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Karime Pôrto
Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas
DAPE/SAS/MS
Princípios da
Reforma Psiquiátrica
Reorientação do modelo assistencial
Mudança na maneira de cuidar: da cultura da internação
ao acolhimento da crise
Mudança na maneira de olhar o território: geográfico x
rede de relações sociais, afetivas, de trabalho, etc.
Mudança no enfrentamento clínico-político: gestão
burocrática x gestão de conflitos a partir das demandas
da clínica de atenção psicossocial
Reforma Psiquiátrica e Política
de Saúde Mental do SUS
1º momento: crítica ao modelo hospitalocêntrico
(1978 – 1991)
• Residências terapêuticas
• Ampliação de leitos em HG
Magnitude epidemiológica
• 3% da população com transtornos mentais severos e
persistentes (necessita de cuidados contínuos )
• 9% transtornos mentais leves (precisam de
atendimento eventual)
• 10 a 12% da população dependente de álcool
• Prevalências na AB: cerca de 25% a 38% da
população com TM
(Maior prevalência entre mulheres, separados/viúvos,
com menor escolaridade e menor renda)
Determinantes para a evolução dos
transtornos mentais (Saraceno, 1999)
Condições do ambiente (contexto)
Funcionamento social do indivíduo
Contexto familiar
Densidade e homogeneidade da rede
social
• a) Atendimento conjunto
3) Formação continuada
Equipes mínimas de SM na AB
Atuação:
1. De forma compartilhada com a ESF
2. Não se caracteriza em porta de entrada
para a atenção primária
NÚCLEO DE APOIO AO S.F.
Principais ações determinadas:
Elaborar projetos terapêuticos individuais com discussões
periódicas
Apropriação coletiva pelas ESF e os NASF do
acompanhamento dos usuários
Ações multiprofissionais e transdisciplinares,com
responsabilidade compartilhada.
Os NASF devem integrar-se a rede de saúde mental
existente, organizando suas atividades a partir das
demandas articuladas junto às equipes de saúde da
família
contribuir para a reinserção social dos usuários
melhor utilização das potencialidades dos recursos
comunitários
Fatores chaves de integração das Redes
Assistenciais de Saúde
Cooperação e não competição entre os serviços
Foco na qualidade da assistência
Integração horizontal e vertical dos serviços
Incentivar o trabalho multidisciplinar
Educação permanente dos profissionais
Indicadores importantes para as ações
de Saúde Mental na Atenção Básica
Aumento dos atendimentos de casos de Saúde Mental, com
diminuição dos encaminhamentos
E-mail:
saudemental@saude.gov.br