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HELMINTHOS

PARASITAS

NEMATODA PLATYHELMINTHES
NEMATODA

• Animais parasitas;

• Vermiformes;

• Corpo cilíndrico e revestido por uma cutícula;

• Dióicos.

• Lombrigas, oxiúros, bicho geográfico.


Ascaridíase ou Ascaridiose

• Agente etiológico: Ascaris lumbricoides


(lombriga ou bichas);

• Cosmopolita e a mais freqüente


helmintose humana;

• Maioria das infecções são leves e


benigna.
MORFOLOGIA DO VERME ADULTO
• Vermes longos, cilíndricos com extremidades
afiladas
• Fêmeas (30 a 40cm) e machos (15 a 30cm)
• Parte posterior da fêmea retilínea e dos machos
curvada, espiralada e com espículas na
abertura da cloaca.
Fêmea Macho
Reprodução – Fecundação

Ovos férteis A. lumbricoides Ovos inférteis A. lumbricoides


Forma oval ou quase esférica, Forma mais alongada e casca
cor castanho-amarelado delgada
CICLO EVOLUTIVO Ascaris lumbricoides

• Formação do
embrião no solo –
2 semanas temp
20º a 30º C
L5
- Larva formada L3
leva 1 semana
para sofrer a 1ª
muda e infectar L4
hospedeiro.

- Intestino 60 dias
para reproduzir

L3
Ovos larva L3 na
água

Fêmeas copulam,
Ingestão os ovos
iniciam a
Estômago e
ovoposição - ovos
intestino delgado
liberados pelas
liberação L3
fezes

L5 voltam ao larvas na parede


duodeno intestinal migram
transformando-se sistema porta e
adultos. pulmões (L4)

As L4 rompem os
Migração das L5 capilares e caem
para faringe nos alvéolos, - nova
muda (L5).
HÁBITAT E COMPORTAMENTO
• Vivem no intestino – 90% localizam-se nas alças do
jejuno e o restante no íleo

• Ascaris mantêm-se em atividade contínua,


movendo-se contra a corrente peristáltica.

• Migrações mais extensas podem ocorrer, nas


crianças fortemente parasitadas, não sendo rara a
eliminação de verme pela boca ou narinas.

• Alimentação – materiais semidigeridos – possuem


enzimas que digerem proteínas, carboidratos e
lipídios.
PATOLOGIA E SINTOMATOLOGIA

Durante migração das


larvas
Ação patogênica
ocorre em 2 etapas:

Vermes adultos no
habitat definitivo
FASE DA INVASÃO LARVÁRIA

• INFECÇÃO MACIÇA – migração das larvas através


do PARÊNQUIMA HEPÁTICO podendo causar:
– Focos hemorrágicos e necrose;
– Reação inflamatória;
– Aumento do fígado (conforme o caso).

Nos PULMÕES causar manifestações respiratórias;


• Nas crianças pode ocorrer:
– Febre, tosse e eosinofilia sanguínea elevada;
– Clinicamente sinais discretos de bronquites a
lesões pulmonares.
Eosinofilia:

Os eosinófilos se formam na medula óssea, entram na


circulação sanguínea, e permanecem por algumas horas
antes de migrarem para os tecidos do organismo.

Quando uma substância estranha entra no corpo, é


detectada pelo linfócitos e pelos neutrófilos, que libertam
substâncias que atraem os eosinófilos para essa área.

A seguir os eosinófilos libertam substâncias tóxicas que


atacam os parasitas e destroem as células humanas
anormais.
INFECÇÃO INTESTINAL (vermes adultos)
• Parasitas podem permanecer no intestino sem molestar
o indivíduo;
• Descobertos ocasionalmente: expulso pelas fezes ou
exames de fezes.

• Manifestações mais frequentes:


– Desconforto abdominal (cólicas), má digestão,
náuseas, perda de apetite e emagrecimento,
– Sensação de coceira no nariz, irritabilidade (quando
larva no pulmão).

• Ação irritativa na parede intestinal ou o acúmulo em


novelos de vermes conduz algumas vezes:
– Obstrução intestinal, peritonite
LOCALIZAÇÕES ECTÓPICAS
• Infecções maciças – eliminação vermes boca ou
nariz;

• Vermes irritados por drogas ou alimentos –


movimentos antiperistálticos e vômitos;

• Vermes adultos – encontrados no ouvido médio


produzindo otites; vias aéreas pulmonares;

• Registros de mortes por asfixia e obstrução


traqueal.
DIAGNÓSTICO
• Exames parasitológicos de fezes –
presença de ovos

TRATAMENTO
• Albendazol, Mebendazol;

• Comprovação da cura exames de fezes

• Medicamento são ineficazes nos casos


dos helmintos localizados extra intestinais.

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