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SUMÁRIO
3 RAMOS DA QUÍMICA............................................................................... 15
bibliografia ...................................................................................................... 32
9 LEITURA COMPLEMENTAR.................................................................... 33
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 45
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Fonte: manualdaquimica.uol.com.b
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se, a partir das teorias curriculares críticas, os pressupostos dessa nova organização
curricular e suas limitações e implicações para o ensino de Química. A análise dessa
proposta envolve a concepção de currículo como construção social, defendida por
Goodson, de currículo integrado e interdisciplinaridade, desenvolvidas por Santomé,
além dos princípios de classificação e enquadramento de Bernstein. Argumenta-se
que o currículo deve ser entendido como uma construção sócia histórica constituída
por relações sociais mais amplas e que a integração também pode ser desenvolvida
em um currículo disciplinar.
O Ensino Médio é um ensino tradicionalmente disciplinar, uma vez que as
disciplinas escolares tendem a se aproximar das disciplinas acadêmicas em busca de
status, recursos e território, delineando relações de poder e controle mais nítidos e
constituindo padrões de estabilidade curricular (Goodson, 1995). Assim, entender
como a integração pode ser desenvolvida nesse nível de ensino depende da
compreensão dos mecanismos de organização e de controle presentes nessa nova
forma curricular. Goodson (1997) argumenta que as disciplinas são construídas sócias
historicamente a partir de exigências sociais, tanto no contexto científico quanto no
acadêmico e escolar. Entretanto, ressalta que não existe uma identificação entre
disciplina escolar e disciplina científica ou acadêmica, pois os mecanismos de
regulação presentes nesses contextos são diferentes.
Apesar de o discurso oficial orientar a nova organização curricular para o
reconhecimento e aceitação de que o conhecimento é uma construção coletiva
(MEC/SEMTEC, 1999, vol. I, p.75), a ideia de disciplina trabalhada nos documentos
parece querer estar isenta das relações sociais, pois não há um questionamento
quanto à sua forma de organização e seleção. Além disso, inúmeras vezes o
conhecimento escolar é tratado como se fosse o próprio conhecimento científico-
tecnológico valorizado no mundo do trabalho, uma vez que o aprendizado deve
possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos químicos em si quanto da
construção de um conhecimento científico em estreita relação com as aplicações
tecnológicas (MEC/SEMTEC, 1999, vol. III, p.31). Não é considerado que o
conhecimento escolar não é igual ao conhecimento científico-tecnológico: existem
processos de transposição didática (Chevallard, 1991) e de recontextualização
(Bernstein, 1996a), a fim de atender aos objetivos escolares e às relações sociais
existentes no espaço escolar.
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Fonte: www.cpctreinamentos.com.br/quimica.php
2 HISTÓRIA DA QUÍMICA
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Fonte: www.wreducacional.com.br
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mais difícil a questão o fato de não dispor de teoria coerente para a interpretação dos
fenômenos químicos. Por isso mesmo, no final do século. XVIII, tornou-se
indispensável formulação desse tipo, que viria coroar a evolução do pensamento
teórico que acompanhará o amealhar do conhecimento experimental.
As formulações teóricas da química até o séc. XVIII. A diversidade das
modificações das substâncias - aparente na variedade ampla de propriedades, formas
e comportamentos - constituiu sempre um motivo básico para a procura de uma teoria
unificadora, capaz de interpretá-la coerentemente. OP pensamento teórico químico
(mesmo quando não explicitado como tal) teve sempre essa preocupação.
A princípio, naturalmente, a interpretação só poderia ser feita por via racional,
consoante o desenvolvimento histórico do pensamento humano. Foi o que fez, por
exemplo, Aristóteles, no séc. IV A.C., com os seus quatro elementos (água, fogo, terra,
e ar) em que estavam asa qualidades elementares - frio, quente, seco e úmido -
combinadas aos pares. As propriedades das substâncias decorriam de variações do
grau dessas elementares, da modificações das suas proporções. A unificação teórica
era completa e as ideias de Aristóteles, sob uma forma ou outra, mantiveram sua
integridade essencial até o séc. XVIII.
Daí surgiu à alquimia, não apenas como cura especulação intelectual, mas
como consequência de uma forma racional do pensamento, embora não factual. Para
o químico moderno é a alquimia obscura, nebulosa e verossímio. Talvez o seja, nos
seus aspectos esotéricos; mas como forma de pensar em química, como tentativa de
elaboração teórica, é coerente com uma filosofia e, portanto, não lhe falta sustentação
intelectiva.
O alquimista vem do artesão, que tentava purificar, transformar, alterar
substâncias e se guiava pela existência das qualidades elementares. Então, para
conseguir modificações essenciais (hoje se diriam estruturais) era necessário levar a
substância à forma primeira, mas indiferenciado, para depois imprimir-lhe, mediante
adições apropriadas, as qualidades desejadas. Assim se desenvolveram escolas de
alquimia em Alexandria, em Bizâncio, no mundo árabe. A sistematização da alquimia
no Islã - Ao lado do seu envolvimento no pensamento místico - foi importante por sua
ocasião de sua transmissão aos países europeus. Organizaram-se as teorias da
constituição das substâncias, partindo da teoria de Aristóteles, segundo a qual as
qualidades podiam ser exteriores ou interiores. Seria possível modificar uma
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3 RAMOS DA QUÍMICA
Fonte: www.forquilhinhanoticias.com.br
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4 QUÍMICA ORGÂNICA
Fonte: unimonte.br
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O primeiro grande golpe contra essa teoria foi à obtenção da ureia, a partir do
cianato de amônio, por Friedrich Wöhler. Pouco depois P.E.M. Berthelot (1827-1907)
anuncia a possibilidade de obtenção de qualquer substância orgânica a partir de
carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Foi o golpe mortal no vitalismo.
O crescimento da química orgânica foi então rápido. Descobrem-se os radicais
e estrutura-se toda uma teoria, em parte falsa, sobre eles. Reconhece-se o
isomerismo. E as reações de substituição. Ficam evidentes os grupamentos
funcionais. E, curiosamente, esquecem-se os orgânicos dos átomos, fixando-se nas
unidades orgânicas, elas mesmas compostas.
Em meados do séc. XIX F. A. Kekulé (1829-1896) mostra a tetra valência do
carbono, contribuindo assim para a formulação da estrutura dos compostos orgânicos.
A dos compostos alifáticos parece ficar completamente elucidada, quando se
representam as ligações entre os átomos - o olvido orgânico - por pequenos traços,
como ainda se faz. A estrutura dos compostos aromáticos recebe, de Kekulé, a chave
de interpretação do hexágono do benzeno. A ideia de uma estrutura espacial vem com
J. Le Bel (1847-1930) e tem bonita confirmação experimental nos trabalhos de L.
Pasteur (1822-1895) sobre os isômeros do ácido tartárico.
O progresso da síntese orgânica é rapidíssimo. Obtêm-se, por via sintética,
corantes de importância industrial: a química orgânica transforma-se em grande
indústria química. Apesar disso, a concepção da estrutura molecular ainda é
qualitativa. As moléculas existiam sem que se tentasse representar razões mias gerais
que garantissem e explicassem a sua estabilidade. O que só se consegue, no séc.
XX, com a reunião frutífera da física à química.
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5 FÍSICO QUÍMICA
Fonte: manualdaquimica.uol.com.br
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6 QUÍMICA ANALÍTICA
Fonte: www.infoescola.com
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pela primeira vez um novo método de química, baseado nos princípios de que os
conhecimentos vem de uma generalização de dados experimentais e leis observadas
na natureza.
Esse conceito de elemento químico determinou grande desenvolvimento da
química analítica. O próprio Boyle sistematizou as reações químicas até então
conhecidas então propôs um número de novos testes, originando a química analítica
por via úmida. Foi o primeiro a usar o litmo ou tornassol como indicador para
substâncias ácidas e básicas.
A química analítica teve importante avanço com os trabalhadores de Lavoisier
(1743-1794) – desenvolvimento de técnicas de análises de gases – e do químico
sueco Torbern Olof Bergman (1735-1784), que separou os metais (cátions) em
grupos, dando origem a análise sistemática. O fundador da química analítica
quantitativa com base científica foi, porém, o químico russo Mikhail Vasilievich
lomonosov, o primeiro a usar a balança para pesar gentes e produtos numa reação
química, e que, em 1756, confirmou experimentalmente a lei da conservação da
matéria, geralmente atribuída a Laoisier, que a verificou em 1774.
Fonte: www.quidelta.com.mx
atômica. Isso, por sua vez estimulou muito a química analítica quantitativa, já que se
tornou necessária à determinação das massas atômicas dos elementos de maior rigor,
campo ao qual Bezerlius (1779-1848) deu importante contribuição.
Após ou durante esse período, Liebig (1803-1873) Gay-Lussac (1778-1850),
Bunsen (1811-1899), Kirchhof (1824-1887), Nikolai Aleksandrovitch Menchtchunkin
(1842-1907) e outros contribuíram de modo notável para o desenvolvimento da
química analítica, qualitativa ou quantitativa, com grandes números de estudos e de
descobertas.
A química analítica quantitativa no final do século XIX foi grandemente
influenciada pelos excepcionais progressos da química orgânica e da inorgânica,
devendo-se destacar principalmente a classificação periódica dos elementos, de
Mendeleev (1834-1907).
A aplicação da dimetiglioxima como reagente para a determinação qualitativa
e quantitativa do níquel, pelo químico russo L. A. Chugaev (1873-1922), significou a
introdução do uso intensivo dos reagentes orgânicos nas análises químicas, desde
1905, ano em que aquele químico apresentou seus estudos. Atualmente, conhece-se
grande número de reagentes orgânicos que se combinam com os compostos
inorgânicos, formando compostos poucos solúveis e na maior parte das vezes,
coloridos, no qual o metal não se encontra no estado iônico, mas sim formando
compostos de coordenação.
Esses compostos geralmente têm elevada massa molecular, de modo que
pequena fração do íon fornece quantidade relativamente grande de precipitado. O
precipitante orgânico ideal deve ser específico em caráter, isto é, só deve dar
precipitado com um íon determinado. Isso, porém, é bastante difícil, sendo mais
comum que o regente orgânico reaja com um grupo de íons; por controle das
condições experimentais, é possível precipitar-se apenas um dos íons do grupo.
Os químicos analistas já há muito tempo ensaiavam com apenas uma gota de
solução. Exemplo familiar é o uso do papel indicador para detectar rapidamente um
excesso de íons hidrogênio ou hidroxila. Esse tipo de reação despertou os interesse
do químico Fritz Feigl (1891-1959) também desenvolveu estudos nesse campo de
atividades científicas.
Em consequência dos estudos e pesquisas de Feigl, surgiu nova especialidade
na química analítica, a análise de toque (ver microanálise), que tem aplicações em
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7 QUÍMICA QUÂNTICA
Fonte: www.portalpapillon.com.br
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teoria, que dão orbitais de energia cada vez maior; Quando a energia chega a igualar
a dos orbitais componentes, o orbital molecular é chamado não ligante e quando
ultrapassa essa energia é chamado antiligante. Os elétrons só ocupam orbitais em
estados excitados.
Quando surgiu a equação de Schrödinger, o físico inglês paul Adrien Maurice
Dirac disse que: “as leis físicas necessárias para teoria matemática de uma grande
parte da física e da química inteira já estão completamente conhecidas e a dificuldade
está apenas em que a aplicação dessas leis leva a equações muito complicadas para
erem solúveis”.
Embora só tenham sido encontradas soluções exatas para poucos átomos e
íons, desenvolveram-se métodos empíricos aproximados que permitiram a extensão
da teoria a sistemas multieletrônicos e a sistemas conjugados, com elétrons, como o
benzeno e outros mais complicados.
Além da teoria de Huckel, desenvolveram-se outras teorias - a dos Campos
ligantes é a principal -, que permitem explicar a ligação e calcular as propriedades
moleculares nos compostos de coordenação, especialmente nos complexos de metais
ou íons metálicos com complexantes (ligantes) orgânicos e inorgânicos.
Recentemente, a química quântica foi enriquecida com novos métodos
qualitativos de fácil utilização, como a teoria das relações de simetria em orbitais, dos
químicos norte-americanos Rubert Burns Woodward e Roald Hofmann, em que uma
série de reações pode ter o seu curso previsto quando se conhece a simetria do orbital
demais alta energia ocupado. Essa teoria aplica-se especialmente a sistemas com
elétrons e permite explicar diferenças entre rações no estado fundamental da
molécula (via térmica) e reações no estado excitado (reações fotoquímicas por
exemplo)
Pode-se resumir dizendo que a química quântica permitiu aprofundar o
conhecimento do que se passa no interior dos átomos e das moléculas, constituindo
ainda hoje um campo de pesquisa muito ativo. Houve sábios que previram que ela
daria solução a todos os problemas da química e, embora tudo indique que esse ideal
não será atingido, sua contribuição foi e continua sendo inestimável para o estudo e
compreensão dos fenômenos químicos.
Com o advento e o emprego cada vez maior de métodos físicos e da química
quântica, há alguns físicos e químicos que pensam que a química acabou, que se está
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8 QUÍMICA BIOLÓGICA
Fonte: www.visaociencia.com.br
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BIBLIOGRAFIA
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9 LEITURA COMPLEMENTAR
Resumo: Este trabalho pretende analisar discursos presentes na escola, relacionados com a química
enquanto componente disciplinar, explorando para isso, o conceito de “lugar” e suas implicações para
o estudo da evolução dessa disciplina no currículo em ação no contexto escolar. Ao se buscar uma
compreensão da problemática posta, foram entrevistados diferentes atores na escola: professores,
alunos, funcionários, diretores, coordenadores, propondo a seguinte questão: “Qual é o lugar da
Química na escola?” A essa pergunta, foi produzido um espectro amplo de manifestações, que aqui
serão analisadas à luz da problemática já exposta e de um quadro teórico que se apóia em De Certeau,
Goodson, entre outros.
Abstract: This work analyzes attitudes at school related to chemistry, exploring the concept of place and
its influences on the evolution of that discipline within the curriculum as it is active in the scholars'
context. For understanding the problem, different actors at school: teachers, students, employees,
directors, have been interviewed with the following question - What is the place of Chemistry in school?
From this question, a large spectrum of replies was produced. The results are analyzed in the light of
the problem already expressed and from one theoretical perspective that is provided by De Certeau,
Goodson, among another.
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Concordamos com Chassot, que aponta para a natureza deste texto que nos
permite inferir um ensino dedicado a aspectos utilitários (p. 137). Esse autor cita ainda
a importante contribuição dos documentos deixados por Antonio de Araújo e Azevedo
– conde da Barca –, ilustre colaborador do Rei, que viveu entre os séculos XVIII e XIX.
Tal contribuição é marcada por idéias que podem ser consideradas inovadoras para
a época, com um claro movimento de aproximação entre a Química e a Medicina.
Chassot aponta, ainda, que depois da morte do Conde da Barca, após cinco anos da
independência do Brasil, são encontrados registros de um ensino de Química livresco,
teórico, apêndice da Física, ou, em geral, em simbiose com a mineralogia.
Do nosso ponto de vista, as trajetórias percorridas pela disciplina Química no
currículo brasileiro das escolas básicas parecem se aproximar nitidamente dos
exemplos citados por Goodson em relação à Biologia e às Ciências, na Grã-Bretanha.
A história da disciplina Química no Brasil, também parece oscilar entre objetivos de
ensino voltados para aspectos utilitários e cotidianos e outros objetivos centrados em
pressupostos técnico-científicos.
Remetendo-nos para o cenário do início do século XX, em 1918, quando foi
criado o Instituto de Química no Rio de Janeiro, como a primeira escola brasileira
formadora de profissionais para a indústria química, na época ainda bastante
incipiente. Nesse mesmo ano, foi criado o curso de Química na Escola Politécnica de
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Ela está presente e deve ser reconhecida nos alimentos e medicamentos, nas
fibras têxteis e nos corantes, nos materiais de construção e nos papéis, nos
combustíveis e nos lubrificantes, nas embalagens e nos recipientes. (BRASIL,
1999: 212)
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A metodologia da pesquisa
A construção dos dados dessa investigação deu-se no âmbito da disciplina
Prática de Ensino de Química, por meio de uma atividade de coleta de informações
nos campos de estágio, isto é, nas escolas de nível médio frequentadas pelos alunos
estagiários, licenciandos em Química. Foram visitadas quatro escolas: três do sistema
público estadual e uma fundação, que têm classes de nível médio, nas quais é
ministrada a disciplina Química. As quatro escolas possuem laboratórios destinados
a atividades relacionadas às ciências e três delas possuem biblioteca.
Os alunos estagiários visitaram essas instituições indagando às pessoas a
nossa questão principal: “Qual é o lugar da Química na escola?” As respostas foram
produzidas de forma escrita, totalizando 75 manifestações. As produções foram lidas
e agrupadas segundo eixos de significação encontrados nas manifestações. A partir
dessa leitura do material e em diálogo com nosso arcabouço teórico, foram
delimitadas algumas categorias que procuram expressar, mesmo que de forma
limitada, o conteúdo das respostas dadas à nossa pergunta.
Os discursos que fazem a química ter diferentes lugares na escola
• Está no pedagógico, algumas vezes integrado a outras disciplinas
• Está nas aulas de Química principalmente, mas também nas outras
aulas que de uma certa forma também envolvem a Química.
• É indispensável falar de Física relacionando com a Química.
Nessas respostas, nota-se que existe uma Química que se relaciona com
outros campos de conhecimento. Ela não está apenas restrita ao laboratório, mas sim
presente em outros lugares onde se tornam possíveis diálogos plurais.
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real, considerado na sua totalidade. Essa concepção está presente nos discursos de
muitos educadores químicos que colocam a química em tudo para consolidar sua
relevância.
Agradecimentos
As autoras agradecem especialmente aos alunos Allan M. Xavier, Juliana L.
Paschoal, Amanda F. de Oliveira, Cristiane R. Carnelos, José Vecchi, Andréa M.
Pompei, L. Gustavo Robello, Melissa Braga, Simone B. Shimokomaki, Camila A.
Rezende, Ana Carolina G. de Oliveira, Priscyla D. Marcato e Priscila A. da Silva que
se dedicaram com empenho à coleta de dados junto às escolas.
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