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Acordo Ortográfico
Acordo Ortográfico
LÍNGUA PORTUGUESA
C
Observação:
O nome das letras aqui
apresentadas não excluem
outras formas de
designação.
Por exemplo:
a forma
“duplo vê”, menos comum,
porém também utilizada
para nomear
a letra w.
Usos do K, W e Y
Em nomes próprios que se originam da própria língua e todos os seus
derivados
Observação: Na grafia das palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros devem ser mantidas as combinações gráficas
ou os sinais diacríticos (acentos agudo, grave e circunflexo, trema, til, hífen, cedilha), que não pertençam à escrita do
português: shakespeariano (de Sharkespeare), garrettiano (de Garrett), hübneriano (de Hübner).
Em nomes próprios de lugares que se originam de outra língua e
todos os seus derivados
Observação: Recomenda-se a substituição de nomes próprios de lugares de línguas estrangeiras pelas formas aportuguesadas,
quando esta existirem: New York, por Nova Iorque; Zürich, por Zurique.
SURPRESSÃO GRÁFICA DE CONSOANTES,
MUDAS OU NÃO ARTICULADAS
Excluem-se as consoantes mudas ou não são pronunciadas, considerando-se as normas urbanas de
prestígio
(nome usado atualmente para “norma culta”)
Observação:
Esta modificação afeta
palavras apenas em uso
em Portugal, pois, no
Brasil, já não se
empregavam essas
consoantes. Alguns
exemplos:
Dupla grafia decorrente de variação de pronúncia
O Acordo
prevê
grafia
dupla
para
várias
palavras.
Algumas
delas:
Observação: Embora ambas as grafias
passem a ser dicionarizadas, não se
justifica adotar registro diferente daquele
que já se usa no Brasil e em Portugal. Isso
significa que, na prática não haverá
alteração na grafia dessas palavras. O
importante é reconhecer que as duas
formas são corretas.
MONOSSÍLABOS TÔNICOS
E PALAVRAS OXÍTONAS
Observação: Algumas
palavras oxítonas,
geralmente de origem
francesa, terminadas em –e
tônico/tónico, podem ser
escritas com acento
circunflexo (ê) ou acento
agudo (é), pois a pronúncia
delas
pode ser fechada (caso do
Brasil) ou aberta (caso de
Portugal)
Palavras paroxítonas
Mantêm-se as regras de acentuação gráfica das
paroxítonas, com algumas exceções.
Observação: Continuam
sendo acentuados os
ditongos abertos
- ei e - io nos monossílabos
e nas palavras oxítonas:
pincéis, anéis, heróis,
caracóis. O mesmo
acontece com o ditongo
aberto – eu: céu, escarcéu,
fogaréu.
O hiato – oo não é mais acentuado nas palavras paroxítonas
Observação:
- Manteve-se o acento na forma verbal pôde (pretérito perfeito) para diferenciá-la de pode (presente do
indicativo)
- É facultativo o uso do acento em:
demos (1ª pessoa do plural do presente do subjuntivo para diferenciar de demos (1ª pessoa do plural do
pretérito perfeito do indicativo);
- fôrma (substantivo), para diferenciar de forma (substantivo e verbo).
- o verbo pôr (monossílabo tônico) mantém o acento para diferenciar da posição por (monossílabo átono).
Palavras paroxítonas cujas vogais i e u vêm após
ditongo não são acentuadas
Observação:
- Palavras derivadas de nomes próprio estrangeiros conservam o trema.
- Palavras de dupla grafia, como sanguíneo – sangüíneo, líquido –
líqüido, passam a ter uma só forma, sem trema.
- A ausência do trema não implica nenhuma alteração na pronúncia
da palavra
EM COMPOSTOS, LOCUÇÕES E
ENCADERNAMENTOS VOCABULARES
Embora não tenha havido modificações por conta do Acordo quanto à grafia dos
compostos com os advérbios bem e mal, pela dúvida que essas grafias trazem,
justifica-se uma explicação sobre esse caso.
Usa-se o hífen nas palavras compostas
com os advérbios bem e mal, quando formam
uma unidade com significado e o segundo elemento começa
por vogal ou h
Observação: O advérbio mal sempre se aglutina com consoantes. Com
o advérbio bem , isso nem sempre acontece. É por esse motivo que
há estas grafias:
Observações:
- Essa norma do Acordo padroniza o uso do hífen entre vogais iguais, visto que antes algumas
palavras já se escreviam com hífen (contra-argumento) e outras não (antes microondas; agora:
micro-ondas)
- O prefixo co - , independentemente de o segundo elemento da palavra iniciar pela mesma
vogal, aglutina-se: coobservador, coocorrente.
Usa-se hífen com palavras iniciadas por circum- e pan-, cujo segundo
elemento começa por vogal e h (isso já estava na regra anterior) e m, n
(nova regra)
No uso das iniciais maiúsculas e minúsculas, não há alterações de registro, a não ser
o caso de inicial minúscula em nome de mês (grafia já utilizada no Brasil, mas não em
Portugal)
O Acordo estabelece que é de uso opcional a utilização de inicial maiúscula ou minúscula nos
seguintes casos:
Em títulos de livros e de outras obras (filmes, pinturas, esculturas, etc.) Sendo que a
letra inicial do primeiro nome deve ser sempre maiúscula. Nomes próprios constantes
destes títulos também usam iniciais maiúsculas:
Em nomes que indicam
disciplinas escolares ou
domínios de saber: