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VERIFICAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
CONTRA QUEDAS DE ALTURA NA EXECUÇÃO
DE EDIFÍCIOS EM FLORIANÓPOLIS – Estudo de Caso
FLORIANÓPOLIS, 2010
ESTRUTURA DO TRABALHO
2
INTRODUÇÃO
A construção civil é um dos setores que contribui para o
processo produtivo-econômico do país, pois além da capacidade
de realizar investimentos, é grande geradora de empregos. Nas
diversas etapas construtivas de um edifício, a falta de segurança
ocupacional é evidenciada pelos altos índices de acidentes.
8.000
400
6.000
4.000
200
2.000
0 0
2006 2007 2008 2006 2007 2008
5
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
6
OBJETIVOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
8
SEGURANÇA DO TRABALHO
10
PCMAT
11
12
Figura 6 – PPRA.
Fonte: arquivo pessoal do autor.
CIPA
13
Figura 7 – CIPA.
Fonte: http://www.ws-service.com.br/noticia.php?id=17
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA (EPC)
14
ALGUNS EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO COLETIVA CONTRA
QUEDAS DE ALTURA
Figura 8 – Guarda-corpo-Rodapé
Figura 13 – Plataforma.
16
Figura 14 – Proteção com tela.
Figura 15 – Plataformas.
Fonte: Fonte: Sampaio, 1998.
METODOLOGIA
DELINEAMENTO DO ESTUDO:
17
METODOLOGIA
Questionário;
Levantamentos fotográficos;
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METODOLOGIA
TRATAMENTO DOS DADOS:
20
APRESENTAÇÃO DOS
RESULTADOS
21
CARACTERIZAÇÃO DAS OBRAS
22
QUANTO AO Nº DE ACIDENTES
23
QUANTO AO *SESMT
Obra Nº Profissionais
Empregados Segurança
Obra “A” 29 nenhum
Obra “B” 40 nenhum
Obra “C” 178 2 técnicos
Obra “D” 61 1 técnico
Obra “E” 106 2 técnicos
Figura 17 – Nº de empregados e profissionais de
segurança
Fonte: Dados obtidos na pesquisa.
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90%
80%
70%
60%
50%
40%
M
d
ia
é
30%
20%
10%
0%
18.3.1 18.3.1.1 18.3.1.2 18.3.2 18.3.4
Itens da NR 18
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Figura 19 – Percentual de atendimento aos itens referentes ao PCMAT
Fonte: Dados obtidos na pesquisa.
PCMAT
O item 18.3.1 refere-se a obrigatoriedade da elaboração e o
cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte)
trabalhadores ou mais, como todas as obras visitadas
possuíam número acima deste, há a obrigatoriedade da
elaboração do PCMAT, observou-se que em uma das obras
não o possuía.
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DOCUMENTOS QUE INTEGRAM O
PCMAT
90%
80%
70%
60%
50%
40%
im
R
N
o
8
1
ad
nA
te
30%
20%
10%
0%
18.3.4 a) 18.3.4 b) 18.3.4 c) 18.3.4 d) 18.3.4 e) 18.3.4 f)
Itens da NR 18
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DOCUMENTOS QUE INTEGRAM O
PCMAT
A especificação técnica das proteções coletivas e individuais a
serem utilizadas na execução da obra, o cronograma de
implantação das medidas preventivas, o layout inicial do
canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de
dimensionamento das áreas de vivência em 80% das obras
fazia parte do PCMAT. (Itens 18.3.4c, 18.3.4d e 18.3.4e).
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MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Serão abordados alguns subitens do item 18.13 da NR 18,
referentes às medidas de proteção coletiva contra quedas de
altura.
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Figura 21 - Obra “A”, escadas sem GcR com corrimão.
Fonte: Arquivo pessoal da autora.
Figura 22 - Obra “B”, escadas sem GcR com corrimão.
Fonte: Arquivo pessoal da autora.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Outras situações de risco foram observadas nas obras “C” e
“E”, onde o GcR utilizado tanto na escada como no andaime,
respectivamente, não estava bem fixo, encontrando-se
inadequado aos requisitos de segurança exigidos pela NR 18.
Figura 25- Obra “C”, aberturas na laje sem proteção. Figura 26 - Obra “A”, proteção no piso” 33
Fonte: Arquivo pessoal da autora. Fonte: Arquivo pessoal da autora.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Fechamento provisório de vãos de acesso a
elevadores:
Analisando-se o item (18.13.3), fechamento provisório dos vãos
de acesso aos elevadores, com 1,20m de altura, fixado a
estrutura, verificou-se que, a obra “B” não possuía este
fechamento de acordo com a NR 18.
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Figura 27- Madeira apoiada no vão do elevador – Obra “B”.
Fonte: Arquivo pessoal da autora.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Fechamento provisório de vãos de acesso a
elevadores:
Relacionado aos elevadores de transporte de materiais,
observou-se:
Figura 30 – Fechamento com GcR – Obra “B” Figura 31 - Fechamento lateral com GcR – Obra “C”
Fonte: Arquivo pessoal da autora. Fonte: Arquivo pessoal da autora.
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MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Proteção de periferia:
No tocante ao item (18.13.4), proteção de periferia, algumas
obras não apresentaram, em todos os pontos, a proteção
contra queda de trabalhadores e materiais.
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Figura 32 - Não há GcR neste ponto da laje – Obra “B” Figura 33 - Obra “C”, em alguns pontos, não há GcR
Fonte: Arquivo pessoal da autora. Fonte: Arquivo pessoal da autora.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Guarda-corpo-Rodapé:
Quanto às dimensões do GcR para evitar quedas, e aos vãos a
serem preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura, (item 18.13.5), como nos
outros itens, somente em alguns pontos das obras, havia a
proteção executada de acordo com os preceitos estabelecidos
na NR 18.
Figura 36 - Obra “C” – Estrutura metálica padronizada (GcR). Figura 37 - Obra “E”, sem GcR em alguns pontos e sem tela entre as
Fonte: Arquivo pessoal da autora. travessas
Fonte: Arquivo pessoal da autora.
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MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Guarda-corpo-Rodapé:
40
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Plataformas de Proteção:
Em relação ao número de pavimentos, as obras apresentavam
número superior a quatro, ficando assim, obrigatória a
execução da plataforma de proteção principal (item 18.13.6) na
altura da primeira laje. Este quesito foi cumprido em todas as
obras.
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MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Tela:
No quesito pertinente à tela, que deve ser instalada entre as
extremidades de duas plataformas de proteção consecutivas,
(item 18.13.9.2), das duas obras (“B” e “C”) que possuíam as
plataformas secundárias, somente a obra “B” utilizou esta
proteção, porém esta possuía rasgos, como pode ser
visualizado na Figura.
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Figura 45 - Obra “A” – Obra “B” – Rasgos na tela
Fonte: Arquivo pessoal da autora.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Redes de segurança:
As redes de segurança (item 18.13.12) podem ser utilizadas
como medida alternativa ao uso das plataformas de proteção
secundárias. Esta medida foi encontrada somente na obra “B”,
conforme ilustra a Figura 34. Nas demais este método não foi
utilizado.
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