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URGÊNCIAS

ODONTOLÓGICAS
EQUIPE 20 –EDUCAÇÃO PERMANENTE
URGÊNCIA

• Emergência é uma situação crítica ou um perigo iminente onde ocorre risco de


vida.

• Urgência: situação que deve ser resolvida imediatamente, que não pode ser
adiada, mas que não oferece risco iminente à vida.

• Urgência odontológica pode ser entendida como medidas rápidas de atendimento


que tem por objetivo aliviar os sintomas dolorosos, infecciosos da cavidade bucal.
URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS COMUNS

• Pulpite: episódios espontâneos (não provocados), intermitentes ou contínuos de


dor. Medicamentos analgésicos e antinflamatórios não são capazes de cessar o
quadro doloroso quando a dor se manifesta continuamente.

• A dor pode ser aguda, moderada, localizada ou difusa e pode durar apenas alguns
minutos ou até horas.

• Tratamento endodôntico.
PERICEMENTITES

• Inflamação dolorosa ao redor do ápice. Pode ter origem na necrose pulpar e


traumas mecânicos. Ocorre em dentes vitais e não-vitais, sendo necessário o teste
térmico para confirmar a necessidade de tratamento endodôntico.

• Apresenta dor a percussão vertical e a mastigação.


RESTOS RADICULARES

• Restos de raiz presentes na cavidade bucal em consequência de fratura radicular


durante a exodontia de um dente. O resto radicular pode, em alguns casos,
infeccionar apresentando dor e edema local. Facilmente detectável pelo exame
radiográfico.
ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO

• Reações inflamatórias agudas caracterizadas por coleções purulentas localizadas.


• Apresenta surgimento rápido de edema, dor moderada a intensa que se apresenta
espontânea e aumentada com a palpação e percussão, ligeira mobilidade dental.
Em casos mais avançados o paciente pode se apresentar com febre, trismo, falta
de apetite, mal-estar geral.
ABSCESSO SUBLINGUAL (ANGINA DE LUDWIG)

• Celulite aguda dos espaços submandibular e sublingual bilateralmente e do espaço


submentoniano. É uma doença de origem dentária ou a partir de infecções
mandibulares, fratura mandibular composta, lacerações dos tecidos moles bucais,
feridas pérfuro-cortantes do assoalho oral e infecções secundárias em neoplasias
orais.

• Edema endurecido nos espaços submandibular e sublingual bilateralmente,


elevação da língua, obstrução da via aérea e pus.
ABSCESSO SUBLINGUAL
PERICORONARITE

• Estado inflamatório de caráter infeccioso ou não, envolvendo o tecido mole


localizado ao redor da coroa de um dente, geralmente um terceiro molar inferior em
processo de erupção ou semi-incluso. A superfície oclusal do dente afetado é
revestida por um tecido gengival, favorece o acúmulo de alimentos e proliferação
bacteriana causando dor, sangramento, halitose e trismo.
ALVEOLITE
• Infecção pútrida do alvéolo dental que se instala no terceiro ou quarto dia após uma
extração, com presença de odor fétido e dor intensa que não cessa com analgésicos.
• Seca: instala-se quando não há formação do coágulo sanguíneo pós-extração, ficando o
interior do alvéolo seco, ou seja, com exposição do osso e das terminações nervosas.
• Úmida: presença de secreção purulenta dentro do alvéolo, ou seja, dentro do “orifício” ósseo
onde o dente se encontrava implantado, provoca dor forte e difusa, como um cheiro ou odor
fétido e acentuado (halitose).
CAUSAS DA ALVEOLITE
• Higiene oral deficiente, não ter os cuidados pós-operatórios;
• Dificuldade, duração e trauma inerentes à extração dentária;
• Presença de infeções adjacentes;
• Tabagismo;
• Realização de bochechos durante as primeiras 24 horas pós-extração, remoção
natural do coágulo sanguíneo;
• Manipulação do alvéolo com instrumento não esterilizado, ou seja, falha na
assepsia;
• Certas doenças sistémicas, as que possam interferir nos processos de coagulação
ou cicatrização inerentes (ex.: diabetes mellitus).
TRATAMENTO DA ALVEOLITE

• Terapia medicamentosa com anti-inflamatórios e antibióticos, juntamente com


manobras de manipulação anti-infeciosa do alvéolo por parte do dentista
(desinfeção), associadas a um aumento dos cuidados de higiene oral por parte do
paciente.

• Tratamento da alveolite úmida deverá ser considerada uma curetagem ou


raspagem intra-alveolar para uma melhor remoção do pus e diminuição da infecção.
TRAUMATISMO DENTÁRIO

• Sub-luxação: rompimento do maior número de fibras do


ligamento periodontal, sem deslocamento do dente.

• Luxação extrusiva: deslocamento parcial do dente


para fora do seu alvéolo ósseo, mobilidade.
TRAUMATISMO DENTÁRIO
• Luxação intrusiva: deslocamento do dente para dentro do seu alvéolo ósseo,
compressão das fibras do ligamento periodontal, alguns casos pode ocorrer fratura
do osso alveolar.

• Avulsão: deslocamento total do dente, rompimento de todas as fibras do ligamento


periodontal. Pode ocorrer fratura do osso alveolar e laceração gengival.
TRAUMATISMO DENTÁRIO

• Fratura de esmalte e dentina com exposição pulpar.

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