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oncologia
Bradicinina, Histamina
Prostaglandinas e íons H+
descargas espontâneas
Medula espinhal
• São eles:
-encefalinas (morfinas endógenas),
-serotoninas (opiáceos endógenos)
-serotoninérgico.
Analgesia
interromper , confundir e
bloquear o sistema nociceptivo
OU
estimular e ativar o sistema modulador
• Dor moderada ou intensa ocorrem em 30%
dos pacientes com câncer recebendo
tratamento e em 60% a 90% dos pacientes
com câncer avançado.
• Dor crônica
- Estimulações nociceptivas repetidas levam a uma variedade de
modificações no SNC.
- Enquanto dor aguda provoca uma resposta simpática, a dor crônica
permite uma adaptação a esta situação.
- Mal delimitada no tempo e no espaço, é a que persiste por
processos patológicos crônicos, de forma contínua ou recorrente.
Avaliação da Dor
Princípios Básicos do Tratamento
• Para controlar sintomas que estão contribuindo para a dor do paciente (ansiedade,
depressão, insônia).
AINES,
Acetamonofeno e inibidores da COX2
• Antidepressivos
• Neurolépticos
Adjuvantes • Anticonvulsivantes
• Anestésicos Locais
• Bisfosfonados
• Corticosteróides
Opióides
Fracos Codeína
Tramadol
Fortes Morfina
Metadona
Oxicodona
Fentanil
Meperidina
Codeína (codaten®, Tylex®)
• Extraída da papoula (natural) ou produzida sinteticamente a partir da morfina;
• Opiáceo fraco (1/100 morfina)
• Antitussígeno;
• Em associação com AINES (Paracetamol, diclofenaco);
• Dose: 30 a 120 mg VO, de 4/4h
• EC: constipação, vômitos,sedação, bradicardia, hipotensão, bradipnéia;
Tramadol (Tramal®)
• Usada nas dores lever a moderadas;
• Efeito analgésico pela estimulação dos receptores muscarínicos
• Potência 1/10 da morfina dado parenteral;
• EC comuns aos opiáceos, com menos constipação.
• Dose VO 200 a 400mg/dia e 600mg EV, divididos em 4/6h.
Morfina (Dimorf®)
• Derivado natural da papoula, de rápida absorção após ingestão;
• Metabolização hepática em M3G E M6G, ativo e mais potente;
• Excreçao renal;
• Deve ser administrada de 4/4h para atigir a concentração terapêutica
adequada;
• Pctes que estão no segundo degrau da dor, sem controle, devem iniciar
com morfina na dose 5-10mg de 4/4h aumentando a dose quando
necessário;
• Estigmas da morfina = medo dos profissionais da saúde em administrá-la.
Fentanil (Durogesic®)
• Analgésico sintético opiáceo, usado como anestésico pela sua meia
vida curta;
• Disponível em adesivos transdérmicos;
• Cuidados na aplicação dos adesivos;
• Útil na dor crônica e Ca, intolerância à morfina, e impossibilidade de
utilizar medicação VO;
• Não mostrou ser muito superior a outros opiáceos,
contudo alguns pctes referem menos constipação,
sedação e náuseas;
• Dor não controlada com morfina, não melhorará
com a conversão da dose equivalente de fentanil
transdérmico;
Metadona (Metadon®)
• Metabolismo hepático, excreção fecal com ausência de metabólitos
ativos;
• Bem absorvida VO;
• Meia vida longa, média de 24h;
• Usar com cautela em idosos (risco de acumulação);
• Os pctes podem necessitar de até 6 doses diárias inicialmente, mas as
doses devem ser mais espaçadas, até que necessite de uma ou 2 doses de
manutenção.
• Pode ser útil em pctes que não toleram a morfina, sendo usado como
opiáceo de segunda linha.
Oxicodona (Oxycontin®)
• Determinar essa dose efetiva como fixa e indicar terapia de resgate para
avaliação de ajustes posteriores;
QT
- Doença leptomeníngea ou metástases intracranianas;
- Metástases hepáticas múltiplas;
- Câncer colorretal;
- Câncer pancreático (gemcitabine);
- Carcinoma epidermóide recorrente da cabeça e pescoço.
Recursos auxiliares
QT para paliar dor em câncer avançado:
- Ciclos curtos.
Procedimentos Anestésicos
• Dor não controlada com doses elevadas de opiáceos ou tem efeitos colaterais
intolerantes;
• Outras medidas de controle da dor foram exploradas sem sucesso;
• Opiáceos, anestésicos locais (estes para dor neuropática) e adjuvantes podem ser
dadas por via espinhal, sempre monitorando efeitos colaterais;
• Neuroablação com fenol, álcool, crioterapia ou lesão de radiofreqüência é indicada quando a dor
é recorrente;
Bloqueio periférico
- Bloqueio intercostal - dor em parede torácica (metástase em costelas ou infiltração pleural);
- Bloqueio paravertebral - dor radicular;
- Bloqueio epidural - lombar/caudal - dor em raiz sacral e dorsal baixa.
Bloqueio autonômico
- Bloqueio de plexo celíaco - dor em epigástrio/ médio abdome, como nos casos de câncer de
pâncreas e metástases hepáticas;
- Bloqueio de gânglio estrelado - nevralgia pós herpética, dor em braço por plexopatia braquial,
recorrência axilar de câncer de mama;
- Simpatectomia lombar - tenesmo e dor pélvica visceral;
- Bloqueio de gânglio de raiz dorsal - dor em região dorsal, radicular ou local.
Bibliografia
• BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de
Câncer.Cuidados paliativos oncológicos: controle da
dor. - Rio de Janeiro:INCA, 2001.