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SANEAMENTO BÁSICO

Equipe:
Diego
Disciplina: Saneamento Básico
João
Professor: Murillo Barbosa Marcos Barbosa
BREVE HISTÓRICO

A partir da Revolução
Industrial, as fábricas
Saneamento Básico

começaram a produzir objetos


de consumo em larga escala e
a introduzir novas embalagens
no mercado, aumentando
consideravelmente o volume e
a diversidade de resíduos
sólidos gerados nas áreas
urbanas.

Fonte: http://dependedenosnl.blogspot.com/2014/03/os-filhos-do-lixo.html 30.11.18


A palavra lixo, derivada do
termo latim lix, significa
“cinza”. No dicionário, ela é
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definida como sujeira,


imundície, coisa ou coisas
inúteis, velhas, sem valor. Lixo,
na linguagem técnica, é
sinônimo de resíduos sólidos e
é representado por materiais
descartáveis pelas atividades
humanas.

Fonte: http://dependedenosnl.blogspot.com/2014/03/os-filhos-do-lixo.html 30.11.18


Origens do Serviço de BREVE CENÁRIO DO LIXO URBANO NO
Limpeza Urbana no BRASIL
Brasil • Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos do
Brasil (PRSB) de 2005, o Brasil produz
O serviço ordenado de limpeza diariamente 173.524 toneladas (t) de lixo.
urbana foi iniciado em 25 de
novembro de 1880, na cidade de

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São Sebastião do Rio de Janeiro, • Goiânia apresenta um dos maiores
então capital do Império. indicadores de geração diária de lixo per
capita do país: 0,959 kg por habitante,
“Nesse dia, o imperador D. Pedro perdendo apenas para Camaçari, na Bahia -
II assinou um Decreto, aprovando média de 1,037Kg por dia.
o contrato de ‘limpeza e irrigação’
da cidade, que foi executado por
Aleixo Gary e, mais tarde, por • A geração de resíduos sólidos domiciliares no
Luciano Francisco Gary, de cujo Brasil é de cerca de 0,6kg/hab./dia e mais
sobrenome origina-se a palavra 0,3kg/hab./dia de resíduos de varrição,
gari” (ABES; 1998). • limpeza de logradouros e entulhos.
QUEM PRODUZ MAIS LIXOS NO MUNDO?
A produção mundial de resíduos
sólidos urbanos é de 1,3 bi t/ano.
Ou 1,2 kg/dia/hab. As previsões
são de que o valor total crescerá
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para 2,2 bilhões de toneladas em


2025. Além disso, só a China
aumentará em três vezes a sua
produção (de 520 mi ton para 1,4
bilhões).

Os USA ficam em primeiro lugar


com mais de 2,5 kg/dia/hab de
resíduos produzidos. Seguido da
Noruega que também chega
nestes níveis.
Fonte: https://portalresiduossolidos.com/quem-produz-mais-lixo-no-mundo/ 30.11.18
GERAÇÃO DE RSU NO BRASIL
Saneamento Básico

Fonte: Pesquisa ABRELPE/IBGE, 2017

A população brasileira apresentou um crescimento de 0,75% entre 2016 e 2017, enquanto a geração
per capita de RSU apresentou aumento de 0,48%. A geração total de resíduos aumentou 1% no
mesmo período, atingindo um total de 214.868 toneladas diárias de RSU no país.
• Um dos marcos legais para a gestão de resíduos sólidos no Brasil foi a
publicação da Lei Federal 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS) e sua regulamentação pelo Decreto Federal
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7.404/10.

• A Política Nacional de Resíduos Sólidos dispõe sobre os princípios,


objetivos e instrumentos e diretrizes relativas à gestão integrada e ao
gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às
responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos
econômicos aplicáveis.
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• Prioridade das ações: não geração > redução >
P O L Í T I C A N AC I O N A L reutilização > reciclagem > tratamento dos resíduos
DE RESÍDUOS sólidos > disposição final ambientalmente adequada dos
SÓLIDOS rejeitos;
• Responsabilidade Compartilhada: pelo ciclo de vida dos
produtos (fabricantes, importadores, distribuidores,
comerciantes, consumidores e titulares dos serviços

Princípios
públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos
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sólidos);
• Logística Reversa: instrumento da PNRS caracterizado por
um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados
a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou
em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final
ambientalmente adequada;
• Acordos Setoriais: atos de natureza contratual, firmados
entre o Poder Público e os fabricantes, importadores,
distribuidores ou comerciantes, visando a implantação da
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do
produto.
PNRS:  Setores:
LO G Í S T I C A
 Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens
REVERSA
 Pilhas e baterias
Fabricantes, importadores,
 Pneus
distribuidores e comerciantes
 Óleo lubrificante, seus resíduos e

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são obrigados a estruturar e
implementar sistemas de embalagens
logística reversa.  Lâmpadas fluorescentes
 Produtos eletroeletrônicos e componentes
 Embalagens em geral
 Medicamentos

Fonte: www.mdic.gov.br
30.11.18
C LA S S I F I C A Ç Ã O  CLASSE I (PERIGOSOS)
DOS RESÍDUOS  Apresentam periculosidade ou uma das seguintes
características: inflamabilidade, corrosividade, reati-
SÓLIDOS vidade, toxicidade ou patogenicidade, portanto, apre-
sentam riscos à saúde pública e provocam efeitos ad-
versos no meio ambiente quando manuseados ou dis-
postos de forma inadequada.
 CLASSE II A (NÃO – INERTES)

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 São os resíduos que não se enquadram nas classifica-
QUANTO AOS RISCOS ções Classe I (Perigosos) ou Classe II B (Inertes). Po-
dem ter propriedades tais como: biodegradabilidade,
POTENCIAIS DE combustibilidade ou solubilidade em água.

CONTAMINAÇÃO DO  CLASSE II B (INERTES)


 São aqueles que submetidos a um contato dinâmico e
MEIO AMBIENTE; estático com água destilada ou desionizada, à tempe-
ratura ambiente não tiverem nenhum de seus consti-
tuintes solubilizados a concentrações superiores aos
padrões de potabilidade da água, excetuando-se as-
pecto, cor, turbidez, dureza e sabor.

Fonte: ABNT NBR 10.004:2004


C LA S S I F I C A Ç Ã O  Lixo doméstico ou residencial
DOS RESÍDUOS  Lixo comercial
SÓLIDOS  Lixo público
 Lixo domiciliar especial:
 Entulho de obras
 Pilhas e baterias

Saneamento Básico
 Lâmpadas fluorescentes
 Pneus.
QUANTO À SUA
 Lixo de fontes especiais
NATUREZA OU  Lixo industrial
ORIGEM.  Lixo radioativo
 Lixo de portos, aeroportos e terminais
rodoferroviários
 Lixo agrícola
 Resíduos de serviços de saúdes
Fonte: MANUAL DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS2004
P R I O R I DA D E DA G E S T Ã O D E R E S Í D U O S

Não geração: realizar a atividade produtiva


sem que ocorram perdas.
Não geração
Reduzir: buscar a otimização e maximização
da eficiência de processo de forma a gerar a
menor quantidade possível de resíduos. Redução
Reutilizar: identificar e buscar alternativas
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para viabilizar técnica e economicamente o


uso de refugos e perdas no próprio processo. Reutilização

Prioridade
Reciclar: identificar, buscar alternativas para
viabilizar técnica e economicamente o
tratamento de refugos, perdas em processos,
Reciclagem
embalagens.

Outros tratamentos: compostagem, Tratamento


aproveitamento energético, entre outros.

Disposição final ambientalmente Rejeito


adequada: destinação de rejeitos em aterro.
Lixão - Aterro controlado - Aterro sanitário
Qual a diferenças entre eles?
• Os lixões ou vazadouros são grandes áreas a céu aberto, utilizadas
como depósito de lixo, sem nenhum tipo de proteção do solo.
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• Os aterros controlados são um intermediário entre os lixões e os aterros


sanitários. Recebem cobertura de terra diariamente, diminuindo assim o
impacto visual, o mau cheiro e a proliferação de animais.

• Os aterros sanitários são as instalações mais adequadas para a


disposição dos resíduos sólidos urbanos. Um projeto de engenharia é
desenvolvido antes de se iniciar a disposição do lixo e tudo é pensado
de modo a causar o menor impacto socioambiental.
LIXÃO
A falta de saneamento
atrai animais
transmissores de doenças,
como moscas, mosquitos,
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baratas, ratos e urubus.


Veja algumas:
• Dengue;
• Febre amarela;
• Febre tifoide;
• Cólera;
• Disenteria;
• Leptospirose;
• Malária;
• Esquistossomose;
• Giardíase;
• Tétano;
Fonte: www.hypeverde.com.br 30.11.18 • Hepatite A.
LIXÃO
Saneamento Básico

Fonte: https://www..ofachodegrossos.com
ATERRO CONTROLADO
Normalmente são antigos lixões
ou áreas próximas a eles, onde o
solo recebeu algum tipo de
cobertura antes de servir como
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depósito de resíduos. Alguns


ainda possuem sistema de
drenagem do chorume, captação
e queima do biogás.

Fonte: www.hypeverde.com.br 30.11.18


ATERRO CONTROLADO
Saneamento Básico

Fonte: https://www..ofachodegrossos.com
ATERRO SANITÁRIO
O terreno é impermeabilizado
com argila e mantas de PVC e
o lixo é aterrado todos os dias,
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dificultando o acesso de
vetores de doenças.
É realizada a drenagem e
tratamento do chorume que
depois é devolvido ao meio
ambiente sem risco de
contaminação. São instaladas
também tubulações para a
captação do biogás que é
queimado e pode ser
aproveitado para gerar energia.

Fonte: www.hypeverde.com.br 30.11.18


ATERRO SANITÁRIO
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Fonte: https://www.curitiba.pr.gov.br
Problemas causados pelo lixo urbano
Rio de Janeiro sofre com os problemas do lixo.
Rio só reaproveita 3% das 8,4 mil toneladas de lixo geradas por dia.
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Fonte: http://www.coletivoverde.com.br/rio-de-janeiro-e-o-lixo/
Lixo nas ruas causa doenças e ameaça o meio ambiente
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Fonte: http://atarde.uol.com.br/
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos sólidos – classificação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2004.

D’ALMEIDA, Maria Luiza Otero; VILHENA, André (Coords.). Lixo Municipal: manual de gerenciamento
integrado. 2ª ed. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo; Compromisso
Saneamento Básico

Empresarial Para Reciclagem, 2000.

MONTEIRO, José Henrique Penido et al. Gestão integrada de resíduos sólidos: manual de gerenciamento
integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001.

PINTO, Tarcísio de Paula; GONZÁLES, Juan Luís Rodrigo (Coords.). Manejo e gestão de resíduos da
construção civil. Volume 1 – Manual de orientação: como implantar um sistema de manejo e gestão nos
municípios. Brasília: Caixa Econômica Federal, 2005.

PINTO, Tarcísio de Paula. Metodologia para a gestão diferenciada de Resíduos sólidos da construção
urbana. 1999. 189 f. Tese (Doutorado em Engenharia) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,
São Paulo, 1999.

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