados que, por qualquer
razão, deixaram de ser utilizados no
processo de produção, devem ser
devolvidos ao estoque. Para esse fim é
usado o impresso “devolução de materiais
ao Almoxarifado” que é emitido pelo
estoquista no momento do recebimento do
material em devolução
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Apropriação dos materiais - Armazenagem
 Todos os materiais usados na produção são entregues
com base em requisições. Naturalmente, as requisições
devem ser planejadas de forma a fornecerem todas as
informações necessárias para correta apropriação do
custo dos materiais, como: setor requisitante, conta que irá
absorver os custos, ordem de produção ou centro de
custo, quantidades requisitadas e fornecidas,
identificações do material, custo unitário e total,
assinaturas etc.
 A apropriação dos custos dos materiais se processa pela
leitura, classificação e acumulação das requisições, em
conformidade com os fins para os quais os materiais foram
utilizados
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Apropriação dos materiais – Armazenagem
 Histórico dos Almoxarifados Primitivos
 O almoxarifado se constituía em um depósito,
quase sempre o pior e mais inadequado local da
empresa, onde os materiais eram acumulados de
qualquer forma, utilizando mão-de-obra
desqualificada. Com o tempo surgiram sistemas
de manuseio e de armazenagem bastante
sofisticados, o que acarretou aumento da
produtividade, maior segurança nas operações de
controle e rapidez na obtenção das informações.
O termo Almoxarifado é derivado de um vocábulo
árabe que significa " depositar".
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Apropriação dos materiais – Armazenagem
 Conceituação Almoxarifado é o local destinado à
guarda e conservação de materiais, em recinto
coberto ou não, adequado à sua natureza, tendo a
função de destinar espaços onde permanecerá
cada item aguardando a necessidade do seu uso,
ficando sua localização, equipamentos e
disposição interna acondicionados à política geral
de estoques da empresa
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Apropriação dos materiais – Armazenagem
 O almoxarifado deverá:
 1.assegurar que o material adequado esteja, na
quantidade devida, no local certo, quando
necessário;
 2.impedir que haja divergências de inventário e
perdas de qualquer natureza;
 3.preservar a qualidade e as quantidades exatas;
4.possuir instalações adequadas e recursos de
movimentação e distribuição suficientes a um
atendimento rápido e eficiente
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Apropriação dos materiais – Armazenagem
 Organização do Almoxarifado
 Podemos resumir as suas principais atribuições
 1.Receber para guarda e proteção os materiais
adquiridos pela empresa;
 2.Entregar os materiais mediante requisições
autorizadas aos usuários da empresa; 3.Manter
atualizados os registros necessários
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Apropriação dos materiais – Armazenagem
 Setores componentes da estrutura funcional do
almoxarifado
 CONTROLE : Embora não haja menção na
estrutura organizacional do almoxarifado, o
controle deve fazer parte do conjunto de
atribuições de cada setor envolvido, qual seja,
recebimento, armazenagem e distribuição. O
controle deve fornecer a qualquer momento as
quantidades que se encontram à disposição em
processo de recebimento, as devoluções ao
fornecedor e as compras recebidas e aceitas
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Apropriação dos materiais – Armazenagem
 Setores componentes da estrutura funcional do
almoxarifado
 RECEBIMENTO As atividades de recebimento abrangem
desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor
até a entrada nos estoques. A função de recebimento de
materiais é módulo de um sistema global integrado com as
áreas de contabilidade, compras e transportes e é
caracterizada como uma interface entre o atendimento do
pedido pelo fornecedor e os estoques físico e contábil.
 O recebimento compreende quatro fases :
 a)1a fase : Entrada de materiais;
 b)2a fase : Conferência quantitativa;
 c)3a fase : Conferência qualitativa;
 d)4a fase : Regularização
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Apropriação dos materiais – Armazenagem
 Setores componentes da estrutura funcional do almoxarifado
 ARMAZENAGEM
 A guarda dos materiais no Almoxarifado obedece a cuidados
especiais, que devem ser definidos no sistema de instalação e no
layout adotado, proporcionando condições físicas que preservem a
qualidade dos materiais, objetivando a ocupação plena do edifício e a
ordenação da arrumação.
 FASES DESCRIÇÃO 1A FASE Verificação das condições de
recebimento do material;
 2A FASE Identificação do material;
 3A FASE Guarda na localização adotada;
 4A FASE Informação da localização física de guarda ao controle;
 5A FASE Verificação periódica das condições de proteção e
armazenamento;
 6A FASE Separação para distribuição;
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Apropriação dos materiais –
Armazenagem
 Setores componentes da estrutura funcional
do almoxarifado
 DISTRIBUIÇÃO Os materiais devem ser
distribuídos aos interessados mediante
programação de pleno conhecimento entre
as partes envolvidas
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Apropriação dos materiais – Armazenagem
 DOCUMENTOS UTILIZADOS
 a)Ficha de controle de estoque (para empresas ainda não
informatizadas) : documento destinado a controlar manualmente o
estoque
 b)Ficha de Localização (também para empresas ainda não
informatizadas): documento utilizado para indicar as localizações,
através de códigos, onde o material está guardado;
 c)Comunicação de Irregularidades: documento utilizado para
esclarecer ao fornecedor os motivos da devolução, quanto os
aspectos qualitativo e quantitativo;
 d)Relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob
o aspecto qualitativo, o aceite ou a recusa do material comprado do
fornecedor;
 e)Requisição de material: documento utilizado para a retirada de
materiais do almoxarifado;
 f)Devolução de material:
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Apropriação dos materiais – Armazenagem
 PERFIL DO ALMOXARIFE
 O material humano escolhido deve possuir alto
grau de sentimento de honestidade, lealdade,
confiança e disciplina.

RECEBIMENTO
 Conceituação Recebimento é a atividade
intermediária entre as tarefas de compra e
pagamento ao fornecedor
SISTEMA DE CONTROLE DE
MATERIAL
 Apropriação dos materiais –
Armazenagem
RECEBIMENTO
 Fluxo de Recebimento de Materiais permite
dividir a função em quatro fases :
 1a fase - entrada de materiais ;
 2a fase - conferência quantitativa;
 3a fase - conferência qualitativa;
 4a fase - regularização
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 Um método de determinação de custos reais é a


identificação específica de materiais em estoque
com os preços efetivamente pagos por eles. Estes
custos constam na Nota Fiscal ou na fatura do
fornecedor, ou qualquer registro de custo. A
determinação do custo correto de bens é um
problema complexo. A menos que todos tenham
sido adquiridos sob contrato de longa duração a
preço fixo, os preços de mercado estão sujeitos a
flutuações constantes e, em vista disso, cada fatura
recebida pode ter um preço mais alto ou mais baixo
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 Para atribuir custo as unidades consumidas,


são usadas os critérios do sistema de
Inventários-Periódico ou Permanente.
 Periódico - quando não existe o controle de
estoque. O consumo será determinado
através da contagem física dos materiais,
assim o consumo de materiais é
determinado através da fórmula:
 Consumo =Inventario Inicial + Compras
do Período – Inventario Final
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 Para atribuir custo as unidades consumidas, são


usadas os critérios do sistema de Inventários-
Periódico ou Permanente.
 Permanente – quando existe um controle
continuo dos materiais por meio de fichas de
estoques. O consumo e os custos são
calculados a qualquer momento pela
contabilidade. A contagem física é feita
freqüentemente pelos controles internos da
Contabilidade de Custos e conferida pela
Auditoria Interna.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)
 Para atribuir custo as unidades consumidas, são usadas os
critérios do sistema de Inventários-Periódico ou Permanente.
 Para que possamos calcular os valores de materiais em
estoque e seus custos e consumo, são usados três
sistemas básicos de avaliação.

 Para isto usamos Métodos de Avaliação de Estoque;


 FIFO ou PEPS – “first-in, first-out” (primeiro a entrar,
primeiro a sair);
 M.M.P. – “media móvel ponderada”.
 LIFO ou UEPS– “last-in, first-out” (último a entrar,
primeiro a sair)
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 MÉTODO “FIFO OU PEPS“


 Nesse sistema, as saídas do
estoque obedecem ao critério de que
as primeiras unidades a sair receberão
o custo correspondente às primeiras
entradas no estoque e assim
sucessivamente.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 Método da Média Móvel Ponderada –


M.M.P.
 É o critério mais utilizado no Brasil para
avaliação dos estoques. Assim chamado de
média ponderada, como controle constante
de seus estoques e por atualizar os seus
custos após cada aquisição. A média
ponderada é calculada pela divisão do saldo
em valor (R$) pelo saldo em quantidades
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DOS
ESTOQUES (PEPS, UEPS E MMP)

 Método “LIFO ou UEPS”


 Também é conhecido como método do “custo de
substituição” e baseia-se na argumentação que os
lotes são consumidos na ordem inversa ao
recebimento, isto é, o último é consumido primeiro,
em seguida o penúltimo, posteriormente o
antepenúltimo e assim por diante.
 Na realidade esta prática não é inteiramente
observada, isto é não há a distinção do lotes de
conformidade com a sua idade (tempo em
estoque), mas sim, uma distinção nos registros
contábeis para fins de avaliação
FLUXO CONTÁBIL
 Há dois problemas principais em
contabilidade de custos com relação a
materiais;
 como deve ser contabilizado seu custo
de aquisição;
 como devem ser avaliadas as saídas
de materiais para produção
FLUXO CONTÁBIL
 O custo de aquisição compreende todos os
gastos efetivamente incorridos para
colocação da matéria-prima em condições
de uso, ou seja:
 a) o valor de aquisição de matérias; neste
valor devem ser incluídos todos os impostos
incidentes sobre as compras e excluídos os
recuperáveis.
 b)as despesas/custos com fretes seguros,
se cobrados em separados do valor de
materiais e arcadas pelo comprador
FLUXO CONTÁBIL
 COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE MATERIAL
 Conforme Eliseu Martins, a regra é “Todos
os gastos incorridos para a colocação do
ativo em condições de uso (equipamentos,
matérias-primas, ferramentas etc.) ou em
condições de venda (mercadorias etc.)
incorporam o valor desse mesmo ativo.”.
 Assim, o valor de um material pode ser
obtido mediante a aplicação da seguinte
seqüência de cálculo:
FLUXO CONTÁBIL
 Valor total da Nota Fiscal
 (-) IPI (se houver recuperação)
 (-) ICMs (se houver recuperação)
 (+) Frete (se houver)
 (+) Seguro (se houver)
 (+) Armazenagem e outros gastos (?)
 (=) Valor do material de entrada no estoque
 * Nota
 a) se forem materiais integrantes da política de estoques da
empresa, esse resultado será ativado para posterior
consumo.
 b) se o material for adquirido para aplicação especifica em um
produto, será este o valor de material a ser apropriado ao
produto
FLUXO CONTÁBIL
 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
 Compras
 Debita – Estoque de Matéria-prima
 Debita – Impostos a Recuperar (IPI e ICMs.)
 Credita – Fornecedores / Caixa
 Credita – Fretes a pagar
 Saída -
 Debita – Custos da Matéria-prima (Produtos em
Processo)
 Credita – Estoque de Matéria-prima.

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