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DWORKIN E O DIREITO COMO

INTEGRIDADE

Maria Sueli Rodrigues de Sousa


Profª Adjunta I – DCJ - UFPI
NOTAS DE AULA

DWORKIN, RONALD. IMPÉRIO DO DIREITO. SÃO PAULO : MARTINS FONTES,


2003. PP. 271-331.

 1. Questão norteadora: Como encontrar a única


resposta correta nos hards cases?
 2. Resposta à pergunta: A única resposta correta
em hards cases a partir da concepção do direito como
integridade, é encontrada no processo de
interpretação observando os princípios: devido
processo legal, equidade e justiça.
 3. Categorias analíticas:
 Direito como integridade
 Única resposta correta
 Hards cases
 Romance em cadeia
 Juiz Hércules
 4. Argumentação desenvolvida pelo autor:
 4.1. A visão de conjunto
 - proposições jurídicas são opiniões interpretativas – combinam passado
(convencionalismo) e futuro (pragmatismo)
 - prática jurídica como política em processo de desenvolvimento
 - rejeita a questão: os juízes descobrem ou inventam o direito? – não relevância
– os juízes fazem as duas coisas.
 4.2. Integridade e interpretação
 - integridade – juízes devem identificar direitos e deveres legais – pressuposto
de um único autor – a comunidade personificada
 - 3ª perspectiva – quais os direitos e deveres decorrem de decisões políticas
anteriores – tese sobre os fundamentos do direito
 - as proposições jurídicas são verdadeiras se derivam dos princípios de
justiça, equidade e devido processo legal que oferecem a melhor interpretação
construtiva da pratica jurídica da comunidade.
 4.3. Integridade e direito
 - o direito como integridade começa no presente – volta ao passado – enfoque
contemporâneo exige.
 - a história é vista com o olho do presente
 4.4. A cadeia do direito
 - interpretação criativa
 - juízes – autores e críticos
 - romance em cadeia – único romance como obra de um único autor
 - a divergência será o que significa respeitar o texto.
 4.5. o caso concreto
 - o direito estruturado por um conjunto de princípios sobre a
justiça, a equidade e o devido processo legal adjetivo
 - aplicar de modo que a situação de cada pessoa seja
justa e equitativa segundo as mesmas normas.
 - o direito sempre será interpretado por uma comunidade de
princípios
 4.5.1. A interpretação
 - interpretação – finalidade: o interpretado sob melhor luz –
leva em conta a substância e a forma das decisões anteriores.
 - o direito como integridade exige que o juiz ponha a prova sua
interpretação – perguntando se ela poderia fazer de uma
teoria coerente que justifique a rede como um todo.
 - prioridade local – adequação ao caso
 4.5.2. a decisão
 - os juízes devem decidir com base em princípios do direito não
em política
 - o juiz Hércules e os juízes reais
 o juiz ponha a prova sua interpretação, perguntando se ela poderia
fazer parte de uma teoria coerente que justificasse essa rede como um
todo. Porém, nenhum juíz real poderia impor uma interpretação plena
de todo o direito de uma comunidade.
 - A divisão do direito em partes distintas é um traço dominate da
prática jurídica. As escolas do direito dividem delitos civeis dos
crimes, direito privado e público, danos morais e danos físicos.
Os argumentos jurídicos respeitam essas divisões tradicionais.
Essas divisões baseiam-se na tradição que favorecem o
convencionalismo.
 - O direito como integridade tem uma atitude mais complexa
com relação aos ramos do direito. Seu espírito geral os condena e
pede que os juízes tornem a lei coerente como um todo
 -Os juizes que aceitam o ideal interpretativo da integridade
decidem casos difíceis tentando encontrar em algum conjunto de
princípios a melhor interpretação da estrutura política.
 - a teoria crítica e o direito como integridade
 - o liberalismo e os estudos críticos
 - o direito como integridade e os estudos críticos
 5. Conclusão:
 - direito como integridade – direito é princípio, incluindo regras e
súmula vinculante.

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