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Fonte- TI aplicada a Gestão Empresarial: Um modelo para a empresa digital 3

(Souza, Cesar et al, VI SEMEAD, março 2003)


CADEIA DE SUPRIMENTOS

PLANEJAR

DISTRIBUIR SUPRIR PRODUZIR DISTRIBUIR SUPRIR PRODUZIR DISTRIBUIR SUPRIR PRODUZIR DISTRIBUIR SUPRIR

FORNECEDOR FORNECEDOR EMPRESA XYZ CLIENTE CLIENTE


DO DE XYZ DE XYZ DO
FORNECEDOR CLIENTE
DE XYZ DE XYZ
Novos Direcionadores da Logística

Novas Tecnologias Novas Exigências Competitivas;


Maior Complexidade
•Globalização
•Proliferação de Produtos
•Tecnologias de informação: •Menor ciclo de vida
soft e hard: coleta, •Segmentação
processamento e transmissão •Incerteza Econômica
•Maior exigência de serviços: JIT,
ECR, QR

Permitem a gestão integrada dos Transformam a atividade logística


diversos componentes do sistema em arma competitiva e de
logístico agregação de valor

LOGÍSTICA SEC. XXI


Sistemas de Suporte à Decisão – (APS ou SCM)

• A gestão integrada de cadeias de suprimento


demanda de constantes exige decisões a cerca do
melhores condições para o suprimento de matéria
prima, planejamento/programação da produção, níveis
de estoques e distribuição mais adequados para a
cadeia (Trade-offs).

• Funcionalidades requeridas para a otimização


dinâmica da cadeia de suprimento são disponibilizadas
por aplicativos do tipo “APS”.
Sistemas de Otimização de Cadeias de
Suprimento

- Possibilidade de integrar o processo de tomada de decisão


ao longo da gestão interna e compartilhada da cadeia.

- Tomando por base modelos matemáticos, permitir a


otimização das soluções geradas pela tomada de decisão em
ambientes complexos e muito dinâmicos (ex: necessidades de
atendimento ao mercado x processos de suprimento).

- Gerar parâmetros para o monitoramento integrado do


desempenho da cadeia logística (Programação x realização).
Exemplos de benefícios:
• Redução de 15% nos inventários e manutenção de alto
nível de serviço (Fabricante global de alimentos)
• Redução de 50% nos inventários de produtos acabados,
redução de 7% nos custos de produção e melhoria de 10%
no nível de atendimento ao cliente (Fabricante global de
mídia de armazenagem eletrônica e filmes).
• Diminuição do nível do capital de giro e melhoria do
atendimento ao cliente (Fabricante americano de
televisores).
• ROI chega a 34/1, ganhos com redução de custos
logísticos e elevação do nível de serviço (Revista
Tecnologística - novembro de 2000).
SISTEMAS DE PLANEJAMENTO CONVENCIONAIS X AVANÇADOS
CONVENCIONAIS AVANÇADOS (em tempo real)
Define (redefine)
Planejamento Execução objetivo
Retorna Desenvolve
Definir Executar relatório plano
objetivos programação

Ajusta programação
Desenvolver Coleta de
plano dados Sistema
APS
Resolver Análise dos
restrições de
dados
curto prazo

Aplicar Análise Mundo real


Programar mudanças no
próximo plano Progresso da
produção
Sistemas de Otimização de Cadeias de
Suprimento
Dificuldades para implementação:
- Indisponibilidade de dados confiáveis para o
planejamento e otimização.
- Processos internos inadequados (visão de otimização da
função e não de toda a cadeia).
- Incompatibilidade de interfaces com os sistemas
legados.
- Complexidade da solução x disponibilidade de pessoal
habilitado para operar o sistema.
- Necessidade de consultoria especializada para
implementação e treinamento de pessoal.
Sistemas de Otimização de Cadeias de
Suprimento

Exemplos de produtos

- APO (SAP).
-Manugistics.
- I2.
Sistemas de Planejamento de Cadeia de
Suprimento (SCM)
Funcionalidades

- Previsão de demanda.
- Planejamento da produção.
- Planejamento de transportes.
- Planejamento de níveis de estoque.
- Planejamento da distribuição.

Otimização da cadeia de suprimentos.


Sistemas de Otimização de Cadeias de
Suprimento
- Sistemas APS (SCM) podem ser utilizados
independentemente da disponilibilidade de um ERP, desde
que existam dados consistentes para a sua utilização.
- Entretanto, estas ferramentas tendem a ser mais
operacionais quando conectadas à base de dados do ERP.
- Preferencialmente deve ser implantado o ERP, para depois
proceder a implantação do APS.
- A utilização destes sistemas exige um nível de expertise
dos usuários.
APS - PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES
1) Desenho da rede logística: É uma função de nível estratégico
através da qual o sistema apoia a tomada dos seguintes tipos de
decisão:
• Localização de plantas e centros de distribuição.
• Tipos de modais de transporte a serem utilizados entre os
diversos nós da rede logística.
• Distribuição (definição) dos ítens a serem produzidos em
cada planta.
• Níveis de estoque adequados para o nível de serviço
requerido em cada local.
Obs: Através de algorítimos avançados, permite a otimização da rede
logística, visando a diminuição dos custos totais de produção,
armazenagem e transportes, mantendo o nível de atendimento
requerido.
APS - PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES

2) Gestão da demanda:
• É uma função de nível tático e operacional que permite
realizar previsões de demanda de forma estruturada, baseando-
se no histórico e relacionamentos entre a demanda e eventos
especiais (modelos matemáticos) que a afetem tais como:
• Aumento de preços
• Sazonalidades
• Taxas de juros
• Alterações nas taxas de câmbio
APS - PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES
3) Gestão do Supply Chain:
• Recebendo das demais funções as previsões de venda e o estado de
todos os recursos, estoques e posição de pedidos já colocados, esta
função apoia a definição das necessidades de produção e transporte
para o atendimento dos clientes, respeitando a rede logística já
definida. É uma função do nível tático.
4) Gestão do Transporte:
• É uma função de nível operacional que fornece apoio para a
definição da programação dos transporte e respectivo roteiro a ser
utilizado.
5) Gestão de Armazéns:
• É uma função de nível operacional que permite a gestão detalhada
dos armazéns, envolvendo as atividades de recebimento/expedição, a
definição ótima dos produtos e materiais armazenados.
APS - PRINCIPAIS FUNCIONALIDADES

6) Programação avançada da produção:


• É uma função de nível operacional que visa a determinação exata do
sequenciamento de produção em todos os equipamentos, para atender
a demanda colocada para a fábrica.
• Nessa programação devem ser consideradas em conjunto, todas as
restrições de materiais, capacidades, sequenciamento e outras para que
o programa seja gerado seja viável.
• Alguns sistemas podem chegar ao extremo de possibilitar um
resequenciamento em tempo real da programação da planta, reagindo
imediatamente ao surgimento de uma restrição ou mudanças no perfil
da demanda.
ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

Fonte- TI aplicada a Gestão Empresarial: Um modelo para a empresa digital 3


(Souza, Cesar et al, VI SEMEAD, março 2003)
CRM (Customer Relationship Management)

Introdução
• Competição acirrada, globalização e aumento do custo
de aquisição de clientes são preocupações constantes
das organizações.
• CRM é uma combinação de processos de negócios e
tecnologia, que busca enterder os clientes das empresas
mediante várias perspectivas: quem são eles, o que eles
fazem, do que eles gostam.
• CRM pode ser definido também como o planejamento,
gerenciamento e operacionalização da experiência com o
cliente, aplicando-se ferramentas de TI com o objetivo
de obter fidelização e criação de valor.
CRM (Customer Relationship Management)

O que é CRM? (Antonio Carlos Ritto, maio de 2000)


• A proposta do CRM é desenvolver um processo
contínuo e evolutivo de conhecimento e comunicação
efetiva com os clientes.
• O CRM é um ciclo, onde três etapas básicas são
continuamente ativadas:
1) Conhecimento do cliente (quem é ele, o que ele
que, o que ele compra). Esta fase demanda de DW.
2) Baseado nestas informações, planejar campanhas
de marketing e interagir com os clientes.
3) Proceder ações de marketing e vendas.
CRM (Customer Relationship Management)

Por que CRM ? (CRM em ambiente de E-business -


Cardoso, Mario Sergio, ATLAS, 2001)
• Vender para um novo cliente custa seis vezes mais
que para um cliente antigo;
• Um cliente insatisfeito contará sua experiência
para 8 ou 10 pessoas;
• Uma empresa pode aumentar seu lucro em 85%,
aumentando sua retenção de clientes em apenas 5%;
• A probabilidade de vender um produto para um
cliente novo é de 15 %, contra 50% de um cliente que
já existia,
• 70% dos clientes que reclamam farão negócios com
a empresa novamente, se ela melhorar seus serviços.
CRM (Customer Relationship Management)

Benefícios
• Redução de custos da operação de vendas.
• Geração de novos negócios e oportunidades de
negócios.
• Ganhos de competitividade através do aumento da
lealdade e diminuição da dependência de fatores
relacionados com inovação de produtos e serviços.
• Integração com ambiente multimídia (Internet)
CRM (Customer Relationship Management)
Conclusões e recomendações
• O aumento da competição em áreas antes
monopolizadas, a globalização da economia e novas
tecnologias estão mudando o cenário de negócios em todo
o mundo.
• Isto exige que empresas mudem a forma de fazer
negócios para manter a competitividade em um mercado
cada vez mais agressivo.
• CRM é a síntese dessa mudança: sair de um mundo
orientado a produtos para um mundo orientado a clientes.
• Ao implantar CRM deve-se estar a atento para:
• Dificuldades para mudar a cultura da empresa.
• Incapacidade para alterar processos existentes.
• Adaptar e integrar sistemas do Back Office.
EDI - ELETRONIC DATA INTERCHANGE
• “É uma troca automatizada, computador a computador de informações de
negócios estruturados, entre uma empresa e parceiros comerciais de acordo com
um padrão reconhecido internacionalmente” (ECR BRASIL - EDI aplicado a
cadeia de abastecimento - 1998).
• “A sigla EDI representa o conceito de ELETRONIC DATA INTERCHANGE
(intercâmbio eletrônico de dados). Basicamente, consiste em um conjunto de
protocolos de comunicação projetados para permitir a troca de dados e execução
de transações comerciais automaticamente em computadores diferentes”
(http://www.del.ufrj/~pappires/edi.html).
EDI - ELETRONIC DATA INTERCHANGE

• A configuração típica de EDI é aquela em que diversos clientes do


serviço trocam informações entre si através de um provedor de serviço de
EDI.
• Este provedor recebe o nome de VAN (value-added network).

VAN
EDI - ELETRONIC DATA INTERCHANGE

• O papel de uma VAN é o de centralizar informações recebidas dos


diversos clientes e, ordenadamente aos respectivos receptores.
• As VANs garantem a uniformidade das informações que trafegam entre
os clientes, evitando problemas oriundos das diferenças de protocolos
entre diferentes clientes.
• A VAN disponibiliza um software de comunicação de dados, que deve
ser instalado no cliente.
• De forma simplificada, para utilizar o EDI a empresa necessita de um
microcomputador, modem e linha telefônica (normalmente privativa
fornecida pela CIA TELEFÔNICA).

VAN
EDI - ELETRONIC DATA INTERCHANGE

Exemplos de informações trocadas via EDI:


• Ordens de Compras;
• Notificação de recebimento de Ordens de Compras;
• Faturas;
• Notificações de créditos ou débitos;
• Informações sobre realização de pagamentos;
• Perdidos ou respostas de cotações de preços;
• Transferências de fundos.
OBS: O EDI é uma das principais ferramentas de comércio eletrônico
devido às suas características de segurança, agilidade e precisão.
ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

Fonte- TI aplicada a Gestão Empresarial: Um modelo para a empresa digital 3


(Souza, Cesar et al, VI SEMEAD, março 2003)
Comércio Eletrônico
Fornecedor
Logística de aquisição B2B

EMPRESA
B2B

Atacadista
B2B

Logística de distribuição Varejista


B2B B 2 C
Portal Agregador
B2C

Consumidor
Comércio Eletrônico

- “Comércio eletrônico é um conjunto de processos nos quais


clientes, empresas, parceiros de negócios, instituições
financeiras, operadores logísticos e outros efetuam transações
comerciais utilizando tecnologia baseada em Internet”.
- A tecnologia internet permite por exemplo:
- Alcance global (informações sem barreiras geográficas e
temporais);
- Fluidez e agilidade no tráfego das informações;
- Diminuição de tempo do ciclo de pedidos;
- Capacidade de adaptar-se dinamicamente ao comportamento
do cliente;
- Atualização dos sistemas em tempo real;
- Redução de erros.
Comércio Eletrônico
Os processos de Comércio Eletrônico incluem a aplicação de
transações numa infra-estrutura predominantemente pública de
fácil e livre acesso que envolvem:
-Software aplicativo que interliga empresas a consumidores
e/ou fornecedores e/ou parceiros;
- Estratégias de negócio para otimização da relação das
relações das empresas com clientes e parceiros;
- Processos de negócios que cruzam as fronteiras da empresa;
- Tecnologias e ferramentas que possibilitam que tais
aplicações, estratégias e processos possam ser
implementadas.

Conseqüências de um modelo E-business:


-Desintermediação: Eliminação de canais que não agregam valor;
- Ampliação do acesso ao mercado: aberto 24 horas e sem
limitações de fronteiras.
Comércio Eletrônico

Razões para uma empresa tornar-se “on line”

- Expansão do alcance do mercado: reunir experiência com um


novo segmento de clientes;
- Visibilidade: gerar mais visibilidade em seu mercado-alvo e
ganhar mais atenção;
- Poder de resposta: Aumentar o poder de resposta aos seus
clientes e parceiros;
- Novos serviços: prover novos serviços aos clientes e parceiros.
- Fortalecimento do relacionamento nos negócios: Aumentar o
lucro para os parceiros envolvidos.
- Redução de custos: Reduzir custos do produto, suporte e
serviços.
Comércio Eletrônico
Dificuldades para tornar-se “on-line”
- Conflito de canal: As operações on-line podem prejudicar o
desempenho dos canais tradicionais;
- Competição: Crescimento da competição do nível local para o nível
global;
- Aceitação do canal: Risco do mercado não aceitar o novo canal;
-Lealdade: A internet é impessoal, não havendo comprometimento com
determinado vendedor;
- Preço e nível de serviço: O modelo permite fácil comparação de preços
e serviços. Os preços diminuem e é necessário aumentar o nível de
serviços para garantir a competitividade;
- Segurança: Necessidade de investimentos em segurança para a
viabilização do sistema;
-Viabilidade: Insegurança quanto a viabilidade econômica do negócio on-
line.
- Logística: Necessidade de alinhar os processos logísticos com as novas
demandas do E-business.
Comércio Eletrônico
Grandes questões do Comércio Eletrônico (Business)
- Análise e planejamento estratégico:
- O Negócio é “bom”? Se é “bom”, como explorar este negócio?
- Qual a estratégia ideal frente a um mercado dinâmico e
concorrido?

- Marketing (conhecimento do mercado):


- Como comercializar produtos/serviços utilizando este canal?
- Quem são os consumidores?
- Quantos são?
- Onde estão?
- Como deve ser o produto/nível de serviço para atende-los?
- Como divulgar os produtos/serviços?
- Qual deve ser o preço do produto?
Comércio Eletrônico
Grandes questões do Comércio Eletrônico (Business)

- Captação de recursos:
- Como levantar/justificar recursos para um projeto que leva
tempo para ser lucrativo (Business Plan/ Business Case)

- Gerência de pessoas:
- Como selecionar e treinar pessoas para tarefas on-line;
- Como lidar com a motivação e remuneração destas pessoas

- Aspectos Jurídicos (Cyber Law):


-Direito Civil (assinaturas digitais, contratos eletrônicos, direito do
consumidor na internet, responsabilidade civil (provedores e
sites);
Comércio Eletrônico
Grandes questões do Comércio Eletrônico (Business)

- Aspectos Jurídicos (continuação):

- Direito Constitucional (liberdade de expressão, privacidade,


inviolabilidade de correspondência);
- Direito do Trabalho (impacto da internet no contrato de trabalho
devido às características do trabalho on-line);
- Direito Comercial (participação acionária de empregados e
investidores institucionais);
- Direito Tributário (tributos são aplicáveis em operações via
WEB, para que país, estado e município devem ser recolhidos);
- Propriedade intelectual (Nomes de domínio, cópia de conteúdo)
Comércio Eletrônico
Grandes questões do Comércio Eletrônico (Tecnologia)
- Arquitetura para desenvolvimento/suporte das aplicações:
- Primeira camada (compatibilidade com diversos Browsers);
- Segunda camada (qual o servidor de aplicações mais
adequado);
- Terceira camada ( qual o BD mais adequado: Access, SQL
serve etc)

- Infraestrutura de aplicativos
- Máquina e sistema operacional;
- Hospedagem (própria empresa, provedor comum, provedor
específico para “hosting”);
- Número de servidores para produção e back-up.
Comércio Eletrônico
Grandes questões do Comércio Eletrônico (Tecnologia)

- Segurança:
- Firewalls;
- Criptografia;
- Política de segurança

- Back-office:
- Integração com sistemas de retaguarda (ERPs, controle de
estoques, financeiro etc)
Comércio Eletrônico
Conclusões

• O processo não é tão simples e rentável


quanto aparenta, carecendo portanto de
cuidados especiais nas etapas de criação,
implementação e manutenção;
• Como qualquer produto requer formulação
de estratégias e como qualquer negócio deve
estar de acordo com a legislação nacional e
internacional (internet não tem barreiras).

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