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Motores de Combustão Interna

Ensaios

> Homologação.
> Mapeamento.
Tipos de Ensaios: > Pesquisa e Desenvolvimento.
>Credenciamento.
>Durabilidade.

Equipamentos para realização de Ensaios:

> Dinamômetro: Freio que se acopla ao volante do motor (solicitação do motor).


A frenagem permite medir o torque (T) oferecido pelo motor.
> Instrumentação para medir outros parâmetros do motor, tais como:
Freqüência de revoluções (n); Consumo de combustível ( mc );
Consumo de Ar ( ma ); Bby ( vazão de gases através do carter );
Pressões e Temperaturas de posições de interesse do motor;
Emissões de poluentes ( CO; HC; NOx; Particulados; etc. ).

A quantidade de parâmetros a medir e qualidade de medida,


dependem dos objetivos do ensaio a ser realizado.
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Ensaios

Tipos de (freios) dinamômetros:

> Mecânicos: pouco usuais, eventualmente para fins didáticos.

> Hidráulicos: Muito empregados principalmente para ensaios de durabilidade,


face à robustez e menores custos de aquisição e manutenção.

> Elétricos: Os vários os modelos, são de menor inércia, apresentando maior


qualidade de resposta tanto nas mudanças de regime quanto na precisão de
medida. São entretanto mais caros tanto na aquisição quanto na manutenção.
As versões mais empregadas são:
Freio Eletro-magnético de correntes parasitas;
Freio – gerador de corrente contínua;
Freio – gerador de corrente alternada com variador de freqüência.
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Princípios básicos de funcionamento de um (freio) dinamômetro
para ensaios de motores: Freio de Prony ( dinamômetro
mecânico )

parafuso b F
porca

n w
volante correia

( w = 2 . p . n )  n : freqüência de revoluções ; w : velocidade angular da árvore de manivelas ;

( T = F . b )  T : Torque medido no volante ; F : força na balança ; b : braço ;

( Ne = T . w = F . b . 2 . p . n )  Ne : Potência efetiva ( medida no volante ).


Motores de Combustão Interna
Ensaios
Freio de Prony , em um antigo laboratório de motores
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Procedimento de ensaio:
parafuso b F
Premissa : Deve ser conhecida a faixa
de rotações do motor à ensaiar porca
a) Com a correia frouxa (sem
frenagem), dar partida no motor.
Manter funcionando para
aquecimento.
b) Acelerar sem ultrapassar rotação
máxima, ajustar correia pela porca
para frenagem, mantida a rotação
acima da mínima.
correia
c) Repetir o item anterior, até que se alcance o fim de curso do acelerador. Esta condição é denominada
plena carga. ( Acelerador em fim de curso, motor sendo solicitado e em rotação constante).
d) Ajustando a frenagem, podemos variar a rotação, mantido o motor à plena carga.

Levantamento de dados: Para cada rotação constante à plena carga, anotar a força na balança, a rotação
e outras leituras dependendo da instrumentação adotada para o ensaio, estabelecendo-se uma
planilha de dados.
Por exemplo se considerarmos (b = 400 mm) e as leituras de (n e F), poderemos determinar o torque :

n rpm 1400 1800 2200 2600 3000 3400 3800 4200 4600 5000
F N 115 155 210 255 305 345 335 305 230 145
T mN
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n rpm 1400 1800 2200 2600 3000 3400 3800 4200 4600 5000
F N 115 155 210 255 305 345 335 305 230 145
T mN
46 62 84 102 122 138 134 122 92 58
(100%)
T mN
23 31 42 51 61 69 67 61 46 29
(50%)

160
Torque x rpm
140

120

100

80 100% de carga
60

40 50% de carga
20

0
1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500

Carga: Porcentagem do máximo torque numa dada rpm


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n rpm 1400 1800 2200 2600 3000 3400 3800 4200 4600 5000
T mN 46 62 84 102 122 138 134 122 92 58

Ne T n cte
Ne = T . w = T . 2 . p . n = T . n / cte
CV m . Kgf rpm 716,2

kW m.N rpm 9550

HP Lbf . ft rpm 5252

Ne kW 7 12 19 28 38 49 53 54 44 30
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n rpm 1400 1800 2200 2600 3000 3400 3800 4200 4600 5000
T mN 46 62 84 102 122 138 134 122 92 58
Ne kW 7 12 19 28 38 49 53 54 44 30

60
Plena carga Potência efetiva x rpm
50

40

30

20

10

0
160 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500
140
120
100
Torque x rpm
80
60
40
20
0
1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500
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Ensaios
( t
Medida do consumo de combustível : ( )V tempo
) volume de combustível cronometrado
de cronometragem
a ) volumétrico :
( mc ) vazão em massa de
do reservatório
(combustível
Vc ) vazão em volume de combustível

V
t
V
o
Vc = ------- ; mc = r c Vc
válvula de três vias
t

para o motor
Exemplo numérico : rc = 0,75 Kg / L
V = 100 ml mc = 0,75 Kg / L . ( 0,1 L / 45 . 3600 s / h

t = 45 s mc = 6 Kg / h
b) gravimétrico :

abastecimento para o motor


Exemplo numérico :
massa de combustível cronometrada m = 100 g
t = 60 s
m mc = ( 0,1 Kg / 60 s ) . 3600 s / h
mc = -------
t mc = 6 Kg / h
o t

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