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TRANSPORTE E DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA

Cálculo da ascensão da pluma :


Altura Efetiva da Chaminé

As fórmulas mais citadas para estimar hef são:

Fórmula de Davidson Bryant;


Equação de Holland;
Fórmula de Briggs;
Diversas outras ...

Mestrando: Mauricy Kawano


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Cálculo da ascensão da pluma :


Altura Efetiva da Chaminé
Componente
A - FÓRMULA DE DAVIDSON-BRYANT: de empuxo

Componente
de cinética  Vs 1,4   t
 = d   1 + 
h  v  Ts 
onde,
d  diâmetro interno da chaminé (m);
Vs  velocidade do efluente na saída da chaminé (m/s);
v  velocidade do vento (m/s);
t  temperatura do gás na chaminé menos a temperatura
ambiente (K) = ºC + 273;
Ts  temperatura do gás na saída da chaminé (K).
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Cálculo da ascensão da pluma :


Altura Efetiva da Chaminé

B - FÓRMULA EMPÍRICA DE HOLLAND (1953): :


Componente Vs.d  - 3 t 
h =  1,5 + 2,68.10 p d
de cinética (MAX) v  Ts 
Componente
onde, p - pressão ATM em mb. de empuxo
Esta fórmula foi obtida a partir de provas realizadas em um
túnel de vento e de resultados obtidos em 3 chaminés em
funcionamento.
Intervêem: - energias cinéticas e térmicas;
- não considera a estabilidade ATM.
Para condições da ATM instáveis, Holland propõe um
acréscimo de 10 - 20% de  h.
Para condições de estáveis, diminua-se igual quantidade.
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Cálculo da ascensão da pluma : Altura Efetiva da Chaminé

EXERCÍCIO SOBRE DISPERSÃO ATMOSFÉRICA :


Altura efetiva da chaminé

Uma chaminé de 3,5 m de diâmetro interno de 80 m de


altura emite gases a 93ºC com uma velocidade de saída de
15 m/s. Pede-se:

a. A vazão média do gás na chaminé? Supor:


temp.amb. = 20ºC
b. A altura efetiva para u = 4 m/s? Supor:
pressão atm. = 1010 mb; atm estável
Utilize DAVIDSON-BRYANT e HOLLAND
R. a) Q = Vs.A = 144,30 m3/s
b) Ts = 93ºC => 366 K Ta = 293 K  = 3,5 m
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Cálculo da ascensão da pluma : Altura Efetiva da Chaminé

C. - Altura efetiva da chaminé: MODELO DE BRIGGS

Briggs utiliza o método prático para determinação da estabilidade


atmosférica, proposto por Pasquill e modificado por Gifford
Velocidade do Período Diurno Período Noturno Dia ou noite Notas:
Vento à 10 m da Radiação Solar Grau de Cobertura Tempo 1. Forte insolação
superfície De nuvens encoberto corresponde a um
ângulo de elevação
Forte1 Moderada Fraca1  4/8  3/8
solar acima do
<2 A A-B B - - D horizonte, de 60º ou
2-3 A-B B C E F D mais. Fraca insolação
corresponde a um
3-5 B B-C C D E D ângulo de elevação
5-6 C C-D D D D D solar acima do
horizonte, entre 15º e
6 C D D D D D 35 º.Ver também
A: Extremamente Instável D: Neutra G2 : Muito estável quadro 3-1.
B: Moderadamente Instável E: Levemente Estável
C: Levemente Instável F: Moderadamente Estável 2. Poluentes emitidos
em noites sem nuvens
com menos de 2,0
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metros por segundo.
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C. - Altura efetiva da chaminé: MODELO DE BRIGGS...

Um gás, ao sair de uma chaminé, é submetido


a forças de empucho de Arquimedes. Briggs g T
Fo = Q o (1 - )
(1969) define o parâmetro de flutuabilidade  T
(buoyance) como sendo s
onde:
g - aceleração da gravidade (9,8 m2/s)
T - temperatura do ar ambiente (K)
Esta equação é
Ts - temperatura dos gases de saída na chaminé (K)
Qo - vazão volumétrica de gases (m3/s), definida por: válida para
Qo = . rc2.vs emissões com
um peso
Onde, rc - raio da chaminé (m) ** molecular e
calor específico
vs – velocidade de emissão dos gases (m/s) próximos
daqueles do ar
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C. - Altura efetiva da chaminé: MODELO DE BRIGGS...

Briggs também define uma distância


crítica x* a partir da chaminé
(distância onde a subida de uma pluma
h (m) está plenamente desenvolvida). A
partir desta distância a turbulência x*
atmosférica ambiente torna-se
dominante em relação a turbulência
gerada pelo gás saindo da chaminé.
Este parâmetro é definido pela
expressão

x* = 2,16 Fo 2/5 hr 3/5 para hr  305 m

x* = 67 Fo 2/5 para hr  305 m


onde, hr é a altura geométrica da chaminé, em metros
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C. - Altura efetiva da chaminé: MODELO DE BRIGGS...

Condição geral:
A - para plumas onde predomina a flutuabilidade (quando Ts  T)

A.1 - Para qualquer condição de 1/ 3


estabilidade, quando x  x* , o 1,6.Fo .x 2 / 3
h 
modelo Briggs aplica a seguinte u
relação, chamada "lei 2/3":
onde,
Fo - Fluxo de empuxo (compatível com a quantidade de calor
liberada)
x - Distância do ponto de cálculo à chaminé sobre o eixo x
u - velocidade do vento média (m/s) #
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C. - Altura efetiva da chaminé: MODELO DE BRIGGS... Condição geral:

A - para plumas onde predomina a flutuabilidade (quando Ts  T) ...

A.2 - Para qualquer condição de estabilidade,


quando x  x* , calcula-se o  h pela equação seguinte

1/ 3
1,6.Fo .x *2 / 3  2 16 x 11  x  2   4x 
2

h( x )       .1  
u  5 25 x * 5  x *    5 x * 

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C. - Altura efetiva da chaminé: MODELO DE BRIGGS... Condição geral:

B - para plumas onde predomina a velocidade de saída na chaminé -


jatos (quando Ts  T). Predominância da quantidade de movimento.
B.1 - Para condições Pasquill - Gifford A, B, C, D: para as condições instáveis
(classes A, B e C de Pasquill) a concentração decresce rapidamente dentro da
pluma uma vez que a turbulência age de modo mais eficaz do que quando a
atmosfera é neutra ou estável.

1/ 3 2 / 3 1 / 3
h x   2,3F m u x
Esta última equação é
Onde, Fm é o 2 s2 2 2 válida quando a densidade
parâmetro de fluxo Fm  vs rs  v rs dos gases de saída na
 chaminé (s ) é similar a
de momento
do ar () - caso geral
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C. - Altura efetiva da chaminé: MODELO DE BRIGGS... Condição geral:
B - para plumas onde predomina a velocidade de saída na chaminé - jatos (quando Ts  T).
Predominância da quantidade de movimento.

B. 2 - Para condições estáveis (Pasquill - Gifford, E, F):

1/ 3
 o 
F
h  2,6.  Checar equacão
 u.S 
-
onde : S [s ]2

é o índice de estabilidade da
atmosfera

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C. - Altura efetiva da chaminé: MODELO DE BRIGGS... Condição geral:

C - Com velocidade do vento próxima de zero (u  1 m/s) e


condições calmas e estáveis (classe E e F) as equações anteriores não
podem ser usadas, sendo recomendado o uso das seguintes equações :
C.1 - para condições onde  F 1/ 4 
predomina a flutuabilidade h  5 o3/8 
 
(hidrostática) S 

C.2 - para condições onde  F 1/ 4 


predomina a velocidade de h  4,0 m1/4 
 
saída (jato) S 

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C. - Altura efetiva da chaminé: MODELO DE BRIGGS... Condição geral:

onde S [s-2] é o índice de


g   
estabilidade da atmosfera S  
Ta   z 

  T
 -
 d  gradiente z  z d T gradiente vertical de
temperatura ou diferenca
gradiente vertical de z
de temperatura do topo
temperatura da  da chaminé ao topo da
adiabática seca (- gradiente de
z pluma, dividido pela
0,0098 K/m); temperatura altura da pluma : quadro
potencial

Ta = temperatura ambiente
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Quadro : Gradientes térmicos verticais para as diversas classes de


estabilidade atmosférica
Classe de Estabilidade Gradiente de Temperatura Valor Médio doGradiente
Ambiente T / Z (ºC.m-1) T / Z (ºC.m-1)
A (extremamente < - 0,019 - 0,020
instável)
B (moderadamente - 0,019 à – 0,017 - 0.018
instável)
C (levemente instável - 0,017 à – 0,015 - 0,016
D (neutra) - 0,015 à – 0,005 - 0,01
E (levemente estável) - 0,005 à 0,0015 0,005
F (moderadamente > 0,015 0,028
estável)

Para categoria E:   / z = 0,02 K/m se não for conhecido   /  z real.


Para categoria F:   /  z = 0,035 K/m

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C. - Altura efetiva da chaminé: MODELO DE BRIGGS...

# Correção da velocidade do vento no Topo da Chaminé


(para todos os casos anteriores):

A velocidade do vento no topo da z 


p

chaminé pode ser estimada por : Vz1 =  1  . Vz 2


 10 
Classe de Estabilidade Expoente
Atmosférica “p”
A (muito instável) 0.10
B (mod. instável) 0.15
C (lev. Instável) 0.20
D (neutro) 0.25
E (mod. Estável) 0.25
F (muito estável) 0.30
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C. - Altura efetiva da chaminé: MODELO DE BRIGGS...

EXERCÍCIO SOBRE DISPERSÃO ATMOSFÉRICA


1. Uma chaminé de 3,5 m de diâmetro interno de 80 m de altura
emite gases a 93ºC com uma velocidade de saída de 15 m/s.
Pede-se:

a. A vazão média do gás na chaminé? Supor: temp.amb.= 20ºC


b. A altura efetiva para u = 4 m/s a 300 metros da chaminé?
pressão atm. =1010 mb cobertura nuvens = 2/8 período
noturno
R. a) Q = Vs.A = 144,30 m3/s
b) Utilizando Holland e Briggs : Ts = 93ºC => 366 K
Ta = 293 K  = 3,5 m
Classe E
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C. - Altura efetiva da chaminé: MODELO DE BRIGGS...

EXERCÍCIO SOBRE DISPERSÃO ATMOSFÉRICA


2. Uma chaminé de 3,5 m de diâmetro interno de 80 m de altura
emite gases a 20ºC com uma velocidade de saída de 15 m/s.
Pede-se:

a. A vazão média do gás na chaminé? Supor: temp.amb.= 20ºC


b. A altura efetiva para u = 4 m/s a 300 metros da chaminé?
pressão atm. =1010 mb - tempo encoberto - período noturno

R. a) Q = Vs.A = 144,30 m3/s


b) Utilizando Holland e Briggs : Ts = 93ºC => 366 K
Ta = 293 K  = 3,5 m
Classe D
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Dispersão e transporte de poluentes


atmosféricos (dispersão horizontal)
A dispersão da pluma ocorre em direção vertical e
horizontal. A taxa a qual a dispersão ocorre depende de:

Velocidade do vento;
Insolação;
Outros fatores que causam disturbio e turbulência no
ar (morros, edifícios, etc);
Altura efetiva da chaminé;
Intensidade da fonte;
Gradiente térmico, etc;

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A dispersão do ar poluído pode ser numericamente


simulado por várias técnicas, as quais são divididas em
duas categorias (Zannetti, 1990):

Modelos Eulerianos
Modelos lagrangianos

A diferença básica entre as duas


resoluções é ilustrada na figura ao
lado, na qual o sistema de referência
Euleriano é fixo (com respeito a
terra), enquanto que o sistema de
referência lagrangiano segue o
movimento atmosférico médio

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Modelos Eulerianos: A aproximação Euleriana é baseada


no princípio da conservação da massa de um poluente de
concentração C(x, y, z,t).

c
 V .c  D 2c  S
t
Onde,
2 2 2
V = vetor velocidade do vento (u,v,w)   2 2 2
2

 = operador gradiente x y z
S = representam os termos de criação e
decaimento A velocidade V é
D2C = termo de difusão molecular, onde representada como a soma
D = é o coeficiente de da velocidade média com os
difusibilidade molecular componentes de flutuação:
2 = é o operador Laplaciano V = u + u'

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Modelos Lagrangianos: A equação fundamental para a


dispersão atmosférica de um poluente determinado é:
t
c(r , t )    p(r , t r ' , t ' )S (r ' , t ' )dr ' dt '


Onde, a integração no espaço é feita sobre a


totalidade do domínio atmosférico e o primeiro
termo representa a concentração média em r para
o tempo t; S(r',t') é o termo fonte; e p(r, tr', t') é
a função densidade de probabilidade que uma
parcela de ar move-se de r' no tempo t' para r no
tempo t

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O modelo gaussiano:

Os modelos de dispersão gaussianos podem ser vistos como


Eulerianos e Lagrangianos.
Constituem a maioria dos modelos de poluição atmosférica e
são baseados numa equação simples que descreve um campo
de concentração tri-dimensional, gerado por uma fonte
puntual sobre condições de emissão e meteorológicas
estacionárias

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O modelo gaussiano...

A distribuição da concentração da pluma ao redor do eixo central pode ser


considerada uma Gaussiana, com os valores de distribuição sendo considerados
afastamentos do eixo da pluma. A figura abaixo apresenta uma representação
esquemática da dispersão de uma pluma segundo uma distribuição Gaussiana

x
y

h (x, y, z)

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Modelo Gaussiano

Curva de
Concentração
Gaussiana

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O modelo gaussiano...

Uma aproximação da solução da equação geral de transporte e difusão é o


modelo gaussiano clássico, ou Pasquill-Gifford. Nele a concentração média
num ponto qualquer sobre o terreno, de coordenadas (x, y, z), resultante das
emissões de uma fonte pontual, operando em regime permanente, localizada
no ponto (0,0, H), quando a difusão na direção do escoamento é desprezada,
pode ser expressa pela equação abaixo:

    
 
Q  y²     z  H  ²    z  H  ²  
C  exp    exp 
   .exp 
 x , y , z 2 u y z 

2 2y 


  2
2 
  2
2 

  z   z 

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Equação emissão pontual contínua ou clássica utilizada para o cálculo


das concentrações em um ponto de coordenadas (x, y, z).
    
 
Q  y²     z  H  ²    z  H  ²  
C  exp    exp    .exp 
 x , y ,z 2 u y z 

2 2y 


  2
2 
  2
2 

  z   z 

onde:
C (x,y,z) : concentração média do poluente, a sotavento da fonte, no ponto de
coordenadas (x,y,z) (g/m3)
x : dist. a sotavento da fonte (m)
y : dist. horizontal do eixo central da pluma (m)
z : dist. acima do solo (m)
Q : Vazão mássica de emissão (vazão de lançamento do gás) (g/s)
u : Velocidade média do vento (ms-1)
H : Altura efetiva da chaminé (m)
 : coeficiente de reflexão [sem dimensão]
y,z : coeficientes de dispersão (desvios padrões da distribuição gaussiana
das concentrations) horizontal e vertical (m)
OBS: exp.- a/b = e -a/b
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sendo e = 2,7 1
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Este modelo consideradas algumas hipóteses simplificativas como:


=> A pluma apresenta distribuição Gaussiana;
=> Não considera a deposição de material e reações de superfície;
=> A emissão dos poluentes é considerada uniforme no tempo;
=>A direção e velocidade do vento são constantes no período de tempo considerado;
=> Não são consideradas as reações químicas na atmosfera;
=> A classe de estabilidade atmosférica é constante no período de tempo considerado;
=> Quando a pluma penetra na atmosfera, se eleva até alcançar uma altura de equilíbrio
horizontal. Com isso, a altura do centro da pluma permanece constante na direção
predominante do vento, adotada como fixa durante a trajetória da pluma;
=> Para qualquer distância a concentração máxima sempre ocorre no centro da pluma;
=> O perfil horizontal da concentração, descrito pela equação gaussiana, não se refere a
plumas instantâneas e, sim, representam concentrações médias sobre períodos de
10 minutos a 1 hora – depende dos coeficientes de dispersão adotados;
=> Quando é assumido que todo material que sai da pluma se conserva, o coeficiente 
é igual a 1, isto é, não há perda e que ao tocar o solo sofre reflexão;
=> A equação gaussiana traduz situações atmosféricas estacionárias, isto é, a emissão
de poluentes é constante e todos os parâmetros meteorológicos são constantes.
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O modelo gaussiano...

A primeira consideração a ser feita é que as hipóteses


apresentadas são razoáveis para cálculos de concentração sobre
períodos variando de 10 minutos a uma (01) hora.

Os coeficientes de dispersão horizontal ( y) e vertical ( z)


podem ser estimados utilizando-se o modelo de Briggs (1974) ou
de Pasquill-Gifford (ver ábacos e equações na sequência).
O tempo de amostragem varia de 15 minutos a 1 hora e os
resultados são válidos para distâncias de no máximo 10 km.

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MODELO MATEMÁTICO GAUSSIANO DE DISPERSÃO
DE POLUENTES NA ATMOSFERA

z

nto y
ve

h
Q
Qualidade
 do ar
y
h x
z

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O modelo gaussiano...
Parâmetros de dispersão urbana por Briggs (para distâncias entre 100 e
10.000 M) - Média de 10 minutos

Categoria y z
A-B 0,32 x (1 + 0,0004x) -0,5 0,24 x (1 + 0,001x) -0,5
C 0,22 x (1 + 0,0004x) -0,5 0,20 x
D 0,16 x (1 + 0,0004x) -0,5 0,14 x (1 + 0,0003x) -0,5
E-F 0,11 x (1 + 0,0004x) -0,5 0,08 x (1 + 0,0015x) -0,5

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O modelo gaussiano...

Parâmetros de dispersão para condições de campo aberto, por Briggs


(para distâncias entre 100 e 10.000 m) - Média de 10 minutos

Categoria y z
A 0,22 x (1 + 0,0001x) -0,5 0,20 x
B 0,16 x (1 + 0,0001x) -0,5 0,12 x
C 0,11 x (1 + 0,0001x) -0,5 0,08 x (1 + 0,0002x) -0,5
D 0,08 x (1 + 0,0001x) -0,5 0,06 x (1 + 0,0015x) -0,5
E 0,06 x (1 + 0,0001x) -0,5 0,03 x (1 + 0,0003x) -1
F 0,04 x (1 + 0,0001x) -0,5 0,16 x (1 + 0,0003x) -1

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TRANSPORTE E DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA

O modelo gaussiano...

Abaco para determinacão do coeficiente de dispersão horizontal ( y)


segundo Pasquill-Gifford
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TRANSPORTE E DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA

O modelo gaussiano...

Abaco para determinacão do coeficiente de dispersão vertical ( z)


segundo Pasquill-Gifford
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MODELO MATEMÁTICO GAUSSIANO DE DISPERSÃO
DE POLUENTES NA ATMOSFERA

C( x, y, z ) 
Q
e

1
2  
y 2
y
e

1
2  
H
z
2
z= 0
.y.z.v

C( x, y, z ) 
Q 
e 2
1
 
H 2
z z= 0
y= 0
.y.z.v

Q
C( x, y, z )  z= 0
.y.z.v
y= 0
H=0

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TRANSPORTE E DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA

O modelo gaussiano...

Máxima concentração do poluente ao nível do solo:

H 0,117 Q
z  C =
2 (x,0,0)max V y  z

Com o valor de σ z entra-se no ábaco e retira-se x máx. .


Com x máx calcula-se σ y .

Mestrando: Mauricy Kawano


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Variação do cálculo da concentração com o


tempo da amostragem

Os coeficientes de dispersão empregados nos modelos matemáticos foram


obtidos experimentalmente, dependem do tempo de amostragem e dos
períodos de emissão contínua utilizados nos experimentos.
As concentrações calculadas com esses parâmetros devem ser corrigidas para
os intervalos de tempo de interesse para o estudo.
Afim de confrontar os valores calculados com os padrões de qualidade do ar
os valores devem ser corrigidos para 24 horas.

Mestrando: Mauricy Kawano


TRANSPORTE E DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA

Variação do cálculo da concentração com o


tempo da amostragem

co
nc
en
tra
çã
o
Fonte
concentração
instantânea

média
direção instantânea do vento

Mestrando: Mauricy Kawano


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Variação do cálculo da concentração com o tempo da


amostragem ...

A correção das concentrações calculadas pelos modelos para o intervalo de


tempo de interesse para o estudo pode ser feita pela seguinte equação:
p
 T1 
C 2 = C1  
 T2  C2 = concentração do poluente corrigida para o intervalo de
tempo de interesse (g/m3);
C1 = concentração do poluente calculada para o intervalo de
tempo dos parâmetros de dispersão do modelo (g/m3);
t2 = intervalo de tempo de interesse;
t1 = intervalo de tempo dos parâmetros de cálculo do modelo
(10 minuto ou 1hr);
q = fator de correção que varia entre 0,20 e 0,30
q = 0,25 à 0,3 para 1 hora  t2  100 horas
q = 0,20 para t2  1 hora

Mestrando: Mauricy Kawano


TRANSPORTE E DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA

EXERCÍCIOS DE DISPERSÃO HORIZONTAL:

1. Uma termoelétrica
queima 200 ton/dia de
carvão. O carvão contém
3% de S e 40% de cinzas.
Calcule a concentração
de SO2 em g/m3 a 0,8 km
da chaminé. A velocidade
do vento a 10 metros de
altura é de 4 m/s e a
altura efetiva da chaminé
é de 50 metros (considere
estabilidade classe D).
Mestrando: Mauricy Kawano
TRANSPORTE E DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA

EXERCÍCIOS DE DISPERSÃO HORIZONTAL:

2. Para o problema
anterior onde ocorrerá a
máxima concentração de
SO2 ao nível do solo e
qual o seu valor em
g/m3?

Mestrando: Mauricy Kawano


TRANSPORTE E DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA

EXERCÍCIOS DE DISPERSÃO HORIZONTAL:


3. Recalcule o problema 1
para v = 5 m/s, altura da
chaminé de 45 m,
temperatura ambiente de
15ºC e temperatura de
saída da chaminé de 240ºC,
velocidade de saída do gás
da chaminé de 10 m/s,
tempo-noite encoberto com
nuvens ( 4/8), diâmetro da
chaminé = 3,5 m. Utilize
Briggs para o cálculo da Considere que o carvão contém
altura efetiva da chaminé. 1% de S e 11% de cinzas –
Mestrando: Mauricy Kawano
calcule para 1 km da chaminé
MODELOS USUAIS NO MERCADO: MODELOS GAUSSIANOS

Como descrito por ZANETTI


(1990) e KIELY (1996) o
modelo gaussiano é a técnica
mais amplamente utilizada
para estimar o impacto de
poluentes não reativos.
Fonte: ZANNETTI (1990)

TURNER (1994) e KIELY (1996) descrevem que existem


alguns pressupostos quanto ao uso da equação gaussiana:
•Emissão contínua;
•Conservação de massa;
•Condições estacionárias;
•Distribuição gaussiana da concentração no sentido
vertical e horizontal.
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UTILIDADE DOS MODELOS

Segundo SEINFELD (1986) os modelos matemáticos


de qualidade do ar podem ser úteis para:
•estabelecimento de legislação para controle de
emissões;
•avaliação de técnicas e estratégias de controle de
emissões propostas;
•planejamento da localização de futuras fontes de
poluentes do ar;
•planejamento para controle de episódios agudos de
poluição do ar;
•avaliação e atribuição de responsabilidades para
níveis existentes da poluição do ar.

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CÁLCULOS NECESSÁRIOS
Três diferentes tipos de cálculos são necessários para
estimar a concentração ao longo do tempo:
•a elevação da pluma acima da chaminé;
•a dispersão dos poluentes;
•a concentração ao longo do tempo.

Fatores que afetam os cálculos:


• topografia;
• uso do solo;
• propriedades dos poluentes;
• configuração da fonte;
• múltiplas fontes;
• tempo de exposição.
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MODELOS USUAIS NO MERCADO: MODELOS GAUSSIANOS

Do conjunto de modelos existentes em uso no


mundo, com a devida aprovação da EPA
(Environmental Protection Agency), destacam-se o
ISC (Industrial Source Complex) e o VALLEY que,
pela suas versatilidades de processamento
simultâneo de diversas fontes e adequação às
características meteorológicas e topográficas
específicas, são largamente utilizados no Brasil
pelas empresas de engenharia ambiental e órgãos
de controle.

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MODELO MATEMÁTICO GAUSSIANO DE DISPERSÃO
DE POLUENTES NA ATMOSFERA

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MODELO GAUSSIANO PARA EMISSÕES CONTÍNUAS

z

y

s
vento
h
Q (emissão)
H
h x
y
z
C (imissão)

2  2
1 y    1  z  H  1  z  H 2 

     
Q 2  y   2  z  2  z  
C(x, y, z)  e  e  .e 
2..y.z.v  
 
Mestrando: Mauricy Kawano
 
MODELO GAUSSIANO PARA EMISSÕES INSTANTÂNEAS - PUFF

z
x

y

s
vento
h
Q (emissão)
H
h x
y
z
C (imissão)

2 2 2 2
1  x - vt  1  y   1  z H 1  z  H  
           
M 2  x  2  y   2  z  2  z  
C(x, y, z)  e .e e  .e 
(2.) .x.y.z
3/ 2
 
 
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 
ODODIS – ODOur Dispersion Software

Experimentos
em Alès,
Doutorado
Franca, em
de
1996.
Henrique
de Melo
Lisboa
Puff
Model
para
odores e
gases
passivos

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Lembrete: abrir o modelo e demonstrar

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DESENVOLVIMENTO DO MODELO - AID

Avaliação Instantânea
da Dispersão

Teste e
depuração
da aplicação

Definição códigos
para diferentes
eventos

Configuração
Propriedades
da interface

Criação da interface
com o usuário
Mestrando: Mauricy Kawano
JANELA PRINCIPAL - AID

Acesso à janela que Acesso a um


Acesso a descrição sucinta
apresenta os créditos minicurriculo do autor
sobre os tópicos Os
do programa bem do programa.
Modelos, Dados
como uma rápida
necessários, Cálculos
descrição de suas
realizados e Resultados,
características.
assim como referências
bibliográficas sobre a teoria Acesso às demais
da modelagem matemática. janelas para entrada
dos diferentes dados
necessários.

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OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Desenvolver um programa computacional para modelagem
matemática da dispersão de poluentes atmosféricos, base para
avaliação prévia da dispersão de poluentes provenientes de
fontes fixas, aplicável à dispersão de emissões contínuas e
instantâneas, com objetivos profissionais e didáticos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•Conhecer e avaliar aspectos teóricos e práticos de modelos
matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos;
•Demonstrar conceitos e aplicações da modelagem matemática
para dispersão de poluentes na atmosfera;
•Validar a programação do modelo matemático, comparando os
resultados da modelagem matemática com resultados de outros
modelos existentes;
•Aplicar o programa desenvolvido em uma situação real.
Mestrando: Mauricy Kawano
JUSTIFICATIVAS
•Aumento da poluição atmosférica em grandes centros
urbanos e industriais;
•Necessidade do planejamento das bacias atmosféricas e
de ferramentas capazes de avaliar sua qualidade do ar e o
impacto de novas fontes;
•Possibilidade de uso dos modelos matemáticos para a
fiscalização e orientação das fontes emissoras;
•Pouca utilização da modelagem matemática de qualidade
do ar para o planejamento das bacias atmosféricas no
Brasil;
•Novas legislações sobre poluição atmosférica (ex. Lei Nº
13.806 PR de 30/09/2002, que descreve “Art. 14. A
verificação do atendimento aos padrões de qualidade do ar
deverá ser efetuada pelo monitoramento dos poluentes na
atmosfera ou, na ausência de medições, pela utilização de
modelos matemáticos de dispersão atmosférica.”
Mestrando: Mauricy Kawano
DESENVOLVIMENTO

Fundamentação Desenvolvimento Validação do Aplicação do


teórica do programa programa programa

Teoria sobre
dispersão
atmosférica,modelos Criação das Comparação dos Utilização do
de qualidade do ar, interfaces com os resultados do programa para
modelos gaussianos, usuários e algoritimos programa com o cálculos de dispersão
coeficientes de do programa resultados do dos poluentes de uma
dispersão, modelos considerando os experimento de indústria de papel e
para cálculos da fundamentos teóricos. Prairie Grass e com o celulose.
elevação da pluma. modelo ODODIS.

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CARACTERÍSTICAS DO MODELO - AID
• Fácil utilização, pois o Visual Basic possui como vantagem a
interface gráfica;
• Orientações ao usuário, nas diferentes janelas;
• Aplicação para gases leves ou gases com densidade igual ou
inferior ao ar atmosférico (compostos minoritários em relação ao
ar);
• Coordenadas polares para direção do vento e posição do receptor;
• Simulação instantânea das concentrações;
• Modelagem para emissões contínuas e instantâneas;
• Cálculo da elevação da pluma segundo as equações de Briggs e
Holland;
• Resultados em forma de um mapa com curvas de
isoconcentrações;
• Apresentação no idioma Português;
• Informações sobre padrões de qualidade do ar;
• Informações sobre características e efeitos de alguns poluentes
emitidos por fonte fixas.
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APLICAÇÃO DO MODELO - AID

Foi aplicado considerando os dados da Klabin Papéis Monte


Alegre (papel e celulose), situada na Fazenda Monte Alegre em
Telêmaco Borba PR.

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APLICAÇÃO DO MODELO - AID
Fontes emissoras

Considerando a possibilidade de
sobrepor uma planta da área de
estudo sobre o mapa de
isoconcentrações, foi gerado um
croqui da cidade com alguns pontos
de referência.

Mestrando: Mauricy Kawano


APLICAÇÃO DO MODELO - AID
Para todas as modelagens foram utilizados os dados
meteorológicos predominantes na região.

Mestrando: Mauricy Kawano


APLICAÇÃO DO MODELO - AID

A figura apresenta uma integração da dispersão de todas as


fontes emissoras de SOx. Verifica-se que, mesmo com a
integração das fontes, as concentrações estão bem abaixo dos
padrões do CONAMA 03/90, mas considerando a predominância
dos ventos e a posição geográfica da cidade, percebe-se que as
áreas mais impactadas são as da região central.
Mestrando: Mauricy Kawano
CONCLUSÃO

A validação de modelos de dispersão deve ser uma prática


constante para reduzir a incerteza dos resultados dos
modelos de qualidade do ar. O programa AID, mesmo
considerando as variações dos resultados obtidos com a
validação, pode ser utilizado como ferramenta para avaliação
inicial da dispersão de poluentes provenientes de fontes fixas,
aplicável à dispersão de emissões contínuas. Verifica-se isto,
com a aplicação prática realizada e com os resultados
obtidos.
 O programa AID não é exato, assim como outros modelos
não são. Pois muitos dos erros estão associados à suposição
de que as condições de dispersão são as mesmas, aos erros
referentes aos cálculos de elevação da pluma, aos cálculos
dos coeficientes de dispersão e à conversão das
concentrações de curto prazo para prazos adequados à
legislação.
 
Mestrando: Mauricy Kawano
CONCLUSÃO

O programa AID apresenta uma idéia qualitativa/quantitativa


do que pode acontecer, das piores condições meteorológicas
e das distâncias onde ocorrem as concentrações máximas, e
nunca deve substituir por completo o monitoramento da
qualidade do ar.
 
Para a dispersão de poluentes considerando as emissões
instantâneas e em função deste modelo (Puff) não ter sido
validado, o programa AID produz uma noção de como ocorre
a dispersão na área de interesse.
 
Desta forma, o programa AID pode ser utilizado com fins
profissionais e didáticos, podendo ser utilizado para difundir o
conhecimento e os conceitos sobre modelagem matemática
de dispersão de poluentes.
Mestrando: Mauricy Kawano
CONCLUSÃO

Recomenda-se algumas melhorias que podem ser


introduzidas no programa AID:
•validação do modelo para emissões instantâneas (Puff) e ao
mesmo o desenvolvimento de algoritmos que permitam
trabalhar com múltiplos Puffs ou Puffs aleatórios, facilitando a
avaliação da dispersão de determinados poluentes que não
devem ser modelados com modelos gaussianos para
emissões contínuas, como por exemplo os odores;
•desenvolvimento de algoritmos que permitam entrar com
um banco de dados meteorológicos, de forma a predizer a
concentração dos poluentes em médias diárias, mensais ou
mesmo anuais;
•desenvolvimento de algoritmos que incorporam situações de
terrenos não planos, decaimento dos poluentes na atmosfera
e reflexão na camada de inversão.

Mestrando: Mauricy Kawano


OBRIGADO!

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