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Responsabilidade civil por

acidente de consumo
TÓP I COS E M DI R E I TO DO CON S U M I DOR
P ROFA . TA I SA M A R I A M ACE NA DE L I M A
A LU N A : A N N A CR I ST INA R E T TORE
http://www.inmetro.gov.br/consumidor/infografico-2015.asp
André Santos, chefe da Divisão de
Orientação e Incentivo à Qualidade
do Inmetro:

“Com um número maior de dados,


podemos sugerir políticas públicas,
indicar aos fabricantes que
mudanças podem ser feitas nos
produtos e até passar a exigir que só
sejam vendidos com o selo de
qualidade”.
Direito do Consumidor: 1985
o Diretiva nº 85/374/CEE do Conselho da Comunidade Europeia:
Estabeleceu normas uniformes sobre a responsabilidade civil por danos causados por produtos defeituosos
nos países integrantes da Comunidade Europeia;
Manifestou tendência de imposição de responsabilidade objetiva ao fornecedor, com algumas excludentes, e
de solidariedade entre fornecedores:

o Resolução 39/248 da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a defesa do consumidor.
Direito do Consumidor: 1988 - 1990
o Constituição de 1988:

o art. 5º, XXXII: defesa do consumidor como direito fundamental;


o art. 170: defesa do consumidor como princípio pelo qual deve se reger a
ordem econômica;

o ADCT - Ato das Disposições Constitucionais Transitórias: art. 48 –


determinação de criação do CDC;

o Código de Defesa do Consumidor – Lei n.° 8078/1990.


Quando é aplicável o CDC?
Elementos da relação jurídica de consumo
o Elementos subjetivos

o Fornecedor: todos os partícipes do ciclo produtivo-distributivo


o Atividades do art. 3° do CDC: produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços;
o Categorias clássicas:
o Fornecedor real;
o Fornecedor presumido;
o Fornecedor aparente;

o Consumidor: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário
final
o Consumidor standard x bystander (art. 2°, p.u.; art. 17 CDC) >>>
Quando é aplicável o CDC?
Elementos da relação jurídica de consumo
o Consumidor equiparado

ACIDENTE DE CONSUMO.
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.
EXPLOSÃO DE BUEIRO. CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO. DENUNCIAÇÃO DA LIDE. NÃO
CABIMENTO. HIPÓTESE NÃO RESTRITA À RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO. ACIDENTE DE CONSUMO. ARTS. 12
E 14 DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
1. Ainda que não tenham participado diretamente da relação de consumo, as vítimas de
evento danoso dela decorrente sujeitam-se à proteção do Código de Defesa do
Consumidor.
(...) 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 589.798/RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA
TURMA, julgado em 20/09/2016, DJe 23/09/2016)
Quando é aplicável o CDC?
Elementos da relação jurídica de consumo
o Consumidor equiparado

CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE CHEQUE E DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
CHEQUE FALSIFICADO DADO EM PAGAMENTO. ACIDENTE DE CONSUMO (CDC, ART. 17).
CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO OU BYSTANDARD. COMPETÊNCIA DO FORO DO DOMICÍLIO DO
CONSUMIDOR.
1. Cuida-se de suposto uso de cheque falsificado para pagamento de estadia em hotel, provocando a inscrição do
consumidor em serviços de proteção ao crédito e a emergência de danos morais.
2. Configura-se, em tese, acidente de consumo em virtude da suposta falta de segurança na prestação do serviço por parte
do estabelecimento hoteleiro que, alegadamente, poderia ter identificado a fraude mediante simples conferência de
assinatura na cédula de identidade do portador do cheque.
3. Equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do acidente de consumo (CDC, art. 17).
4. Conflito conhecido para declarar competente o foro do domicílio do consumidor. (CC 128.079/MT, Rel. Ministro RAUL
ARAÚJO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 12/03/2014, DJe 09/04/2014)
Quando é aplicável o CDC?
Elementos da relação jurídica de consumo
o Elementos objetivos

o Produto: art. 3°, §1°: Qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial;

o Serviço: art. 3°, §2°: Qualquer atividade fornecida no mercado de consumo,


mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e
securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

o Serviços públicos: o art. 22 do CDC os inclui na abrangência do Código.


Responsabilidade civil no CDC:
Teoria unitária da responsabilidade

o Não se diferencia se a relação é ou não contratual:


“o fenômeno real dos danos dos produtos conexos ao desenvolvimento industrial é
sempre o mesmo, o que torna injustificada a diferenciação ou discriminação
normativa do lesado, credor contratual ou terceiro” (João Calvão da Silva);

o Vícios redibitórios no Código Civil: responsabilidade contratual – seção no título


sobre “contratos em geral”.
Responsabilidade civil no CDC:
Responsabilidade objetiva
o Princípio da reparação integral pelo dano:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais,
individuais, coletivos e difusos;

o Adoção da teoria do risco da atividade (= risco do empreendimento)


o (risco proveito);
o (segurança absoluta);
o (risco integral).
Responsabilidade civil no CDC:
Responsabilidade subjetiva – profissional liberal
o Responsabilidade subjetiva de profissionais liberais
o Obrigação de meio x de resultado

RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO. ART. 14 DO CDC. CIRURGIA PLÁSTICA. OBRIGAÇÃO
DE RESULTADO. CASO FORTUITO. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. 1. Os procedimentos cirúrgicos de fins
meramente estéticos caracterizam verdadeira obrigação de resultado, pois neles o cirurgião assume verdadeiro
compromisso pelo efeito embelezador prometido. 2. Nas obrigações de resultado, a responsabilidade do
profissional da medicina permanece subjetiva. Cumpre ao médico, contudo, demonstrar que os eventos danosos
decorreram de fatores externos e alheios à sua atuação durante a cirurgia. (...) RECURSO ESPECIAL A QUE SE
NEGA PROVIMENTO. (REsp 1180815/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
19/08/2010, DJe 26/08/2010)
Vício x Fato
o Vício do produto ou do serviço;

o Fato do produto ou do serviço;

o Um mesmo fato pode vir a ser vício ou fato, a depender do resultado;

o Vício x defeito?
o Gênero: Vício (=defeito) DE QUALIDADE
o Espécies: Vício (=defeito) DE ADEQUAÇÃO E DE SEGURANÇA

o Vício (=defeito) intrínseco ou extrínseco >>>


Vício x Fato
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o
importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto,
fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou
acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua utilização e riscos.

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de


culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à
prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas
sobre sua fruição e riscos.
Especificações legais sobre defeitos
Art. 12. (...) § 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se
espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - sua apresentação;
II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi colocado em circulação.
§ 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no
mercado. (...)

Art. 14. (...) § 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode
esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi fornecido.
§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.
Fato do produto e fato do serviço:
solidariedade passiva como regra

Art. 7°. (...) Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão
solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo;

Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos


de seus prepostos ou representantes autônomos.
Fato do produto:
solidariedade passiva x subsidiariedade
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador
respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados
aos consumidores por defeitos (...) de seus produtos (...);

Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando:
I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;
II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou
importador;
III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis;
Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de
regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento
danoso. >>>
Fato do produto:
solidariedade passiva x subsidiariedade
“A Drogaria Araújo alegou que não poderia ser responsabilizada, nos termos do art. 13
do CDC, mas deixou de considerar que o debate estava focado na questão do
armazenamento do produto, circunstância que a envolve inteiramente, segundo o inciso
III dessa regra ("não conservar adequadamente os produtos perecíveis").
Enfim, há prova suficiente de que foi comercializado produto impróprio para o consumo
e que a fabricante, em duas ocasiões, fez a troca do alimento, mas os defeitos
perduraram, tanto que houve o registro de uma ocorrência policial (fls. 26/27).
A responsabilidade, na forma dos artigos 12 e 13 do CDC, in casu, é solidária entre as
empresas que fabricam e comercializam o alimento deteriorado”. (AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL Nº 276.625 - MG (2012/0273184-2), RELATOR : MINISTRO SIDNEI
BENETI, publicado em 28/02/2013)
Fato do serviço:
solidariedade passiva

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência


de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Regresso:
impossibilidade de denunciação da lide
Art. 88. Na hipótese do art. 13, parágrafo único deste código, a ação de regresso
poderá ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de
prosseguir-se nos mesmos autos, vedada a denunciação da lide;

o Pela referência ao art. 13, p.u.: Seria só no caso do comerciante?


o Seria só no caso do fato do produto?

o STJ aplica para todos os fornecedores


o Orientação dominante de que apenas em fato do produto: revista pela 3ª
Turma em 2012. >>>
Regresso:
impossibilidade de denunciação da lide
“A exegese literal da norma em questão não se mostra a mais correta, devendo-
se entender que a denunciação da lide é vedada em todas as hipóteses de ação
de regresso, contempladas pelo CDC, referentes à responsabilidade por
acidentes de consumo. Basta observar que a denunciação da lide foi proibida
pelo art. 88 do CDC não apenas para evitar a natural procrastinação ensejada
por essa modalidade de intervenção de terceiros, mas também para evitar a
dedução no processo de uma nova causa de pedir, inclusive com fundamento
distinto da formulada pelo consumidor (discussão da responsabilidade
subjetiva)”
(Min. Paulo de Tarso Sanseverino, REsp 1.165.279/SP)
Excludentes de responsabilidade
o Previstas pelo CDC: Inversão do ônus da prova ope legis

Art. 12. (...) § 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será


responsabilizado quando provar:
I - que não colocou o produto no mercado;
II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;
III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

Art. 14. (...) § 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
Excludentes de responsabilidade
o Culpa concorrente?
o Autores do anteprojeto dizem que mesmo se houver culpa concorrente a
responsabilidade do fornecedor será integral
o O STJ, no entanto, atenua a indenização:

(...) 2. Caracterizada a culpa da associação e constatado que o comportamento do


usuário também correu para o acidente, justifica- se aferir a existência de culpa
concorrente e reduzir o valor da indenização. (...) (REsp 1226974/PR, Rel. Ministro
JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 12/08/2014, DJe
30/09/2014)
Excludentes de responsabilidade
o Caso fortuito e força maior? (CC, art. 393)

Art. 12. (...) § 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será


responsabilizado quando provar;
Art. 14. (...) § 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar;

o Antes x depois da inserção do produto no mercado;


o Antes x durante/depois da execução do serviço.
Excludentes de responsabilidade
o Fortuito interno e externo;
o STJ considera o fortuito externo como excludente de responsabilidade:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE


CIVIL. ESTACIONAMENTO DE LANCHONETE. ROUBO DE VEICULO. FORÇA MAIOR.
PRECEDENTES. SÚMULA Nº 7/STJ. "A força maior deve ser entendida, atualmente, como
espécie do gênero fortuito externo, do qual faz parte também a culpa exclusiva de
terceiros, os quais se contrapõem ao chamado fortuito interno. O roubo, mediante uso de
arma de fogo, em regra é fato de terceiro equiparável a força maior, que deve excluir o
dever de indenizar, mesmo no sistema de responsabilidade civil objetiva" (REsp
976.564/SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe 23/10/2012).
Excludentes de responsabilidade
o Risco do desenvolvimento:
o Maioria dos autores não considera a alegação de desconhecimento técnico
como excludente, inclusive os autores do anteprojeto;
o Gustavo Tepedino e James Marins consideram que exclui.

Art. 12. § 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele
legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias
relevantes, entre as quais:
(...) III - a época em que foi colocado em circulação.
Excludentes de responsabilidade:
risco do desenvolvimento
DEVE ILIDIR RESPONSABILIDADE: NÃO ILIDE RESPONSABILIDADE
o Desestímulo ao progresso; o Argumento ad terrorem
o Direito fundamental individual x avanço
o Diretiva 374/85 CEE exclui; o A Diretiva permite derrogação
o Não subverte legítima expectativa; o Consumidor hipossuficiente incapaz de
prever risco
o Art. 12 §1° III: Inexiste defeito
o Análise de dever é análise de culpa
o Não há descumprimento de dever o Defeito de concepção
Vetos na seção sobre responsabilidade
por fato do produto ou serviço
Vetos na seção sobre responsabilidade
por fato do produto ou serviço
Prescrição (e decadência)
Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados
por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-
se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

o Prescrição com relação a seguradoras para recebimento de indenização por


descumprimento das cláusulas contratuais: 1 ano (CC) ou 5 anos (CDC)?

o STJ: Súm. 101 e [AgRg no REsp 1359609/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS
BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/12/2013, DJe 14/02/2014]
Questões processuais:
Competência
Art. 101. Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, sem
prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste título, serão observadas as seguintes
normas:
I - a ação pode ser proposta no domicílio do autor;

o Norma de ordem pública – competência absoluta


Questões processuais:
Desconsideração da personalidade jurídica
Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em
detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei,
fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração
também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou
inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
(...)
§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua
personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados
aos consumidores.
Questões processuais:
Desconsideração da personalidade jurídica
5. No caso, percebe-se que a fundamentação para a desconsideração da pessoa jurídica
está ancorada em "abuso da personalidade" e na "ausência de bens passíveis de
penhora", remetendo o voto condutor às provas e aos documentos carreados aos autos.
(...) 6. Não fosse por isso, cuidando-se de vínculo de índole consumerista, admite-se, a
título de exceção, a utilização da chamada "teoria menor" da desconsideração da
personalidade jurídica, a qual se contenta com o estado de insolvência do fornecedor
somado à má administração da empresa, ou, ainda, com o fato de a personalidade
jurídica representar um "obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos
consumidores", mercê da parte final do caput do art. 28, e seu § 5º, do Código de Defesa
do Consumidor. (...) (REsp 1096604/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, julgado em 02/08/2012, DJe 16/10/2012)
Obrigada!

Contato:
annacristina@teixeiraemirandaadvogados.com.br
annacriscr@gmail.com

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