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Sacristán, 2000
currículo escolar?
(Andreia Bonfim)
É um meio pelo qual a escola se organiza, propõe os seus caminhos e a orientação para a prática, ou seja:
O currículo deve ser construído a partir do projeto político pedagógico da escola, que viabilizará a sua
operacionalização, orientando as atividades educativas, as formas como executá-las, além de definir suas finalidades.
Relaciona princípios e operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação.
Esta concepção curricular está intimamente ligada à educação para todos e a sua concretização.
A escola para todos requer uma dinamicidade curricular que permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos
alunos.
Os sistemas educacionais precisam se modificar, não apenas nas atitudes e expectativas, mas na organização, para
constituir uma real escola para todos.
A proposta curricular é apenas um ponto de partida.
A sociedade atual exige das escolas a formação de um aluno participativo, crítico e criativo - ensinar por
competências (2000).
Então... o que é competência?
É a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos ( saberes, capacidades, informações etc.) para
solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações.
Saber orientar-se em uma cidade desconhecida capacidade de ler um mapa, localizar-se, pedir informações e os
saberes: ter noção de escala, elementos da topografia ou referências geográficas
Deve-se considerar não apenas o currículo formal, mas o currículo em ação e o currículo
oculto.
Currículo Funcional
• É não se fixar no que de especial possa ter a educação dos alunos, mas flexibilizar a
prática educacional para atender a todos e propiciar seu progresso em função de suas
possibilidades e diferenças individuais.
Adaptações metodológicas:
Técnicas que estimulem a experiência direta a reflexão e a expressão (saídas programadas, trabalhos
investigativos, experimentos, exposições);
Estratégias que favoreçam a ajuda e cooperação entre os alunos(trabalhos em grupo, tutorias entre pares);
Propor atividades que permitam diferentes graus de exigência e diferentes possibilidades de execução
e expressão;
Adaptação da temporalidade:
O currículo não pode ser entendido à margem do contexto no qual se configura e tampouco
independemente das condições em que se desenvolve; é um objeto social de histórico e sua
peculiaridade dentro de um sistema educativo é um importante traço substancial (p. 107).
A regulação dos sistemas curriculares por parte do sistema político e administrativo é uma
consequência da própria estrutura do sistema educativo e da função social que cumpre.
• As formas de regular
• Estruturas de decisões
• Aspectos sobre os quais esse controle incide
• Mecanismos explícitos ou ocultos pelo quais exerce o controle
• Políticas de inovação do currículo
[...] a prescrição de mínimos e de diretrizes curriculares para um sistema educativo ou para um nível
do mesmo supõe um projeto de cultura comum para os membros de uma determinada comunidade, à
medida que afeta a escolaridade obrigatória pela qual passam todos os indivíduos.
A definição de mínimos para o ensino obrigatório não é, pois, um problema puramente técnico ou de regulação
burocrática do currículo, mas sim adquire uma profunda significação cultural e social
O Currículo prescrito e a organização do saber dentro da escolaridade