Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO RESULTADOS
Com tema pioneiro, esse trabalho propõe-se determinar as características reológicas Propriedades Reológicas
de argamassas para reparo estrutural, que são utilizadas na região metropolitana de 1. Squeeze flow (NBR 15839,2010)
Salvador. Para tanto, as argamassas foram avaliadas pelo método do squeeze flow
(NBR 15839, 2010) e reometria rotacional. Foram realizados também ensaios de
tração na flexão, compressão e ensaio de resistência de aderência ao cisalhamento.
A partir da análise dos resultados obtidos, é possível verificar a eficiência e
adequação de cada uma das argamassas para situações específicas de reparo em
obra. Através dos ensaios reológicos verificou-se que os teores de água mínimos
indicados pelo fabricante resultam numa argamassa demasiadamente consistente,
enquanto que um aumento de 4% nesse teor resulta numa consistência ideal para
aplicação.
INTRODUÇÃO
Adotou-se os teores de água
O sistema de reparo aquele no qual não há intermediários, devido às
necessidade de incremento de aço ou seção dos consistências muito elevadas
elementos estruturais, repondo apenas as condições (teores mínimos) ou muito
iniciais do concreto (Aranha, 1994). fluída.(teor máximo de 24%).
A durabilidade do sistema de reparo depende de Figura 2. Gráficos com valores do Squeeze-flow, para 0, 30 e 60 minutos.
fatores como:
2. Reometria Rotacional (NBR 15839,2010)
- Resistência à compressão e à tração;
- Módulo de elasticidade;
- Aderência; Fonte: Internet (2017)
- Permeabilidade. Figura 1. Exemplo de aplicação
(Borba et al, 2013) da argamassa de reparo
MATERIAIS E MÉTODOS
Utilizou-se três argamassas industrializadas para reparo estrutural, para espessuras
de 3 a 7 cm.
1. Caracterização das massas específicas e teores de água
Determinada em laboratório, conforme NBR 6474 NM 23 (ABNT, 2001). Figura 4. Gráficos com valores de Tração na Flexão e Compressão.
Teores de água utilizados (%) 2. Cisalhamento (Adaptado)
Massa específica Compressão,
Material Reometria
(g/cm³) Squeeze-flow Tração na flexão e
rotacional Maiores resistências
Cisalhamento
nos primeiros dias.
Argamassa A 2,9 16%, 20% e 24% 24% 18%* Valores discrepantes
Argamassa B 2,5 16%, 20% e 24% 24% 20%* para a Argamassa C.
Argamassa C 2,8 13%, 17% e 21% 21% 13%
Tabela 1. Massas específicas das argamassas e teores de água utilizados .
* Mínimo recomendado: 16% de água para Argamassa A e B. Houve acréscimo
Figura 5. Gráfico para Resistência ao
devido falta de trabalhabilidade. Cisalhamento.
2. Ensaios
CONCLUSÕES
Propriedades no estado fresco
A partir dos resultados obtidos, a escolha da argamassa dependerá das
Squeeze flow: Velocidade lenta (0,1 mm/s) nos tempos de 0, 30 e 60 min;
características do substrato, devendo a reparação possuir resistência mecânica
Reometria rotacional: Realizado na forma de patamares, os quais mantinham
igual ou maior que o substrato. Acerca da relação entre os resultados dos
constante um torque de 160 mNm por 15 minutos;
ensaios reológicos e a escolha da argamassa de reparo, não se pode tirar
Propriedades no estado endurecido conclusões devido ao pioneirismo deste trabalho.
Compressão e Tração na flexão: De acordo com a NBR 13279, para as
idades de 07 e 28 dias.
Cisalhamento: Método proposto por Gonçalves et al. (2013) de avaliação da
tensão de cisalhamento em argamassas, adaptado de modelo utilizado para
ensaios em rochas.