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Faculdade do Complexo Educacional Santo André

Curso de Pedagogia

Psicologia do Desenvolvimento
Docente: Juliana Chervinski

Discentes:
Betania Maria Ferreira
Mariana da Costa e Silva
Dislalia
A Dislalia é um distúrbio da fala,
caracterizada pela dificuldade em articular
as palavras.
Basicamente consiste na má pronúncia das
palavras, seja omitindo ou acrescentando
fonemas, trocando um fonema por outro
ou ainda distorcendo-os ordenadamente.
Exemplos:

 Omissão: não pronuncia sons –


“omei” = “tomei”;
 Substituição: troca alguns sons por
outros – “balata” = “barata”;
 Acréscimo: introduz mais um som –
“Atelântico” = “Atlântico”.
Tipos de Dislalia:

Dislalia evolutiva: considerada normal em


crianças, sendo corrigida gradativamente
durante o seu desenvolvimento.

Dislalia funcional: neste caso, ocorre


substituição de letras durante a fala, não
pronunciar o som, acrescente letras na
palavra ou distorce o som.
Dislalia audiógena: ocorre em indivíduos
que são deficientes auditivos e que não
conseguem imitar os sons.

Dislalia orgânica: ocorre em casos de lesão


no encéfalo, impossibilitando à correta
pronuncia, ou quando há alguma alteração na
boca.
Algumas causas que provocam esse transtorno:
 Herança genética;

 Ambiente familiar inadequado;

 Alterações emocionais;

 Imitação dos erros ou cacoetes de pessoas próximas;

 Falta de oxigênio no cérebro na hora do parto;

 Meningite, Hidrocefalias;

 Paralisia cerebral, Deficiência auditiva, e etc.


A partir dos 4 anos de idade, quando há
suspeita de Dislalia, a criança deve ser
encaminhada ao otorrinolaringologista,
fonoaudiólogo ou psicopedagogo, sendo que
alguns fonoaudiólogos consideram que a
Dislalia não seja um problema de ordem
neurológica, mas de ordem funcional.
ATENÇÃO PAIS E PROFESSORES – Repetir somente
a palavra correta para que a criança não fixe a forma
errada que acabou de pronunciar.

 É importante que o adulto articule bem as palavras,


fazendo com que a criança perceba claramente todos os
fonemas. – Assim que perceber alterações na fala de
um aluno, o professor deve evitar criar
constrangimentos em sala de aula ou chamar a atenção
para o fato. Uma criança que falta às aulas
regularmente por problemas de audição, como otites
frequentes, requer maior atenção;
 O ato da fala é um ato motor elaborado e,
portanto, os professores devem trocar
informações com os educadores esportivos e
professores de Educação Física, que normalmente
observam o desenvolvimento psicomotor das
crianças;

 O ideal é que a criança faça uma avaliação


fonoaudiológica antes de iniciar a alfabetização,
além de exames auditivos e oftalmológicos.
“A mais nobre aquisição da humanidade é a fala e a arte
mais útil é a escrita. A primeira distingue
eminentemente o homem da criatura bruta; a segunda,
dos selvagens sem civilização.”
Astle
Referências:

http://neuropsicopedagogiaemfoco.blogspot.com.br/2011/06/o-que-e-
dislalia-e-qual-o-tratamento.htm .
Acesso em 26/10/2017 as 10:00

http://www.clubedafala.com.br/fonoaudiologia/dislalia-troca-de-letras/
Acesso em 27/10/2017 as 10:00

https://www.infoescola.com/doencas/dislalia/
Acesso em 27/10/2017 as 11:00

https://ericasitta.wordpress.com/2015/11/29/como-reconhecer-a-
dislalia/
Acesso em 27/10/2017 as 14:00

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