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NR 35

TRABALHO EM ALTURA

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NR-35 TRABALHO EM ALTURA
• Publicação D.O.U.
• Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012
27/03/12
• Prazos:
• . Entra em vigor em 27/09/2012
• . Exceto Capítulo 3 (Capacitação e Treinamento) e
item 6.4 que entram em vigor em 27/03/2013
• (Vide prazos no Art. 3ª da Portaria n.º 313/2012)

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NR 35

trabalho em altura.
• Uma das principais causas de mortes de trabalhadores se deve a acidentes envolvendo queda
de pessoas e materiais.
• • 30% DOS ACIDENTES DE TRABALHO OCORRIDOS AO ANO SÃO
• DECORRENTES DE QUEDAS. (FONTE TEM)
• • O risco de queda existe em vários ramos de atividades, devemos intervir nestas situações de
risco regularizando o processo e tornando os trabalhos mais seguros.

• • Devemos tomar medidas preventivas em todos os trabalhos realizados com risco de queda
visando à segurança dos trabalhadores e terceiros.
Em 2012 já ocorreram mais de 700 Mil vítimas

QUEDA 40% = 280.000 pessoas

MORTES 25% = 175.000 pessoas

Porque tem tantos acidentes?

• EXCESSO DE CONFIANÇA
• NÃO USO OU USO INCORRETO DOS EPI´s
• DESCUMPRIMENTO E/OU DESCONHECIMENTO DOS PADRÕES DE EXECUÇÃO 3
Oque é trabalho em altura?
• De acordo com a norma regulamentadora 35, item 1.2, é toda atividade executada acima
de 2 metros do nível inferior, onde haja risco de queda, seja elevação ( escada, andaimes,
plataformas etc.) ou em profundidade (poços, escavações, dutos etc.).

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NR 35

35.1. Objetivo e Campo de Aplicação

35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção


para o trabalho em altura,envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de


2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais
estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas,
com as normas internacionais aplicáveis.

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35.2. Responsabilidades

35.2.1 Cabe ao empregador:


a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão
da Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho
em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em
altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das
medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

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Quais são os documentos gerados durante o trabalho em
altura.

Para todos os trabalho em


1- Analise de Risco
altura

Para todas as
2- Procedimento para tralho em altura atividades rotineiras

Para todas as
3- Permissão em trabalho em altura - PT atividades não
rotineiras

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f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de
controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as
medidas de proteção definidas nesta Norma;

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou


condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível;

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em


altura;

j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;

k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.

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35.2.2 Cabe aos trabalhadores:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,


inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas
nesta Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde
ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho. 35.3. Capacitação e
Treinamento
(Entra em vigor em 27/03/2013 - Vide prazo no Art. 3ª da Portaria n.º 313/2012)

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35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele
capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para
executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa.

35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que


exercem atividades em altura, garantindo que:
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em
cada situação;
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal
súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.

35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de


saúde ocupacional do trabalhador.

35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a


abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.

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35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a
seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo
de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade
de execução do trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda
não puder ser eliminado. mediante minimize as chances do trabalhador colidir
com estrutura inferior.

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• Porque prevenir?

Trabalho em altura pode apresentar diversos riscos à vida do trabalhador. A queda de


pessoas e materiais é uma das principais causas de morte no Brasil.

• Como prevenir?
A principal forma de prevenção para trabalhos em altura se faz com uso correto de
equipamento adequado para os trabalhadores e envolvidos.

• O que é EPI?
• Equipamento de proteção individual (EPI)
É todo o dispositivo ou produto de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaça
a segurança e saúde no trabalho
o Qual a legislação que rege o EPI para trabalho em altura?
 NR-06
 NBRs
 INMETRO – Instituto Nacional de metrologia, Normatização e Qualidade Industial
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NR 35

Quando devemos utilizar o EPI?


• Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidente do trabalho ou doenças profissionais e do
trabalho, enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo
implantadas e para atender situações de emergências de acordo com a
NR6, item 6.3.
• conforme item 35.4.2

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Qual deve ser o EPI?

• Os EPIs devem ser escolhidos adequados aos


riscos pré identificados. Sua utilização é
obrigatória e de extrema importância a saúde e
segurança do trabalhador.

O cinto sendo utilizado

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Treinamento
Os trabalhadores devem ser treinados quanto ao uso apropriado dos equipamentos antes de usar quaisquer produtos de proteção de queda. O
trabalhador deve ser capaz de identificar riscos de queda, determinar quais produtos usar em ambientes de trabalho específico, demonstrar
procedimentos apropriados com relação às ancoragens, etc. deve, ainda, aprender procedimentos de inspeção, manutenção e uso adequado
dos equipamentos de proteção de queda.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado
em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático
deve, no mínimo, incluir:
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) análise de Risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros
socorros.

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Mecânica de uma NR 35
queda
Quando um corpo qualquer cai, ele acelera e ganha energia. Dependendo de como esse corpo vai ser
parado, essa energia pode ser dissipada, ou distribuída, de uma forma que pode lesionar o trabalhador.
Vamos traçar um paralelo para facilitar a compreensão. Imaginem-se estando dentro de um carro a 60
km/h.
Em uma primeira situação, ao pisar no freio, o carro irá se deslocar por um determinado espaço até parar
totalmente. Desta forma o que será refletido nas pessoas que estão no carro será apenas uma leve força
os projetando para frente do banco.
Em uma segunda situação, se prendermos um cabo de aço bem longo no eixo traseiro e começamos a
andar. No momento que este cabo estica, o período de frenagem e deslocamento é quase nulo,
semelhante ao que acontece quando batemos em um muro. Tudo que estiver dentro do carro será
projetado violentamente para frente.
Esta mecânica é o que acontece quando sofremos uma queda. Nós somos os carros e nossos órgãos são
as pessoas dentro dele se deslocando em função da desaceleração.
A função do cinturão de segurança é criar pontos de conexão no corpo do trabalhador e distribuir o
impacto através destes pontos ao longo do corpo. Este impacto está diretamente ligado ao sistema de
absorção de energia que é utilizado durante o trabalho.
Se utilizarmos um talabarte (cabo de segurança que conecta o trabalhador à estrutura) que não se alonga,
este irá fazer o papel próximo à de um cabo de aço, ou seja, o trabalhador vai cair e o impacto vai ser
muito grande.
Para colocarmos um freio no sistema temos que incluir um absorvedor de energia que em caso de queda
se abra e aumente o intervalo de tempo e espaço de frenagem.
As normas de ensaio testam os produtos nas piores condições: uma queda fator 2 que significa uma
queda com o dobro do comprimento do talabarte utilizado e uma massa de 100kg. (veja o vídeo abaixo)
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NR 35
Um sistema de proteção individual contra queda de altura garante a retenção segura de uma queda, de
forma que:
 A altura de queda seja mínima.
 A força da retenção (força de impacto) não provoque lesões corporais.
 Uma vez retida a queda, a posição do usuário deve ser adequada a espera de auxilio.

FATOR DE QUEDA.

Fator de queda exprime o grau de gravidade proporcional de uma queda trata-se relação entre a altura da queda e o
comprimento da corda disponível para repartir a força choque da queda.
Calcula-se por meio da seguinte equação:

Fato de queda : altura da queda


--------------------------
comprimento da corda
(talabarte)

Uma queda com fator de queda = 2 corresponde um A FORÇA DE IMPACTO no corpo mais de 18 KN

O corpo humano tem a capacidade de suportar uma força de impacto até de 12KN

1KN (kilo Newton)


equivale a 100Kg
(símbolo: N) é uma unidade de medida
de força, nomeada em razão de Isaac
Newton. Corresponde à força que faz um
objeto de 1 kg ser acelerado a 1 m/s².

Impacto da queda 17
No trabalho em altura temos que aplicar sistema pessoas de
prevenção de queda.

1-Ancoragem/ Dispositivos de ancoragem

2-Dispositivo de união

3-Cinturão paraquedista

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Sistema pessoal de proteção de queda
Componentes essenciais do sistema pessoal de proteção de queda devem estar disponíveis e ser utilizados
adequadamente para fornecer proteção ideal ao trabalhador.

Ancoragem
É a estrutura base onde será colocado/instalado um
1
dispositivo de ancoragem (ex: vigas metálicas, estruturas
de concreto, andaimes, etc.). 2
Dispositivo de união
Dispositivo de união: elo critico que conecta o
Dispositivos de ancoragem: cinturão paraquedista a ancoragem/dispositivo de
usado para ligar a ancoragem e o dispositivo de união (ex: ancoragem (ex: talabarte absorvedor de impacto,
cinta de ancoragem, tripé, olhais metálicos, ganchos travaqueda deslizante, travaqueda retrátil.).
específicos, etc.). 3
• os dispositivos de ancoragem devem ser capazes de
sustentar 15 kn de força por trabalhador;
• devem ser suficientemente altas para que o trabalhador
evite contato com o solo ou outro obstáculo em caso de
queda; Cinturão paraquedista
• o dispositivo de ancoragem deve ser posicionado 4 Cinturão paraquedista: o equipamento de proteção
preferencialmente sobre a cabeça para evitar “queda em individual vestido pelo trabalhador:
pêndulo”. • único modelo de cinturão aceitável para retenção de
• linha de vida horizontal flexível e um tipo de dispositivo de queda e o cinturão paraquedista;
ancoragem, porem, possui capacidade de cargas especificas • deve ser selecionado com base no ambiente e no
conforme cada projeto. trabalho a ser realizado;
• elementos de engate na altura da cintura e ombros são
usados somente para posicionamento, elementos de
engate peitoral e dorsal identificados com “a” são
indicados para retenção de queda e/ou posicionamento.

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3-Cinturão paraquedista

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NR 35

Cinturão paraquedista.
35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo
para conexão em sistema de ancoragem.

Equipamento de proteção destinado a reter o trabalhador em caso de queda.


O cinturão paraquedista é composto por fitas, fivelas de ajuste, fivelas de
engate pontos de conexão e outros elementos que quando vestido e
ajustado de forma adequado, retém uma pessoa em caso de queda e depois
durante a suspenção.

Você conhece o cinto de segurança

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NR 35

NBR-15836 Você conhece o cinto de segurança

Como usar o cinto 1


2 b
Teste da fivela

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Costura do cinto
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1-Fita primaria superior. a
2-Fita de ajuste peitoral
3-Fita primária subpélvica
8 3
4-Fita primária da coxa
5-Apoio dorsal para posicionamento
4
6-Fivela de engate
7-Elemento de engate dorsal para proteção contra queda Muito cuidado !
8- Fivela de engate
9-Elemento de engate frontal para proteção contra
queda
a- Etiqueta de identificação Pontos de retenção de queda do cinto
b- Etiqueta de indicação de engate para proteção contra queda – “A” para ponto
único e “A/2”, quando existirem dois pontos simultâneos de engate
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NR 35

NBR 15837
Conector.
• Dispositivo que abre e fecha, desenvolvido para unir diferentes componentes
de um sistema de proteção contra queda. Possui versões com fechamento
automático, com trava manual e com trava automática.

35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos,


degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e
descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas
nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais.

Mosquetão
Tipo gancho Tipo gancho pequeno
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2-Dispositivo de união

1-Talabarte duplo em Y com ABS


2-Trava queda retrátil
3-Trava-queda para uso em linha flexível

Conheça alguns requisitos para os dispositivos de união


Ao interromper a queda, o sistema pessoal de proteção de queda deve:
• limitar a força máxima de interrupção da queda para faixa dos 6 kn quando usado com cinturão paraquedista;

• limitar ao Maximo a queda livre de tal modo que sempre evite o contato com o nível inferior;

• fazer o trabalhador parar completamente enquanto limita a distancia máxima de desaceleração conforme
exigidos pelas normas NBR;

• possuir, no mínimo, força suficiente para resistir de forma estática em saios ao dobro da energia potencial de um
trabalhador em queda livre estabelecido em 6kn.
Atender a estes requisitos gera maior segurança no local de trabalho.

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NBR 14629.
Absorvedor de energia.
 Através de sua deformação controlada este equipamento absorve uma parte importante da
energia da queda. Sem ele, esta energia de impacto será transmitida diretamente ao corpo do
trabalhador.
 35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações:
 a) fator de queda for maior que 1;
 b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m

Dispositivo absorvedor de energia.

Energia absorvida da queda

Qual é o ponto de ruptura do ABS?


R: 200 a 600KG

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NBR 15834
1-Talabarte de segurança duplo em Y
Elemento de conexão entre o cinturão paraquedista e o ponte de ancoragem.
O talabarte de segurança poderá ser confeccionado em cordas sintéticas, cabo de aço, fita sintética ou corrente.
35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do
trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador
colidir com estrutura inferior.
Ponto de conexão com o cinturão.
0,92cm

0,28cm

1,20m

Dispositivo absorvedor de energia. NBR 14629. Ponto de conexão com a estrutura.

1,64m

2,84m

Abertura do Absorvedor 30
Zona Livre de Queda abaixo de 5,00
não utilize talabarte.

1,20m

2,84m

NOTA Entende-se como zona livre de queda o


somatório das seguinte variáveis: comprimento do
talabarte mais seus conectores, mais a extensão do
absorvedor de energia mais a distância entre a fixação
do cinturão ao pé do usuário (aproximadamente 1,5
m), mais a distância mínima de imobilização do
usuário acima do solo (aproximadamente 1 m).
ABNT NBR 14629:20103

Você!!!!!qual é a sua altura?

2,84 + sua altura = ?


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1-Ancoragem/ Dispositivos de ancoragem

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Ancoragem / Dispositivos de ancoragem

Dispositivos de ancoragem são projetados como interface entre a estrutura (ancoragem) e o


dispositivo de união. A ancoragem deve ser de fácil acesso, evitando a exposição do trabalhador ao
risco antes que este esteja devidamente conectado e deve sustentar 15 kn por trabalhador.

35.5.4- Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências:


a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;
b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização

Dispositivos de ancoragem:
• permanentes;
•temporários;

Chumbador mecânico

Chumbador Químico ampola

Chumbador Químico injeção

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Ponto fixo de ancoragem

O sistema ativo de mais fácil de instalar são uma serie de pontos de ancoragem fixos na área de trabalho. Cada ponto de
ancoragem fixa consiste de um dispositivo de ancoragem na estrutura existente, que sustentara um talabarte absorvedor de
impacto ou um travaqueda retrátil. O trabalhador executa as funções nas proximidades de cada ponto fixo de ancoragem. A
medida do progresso do trabalho, e realizada a transição aos pontos fixos adjacentes, mantendo-se conectado 100% do
tempo onde existir o risco de queda. Se um número limitado de trabalhadores realizarem transições freqüentes nestes pontos
fixos de ancoragem adjacentes, este sistema pode prejudicar a produtividade. Alem disso, os pontos fixos de ancoragem
exigem que exista uma estrutura (ancoragem) de porte significativo para serem instalados. Portanto, devem ser consideradas
as vantagens de um sistema pessoal de proteção de queda com um ponto de ancoragem móvel.

• cuidados Com Cabo De Aço

• •Cabos de aço de tração não podem ter


emendas nem pernas quebradas que
possam vir a comprometer sua segurança.
Não permita que o cabo de aço tome a
forma de um pequeno laço, pois é o começo
de um nó. Feito um nó a resistência do cabo
é muito reduzida.

• •Colocação dos grampos. “Para cabos até


5/8” use no mínimo 3 grampos.

• Importante: os grampos devem ser


montados de maneira correta e reapertados
após o início de uso do cabo de aço.

Rompimento de cabo. Queda! • Manuseio do cabo de aço: cabo de aço deve


ser enrolado e desenrolado corretamente, a
fim de não ser estragado facilmente por
deformações permanentes e formação de
nós fechados.
Forma de colocar os clipe

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Tipos de corda
Cordas Estáticas:
São as cordas que possuem pouca elasticidade, apropriadas para montar tiroleza
ou qualquer outro tipo de descidas. Muito usado nos resgates com helicópteros
em locais de difícil acesso, pelas forças armadas em ações-táticas,

Cordas Dinâmicas:
São as cordas que possuem muita elasticidade, apropriadas para a
pratica do Alpinismo, Escalada, e qualquer outro tipo de atividade
passiva de queda , pois ela absorve a energia da queda diminuindo o
risco de se ferir gravemente.
A princípio, as cordas tinham suas fibras torcidas em feixes, como nas
cordas náuticas, porém a desvantagem era o grande atrito que
geravam entre si. Décadas se passaram para que os fios finalmente
fossem trançados em espiral na forma de uma capa que envolvia uma
alma, também formada de fios torcidos, trançados ou lisos. E aí está a
principal diferença entre as cordas estáticas e dinâmicas.

Rompimento da corda

Fixação da corda Nó

Fabricação de corda

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• Pontos móveis de ancoragem
Elemento móvel sobre linha de ancoragem a qual é possível ligar um equipamento de proteção individual

Linhas de vida horizontal flexível e linhas de vida horizontal rígida são fixas na estrutura e oferecem
proteção sem interrupção do trabalho. Estes sistemas podem ser projetados para múltiplos trabalhadores.
Ambos os sistemas devem ser equipados com talabartes absorvedores de impacto ou travaquedas, e
devem ser posicionados nas proximidades da área de trabalho para evitar quedas em pêndulo. Deverão
ser considerados sistemas paralelos para múltiplos trabalhadores, aumentando a autonomia e a
segurança.

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Tipos de proteção de queda

1-Proteção de queda Passiva


2-Proteção de queda ativa

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Proteção de queda Passiva.

Sistemas de proteção de queda passivos


Considerando a hierarquia das soluções de proteção de queda da NR 35 e dado o fato de que
o risco de queda não pode ser evitado em todos os projetos, a melhor opção é usar um
sistema de proteção de queda passivo. Sistemas passivos não exigem equipamento especial
ou participação ativa do trabalhador. Neste caso, um sistema passivo, tal como sistema de
guarda corpo, pode ser instalado em torno do perímetro da área de trabalho.

Conhecido como guarda corpo!

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Proteção de queda ativos
Sistemas de proteção de queda ativos
Se não puderem ser usadas plataformas perimetrais, poderão ser instalados sistemas ativos, que exigem
que o trabalhador coloque cinturões e se conecte a um sistema de ancoragem. As opções de proteção
de queda consistem de dispositivos de ancoragem: pontual, linha de vida horizontal flexível, linha de
vida horizontal rígida, sendo todos os dispositivos fixos na estrutura existente, preferencialmente acima
da altura da cabeça do usuário.
O sistemas de proteção de queda ativos deve ser “capaz de suportar no mínimo 15 kn por empregado”
ou ser parte de um sistema completo projetado por pessoa qualificada que mantenha um fator de
segurança dois no mínimo (por ex: linha de vida horizontal flexível). Assim, qualquer sistema de proteção
de queda deve ser projetado por uma pessoa qualificada e experiente e concluir uma analise da
estrutura de sustentação (ancoragem) e sua compatibilidade com o dispositivo de ancoragem escolhido.

Existe Quatro sistemas de proteção de queda ativos

Quais são eles?


1-Retenção de queda
2-Posicionamento
3-Acesso por corda
4-Içamento
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•Retenção de queda
como regra geral, e recomendada que sejam usados equipamentos de retenção
de queda em trabalhos acima de 2 metros.

Este sistema consiste em:

ancoragem/dispositivo de
Um cinturão tipo paraquedista dispositivo de união ancoragem.

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•Posicionamento
o sistema de posicionamento e usada para firmar o trabalhador, permitindo o
trabalho em altura com as mãos livres. O sistema de posicionamento típico
consiste em:
⁺ cinturão paraquedista ( ou cinturão abdominal _ quando não existe o risco de
queda);

Um cinturão tipo paraquedista


ou cinturão abdominal _ quando
não existe o risco de queda) ancoragem/dispositivo de
dispositivo de união
ancoragem.

o sistema de posicionamento não e projetado para retenção de queda e por isso sempre deve ser
usado um sistema de retenção de queda em paralelo.
41
Posicionamento para Trabalho em Altura

Quando for necessário trabalhar em uma estrutura, os


talabartes de posicionamento, são o que há de mais seguro e
confortável, pois deixam o trabalhador com ambas as mãos
livres para melhor executar o trabalho.
Tenha-se em mente que trabalhos em altura só devem
ser executado, utilizando-se cintos de segurança tipo pára-
quedista, que tenham três ponto de fixação, na altura da
cintura, um frontal e dois laterais.
Estes pontos destinam-se a fixação de talabartes
preferivelmente reguláveis, para que se possa eliminar todas as
folgas indesejáveis.
De maneira geral, quando o trabalhador tiver os pés
apoiados, o talabarte deverá estar fixado aos pontos laterais, e
quando o ponto de ancoragem estiver posicionado acima da
cabeça do trabalhador, ou este estiver suspenso, deverá se
fixar o talabarte ao ponto frontal, pois caso contrário, haverá
um certo desconforto.
Nos casos em que o trabalhador estiver suspenso, sem
apoio dos pés, deverá existir um sistema de "back up", por
exemplo: uma linha de vida e trava quedas.

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•Acesso por corda
sistemas amplamente usados para a limpeza de janelas e pinturas de fachadas entre
outras demandas especificas como na indústria petrolífera. São projetados para:
possibilitar ao trabalhador subir ou descer por cordas e o sustentar, permitindo o
trabalho com as mãos livres.
O sistema de acessos por corda típica inclui:

ancoragem/dispositivo de
Um cinturão tipo paraquedista linha de ancoragem.
suspensão/posicionamento

os sistemas de acesso por corda prevê um sistema de retenção de queda em


paralelo.
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Acesso por corda
A descida por corda em muitas situações é o único meio de acesso possível e
em outras o mais indicado, pelas seguintes razões: montagem rápida, mais
econômico que outras alternativas, seguro e confiável.
Exemplos de quando usar as descidas por corda são: trabalhos em interior
e exteriores de caixas d'água, interior e exterior de silos de armazenamento,
tanques de armazenamento cilíndricos ou esféricos, torres em geral ou qualquer
tipo de edificação.
Neste tipo de trabalho deverão ser utilizadas duas cordas estáticas,
independentemente ancoradas, a pontos confiáveis. Uma corda será considerada
corda de trabalho e a outra a corda de vida (back up).
Na corda de trabalho, o trabalhador deverá conectar um descenssor auto
blocante, e na corda de vida deverá ser conectado um trava quedas, ambos
devidamente conectados a seu cinto de segurança.
No momento da descida, o trabalhador inicialmente verifica o posiciona
seu trava quedas, e em seguida começa a acionar seu descensor, até atingir o local
de trabalho, durante todo o percurso o trava quedas acompanha
automaticamente, porém sob vigilância constante.
Ao atingir o local de trabalho, o descenssor deverá ser travado, para
prevenir contra uma ativação acidental, e o trava quedas deverá ser posicionado o
mais alto possível. Aí então o trabalhador estará com as duas mãos livres para
executar o trabalho.
É mandatório que os trabalhadores que se dispuserem a utilizar sistemas de
acesso por cordas ou qualquer tipo de trabalho em altura, sejam devidamente
treinados por técnicos competentes.
Trabalho em altura é uma atividade de risco.

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• Içamento
o sistema de içamento é usado primariamente em espaços confinados, quando o
trabalhador tem de entrar em tanques, poços, etc. e pode necessitar ser resgatado a
partir da superfície em caso de emergência. O sistema de içamento/resgate típico
consiste em:

Um cinturão tipo paraquedista dispositivo de união (unidade de ancoragem/dispositivo de


içamento/resgate); ancoragem.

Os sistemas de içamento/resgate não são projetadas para retenção de queda e por isso sempre
deve ser usado sistemas de retenção de queda em paralelo. 45
Içamento

Uma das primeiras providencias é localizar ou posicionar pontos


de ancoragem para fixação de cordas que auxiliarão a descida do
trabalhador e a sua remoção, após a execução dos trabalhos ou
na eventualidade de um resgate. Para que isto ocorra de maneira
fluente, o trabalhador deverá ingressar no confinado utilizando
um cinto de segurança específico para trabalhos em confinados,
e devidamente conectado a corda.
Este cinto tem como característica, a ausência de alças
auxiliares ou salientes que poderiam se prender no interior do
confinado, dificultando assim a movimentação do trabalhador,
outro detalhe importante, é o ponto de fixação da corda que
deverá estar posicionado , nas costas, o mais alto possível ou
acima da cabeça do trabalhador, para que o mesmo possa ser
suspenso, o mais próximo possível, da vertical.
Considerando-se o esforço necessário para a remoção do
trabalhdor, do confinado, um sistema de polias deverá estar
devidamente montado e posicionado

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NR 35
NBR 14628

Trava queda retrátil


.
 Equipamento desenvolvido com um
elemento de amarração retrátil,
confeccionado em cabo de aço, fita ou Ponto de conexão com a
corda sintética.
estrutura.
 Possui função de liberação e retrocesso
automático e de bloqueio em caso de
queda.

Elemento de
amarração retrátil.

Ponto de conexão com


o cinturão.
47
Sistema de proteção contra quedas com trava-queda
retrátil.

Esse sistema funciona soltando ou retraindo a amarração


conforme o deslocamento vertical do trabalhador. Ao receber
uma aceleração brusca (como uma queda), o trava-queda
retrátil trava automaticamente.,
A distância máxima de detenção determinada no
TravaQuedas Retrátil é a distância máxima total
exigida para deter
uma queda quando usada verticalmente.
MELHOR

Ancore o equipamento para impedir quedas em


pêndulo e
impactos contra outros objetos no trajeto da queda
ou
adjacente a ele. Quedas em pêndulo podem
aumentar a
distância de queda. Pode haver lesões graves ou
morte.
Posicione o Trava-Quedas Retrátil diretamente
acima do
usuário para aplicações de detenção de quedas
verticais.
Não use um Travaqueda Retrátil como um
equipamento de

trava queda retrátil

48
NR 35

Trava-queda para uso em linha flexível e Rígida

O equipamento acompanha o trabalhador durante a subida e descida, sem a necessidade de


ação manual. Possui função de bloqueio automático em caso de queda. É destinado a deslizar
sobre linha de vida apropriada e flexível confeccionada em corda sintética ou cabo de aço,
tendo sua ancoragem fixa em um ponto acima do sistema de segurança.

Trava-queda para uso em linha flexível Trava-queda para uso em linha rígida
NBR-14626 NBR-14627

Vamos conhecer o nosso Trava-queda


49
NR 35

Trava-queda para uso em linha flexível

Extensor

Corda

Ponto de conexão com o


cinturão

Trava-queda para linha flexível


50
Proteção contra quedas.
Sistema de proteção contra queda com trava-queda sobre linha
de vida

trava queda linha de vida flexível

35.5.3.3 trava-quedas devem


Uso do bastão de ancoragem
estar fixados acima do nível da
cintura do
trabalhador, ajustados de modo
a restringir a altura de queda e
assegurar que, em caso de
ocorrência,

51
Sistemas de proteção contra quedas.
Sistema de proteção contra queda com trava-queda sobre
linha de vida deslocamento pela escada de marinheiro

Colocação do trava queda cabo de aço 01

Colocação do trava queda cabo de aço 02

52
Proteção contra quedas.
Sistema de proteção contra queda para deslocamentos
com talabarte de segurança

Esse sistema funciona


apenas com talabartes
duplos em “Y”, garantindo
que o trabalhador esteja
sempre conectado por pelo
menos um ponto com a
estrutura, durante o seu
deslocamento

Uso do talabarte

Deslocamento pela escada

53
Progressão com Talabarte Duplo
Em todas as situações de trabalho em altura,
onde não existam sistemas de proteção coletiva
instalado, o trabalhador deverá portar e utilizar um
sistema de proteção contra quedas individual, isto de
maneira constante durante todo o seu deslocamento
pelas estruturas ou escadas tipo marinheiro.
Uma maneira de cumprir este requisito de
maneira segura e eficiente, é a utilização de "Talabartes
de Progrssão Duplos", estes são utilizados conectando-
se alternadamente cada uma das duas extremidades do
talabarte, de maneira que o trabalhador tenha sempre
um dos dois conectores de grande abertura, conectado
a estrutura, protegendo-o contra qualquer possibilidade
de queda.
Este sistema deverá ter um absorvedor de
energia, instalado entre os talabartes e o corpo do
trabalhador, afim de minimizar o impacto causados a
este último, em um caso de queda. É importante que os
talabartes sejam sempre conectados a pontos acima da
cabeça do trabalhador.

Deslocamento por Estrutura

54
Trabalhos em escadas

55
Trabalho em escadas

Más práticas no uso da escada

56
Regras de segurança no uso da escada

57
Regras de segurança no uso da escada

58
Regras de segurança no uso da escada

59
Riscos relacionados ao uso do equipamento.
A queda em si é considerada o principal risco, porém, existem outros atrelados que
devem ser considerados:
 Ergonomia inadequada
 Limitação de movimentação;
 Tropeço em talabartes;
 A força de retenção de queda ( força de
impacto)
 Queda com pêndulo e consequente choque
acidentes típicos em trabalhos em altura;
contra estrutura;
 Ajuste incorreto do cinto de segurança

 Suspensão no equipamento a espera de


resgate

Síndrome
60
NR 35

35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam
alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura,
considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção
coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;

61
NR 35
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de
forma a reduzir o
tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar
contemplada no respectivo procedimento operacional.

62
Procedimento PRA-310

Objetivo: Orientar os empregados quanto a importância de se


conhecer e neutralizar os riscos antes da realização das tarefas.

Elaboração da Análise de Riscos: o conteúdo deve identificar o


mais precisamente possível os seguintes itens: ORIGEM,
NATUREZA, EFEITOS e AÇÕES de CONTROLE e BLOQUEIO.

AR

Temos que fazer a Analise de risco!! A única maneira de evitar o acidente dentro do
espaço confinado.
NR 35
b) análise de Risco e condições impeditivas;

Analise esse vídeo e trace medidas


de controle para evitar o acidente.

De que forma você subiria essa


escada?

64
• Emergência e Salvamento
• 35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso
de emergências para trabalho em altura.

• 35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios
trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das
características das atividades.

• 35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos
necessários para as respostas a emergências.

• 35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em
altura devem constar do plano de emergência da empresa.

• 35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento


devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e
possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a
desempenhar.

65
Treinamento Pratico

66

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