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Alunos: Bruno Martins de Almeida –

Matrícula: 06-28175
Rogério Aloísio Carlos – Matrícula:
06-14715

UEMG UNIDADE JOÃO MONLEVADE


Disciplina: Industrial e Segurança do Trabalho –
Curso: Engenharia Civil
Professor :Almir Antônio Vieira
– TRABALHO DA SEGUNDA ETAPA –

João Monlevade – MG, 17 de Abril


de 2018
• FONTE:
Apresentação retirada da Página do
Sindicato dos Engenheiros do Estado de São
Paulo <https://www.seesp.org.br/site/images/palestra%20cem.ppt> , APUD:
Organização Internacional do Trabalho –
OIT, Enciclopédia da OIT – Capítulo 40 –
Eletricidade, Capítulo 49 Radiações não
ionizantes
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA
NO BRASIL
• 1923 - criada a Inspetoria de Higiene
Industrial e Profissional, junto ao
Departamento Nacional de Saúde /
MS que estabeleceu até 1930
Reparação de
• 1934 através de decreto é criada a
danos à saúde inspetoria de Higiene e Segurança do
e integridade Trabalho no âmbito do
física dos Departamento Nacional do Trabalho
trabalhadores / MTb Ind. E Com.
• 1934, o MTb nomeia os primeiros
“inspetores - médicos”
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA
NO BRASIL
• 1938, a inspetoria se transforma em Serviço de Higiene do
Trabalho e, 1942, em Divisão de Higiene e Segurança do Trabalho
• 1943, a Legislação do Trabalho que se encontrava dispersa e
redundante, é agrupada e condensada na primeira Consolidação
das Leis do Trabalho era CLT ( Decreto lei n° 5.452 de 01/05/43)
que incluía um capítulo sobre Higiene e Segurança do trabalho. A
Legislação Brasileira baseada na Recomendação 112 da OIT, foi
expressa no Capítulo V da CLT
• 1944 a legislação sobre acidentes do trabalho é reformulada
através do decreto-lei n° 7.036
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA
NO BRASIL - Prevenção

• 1966, a Lei 5.161 de 21/10 cria a Fundação Nacional de


Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho -
FUNDACENTRO destinada a realizar estudos e pesquisas
pertinentes aos problemas de segurança, higiene e medicina
do trabalho
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA
NO BRASIL – Controle do risco

• 1977 Lei 6.514 de 22 / 12 -


altera o Capítulo V do Título
II da CLT
• Portaria n° 3214 de 08/06 -
aprova as Normas
Regulamentadoras - NR do
Cap. V da CLT
RADIAÇÕES NÃO
IONIZANTES
• Ultravioleta
• Radiação visível
• Infravermelho
• Microondas
• Radiofrequências
• Baixas frequências
TIPOS DE RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

• Ultravioleta
• Luz visível
• Infravermelho radiações óticas
• Laser
• Radiofreqüência
• Freqüência industrial
• Campos eletrostáticos e magnetostáticos
• Infra-som e ultra-som
O Espectro Eletromagnético

Freqüência de um campo eletromagnético (EM) variável no


tempo, é o número de oscilações por segundo. É medida
em Hz (1 Hz = 1 ciclo por segundo).
Radiações ionizantes:
•UV,Raios X, Raios γ e radiação nuclear
•1016 - 1022 Hz (ou 300 - 0.0003 Å)

Radiações não-ionizantes:
•Luz visível: 1014 - 1016 Hz (300 - 0.0003 Å)
•MW: 0,3 - 300 GHz
•VHF: 30 - 300 MHz
•HF: 3 - 30 MHz
•MF: 300 - 3000 kHz
•LF: 30 - 300 kHz
•VLF: 3 - 30 kHz
•VF: 300 - 3000 Hz (voz)
•ELF: 30 - 300 Hz
Espectro Eletromagnético
Definição de Campo Magnético
Campos Eletromagnéticos

Ondas...
Fontes dos Campos Transformação Efeitos Efeitos sobre
Exposição
Campos Internos de Sinal Biológicos a Saúde

Engenharia

Física

Química/Biologia

Biologia

Higiene ocupacional - exposição a Toxicologia


campos eletromagnéticos - eventos e Epidemiologia
disciplinas envolvidas
Propriedades da Radiação Não Ionizante
 FÍSICAS
•energia capaz de excitar os átomos constituintes da matéria
• configuração eletrônica das células
 QUÍMICAS

* ? Co promotora de ruptura de ligações moleculares


- Ação indireta
BIOLÓGICAS
Aquecimento do tecido... Configuração eletrônica das células

*????
Biologia e Campos
Eletromagnéticos (CEM)
• Radiações
ionizantes: (raios X e
gama, ultravioleta de
onda curta):
• mutagênese
• teratogênese
• carcinogênese
No Brasil há regulamentação bem definida para
controle da exposição às radiações ionizantes

– CNEN-NN 3.01 de 2004 - diretrizes básicas de proteção


radiológica
– Portaria MS 453 de 01/06/98 - diretrizes de proteção radiológica
em radiodiagnóstico médico e odontológico
Biologia e CEM

• Radiações não ionizantes: (ultravioleta, luz visível, infravermelho, campos de


rádio-freqüências e microondas, campos de freqüências extremamente baixas
e os campos elétricos e magnéticos estáticos):
• indução de correntes elétricas em células e tecidos
• alterações em reações químicas
• aquecimento de tecidos
Efeitos de radiações não ionizantes
• TÉRMICOS: resultam • NÃO TÉRMICOS:
da penetração das densidades de
ondas e agitação potência insuficientes
interna aos tecidos das para aquecer, mas que
moléculas de água; interfeririam com os
portanto são mais campos
aquecidos aqueles com eletromagnéticos
maior teor de água internos aos sistemas
(cérebro, cristalino, biológicos (alterações
testículos). enzimáticas,
hormonais).
CAMPOS
ELETROMAGNÉTICOS

CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS RADIOFREQUÊNCIAS


de frequê ncia muito baixa (até 300 Hz) entre 300 Hz e 300 Ghz
INDUÇÃO DE CARGAS (V/m) INDUÇÃO DE CORRENTES
E CORRENTES ELÉTRICIAS (A/m) E CALOR

entre 300 Hz e 1 Mhz superiores a 1 Mhz até 300 Ghz


INDUÇÃO DE CAMPOS AQUECIMENTO E "NÃO AQUECIMENTO"
E CORRENTES ELÉTRICIAS DENSIDADES DE POTÊNCIA (W/m2)
DENSIDADE DE CORRENTE (A/m2) COEFICIENTES DE ABSORÇÃO (W/kg)
CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS
de frequê ncia muito baixa
INDUÇÃO DE CARGAS
E CORRENTES ELÉTRICIAS

ELÉTRICOS
nã o há penetraç ã o corpó rea
ERIÇAMENTO DE PELOS
CÂNCER INFANTIL?

MAGNÉTICOS
fá cil penetraç ã o corpó rea
ALT. IRRIGAÇÃO E IMPULSOS NERV.
TUMORES E CÂNCERES?
RADIOFREQUÊNCIAS
entre 300 Hz e 1 Mhz
INDUÇÃO DE CAMPOS E CORRENTES ELÉTRICIAS
DENSIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA (A/m2)

As numerosas reaç õ es quí micas Densidades de corrente induzida que exceda


inerentes aos processos vitais 100 mA/m2 como mí nimo
associam-se a correntes normais "bá sicas" podem perturbar o funcionamento normal
ao redor de 10 mA/m2 e produzir contraç õ es musculares involuntá rias

ESTÍ MULO DE CÉLULAS DE TECIDOS


COMO NERVOS E MÚSCULOS
é possí vel que correntes que excedam
o ní vel de base do organismo sejam prejudiciais
RADIOFREQUÊNCIAS ACIMA DE 1 MHZ
AQUECIMENTO E "NÃO AQUECIMENTO"

inferiores a 10 Ghz (W/kg) superiores a 10 Ghz (W/m2)


penetraç ão tissular - aquecimento - absorç ão corpórea absorç ão pela superfí cie da pele
trabalho em calor excessivo, estados febris prolongados catarata ocular, queimaduras cutâneas
fecundidade masculina, catarata ocular, anomalias congênitas (imediaç ões de radares potentes)

AQUECIMENTO
deslocamento de í ons e moléculas de água
ABSORÇÃO TERMOREGULATÓRIA
AQUECIMENTO PREJUDICIAL

NÃO AQUECIMENTO (campos débeis para aquecer)


cefaléia, perda de memória, câncer?
(na maior parte dos estudos examinou-se exposiç ões curtas
a campos elevados, o que não ocorre na vida diária
Padrões e recomendações de segurança

• ICNIRP Guidelines (International Recomendation - 1998)


• CENELEC ENV 501662-2 (European pre-standard - 1998)
• ACGIH (trad. ABHO - 1998)
• IEEE C95.1 (U.S. standard - 1991)
• FCC (publ. 96-326 - 1996)
• AS/NZS 2772.1 (Interim Australian/New Zealand standard - 1998)
Normas e limites de exposição
• Ocupacional ou ambientes controlados:
– adultos treinados
– cientes da exposição
– podem tomar precauções apropriadas
– Ambiente não controlado
– indivíduos de todas as idades, sexo e condições de saúde
– não cientes dos níveis de campo a que estão sujeitos (celulares,
microondas)
– não tomam precauções
– as exposições são contínuas ou prolongadas
ICNIRP/CIPRNI

“...A indução de câncer pela exposição de longa duração a CEM não foi considerada
estabelecida. Por essa razão, estas diretrizes são baseadas em efeitos na saúde de
caráter imediato, a curto prazo, tais como estimulação de nervos periféricos e
músculos, choques e queimaduras causadas por tocar em objetos condutores e
elevação de temperatura nos tecidos, resultante da absorção de energia durante a
exposição a CEM”...
ANEEL
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA NO BRASIL

• NR 15 – Atividades e operações
insalubres – Anexo 7
• NR 16 - Atividades e Operações Perigosas
• Anexo 1 - Explosivos
• Anexo2 - Inflamáveis
• Eletricidade
• NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais – PPRA
• Nível de ação
BRASIL - LEGISLAÇÃO
LEI N.º 6.514, DE 22 DE DEZEMRO DE 1977
PORTARIA N.º 3214, DE 8 DE JUNHO DE 1978

NR - 15 - ANEXO N.º 7
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
1 - Para os efeitos desta norma, são radiações não ionizantes as
microondas, ultravioletas e laser.

2 - As operações ou atividades que exponham os


trabalhadores às radiações não ionizantes, sem proteção
adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência
de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.

3 - As atividades ou operações que exponham os


trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na
faixa - 400 - 320 nanômetros), não serão consideradas
insalubres.
Aspecto Legal

MTE - Portaria nº 25 de 29/12/1994

Aprova o texto da Norma Regulamentadora - NR 9

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCO AMBIENTAIS

PPRA
Aspectos Legais
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
PPRA

Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de


todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados
Aspectos Legais

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

DAS MEDIDAS DE CONTROLE


Quando os resultados das avaliações quantitativas de exposição dos trabalhadores
excederem os valores dos limites previstos na NR15 ou, na ausência destes, os
valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH, ou aqueles que
venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais
rigorosos do que os critérios técnicos-legais estabelecidos.
Análise da exposição ocupacional
aos Campos Eletromagnéticos

• Analise do tipo de atividade desenvolvida


• Analise das condições de trabalho
• Observação dos EPIs em campo
• Monitoração da exposição aos CEM
• Monitoração da saúde ocupacional – PCMSO (NR 7)
• Descrição do PPRA – (NR9)
Análise da exposição ocupacional
aos Campos Eletromagnéticos

• Condições de trabalho
– EPIs
– Vestimentas
– Monitores pessoais
– Exposição a outros agentes ambientais
• Ruido / vibração
• Calor
• Frio
• Umidade
• Radiação solar
• Poeiras
Análise da exposição ocupacional
aos Campos Eletromagnéticos

• Condições de trabalho
– Riscos ergonômicos
– Riscos mecânicos
– Riscos de queda
Análise da exposição ocupacional
aos Campos Eletromagnéticos

• Monitoração da Saúde
– PCMSO? ??? Qual indicador biológico a investigar?
– Informação sobre as características da exposição ocupacional
– Sinergismo entre agentes de risco
Limites...

“No caso dos efeitos potenciais da exposição a longo prazo, tais como
aumento de risco de câncer, a ICNIRP concluiu que os dados disponíveis
são insuficientes para prover uma base para fixar restrições a exposição,
embora pesquisas epidemiológicas tenham produzido evidências
sugestivas, mas não convincentes, de uma associação entre possíveis
efeitos carcinogênicos e a exposição de fluxo magnético de 50/60 Hz em
níveis substancialmente inferiores aos recomendados nestas diretrizes”.
LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA AGENTES
FÍSICOS – American Conference of
Governmental Industrial Hygienists - ACGIH
Tabela 1 – TLVs para Radiofrequência / Microondas – Parte A – Campos
Eletromagnéticos (SAR de corpo inteiro < 0,4W/Kg)
Frequência Densidade de potência Campo elétrico Campo
Magnético
mW/cm2 V/m A/m
30 kHz- 100 kHz 614 163
100 kHz-3 MHz 614 16.3/f
3 MHz-30 MHz 1842/f 16.3/f
30 MHz-100 MHz 61.4 16.3/f
100 MHz-300 MHz 1 61.4 0.163
300 MHz-3 GHz f/300
3 GHz-15 GHz 10
15 GHz-300 GHz 10
CÂNCER

- Estudos epidemiológicos sobre Leucemia Infantil e exposição residencial a


linhas de transmissão parecem indicar um ligeiro aumento do risco de leucemia
e tumores cerebrais em profissionais no setor elétrico. A maioria dos estudos
sobre riscos profissionais apontam uma forma especial de leucemia, a leucemia
mielóide aguda, entretanto outros encontram uma maior incidência de outra
forma , a leucemia linfática crônica.
CONSIDERAÇÕES
- As considerações sobre a regulamentação da exposição basea - se
exclusivamente em informes sobre o câncer. Nos estudos de outros possíveis
efeitos relacionados com os campos elétricos e magnéticos (por exemplo,
transtornos da reprodução e transtornos neurológicos e de comportamento), os
resultados não se consideram em geral bastantes claros e consistentes como
servir de base científica a restrição da exposição.

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