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INSTITUTO POLITÉCNICO
Graduação em Engenharia Mecânica
Disciplinas:
Mecânica dos Materiais 2 – 6º Período
E
Dinâmica e Projeto de Máquinas 2-10º Período
OBJETIVO:
SEQUÊNCIA DE ABORDAGENS:
6.3-Consevação de Energia.
6.4-Carga de impacto
6.6-Teorema de Castigliano
6.1-Trabalho externo X Trabalho interno (ou energia de deformação).
1- O Trabalho externo (Ue) de uma força variável F(x) , que cause deslocamento dx numa direção x
é:
(1)
Considere F(x) axial aplicada GRADU- Depois P mantida cte, e uma nova força
ALMENTE de 0 à P na barra, defor- adicional P’ aplicada da mesma forma
mando-a ∆ LINEAR- ELASTICAMENTE; deformando-a mais ∆ ’:
(16)
(17)
Escrevendo em função das tensões principais máximas (direções onde τ = 0);
(18)
Exemplo: Considerando que o estado biaxal de tensão de um elemento pode ser representado por σx, σy e τxy,
ou pelas tensões principais σ1, σ2 , e usando a equação da transformação de tensão, iguale as energias de
deformação para os dois casos e mostre que G =E/[2(l + ν)].
Sol;
Com as tensões finais σx, σy e τxy ctes em (17) e as demais nulas;
Nota: M aumenta com o comprimento da viga, mas V não, assim em barras de L>10h é desprezado, considerando apenas
MOM. TORÇÃO:
Mais uma vez a equação (15), substituindo dV= dA.dx e τ = Tρ/J teremos:
J= representa o momento de inércia polar no eixo
Para uma barra prismática de seção A
e Torque T constantes temos:
Exemplo: Determinar a energia de deformação por torção no eixo de aço A-36 e raio de 30 mm.
Sol;
Teremos a seguinte distribuição ao longo do eixo;
A energia de def. total será obtida pela soma das energias dos torques constantes em cada trecho;
G tabelado e J=πc4/2;
Fazer: O parafuso tem diâmetro de 10 mm, e o elo AB tem seção retangular de 12mm de
largura por 7mm de espessura. Determinar a en. de def. no elo devida à flexão e no parafuso
devida à força axial do aperto de 500N. Ambos são de aço A-36 e despreze o furo no elo.
6.3-Consevação de Energia.
onde;
Retomando;
e o deslocamento será;
Até aqui consideramos cargas aplicadas gradualmente, que quando atingem um valor máximo
permanecem constantes.
Colisões de objetos ocorrem durante um período de tempo muito curto, no qual forças mais
intensas desenvolvem-se causando as chamadas cargas de impacto.
Ex: Comparando com o sistema massa-mola de peso w ao lado, onde o corpo em
movimento é rígido, o corpo estático tem comportamento linear elástico com
inércia desprezível e não há perda de energia na colisão;
de raíz máxima:
Caso a carga seja aplicada gradualmente teríamos:
Com e então a raiz seria reescrita na forma
Dica: Vale lembrar que por exemplo = para carga axial P; ou= ν (deflexão) em vigas sob
deflexão por carga P transversal.
A energia de deformação é provocada pelo trabalho interno das tensões normal e de cisalhamento e
pode ser relacionada com os carregamentos internos resultantes N, V, M e T.
A carga dinâmica de impacto pode ser tratada como carga estaticamente aplicada, multiplicando-a
por um fator de amplificação n.
Uma aplicação prática: Um exemplo :
O tubo de alumínio oco abaixo é usado para suportar a carga
representada. Determine o deslocamento máximo em seu topo
supondo:
a)Carga aplicada gradualmente.
b)Carga aplicada subitamente do topo do tubo (h=0).
Adote e considere o alumínio se comportando elasticamente.
Resolução:
a)
isolando Δest;
onde;
Aplicando em Treliças;
Para determinar deslocamento Δ de um nó da treliça, consideraremos
o trabalho virtual devido apenas as cargas axiais;
Onde;
Procedimento;
Forças virtuais;
1.Colocar uma carga virtual unitária no nó e na direção do Δ desejado;
2.Obter n virtual em cada elemento da treliça (esquecer cargas reais) (supor
tração +, compressão -);
Forças reais;
3.Determinar N em cada elemento (esquecer cargas virtuais).
Equação Trabs. Virtuais;
4. Aplicar a eq. dos trab. virtuais; se for (+) Δ ocorre na mesma direção da carga unitária, se for
(–) ocorre ao contrário.
Exemplo: Determinar o deslocamento vertical do ponto D.Cada elemento tem área da
seção transversal de 400 mm2 e todos são feitos de aço A-36.
Sol;
Forças virtuais;
1.Colocar uma carga virtual unitária no nó e na direção do Δ desejado e,
2.Obter n virtual em cada elemento da treliça (esquecendo as cargas reais) (tração(t)+
,compressão (c)-);
Forças reais;
3.Determinar N em cada elemento (esquecer cargas virtuais) ((t) +,(c) - );
Equação Trabs. Virtuais;
4. Aplicar a eq. dos trab. virtuais; avaliar se for (+) Δ ocorre na mês-
ma direção da carga unitária, se for (–) ocorre ao contrário.
– – –
–
–
–
– – –
(integral +; (anti-horário
como o sentido do mom. unitário virtual escolhido))
6.6-Teorema de Castigliano
(‘E’ tabelado)
Aplicando em Vigas;
Consideraremos Ui devido apenas à flexão, , desprezamos cisalhamento transversal (L>10h),
logo; (regra da cadeia;
derivando antes de integrar; y=(M(P))2, ∂y/∂P=∂y/∂M .∂M/∂P)
Expressar M em função de x e de uma força externa P genérica aplicada à viga no pt e direção de Δ.
Em vigas calculamos tb a inclinação θ,
analogamente teremos;
Expressar M em função de x e de um momento externo M’ aplicado à viga no pt e direção de θ.
Obs;
Casos que exijam considerar carregamento geral;
Exemplo; Determinar o deslocamento de C considerando EI=cte.
Sol: Colocamos a força variável em C ( aqui P’ para não confundir com P);
Expressar M em f. de x e de P’ (só nos dois trechos iniciais (simetria));
Método de Castigliano; Exige calculo de: ,
e de M (com P’=0),