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Escola de Ciência e Tecnologia

Curso: Química

ELETROQUÍMICA

Disciplina: QUÍMICA GERAL II - PRATICA LAB. E SEMINÁRIOS DE QUÍMICA


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Curso: Química

ELETROQUÍMICA

É a parte da termodinâmica que trata das reações capazes de produzir


corrente elétrica, ou das reações, que para ocorrerem necessitam de corrente elétrica.

CÉLULAS ELETROQUÍMICAS
Local onde ocorrem as reações, seja de forma espontânea ou não espontânea.
Células Voltaicas / Galvânicas, ou Pilhas - Produzem corrente elétrica a partir da
reação química (espontâneo)
Células Eletrolíticas - dispositivo onde a reação química ocorre a partir da corrente
elétrica.

O QUE TEM COMUM EM TODA CÉLULA


ELETROQUÍMICA?

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REAÇÕES DE OXI-REDUÇÃO

São Reações onde há Fluxo de Elétrons

Variação do NOx

Reação Simples Troca


Toda Reação de simples troca pode
ser considerada reação de
Oxirredução

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EXPERIMENTO REDOX

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SEMI-REAÇÃO OU MEIA-REAÇÃO

Toda reação de Oxidação, obrigatoriamente, vem acompanhada de uma


reação de Redução, e vice-versa

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BALANCEAMENTO MÉTODO ÍON-ELÉTRON


Substância que Oxida, e a que oxida.

Substância que Reduz, e a que reduz.

pH do meio reacional.

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BALANCEAMENTO MÉTODO ÍON-ELÉTRON

Aplicação do Método:
• Identificação dos pares Redox
• Balanço de átomos Identificação dos pares Redox
-
• Balanço de Elétrons MnO4 / Mn2+
• Balanço de Carga Fe / Fe2+
• Balanço de Massa
• Soma das Semi-reações

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BALANCEAMENTO MÉTODO ÍON-ELÉTRON


Aplicação do Método:
• Identificação dos pares Redox • Balanço de átomos • Balanço de Elétrons
- Quantos Reduziram Quantos Ganharam
MnO4 / Mn2+
Fe / Fe2+ Quantos Oxidaram Quantos Perderam

• Balanço de Carga • Balanço de Massa • Soma das Semi-reações


Cargas iguais Compensar H+ com H2O
Reagentes = Produtos Compensar OH- com H2O

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BALANCEAMENTO MÉTODO ÍON-ELÉTRON

MEIO BÁSICO

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BALANCEAMENTO MÉTODO ÍON-ELÉTRON


Aplicação do Método:
• Identificação dos pares Redox • Balanço de átomos • Balanço de Elétrons
- Quantos Reduziram Quantos Ganharam
MnO4 / MnO2
H2O2 / O2 Quantos Oxidaram Quantos Perderam

• Balanço de Carga • Balanço de Massa • Soma das Semi-reações


Cargas iguais Compensar H+ com H2O
Redução = Oxidação Compensar OH- com H2O

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GALVANI E A ELETRICIDADE ANIMAL

" Tendo dissecado e preparado uma rã, coloquei-a sobre uma


mesa onde se achava, a alguma distância, uma máquina
eletrostática. Aconteceu por acaso, que um dos meus
assistentes tocou a ponta de seu escalpelo no nervo da coxa
da rã; imediatamente os músculos dos membros foram
agitados por violentas convulsões", afirmou ele.

Luigi Galvani (1737 - 1798)

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Professor de Física, compreendeu que a


eletricidade não havia sido gerada pelo
animal, mas pelos metais diferentes
mergulhados no mesmo meio líquido (o
corpo animal contém líquido).

Alessandro Volta (1745-1827)


Pilha de Volta
Em 1795, conseguiu obter eletricidade, mergulhando um pedaço de
cobre e um de zinco em uma solução de ácido sulfúrico. Para
aumentar o efeito do seu gerador, Volta empilhou laminas de cobre
e zinco, separadas por panos úmidos em solução de ácido.

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Químico e meteorologista inglês nascido em


Londres. Destacou-se sobretudo graças aos seus estudos no
campo da eletroquímica. Neste campo desenvolveu a pilha
galvânica de cobre e zinco que levou seu nome (1836) e que
constituiu a primeira fonte confiável de corrente elétrica.

John Frederic Daniell (1790 À 1845)

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Pilha de Daniell
A pilha de Daniell (também chamada de célula
de Daniell) é uma pilha constituída de eletrodos de cobre e
zinco interligados e respectivamente imersos em solução
de Cu²+ e Zn²+.

Pólos da pilha
Pólo positivo – o de menor potencial de oxidação –
Cu.
Pólo negativo – o de maior potencial de oxidação – Zn.

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Cátodo e Ânodo

Cátodo – placa de menor potencial de oxidação – Cu. Onde


ocorre redução.
Ânodo – placa de maior potencial de oxidação – Zn. Onde
ocorre oxidação

Variação de massa nas placas

Placa de maior potencial de oxidação – diminui – Zn.

Placa de menor potencial de oxidação – aumenta – Cu

Equação global da pilha

Zn(s) + Cu(aq)+2 → Zn(aq)+2 + Cu

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COMO FUNCIONA?

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ELETRÓLISE ÍGNEA DO CLORETO DE SÓDIO

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REAÇÃO GLOBAL

Cátodo: 2Na+(l) + 2e- 2Na(s)


Ânodo: 2Cl-(l) + 2e- 1Cl2(g)

Reação Global

2Na+(l) + 2Cl-(l) 2Na(s) + 1Cl2(g)

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ELETRÓLISE EM MEIO AQUOSO

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DIFERENÇA DE POTENCIAL

Na+(ℓ) + e- → Na(s) E0red= -2,712

Cl-(ℓ) → 2 e- + Cl2(g) E0red= +1,36

Agora, basta diminuir esses valores para saber a diferença de potencial da reação global:

∆E0 = E0red(cátodo) - E0red(ânodo)

∆E0 = -2,71 – (+ 1,36)

∆E0 = - 4,07 V

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CÉLULA FOTOELETROQUÍMICA
As células fotovoltaicas convertem a luz solar em eletricidade, mas sua eficiência diminui a
temperaturas elevadas.
Outra linha de trabalho tenta usar a energia elétrica produzida pelas células solares para
a produção de hidrogênio, um combustível limpo, mas a eficiência energética desse processo
ainda é limitada.
Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Viena, na Áustria, desenvolveram agora um novo
conceito: eles conseguiram combinar a energia fotovoltaica gerada em altas temperaturas com
uma célula eletroquímica, que poderá produzir hidrogênio.
A luz ultravioleta do Sol é usada diretamente para bombear íons de oxigênio através de um
eletrólito sólido, o que significa que a energia da luz UV é armazenada quimicamente. Com as
adaptações necessárias, este método também pode ser usado para quebrar as moléculas da
água em hidrogênio e oxigênio.
"Isso nos permitirá concentrar a luz solar com espelhos e construir plantas de grande escala com
um alto índice de eficiência. As células fotovoltaicas comuns, no entanto, só funcionam bem até
100º C. Uma planta com concentradores solares opera em temperaturas muito mais elevadas,"
disse Georg Brunauer, idealizador da nova célula.

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FOTOVOLTAICA COM ELETROQUÍMICA


O que Brunauer fez foi combinar diversos óxidos metálicos para montar uma célula que combina
a energia fotovoltaica com a eletroquímica.
A chave para o sucesso foi uma escolha bem feita dos materiais usados. Em vez do silício
tradicionalmente usado nas células fotovoltaicas, ele optou pelas perovskitas, tidas como
o material do futuro não apenas para células solares, mas também para LEDs e memórias RAM.
"Nossa célula consiste de duas partes diferentes - uma parte fotoelétrica na parte superior e uma
parte eletroquímica embaixo. Na camada superior, a luz ultravioleta cria portadores de carga
livres, assim como em uma célula solar padrão," explica Brunauer.
Os elétrons nesta camada são imediatamente capturados e dirigidos para a camada inferior, da
célula eletroquímica. Uma vez lá, esses elétrons são usados para ionizar o oxigênio. Esses íons
de oxigênio negativos deslocam-se então através de uma membrana na parte eletroquímica da
célula, onde são armazenados.
O protótipo funcionou a contento, mas a tensão gerada - 0,9 Volt - não é suficiente ainda para a
produção direta de hidrogênio. "Esse objetivo está ao nosso alcance, agora que demonstramos
que a célula funciona," disse Brunauer.

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BIBLIOGRAFIA
• ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto
Alegre: Bookman, 2006-2012. (reimpressão 2013)- Cap. 13 – Pág. 515. .

• BROWN, Lawrence S.; Química geral: A Ciência Central. Pearson, 9ª Edição- Cap. 20 - pág. 722.

• Luigi Galvani - http://wikienergia.com/~edp/index.php?title=Luigi_Galvani - Acesso feito 24/10/2016

• Alessandro Volta - https://pt.wikipedia.org/wiki/Alessandro_Volta - Acesso feito 24/10/2016

• Eletrolise - http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/eletrolise/htm - Acesso feito 04/11-2016

• Eletrolise - http://brasilescola.uol.com.br/quimica/eletrolise-ignea.htm - Acesso feito 04/11/2016

• Eletrolise - http://brasilescola.uol.com.br/quimica/eletrolise-ignea-cloreto-sodio.htm - Acesso feito 04/11/16

• Artigo - http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=celula-solar-eletroquimica-armazena-luz-sol-
gera-hidrogenio&id=010115160307 – Acesso feito 20/10/2016

• Curso Universidade da Quimica - http://universidadedaquimica.com.br/

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FIM

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