Atividade antioxidante, polifenóis, cafeína e melanoidinas em
café solúvel
A INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE
PROCESSAMENTO E DA MATÉRIA-PRIMA Introdução
O café é uma das mercadorias mais importante na
economia mundial, perdendo apenas para o petróleo; As espécies mais cultivadas são café arabica (Coffea arábica) e café conilon (Coffea canephora); Introdução
Apesar da qualidade sensorial mais pobre do
conilon, tem a vantagem de permitir a extração de grandes quantidades de sólidos solúveis, o que permite a sua utilização em misturas e na indústria de café solúvel. Bebidas preparadas a partir de grãos assados têm sabor e aroma agradáveis, além de seus efeitos fisiológicos. Consumo de café solúvel
45% na Europa Oriental
53% na Ásia / Pacífico 79% na Austrália Introdução
Fonte de potenciais antioxidantes:
cafeína, ácidos clorogênicos Ácidos hidroxicinâmicos melanoidinas. a capacidade antioxidante do café está relacionado à presença de constituintes e compostos naturais formado durante o processamento. Introdução
O potencial antioxidante do café foi avaliado por
vários métodos: antioxidante de redução férrica potência (FRAP) 2,20-azinobis (3-etilbenzotiazolina-6-sulfônico ensaio de ácido (ABTS) 2,2-difenil-1-picrilidrazilo (DPPH) determinação de fenóis totais Introdução
O café se destaca pelo seu potencial antioxidante;
Maior atividade antioxidante (AA) para solúvel e café expresso do que de vinho tinto e chá verde; Conilon possui uma maior capacidade antioxidante do que arábica; A diminuição na AA está relacionada com o grau de torrefação associado com a degradação do ácido clorogênico (5-CQA) Introdução
Para tornar-se solubilizado, o café sofre um processo
de extração; Os grãos são assados, moídos e submetido a percolação sucessiva com água a temperaturas variando de 100 a 180 ° C. Métodos
FRAP: mede a redução férrica, esta reação detecta
compostos com potenciais redox inferiores a 0,7 V ABTS: baseados na capacidade de antioxidantes para eliminar o radical ABTS de longa vida DPPH: mede a redução do estável 2,2-difenil-1- picrilidrazilo radical monitorizando a diminuição na sua absorvância a 515 nm Objetivo
avaliar o efeito das condições de processamento do
café solúvel (método de torrefação e extração), bem como o efeito de matérias-primas (arabica e conilon) sobre a capacidade antioxidante do café, conforme medido por diferentes técnicas. Além disso, compostos representativos das principais classes de antioxidantes em cafés solúveis (5-CQA, cafeína e melanoidinas) foram analisados, permitindo explicar as variações observadas em AA. Materiais e métodos
As amostras de café foram fornecidas pela
Companhia Iguaçu de Café Solúvel (Cornélio Procópio, Paraná, Brasil); Diferentes graus de torrefação; condições de extração; matérias-primas As amostras foram extraídas por dois processos: convencional e sistema de extração dupla
A atividade antioxidante foi determinada pela
dissolução direta de concentrações de amostras em água. Todas as amostras foram preparadas em duplicata e as medidas foram feitas em triplicata. Resultados
a concentração de compostos de alto peso molecular
aumentou simultaneamente com uma diminuição no conteúdo de 5-CQA (ácido clorogênico); A AA das amostras claras e torradas escuras foi semelhante Considerando a influência da matéria-prima em AA, em geral, as amostras de C. canephora renderam maiores amostras de AA do que C. arábica que o isômero 5-CQA (ácido clorogênico) estava presente em próximas ou superior concentrações em café arabica solúvel do que no café robusta a maior capacidade antioxidante do café robusta poderia ser atribuído ao seu maior teor de cafeína AA final de bebidas de café resulta do saldo de degradação e compostos recém-formados durante a torrefação. Aumentando a torrefação vai degradar 5-CQA (ácido clorogênico) e formará polímeros de alto peso molecular estes dois compostos contribuem igualmente para AA. AA depende mais da composição do café do que no grau de torrefação. Conclusão
Todos os produtos de café solúvel estudados possuem
potencial antioxidante que é conferido por concentrações equilibradas de compostos fenólicos, cafeína e melanoidinas. AA não foi afetado pelas condições de torrefação, uma vez que a degradação de 5-CQA (ácido clorogênico) foi equilibrada pela formação de melanoidinas. O processo de extração teve maior influencia em AA em cafés mais aconchegados. O maior teor de cafeína de conilon resultou em produtos com maior AA, indicando que a atividade antioxidante do produto final depende principalmente nas espécies usadas em misturas.