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16/11/2022 17:46 Efeito fotoelétrico (artigo) | Khan Academy

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Química Estrutura · Estrutura eletrônica de átomos
eletrônica de átomos · Modelo de Bohr do átomo de hidrogênio
Modelo de Bohr do átomo de
hidrogênio Efeito fotoelétrico
Modelo de Bohr do átomo de BNCC.EMCiencias: EM13CNT201
hidrogênio
Explicando os experimentos sobre o efeito fotoelétrico.
Como esses experimentos levaram à ideia da luz se
Introdução à luz comportar como uma partícula de energia chamada de
fóton.

Espectroscopia: interação
entre luz e matéria Google Sala de Aula Facebook E-
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Efeito fotoelétrico

Efeito fotoelétrico Principais pontos


Com base no modelo ondulatório da luz,
Modelo de Bohr do
hidrogênio físicos previram que um aumento na
amplitude da luz aumentaria a energia
Modelo de raios de Bohr cinética dos fotoelétrons emitidos, enquanto
(derivação usando física)
um aumento na frequência provocaria um
aumento na corrente medida.

Contrariando as previsões, experimentos


demonstraram que ao aumentar a frequência
da luz, a energia cinética dos fotoelétrons
também aumentou; e ao aumentar a
amplitude da luz, a corrente também
aumentou.

Com base nesses resultados, Einstein propôs


que a luz se comporta como um fluxo de
partículas chamadas fótons, com energia de
E = hν .
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A função trabalho, Φ, é a quantidade mínima


de energia necessária para induzir a
fotoemissão de elétrons de uma superfície
metálica, e o valor de Φ depende do metal.

A energia do fóton incidente deve ser igual à


soma da função trabalho do metal e da
energia cinética do fotoelétron:
Efoˊton = KEelˊetron + Φ
​ ​

Introdução: O que é o efeito


fotoelétrico?
Quando a luz incide em um metal, elétrons
podem ser ejetados da superfície do metal em
um fenômeno conhecido como efeito fotoelétrico.
Esse processo também é frequentemente
referido como fotoemissão, e os elétrons que são
ejetados do metal são chamados de fotoelétrons.
Em termos de comportamento e propriedades,
fotoelétrons não são diferentes de outros
elétrons. O prefixo, foto-, simplesmente nos diz
que os elétrons foram ejetados de uma
superfície metálica pela incidência da luz.

[Quem descobriu o efeito fotoelétrico?]

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No efeito fotoelétrico, as ondas luminosas (linhas onduladas vermelhas)


atingem uma superfície metálica e provocam a expulsão de alguns
elétrons do metal. Imagem de Wikimedia Commons, CC BY-SA 3.0.

Neste artigo discutiremos como físicos do século


19 tentaram (mas não conseguiram!) explicar o
efeito fotoelétrico usando física clássica. Isto
levou ao desenvolvimento da descrição moderna
de radiação eletromagnética, a qual tem
propriedades tanto de onda como de partícula.

Previsões baseadas na luz como


uma onda
Para explicar o efeito fotoelétrico, físicos do
século 19 teorizaram que o campo elétrico
oscilante da luz incidente estava aquecendo os
elétrons e fazendo com que eles vibrassem, até
que eles se libertassem da superfície do metal.
Esta hipótese foi baseada na suposição de que a
luz se deslocava puramente como uma onda
através do espaço. (Veja este artigo para mais
informações a respeito das propriedades básicas
da luz.) Cientistas acreditavam também que a
energia da onda de luz era proporcional ao seu

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brilho, o qual está relacionado com a amplitude


da onda. Com o intuito de testar sua hipótese,
eles efetuaram experimentos para observar o
efeito da amplitude e frequência da luz sobre a
taxa de ejeção de elétrons, assim como a energia
cinética dos fotoelétrons.

Baseado na descrição clássica da luz como uma


onda, eles fizeram as seguintes previsões:

A energia cinética dos fotoelétrons emitidos


deveria aumentar com a amplitude da luz.

A taxa de emissão de elétrons, que é


proporcional à corrente elétrica medida,
deveria aumentar à medida que a frequência
de luz é aumentada.

Para nos ajudar a compreender porquê eles


fizeram estas previsões, podemos comparar uma
onda luminosa com uma onda de água. Imagine
algumas bolas de praia sobre uma doca que se
estendem para dentro do oceano. A doca
representa a superfície de metal, as bolas de
praia representam os elétrons e as ondas da água
representam as ondas luminosas.

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Se uma única grande onda agitasse a doca, seria


de se esperar que a energia desta grande onda
fizesse com que as bolas de praia voassem para
longe com muito mais energia cinética do que
uma única onda pequena. Isto é o que os físicos
acreditavam que ocorreria se a intensidade da
luz fosse aumentada. Esperava-se que a
amplitude da luz fosse proporcional à energia da
luz, então foi previsto que a luz de maior
amplitude resultasse em fotoelétrons com maior
energia cinética.

Os físicos clássicos também previram que


aumentar a frequência de ondas de luz (em uma
amplitude constante) aumentaria a taxa de
elétrons que são ejetados, e isso causaria um
aumento na corrente elétrica medida. Usando
nossa analogia da bola de praia, esperamos que
as ondas batendo na doca mais frequentemente
resulte em mais bolas de praia sendo jogadas
para fora da doca em comparação com ondas de
mesmo tamanho batendo na doca menos
frequentemente.

Agora que sabemos o que os físicos pensavam


que iria acontecer, vamos olhar para o que
realmente é observado experimentalmente!

Quando a intuição falha: fótons


ao resgate!
Quando foram realizados experimentos para
observar o efeito da amplitude e frequência da
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luz, os seguintes resultados foram obtidos:

A energia cinética dos fotoelétrons aumenta


com a frequência luminosa.

Corrente elétrica permanece constante com


o aumento da frequência de luz.

Corrente elétrica aumenta com a amplitude


de luz.

A energia cinética dos fotoelétrons


permanece constante com o aumento da
amplitude de luz.

Estes resultados foram completamente em


desacordo com as previsões com base na
descrição clássica da luz como uma onda! A fim
de explicar o que estava acontecendo,
descobriu-se que era necessário um modelo
totalmente novo para explicar a luz. Esse modelo
foi desenvolvido por Albert Einstein, que propôs
que luz às vezes comportava-se como partículas
de energia eletromagnética que hoje chamamos
de fótons. A energia de um fóton pode ser
calculada através da equação de Planck:

Efoˊton = hν

onde Efoˊton é a energia de um fóton em joules (J),


h é a constante de Planck (6,626 × 10−34  J ⋅ s), e


ν é a frequência da luz em Hz. De acordo com a
equação de Planck, a energia de um fóton é
proporcional à frequência da luz, ν . A amplitude

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da luz é proporcional ao número de fótons com


uma determinada frequência.

Verificação de conceito: À medida que o


comprimento de onda de um fóton aumenta, o
que acontece com a energia do fóton?

[Mostrar resposta]

Frequência da luz e a frequência


limite ν0 ​

Podemos pensar na luz incidente como um fluxo


de fótons com energia determinada pela
frequência da luz. Quando um fóton atinge a
superfície de um metal, a energia do fóton é
absorvida por um elétron no metal. O gráfico
abaixo ilustra a relação entre a frequência de luz
e a energia cinética dos elétrons ejetados.

A frequência da luz vermelha (à esquerda) é menor que a frequência limiar


deste metal (νred < ν0 ), portanto não há elétrons ejetados. A luz verde (no
​ ​

meio) e a azul (à direita) têm ν > ν0 , então ambos causam fotoemissão. A


luz azul, de maior energia, ejeta elétrons com maior energia cinética, em
comparação com a luz verde.

Os cientistas observaram que se a luz incidente


tinha uma frequência menor do que uma
frequência mínima ν0 , elétrons não eram

ejetados independentemente da amplitude luz.


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Esta frequência mínima é também chamada de


frequência limiar e o valor de ν0 depende do ​

metal. Para as frequências superiores a ν0 , ​

elétrons seriam ejetados do metal. Além disso, a


energia cinética dos fotoelétrons era
proporcional à frequência da luz. A relação entre
a energia cinética do fotoelétron e a frequência
da luz é mostrada no gráfico (a) abaixo.

Uma vez que a amplitude de luz foi mantida


constante à medida que a frequência da luz
aumentou, o número de fótons sendo absorvidos
pelo metal permaneceu constante. Assim, a taxa
à qual os elétrons foram ejetado do metal (ou a
corrente eléctrica) manteve-se constante
também. A relação entre a corrente de elétrons e
a frequência de luz é ilustrada no gráfico (b)
acima.

Não há mais matemática em


algum lugar?
Podemos analisar a relação de frequência
usando a lei da conservação da energia. A
energia total do fóton de entrada, Efoˊton , deve ser ​

igual à energia cinética do elétron ejetado,

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KEelˊetron , mais a energia necessária para ejetar o


elétron a partir do metal. A energia necessária


para libertar o elétron de um metal em particular
também é chamado de função de trabalho do
metal, que é representado pelo símbolo Φ (em
unidades de J):

Efoˊton = KEelˊetron + Φ
​ ​

Como o nível de frequência ν0 , o valor de Φ ​

também muda dependendo do metal. Agora


podemos escrever a energia do fóton em termos
da frequência de luz usando a equação de
Planck:

Efoˊton = hν = KEelˊetron + Φ
​ ​

Rearranjando esta equação em termos da


energia cinética do elétron, temos:

KEelˊetron = hν − Φ​

Podemos ver que a energia cinética do


fotoelétron aumenta linearmente com ν ,
enquanto a energia dos fótons é maior do que a
função de trabalho Φ, que é exatamente a
relação exibida no gráfico (a) acima. Nós também
podemos usar esta equação para encontrar a
velocidade v do fotoelétron , que é relacionada
com KEelˊetron como se segue:

1
KEelˊetron = hν − Φ = me v2
2
​ ​ ​

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onde me é a massa de um elétron em repouso ,


9,1094 × 10−31 kg.

Explorando as tendências da
amplitude de onda
Em termos de fótons, amplitude de luz mais
elevada significa mais fótons atingindo a
superfície do metal. Isto resulta em mais elétrons
ejetados ao longo de um determinado período
de tempo. Enquanto a frequência da luz é maior
do que ν0 , o aumento da amplitude da luz fará

com que a corrente de elétrons aumente


proporcionalmente, como mostrado no gráfico
(a) abaixo.

Dado que o aumento da amplitude da luz não


tem efeito sobre a energia do fóton que chega, a
energia cinética de fotoelétron permanece
constante à medida que a amplitude de luz é
elevada (ver o gráfico (b) acima).

Se tentarmos explicar esse resultado utilizando


nossa analogia doca-bolas-de-praia, a relação no
gráfico (b) indica que não importa a altura da
onda que bate a doca − quer se trate de uma
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pequena ondulação, ou um enorme tsunami −


cada bola de praia individualmente seria lançada
fora da doca com exatamente a mesma
velocidade! Assim, a nossa intuição e da analogia
não fazem um trabalho muito bom em explicar
estas experiências particulares.

Exemplo 1: O efeito fotoelétrico


para o cobre
A função do trabalho do cobre metálico é
Φ = 7,53 × 10−19  J. Se nós incidirmos a luz com
uma frequência de 3,0 × 1016  Hz em cobre
metálico, o efeito fotoelétrico será observado?

A fim de ejetar elétrons, nós precisamos que a


energia dos fótons seja maior do que a função de
trabalho do cobre. Podemos usar a equação de
Planck para calcular a energia do fóton, Efoˊton : ​

Efoˊton = hν
= (6,626 × 10−34  J ⋅ s)(3,0 × 1016  H
= 2,0 × 10−17  J

Se compararmos a energia dos fótons que


calculamos, Efoˊton , para a função de trabalho do

cobre, vemos que a energia do fóton é maior do


que Φ:

 2,0 × 10−17  J  >  7,53 × 10−19  J

        Efoˊton                    Φ

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Assim, nós esperaríamos ver fotoelétrons


expulsos do cobre. Em seguida, calcularemos a
energia cinética das fotoelétrons.

Exemplo 2: Calculando a
energia cinética de um
fotoelétron
Qual é a energia cinética dos fotoelétrons
ejetados do cobre pela luz com uma frequência
de 3,0 × 1016  Hz?

Podemos calcular a energia cinética do


fotoelétron usando a equação que relaciona
KEelˊetron com a energia do fóton, Efoˊton , e a
​ ​

função trabalho, Φ:

Efoˊton = KEelˊetron + Φ
​ ​

Como nós queremos saber o KEelˊetron , podemos ​

começar reorganizando a equação para que nós


possamos encontrar a energia cinética do
elétron:

KEelˊetron = Efoˊton − Φ
​ ​

Agora podemos inserir nossos valores


conhecidos para Efoˊton e Φ do exemplo 1 :

KEelˊetron = (2,0 × 10−17  J) − (7,53 × 10−1


Portanto, cada fotoelétron tem uma energia


cinética de 1,9 × 10−17  J.
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Resumo
Com base no modelo ondulatório da luz,
físicos previram que um aumento na
amplitude da luz aumentaria a energia
cinética dos fotoelétrons emitidos, enquanto
um aumento na frequência provocaria um
aumento na corrente medida.

Experimentos têm mostrado que


aumentando a frequência da luz, aumenta-se
a energia cinética das fotoelétrons; e
aumentando a amplitude da luz, aumenta-se
a corrente.

Com base nesses resultados, Einstein propôs


que a luz se comporta como um fluxo de
fótons com energia E = hν .

A função trabalho, Φ, é a quantidade mínima


de energia necessária para induzir
fotoemissão de elétrons de uma superfície
de metal específico.

A energia do fóton incidente deve ser igual à


soma da função trabalho e da energia
cinética de um fotoelétron:
Efoˊton = KEelˊetron + Φ
​ ​

[Créditos e referências]

Tente!

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