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SEGURANÇA NO TRABALHO

DA CONSTRUÇÃO
- DIRECTIVA ESTALEIROS -
(D. L. 155/95 – D. L. 273/03)
“Todo aquele que construir uma
casa que por má construção
cause danos a terceiros será
DECAPITADO”
• Código de Hamurábi,
séc. XVII A. C.
REGIME JÚRIDICO DE ENQUADRAMENTO
DA SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO
TRABALHO (SHST)
Enquadramento legal e técnico da
segurança no trabalho da construção

 Convenções da OIT
 1937: Convenção n.º 62 – Convenção
de Prescrições de Segurança
(Construção)
 1988: Convenção n.º 167 –
Convenção da Segurança e Saúde na
Construção
Enquadramento legal e técnico da
segurança no trabalho da construção

 Directivas Comunitárias
 1989: n.º 89/391/CEE (Directiva
Quadro SHST)
 1989: n.º 89/106/CEE (Directiva
Produtos da Construção)
 1992: n.º 92/57/CEE (Directiva
Estaleiros)
Enquadramento legal e técnico da
segurança no trabalho da construção

 Legislação Nacional
 1958: Decreto-Lei n.º 41821 (Reg. Seg. Trab.
Const. Civil)
 1965: Decreto-Lei n.º 46427 (Reg. Inst. Prov. Pess.
Emp. Obras)
 1991: Decreto-Lei n.º 441/91 (Directiva Quadro)
 1993: Decreto-Lei n.º 113/93 (Directiva Produtos
da Construção)
 1995: Decreto-Lei n.º 155/95 (Directiva Estaleiros)
 2003: Decreto-Lei n.º 273/2003 (Directiva
Estaleiros)
Enquadramento legal e técnico da
segurança no trabalho da construção

 1994: - Decreto-Lei nº 26/94, de 1 de


Fevereiro, que estabelece o regime de
organização e funcionamento das
actividades de segurança, higiene e saúde
no trabalho (Alterado, por ratificação pela
Lei 7/95, de 29 de Março e pela Lei nº
118/99, de 11 de Agosto).
Enquadramento legal e técnico da
segurança no trabalho da construção

 1996: - Portaria 101/96, de 3 de Abril,


que regulamenta as prescrições mínimas
de segurança e de saúde nos locais e
postos de trabalho dos estaleiros
temporários ou móveis.
Enquadramento legal e técnico da
segurança no trabalho da construção

 1999: - Decreto-Lei nº 133/99, de 21 de


Abril, altera o Decreto-Lei nº 441/91,
de 14 de Novembro (artº 8º, artº
9º, artº 12º, artº 13º, art 15º e artº21
e cria o artº 9º-A).
Enquadramento legal e técnico da
segurança no trabalho da construção

 2000: - Decreto-Lei nº 109/2000, de 30 de


Junho, que altera o D. L. nº 26/94, de 1
de Fevereiro, alterado pelas Leis nº 7/95,
de 29 de Março, e nº 118/99, de 11 de
Agosto, que contém o regime de
organização e funcionamento das
actividades de segurança, higiene e
saúde no trabalho.
Enquadramento legal e técnico da
segurança no trabalho da construção

 Artigo 277º do Código Penal


 Infracções de regras legais,
regulamentares ou técnicas que devem
ser observadas no planeamento, direcção
ou execução de construção, demolição ou
instalação, ou na sua modificação.
Enquadramento legal e técnico da
segurança no trabalho da construção
 Decreto-Lei nº 4/2001, de 10 de Janeiro,
que altera o D. L. nº 244/98, de 8 de Agosto,
que regula as condições de entrada,
permanência, saída e afastamento de
estrangeiros do território nacional.
Enquadramento legal e técnico da
segurança no trabalho da construção
 Artigo 144º - Define o exercício de
actividade profissional não autorizado, e
responsabiliza, solidariamente, o Dono da
Obra que não obtenha da outra parte
contraente declaração de cumprimento das
obrigações decorrentes da lei relativamente
a trabalhadores imigrantes eventualmente
contratados.
LINHAS DE FORÇA DA CONVENÇÃO Nº 155
DA O.I.T.

• Actuação sobre os componentes materiais


do trabalho:
Locais e Ambiente;
Máquinas e Ferramentas;
Materiais;
Agentes Quimicos, Físicos e Biológicos;
Processos Produtivos.
LINHAS DE FORÇA DA CONVENÇÃO Nº 155
DA O.I.T.

 Actuação ao nível das relações Homem/Componentes


Materiais de Trabalho, tendo em vista a adaptação do
trabalho às capacidades físicas e mentais dos
trabalhadores.
 Actuação ao nível da formação e da qualificação
profissionais, necessárias à obtenção de bons níveis de
segurança e saúde no trabalho.
LINHAS DE FORÇA DA CONVENÇÃO Nº 155
DA O.I.T.

 Desenvolvimento da circulação da informação


adequada à construção de redes de prevenção de
riscos profissionais, desde o local de trabalho até
ao Plano Nacional.
ACTO ÚNICO EUROPEU
 Segurança dos Produtos (Artº 100º - A)
 Princípio Base – Estabelecimento de normas que
visam a harmonização das disposições aplicáveis.
 Objectivo – Nível de protecção elevado de segurança e
saúde para os Utilizadores/Consumidores.
 Âmbito – Concepção, fabrico e comercialização.
 Destinatários – Fabricantes, Importadores e
Comerciantes.
 Requisitos – Directivas, especificações técnicas, etc...
 Limites – Não podem ser comercializados produtos que
não observem as exigências, e não se pode aprovar ou
manter legislação que disponha em sentido contrário.
ACTO ÚNICO EUROPEU
• SEGURANÇA DOS TRABALHADORES (Artº 118º-A)
• Princípio Base – Estabelecimento de normas mínimas
relativas às condições de trabalho, válidas em todos os Estados
Membros.
• Objectivo – Harmonização progressiva das legislações
Nacionais em matéria de segurança e de saúde no trabalho
estabelecendo requisitos mínimos para todos os Estados
Membros.
• Âmbito – Trabalho com equipamentos, produtos ou qualquer
actividade conexa com o processo produtivo.
• Destinatários – Os trabalhadores.
• Requisitos – Exigências mínimas.
• Limite – Só se exige mais requisitos desde que compatíveis
com o Tratado da União.
Directiva nº 92/57/CEE – Directiva Estaleiros
Directiva nº 92/57/CEE – Directiva Estaleiros

 Princípios orientadores;
 Identificação dos Intervenientes em
matéria de segurança e saúde;
 Novos instrumentos/documentos de
prevenção de riscos profissionais
Directiva nº 92/57/CEE – Directiva Estaleiros

 OBJECTIVO:

 Assegurar a Coordenação de
Segurança e Saúde na Fase de
Projecto e na Fase de
Construção/Obra.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Objecto
 Transpõe para a ordem  Estabelece regras gerais de
jurídica interna a planeamento, organização
Directiva n.º 92/57/CEE, e coordenação para
relativa às prescrições promover a segurança,
mínimas de segurança e higiene e saúde no trabalho
em estaleiros da construção
saúde no trabalho a e transpões para a ordem
aplicar nos estaleiros jurídica interna a Directiva
temporários ou móveis. n.º 92/57/CEE, relativa às
prescrições mínimas de
segurança e saúde no
trabalho a aplicar nos
estaleiros temporários ou
móveis.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Âmbito
 O âmbito de aplicação  É aplicável a todos os ramos
corresponde ao definido de actividade dos sectores
no art.º 2 do D.L. n.º privado, cooperativo e social,
441/91, no que respeita à administração pública
a todos os trabalhos de central, regional e local, aos
institutos públicos e demais
construção de edifícios pessoas colectivas de direito
e de engenharia civil. público, bem como a
trabalhadores independentes,
no que respeita aos trabalhos
de construção de edifícios e
de engenharia civil, que
consistem nomeadamente ...
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Âmbito
 Não se aplica às  Não se aplica às
actividades de perfuração actividades de perfuração
e extracção que tenham e extracção que tenham
lugar no âmbito das lugar no âmbito das
indústrias extractivas. indústrias extractivas.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Definições
 Estaleiros temporários ou  Estaleiros temporários ou
móveis: os locais onde se móveis: os locais onde se
efectuam trabalhos de efectuam trabalhos de
construção de edifícios e construção de edifícios ou
de engª Civil, cuja lista trabalhos referidos no n.º
consta do anexo I, bem 2 do art.º 2.º, bem como
como os locais onde se os locais onde, durante a
desenvolvem actividades obra, se desenvolvem
de apoio directo àqueles actividades de apoio
trabalhos; directo aos mesmos;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Definições
 Dono da Obra: a pessoa,  Dono da Obra: a pessoa
singular ou colectiva, por singular ou colectiva por
conta da qual a obra é conta de quem a obra é
realizada; realizada, ou o
concessionário relativamente
a obra executada com base
em contrato de concessão
de obra pública;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Definições
 Autor do projecto da  Autor do projecto da obra: a
obra: a pessoa singular pessoa singular, reconhecida
ou colectiva por conta da como projectista, que
qual a obra é realizada; elabora ou participa na
elaboração do projecto da
obra;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Definições
 Coordenador em matéria  Coordenador em matéria de
de segurança e saúde segurança e saúde durante a
realização do projecto da obra: a
durante a realização do
pessoa singular ou colectiva que
projecto da obra: a executa, durante a elaboração do
pessoa, singular ou projecto as tarefas de coordenação
colectiva, nomeada pelo em matéria de segurança e saúde
dono da obra para previstas no diploma, podendo
também participar na preparação
executar, durante a fase
do processo de negociação da
do projecto, as tarefas de empreitada e de outros actos
coordenação previstas no preparatórios da execução da
diploma; obra, na parte respeitante à
segurança e saúde no trabalho;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Definições
 Coordenador em matéria  Coordenador em matéria de
de segurança e saúde segurança e saúde durante a
durante a execução da execução da obra: a pessoa
obra: a pessoa, singular singular ou colectiva que
ou colectiva, nomeada executa, durante a
pelo dono da obra para realização da obra, as
executar, durante a tarefas de coordenação em
realização da obra, as matéria de segurança e
tarefas de coordenação saúde previstas no diploma;
previstas no diploma;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Definições
 Fiscal da Obra: a pessoa,  Fiscal da Obra: a pessoa
singular ou colectiva, singular ou colectiva que
encarregada do controlo exerce, por conta do dono da
da execução da obra, por obra, a fiscalização da
conta do dono da obra; execução da obra, de acordo
com o projecto aprovado,
bem como do cumprimento
das disposições legais e
regulamentares aplicáveis;
se a fiscalização for
assegurada por dois ou mais
representantes, o dono da
obra designará um deles
para chefiar;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Definições
 Técnico responsável da  Responsável pela direcção
obra: o técnico técnica da obra: o técnico
responsável pela designado pela entidade
direcção técnica da obra, executante para assegurar a
nos termos do Regime de direcção efectiva do
Licenciamento de Obras estaleiro;
Particulares;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Definições
 Director da Obra: o  Responsável pela direcção
técnico designado pelo técnica da obra: o técnico
empregador para designado pela entidade
assegurar a direcção executante para assegurar a
efectiva do estaleiro; direcção efectiva do
estaleiro;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Novas Definições
 Director técnico da empreitada: o técnico designado
pelo adjudicatário da obra pública e aceite pelo dono
da obra, nos termos do regime jurídico das
empreitadas de obras públicas, para assegurar a
direcção técnica da empreitada;
 Empregador: a pessoa singular ou colectiva que, no
estaleiro, tem trabalhadores ao seu serviço, incluindo
trabalhadores temporários ou em cedência
ocasional, para executar a totalidade ou parte da
obra; pode ser o dono da obra, a entidade
executante ou subempreiteiro;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Novas Definições
 Entidade Executante a pessoa singular ou colectiva
que executa a totalidade ou parte da obra, de acordo
com o projecto aprovado e as disposições legais ou
regulamentares aplicáveis; pode ser
simultaneamente o dono da obra, ou outra pessoa
autorizada a exercer a actividade de empreiteiro de
obras públicas ou de indústrial de construção civil,
que esteja obrigada mediante contrato de empreitada
com aquele a executar a totalidade ou parte da obra
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Novas Definições
 Equipa de Projecto: conjunto de pessoas
reconhecidas como projectistas que intervêm
nas definições de projecto da obra;
 Representante dos trabalhadores: a pessoa,
eleita pelos trabalhadores, que exerce as
funções de representação dos trabalhos nos
domínios da segurança, higiene e saúde no
trabalho;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
Novas Definições
 Subempreiteiro: a pessoa singular ou colectiva
autorizada a exercer a actividade de empreiteiro de
obras públicas ou de indústrial de contstrução civil
que executa parte da obra mediante contrato com a
entidade executante;
 Trabalhador independente: a pessoa singular que
efectua pessoalmente uma actividade profissional,
não vinculada por contrato de trabalho, para realizar
uma parte da obra a que se obrigou perante o dono
da obra ou a entidade executante; pode ser
empresário em nome individual.
Principais Intervenientes

 Dono da Obra
 Autor do Projecto da Obra
 Fiscalização
 Empreiteiro
Principais Intervenientes

 NOVOS INTERVENIENTES
 Coordenador de Segurança e Saúde
durante a realização do Projecto
 Coordenador de Segurança e Saúde
durante a execução da Obra
ou
 Director de Obra (DL 155/95)
Directiva Estaleiros
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 Projecto da Obra  Princípios gerais do
1. A fim de garantir a integração projecto da obra
da segurança e a protecção da 1. A fim de garantir a segurança e a
protecção da saúde de todos os
saúde de todos os
intervenientes no estaleiro, bem
intervenientes no estaleiro, na como na utilização da obra e
elaboração do projecto da obra noutras intervenções
deve o autor do projecto ter em posteriores, o autor do projecto
atenção os princípios gerais de ou a equipa de projecto deve ter
prevenção em matéria de em conta os princípios gerais de
segurança e saúde, prevenção de riscos
consagrados no art.º 4.º do profissionais consagrados no
D.L. 441/91. regime aplicável em matéria de
segurança, higiene e saúde no
trabalho.
Directiva Estaleiros
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 Projecto da Obra  Princípios gerais do
2. O autor do projecto deve projecto da obra
atender aos princípios 2. Na integração dos princípios
gerais de prevenção, em gerais de prevenção referidos
devem ser tidos em conta,
especial nas opções designadamente, os seguintes
arquitectónicas, técnicas domínios:
e organizativas que se a) As opções arquitectónicas;
destinem a planificar os b) As escolhas técnicas
trabalhos ou as suas desenvolvidas no projecto
fases, bem como à incluindo as metodologias
previsão do prazo para a relativas aos processos e
métodos construtivos, bem como
realização desses os materiais e equipamentos a
trabalhos incorporar na edificação;
Directiva Estaleiros
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 Projecto da Obra  Princípios gerais do
projecto da obra
c) As definições relativas aos
processos de execução do
projecto, incluindo as relativas à
estabilidade e às diversas
especialidades, as condições de
implantação da edificação e os
condicionalismos envolventes da
execução dos trabalhos;
d) As soluções organizativas que se
destinem a planificar os
trabalhos ou as suas fases, bem
como a previsão do prazo da
sua realização;
Directiva Estaleiros
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 Projecto da Obra  Princípios gerais do
projecto da obra
e) Os riscos especiais para a
segurança e saúde enumerados
no art.º 7.º, podendo nestes
casos o autor do projecto
apresentar soluções
complementares das definições
consagradas no projecto;
f) As definições relativas à
utilização, manutenção e
conservação da edificação.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Coordenação de  Coordenadores de segurança
segurança e saúde 1. O dono da obra deve nomear um
coordenador de segurança em
1. Quando a elaboração do projecto:
projecto da obra esteja
a) Se o projecto da obra for elaborado por
cometida a mais de um mais de um sujeito, desde que as
sujeito, deve o dono da suas opções arquitectónicas e
obra nomear um escolhas técnicas impliquem
coordenador do projecto complexidade técnica para a
em matéria de segurança integração dos princípios gerais de
e saúde. prevenção de riscos profissionais ou
os trabalhos a executar envolvam
riscos especiais previstos no art.º 7.º;
b) Se for prevista a intervenção na
execução da obra de duas ou mais
empresas, incluindo a entidade
executante e subempreiteiros.
Directiva Estaleiros
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 Coordenação de  Coordenadores de
segurança e saúde Segurança
2. Quando na execução da 2. O dono da obra deve
obra intervenha mais de nomear um coordenador
uma empresa, ou uma
empresa e trabalhadores de segurança em obra se
independentes, ou nela intervierem duas ou
diversos trabalhadores mais empresas, incluindo a
independentes, o dono da entidade executante e
obra deve nomear um subempreiteiros.
coordenador da obra em
matéria de segurança e
saúde.
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 Coordenação de  Coordenadores de Segurança
segurança e saúde 3. A actividade de coordenação de
segurança, em projecto ou em
3. Para a execução da obra, obra, deve ser exercida por
quando não for pessoa qualificada, nos termos
previstos em legislação especial,
necessária a nomeação e ser objecto de declaração
de coordenadores em escrita do dono da obra,
matéria de segurança e acompanhada de declaração de
aceitação subscrita pelo
saúde, o empregador coordenador ou coordenadores,
deve designar um director com os seguintes elementos:
da obra. (art.º 9.º);
4. A coordenação de segurança em
projecto e em obra pode ser
objecto de uma declaração
conjunta ou de declarações
separadas.
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 Coordenação de segurança e  Coordenadores de
saúde Segurança
4. A nomeação do coordenador 5. A declaração ou declarações
em matéria de segurança e referidas devem ser
saúde ou de director da obra comunicadas aos membros da
não exonera o dono da obra, o equipa de projecto, ao fiscal da
autor do projecto, o técnico obra e à entidade executante,
responsável da obra e o que as deve transmitir a
empregador das subempreiteiros e a
responsabilidades em matéria trabalhadores independentes,
de segurança e saúde que a bem como afixá-las no estaleiro
cada um deles cabem, em local bem visível.
designadamente nos termos do
presente diploma.
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 Coordenação de  Coordenadores de
segurança e saúde Segurança
6. O coordenador de segurança em
obra não pode intervir na
execução da obra como
entidade executante,
subempreiteiro, trabalhador
independente ou trabalhador por
conta de outrem, com excepção,
neste último caso, da
possibilidade de cumular com a
função de fiscal da obra.
Directiva Estaleiros
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 Coordenação de  Responsabilidades dos
segurança e saúde intervenientes
A nomeação dos coordenadores
em projecto e em obra não
exonera o dono da obra, o autor
do projecto, a entidade
executante e o empregador das
responsabilidades que a cada
um deles cabe, nos termos da
legislação aplicável em matéria
de segurança e saúde no
trabalho.
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 Plano de segurança e  Planificação da segurança e
de saúde saúde no trabalho
1. O dono da obra deve elaborar ou
1. A abertura do estaleiro só mandar elaborar, durante a
pode ter lugar desde que fase do projecto, o PSS para
o dono da obra disponha garantir a segurança e a saúde
de um PSS que de todos os intervenientes no
estabeleça as regras a estaleiro;
observar no mesmo. 2. Se a elaboração do projecto se
desenvolver em diversas fases
e em períodos sucessivos, o
PSS deve ser reformulado em
função da evolução do
projecto.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e  Planificação da segurança e
de saúde saúde no trabalho
3. O PSS será posteriormente
desenvolvido e especificado
pela entidade executante para
a fase da execução da obra.
4. O PSS é obrigatório em obras
sujeitas a projecto e que
envolvam trabalhos que
impliquem riscos especiais
previstos no art.º 7.º ou a
comunicação prévia da
abertura do estaleiro
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e de  Plano de segurança e
saúde saúde em projecto
2. A elaboração do PSS deve ter 1. O PSS em projecto deve
em conta, quando esse seja o ter como suporte as
caso, o desenvolvimento de definições do projecto da
outras actividades ou a
obra e as demais
presença de elementos já
existentes no local ou no
condições estabelecidas
meio envolvente que directa para a execução da obra
ou indirectamente, possam que sejam relevantes
prejudicar ou condicionar os para o planeamento da
trabalhos no estaleiro. prevenção dos riscos
profissionais,
nomeadamente: (art.º 6.º)
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e  Plano de segurança e
de saúde saúde em projecto
3. Quando estejam previstos 2. O PSS deve concretizar os
trabalhos que impliquem riscos evidenciados e as
a verificação dos riscos medidas preventivas a
especiais para a adoptar, tendo
segurança e saúde que nomeadamente em
se encontram consideração os
enumerados no anexo II, seguintes aspectos:
o PSS deve incluir
medidas adequadas a
tais riscos.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança  Plano de segurança e
e de saúde saúde em projecto

4. O dono da obra deve


remeter o PSS ao
coordenador da obra
em matéria de
segurança e saúde
ou, nos casos que se
refere o n.º 3 do art.º
5.º, ao director da
obra.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e  Plano de segurança e
de saúde saúde em projecto
5. Quando as especificações do
PSS se revelarem
desadequadas aos processos
construtivos ou aos métodos
de trabalho utilizados no
estaleiro, os empregadores
devem propor as alterações
necessárias ao coordenador
da obra em matéria de
segurança e saúde ou ao
director da obra;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e  Plano de segurança e
de saúde saúde em projecto
6. Quando, no decurso da
execução da obra, se
verifique que as
especificações do PSS
são desadequadas, os
trabalhadores devem
informar desse facto o
coordenador da obra em
matéria de SS ou o
director da obra.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e  Plano de segurança e
de saúde saúde em projecto
7. O IDICT pode, quando o 3. A IGT pode determinar ao
entender justificado, dono da obra a
notificar o dono da obra apresentação do PSS em
para lhe ser remetido o projecto
PSS.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e  Obras Públicas e obras
abrangidas pelo regime
de saúde jurídico da urbanização e
edificação
1. No âmbito do contrato de
empreitada de obras públicas,
o PSS em projecto deve:
a) Ser incluído pelo dono da obra
no conjunto dos elementos que
servem de base ao concurso;
b) Ficar anexo ao contrato de
empreitada de obras públicas,
qualquer que seja o tipo de
procedimento adoptado no
concurso.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e  Obras Públicas e obras
de saúde abrangidas pelo regime
jurídico da urbanização
e edificação
2. No caso de obra particular,
o dono da obra deve
incluir o PSS em projecto
no conjunto dos
elementos que servem de
base à negociação para
que a entidade
executante o conheça ao
contratar a empreitada.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e  Desenvolvimento do
de saúde PSS para a execução da
obra
1. A entidade executante
deve desenvolver e
especificar o PSS em
projecto de modo a
complementar as
medidas previstas, tendo
nomeadamente em conta:
(art.º 11.º)
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e  Desenvolvimento do
de saúde PSS para a execução da
obra
2. O PSS para a execução da
obra deve corresponder à
estrutura indicada no
anexo II e ter juntos os
elementos referidos no
anexo III.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e  Desenvolvimento do
de saúde PSS para a execução da
obra
3. O Subempreiteiro pode
sugerir e a entidade
executante pode
promover soluções
alternativas às previstas
no PSS em projecto,
desde que não diminuam
os níveis de segurança e
sejam devidamente
justificadas.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e  Aprovação do PSS para
de saúde a execução da obra
1. O desenvolvimento e as
alterações do PSS devem
ser validadas
tecnicamente pelo
coordenador de
segurança em obra e
aprovadas pelo dono da
obra, passando a integrar
o PSS para a execução
da obra.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Plano de segurança e  Aprovação do PSS para a
de saúde execução da obra
2. O PSS pode ser objecto de
aprovação parcial,
nomeadamente se não
estiverem disponíveis todas as
informações necessárias à
avaliação dos riscos e à
identificação das
correspondentes medidas
preventivas, devendo o plano
ser completado antes do início
dos trabalhos em causa.
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 Plano de segurança e  Aprovação do PSS para a
execução da obra
de saúde
3. O dono da obra deve dar
conhecimento por escrito do
PSS aprovado à entidade
executante, a qual deve dar
conhecimento aos
subempreiteiros e
trabalhadores independentes
por si contratados, antes da
respectiva intervenção no
estaleiro, da totalidade ou
parte do plano que devam
conhecer por razões de
prevenção.
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 Plano de segurança e  Aprovação do PSS para a
de saúde execução da obra
4. O prazo fixado no contrato para a
execução da obra não começa
a correr antes que o dono da
obra comunique à entidade
executante a aprovação do
PSS.
5. As alterações do PSS devem ter
em conta o disposto no art.º
11.º e nos n.º 1 a 3 do presente
art.º.
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 Plano de segurança e  Aplicação do PSS para a
de saúde execução da obra
1. A entidade executante só pode
iniciar a implantação do
estaleiro depois da aprovação
pelo dono da obra do PSS
para a execução da obra.
2. O dono da obra deve impedir que
a entidade executante inicie a
implantação do estaleiro sem
estar aprovado o PSS para a
execução da obra
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 Plano de segurança e  Aplicação do PSS para a
de saúde execução da obra
3. A entidade executante deve
assegurar que o PSS e as
suas alterações estejam
acessíveis, no estaleiro, aos
subempreiteiros, aos
trabalhadores independentes e
aos representantes dos
trabalhadores para a SHST
que nele trabalhem.
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 Plano de segurança e  Aplicação do PSS para
de saúde a execução da obra
4. Os subempreiteiros e os
trabalhadores
independentes devem
cumprir o PSS para a
execução da obra,
devendo esta obrigação
ser mencionada nos
contratos celebrados com
a entidade executante ou
o dono da obra.
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 Plano de segurança e  Aplicação do PSS para
de saúde a execução da obra
5. A IGT pode determinar à
entidade executante a
apresentação do PSS
para a execução da obra.
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 Fichas de  Fichas de procedimentos de
procedimentos segurança
de segurança 1. Sempre que se trate de trabalhos em que
não seja obrigatório o PSS de acordo
com o n.º 4 do art.º 5.º mas que
impliquem riscos especiais previstos no
art.º 7.º, a entidade executante deve
Não existem elaborar fichas de procedimentos de
segurança para os trabalhos que
comportem riscos e assegurar que os
trabalhadores intervenientes na obra
tenham conhecimento das mesmas.
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 Fichas de  Fichas de procedimentos de
procedimentos segurança
de segurança 2. As fichas de procedimentos de segurança
devem conter os seguintes elementos:
a) A identificação, caracterização e duração
da obra;
b) A identificação dos intervenientes no
Não existem estaleiro que sejam relevantes para os
trabalhos em causa;
c) As medidas de prevenção a adoptar tendo
em conta os trabalhos a realizar e os
respectivos riscos;
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 Fichas de  Fichas de procedimentos de
segurança
procedimentos
2. As fichas de procedimentos de segurança
de segurança devem conter os seguintes elementos:
d) As informações sobre as condicionantes
existentes no estaleiro e na área
envolvente, nomeadamente as
características geológicas,
Não existem hidrogeológicas e geotécnicas do
terreno, as redes técnicas aéreas ou
subterrâneas e as actividades que
eventualmente decorram no local que
possam ter implicações na prevenção
de riscos profissionais associados à
execução dos trabalhos;
e) Os procedimentos a adoptar em situações
de emergência.
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 Fichas de  Fichas de procedimentos de
procedimentos segurança
de segurança 3. O coordenador de segurança em obra
deve analisar a adequabilidade das
fichas de procedimentos de segurança
e propor à entidade executante as
alterações adequadas;
Não existem 4. A entidade executante só pode iniciar a
implantação do estaleiro quando
dispuser das fichas de procedimentos
de segurança, devendo o dono da obra
assegurar o respeito desta prescrição;
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 Fichas de  Fichas de procedimentos de
procedimentos segurança
de segurança 5. As fichas de procedimentos de
segurança devem estar
acessíveis, no estaleiro, a todos
os subempreiteiros e
Não existem trabalhadores independentes e
aos representantes dos
trabalhadores para a SHST que
nele trabalhem;
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(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Fichas de  Fichas de procedimentos de
procedimentos segurança
de segurança 6. A IGT pode determinar à entidade
executante a apresentação das
fichas de procedimentos de
segurança.
Não existem
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 Comunicação Prévia  Comunicação Prévia
1. Quando se preveja a utilização 1. O dono da obra deve comunicar
média de mais de 500 previamente a abertura do
estaleiro à IGT quando for
trabalhadores por dia ou
previsível que a execução da
quando o prazo total previsível obra envolva uma das
de execução dos trabalhos seguintes situações:
seja superior a 30 dias úteis e a) Um prazo total superior a 30 dias
se preveja a utilização e, em qualquer momento, a
simultânea de mais de 20 utilização simultânea de mais
trabalhadores, o dono da obra de 20 trabalhadores;
deve comunicar à IGT a b) Um total de mais de 500 dias de
abertura do estaleiro. trabalho, correspondentes ao
somatório dos dias de trabalho
prestados por cada um dos
trabalhadores.
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 Comunicação Prévia  Comunicação Prévia
2. A comunicação prévia a 2. A comunicação prévia
que se refere o n.º referida no n.º anterior
anterior é feita de acordo deve ser datada,
com o anexo III; assinada e indicar:
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 Comunicação Prévia  Comunicação Prévia
ANEXO III a) Endereço completo do estaleiro;
1. Data da comunicação; b) A natureza e a utilização
2. Endereço completo do previstas para a obra;
estaleiro; c) O dono da obra, o autor ou
autores do projecto e a
3. Dono(s) da obra, nome(s) entidade executante, bem
e endereço(s); como os respectivos domicílios
4. Natureza da obra; ou sedes;
5. Autor(es) do projecto, d) O Fiscal ou fiscais da obra, o
nome(s) e endereço(s); coordenador de segurança em
projecto e em obra, bem como
6. Fiscal(ais) da obra, os respectivos domicílios;
nome(s) e endereço(s);
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 Comunicação Prévia  Comunicação Prévia
ANEXO III e) O director técnico da empreitada
7. Técnico responsável da obra, e o representante da entidade
executante, se for nomeado
respectivo nome, endereço e
para permanecer no estaleiro
número de inscrição na durante a execução da obra,
câmara municipal; bem como os respectivos
8. Coordenador(es) em matéria de domicílios, no caso de
segurança e saúde durante a empreitada de obra pública;
elaboração do projecto da f) O responsável pela direcção
obra, nome(s) e endereço(s); técnica da obra e o respectivo
domicílio, no caso de obra
9. Coordenador(es) em matéria de
particular;
segurança e saúde durante a
g) As datas previstas para início e
realização da obra, nome(s) e
termo dos trabalhos no
endereço(s); estaleiro;
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 Comunicação Prévia
 Comunicação Prévia
h) A estimativa do n.º máximo de
ANEXO III trabalhadores por conta de
10. Director da obra, nome e outrem e independentes que
endereço; estarão presentes em
11. Datas previsíveis de início e simultâneo no estaleiro ou do
termo dos trabalhos no somatório dos dias de trabalho
estaleiro; prestado por cada um dos
12. Estimativa do número máximo trabalhadores, consoante a
de trabalhadores por conta de comunicação prévia seja
outrem e independentes, baseada nas alíneas a) ou b) do
presentes em simultâneo no n.º 1.
estaleiro; i) A estimativa do n.º de empresas e
13. Estimativa do n.º de empresas e de trabalhadores independentes
de trabalhadores a operar no estaleiro;
independentes no estaleiro. j) A identificação dos subempreiteiros
14. Identificação das empresas já já seleccionados.
seleccionadas.
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 Comunicação Prévia  Comunicação Prévia
3. A Comunicação prévia deve ser
3. Qualquer alteração dos acompanhada de:
elementos constantes a) Declaração do autor ou autores
da comunicação de do projecto e do coordenador
abertura do estaleiro de segurança em projecto,
identificando a obra;
deve ser comunicada
b) Declaração da entidade
ao IDICT. executante, do coordenador
de segurança em obra, do
fiscal ou fiscais da obra, do
director técnico da empreitada,
do representante da entidade
executante e do responsável
pela direcção técnica da obra,
identificando o estaleiro e as
datas previstas para início e
termo dos trabalhos.
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 Comunicação Prévia  Comunicação Prévia
4. Deve ser afixada no 4. O dono da obra deve
estaleiro, em local bem comunicar à IGT
visível, cópia da qualquer alteração dos
comunicação efectuada elementos da
comunicação prévia
nos termos dos n.º
referidos nas alíneas a) a
anteriores. i) nas quarenta e oito
horas seguintes, e dar ao
mesmo tempo
conhecimento da mesma
ao coordenador de
segurança em obra e à
entidade executante.
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 Comunicação Prévia  Comunicação Prévia
5. O dono da obra deve
comunicar mensalmente
a actualização dos
elementos referidos na
alínea j) do n.º 2 à IGT;
6. A entidade executante
deve afixar cópias da
comunicação prévia e
das suas actualizações,
no estaleiro, em local
bem visível.
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 Compilação técnica da  Compilação técnica da
obra obra
1. O dono da obra deve
elaborar ou mandar
elaborar uma compilação
técnica da obra que
inclua os elementos úteis
a ter em conta na sua
utilização futura, bem
como em trabalhos
posteriores à sua
conclusão, para
preservar a segurança e
saúde de quem os
executar.
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 Compilação técnica da  Compilação técnica da obra
obra 2. A CT da obra deve incluir,
nomeadamente, os seguintes
elementos:
a) Identificação completa do dono
da obra, do autor ou autores
do projecto, dos
coordenadores de segurança
em projecto e em obra, da
entidade executante, bem
como de subempreiteiros ou
trabalhadores independentes
cujas intervenções sejam
relevantes nas características
da mesma;
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 Compilação técnica da  Compilação técnica da
obra obra
b) Informações técnicas relativas ao
projecto geral e aos projectos
das diversas especialidades,
incluindo as memórias
descritivas, projecto de
execução e telas finais, que
refiram os aspectos
estruturais, as redes técnicas
e os sistemas e materiais
utilizados que sejam
relevantes para a prevenção
de riscos profissionais;
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 Compilação técnica da  Compilação técnica da
obra obra
c) Informações técnicas
respeitantes aos
equipamentos instalados que
sejam relevantes para a
prevenção de riscos
profissionais;
d) Informações úteis para a
planificação da segurança e
saúde na realização de
trabalhos em locais da obra
edificada cujo acesso e
circulação apresentem riscos.
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 Compilação técnica da  Compilação técnica
obra da obra
3. O dono da obra pode
recusar a recepção
provisória da obra
enquanto a entidade
executante não prestar
os elementos
necessários à elaboração
da CT, de acordo com o
n.º anterior.
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 Compilação técnica da  Compilação técnica
obra da obra
4. Em intervenções
posteriores que não
consistam na
conservação, reparação,
limpeza da obra, ou
outras que afectem as
suas características e as
condições de execução
de trabalhos ulteriores, o
dono da obra deve
assegurar que a CT seja
actualizada com os
elementos relevantes
Obrigações dos Principais Intervenientes
em matéria de Segurança no Trabalho

 DONO DA OBRA
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 Obrigações do dono da  Obrigações do dono da
obra obra
a) Nomear os Coordenadores
de segurança em
projecto e em obra nas
situações referidas nos
n.º 1 e 2 do art.º 9.º;
b) Elaborar ou mandar
elaborar o PSS, de
acordo com os art.º 5.º e
6.º;
c) Assegurar a divulgação do
PSS, de acordo com o
disposto no art.º 8.º;
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 Obrigações do dono da  Obrigações do dono da
obra obra
d) Aprovar o desenvolvimento e as
alterações do PSS para a
execução da obra;
e) Comunicar previamente a
abertura do estaleiro à IGT,
nas situações referidas no n.º
1 do art.º 15.º;
f) Entregar à entidade executante
cópia da comunicação prévia
da abertura do estaleiro, bem
como as respectivas
actualizações;
g) Elaborar ou mandar elaborar a
CT da obra;
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 Obrigações do dono  Obrigações do dono
da obra da obra
h) Se intervierem em
simultâneo no estaleiro
duas ou mais entidades
executantes, designar a
que nos termos da alínea
i) do n.º 2 do art.º 19.º,
tomar as medidas
necessárias para que o
acesso ao estaleiro seja
reservado a pessoas
autorizadas;
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 Obrigações do dono  Obrigações do dono
da obra da obra
i) Assegurar o cumprimento
das regras de gestão e
organização geral do
estaleiro a incluir no PSS
em projecto definidas no
anexo I.
Obrigações dos Principais Intervenientes
em matéria de Segurança no Trabalho

 AUTOR DO PROJECTO
Directiva Estaleiros
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 Obrigações do  Obrigações do autor
autor do projecto do projecto
a) Elaborar o projecto da obra
de acordo com os
princípios definidos no
art.º 4.º e as directivas do
coordenador de
segurança em projecto;
b) Colaborar com o dono da
obra, ou com quem este
indicar, na elaboração da
CT da obra;
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 Obrigações do  Obrigações do autor
autor do projecto do projecto
c) Colaborar com o
coordenador de
segurança em obra e a
entidade executante,
prestando informações
sobre aspectos
relevantes dos riscos
associados à execução
do projecto;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações do  Obrigações do autor
autor do projecto do projecto
- Nas situações em que não haja
coordenador de segurança em
projecto, o autor do projecto
deve elaborar o PSS em
projecto, iniciar a CT da obra
e, se também não for
nomeado coordenador de
segurança em obra, recolher
junto da entidade executante
os elementos necessários
para a completar.
Obrigações dos Principais Intervenientes
em matéria de Segurança no Trabalho
 COORDENADOR DO PROJECTO
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 Obrigações dos  Obrigações dos
coordenadores de coordenadores de
segurança segurança
1. Durante a elaboração do 1. O Coordenador de segurança em
projecto da obra, o projecto deve, no que respeita
ao projecto da obra e à
coordenador do projecto preparação e organização da
em matéria de segurança sua execução:
e saúde deve: a) Assegurar que os autores do
a) Assegurar o cumprimento projecto tenham em atenção
os princípios gerais do
do disposto no art.º 4.º;
projecto da obra, referidos no
art.º 4.º;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos  Obrigações dos
coordenadores de coordenadores de
segurança segurança
b) Elaborar ou mandar b) Colaborar com o dono da
elaborar, o PSS referido obra na preparação do
no art.º 6.º; processo de negociação
da empreitada e de
outros actos
preparatórios da
execução da obra, na
parte respeitante à
segurança e saúde no
trabalho;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos  Obrigações dos
coordenadores de coordenadores de
segurança segurança
c) Elaborar uma CT com c) Elaborar o PSS em
todos os elementos projecto ou, se o mesmo
relevantes em matéria de for elaborado por outra
segurança e saúde, pessoa designada pelo
tendo em vista as dono da obra, proceder à
intervenções posteriores sua validação técnica;
à conclusão da obra que
se enquadrem no anexo
I.
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos  Obrigações dos
coordenadores de coordenadores de
segurança segurança
d) Iniciar a organização da CT
da obra e completá-la
nas situações em que
não haja coordenador de
segurança em obra;
e) Informar o dono da obra
sobre as
responsabilidades deste
no âmbito do diploma.
Obrigações dos Principais Intervenientes
em matéria de Segurança no Trabalho
 COORDENADOR DA OBRA
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos
coordenadores de  Obrigações dos
segurança coordenadores de
2. Durante a realização da obra, o segurança
coordenador da obra em
matéria de segurança e saúde 2. O coordenador de
deve: segurança em obra deve
a) Promover e coordenar a no que respeita à
aplicação dos princípios gerais
de prevenção nas opções execução desta:
técnicas e organizativas a) Apoiar o dono da obra na
necessárias à planificação dos
trabalhos ou das fases do elaboração e
trabalho que terão lugar actualização da
simultânea ou sucessivamente comunicação prévia
e ainda na previsão do tempo
destinado à realização desses prevista no art.º 15.º;
trabalhos ou fases de
trabalho;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos  Obrigações dos
coordenadores de coordenadores de
segurança segurança
b) Zelar pelo cumprimento b) Apreciar o
das obrigações que são desenvolvimento e as
cometidas aos alterações do PSS para a
empregadores e aos execução da obra e,
trabalhadores sendo caso disso, propor
independentes nos art.º à entidade executante as
8.º e 10.º, bem como as alterações adequadas
que decorrem do PSS. com vista à sua validação
técnica;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos  Obrigações dos
coordenadores de coordenadores de
segurança
segurança
3. O coordenador da obra em
matéria de segurança e saúde c) Analisar a adequabilidade
deve, de acordo com a das fichas de
evolução dos trabalhos e as procedimentos de
eventuais alterações ao segurança e, sendo caso
projecto da obra:
disso, propor à entidade
a) Efectuar, ou mandar efectuar, as
necessárias adaptações do executante as alterações
PSS e da CT referidos, adequadas;
respectivamente, nas alíneas
b) e c) do n.º1;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos  Obrigações dos
coordenadores de coordenadores de
segurança segurança
b) Coordenar as actividades d) Verificar a coordenação
das empresas e dos das actividades das
trabalhadores empresas e dos
independentes que trabalhadores
intervêm no estaleiro, independentes que
tendo em vista a intervêm no estaleiro,
prevenção dos riscos tendo em vista a
profissionais; prevenção dos riscos
profissionais;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos
 Obrigações dos coordenadores de
coordenadores de segurança
e) Promover e verificar o cumprimento
segurança do PSS, bem como das outras
c) Coordenar e controlar a obrigações da entidade
executante, dos subempreiteiros
correcta aplicação dos e dos trabalhadores
métodos de trabalho; independentes, nomeadamente
no que se refere à organização do
estaleiro, ao sistema de
emergência, às condicionantes
existentes no estaleiro e na área
envolvente, aos trabalhos que
envolvam riscos especiais, aos
processos construtivos especiais,
às actividades que possam ser
incompatíveis no tempo ou no
espaço e ao sistema de
comunicação entre os
intervenientes na obra;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos  Obrigações dos
coordenadores de coordenadores de
segurança segurança
f) Coordenar o controlo da correcta
d) Promover a divulgação aplicação dos métodos de
mútua de informação trabalho, na medida em que
sobre riscos profissionais tenham influência na segurança
entre as empresas e os e saúde no trabalho;
trabalhadores g) Promover a divulgação recíproca
entre todos os intervenientes no
independentes que estaleiro de informações sobre
intervêm no estaleiro; riscos profissionais e a sua
prevenção;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos
 Obrigações dos
coordenadores de
coordenadores de segurança
segurança h) Registar as actividades de
e) Tomar as medidas coordenação em matéria de
segurança e saúde no livro de
necessárias para que o obra, nos termos do regime
acesso ao estaleiro seja jurídico aplicável ou, na sua
reservado a pessoas falta, de acordo com um sistema
de registos apropriado que deve
autorizadas. ser estabelecido para a obra;
i) Assegurar que a entidade
executante tome as medidas
necessárias para o acesso ao
estaleiro seja reservado a
pessoas autorizadas;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos
 Obrigações dos
coordenadores de
coordenadores de segurança
segurança j) Informar regularmente o dono da
obra sobre o resultado da
avaliação da segurança e saúde
existente no estaleiro;
l) Informar o dono da obra sobre as
responsabilidades deste no
âmbito do diploma;
m) Analisar as causas de acidentes
graves que ocorram no estaleiro;
n) Integrar na CT da obra os
elementos decorrentes da
execução dos trabalhos que dela
não constem.
Obrigações dos Principais Intervenientes
em matéria de Segurança no Trabalho
 EMPREITEIRO
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações da
 Obrigações dos
entidade executante
empregadores a) Avaliar os riscos associados à
execução da obra e definir as
medidas de prevenção
adequadas e, se o PSS for
obrigatório nos termos do n.º 4
do art.º 5.º, propor ao dono da
obra o desenvolvimento e as
adaptações do mesmo;
b) Dar a conhecer o PSS para a
execução da obra e as suas
alterações aos subempreiteiros
e trabalhadores independentes,
ou pelo menos a parte que os
mesmos necessitam de
conhecer por razões de
prevenção;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos  Obrigações da
empregadores entidade executante
c) Elaborar fichas de procedimentos
de segurança para os trabalhos
que impliquem riscos especiais e
assegurar que os
subempreiteiros e trabalhadores
independentes e os
representantes dos
trabalhadores para a shst que
trabalhem no estaleiro tenham
conhecimento das mesmas;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos  Obrigações da
empregadores entidade executante
d) Assegurar a aplicação do PSS e
das fichas de procedimentos de
segurança por parte dos seus
trabalhadores, de
subempreiteiros e trabalhadores
independentes;
e) Assegurar que os subempreiteiros
cumpram, na qualidade de
empregadores, as obrigações
previstas no art.º 22.º;
f) Assegurar que os trabalhadores
independentes cumpram as
obrigações previstas no art.º
23.º;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações da
 Obrigações dos
entidade executante
empregadores g) Colaborar com o coordenador de
segurança em obra, bem como
cumprir e fazer respeitar por
parte de subempreiteiros e
trabalhadores independentes as
directivas daquele;
h) Tomar as medidas necessárias a
uma adequada organização e
gestão do estaleiro, incluindo a
organização do sistema de
emergência;
i) Tomar as medidas necessárias para
que o acesso ao estaleiro seja
reservado a pessoas
autorizadas;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos  Obrigações da
empregadores entidade executante
j) Organizar um registo actualizado
dos subempreiteiros e
trabalhadores independentes por
si contratados com actividade no
estaleiro, nos termos do art.º
seguinte;
l) Fornecer ao dono da obra as
informações necessárias à
elaboração e actualização da
comunicação prévia;
Directiva Estaleiros
(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Obrigações dos  Obrigações da
empregadores entidade executante
m) Fornecer ao autor do projecto, ao
coordenador de segurança em
projecto e em obra ou, na falta
destes, ao dono da obra os
elementos necessários à
elaboração da CT da obra.
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 Obrigações dos
 Obrigações dos
Empregadores
Empregadores 1. Durante a execução da obra, os
1. Cabe aos empregadores empregadores devem observar
obrigações gerais previstas no
garantir a observância regime aplicável em matéria de
das obrigações gerais shst e em especial:
previstas no art.º 8.º do a) Comunicar, pela forma mais
D. L. 441/91, e em adequada, aos restantes
trabalhadores e aos
especial: trabalhadores independentes por
si contratados o PSS ou as
fichas de procedimentos de
segurança, no que diz respeito
aos trabalhos por si executados,
e fazer cumprir as suas
especificações;
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 Obrigações dos  Obrigações dos
Empregadores Empregadores
a) Manter o estaleiro em boa b) Manter o estaleiro em boa ordem e
ordem e em estado de em estado de salubridade
salubridade adequado; adequado;
b) Garantir as condições de c) Garantir as condições de acesso,
acesso, deslocação e deslocação e circulação
circulação necessárias à necessária à segurança em
segurança de todos os postos todos os postos de trabalho no
de trabalho no estaleiro; estaleiro;
c) Garantir a correcta d) Garantir a correcta movimentação
movimentação dos materiais; dos materiais e utilização dos
equipamentos de trabalho;
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 Obrigações dos  Obrigações dos
Empregadores Empregadores
d) Efectuar a manutenção e o e) Efectuar a manutenção e o
controlo das instalações e dos controlo das instalações e dos
equipamentos antes da sua
equipamentos de trabalho antes
entrada em funcionamento e
com intervalos regulares da sua entrada em
durante a laboração; funcionamento e com intervalos
e) Delimitar e organizar as zonas regulares durante a laboração;
de armazenagem de f) Delimitar e organizar as zonas de
materiais, em especial de armazenagem de materiais, em
substâncias perigosas; especial de substâncias,
f) Recolher, em condições de preparações e materiais
segurança, os materiais perigosos;
perigosos utilizados;
g) Recolher, em condições de
segurança, os materiais
perigosos utilizados;
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 Obrigações dos  Obrigações dos
Empregadores Empregadores
g) Armazenar, eliminar ou evacuar h) Armazenar, eliminar, reciclar ou
resíduos e escombros; evacuar resíduos e escombros;
h) Determinar e adaptar, em função
i) Determinar e adaptar, em função da
da evolução do estaleiro, o
tempo efectivo a consagrar evolução do estaleiro, o tempo
aos diferentes tipos de efectivo a consagrar aos
trabalho ou fases do trabalho; diferentes tipos de trabalho ou
i) Cooperar na articulação dos fases do trabalho;
trabalhos por si desenvolvidos j) Cooperar na articulação dos
com outras actividades trabalhos por si desenvolvidos
desenvolvidas no local ou no com outras actividades
meio envolvente. desenvolvidas no local ou no
meio envolvente;
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 Obrigações dos  Obrigações dos
Empregadores Empregadores
2. Os empregadores devem adoptar l) Cumprir as indicações do
as prescrições mínimas
constantes da portaria referida coordenador de segurança em
no art. 14.º, tendo em atenção obra e da entidade executante;
as indicações dos m) Adoptar as prescrições mínimas
coordenadores do projecto e da
obra em matéria de segurança e de segurança e saúde no
saúde ou, nos casos a que se trabalho revistas em
refere o n.º 3 do art.º 5.º, ao regulamentação específica;
director da obra.
n) Informar e consultar os
3. As obrigações atribuídas aos
coordenadores em matéria de trabalhadores e os seus
segurança e saúde e ao dono da representantes para a shst sobre
obra não exoneram o a aplicação das disposições do
empregador das diploma;
responsabilidades que lhe estão
cometida pelo D.L. 441/91.
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 Obrigações dos  Obrigações dos
Empregadores Empregadores
4. Quando exercer actividade 2. Quando exercer actividade
profissional por conta profissional por conta
própria no estaleiro, o própria no estaleiro, o
empregador deve:
empregador deve cumprir
a) Cumprir as obrigações
as obrigações gerais dos
referidas no art.º 15.º do
DL 441/91; trabalhadores previstas no
regime aplicável em
b) Utilizar equipamentos de
trabalho e de protecção matéria de shst.
colectiva e individual, de
acordo com a legislação
em vigor.
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 Obrigações dos  Obrigações dos
Trabalhadores Trabalhadores
independentes
independentes
Os trabalhadores independentes
são obrigados a respeitar os Os trabalhadores independentes são
princípios que visam promover obrigados a respeitar os
a segurança e a saúde, princípios que visam promover a
devendo, no exercício da sua segurança e a saúde, devendo,
actividade: no exercício da sua actividade:
a) Cumprir, na medida em que lhes a) Cumprir, na medida em que lhes
sejam aplicáveis, as sejam aplicáveis, as obrigações
obrigações estabelecidas no estabelecidas no artigo 22.º;
art.º 8.º;
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 Obrigações dos  Obrigações dos
Trabalhadores Trabalhadores
independentes independentes
b) Cooperar na aplicação das b) Cooperar na aplicação das
disposições específicas disposições específicas
estabelecidas para o estaleiro,
respeitando as indicações do estabelecidas para o estaleiro,
coordenador da obra em respeitando as indicações do
matéria segurança e saúde; coordenador de segurança em
c) Propor ao coordenador da obra obra e da entidade executante.
em matéria de segurança e
saúde ou, nos casos a que se
refere o n.º 3 do art.º 5.º, ao
director da obra, sempre que o
PSS se revelar desadequado,
as alterações que considerem
necessárias.
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 Acidentes graves e  Acidentes graves e
mortais mortais
1. Sem prejuízo de outras 1. Sem prejuízo de outras
notificações legalmente notificações legalmente
previstas, os acidentes de que previstas, o acidente de trabalho
resultem a morte ou lesão de que resulte a morte ou lesão
grave de trabalhadores, ou grave do trabalhador, ou que
que, independentemente da assuma particular gravidade na
produção de tais danos, perspectiva da segurança no
assumam particular gravidade trabalho, deve ser comunicado
na perspectiva da segurança pelo respectivo empregador à
dos trabalhadores devem ser IGT e ao coordenador de
comunicado pelo respectivo segurança em obra, no mais
empregador ao IDICT no curto prazo possível, não
prazo de vinte e quatro horas. podendo exceder vinte e quatro
horas.
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 Acidentes graves e  Acidentes graves e
mortais mortais
2. Quando estejam em causa 2. A comunicação do acidente que
envolva um trabalhador
trabalhadores independentes,
independente deve ser feita pela
a comunicação deve ser feita entidade que o tiver contratado.
pelo coordenador da obra em
3. Se, na situação prevista em
matéria de segurança e saúde qualquer dos n.º anteriores, o
ou, nos casos a que se refere acidente não for comunicado
o n.º 3 do art.º 5.º, pelo pela entidade referida, a
director da obra; não existindo entidade executante deve
nenhum deles, a comunicação assegurar a comunicação dentro
deve ser feita pelo dono da do mesmo prazo, findo o qual,
obra; não tendo havido comunicação,
o dono da obra deve efectuar a
comunicação nas 24 horas
subsequentes.
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 Acidentes graves e  Acidentes graves e
mortais mortais
3. Cabe ao IDICT, sem prejuízo da 4. A entidade executante e todos os
competência atribuída a intervenientes no estaleiro
outras entidades, a realização devem suspender quaisquer
de inquérito sobre as causas trabalhos sob sua
do acidente. responsabilidade que sejam
4. Devem ser suspensos, por quem susceptíveis de destruir ou
participe o acidente ou a alterar os vestígios do acidente,
solicitação do IDICT, todos os sem prejuízo da assistência a
trabalhos susceptíveis de prestar às vítimas.
destruir ou alterar os vestígios
deixados, sem prejuízo da
assistência a prestar às
vítimas.
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(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)
 Acidentes graves e  Acidentes graves e
mortais
mortais
5. O dono da obra deve, de
5. A entidade executante deve, de
imediato e até à recolha imediato e até à recolha dos
dos elementos elementos necessários para a
considerados realização do inquérito, impedir
necessários para o o acesso de pessoas, máquinas
inquérito, impedir o e materiais ao local do acidente,
acesso de pessoas, com excepção dos meios de
máquinas e materiais ao socorro e assistência às vítimas.
local do acidente, com
excepção dos meios de
socorro e assistência às
vítimas.
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 Acidentes graves e  Acidentes graves e
mortais mortais
6. Do inquérito realizado nos 6. A IGT pode determinar a
termos do n.º 3 é dado suspensão imediata de
quaisquer trabalhos em curso
conhecimento à entidade que sejam susceptíveis de
competente para a destruir ou alterar os vestígios
concessão de licenças do acidente, sem prejuízo da
de industrial de assistência a prestar às vítimas.
construção civil e de
empreiteiro de obras
públicas.
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 Acidentes graves e  Acidentes graves e
mortais mortais
7. Compete à IGT, sem prejuízo da
competência atribuída a outras
entidades, a realização do
inquérito sobre as causas do
acidente de trabalho,
procedendo com a maior
brevidade à recolha dos
elementos necessários para a
realização do inquérito
preliminar.
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 Acidentes graves e  Acidentes graves e
mortais mortais
8. Compete à IGT autorizar a
continuação dos trabalhos com a
maior brevidade, desde que a
entidade executante comprove
estarem reunidas as condições
técnicas ou organizativas
necessárias à prevenção dos
riscos profissionais.
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 Registos de subempreiteiros e trabalhadores


independentes
1. A entidade executante deve organizar um registo que inclua, em relação a
cada subempreiteiro ou trabalhador independente por si contratado
que trabalhe no estaleiro durante um prazo superior a 24 horas:
a) A identificação completa, residência ou sede e n.º fiscal de contribuinte;
b) O n.º de registo ou da autorização para o exercício da actividade de
empreiteiro de obras públicas ou de industrial da construção civil, bem
como de certificação exigida por lei para o exercício de outra
actividade realizada no estaleiro;
c) A actividade a efectuar no estaleiro e a sua calendarização;
d) A cópia do contrato em execução do qual conste que exerce actividade no
estaleiro, quando for celebrado por escrito;
e( O responsável do subempreiteiro no estaleiro.
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 Registos de subempreiteiros e trabalhadores


independentes
2. Cada empregador deve organizar um registo que inclua, em relação aos
seus trabalhadores e trabalhadores independentes por si contratados
que trabalhem no estaleiro durante um prazo superior a 24 horas:
a) A identificação completa e a residência habitual;
b) O n.º fiscal de contribuinte;
c) O n.º de beneficiário da segurança social;
d) A categoria profissional ou profissão;
e) As datas do início e do termo previsível do trabalho no estaleiro;
f) As apólices de seguros de acidentes de trabalho relativos a todos os
trabalhadores respectivos que trabalhem no estaleiro e a trabalhadores
independentes por si contratados, bem como os recibos
correspondentes.
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(D.L. 155/95 – D. L. 273/03)

 Registos de subempreiteiros e
trabalhadores independentes
3. Os subempreiteiros devem comunicar o registo referido no
n.º anterior, ou permitir o acesso ao mesmo por meio
informático, à entidade executante.
4. A entidade executante e os subempreiteiros devem
conservar os registos referidos nos n.º 1 e 2 até um ano
após o termo da actividade no estaleiro.
 Novos Documentos (instrumentos):

 COMUNIÇÃO PRÉVIA;
 PLANO DE SEGURANÇA E
SAÚDE;
 COMPILAÇÃO TÉCNICA;
 COMUNICAÇÃO PRÉVIA
 Informar as Autoridades que vai abrir um
estaleiro;
 PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE
 Avalia os riscos e prevê as medidas preventivas
para a fase de execução dos trabalhos;
 COMPILAÇÃO TÉCNICA
 Avalia os riscos e prevê as medidas preventivas
para a fase de utilização, isto é, as intervenções
posteriores à fase de execução (manutenção,
utilização, limpeza, etc.)
 PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE:

 INTRODUÇÃO;
 MEMÓRIA DESCRITIVA;

 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO;

 ACÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS;

 MONITORIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO.
•PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE
– INTRODUÇÃO:
• Organização do PSS;
• Adaptação / Complemento do PSS;
• Identificação dos Arquivos;
• Alterações ao PSS;
• Entrega do PSS;
• Organograma Funcional e Definição de Funções;
• Controlo de Assinaturas e Rubricas
 PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE
 MEMÓRIA DESCRITIVA:

 Política da segurança e Saúde no Trabalho;

 Definição de Objectivos;

 Princípios de Actuação

 Comunicação Prévia e Declaração relativa a eventuais

trabalhadores imigrantes;
 Regulamentação geral e específica aplicável;

 Horário de Trabalho;

 Controlo de subempreiteiros e sucessiva cadeia de

subcontratação;
 Seguros de Acidentes de Trabalho
 PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE
 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO:

 Características gerais da empreitada;

 Mapa de Quantidades de Trabalho;

 Condicionalismos existentes no local;

 Plano de Trabalhos;

 Plano e Cronograma da mão-de-obra;

 Lista de trabalhos com riscos especiais;


 PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE
 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO:
 Lista de materiais com riscos especiais;
 Fases de execução da empreitada;

 Processos construtivos e métodos de trabalho.


 PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE
 ACÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS:

 Projecto do Estaleiro;
 Plano de Acessos, Circulação e Sinalização;
 Controlo de Equipamentos de Apoio;
 Plano de Protecções Colectivas;
 Controlo de Recepção de Materiais e Equipamentos;
 Planos e Registos de Monotorização e Prevenção;
 Registos de Não Conformidades e Acções Correctivas /
Preventivas;
 PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE
 ACÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS:

 Identificação e Controlo da Saúde dos


Trabalhadores;
 Plano de Protecções Individuais;

 Formação e Informação dos Trabalhadores;

 Plano de Registos de Acidentes e Índices de

Sinistralidade;
 PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE
 ACÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS:
 Plano de Visitantes;
 Plano de Emergência;
 Planos de Escavações;
 Planos de Execução de Estacas;
 Planos de Cofragens e Betonagens;
 Planos de Montagem de Estruturas Metálicas;
 Planos de Aplicação de Pré-Esforço;
 Planos de Montagem, de Utilização e de Desmontagem de
Andaimes;
 Planos de Montagem e de Desmontagem de Cavaletes /
Cimbres
 ...
• PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE
– MONITORIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO:
• Monitorização mensal;
• Comissão de Segurança e Saúde da Obra;
• Auditorias Internas;
 COMPILAÇÃO TÉCNICA:
 INTRODUÇÃO;

 MEMÓRIA DESCRITIVA;

 CARACTERIZAÇÃO DO

EMPREENDIMENTO;
 ACÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE
RISCOS.
 COMPILAÇÃO TÉCNICA:
 INTRODUÇÃO:

 Organização da CT;

 Adaptação / complemento;

 Identificação dos Arquivos;

 Alterações à CT;

 Entrega da CT;

 Controlo de Assinaturas e Rúbricas.


 COMPILAÇÃO TÉCNICA
 MEMÓRIA DESCRITIVA:

 Objectivo do documento;

 Ficha de realização da obra;

 Regulamentação Aplicável.
 COMPILAÇÃO TÉCNICA
 CARACTERIZAÇÃO DA OBRA:

 Descrição sumária da obra;

 Projecto “Como Construido”;

 Condicionalismos Existentes no local e na

envolvente;
 Caracterização sumária do terreno;

 Livro de Registo da Obra;


 COMPILAÇÃO TÉCNICA
 CARACTERIZAÇÃO DA OBRA:

 Materiais aplicados com Risco


Especiais e Medidas Preventivas;
 Registos da Qualidade;

 Registos da Segurança e Saúde no


Trabalho.
 COMPILAÇÃO TÉCNICA
 ACÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE

RISCOS:
 Plano de Monitorização Periódica;

 Identificação e Controlo de Equipamentos de


Apoio;
 Registos de não conformidades e acções

correctivas / preventivas;
 Formação e informação de pessoal

designado pelo Dono da Obra;


 COMPILAÇÃO TÉCNICA
 ACÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE
RISCOS :
 Registos de Acidentes de Trabalho;

 Plano de emergência;

 Plano de Acesso e Sinalização Temporária

 Conservação / Manutenção da Sinalização


permanente;
 Plano de Conservação / Manutenção de
Vedações Permanentes;
 COMPILAÇÃO TÉCNICA
 ACÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS:

 Plano de sinalização interior e exterior;

 Plano de manutenção geral (limpeza, pinturas,

etc...)
 Plano de manutenção das instalações específicas

(eléctricas, telefónicas, ventiladores, etc...);


 Plano de manutenção de equipamentos de

drenagem, de esgotos ou de fornecimento de


água;
 COMPILAÇÃO TÉCNICA
 ACÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS:

 Plano de segurança contra incêndios;

 Plano de seguros;

 Plano de inspecções periódicas (Check-List);

 Plano de demolição (aspectos relevantes a


considerar);
 Plano contra intrusões (caso se aplique);

 ...

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