O documento discute como as montadoras de veículos, especialmente a Jeep, estão sendo ameaçadas por inovações tecnológicas como carros autônomos e compartilhados. A Jeep atrasou sua entrada nesses novos conceitos e perdeu espaço para novas montadoras, enquanto empresas de mobilidade por demanda desafiam a necessidade de ter um veículo próprio. Até 2030, esses fatores terão um grande impacto na indústria automobilística.
O documento discute como as montadoras de veículos, especialmente a Jeep, estão sendo ameaçadas por inovações tecnológicas como carros autônomos e compartilhados. A Jeep atrasou sua entrada nesses novos conceitos e perdeu espaço para novas montadoras, enquanto empresas de mobilidade por demanda desafiam a necessidade de ter um veículo próprio. Até 2030, esses fatores terão um grande impacto na indústria automobilística.
O documento discute como as montadoras de veículos, especialmente a Jeep, estão sendo ameaçadas por inovações tecnológicas como carros autônomos e compartilhados. A Jeep atrasou sua entrada nesses novos conceitos e perdeu espaço para novas montadoras, enquanto empresas de mobilidade por demanda desafiam a necessidade de ter um veículo próprio. Até 2030, esses fatores terão um grande impacto na indústria automobilística.
As montadoras de veículos são a maior indústria do planeta, na geração de empregos e
aquecendo a economia mundial. Em especial, a Jeep que buscando se reinventar diante
as ameaças, que desta vez não é financeira ou uma crise global, e sim uma ameaça tecnológica e ela não esteve preparada para isso. Um processo de mudança tecnológica radical ocorre quando surgem inovações que sejam percebidas pelo mercado como superiores àquelas existentes, alterando significativamente produtos, processos produtivos ou rotinas organizacionais até então estabelecidas. Nos últimos anos houve grades investimentos na tecnologia de carros autônomos, e para grande surpresa não era das tradicionais montadoras, a Jeep como objeto de estudo é uma das mais afetadas pois postergou sua entrada no novo conceito oriundo de várias empresas do vale do silício. Assim acabou perdendo espaço para montadoras antes desconhecidas, e que hoje surgem como grande promessa e aposta para boa parcela dos usuários, principalmente os mais jovens. atrelado a isso temos empresas de mobilidade baseados em demanda (Uber, 99), onde a conveniência fala mais alto e confronta aos ônus de se ter um veículo próprio. O pior cenário para a montadora é a junção dessas duas ameaças, onde apontamos para um futuro com automóveis autônomos, conectados, elétricos e compartilhados (ACES). Em relação aos carros autônomos, há alguns exemplos que podem ser dados nessa direção. A Toyota pretende aportar um valor de US$ 500 milhões na Uber, com a finalidade de promover pesquisas para desenvolver os carros autônomos. A previsão do mercado global para choque já é em 2030 onde haverá um grande impacto na forma como utilizamos os veículos, na mobilidade em geral, no consumo de como utilizaremos recursos financeiros para este meio. Com isso, temos assistido a mudanças nas estratégias corporativas das montadoras automobilísticas, envolvendo alterações não apenas na organização produtiva, mas principalmente nos investimentos voltados a P&D, a inovações, a marketing e à tecnologia, que têm recebido um aporte financeiro cada vez maior. Com esse novo cenário em relação à mobilidade, pode-se traçar, em análises futuras, um possível novo quadro de relações entre as montadoras automobilísticas e as empresas do ramo da tecnologia. Entre essas novidades e parcerias, destacam-se os carros autônomos (ou táxis robôs), os carros compartilhados e a maximização dos carros elétricos. Nesse contexto, a TI deve ser o setor-chave das companhias nos próximos anos. No nosso cenário nacional a Jeep fica para trás, hoje empresas especializadas de aluguel de carro da forma tradicional que conhecemos já praticam uma nova modalidade de negócio, a de carro por assinatura, O usuário fica isento de quaisquer despesas relativo ao automóvel (licenciamento, seguro, manutenção, desvalorização), e paga um valor mensal amarrado em um contrato de determinado período (que varia entre 12 a 36 meses). Assim a cada ciclo se tem um veículo sempre novo, com tecnologia atual. A VW e Renault foram as pioneiras no novo modelo, onde o cliente negocia diretamente com a fábrica com preços mais competitivos que as de aluguéis tradicionais. Porém a Jeep, precisou recorrer a uma nova empresa do grupo, compartilhando seu portifólio de oferta com outra fabricante do glomerado, a FIAT. COSTA, Rodrigo Morem da; HENKIN, Hélio. Estratégias competitivas e desempenho da indústria automobilística no Brasil. Rio de Janeiro: FVG, 2020. MAGALHÃES, George. A Integração do Pensamento de Ciclo de Vida à Estratégia para Portfólios de uma Montadora de Veículos: Um Caso De Ensino. São Paulo: FGV, 2020