1881 - Pelo círculo 95

Círculo 95, alusivo ao círculo eleitoral

que elegeu, pela primeira vez, um
deputado republicano às Cortes,
Elias Garcia (1830-1891). Na imagem,
o famoso Zé Povinho carrega em
ombros triunfalmente o famoso
parlamentar.

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1881 - A Liberdade de Imprensa.
Colloquio de coveiros
Sátira de Bordalo Pinheiro ao decreto
do governo de Rodrigues Sampaio
(1806-1882), de 12 de outubro de
1801, que restringia
substancialmente a liberdade de
imprensa, visando atingir a
florescente imprensa republicana. Na
caricatura, o chefe de Governo e o
Governador civil de Lisboa, o célebre
conselheiro Arrobas, enterram a
"Liberdade", certificando-se de que
se encontra morta.

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c. 1902 - Cortes durante a
monarquia

Cortes, órgão legislativo durante a

monarquia, ainda com a estátua do
rei por trás da tribuna.

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c. 1906 - Câmara dos Pares
durante a Monarquia
Câmara dos Pares durante a
Monarquia, que seria a futura Sala
do Senado no regime republicano,
ainda com a coroa a encimar um
retrato a óleo de D. Luís (r. 1861-
1889).

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1908 - Aclamação de D. Manuel II
Aclamação de D. Manuel II (r.1908-
1910), que sucedeu a D. Carlos após
o regicídio em que foram mortos o
rei e o príncipe herdeiro D. Luís
Felipe em 1908, podendo ver-se
distintamente o perfil do edifício do
Parlamento.

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1908 - Primeiro discurso de
D. Manuel II nas Cortes
Discurso oficial de D. Manuel II (r.
1908-1910) nas Cortes, mais tarde
designadas Congresso da República,
no dia da sua aclamação oficial.

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1910 - Proclamação da República
na AR
Proclamação oficial da República da
varanda do Palácio de S. Bento, no
dia 5 de outubro após a vitória
republicana, podendo ver-se, em
baixo, o Arco de S. Bento em toda a
sua extensão.

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1910 - Antiga Sala dos Pares
durante a República
Antiga Sala dos Pares, desde a
República designada Sala do Senado,
numa sessão da Assembleia
Constituinte, podendo ver-se a coroa
por cima da mesa da Presidência do
Senado, presidida por Anselmo
Braancamp Freire (1849-1921),
coberta de modo a não estar visível,
assim como, por baixo, a bandeira da
república portuguesa, escondendo o
retrato do rei que ainda não tinha
sido retirado.

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1911 - Afonso Costa entrando no
Palácio de S. Bento
Afonso Costa (1871-1937), então
chefe do governo, entrando no
Palácio de São Bento, então
Congresso da República, sede do
poder legislativo, vendo-se ao fundo
o famoso Arco de S. Bento,
atualmente na Praça de Espanha.

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1911 - AR sanciona o fim da
Monarquia

Declaração oficial do fim da

Monarquia, pronunciada na
Assembleia da República.

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1911 - Multidão protesta contra as
congregações religiosas
Multidão afeta ao Partido Democrata
de Afonso Costa (1871-1937)
protestando contra as corporações
religiosas, na sequência da famosa
Lei de Separação das Igrejas (e) do
Estado, datada de 1911.

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1911 - Petição pela regulação dos
acidentes de trabalho
Operários da indústria têxtil
entregam no Parlamento uma
petição sobre o projeto-lei relativo
aos acidentes de trabalho. Até ao
advento da República, as
manifestações populares de protesto
envolviam apenas homens. Na
imagem, datada de 1911, já se pode
observar a participação de mulheres
nestas ações cívicas.

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1914 - Manuel de Arriaga à
entrada de S. Bento
Manuel de Arriaga (1840-1917),
primeiro Presidente da República
portuguesa, cargo que exerceu entre
1911 e 1915, à porta do Palácio de S.
Bento, podendo ver-se, à esquerda,
Afonso Costa (1872-1937), chefe do
Partido Democrata, uma das forças
políticas mais influentes da I
República, proponente e executor da
célebre Lei da Separação das Igrejas
do Estado, de 1911, que iria permitir
o divórcio e o casamento civil.

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1918 - Abertura do Parlamento por
Sidónio Pais

Sidónio Pais (1872-1918), fardado ao

centro na imagem, abre o
Parlamento, na sequência da
implementação do seu regime da
República Nova

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1921 - Saída do Soldado
Desconhecido do Parlamento
Saída do Soldado Desconhecido pela
porta principal do Parlamento,
prática comum na época, que
simbolizava todos os soldados caídos
em combate pela sua pátria. Na
imagem, ao centro, pode ver-se, em
pose solene, o Marechal Gomes da
Costa (1863-1929).

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