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INSTITUTO DE ECONOMIA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO E ESTRATÉGIA DE
EMPRESAS
ECO-110 ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Prof. Dr. Renato Garcia
Apesar de ter aumentado sua fatia no bolo do mercado brasileiro, a Hyundai também
viu suas vendas caírem nesse primeiro trimestre. O total de 37,2 mil unidades vendidas
das três versões do HB20 (hatch, sedã e aventureira) é 2,4% menor do que o resultado
do mesmo período do ano passado. Ainda assim, o resultado é visto como razoável pela
direção da Hyundai diante de um mercado total de automóveis e comerciais leves que
caiu 16,2% no período.
A Honda informou, por meio de nota, que também tem sentido as dificuldades do
mercado, mas, por causa da estratégia de lançamento de novos produtos e ações
comerciais, vem apresentando crescimento neste ano, sobretudo com a chegada de um
novo modelo, o HR-V.
"Projetamos um crescimento de dois dígitos em nossas vendas neste ano", diz Ronaldo
Znidarsis, vice-presidente de Vendas e Marketing da Nissan.
"Tenho 99% de certeza que não demitiremos ninguém entre os 1.800 empregados.
Temos metas para este ano e para chegar à capacidade total da fábrica, de 200 mil
carros, nos próximos dois anos. O 1% (de incerteza) é o Brasil entrar em colapso, sair
de uma venda anual de 3 milhões de veículos para menos de 1 milhão. E isso não vai
acontecer", afirmou Dossa.
"Está todo mundo no mesmo mercado. Quem já é grande não tem para onde crescer.
Nós vamos ampliar em 30% nossa participação no mercado, chegando a 3% em 2015,
com a ampliação da rede de concessionárias", explicou Dossa.
O executivo projeta saltar de 60% para 85% a cobertura do País com as lojas. "Vamos
saltar a produção de 30 mil para 68 mil veículos nessa unidade. Como demitiria com
essa meta?", reforçou.
Reação. Para o executivo, o País tem uma "capacidade de reação rápida" e uma
economia "forte" e que deverá passar por uma "reviravolta" para retomar o crescimento
já em 2016. "As medidas anunciadas são boas, o ministro Joaquim Levy tem um bom
plano. Quem diz isso são as agências que mantêm o rating do País, é o FMI. Agora, a
pergunta é se elas serão implantadas. A parte mais difícil da crise é a política", disse
Dossa.
Novo veículo. O executivo espera uma recuperação mais sustentável da economia para
começar a avaliar planos de um novo produto para a fábrica de Piracicaba - que pode ser
um utilitário-esportivo pequeno ou um automóvel de médio porte.
Por enquanto, diz ele, a intenção é manter o investimento de US$ 700 milhões feito para
a construção da fábrica, inaugurada no fim de 2012. O Brasil é o sétimo país a receber
uma fábrica do grupo coreano.
Exportar para países da América Latina também está nos planos de Lee, mas, segundo
ele, não depende apenas da questão cambial, "mas de uma demanda consistente por
parte de mercados compradores, como Argentina e México."
A fábrica de Piracicaba emprega 2,7 mil funcionários e outras 2,3 mil pessoas trabalham
no parque com nove fornecedores de componentes instalados ao redor da fábrica.
Para uma melhor relação com o sindicato e trabalhadores - com quem mantém contatos
semanais por meio de um programa denominado "mesa redonda" -, Lee fez aulas de
português uma hora por dia quando chegou ao País e hoje, em razão da falta de tempo,
desenvolveu uma metodologia própria. Ele grava grupos de mil palavras em inglês com
tradução em português e ouve durante seus trajetos entre a capital paulista, onde mora, à
fábrica e até quando está escovando os dentes.
Oi
Para reestabelecer o acesso à web será preciso comprar mais créditos (no plano pré) ou
contratar um pacote adicional.
Segundo a Oi, “o fim da velocidade reduzida, aliada ao novo modelo de cobrança por
pacotes adicionais, é uma tendência mundial para garantir melhor experiência de
navegação”.
Claro
Para quem utiliza o chip da Claro, o fim da redução de velocidade começará a partir do
próximo dia 28.
A Claro aposta numa maior satisfação dos clientes que poderão desfrutar de uma rede
de alta velocidade, sem variações no serviço.
Será preciso fazer uma recarga ou comprar um pacote extra pra não ficar sem internet /
Imagem: Shutterstock
Será preciso fazer uma recarga nos créditos ou comprar um pacote extra pra não ficar
sem internet / Imagem: Shutterstock
Vivo
Tim
A última operadora a implementar o fim da velocidade reduzida será a Tim. A partir de
15 de janeiro, a conexão será interrompida ao limite da franquia diária para planos
Infinity Web 10, Web 30, Web 100, Web 10+Torpedo, Web30+Torpedo e Turbo 7.
A implementação começa nos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo
(na área de DDD 19, no interior).
Os planos Infinity Pré, Infinity Controle, Liberty Controle e Liberty Controle Express
também serão afetados.
A Tim informa que as “mudanças no formato de tarifação de dados móveis são um
movimento natural, em linha com o crescimento contínuo do uso de internet nos
celulares e outros dispositivos”.
SÃO PAULO - O Grupo Pão de Açúcar e as Casas Bahia confirmaram "o acordo de
associação" que integrará os negócios das companhias no setor de varejo e bens
duráveis.
As empresas informaram que a operação vai unir as atividades do Ponto Frio (Globex),
Casas Bahia e Extra Eletro (Grupo Pão de Açúcar) sob o controle de "uma única
sociedade".
"O grupo entende que essa associação pode assegurar melhores práticas na venda de
bens de consumo duráveis", afirmou o grupo Pão de Açúcar em nota.
A partir da união, o grupo Pão de Açúcar passará a ter 1.807 lojas. O faturamento do
grupo com Ponto Frio e Casas Bahia é de cerca de R$ 40 bilhões, pelos dados de 2008.
São poucas marcas que conseguem escapar das pressões que comandam esse
setor do varejo, um feito só conseguido por gigantes como Coca-Cola, Pepsi e as
cervejas mexicanas Modelo e Cuauhtémoc. “Esses produtos não enfrantam problemas
porque têm poder de marca e as lojas querem vendê-los”, diz Calderón. Porém, grande
parte da indústria ainda vai ter que participar desse jogo de dar mais e receber menos.
“Os pequenos produtores tendem a desaparecer e os fornecedores terão que se unir em
organizações” sentencia ele.
Aperto agressivo
Jornal da Unicamp
Campinas, 22 de março a 4 de abril de 2010 – ANO XXIV – Nº 455
Questão G. Inovação
Analise a questão a seguir considerando a lógica da inovação radical e incremental e a
força dos substitutos (modelo das 5 forças de Porter). As redes sociais podem ser
substitutos da impressão de fotografias?
Valor Econômico 24/02/2012
O comerciante José Carlos Bueno nunca passou perto de Rochester, a cidade do Estado
de Nova York que há mais de cem anos abriga a sede da Kodak. Apesar disso, o
terremoto digital que há anos começou a sacudir a maior companhia mundial de
fotografia também afetou seu negócio - uma loja de produtos e serviços fotográficos
localizada em uma rua de comércio tradicional no bairro de Pirituba, na zona oeste de
São Paulo.
Há quatro anos Bueno deixou de ter um relacionamento comercial direto com a Kodak.
Por contrato, a loja deveria vender apenas produtos da marca. Em contrapartida, a
companhia americana estava obrigada a enviar, com frequência, representantes
comerciais e de tecnologia. As duas coisas deixaram de acontecer.
Em São José dos Campos (SP), a Kodak usa apenas dois dos 24 prédios que ocupam
uma área de mais de 800 mil metros quadrados e anteriormente eram exclusividade da
companhia. Nesses edifícios estão concentrados o estoque e a equipe administrativa. As
demais instalações foram transformadas em um centro empresarial, alugado pela Kodak
a outros condôminos. O número de empregados no município, diz um funcionário que
prefere não se identificar, não ultrapassa 40 pessoas. Quando ocupava todo o complexo,
a companhia chegou a ter 500 funcionários no local.
A fábrica de São José dos Campos, na qual a Kodak produzia papel fotográfico e
produtos químicos, foi fechada em 2005. Uma parte da equipe foi transferida para
Manaus, onde a companhia já tinha uma unidade para corte e embalagem de papel
fotográfico, além de linhas destinadas a microfilmes e papel térmico.
Essas atividades prosseguem em Manaus, mas a força de trabalho passou por uma
redução significativa. Quando inaugurou a fábrica, em 1988, trabalhavam na unidade
350 pessoas, segundo dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Hoje, restam 54, conforme apurou o Valor. A unidade, construída em uma área de seis
mil metros quadrados, teve um investimento inicial de US$ 132,5 milhões, de acordo
com informações da Suframa.
Em 2006, a Kodak começou a montar câmeras digitais em Manaus para reduzir o preço
do produto. Na época, o Brasil era o único país do mundo, à exceção da China, a contar
com uma operação da Kodak desse tipo. A experiência mostrou-se bem-sucedida,
informou a Kodak na época. A projeção de vendas feita para cinco meses foi cumprida
na metade do tempo, o que levou a empresa a obter permissão da matriz para iniciar a
montagem de outro modelo. Mais tarde, a Kodak também iniciou uma operação na
Argentina.
Desde o início, a produção de câmeras da Kodak no Brasil foi feita sob regime de
produção terceirizada. A companhia contratada foi a americana Jabil, especializada em
manufatura sob encomenda.
Agora, é difícil saber como está a produção. No início do mês, a Kodak decidiu
abandonar globalmente a montagem de câmeras e filmadoras. Com a decisão, a
expectativa é que o contrato com a Jabil, que também produz equipamentos para Fuji e
Nikon no Brasil, seja encerrado.
Em 2008, a Kodak tinha mais de mil lojas Kodak Express no país. O número atual é
desconhecido e não se sabe quantas delas mantêm a marca na fachada, mesmo sem
relações comerciais com a empresa. Como "seu" Bueno, esse é o caso de Miyasaka.
Para adaptar-se à era digital, sua loja, estabelecida em 1949, mudou para um espaço
menor, mas continua a carregar tanto o sobrenome da família como a logomarca da
Kodak. Em um mundo marcado por transições profundas como o da fotografia, ainda há
lugar para relacionamentos antigos, mesmo aqueles que estão por um fio. (Colaborou
Virgínia Silveira, de São José dos Campos)
Contexto
Saltos tecnológicos podem ser fatais para companhias estabelecidas e que não
conseguem adaptar-se às mudanças. No caso da Kodak, o irônico é que a tecnologia que
remodelou o mundo da fotografia - e colocou a empresa na berlinda - foi inventada por
ela mesma. O primeiro sensor digital foi patenteado pela Kodak nos anos 70, mas a
companhia guardou o sistema no fundo do baú para não colocar em risco seus lucrativos
negócios de filmes e papel fotográfico. Quando deu por si, já era tarde. A partir dos
anos 90, o consumidor percebeu que em vez de pagar para revelar seus filmes, ele podia
ver e compartilhar as imagens favoritas na tela do computador e, mais tarde, do celular,
da televisão e do tablet, sem papel. O principal adversário da Kodak foi, portanto, uma
mudança de hábito e não outra companhia. O comando da Kodak tentou reagir, com a
oferta de câmeras digitais e serviços on-line, mas fez isso quando os concorrentes - não
necessariamente do mundo da fotografia - já ocupavam parte desse espaço.
Rapidamente, serviços gratuitos como o Flickr, do Yahoo, e as redes sociais tornaram-
se meios para publicar e armazenar fotos, tomando o lugar dos antigos álbuns de
família. A Kodak passou a registrar trimestres consecutivos de prejuízo e precisou
vender carteiras de patentes para manter-se em atividade. Não foi o suficiente. Em
janeiro, a empresa entrou com pedido de proteção judicial contra os credores nos
Estados Unidos.