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FARMACOTÉCNICA

 Ramo da farmácia que tem como objeto a


manipulação dos princípios ativos e a
preparação do fármaco para a fabricação
de medicamentos.
 Nessa área estuda-se:
 O desenvolvimento de novos produtos e sua
relação com o meio biológico,
 técnicas de manipulação,
 doses,
 as formas farmacêuticas,
 as interações físicas e químicas entre os
princípios ativos e entre os princípios ativos e
os excipientes e veículos.
Para a preparação do fármaco é
essencial conhecer:

- Cada componente da fórmula; suas


características químicas e físico-químicas;
- Se existe alguma incompatibilidade entre
os componentes da fórmula;
- Qual é a técnica para o preparo da
formulação.
- Pesos e medidas.
 Fármaco: substância ativa, droga, insumo farmacêutico ou
matéria-prima empregada para modificar ou explorar
sistemas fisiológicos ou estados patológicos em benefício
da pessoa a qual se administra o medicamento.
 Medicamento: produto farmacêutico tecnicamente obtido
ou elaborado, que contém um ou mais fármacos
juntamente com outras substâncias, com a finalidade
profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
 Medicamento magistral: medicamento preparado na
farmácia cuja prescrição estabelece a composição, a forma
farmacêutica e a posologia.
 Medicamento oficinal: medicamento preparado na
farmácia ou industrializado, cuja fórmula está descrita nos
compêndios oficiais (farmacopeias, formulários).

CONCEITOS E DEFINIÇÕES
 Especialidade farmacêutica: registradas
no Ministério da Saúde e produzidas em
escala industrial.
 Dose: quantidade de fármaco suficiente
(mínima) para produzir efeito terapêutico
ideal.
 Posologia: frequência com que uma dose é
administrada para manter níveis plasmáticos
terapêuticos.
 Princípio Terapêutico: existem
medicamentos alopáticos e homeopáticos.
 Ação: Sistêmica ou local.
 Uso: interno ou externo.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES
 FORMA FARMACÊUTICA
 é a forma na qual o medicamento é apresentado,
podendo ser líquida (ex.: gotas, xarope, elixir),
sólida (ex.:comprimidos, cápsulas), semi-
sólida (ex.: creme, gel, pomada) ou gasosa
(spray, aerossol).
 Desenvolvidas para:
 facilitar a administração de medicamentos a
pacientes de faixas etárias diferentes ou em
condições especiais e
 para permitir seu melhor aproveitamento.

FORMAS FARMACÊUTICAS
PÓS

SÓLIDOS
 Pós simples - constituídos por um tipo de
substância;
 Pós compostos - resultantes da mistura
de dois ou mais pós simples, todos com a
mesma tenuidade a fim de obter uma
mistura homogênea.
 São como os pós, porém aglutinados.

Grânulos
Cápsulas
 Receptáculos obtidos por moldagem.
 facilita a administração
 alta solubilidade e digestibilidade no organismo,
liberando rapidamente o fármaco de seu interior.

 Há dois tipos de cápsulas:


a) amiláceas: constituídas de amido de trigo e/ou
farinha de trigo – foram as primeiras cápsulas
introduzidas na terapêutica e estão em desuso
atualmente;
b) gelatinosas: constituídas de gelatina.
o Estas podem, ainda, ser de consistência dura ou
gelatinosa (ao contrário da dura, pode acondicionar
soluções oleosas, suspensões e emulsões) – O
preenchimento das cápsulas gelatinosas duras pode
ser manual, com auxílio de pequenos encapsuladores
manuais, por esse motivo, nas farmácias de
manipulação e em pequenos laboratórios são mais
comumente empregadas as duras.
 São os pós prensados por uma
máquina apropriada.

Comprimidos
 São comprimidos com revestimento
especial.

Drágeas
 São misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. As
soluções farmacêuticas são sempre líquidas e obtidas a partir da
dissolução de um sólido ou líquido em outro líquido.
 Há diversos fatores que influem na dissolução:
- pH: dependendo do caráter ácido ou básico do soluto, há maior ou
menor dissolução do mesmo em função do pH do solvente.
- agitação: em geral, quanto maior a agitação, melhor a dissolução.
- tamanho do soluto: quanto menor a partícula de soluto a ser
dissolvida, melhor sua dissolução.
- temperatura: em geral, o aumento da temperatura facilita a
dissolução.
- uso de co-solventes e substâncias hidrotrópicas: facilitam a
dissolução.
Exemplos: álcool como co-solvente do metilparabeno em água;
iodeto de sódio e iodeto de potássio facilitam a dissolução do iodo
em água.

Soluções

LÍQUIDOS
 São formas farmacêuticas aquosas,
contendo cerca de dois terços de seu peso
em sacarose ou outros açúcares. Os
xaropes apresentam duas vantagens:
 correção de sabor desagradável do
fármaco e
 conservação do mesmo na forma
farmacêutica de administração.

Xaropes
 São formas farmacêuticas de sistema heterogêneo,
cuja fase externa ou dispersante é líquida e a fase
interna ou dispersa é constituída de substâncias
sólidas insolúveis no meio utilizado.
 Os principais aspectos que devem ser considerados
na preparação de suspensões, são:
 flutuação das partículas suspensas;
 velocidade de sedimentação;
 forma de sedimentação.

 Agentes suspensores empregados:


 derivados da celulose,
 alginatos,
 líquidos viscosos,
 argilas, etc.

 As suspensões devem ser agitadas antes do uso.

Suspensões
 Resultado da mistura de substâncias oleosas e
aquosas com a ajuda de tensoativos (ex: cremes e
loções).
 São sistemas dispersos constituídos de duas fases
líquidas imiscíveis (oleosa e aquosa), cuja fase
dispersa ou interna é finamente dividida e distribuída
em outra fase contínua ou externa. Temos emulsões
do tipo óleo em água (O/A: fase externa aquosa) e
água em óleo (A/O: fase externa oleosa).
 A estabilidade da emulsão é garantida com o uso de
agentes emulsificantes, geralmente substâncias
tensoativas. As emulsões podem ser pastosas ou
líquidas, como as loções, destinadas ao uso externo
ou interno, devendo ser sempre agitadas antes do
uso.

Emulsões
 São preparações farmacêuticas constituídas
por uma dispersão bicoerente de fase sólida
(polímero) em fase líquida.
 Géis hidrofílicos são preparações obtidas pela
incorporação de agentes gelificantes - amido,
derivados de celulose, polímeros - à água,
glicerol ou propilenoglicol.
 Dependendo do tipo e concentração do
gelificante, temos géis para diversos usos
como: lubrificantes de catéter e instrumentos
cirúrgicos, em oftalmologia, como base
dermatológica, etc.
GÉIS
SEMI-SÓLIDO
 São pomadas contendo grande
quantidade de sólidos em dispersão (em
geral mais de 20%);
 Apresentam consistência macia e firme,
são pouco gordurosas e têm grande poder
de absorção de água ou de exsudados.
 Em geral, as preparações semi-sólidas são
obtidas em duas etapas. Inicialmente, são
preparadas as bases, conhecidas como
excipientes, e, numa segunda fase, os
fármacos são incorporados.

PASTAS
 Formas farmacêuticas se relacionam à via de
administração que vai ser utilizada: via oral, retal,
intravenosa, tópica, vaginal, nasal, entre outras.
 Cada via de administração é indicada para uma situação
específica, e apresenta vantagens e desvantagens.
 Não é apenas a forma do medicamento que é
importante, a sua via de administração também deverá
ser escolhida pelo médico no ato da prescrição.

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Via de Administração Via Farmacêuticas
Comprimido, cápsula, pastilhas,
Via oral drágeas, pós para reconstituição,
gotas, xarope, solução oral, suspensão

Via sublingual Comprimidos sublinguais


Via parenteral (injetável) Soluções e suspensões injetáveis
Via cutânea (pele) Soluções tópicas, pomadas, cremes,
loção, gel, adesivos
Via nasal Spray e gotas nasais
Via oftálmica (olhos) Colírios, pomadas oftálmicas
Via auricular (ouvidos) Gotas auriculares ou otológicas,
pomadas auriculares
Via pulmonar Aerosol (bombinha)
Via vaginal Comprimidos vaginais, cremes,
pomadas, óvulos
Via retal Supositórios, enemas
É a relação de todos os componentes de
um determinado medicamento. O
princípio ativo é o agente medicamentoso
mais importante de uma fórmula, é o
responsável pelo efeito farmacológico.
 Exemplo:
 Pasta D´água
Óxido de zinco ......................... 25,0 g
Talco ...................................... 25,0 g
Glicerina ................................. 25,0 g
Água destilada ......................... 25,0 ml
Conservante .............................. 0,1 g

FÓRMULA FARMACÊUTICA
 PRINCÍPIO ATIVO - É a substância que
produz os efeitos terapêuticos
pretendidos pelo medicamento.
Exemplo: aspirina → ácido acetilsalicílico.
 No processo de fabricação, o princípio
ativo é misturado com outras
substâncias para que tenha o peso,
tamanho, paladar e poder terapêutico
desejados.

COMPONENTES DA FÓRMULA
FARMACÊUTICA
 Substâncias que suas propriedades
visam estabilizar, conservar,
espessar o meio, favorecer a
dissolução e corrigir o produto final
em suas propriedades organolépticas
(CORRETIVO).
― Edulcorantes:
 Conferem sabor doce à preparação.
― Aromatizantes e Flavorizantes
 conferem sabor agradável à preparação.
― Corantes:
 Conferem cor as formas farmacêuticas

Adjuvante
 Todo componente de uma formulação
que serve para dissolver, suspender
ou misturar-se homogeneamente
com outros ingredientes para
facilitar sua administração ou tornar
possível sua confecção.
• VEÍCULO:
• Diz respeito a parte líquida da formulação na qual
estão dissolvidos os demais componentes
• EXCIPIENTE:
• Ingrediente inerte, SÓLIDO, que misturado ao
princípio ativo, servem para dar volume e peso ao
medicamento.

VEÍCULO OU EXCIPIENTE
 Aglutinante - garanti a coesão de granulados e
comprimidos (gomas, carboximetilcelulose, gelatina);
 Desintegrantes – permite que o fármaco fique em
condições de dissolver-se (alginato de sódio, glicose,
frutose, bicarbonato de sódio);
 Antiaderentes - Facilitam a liberação dos
comprimidos da matriz ou das punções (estearato de
magnésio e talco);
 Agente Flavorizante - Usado para dar sabor e odor
agradáveis a uma preparação farmacêutica (menta,
vanilina, essências de abacaxi, hortelã, tutti-fruti,
canela);
 Conservantes antimicrobianos - São os agentes
que evitam a proliferação de microorganismos em
geral (Nipagin®, Nipazol®, álcool benzílico).

Exemplos de adjuvantes
 O número de operações envolvidas na
elaboração de medicamentos é bastante
grande.

 Consideradas inevitáveis:
 Pesagem;
 Tomada de Volume;
(Essas duas garantem a correta dosagem
dos componentes)
 Processo de Mistura (uniformidade do
medicamento).

OPERAÇÕES BÁSICAS
 Operações secundárias ou derivadas dos
processos de mistura:
• Trituração (consiste em subdividir
partículas sólidas);
• Tamisação (consiste em separar partículas
de tamanhos bem definidos)
 Erros ou acidentes mais comuns no processo de pesagem:

1. Falha na interpretação ou conversão das unidades ex:


miligramas (mg) por gramas (g).
2. Descuido na observância de fatores de equivalência (FEq)
sal-base (ex: fluoxetina cloridrato PM = 345,79
/fluoxetina base PM = 309,33; Fc = 1,12).
3. Descuido na observação dos fatores de correção
relacionados à diluição aplicados a fármacos muito
potentes (ex: o hormônio T3 é convenientemente diluído
geometricamente 1:100, logo deve-se aplicar fator 100).
4. Não observação de concentrações constantes nos laudos
de qualidade emitidos pelos fornecedores (ex: na
vitamina E 50% deve-se aplicar fator 2; no betacaroteno
a 10 % deve-se aplicar fator 10).

* Muitas vezes, a formação de sais ou ésteres tornam a substância mais efetiva e


segura, com condições farmacotécnicas adequadas às necessidades dos
pacientes. Fator de Equivalência (FEq) é utilizado para fazer o cálculo da
conversão da massa do sal ou éster para a do fármaco ativo.

Pesagem
 Tipos de balança:
Entre os vários modelos de balanças
disponíveis, os mais comuns poderiam ser
divididos, quanto a sua precisão, em:
 Balança Roberval: para pesagem de massa
maior que 1 g, utilizada para produções em
grande escala.
 Balança Granatária: para pesagem de
massa a partir de 0,01 g.
 Balança semi-analítica: com precisão para
pesagens a partir de 0,001 g, sendo a mais
utilizada na rotina das farmácias.
 Balança analítica: de grande precisão
(0,0001 g), útil no controle de qualidade.
 Independentemente do tipo de balança
todas requerem os seguintes cuidados
básicos:
1. Acerto do prumo (nível);
2. Uso de recipientes leves ou compatíveis;
3. Tara da balança;
4. Tempo de estabilização de
aproximadamente 15 minutos (para
balanças eletrônicas).

Cuidados na pesagem
 1 L – 1.000 mL – 1.000.000 g
 1 g – 1.000 mg – 1.000.000 g
 1 mg – 1.000 g

 Converta:
 250 mg para g;
 16µg para mg;
 50 mL para L;
 4 g/L para mg/ml.

REGRA DE TRÊS
 Calcule
a quantidade de matéria-prima
necessária para o preparo das seguintes
formulações:

 Cáscara sagrada..............150,0 mg
Espirulina.......................150,0 mg
Excipiente.....................q.s.p. 500,0 mg
Preparar 60 cápsulas
 Calcule o fator de equivalência e a
quantidade de matéria-prima para o
preparo da formulação:

 Fluoxetina cápsula com 20 mg.


Preparar 10 cápsulas.
Matéria-prima disponível: Cloridrato de
fluoxetina PM = 345,79
Dado: Fluoxetina PM = 309,33
 É utilizado para corrigir a diluição de uma
substância, o teor do princípio ativo.
Esses acertos são feitos com base nos
certificados das matérias-primas ou nas
diluições feitas na própria farmácia.

 Para calcular o Fator de Correção (FCr),


divide-se 100 pelo teor da substância ou
do elemento.

FATOR DE CORREÇÃO
 Calcule o fator de correção e a quantidade
de matéria-prima:

• Prescrição: Magnésio 10 mg/ cápsula


Teor da matéria-prima: Aspartato de Mg
a 9,8%

• A matéria-prima cefalexina apresentou


teor de 95% no certificado de análise,
qual o fator de correção a ser utilizado
para a pesagem?
 Medir medicamentos na forma líquida

COMO ADMINISTRAR
MEDICAMENTOS
 Cabeça reta ou levemente inclinada para
frente;
 Ataque ou inconsciente - não se deve
administrar medicamento por via oral;
 Dose/kg de peso da criança;
 Só se deve utilizar a idade da criança
quando não se conhece o seu peso.

CRIANÇAS PEQUENAS
 1 comprimido de 8 em 8 horas = 3
comprimidos por dia.
 1 comprimido de 6 em 6 horas = 4
comprimidos por dia.
 1 comprimido de 12 em 12 horas = 2
comprimidos ao dia.

 Se o doente vomitar o medicamento em:


 menos de 30 minutos depois da sua
ingestão, deve repetir a dose.
 mais de 30 minutos depois da sua
ingestão, deve esperar a próxima dose.

Como tomar medicamentos


por via oral
 Estômago vazio – meia hora antes das
refeições.
 Durante a refeição ou logo a seguir: para
não causarem dor no estômago ou azia.
É melhor tomar os medicamentos quando
se está de pé ou sentado.
 Beber um copo de água.
 Com alguns medicamentos é importante
tomar muito líquido ao longo de dia.

Estômago cheio ou vazio?


O uso seguro de
medicamentos
depende da
informação correta!
a) Lavar as mãos.
b) Os comprimidos, cápsulas e drágeas são geralmente
tomados por via oral com um copo cheio de água; e o paciente
deve estar em pé ou sentado.
c) As cápsulas devem ser engolidas inteiras (jamais serem
abertas) e os comprimidos não devem ser partidos ao meio,
exceto se indicado pelo médico ou farmacêutico.
d) Pós para reconstituição (suspensão oral): 1) colocar, aos
poucos, água filtrada ou fervida (fria) e agitar até completar a
marca indicada no frasco; 2) agitar o medicamento até que o
mesmo se dissolva; 3) verificar, após a agitação, se a mistura
atingiu a marca indicada, se não, acrescentar mais água até a
marca e agitar novamente; 4) após iniciar o uso, não colocar
mais água; 5) agitar bem antes de usar; 6) utilizar o copo
medida que vem junto com o medicamento; 7) tomar o
medicamento em pé, para não engasgar; 8) guardar a suspensão
na geladeira, durante o tratamento; 9) após o tratamento,
desprezar qualquer quantidade que sobrar.

Comprimidos, cápsulas, drágeas e


pós para reconstituição:
a) Lavar as mãos.
b) Colocar o comprimido embaixo da
língua, fechar a boca e não mastigar.
c) Deixar a saliva na boca, sem engolir, até
que o comprimido se dissolva e
desapareça completamente.
d) Não fumar, comer ou chupar balas
enquanto o medicamento estiver na boca.

Comprimidos sublinguais:
a) Lavar as mãos.
b) O paciente deve agitar bem o frasco do
medicamento todas as vezes que for consumi-lo,
pois o produto contém partículas que se depositam
no fundo.
c) Deve utilizar o copinho-medida de plástico,
próprio para esse tipo de medicamento e que
geralmente acompanha o produto (alguns deles
vêm com uma colher-medida, ao invés de
copinho).
d) Colocar o medicamento no copinho ou na
colher, observando a quantidade recomendada:
2,5mL, 5mL, 7,5mL,10mL.
e) Utilizar o medicamento, ingerindo, logo após,
um copo de água.

Suspensão oral:
a) Lavar as mãos.
b) Assuar o nariz e enxugá-lo com um
lenço ou guardanapo de papel.
c) Inclinar a cabeça para trás e colocar, nas
narinas, o número de gotas prescrito,
evitando encostar o aplicador dentro do
nariz.
d) Manter a cabeça inclinada para trás,
durante alguns segundos, para que o
medicamento não escorra do nariz.

Gotas nasais:
a) Lavar as mãos.
b) Assuar o nariz e enxugá-lo com um lenço.
c) Manter a cabeça na posição vertical, sem
incliná-la para trás.
d) Retirar a tampa do frasco e colocar o
aplicador na narina, evitando encostá-lo
dentro do nariz.
e) Simultaneamente, apertar o spray (o
número de vezes indicado na receita) e
aspirar.
f) Repetir a operação na outra narina.
g) Após a aplicação, inspirar profundamente
duas ou três vezes.

Spray nasal
a) Lavar as mãos.
b) Deitar ou sentar, colocando a cabeça bem inclinada
para trás.
c) Puxar a pálpebra inferior para baixo, o que facilita que
a gota entre no olho.
d) Pingar o colírio sem encostar o aplicador nos olhos,
usando as quantidades recomendadas pelo médico.
e) Fechar os olhos devagar, evitando piscar.
f) Se o produto escorrer um pouco, não enxugue com a
mão, use um lenço ou guardanapo de papel.
g) Quando dois ou mais produtos são receitados para os
olhos, fazer um intervalo de pelo menos 5 minutos entre
a aplicação de cada um deles. Não aplicar
simultaneamente os diferentes produtos.

Colírios:
a) Lavar as mãos.
b) Sentar e inclinar a cabeça para o lado -
ou deitar - deixando o ouvido afetado
para cima.
c) Puxar um pouquinho a orelha para
“abrir” o canal do ouvido, permitindo que
o produto penetre mais facilmente.
d) Pingar o número de gotas prescrito.
e) Permanecer na posição acima indicada,
durante alguns segundos.
f) Fechar bem a embalagem do produto.

Gotas no ouvido:
a) Lavar bem as mãos.
b) Deitar de lado na cama e dobrar o
joelho da perna que ficar por cima.
c) Retirar o supositório da embalagem e
colocá-lo no ânus.
d) Permanecer deitado por mais alguns
minutos, após a colocação do supositório,
procurando mantê-lo no intestino por,
pelo menos, uma hora.

Supositórios:
a) Lavar bem as mãos.
b) Remover a embalagem do produto.
c) Colocar o produto no aplicador, caso o
mesmo seja fornecido.
d) Deitar na cama, de barriga para cima, com
os joelhos dobrados e as plantas dos pés
apoiadas na cama.
e) Introduzir o medicamento (ou o aplicador
contendo o medicamento) bem no fundo da
vagina, tomando cuidado para não machucar.
f) Após usar o aplicador tenha o cuidado de
lavá-lo bem para a próxima utilização.

Óvulos, cremes, pomadas e


comprimidos vaginais:
OBRIGADA!

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