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Introdução ao

Metabolismo

Profa. Nídia Alice Pinheiro

nidia.pinheiro@ufabc.edu.br
Metabolismo
Vias metabólicas
Metabolismo
Processo geral por meio do qual os sistemas vivos adquirem, armazenam e
usam energia livre e a transformação de precursores obtidos do meio em
compostos característicos de cada organismo, é efetuado através de uma
intrincada rede de reações químicas (e constitui o Metabolismo).

Componentes
mais importantes
da dieta.
Proteínas Carboidratos Lipídeos

Macronutrientes

Amino ácido glicose ácidos graxos, glicerol

Unidades
NH3 H20 CO2 constituintes
Metabolismo
 Transformação da matéria e da energia.

 A seqüência das reações enzimáticas são


chamadas de rota ou via metabólica.

Nas rotas metabólicas o produto de uma reação é


o substrato da reação subseqüente.

 As reações metabólicas ocorrem essencialmente


no citoplasma ou na mitocôndria
(compartimentalização).
Metabolismo

- Catabolismo: reações que convertem energia para as formas


biologicamente utilizáveis
(Alimento = CO2 + H2O + energia utilizável)

- Anabolismo: necessitam de energia para ocorrerem (síntese de


glicose, DNA, lipídeos)

- Anfibolismo: o elo de ligação entre as vias catabólicas e


anabólicas. (Onde se é promovida a quebra de moléculas para a
liberação de energias livres no organismo e o consumo de tais
energias na síntese de outras moléculas).

Catabolismo – degradação - libera energia - Oxidativo

Anabolismo – biossíntese - requer energia - Redutivo


Carboidratos Proteínas Gorduras

Digestão e absorção

Açucares simples Ácidos gordos


(principalmente Aminoácidos
+ glicerol
glicose)

Catabolismo

Acetil-
CoA oxidado

Ciclo do
Ácido
Citrico
Metabolismo – reações de oxi-redução

Em geral as reações redox das vias metabólicas envolvem a clivagem


de ligação C-H, com a perda de 2 elétrons ligados ao átomo de C.

Tais elétrons são transferidos a um aceptor de elétrons como o NAD+.


Metabolismo (co-enzimas)
Metabolismo (co-enzimas)

Derivada das Vitaminas Nicotinamida


Presente nas células em concentrações limitantes.
Atua em reduções
NAD+ associada a processos
Nucleotídeo de
Nicotinamida

Nicotinamida anabólicos.

Ribose

NADH + H+
Adenina

Nicotinamida adenina dinucleotídeo


Principal aceptor de elétrons

Atua em oxidação
associada a processos
catabólicos.

NAD+ forma reduzida (NADH+H+)


Aceita 1 íon H.
Nucleotídeo de Adenina
Metabolismo (co-enzimas)

NADP:
análogo da NAD+;

 2 nucleotideos ligados
por seu grupo fosfato via
uma ligação fosfoanidrido.

Grupo hidroxila
esterificado com
fosfato.
Metabolismo (co-fator)

Derivada das Riboflavinas


Metabolismo (co-fator)
FAD+ aceptor de
elétrons
Flavina adenina dinucleotídeo
Aceita 2 hidrogênios (FAD)
(prótons e elétrons).

Participam em maior
diversidade de rações

Unidade FMN (Flavina Mononucleotídeo)


Flavina
Metabolismo

Nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas


ligações químicas.

Fornece energia – é a “moeda” de energia da célula;


ATP + H2O = ADP + Pi + H+ ∆G= - 7,3 kcal/mol

ATP + H2O = AMP + PPi + H+ ∆G= - 7,3 kcal/mol

• Essa molécula é formada


pela união de:
uma adenina e uma
ribose aderida a três
radicais fosfato

Doador de grupos fosforila.


Metabolismo (co-enzimas)

Uma molécula de coenzima A que leva um grupo acetilo é chamada de


Acetil-CoA;
Quando a Coenzima A se une ao Acetil, ela permite que ele seja degradado
pelas enzimas do ciclo de krebs;
Metabolismo - regulação
Sinais regulatórios:
• Hormônios
• Sistema Nervoso
• Disponibilidade de Nutrientes

Sinais provenientes de dentro da célula:


• Ativado por substrato
• Inibidores e ativadores alostéricos
• Elicitam respostas rápidas – regulação momento a momento

Sinais entre células:


• Elicitam respostas mais lentas
• Mediada por contato superfícies
• Sinalização química (hormônios ou neurotransmissores)
neurotransmissores
Vias metabólicas

Consistem em uma série de reações enzimáticas


relacionadas que produzem produtos específicos

 Os reagentes, os intermediários e os produtos são


chamados metabólitos

Há mais de 2 mil reações metabólicas conhecidas, cada


uma catalisada por uma enzima diferente
Vias metabólicas
Visão geral do catabolismo
Os catabólitos complexos são inicialmente degradados até suas
unidades monoméricas.

E depois a Acetil-CoA, comum a todos.

O grupo acetil é oxidado a CO2 pelo Ciclo do àcido Citrico com a


concomitante redução de NAD+ e FAD.

A reoxidação pelo O2 durante a fosforilação oxidativa produz H2O e ATP


Controle da rota metabólica
Perguntas para orientação do estudo:

1. Quais os substratos iniciais da via?

2. Quais são seus produtos?

3. Quais sãos as reações irreversíveis?

4. Como a via é regulada?


Glicólise
Metabolismo dos Carboidratos

Profa. Nídia Alice Pinheiro

nidia.pinheiro@ufabc.edu.br
carboidratos

sacarose e lactose amido

Cél. Anaeróbicas
10% - 200KJ.mol-1

Piruvato
Cél. Aeróbicas
Oxidação 2.870KJ.mol-1
parcial
CO2 e
ATP
A glicose é o carboidrato mais importante da biologia, pois as células a utilizam
como fonte de energia e intermediária do metabolismo.
Como é a maior fonte de energia, o organismo transforma todos os carboidratos
dos alimentos ingeridos em glicose.
Glicogênio, amido e
sacarose

Armazenagem
Polissacáridios ou
sacarose

Glicose
Oxidação pela Oxidação
Via das pela
pentoses fosfato Glicólise

Ribose – 5 - Piruvato
fosfato 3C

CITOSOL
•Ac.Nucl.
•NADH ATP
H+ + e- coenzimas

Piruvato
Respiração Celular/ Glicólise
• A célula necessita, para • Na respiração celular a célula
produzir energia, de oxigênio e utiliza o oxigênio e liberta energia
de nutrientes contida nos nutrientes, produzindo
dióxido de carbono, vapor de
água e outros produtos tóxicos
Respiração Celular/ Glicólise

Como a energia é armazenada na célula?

Nas ligações fosfato da molécula de ATP.


Glicólise/Histórico
1. Algumas Considerações Históricas:
No decurso da primeira metade do séc. XX, a Glicólise foi
estudada por alguns dos mais renomeados Bioquímicos:
 1860: Pasteur postula que a Fermentação é catalisada por enzimas
indissociáveis das estruturas celulares
 1897: Buchner descobre que as enzimas da fermentação podem atuar
independentemente das estruturas celulares
 1905: Harden e Young identificam uma Hexose-bisfosfato como intermediária
da Glicólise e verificaram a necessidade de certas coenzimas (NAD, ADP e
ATP)
 Anos 30: Embden postulou a separação da Frutose 1,6 - bisfosfato
 1938 – Warburg et al. Demonstraram a capacidade de conservar energia
sob a forma de ATP
Glicólise/Definição
 Glycolysis tem a sua origem no Grego em
que glyk = Doce + Lysis = Dissolução

Glicose
Na atualidade podemos definir a
Glicólise como a seqüência de 2 ATP
reações que converte a Glicose em
Piruvato, havendo a produção de
Energia sob a forma de ATP Piruvato
3C
Glicólise/Definição
•Via central, quase universal do catabolismo da glicose;
•Via pela qual ocorre o maior fluxo de carbono;
• Ocorre em todos os tecidos (exceto fígado em jejum);
• Início do processo de oxidação de carboidratos;
• Principal substrato = GLICOSE;
• Substratos 2ários = Frutose e Galactose;
• Possui 2 Fases:
- Investimento de Energia (-2 ATPs)
- Pagamento de Energia (+ 4ATPs + 2NADH)
Glicólise/Importâncias
Principais Razões:
1 – Principal meio de degradação da Glicólise
2 – Obtenção de Energia mesmo em condições Anaeróbias
3 – Permite a degradação da Frutose e da Galactose

• Outras Razões:
-Os tecidos têm necessidade de transformar a energia contida na glicose em
ATP
-A Glicólise é fundamental para a produção de Acetil-CoA
-A Glicólise foi um dos primeiros sistemas enzimáticos a ser esclarecido,
contribuindo o seu estudo para a melhor compreensão dos processos
enzimáticos e de metabolismo intermediário
Glicólise/Visão Geral

Na glicólise se obtém a fragmentação da molécula de açúcar em 2


moléculas de Piruvato. A energia obtida é colocada à disposição das
funções celulares sob a forma de ATP.

 Em organismos aeróbios, a glicólise se constitui no segmento inicial


da degradação da glicose, sendo sucedida pela respiração celular;

Nos organismos anaeróbios ( e aeróbios em certas circunstâncias) , a


glicólise é sucedida pelo processo de fermentação.
Etapas da Glicólise
GLICÓLISE - importância
- A Glicólise divide-se em duas
partes principais:
1- Ativação ou Fosforilação da
Glicose: Investimento de energia. A glicose
é fosforilada e clivada para gerar duas
moléculas de triose gliceraldeído-3-fosfato
(GAP). Processo que consome 2 ATPs.

2- Transformação do Gliceraldeído em
Piruvato: Recuperação de energia. As
duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato
(GAP) são convertidas em 2 moléculas de
piruvato com a produção de 4 ATPs, tendo
um saldo líquido de 2 ATPs.
1- Ativação ou Fosforilação da Glicose
1- Ativação ou Fosforilação da Glicose
Reação 1: transferência de um grupo fosfato do ATP para a glicose,
formando glicose-6-fosfato (G6P)

Hexoquinase

glicose glicose-6-fosfato (G6P)

Hexoquinase – a primeira utilização do ATP


A hexoquinase catalisa a fosforilação de hexoses como D-glicose,
D-manose e D-frutose

Hexoquinase – requer Mg2+ - MgATP2+

O substrato para a hexoquinase é o complexo Mg2+-ATP;


O acoplamento da hidrólise do ATP e da fosforilação da glicose é
exergônica e praticamente irreversível.
Mudança conformacional da hexoquinase na
presença da glicose

Ajuste Induzido.
A segunda reação
Reação 2: é a conversão da G6P em frutose-6-fosfato (F6P) por meio da
fosfoglicose-isomerase (PGI) – isomerização de uma aldose para uma
cetose.

Fosfohexose
isomerase

glicose-6-fosfato (G6P) Frutose-6-fosfato (G6P)


aldose cetose

isomerização

 Rearranjo dos grupos carbonila e hidroxila nos carbonos C1 e C2 – é critica


para os dois passos seguintes!
A terceira reação

Na reação 3, a fosfofrutoquinase (PFK) fosforila F6P para formar


frutose-1,6-bifosfato (FBP ou F1,6P)

Esta enzima catalisa o ataque nucleofílico do grupo C1- OH sobre o


átomo eletrofílico -fósforo do complexo Mg2+-ATP;

 A fosfofrutoquinase desempenha um papel fundamental no


controle da glicólise porque catalisa uma das reações determinantes
do fluxo dessa via;

 Pode ter a atividade aumentada pelo AMP e inibida pelo ATP e


citrato.
A terceira reação

 Baixo ATP – atividade de PFK-


1 aumentada.
Fosfofrutoquinase
(PFK-1) Excesso de produtos de
hidrólise de ATP - PFK-1
Frutose-6-fosfato (G6P) aumentada.

Alto ATP

Frutose 1-6-bifosfato (G6P)


PFK-1 inibida

 Fosfofrutoquinase(PFK-1) também é uma enzima reguladora e representa


o ponto principal de regulação da glicólise.
As três primeiras
reações da glicólise
A quarta reação
A aldolase catalisa a quarta reação ;
 Cliva a frutose-1,6-bifosfato para formar duas trioses :

gliceraldeído-3-fosfato (GAP) e diidroxiacetona-fosfato (DHAP)


Frutose 1,6-bifosfato (G6P)

Fruto 1, 6, bifosfato
aldolase

2 trioses
isoméricas
diidroxiacetona- gliceraldeído-3-
fosfato (DHAP) fosfato (GAP)
Frutose 1,6-bifosfato (G6P)

Rápido e
diidroxiacetona-fosfato gliceraldeído-3- reversivelmente
(DHAP) fosfato (GAP) convertida em
A quinta reação

Interconversão das trioses fosfatos


Triose-fosfato-isomerase (TIM)

Somente um dos produtos da reação, o gliceraldeído-3-fosfato,


continua na via glicolítica;

 Ambos, gliceraldeído-3-fosfato (GAP) e diidroxiacetona fosfato


(DHAP), são isômeros cetose-aldose, assim como a F6P e a G6P;

GAP e DHAP são interconvertidos por uma reação de


isomerização com um intermediário enediol.
Reação de isomerização pela TIM

diidroxiacetona-fosfato gliceraldeído-3-
(DHAP) fosfato (GAP)

A triose-fosfato-isomerase catalisa esse processo na reação 5 da glicólise,


a reação final da etapa 1 ( a fase preparatória da glicólise).
Balanço da etapa 1 da glicólise

Uma molécula de glicose foi transformada em duas moléculas


de gliceraldeido 3 – fosfato (GAP);
 2 ATPs foram consumidos na geração de intermediários
Fosforilados;
 O investimento de energia ainda não foi compensado.
A reação 6
Gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase (GAPDH)

 Formação do primeiro intermediário de alta energia;


 A reação 6 é a oxidação e a fosforilação do GAP por NAD+ e Pi
catalisada pela GAPDH;
 Reação exergônica que promove a síntese do acilfosfato de alta
energia, 1,3-bisfosfoglicerato (1,3-BPG);
 acil-fosfato – compostos com alto potencial de transferência de
grupos fosfato.
Síntese do 1,3-bifosfoglicerato
Reação 6 – primeira reação da segunda etapa

Gliceraldeído-3-fosfato-
desidrogenase (GAPDH)
gliceraldeído- Fosfato
3-fosfato inorgânico
(GAP)

1,3 -bifosfoglicerato
A reação 7
Fosfoglicerato-quinase (PGK)

Primeira geração de ATP;


 A reação 7 produz ATP junto com 3-fosfoglicerato (3PG), em uma
reação catalisada pela fosfogliceratoquinase;
 Esta mesma quinase realiza a reação inversa, que é uma
transferência de grupo fosfato do ATP para o 3PG, formando 1,3-
BPG.
A reação realizada pela Fosfoglicerato-quinase (PGK)

transferência de grupo 1,3-bifosfoglicerato


fosfato do 1,3
bifosfoglicerato para o Fosfoglicerato-
ADP gerando ATP. quinase
Acoplamento entre as reações de GAPDH e PGK

Uma reação levemente desfavorável pode ser acoplada a uma reação


altamente favorável, de forma que ambas ocorram no sentido direto;

 Nas reações 6 e 7, o 1,3-BPG é o intermediário comum

Exemplo de fosforilação ao nível do substrato

processo no qual o grupo fosfato de um composto


químico é removido e adicionado diretamente ao ADP
A reação 8
Conversão do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato

Na reação 8, o 3-fosfoglicerato é convertido em 2-fosfoglicerato (2PG)

pela fosfoglicerato-mutase (PGM);

 As mutases catalisam a transferência de um grupo funcional de uma

posição para outra em uma mesma molécula;

 Esta reação é uma preparação para a próxima reação da via.


A Fosfoglicerato-mutase catalisa a transferência reversível do grupo fosfato entre
o C-2 e o C-3 do glicerato.

fosfoglicerato-mutase

3-fosfoglicerato 2-fosfoglicerato
A reação 9
Desidratação do 2 – fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato
Enolase

Formação do segundo intermediário de alta energia;


 Na reação 9, o 2-fosfoglicerato é desidratado a fosfoenolpiruvato (PEP).

2 – fosfoglicerato fosfoenolpiruvato

Composto fosfato de super alta energia


A reação 10
Transferência do grupo fosfato do fosfoenolpiruvato para o ADP

Piruvato quinase (PK)

Segunda geração de ATP ;


 Na reação 10, a reação final, a PK Piruvato quinase
acopla a energia livre da clivagem do
fosfoenolpiruvato a síntese de ATP
durante a formação do piruvato

Reação irreversível e
importante sítio de
regulação.
Piruvato quinase (PK)
A reação é altamente exergônica, fornecendo energia livre suficiente
para promover a síntese de ATP;

 Outro exemplo de fosforilação ao nível do substrato;

 O alto potencial de transferência de grupo fosfato do PEP reflete a


alta liberação de energia livre ao converter o produto enolpiruvato em
piruvato.

Reação de tautomerização - ocorre pelo rearranjo de elétrons e prótons


na molécula

tautomerização

Forma enol Forma ceto


Avaliação da etapa 2 da glicólise

O investimento da primeira etapa é pago em dobro na segunda


etapa;
 Duas unidades C3 fosforiladas são transformadas em dois piruvatos,
com a síntese acoplada de 4 ATPs;

GLICOSE + 2 NAD+ + 2 ADP + 2 Pi → 2 PIRUVATO + 2 NADH + 2 ATP + 2 H2O + 4H


Glicólise: Fase de investimento
(6C)
Glicoquinase
1 ou
hexoquinase

2 fosfohexose
isomerase

3 fosfofrutokinase 1

aldolase
4

(2x 3C)

5
triose fosfato
isomerase

2x Glyceraldehyde 3-phosphate
Glicólise: Fase de pagamento
Glyceraldehyde 3-phosphate
+
Dihydroxyacetone phosphate
5 triose fosfato isomerase

6 gliceraldeído 3P deidrogenase

7 Fosfoglicerato quinase

8 Fosfoglicerato mutase

9 enolase

10 piruvato kinase
Glicólise/Reação Final
Glicose + 2NAD + 2ADP + 2Pi → 2Piruvato + 2NADH + 2H + 2ATP + 2H2O

1 açúcar de 6 C

2 açúcares de 3 C

A partir deste ponto


as reações são
duplicadas
Saldo:
2 moléculas de ATP
2 moléculas de NADH
2 moléculas de
Piruvato (3C)
Glicólise/Controle
• A necessidade glicolítica varia de acordo com os
diferentes estados fisiológicos

• Há uma ativa degradação deste açúcar após uma


refeição rica em hidratos de carbono, assim como uma
acentuada redução durante o Jejum.

• Deste Modo, o grau de conversão de Glicose para o


Piruvato é regulado, por forma a satisfazer as
necessidades celulares
Glicólise/Controle
 O Controle a Longo Prazo da Glicólise, particularmente no
fígado, é efetuado a partir de alterações na quantidade de Enzimas
glicolíticas. Esta ação refletirá nas taxas de síntese e degradação

 O Controle a Curto Prazo é feito por alteração alostérica


(concentração de produtos) reversível das enzimas e também pela
sua fosforilação.
As enzimas mais propensas a serem locais de controle são as
que catalisam as reações irreversíveis:
-Hexocinase
-Fosfofrutocinase
-Cinase do Piruvato
 Glicólise: via catabólica – degradação de glicose e outros açúcares a piruvato;
 Glicólise: via de 10 passos, sendo 7 passos reversíveis e 3 irreversíveis (pontos
de regulação da via);
Uma molécula de glicose é convertida em duas moléculas de piruvato (via do
carbono);
Duas moléculas de ADP e duas de fosfato inorgânico são convertidas em duas
moléculas de ATP (via dos grupos fosforila);
Quatro elétrons (dois íons hidreto) são transferidos de 2 moléculas de
gliceraldeido 3 – fosfato para duas de NAD+ (a via dos elétrons);
Glicólise aeróbica: eficiência de produção de ATP por glicose é alta, velocidade
baixa;
Glicólise/Fases
• Glicose + ATP Glicose -6-Fosfato + ADP

• Glicose -6- Fosfato Frutose -6- Fosfato


Glicólise/Fases
• Frutose -6-P + ATP Frutose 1,6-BiFosfato + ADP

• Frutose 1,6-BiFosfato Gliceraldeído 3-P + Dihidrocetona Fosfato


Glicólise/Fases
• Gliceraldeído 3-P Dihidrocetona Fosfato
Glicólise/Fases
• Gliceraldeído 3-P + NAD + Pi 1-3 Bisfosfoglicerato + NADH + H

• 1-3 Bisfosfoglicerato + ADP 3-Fosfoglicerato + ATP


Glicólise/Fases
• 3-Fosfoglicerato 2-Fosfoglicerato

• 2-Fosfoglicerato Fosfoenolpiruvato + H O 2

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